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Um míssil israelense atingiu na noite desta segunda-feira a província de Quneitra, no sul da Síria, deixando feridos, informou a agência oficial Sana, em um ataque confirmado por Israel.

"Um míssil israelense atingiu (a colina de) Tell Al Shaar em Quneitra", revelou a Sana, acrescentando que havia "um veículo militar impactado e feridos", sem precisar o número.

O Exército de Israel confirmou que realizou um ataque aéreo contra um objetivo na vizinha Síria, e declarou que respondia a um disparo de míssil efetuado da região contra um de seus aviões.

O disparo do território sírio caiu no próprio país e a missão do avião de caça israelense foi cumprida, informou o Exército através de um comunicado.

A província de Quneitra fica ao lado das Colinas de Golán, cuja maior parte foi anexada e ocupada por Israel.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede em Londres, informou que o míssil israelense "foi disparado supostamente da parte ocupada de Golan".

O Pentágono confirmou, nesta quinta-feira, que a Coreia do Norte testou uma arma no dia anterior, mas disse que não se tratou de um míssil.

"Houve um teste", afirmou o secretário interino da Defesa, Patrick Shanahan.

A imprensa estatal norte-coreana anunciou que o líder norte-coreano Kim Jong-Un supervisionou os testes de uma nova "arma tática guiada" com "potente ogiva", sem especificar a natureza do armamento.

"Não quero entrar nos detalhes da nossa inteligência, mas quero dizer que não foi um míssil balístico", afirmou Shanahan, entrevistado pela imprensa antes de uma reunião com a ministra da Defesa albanesa, Olta Xhaçka.

Quando questionado se o teste foi em terra ou um lançamento, Shanahan foi impreciso. "Podemos dizer que disparar, lançar, testar, são sinônimos", respondeu.

O Pentágono ressaltou que essa ação da Coreia do Norte não teve impacto nas operações militares dos EUA na região.

Este anúncio norte-coreano acontece em um momento em que há dúvidas sobre o processo de desnuclearização de Pyongyang.

Depois do efusivo clima da cúpula de Singapura em junho de 2018, o presidente americano Donald Trump e Kim Jong-Un romperam o vínculo em Hanói, em fevereiro, por causa de um desentendimento: o norte-coreano exigiu um levantamento das sanções econômicas considerado importante demais pelo americano, em troca de uma desnuclearização que começou a ser considerada tímida demais por Washington.

Quase três meses depois, a situação está em um beco sem saída.

A Coreia do Norte pode estar preparando o disparo de um míssil, ou foguete - afirmou a rádio pública americana NPR, apoiando-se em imagens de satélite de um complexo situado perto de Pyongyang.

A NPR obteve o material da empresa DigitalGlobe. Nas imagens, aparece o complexo de Sanumdong. Elas foram tiradas antes da cúpula entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Hanói, no final de fevereiro.

Em uma imagem de 22 de fevereiro, veem-se veículos e caminhões no local, assim como vagões e gruas, acrescentou a NPR.

"Comparando tudo, parece muito com o que os norte-coreanos fazem quando constroem um foguete", disse à NPR Jeffrey Lewis, especialista do Instituto de Estudos Internacionais de Middlebury, em Monterrey.

Em julho de 2018, o jornal "The Washington Post" afirmava que as agências americanas de Inteligência haviam detectado, com imagens de satélite, a construção de "um, talvez dois", novos mísseis nesse complexo de pesquisa de Sanumdong.

Na quinta-feira, com base em novas imagens, especialistas americanos informaram que o sítio de Sohae (ou Tongchang-ri), que inclui uma plataforma de lançamento e uma instalação para testes de motores de foguetes, foi rapidamente reconstruído e que, agora, "havia voltado a seu estado operacional normal".

Seu desmantelamento foi uma das poucas promessas concretas feitas aos Estados Unidos por Kim nos últimos meses.

Na quarta-feira, quando especialistas dos think tanks Center for Strategic and International Studies e 38 North relataram que a reconstrução havia recomeçado, o presidente Donald Trump declarou que ficará "muito, muito decepcionado" com Kim Jong-un, se essas informações se confirmarem.

O sistema de defesa antiaérea da Síria interceptou mísseis lançados sobre Damasco nesta terça-feira, segundo informações TV estatal local. A emissora não forneceu mais detalhes do caso ou não revelou quem está por trás do ataque.

Acredita-se que, no passado, Israel tenha realizado uma série de ataques aéreos na Síria tendo como alvo forças iranianas e do grupo Hezbollah lutando ao lado do governo no país.

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A Rússia anunciou a entrega do sistema de defesa S-300 à Síria em outubro, menos de um mês após uma aeronave de reconhecimento russa ter sido abatida pelos sistemas de defesa antiaérea sírios. A Rússia culpou Israel pela perda da aeronave, alimentando as tensões entre Moscou e Tel-Aviv, que evitavam um conflito direto na Síria. Fonte: Associated Press.

A Rússia anunciou neste domingo que lançou com sucesso um míssil hipersônico que o presidente Vladimir Putin chamou de "arma ideal" quando apresentou uma série de armas de nova geração no início do mês.

O míssil de alta precisão Kinzhal (Punhal) foi lançado de um avião supersônico MiG-31 que decolou de uma base do distrito militar sul da Rússia, anunciou o ministério da Defesa.

"O lançamento aconteceu como se esperava, o míssil hipersônico alcançou o objetivo", afirmou o ministério.

O míssil Kinzhal integra a série de novas armas da Rússia que Putin revelou no início de março, poucos dias antes da eleição presidencial de 18 de março.

Putin afirmou na ocasião que o míssil voa a uma velocidade 10 vezes superior a do som.

O Ministério de Defesa da Índia disse que realizou um teste bem-sucedido de um míssil de longo alcance com capacidade nuclear de uma ilha na Baía de Bengala. De acordo com a Índia, o teste desta quinta-feira, o quinto de um míssil balístico intercontinental Agni-5, foi feito a partir de um lançador móvel e "fortalece ainda mais nossa dissuasão credível".

A Índia vem desenvolvendo seus sistemas nucleares e de mísseis nos últimos anos, uma competição estratégica crescente com a China. Fonte: Associated Press.

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Uma cena inusitada aconteceu no céu, na última quarta-feira (29). Isto porque um míssil norte-americano foi lançado e, em seguida, foi visto passando ao lado de uma aeronave de passageiros. As informações são da BBC que aponta a confirmação do caso e o lançamento realizado pelo regime de Pyongyang. Segundo a explicação, aparentemente se tratou de uma reentrada do míssil na atmosfera. 

A imprensa divulgou que o chefe de operações da Cathay Pacific entrou em contato com o staff da companhia aérea informando que os passageiros avistaram o míssil no ar, passando ao lado do avião. Eles também viram a explosão do artefato e, segundo informações do South China Morning Post, os tripulantes do CX893 explicaram que o míssil caiu perto da localização deles. A BBC ainda publicou que outros dois aviões avistaram o artefato no ar, mas não há detalhes do caso. 

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Ainda, segundo os dados, o artefato foi lançado em direção aos Estados Unidos. Ele percorreu 960 quilômetros e chegou a uma altitude de quatro mil quilômetros e caiu no Mar do Japão.

A Coreia do Norte lançou um novo míssil balístico na madrugada desta quarta-feira (29), tarde de terça no horário brasileiro.

A informação é da agência sul-coreana "Yonhap", que diz que um projétil "não identificado" foi disparado de uma área nos arredores de Pyongsong, na província de Pyongan Sul, centro-oeste do país asiático.

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O míssil voou na direção leste e, segundo a "Yonhap", os militares de Coreia do Sul e Estados Unidos estão analisando os detalhes do lançamento. Em resposta, as Forças Armadas de Seul conduziram um lançamento de "mísseis de ataque de precisão".

Esse foi o primeiro teste balístico do regime de Kim Jong-un desde 15 de setembro, quando um projétil intermediário sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e caiu no Oceano Pacífico.

Durante a manhã, o governo do Japão já havia anunciado a captação de sinais de rádio que poderiam indicar a preparação de um novo lançamento. O disparo chega menos de 10 dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter incluído a Coreia do Norte na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

O país asiático tinha sido retirado da relação em 2008, pelo então mandatário George W. Bush, em uma tentativa de salvar as negociações sobre o programa nuclear de Pyongyang.

Desde o início do ano, a troca de provocações tem sido intensa na península coreana, alimentada pela retórica agressiva de Trump e Kim Jong-un. Além de projéteis de curto e médio alcance, a Coreia do Norte testou mísseis intercontinentais capazes de atingir os EUA e realizou, em setembro, a maior detonação nuclear de sua história.

O teste provocou um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter e, segundo Pyongyang, foi feito com uma bomba de hidrogênio. Em resposta, Trump deslocou um submarino nuclear e bombardeiros para a região e ameaçou atacar o país asiático com "fogo e fúria nunca antes vistos".

Da Ansa

A Coreia do Norte lançou um míssil ainda não identificado, de acordo com autoridades sul-coreanas e americanas. A primeira a noticiar o lançamento foi a agência de notícias Yonhap. O projétil foi lançado na direção leste e o Exército sul-coreano está analisando os detalhes junto com as forças americanas.

A Guarda Costeira do Japão afirmou que o míssil caiu no mar próximo ao país e o país asiático disse, ainda, que o projétil de Pyongyang poderia atingir a Zona Econômica Exclusiva japonesa. Segundo autoridades sul-coreanas, o míssil caiu entre o Japão e a Coreia do Sul.

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Na segunda-feira, a rede TV japonesa TBS afirmou que o governo do Japão já estava se preparando para a possibilidade de um míssil ser lançado nos próximos dias pelo regime de Kim Jong-un. O último projétil lançado pela Coreia do Norte foi em 15 de setembro, que sobrevoou o território japonês antes de cair no Oceano Pacífico.

Nesta terça-feira, o ministro da Unificação sul-coreano, Cho Myoung-gyon, disse que Pyongyang pode anunciar a conclusão de seus programas de armas nucleares no próximo ano, já que OA norte-coreanos trabalharam no arsenal nuclear em um ritmo mais acelerado.

A força aérea do Iêmen tentou atingir com um míssil balístico de longo alcance o Aeroporto Internacional King Khalid, na capital da Arábia Saudita, Riad, neste sábado, de acordo com o Ministério da Defesa do Iêmen, controlado por rebeldes Houthi. As informações são da CNN.

Em mensagem transmitida pela TV Al-Arabiya, o Ministério da Defesa da Arábia Saudita disse que o míssil foi interceptado a nordeste de Riad. Já o Ministério da Defesa do Iêmen disse que o ataque "abalou a capital saudita" e que a operação foi bem sucedida. Disse também que foi usado no ataque um míssil balístico de longo alcance fabricado no Iêmen e chamado "Burqan 2H".

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Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita vem combatendo rebeldes Houthi, que são apoiados pelo Irã, no Iêmen. Os rebeldes derrubaram em 2015 o governo internacionalmente reconhecido do país.

Na Coreia do Norte, 200 pessoas morreram após um túnel de base nuclear de Punggy-ri desabar. Segundo a TV japonesa Asahi, cerca de 100 trabalhadores da instalação nuclear da base foram atingidos pelo desmoronamento inicial, o incidente ocorreu durante os trabalhos de escavação de uma nova galeria, que aconteceu perto do dia 10 de setembro, disse a emissora.  As outras 100 pessoas morreram enquanto tentavam salvar a primeira centena de vítimas presas no local. 

Para a TV Asahi, os especialistas falaram que o solo estava cansado e instável por conta dos seis testes nucleares; principalmente depois do último e mais poderoso lançado no mês passado. A explosão causou um terremoto de magnitude 6.3 na escala Richter e representou o mais forte dos seis testes nucleares feitos pela Coreia do Norte.

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A agência de notícias Yonhap News divulgou em seu site que na segunda-feira (30) o chefe da agência meteriológica da Coreia do Sul, Korea Meteorological Administration, Nam Jael-Cheol, afirmou que outra explosão pode desencadear um colapso e um vazamento de materiais radiotativos.

O governo da Coreia do Norte disse que todos os componentes da bomba foram fabricados no país, permitindo construir quantas bombas nucleares quiser. 

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vai se reunir a portas fechadas nesta sexta-feira para tratar do mais recente lançamento do míssil da Coreia do Norte contra o Japão. O encontro está marcado para as 16 horas (de Brasília).

O lançamento do míssil balístico ocorreu por volta das 19h de quinta-feira (de Brasília, 7h da manhã de sexta-feira na hora local). O monitoramento do governo do Japão relatou que o projétil foi lançado a partir do Aeroporto de Sunan, em Pyongyang. O artefato cruzou o céu da ilha japonesa de Hokkaido e caiu no Oceano Pacífico. Não houve feridos nem danos em terra.

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Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU já havia se reunido e acertado novas sanções contra Pyongyang. As restrições incluem a redução da quantidade de petróleo que pode ser importada de forma legal pela Coreia do Norte, a proibição de exportações têxteis e o fim da permissão para trabalhadores norte-coreanos emigrarem.

As sanções aplicadas no início da semana foram mais brandas do que o esperado pelo governo dos Estados Unidos, que cedeu na última hora à pressão da China e da Rússia.

Mais cedo, o secretário de Estado americano, Rex Rillerson, condenou o novo lançamento de míssil e cobrou ações efetivas de Pequim e Moscou contra Pyongyang. "A China e a Rússia têm de demonstrar as intolerâncias delas contra este lançamento temerário tomando ações diretas próprias", disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos. (com Associated Press)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o último lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte, que sobrevoou o território japonês hoje era "absolutamente inaceitável" e que vai defender a segurança de seu país trabalhando em aliança com os Estados Unidos.

Abe pediu por uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que a comunidade internacional vai enviar um sinal claro para os norte-coreanos e tem que implementar completamente as sanções contra Pyongyang.

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O Comando do Pacífico dos EUA afirmou que o míssil foi um modelo de médio alcance que não representa ameaça aos EUA. Anteriormente, a Coreia do Norte havia disparado um míssil Hwasong-12 de médio alcance sobre o Japão em 29 de agosto.

O chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, denunciou o último lançamento, dizendo que ele está transmitindo "forte irritação", ao lado do povo japonês.

Suga disse que o míssil sobrevoou a ilha de Hokkaido, no norte do Japão, e caiu a cerca de 2 mil quilômetros a leste da costa japonesa, no Oceano Pacífico. Ele disse que o Japão "não vai tolerar provocações repetitivas e excessivas".

O governo do Japão informou que um míssil foi lançado da Coreia do Norte e provavelmente passou sobre território japonês, segundo a rede de notícias japonesa NHK. O governo japonês orienta a população a se afastar de qualquer objeto que possa ser parte dos destroços do míssil.

De acordo com a agência Yonhap, os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão analisando as informações sobre a arma. Ainda não foi possível identificar ainda o tipo de míssil. De acordo com o sistema de alerta japonês, não houve feridos nem danos.

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A emissora de TV americana CNN disse que autoridades sul-coreanas e americanas estão trabalhando na identificação de destroços. Se confirmado, este é o segundo míssil em menos de um mês disparado em direção ao Japão.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, convocou uma reunião de emergência para tratar do assunto.

O presidente Donald Trump afirmou hoje (29), antes de viajar hoje (29) para o Texas na visita à região atingida pelo Furacão Harvey, que "todas as opções estão sobre a mesa", em resposta ao lançamento de um míssil balístico de médio alcance pela Coreia do Norte, que cruzou o espaço aéreo do Japão, antes de cair no mar do Pacífico. 

No texto, Trump diz que a Coreia do Norte mostrou desrespeito pelos vizinhos e que as ameaças e ações desestabilizadoras do país só aumentam seu isolamento na região e no mundo.

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Os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão consideraram o lançamento do míssil pelo governo norte-coreano  uma “ameaça sem precedentes”. Para avaliar a situação, as missões diplomáticas já convocaram reunião de emergência no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Os principais líderes mundiais reagiram. Em uma reunião com diplomatas, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que está pronto para se juntar a outros membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para levar o governo norte-coreano à mesa de negociações.

O chanceler russo, Sergey Lavrov, por sua vez, afirmou que o lançamento do míssil é extremamente preocupante e que a Coreia do Norte deve interromper as provocações e obedecer às resoluções da ONU.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, reafirmou que pressão da ONU não vai resolver o problema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse que a única maneira de resolver a questão é negociar. Desde o início da escalada das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China tem defendido a aproximação e o diálogo e pedido às partes envolvidas, mais cautela e disposição para resolver as diferenças de maneira pacífica.

Alerta no Japão

A reação na península coreana foi imediata. Após o lançamento, a Coreia do Sul divulgou imagens de testes de mísseis que também estaria produzindo e fez exercícios com aviões-caça.

No Japão, o lançamento do míssil causou pânico: o sistema de alerta do governo foi ativado para que residentes se protegessem, depois que foi detectado o míssil lançado pela Coreia do Norte.

Em vídeos compartilhados por usuários de redes sociais no Japão, é possível ouvir sirenes e avisos de alto-falante. Além disso, as emissoras de televisão e rádio interromperam a programação para o alerta, e os serviços de trem-bala foram temporariamente interrompidos.

O míssil foi disparado por volta das 5h58, no horário do Japão, começo da noite no Brasil, e voou sobre o território japonês, até cair no mar do Pacífico, aproximadamente 14 minutos depois, a cerca de 1,8 mil quilômetros no extremo Nordeste do país.

Foi o décimo terceiro míssil lançado pela Coreia do Norte neste ano.

O governo da Coreia do Norte revelou "acidentalmente" imagens de dois novos tipos de sistemas de mísseis que está desenvolvendo, informam diversos jornais e sites especializados nesta quinta-feira (24).

Ao divulgar fotos do líder do país, Kim Jong-un, durante uma visita à Academia de Ciências de Defesa, foi possível notar dois novos projetos: o terceiro estágio do míssil balístico intercontinental Hwasong-13, e o submarino lançador de mísseis balístico Pukguksong-3.

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Apesar de oficiais norte-coreanos estarem cobrindo parte de imagem, é possível identificar diversas partes dos novos armamentos. As fotos foram divulgadas em uma edição do jornal local "Rodong Sinmun".

A data das imagens não foi revelada, mas essa não seria a primeira vez que um "acidente" do tipo ocorre. De acordo com analistas, esse tipo de ação pode ser uma estratégia de Pyongyang para mostrar ao mundo seu poder na construção de mísseis.

A Coreia do Norte e os Estados Unidos têm trocado ameaças de ataques nucleares constantemente, aumentando a tensão na península coreana e em toda a Ásia. Segundo o governo chinês, o risco de uma guerra na região está cada vez maior.

Os Estados Unidos podem "afastar" qualquer míssil da Coreia do Norte que venha a tocar o solo americano, afirmou nesta segunda-feira, 14, o secretário da Defesa, Jim Mattis. Ele declarou também que qualquer ataque de Pyongyang pode dar início a uma guerra.

Respondendo a repórteres sobre a capacidade que a Coreia do Norte diz ter sobre a tecnologia para atacar o território de Guam, no oeste do Oceano Pacífico, Mattis diz que não está claro sobre o que fazer com a escalada das tensões.

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"Se eles atacarem os Estados Unidos, podemos escalar para uma guerra muito rapidamente", disse. Depois, ele subiu de tom. "Se eles atirar contra os EUA, eu estou assumindo que eles acertaram os EUA. Se eles fizerem isso, o jogo começa."

Mattis disse ainda que a detecção de mísseis pode determinar rapidamente caso a Coreia do Norte lance um míssil contra Guam e que pode detê-lo. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos lançam nesta quarta-feira (2) um míssil balístico intercontinental não armado na base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia. O teste ocorre em um momento de tensão por conta do lançamento de um míssil do mesmo tipo feito pela Coreia do Norte na sexta-feira passada.

O lançamento está previsto para acontecer nessa quarta-feira, entre as 12h e as 18h (entre 16h e 20h em Brasília), informou hoje (1°) a base de Vanderberg. O propósito deste teste, como o dos anteriores do mesmo programa, é "validar e verificar a efetividade, preparação e precisão do sistema”, indicou a Força Aérea. O teste será o quarto efetuado da base californiana este ano com o míssil do tipo Minuteman.

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Escudo antimísseis

O lançamento ocorre após os EUA terem realizado com sucesso, no domingo (30), um novo teste do seu escudo antimísseis Thaad, no Alasca. Foi o 15º teste do Thaad que o governo americano executou com sucesso.

Também no domingo, os EUA voltaram a exibir seu poderio militar junto aos aliados, realizando dois bombardeios estratégicos na península coreana em resposta ao míssil intercontinental lançado na sexta-feira pela Coreia do Norte.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no sábado (29) que não permitirá que a China continue sem agir para solucionar a situação com a Coreia do Norte. Antes disso, Trump tinha condenado o novo lançamento da Coreia do Norte e antecipado que tomará "todas as medidas necessárias" para proteger os EUA e seus aliados na região.

Após o teste realizado pela Coreia do Norte no dia 4 de julho, Trump declarou que estava preparado para "coisas bastante graves", mas seu secretário de Defesa, James Mattis, disse que “não via motivos para ir à guerra" contra os norte-coreanos.

da Agência EFE

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou neste sábado (29) que o segundo teste bem sucedido de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mostra que o país é capaz de atingir todo o território dos Estados Unidos.

A declaração foi dada um dia depois de o regime de Pyongyang ter disparado um projétil em direção ao mar do Japão. Segundo Washington, o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros antes de cair.

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Até então, sabia-se que a Coreia do Norte tinha capacidade de atingir o estado do Alasca e ilhas norte-americanas no oceano Pacífico, mas agora analistas acreditam que até cidades como Los Angeles estariam no raio de alcance dos armamentos de Kim.

Segundo a agência oficial norte-coreana, a "KCNA", o líder expressou "grande satisfação" pelo novo lançamento do míssil Hwasong-14 - o primeiro disparo havia sido em 4 de julho - e disse que o teste confirma a possibilidade de usá-lo em eventuais locais de "todo o continente dos Estados Unidos".

Além disso, Kim declarou que o lançamento representa uma "séria advertência" para Washington, a quem acusou de fazer "ameaças de guerra". Em resposta ao teste balístico, os EUA, em parceria com a Coreia do Sul, realizaram exercícios militares na região, inclusive com o disparo de mísseis.

Neste sábado, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cobrou uma postura mais dura da China e da Rússia contra o programa armamentista de Pyongyang. "Todos os países deveriam assumir uma posição pública dura contra a Coreia do Norte, mantendo e reforçando as sanções da ONU, para garantir que a Coreia do Norte pague as consequências de levar adiante seu programa nuclear", declarou.

Um dos objetivos de Kim Jong-un é dominar a tecnologia capaz de armar um míssil intercontinental com uma ogiva nuclear e assim aumentar seu poder de ameaça aos EUA. 

A Coreia do Norte estaria preparando um novo teste com mísseis e um novo lançamento deve ser realizado nos próximos dias, informaram fontes da Defesa dos Estados Unidos na noite desta terça-feira (26) à mídia norte-americana.

As informações apontam que o míssil lançado seria de alcance internacional e que teria capacidade de atingir o Alasca.

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De acordo com as informações do Pentágono, houve um aumento da movimentação de veículos próximo a um dos locais mais comuns de lançamentos, a cidade de Kusong, desde a última sexta-feira (21).

O mais provável é que o teste ocorra no dia 27 de julho, data em que o país celebra o "Dia da Vitória", quando houve o fim do conflito armado com a vizinha Coreia do Sul.

O último lançamento de um equipamento semelhante, ocorrido em 4 de julho, foi bem sucedido e causou preocupação ao redor do mundo.

Ainda ontem, a agência de notícias norte-coreana KCNA informou que o país pode fazer um "ataque nuclear" no "coração dos EUA" se a postura de Washington continuar a ser a de ameaças a Pyongyang.

Para a agência, "ficou claro" que a postura norte-americana sob o comando de Donald Trump é "causar uma mudança de regime" e derrubar o "líder" Kim Jong-un. 

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