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O deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP) divulgou um vídeo em apoio aos caminhoneiros que estão realizando paralisações em todo país, contra o aumento dos combustível. O que ele não percebeu, entretanto, é que apesar de se mostrar com um traje formal, camisa de manga comprida e gravata, o vidro da mesa em que ele estava ao lado deixou vazar na imagem que ele usava uma cueca samba canção.    

Na edição divulgada na rede social de Marquezelli, a cueca não pode ser percebida, mas a versão em que aparece a roupa íntima circula no Youtube. 

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“Vocês foram corretos, não dá mais para trabalhar no Brasil tendo todo dia o preço do combustível diferente. Desta forma vamos inviabilizar o país”, declara o parlamentar, que é relator do Marco Regulatório dos Transportes. A paralisação dos caminhoneiros iniciou desde a última segunda-feira (21), em todo o país. No Recife, com a greve, a circulação dos ônibus foi reduzida pela falta de abastecimento do óleo diesel e o valor da gasolina também subiu. 

Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que invalida o prazo de oito anos de inelegibilidade, previsto na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), para as condenações da Justiça Eleitoral anteriores à lei, de 2010. A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar 431/17, apresentado pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).

O parlamentar ressalta que nas eleições de 2014 e de 2016 foi instaurado debate sobre a possibilidade ou não de a Lei da Ficha Limpa retroagir e descontruir condenações já transitadas em julgado que fixavam a inelegibilidade pelo prazo anterior, de três anos.

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Segundo Marquezelli, os Tribunais Regionais Eleitorais da Paraíba, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina emitiram decisões restringindo a retroatividade da lei nesses casos.

Porém, em outubro de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a extensão para oito anos do prazo de inelegibilidade para crimes de abuso de poder econômico ou político previstos na Lei da Ficha Limpa também vale para condenações anteriores a 2010.

“O objetivo do presente projeto é, portanto, evitar que tal retroação comprometa a segurança jurídica, a soberania popular, a coisa julgada, além de todas as consequências sociais, financeiras e políticas daí decorrentes”, disse Marquezelli.

*Da Agência Câmara

Com depoimento polêmico e que gerou críticas nas redes sociais, o deputado Nelson Marquezelli (PTB) foi o personagem principal de um vídeo divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE). No entanto, o próprio deputado, durante sua vida acadêmica, usufruiu o direito de cursar uma graduação em instituição de ensino pública, sem pagar nada.

No vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, Marquezellii opinou sobre o ingresso dos brasileiros nas universidades. “Quem pode pagar vai ter que pagar. Meus filhos vão pagar. Quem não tem não faz universidade. Quem não tem dinheiro não faz. Vai estudar na USP porque é de graça”. 

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De acordo com o site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas, Marquezelli cursou direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Segundo o CODOC, o ingresso na graduação foi em 1964 e a conclusão ocorreu em 1968. No perfil do deputado publicado pela Câmara dos Deputados, também há o informe de que sua formação é em direito pela UFU. Confira uma imagem do CPDOC:

Já na página oficial de Marquezelli no Facebook, existem inúmeras informações sobre a carreira política do deputado e acerca das experiências profissionais no ramo empresarial. Mas, assim como nos registros do CPDOC e da Câmara dos Deputados, a página também informa que ele é formado em direito pela UFU, no período de 1963 a 1968.

A polêmica declaração do deputado ocorreu quando ele foi questionado sobre possíveis cortes financeiros na educação. Ele votou favorável a PEC 241, que estabelece teto de gastos para o setor público. Em resposta à declaração feita no vídeo, inúmeros internautas criticaram veemente a posição do deputado federal. “Por que não cortam benefícios próprios como auxílio moradia, carro e combustível custeados por nós, auxílio paletó, verba de gabinete, os altos salários?”, questionou um dos internautas.

Nessa terça-feira (11), Nelson Marquezelli emitiu uma nota, por meio da sua conta oficial no Facebook, explicando seu apoio à PEC 241, que define o teto dos gastos públicos. O deputado usou como argumento que o “Estado não pode gastar mais do que arrecada”. Mas diferente do depoimento dado no vídeo divulgado pela UNE, o parlamentar procurou defender a educação gratuita para a população pobre.

“Defendo a gratuidade para a população de baixa renda em instituições públicas, mas subsidiar quem tem condições de pagar a universidade sou totalmente contra. O ajuste da PEC não retira nenhum centavo da educação e saúde, mas por outro lado, a aprovação da matéria possibilita um freio em orçamentos inflados, aumentos irreais e expectativas financeiras que destruirá a previdência pública”, informou a nota. Veja o vídeo com a polêmica declaração:

 

Um vídeo divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) nesta terça-feira (11) levanta mais uma vez a pauta da PEC 241. No conteúdo, o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB) é questionado sobre possíveis cortes no setor público, principalmente no que diz respeito à educação. A resposta dada no vídeo foi a seguinte: “Tem que cortar universidade. Vamos deixar (investimento) no ensino fundamental. Quem pode pagar vai ter que pagar. Meus filhos vão pagar. Quem não tem não faz universidade. Que não tem dinheiro não faz. Vai estudar na USP porque é de graça”, declarou o deputado. Veja o vídeo a seguir:

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O depoimento gerou opiniões contrárias ao deputado nas redes sociais. “Por que não cortam benefícios próprios como auxílio moradia, carro e combustível custeados por nós, auxílio paletó, verba de gabinete, os altos salários?”, indagou uma internauta. Ainda no vídeo, o deputado tentou argumentar que é preciso conter os gastos públicos. “Não tem prejuízo. Vai ter que gastar o que tem”, disse.

Em nota publicada na sua página oficial no Facebook, Marquezelli justificou sua posição favorável a PEC 241. “O Estado não pode gastar mais do que arrecada”, declarou. Ainda de acordo com o texto, o deputado diz defender estudo gratuito para uma parcela da sociedade. “Defendo a gratuidade para a população de baixa renda em instituições públicas, mas subsidiar quem tem condições de pagar a universidade sou totalmente contra. O ajuste da PEC não retira nenhum centavo da educação e saúde, mas por outro lado, a aprovação da matéria possibilita um freio em orçamentos inflados, aumentos irreais e expectativas financeiras que destruirá a previdência pública”, diz o texto.

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