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Os israelenses vão às urnas nesta terça-feira (17) numa eleição que vai testar a capacidade de sobrevivência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua aposta de que o medo dos adversários do país supere a preocupação da população com questões econômicas.

Netanyahu, líder do partido conservador Likud e antiga figura dominante na polícia israelense, encerrou sua campanha na segunda-feira com a promessa de não permitir o estabelecimento do Estado palestino. Ele busca um terceiro mandato consecutivo numa disputa inesperadamente apertada com Isaac Herzog, da União Sionista, de centro esquerda.

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Nove dos 23 outros partidos que participam do pleito devem conquistar mais da metade dos 120 assentos do Parlamento. Seus líderes vão ajudar a determinar qual dos dois principais candidatos formará maioria e uma coalizão de governo. As negociações podem durar dias ou até mesmo semanas.

Seis milhões de israelenses estão aptos a votar. As sessões eleitorais fecharão às 22h (horário local, por volta de 17h em Brasília). Os principais meios de comunicação devem divulgar suas pesquisas de boca-de-urna logo em seguida.

Netanyahu foi considerado favorito durante a maior parte dos três meses de campanha, mas na semana passada as pesquisas mostraram que o partido de Herzog estava na frente do Likud, com várias cadeiras de vantagem. Analistas dizem que é impossível prever quem sairá vencedor.

Após votar nesta terça-feira, Netanyahu descartou a hipótese de formar uma coalizão com Herzog. Segundo ele, Herzog entregaria facilmente os territórios aos palestinos, que buscam a formação de seu Estado na Cisjordânia e Faixa de Gaza, tendo Jerusalém Oriental como capital. Esses territórios foram tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

"Temos abordagens diferentes", disse Netanyahu em entrevista ao Canal 10 da televisão israelense. "Eles (a União Sionista) querem uma retirada. Eu não quero sair. Se eu formar um governo, será um governo nacionalista."

Já Herzog disse que retomará os esforços de paz com os palestinos, restaurará as relações com o governo de Barack Obama e reduzirá as diferenças entre israelenses ricos e pobres.

"Quem quer que queira seguir o caminho de desespero e desapontamento de Bibi votará nele", disse Herzog após votar, referindo-se ao primeiro-ministro por seu apelido. "Mas quem quiser mudança, esperança e um futuro realmente melhor para Israel votará no campo sionista, liderado por mim.

Netanyahu, o político há mais tempo no cargo de primeiro-ministro desde o fundador do país David Ben-Gurion, apresentou-se durante a campanha como um baluarte contra as ameaças à segurança. Ele falou sobre os perigos representados pelo Estado Islâmico e pelo Irã. E foi a Paris para se unir a líderes europeus numa marcha de solidariedade pelas vítimas dos ataques terroristas de janeiro. Nos Estados Unidos, discursou no Congresso contra os termos de um acordo internacional para limitar o programa nuclear de Teerã.

O premiê enfatizou seu histórico na promoção da expansão dos assentamentos judaicos em terras reclamadas pelos palestinos para seu futuro Estado, um fator que prejudicou as negociações de paz com a liderança palestino no ano passado.

Herzog, advogado de fala mansa que atuou em governos anteriores como ministro da Habitação, Serviços Sociais e Turismo, oferece uma política externa mais conciliatória e critica a gestão econômica de Netanyahu. Ele salientou a desigualdade de renda, o crescente custo de vida e a falta de habitação acessível para a classe média. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que um Estado Palestino não será estabelecido caso ele seja reeleito.

Netanyahu, que tem perdido votos a poucos dias das eleições gerais, fez o comentário em uma entrevista divulgada pelo site noticioso NRG news. Analistas acreditam que o discurso tem como objetivo cativar os votos dos conservadores.

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"Acredito que qualquer um que tente estabelecer um Estado Palestino e que peça a nossa retirada dos territórios está abrindo brechas para ataques extremistas contra o Estado de Israel", disse. Perguntado se isso significa que um Estado Palestino não será estabelecido caso seja reeleito, ele disse "sim".

Em 2005, Israel se retirou da Faixa de Gaza, região que foi ocupada dois anos depois pelo grupo Hamas, e usada por eles para dirigir ataques a Israel.

A reeleição de Netanyahu está sendo ameaçada pela coalizão de centro-esquerda União Sionista, de Isaac Herzog e Tzipi Livn. Herzog tem prometido recuperar os laços com o palestinos e a comunidade internacional, além de trazer medidas de apoio à classe média. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel disse neste domingo que o público espera que o governo "retome a conduta normal" e insinuou a possibilidade de ele mesmo convocar eleições antecipadas se a sua coalizão não superar a crise ligada a um projeto de lei controverso sobre nacionalidade.

Os comentários de Benjamin Netanyahu foram os mais fortes até agora desde de que as discussões sobre eleições antecipadas eclodiram, em consequência ao desacordo gerado sobre a legislação que daria a Israel o status de Estado judeu.

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Netanyahu diz que essa legislação é necessária para defender o direito de Israel de existir, enquanto críticos afirmam que isso minaria a democracia e tornaria os cidadãos de minoria árabe "de segunda classe".

Dois dos mais antigos parceiros de coalizão se comprometeram a se opor ao projeto na sua

forma atual, mesmo à custa de derrubar o governo.

Netanyahu advertiu contra essas ameaças, insinuando que ele mesmo iria dissolver o governo se as coisas não mudarem.

"Dificilmente passa um dia sem ditames ou ameaças de renúncias ou um tipo de ultimato ou mais", disse o primeiro-ministro, em uma reunião semanal de gabinete. "Espero que possamos voltar à conduta normal. Isto é o que o público espera de nós. Esta é a única maneira de conduzir o país, se não teremos de suscitar conclusões."

Os comentários foram feitos um dia depois de o ministro das Finanças Yair Lapid, líder do partido de centro Atid Yesh, acusar Netanyahu de praticar uma "política mesquinha" e dizer que há um mês não falava com o primeiro-ministro. O líder do outro partido centrista da coalizão, o ministro da Justiça, Tzipi Livni, advertiu que passar o projeto de lei de nacionalidade poderia forçar eleições antecipadas.

Fonte: Associated Press

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que as autoridades destruam as casas dos homens que atacaram uma sinagoga de Jerusalém e mataram quatro pessoas nesta terça-feira (18).

Netanyahu também ordenou a demolição das casas de palestinos envolvidos em outros ataques recentes contra israelenses. O premiê anunciou a diretriz nesta terça-feira, depois de uma reunião com importantes autoridades de segurança, mas não disse quando as demolições vão acontecer.

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Israel havia interrompido a criticada prática de demolir casas de acusados de ataques em 2005, depois de autoridades concluírem que não se tratava de uma prática eficiente, mas houve uma mudança de opinião recentemente e a medida foi retomada em alguns casos.

Netanyahu deve participar de uma coletiva de imprensa, transmitida pela televisão, na noite desta terça-feira. A polícia de Israel informou que as vítima fatais são três cidadãos norte-americanos e um britânico. O consulado dos Estados Unidos em Jerusalém identificou os norte-americanos como Aryeh Kupinsky, Cary William Levine e Mosheh Twersky. O britânico foi identificado por autoridades israelenses como Avraham Goldberg. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, refutou uma recente crítica da Casa Branca pela construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, com o argumento de que o gesto vai "contra os princípios americanos".

As áreas em que ocorre a construção de assentamentos foram capturadas por Israel na guerra do Oriente Médio, em 1967, e são reivindicadas pelos palestinos para a formação de um futuro Estado independente.

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O governo israelense foi criticado na semana passada após a aprovação final da construção de um novo assentamento residencial em Jerusalém Oriental.

Israel alega que Jerusalém Oriental é parte de sua capital e considera que novos assentamentos constituem bairros da cidade. A comunidade internacional - incluindo os EUA -, no entanto, não reconhece a anexação da área pelos israelenses e classifica a construção de assentamentos como ilegal.

Numa dura reprimenda, o governo norte-americano alertou Israel que o novo projeto irá distanciar o país "até mesmo de seus aliados mais próximos" e põe em dúvida seu comprometimento em buscar a paz com os palestinos.

Em entrevista transmitida hoje pela emissora americana CBS, Netanyahu respondeu que não aceita restrições sobre onde os judeus devem morar e acrescentou que árabes e judeus de Jerusalém devem ter o direito de comprar moradias onde quiserem.

Ainda na entrevista, gravada na quinta-feira, Netanyahu afirmou ter ficado chocado com a crítica da Casa Branca. "Vai contra os valores americanos. É não é um bom prenúncio para a paz", disse. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou vitória na guerra em Gaza contra o Hamas, afirmando que o acordo de cessar-fogo não fez qualquer concessão ao grupo militante islâmico.

Em coletiva de imprensa transmitida em rede nacional de televisão, Netanyahu disse nesta quarta-feira que "o Hamas foi duramente atingido" durante as sete semanas de combates.

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Ele disse que pelo acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na terça-feira, Israel não aceitou qualquer das exigências do Hamas. Mais de 2 mil palestinos foram mortos nos combates e ataques aéreos e de artilharia israelenses, que também destruíram milhares de moradias e prédios.

As declarações de Netanyahu parecem ter como objetivo conter os críticos que reclamaram de que o cessar-fogo fracassou em derrubar o Hamas ou interromper os ataques de foguetes do grupo contra Israel. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que vai continuar com a operação militar na Faixa de Gaza até que os lançamentos de foguetes originados no território palestino sejam interrompidos. O premiê fez o comentário em depoimento nacional nesta quarta-feira (20), um dia após falharem as negociações entre israelenses e o grupo extremista Hamas para tentar dar fim ao conflito na região.

As palavras duras de Netanyahu sinalizam que um período prolongado de confronto pode estar por vir. Militantes palestinos dispararam dezenas de foguetes contra Israel na quarta-feira e, em resposta, os israelenses realizaram ataques aéreos contra Gaza.

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Autoridades dizem que ao menos 20 palestinos morreram desde o fim do cessar-fogo. A mulher e o filho do comandante do Hamas, Mohammed Deif, foram mortos nesta quarta-feira durante um ataque israelense, afirmou o grupo islâmico. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou que nenhum acordo de longo prazo para finalizar a guerra na Faixa de Gaza será aceito, a menos que os governantes do território do Hamas parem de autorizar disparos e lançar foguetes contra Israel.

A declaração foi feita no momento em que representantes de Israel e da Palestina retomaram as negociações indiretas no Cairo para o fim da guerra. "Se o Hamas pensa que continuar a lançar foguetes irá nos forçar a fazer concessões, este é um erro", disse o líder israelense no início de uma reunião semanal, em seu gabinete. "Se o Hamas pensa que nós não podemos aguentar por um longo prazo, este é um erro".

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Um cessar-fogo de cinco dias entre Israel e Hamas está marcado para terminar à meia-noite de segunda-feira, no horário local, e não há indicações de que ambos estão próximos de fechar um acordo para acabar com o conflito. Este é considerado o terceiro maior confronto militar entre Israel e Hamas desde 2007.

Israel rejeitou 10 pontos de um acordo feito por mediadores egípcios na sexta-feira. Segundo o plano, o Hamas seria obrigado a parar de lançar foguetes e morteiros a partir de Gaza. Em troca, Israel teria que reconhecer o governo formado em junho pelo Hamas e Fatah, a facção política que domina a Autoridade Palestina e governa a Cisjordânia.

O plano também pedia um atraso de um mês nas discussões sobre a construção de um porto e um aeroporto na Faixa de Gaza, além do pedido de Israel de retorno dos restos mortais de Oron Shaul e Hadar Goldin, os dois soldados israelenses mortos durante os combates em Gaza. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (4) que Israel vai manter sua ofensiva contra militantes do Hamas até que eles parem de disparar foguetes, apesar da decisão de retirar forças terrestres de cidades palestinos após a destruição de túneis subterrâneos que ligam Gaza a Israel.

"A batalha em Gaza continua", disse Netanyahu após se reunir com chefes militares no sul de Israel. "O que está para acabar é o tratamento das Forças de Defesa de Israel dado aos túneis, mas esta operação vai acabar apenas quando a calma e a segurança forem restaurados para os cidadãos israelenses por um período prolongado."

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O primeiro-ministro também respondeu às críticas de aliados, como os Estados Unidos, sobre o ataque na entrada de um abrigo para desalojados da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza, no qual pelo menos dez pessoas morreram. Israel disse que tinha como alvo militantes numa motocicleta.

"Não temos qualquer intenção de ferir os moradores de Gaza", afirmou Netanyahu. "É o Hamas que os está ferindo de verdade ao evitar o envio de ajuda humanitária. Eu acho que a comunidade internacional precisa condenar o Hamas". Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (27) que o Hamas violou o cessar-fogo com o qual havia concordado. "O Hamas está simplesmente mantendo suas operações e Israel não deixará que essa operação de terror decida quando é o momento conveniente para eles e quando não é conveniente para eles", disse Netanyahu neste domingo no programa "Estado da União" da CNN. "Faremos o que for necessário para proteger nosso povo", acrescentou.

Netanyahu referiu-se aos dois cessar-fogo separados dos últimos dois dias, incluindo um pedido pelas Nações Unidas para que ajuda humanitária fosse levada à região do conflito depois de três semanas de bombardeio na Faixa de Gaza e outro requisitado pelo Hamas. "Eles violaram inclusive o cessar-fogo que pediram", declarou Netanyahu.

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Israel e o Hamas concordaram em fazer trégua de um dia, mas no começo do domingo o Hamas lançou foguetes contra o sul de Israel, o que provocou reação de Israel. Horas depois, o Hamas reverteu sua posição e pediu a retomada do cessar-fogo de 24 horas, a partir das 7h (de Brasília) deste domingo.

Netanyahu disse que o Hamas está usando "civis como escudo humano". "Não penso que os americanos, europeus ou asiáticos, ou qualquer um pode querer isto estabelecido como princípio", disse Netanyahu.

Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse depois na CNN que Israel tem o direito de defender-se e que a culpa do conflito é do Hamas. "O Hamas é responsável pelo conflito", disse Rhodes. Ele também observou que Israel precisa fazer mais para evitar a morte de civis, apesar de Netanyahu dizer que está fazendo o possível.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, usou os veículos de comunicação dos EUA neste domingo (20) para tentar defender que a resposta de Israel aos ataques do Hamas era razoável e proporcional.

Em várias aparições em telejornais televisivos, incluindo a CNN, neste domingo, Netanyahu disse que "vamos parar as nossas operações quando pudermos trazer de volta tranquilidade para o nosso povo". "Eu apoio tomar quaisquer medidas necessárias para impedir essa situação insana. Ninguém quer ir para limites militares excessivas, mas o que está acontecendo aqui é excessivo".

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O premiê ressaltou a existência dos "túneis de terroristas" que o Hamas construiu para tentar chegar em Israel e ir atrás de israelenses. Benjamin Netanyahu também pediu a desmilitarização de Gaza, descrevendo-a como "uma fortaleza financiada pelo Irã e equipada de terror". Fonte: Dow Jones Newswires.

As forças terrestres israelenses invadiram a Faixa de Gaza porque todos os outros meios para interromper o disparo de foguetes por militantes palestinos falharam, afirmou nesta sexta-feira o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Horas depois de os soldados israelenses receberem ordens para entrar em Gaza para destruir túneis usados para contrabandear armas e outros bens para o território costeiro, o premiê israelense disse que não havia garantia de 100% de sucesso, mas acrescentou que "estamos fazendo tudo o que podemos para alcançar o máximo."

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Após 10 dias de bombardeios aéreos e do fracasso de um cessar-fogo patrocinado pelo Egito, Israel amplia sua operação militar para estabelecer o que descreveu como uma nova "realidade" com o Hamas, iniciada por volta das 22h da quinta-feira (horário local).

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, condenou a operação em solo como "um passo perigoso cujas consequências não foram calculadas", segundo comunicado do grupo.

Até a manhã desta sexta-feira, 17 combatentes palestinos e um soldado israelense - possivelmente vítima de fogo amigo - haviam morrido, informou o Exército de Israel.

Funcionários da área da saúde em Gaza disseram que o número de mortos no conflito subiu para 260 e que cerca de 2 mil pessoas ficaram feridas, dados que, afirmam incluem um alto número de civis. Um civil israelense também foi morto.

A incursão terrestre israelense foi acompanhada por pesados ataques aéreos e mais alertas para moradores palestinos, pedindo que eles saíssem de suas casas. A operação abrange toda a faixa de 57 quilômetros de fronteira israelense com Gaza, disseram os militares.

O tamanho exato da incursão israelense em Gaza, incluindo o número de tanques e outros veículos blindados, não foi divulgada. O Exército de Israel disse apenas que infantaria, blindados, engenharia e unidades de artilharia, apoiados pela Força Aérea e pela Marinha, participam da operação.

Durante a noite, Israel atacou uma reunião em Khan Younis, sul do território, na qual nove pessoas - entre 23 e 35 anos morreram, informaram autoridades de Gaza. O Hamas disse que seus combatentes entraram em confronto com soldados israelenses em Beit Hanoun, Khan Younis, Rafah e Umm Al Nasr, uma vila onde fizeram uma emboscada para os soldados.

Mesmo antes da operação terrestre ter início, o crescente número de civis mortos e desalojados em Gaza já era alvo de crescente preocupação internacional. Aumenta também a pressão para que Israel e o Hamas encerrem os combates. Fonte: Dow Jones Newswires.

É tempo de Israel lutar contra aqueles que boicotam o Estado judeu, conclamou nesta segunda-feira o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando de "antissemitismo" os grupos que participam da mobilização.

Os comentários coincidem com o aumento das preocupações em Israel com o movimento pró-Palestina conhecido como "Boicote, Desinvestimento e Sanções" (BDS). O boicote tem crescido recentemente, principalmente na Europa, onde algumas empresas e fundos de pensão têm cortado investimentos ou comércio com empresas israelenses ligadas a assentamentos na Cisjordânia.

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"No passado, antissemitas boicotaram empresas judaicas e hoje eles falam em um boicote ao Estado judeu, e por sinal, somente ao Estado judeu", afirmou Netanyahu. "Eu acho que é importante que o boicote seja exposto porque eles são clássicos antissemitas vestidos em trajes modernos."

Muitos israelenses dizem que o boicote tem fortes conotações "antissemitas" e destina-se a deslegitimar o Estado judeu como um todo, e não apenas as suas políticas em relação aos palestinos. Para eles, o movimento evoca o que ocorreu antes e durante a Segunda Guerra Mundial, quando acadêmicos judeus foram expulsos de universidades e negócios de judeus tornaram-se alvo de vandalismo.

Ativistas do BDS afirmam que os objetivos são diferentes e que o boicote vai durar até que haja um acordo de paz. O movimento tem o apoio de intelectuais, políticos e religiosos de diversas partes do mundo.

Recentemente, o ministro das Finanças de Israel, Yair Lapid, admitiu que o país poderia sofrer se as negociações de paz com os palestinos fracassarem.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que está intermediando as negociações com os palestinos, também advertiu que Israel poderia se tornar cada vez mais alvo de boicotes se não houver um acordo de paz. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou neste domingo (2) as declarações do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, advertindo sobre o crescente boicote contra o Estado israelense se as negociações de paz com os palestinos fracassarem.

"As tentativas de impor um boicote ao Estado de Israel são imorais e injustas. Além disso, não atingirão seus objetivos", disse ele durante o início de uma reunião semanal de gabinete.

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"Em segundo lugar, nenhuma pressão fará com que eu ceda no que diz respeito aos interesses vitais do Estado de Israel, especialmente a segurança dos cidadãos de Israel. Por essas duas razões, ameaças de boicote ao Estado de Israel não atingirão seus objetivos."

As declarações de Netanyahu foram feitas um dias depois de Kerry ter advertido sobre o potencial impacto econômico das ações do país sobre sua própria economia.

"Para Israel, os riscos também são muito altos", declarou o chefe da diplomacia norte-americana durante uma conferência de segurança em Munique.

"Há uma crescente campanha de deslegitimação contra Israel, que está crescendo. As pessoas são muito sensíveis a ela. Há rumores sobre boicotes e outras coisas", disse Kerry.

Nos últimos meses, um crescente número de governos e empresas internacionais têm afirmado que não farão negócios com empresas israelenses com ligações com assentamentos judaicos em territórios palestinos, o que destaca o sucesso de uma campanha de boicote liderada pelos palestinos.

O chamado movimento BDS (boicote, desinvestimento e sanções pela Palestina) trabalha para convencer governos, empresas e celebridades a cortar todas as suas ligações com empresas israelenses que tenham atividades em territórios palestinos ocupados, numa tentativa de repetir o sucesso do boicote que pôs fim ao apartheid na África do Sul.

Na semana passada, a atriz norte-americana Scarlett Johansson foi forçada a escolher entre ser embaixadora da organização humanitária britânica Oxfam ou ser garota propaganda da empresa israelense SodaStream, que tem uma fábrica na Cisjordânia, depois de o grupo ter afirmado que das funções eram "incompatíveis". Ela cortou suas relações com a Oxfam.

No mesmo dia, o fundo soberano da Noruega colocou em sua lista negra duas empresas israelenses envolvidas em construções em assentamentos em Jerusalém Oriental.

Desde 1º de janeiro, a União Europeia também bloqueou todos os subsídios e financiamentos para organizações israelenses que operem além das linhas estabelecidas antes da guerra de 1967, quando Israel anexou os territórios palestinos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, evocou nesta segunda-feira (2) a "herança comum" entre judeus e cristãos, e ofereceu ao Papa Francisco um livro de seu pai, argumentando que os católicos defenderam os judeus durante a Inquisição espanhola.

Durante seu primeiro encontro com o Papa argentino, que durou 25 minutos, o líder israelense ofereceu a tradução em espanhol do livro de seu pai Benzion Netanyahu, historiador que morreu no ano passado, intitulado "As Origens da Inquisição na Espanha no século XV ", de acordo com os jornalistas.

Netanyahu escreveu uma dedicatória no livro: "Para Sua Santidade o Papa Francisco, um grande pastor da nossa herança comum".

Segundo a imprensa israelense, o primeiro-ministro explicou aos jornalistas que viajaram com ele no domingo para Roma como seu pai afirma neste livro, publicado em 1995, o argumento de que os católicos defenderam os judeus durante a Inquisição na Espanha.

Netanyahu compareceu ao Vaticano com a esposa Sara, sobriamente vestido de preto, e uma delegação de uma dezena de pessoas, incluindo a maioria dos chefes das Forças Armadas israelenses.

O encontro, segundo os jornalistas presentes, aconteceu em um ambiente sério, um pouco melancólico, e não houve troca de elogios.

Questionado sobre a visita papal à Terra Santa, Netanyahu simplesmente disse aos repórteres: "vamos esperar".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou neste domingo (24) para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para falar sobre o acordo nuclear com o Irã, informou a Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse a jornalistas que viajavam com Obama que os Estados Unidos esperam consultar o seu aliado Israel sobre as negociações internacionais com Teerã.

"O presidente disse ao primeiro-ministro israelense que ele quer que os Estados Unidos e Israel iniciem consultas imediatamente sobre os nossos esforços para negociar uma solução abrangente", disse Earnest. Além disso, o porta-voz da Casa Branca afirmou que entende o ceticismo de Israel sobre as intenções do Irã.

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Neste domingo, o Irã aceitou suspender temporariamente o seu programa nuclear por seis meses em troca de alívio limitado e gradual das sanções. Enquanto isso, os diplomáticos continuarão as conversas que buscam impedir que seja desenvolvida uma arma atômica. Netanyahu criticou o acordo e o classificou como um "erro histórico". Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (24) que ele viajará para a Itália na próxima semana e se encontrará com o papa Francisco. O anúncio ocorre após um comunicado similar feito no mês passado, e que foi anulado depois que o Vaticano disse que o papa não tinha nenhuma reunião agendada com Netanyahu.

Agora, o escritório do premiê informou que Netanyahu viajará ao Vaticano no dia 1º de dezembro para uma visita oficial de dois dias que incluirá seu primeiro encontro com o líder máximo da Igreja Católica, que assumiu o pontificado em março deste ano. No mês passado, o papa Francisco se reuniu com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

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Israel e o Vaticano estabeleceram relações diplomáticas em 1993. O papa Francisco deve fazer uma visita à Terra Santa em 2014 para se encontrar com autoridades israelenses e palestinas, assim como representantes de grupos religiosos. Fonte: Associated Press.

Após reunião com líder israelense, o presidente russo Vladimir Putin disse em Moscou que está otimista com relação às negociações sobre o programa nuclear do Irã em Genebra e que espera que uma solução mútua aceitável será encontrada. Israel tem sido o opositor mais veemente à proposta de compromisso nuclear de seu vizinho por acreditar que ficará em perigo em relação ao Irã.

Em comentários, nesta quarta-feira (20), após reunião com Putin, Benjamin Netanyahu disse que "acredita na possibilidade de um acordo melhor, mas isso requer de nós sermos mais consistentes e persistentes".

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O líder israelense disse que o Irã precisa concordar em desmantelar suas centrífugas, enviar o material nuclear enriquecido para fora do país e desmontar seu reator de plutônio. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia Vladimir Putin recebe hoje em Moscou o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu. As conversas devem girar em torno do programa nuclear iraniano e da guerra civil na Síria. A reunião deve começar por volta das 12h no horário de brasília e deve haver a divulgação de posicionamentos dos líderes depois do encontro.

Putin e Netanyahu poderão tratar do andamento das negociações entre representantes das potências mundiais e do Irã sobre o programa nuclear no país do Oriente Médio. Negociadores do grupo de países do chamado P5+1 se reúnem em Genebra para procurar um acordo e driblar as atividades nucleares iranianas. Fazem parte da rodada de conversas Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia, além da Alemanha. É a terceira reunião em menos de um mês.

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Israel já havia expressado sua preocupação com os debates em Genebra. Em vez de determinar o encerramento do enriquecimento de urânio, conforme resoluções do Conselho de Segurança da ONU vinham demandando, os negociadores parecem estar caminhando para um acordo mais compreensivo, que garantiria a continuidade do programa para propósitos civis. Junto com outros passos, essa seria uma primeira fase enquanto um acordo de longo prazo é costurado entre o Irã e o P5+1.

Líderes iranianos deixaram claro que o país não vai considerar abrir mão do enriquecimento de urânio. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quarta-feira que ele não irá permitir nenhum recuo nos "direitos nucleares" do Irã. "Eu insisto em estabelecer os direitos da nação iraniana, incluindo os direitos nucleares", disse a militares em Teerã, num raro discurso televisionado. "Não estou interferindo nos detalhes das negociações, mas há linhas e limites que devem ser respeitados", acrescentou Khamenei.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas que o futuro de seu país está ameaçado por um Irã "com armas nucleares" e que busca sua destruição. Em tom enérgico, Netanyahu assegurou que o Estado de Israel não permitirá que o Irã desenvolva armas nucleares, mesmo que para isso tenha que agir sozinho.

No raciocínio de Netanyahu, a campanha diplomática do Irã para solucionar pacificamente o impasse em torno de seu programa nuclear não passa de um ardil para que as sanções ao país sejam retiradas enquanto o país continuaria em busca da bomba atômica. Sendo assim, conclamou ele, a comunidade internacional deve manter as sanções a Teerã.

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Netanyahu disse ainda que o ex-presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad era um "lobo em pele de lobo", enquanto o novo chefe de governo da república islâmica, Hassan Rohani, seria, segundo ele, um "lobo em pele de cordeiro".

O primeiro-ministro israelense também acusou Rohani de ser o "mentor intelectual da estratégia de desenvolvimento do programa nuclear bélico iraniano" e disse que "todos os presidentes iranianos servem ao mesmo regime inclemente no qual o líder supremo dá as ordens".

Israel acusa o Irã de desenvolver em segredo um programa nuclear bélico e considera a república islâmica uma ameaça a sua existência.

O Irã nega a intenção de buscar a bomba atômica e sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica e o desenvolvimento de isótopos medicinais, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário. Fonte: Associated Press.

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