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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusado de corrupção em vários casos e em campanha para as legislativas de março, pediu nesta quarta-feira (1) imunidade ao Parlamento.

Os advogados do primeiro-ministro apresentaram a solicitação de imunidade ao presidente da Knesset (Parlamento israelense), disse Ofer Golan, porta-voz de Netanyahu.

Mais cedo, Netanyahu tinha anunciado em coletiva de imprensa a intenção de pedir a imunidade, "de acordo com a lei" para continuar - acrescentou - a serviço do país.

"Netanyahu sabe que é culpado", reagiu imediatamente Benny Gantz, grande adversário do primeiro-ministro, em coletiva de imprensa.

Para o general reformado à frente do partido de centro Kahol Lavan ("Azul e Branco"), este pedido de imunidade é uma clara tentativa de Netanyahu de fugir da justiça.

O partido Kahol Lavan fará tudo o que puder para "impedir a imunidade" de Netanyahu, declarou Gantz, acrescentando: "em Israel, ninguém está acima da lei".

Em 21 de novembro, o procurador-geral Avichai Mandelblit acusou Netanyahu de "corrupção", "apropriação indevida" e "abuso de confiança" em três casos diferentes, o que o premiê refuta e qualifica de uma "caça às bruxas".

O procurador lhe deu até 2 de janeiro para apresentar um pedido de imunidade.

A lei israelense prevê que todo ministro processado penalmente deve se demitir, mas isto não se aplica ao primeiro-ministro. Embora Netanyahu possa se manter no cargo, ele não goza de imunidade da Justiça e por isso a pediu à Knesset.

- "Armadilha" -

O pedido deve ser avaliado primeiro por uma comissão parlamentar, mas como o Parlamento foi dissolvido com vistas às legislativas de 2 de março - as terceiras em menos de um ano em Israel -, a solicitação de Netanyahu terá que esperar o resultado da próxima votação para ser estudada.

Após as eleições antecipadas de abril e setembro, nem Netanyahu nem Gantz conseguiram reunir o apoio dos 61 deputados, que é o limite da maioria parlamentar para formar um governo.

O presidente Reuven Rivlin teve, então, que confiar esta tarefa ao Parlamento, que tampouco pôde fazê-lo, empurrado o país a uma nova eleição.

Em dezembro, Netanyahu anunciou que deixaria os postos de ministro - da Agricultura, da Diáspora e da Saúde -, que exercia juntamente com o de premiê, mas não informou que seguiria sendo chefe de governo.

No domingo, nomeou o ultraortodoxo Yaakov Litzman ministro da Saúde.

Juristas pediram ao Tribunal Supremo que se pronuncie sobre o direito de Netanyahu a receber do presidente israelense o mandato de formar um governo apesar das acusações que pesam contra ele.

Um painel de três juízes da Corte ameaçou na terça-feira estudar o tema, sem detalhar quando será anunciada sua decisão.

"Não imagino nem por um instante que a Suprema Corte de Israel caia nessa armadilha. Em uma democracia, só o povo decide quem pode chefiá-lo e ninguém mais", escreveu no Twitter na terça-feira o primeiro-ministro.

Apesar de seus problemas com a Justiça, Netanyahu, de 70 anos, venceu na semana passada as primárias do seu partido, o Likud, com mais de 72% dos votos.

E as primeiras pesquisas com vistas ao pleito de 2 de março indicam que os eleitores israelenses mantêm as mesmas preferências, a princípio mais uma vez entre o Likud e o Kahol Lavan.

O Brasil abriu nesse domingo (15) um escritório comercial em Jerusalém. Durante a cerimônia, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, também confirmou a intenção de seu pai de transferir a embaixada brasileira de Tel-Aviv para a cidade, que os israelenses consideram sua capital.

A transferência da embaixada para Jerusalém é uma promessa de campanha de Bolsonaro e um aceno aos evangélicos. Após assumir, no entanto, o presidente recuou diante da reação dos países árabes. Em março, em visita a Israel, Bolsonaro anunciou apenas a abertura na cidade de um escritório da Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimento (Apex). Segundo ele, "seria o primeiro passo para transferir a embaixada".

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Em maio de 2018, os Estados Unidos transferiram sua embaixada para Jerusalém por decisão de Donald Trump. O governo israelense tinha esperança de que a manobra levasse outros a fazer o mesmo, mas dos 86 países que mantêm missões diplomáticas em Israel apenas Guatemala realmente transferiu a embaixada para Jerusalém. O então presidente do Paraguai, Horacio Cartes, chegou a anunciar a mudança, mas a decisão foi revertida por Mario Abdo Benítez, que assumiu em agosto de 2018.

Na cerimônia de ontem, Eduardo Bolsonaro renovou a promessa e disse que seu pai ainda deseja mudar a embaixada. "Ele me disse que é certo, é um compromisso, vai transferir a embaixada para Jerusalém" afirmou. Netanyahu comemorou. "Apreciamos o comprometimento do presidente Bolsonaro. Primeiro, em abrir este escritório, que é algo que decidimos na visita dele. E seu compromisso de abrir a embaixada em Jerusalém, o que atende os interesses do Brasil e de Israel."

Durante o encontro, no Hotel King David, segundo o jornal The Jerusalem Post, Eduardo disse ainda que espera que o Brasil classifique o movimento xiita libanês Hezbollah como organização terrorista. "Vamos combater o terrorismo juntos. Se você quer evitar um ataque terrorista, você tem que mostrar força. Quem comanda seu país é sua autoridade, não grupos terroristas. É por isso que, cedo ou tarde, iremos reconhecer o Hezbollah como um grupo terrorista."

O Hezbollah é um grupo xiita, apoiado pelo Irã, formado para combater a ocupação israelense do Líbano, nos anos 80. Após a guerra civil, o grupo passou a cumprir múltiplas tarefas. Além de ser um partido político, que faz parte da coalizão que governa o país, ele também sustenta escolas e hospitais em áreas pobres, de onde tira grande parte de sua popularidade.

Ao mesmo tempo, o Hezbollah tem um braço armado que atua na guerra civil da Síria e é acusado de planejar e executar vários ataques terroristas. Entre os atentados mais marcantes estão as duas explosões que mataram mais de 150 pessoas em Tiro, no sul do Líbano, em 1982 e 1983. Outra ação foi em 1994, contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em Buenos Aires, o pior atentado terrorista na história da Argentina - 85 pessoas morreram.

O Hezbollah já é considerado uma organização terrorista por vários países, entre eles EUA, Israel, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. Desde julho, a Argentina e o Paraguai também classificam o grupo como terrorista. Outros, como a Alemanha, fazem uma distinção entre o braço armado, rotulado de terrorista, e o partido político.

A intenção de classificar o Hezbollah como organização terrorista não é nova e Bolsonaro já repetiu isso outras vezes. As relações históricas e políticas com o Líbano, porém, seriam um empecilho.

Quase 10 milhões de libaneses e descendentes vivem no Brasil. Além disso, as Forças Armadas estão desde 2011 no comando da Unifil, a missão de paz da ONU no Líbano. A decisão de rotular o Hezbollah como grupo terrorista poderia colocar em risco os militares brasileiros servindo em território libanês. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A justiça israelense anunciou nesta quinta-feira a intenção de indiciar o advogado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por lavagem de dinheiro, na compra de submarinos militares da companhia alemã Thyssenkrupp.

Em comunicado, o ministério da Justiça também anunciou que o procurador pretende indiciar o empresário que atuava como representante da empresa alemã em Israel e o ex-chefe da Marina israelense, por corrupção nesse caso.

O procurador Avichai Mandelblit anunciou há duas semanas o indiciamento de Netanyahu por "corrupção", "desvio de dinheiro" e "abuso de poder" em três casos diferentes.

Nesta quinta-feira, a justiça israelense anunciou sua intenção de indiciar várias personalidades, entre elas o advogado de Netanyahu, David Shimron, o empresário Michael Ganor, e o antigo número um da Marinha, Eliezer Marom, em outro caso, o chamado Dossiê "3000".

O procurador-geral "decidiu iniciar ações judiciais contra Michael Ganor, agente da ThyssenKrupp em Israel; Eliezer Marom, ex-chefe da Marinha israelense; David Sheran, ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro; Eliezer Zandberg, ex-ministro, o advogado David Shimron (...)", informou o ministério em comunicado.

No caso "3000", a polícia israelense investigou as suspeitas de corrupção em torno da venda pela Alemanha a Israel de submarinos militares e outros navios criados pela ThyssenKrupp, pela quantia total de aproximadamente 2 bilhões de dólares.

Benny Gantz, adversário do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, convidou neste sábado os dirigentes do partido de seu rival para se unirem a sua legenda para formar o novo governo.

"Dadas as circunstâncias, apelo para formar o governo mais amplo possível sob minha direção", disse Gantz numa entrevista coletiva em Tel Aviv, afirmando que se dirigia aos integrantes do Likud, o partido de Netanyahu.

"Serei primeiro-ministro nos primeiros dois anos", acrescentou, e informando que se Netanyahu, "se for inocentado (da acusação de corrupção), poderá retornar e ser primeiro ministro" pelos dois anos seguintes.

Segundo o ex-chefe do exército israelense, essa seria "a única alternativa à realização de novas eleições".

Para impedir que as eleições sejam realizadas pela terceira vez em menos de um ano, o presidente israelense Reuven Rivlin pediu ao Parlamento esta semana a nomeação de um primeiro-ministro e, assim, remover Israel do impasse político.

Os deputados têm três semanas para encontrá-lo, e ele deve ter o apoio de pelo menos 61 parlamentares dos 120 que compõem a Câmara.

O presidente russo, Vladimir Putin, entrou na campanha eleitoral de Israel ao receber na quinta-feira (4) o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, no Kremlin. A reunião entre os dois ocorreu a cinco dias da votação que ameaça tirar Netanyahu do cargo. Com a ajuda que deu, Putin repete os gestos de outros líderes, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, que também estenderam a mão ao premiê em encontros recentes.

No Kremlin, Putin ofereceu mais do que um aperto de mão a Bibi. Em tom solene, ele anunciou a entrega do corpo de um sargento israelense, desaparecido na guerra do Líbano, em 1982, que foi encontrado na Síria. "Nossos aliados militares sírios determinaram o local", disse Putin em comentários divulgados pelo Kremlin. "Estamos muito felizes de que Israel poderá dar a ele (sargento) as honras militares necessárias em casa, e seus parentes poderão levar flores ao seu túmulo."

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Zachary Baumel tinha 21 anos quando desapareceu na batalha pelo vilarejo de Sultan Yacoub, um caso que provoca comoção em Israel há 37 anos. Seu corpo foi recuperado em um cemitério nos arredores de Damasco. Exames de DNA confirmaram a identidade de Baumel, que já havia sido reconhecido pelas inscrições em hebraico de seu uniforme e a identificação do Exército de Israel nas botas.

Netanyahu ficou exultante. Ele trava uma das eleições mais disputadas de sua carreira política contra o general Benny Gantz, ex-comandante das Forças Armadas, e qualquer empurrãozinho pode significar a reeleição.

"A volta de Baumel é um dos momentos mais emocionantes de todos os meus anos como primeiro-ministro", disse Netanyahu. "É a recompensa da dívida moral que temos com todos os soldados israelenses e com suas famílias."

Putin tem apoiado líderes populistas em várias partes do mundo. Na Síria, a barganha foi permitir os bombardeios de Israel a posições iranianas em troca do reconhecimento de Netanyahu da presença russa no país. Receber o israelense em Moscou seria um preço baixo a pagar pelo pacote completo.

"Israel não precisa da Rússia, mas Netanyahu precisa", diz Tehilla Shwartz Altshuler, pesquisadora do Israel Democracy Institute. "Netanyahu tenta atrair o voto dos judeus que deixaram a União Soviética, uma população de quase um milhão de habitantes, cujos votos de filhos e netos, nascidos em Israel, valem quase 20 assentos na Knesset (Parlamento israelense), suficiente para decidir uma disputa acirrada".

Segundo ela, esses eleitores conservadores tendem a votar em partidos da direita mais conservadora, como o Yisrael Beitenu (Israel Minha Casa), de Avigdor Lieberman, ex-aliado de Netanyahu.

Em Israel, Netanyahu vem usando seus encontros com líderes internacionais - Trump, Bolsonaro e Putin - para transmitir uma imagem de experiência e capacidade de construir alianças, rompendo o isolamento diplomático de Israel, quase uma obsessão nacional.

Segundo o jornal Haaretz, Netanyahu tenta passar a ideia de que, se o novato Benny Gantz for eleito, o delicado equilíbrio que ele construiu nesses anos entrará em colapso.

As pesquisas de opinião variam pouco. A maioria aponta um empate entre o Likud, partido de Netanyahu, e o Azul e Branco, legenda de Gantz. Os dois teriam cerca de 50% dos votos - 25% para cada um -, algo em torno de 30 deputados no Parlamento de 120 cadeiras.

O vencedor depende de como ficará a outra metade, fatiada entre vários partidos. Até agora, segundo pesquisa da Universidade de Tel-Aviv, a coalizão chamada de "direita religiosa", ligada a Netanyahu, obteria 67 cadeiras. A centro-esquerda, grupo ligado ao general Gantz - que é um conservador de centro -, ficaria com 53 deputados. (Colaborou Rodrigo Turrer)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta segunda-feira (1) com Benjamin Netanyahu o Muro das Lamentações, em Jerusalém, tornando-se o primeiro chefe de Estado a realizar tal visita ao lado de um primeiro-ministro israelense, segundo o Chancelaria de Israel.

Rompendo com a prática diplomática, Bolsonaro foi ao local mais sagrado do judaísmo com Netanyahu. Quipá na cabeça, colocou as duas mãos nas pedras do muro e, com Netanyahu fazendo o mesmo do seu lado esquerdo, recolheu-se por vários segundos com a cabeça inclinada.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (25) que reduzirá o tempo de visita aos Estados Unidos e prometeu responder com força depois que um foguete deixou cinco feridos em Mishmeret, ao norte de Tel Aviv.

"Decidi, levando em consideração os acontecimentos de segurança, reduzir minha visita aos Estados Unidos. Em algumas horas me reunirei com o presidente Trump e logo depois retornarei a Israel para dirigir de perto nossas operações", afirmou Netanyahu.

"Um ataque criminoso foi cometido contra o Estado de Israel e vamos responder com força", completou.

Um foguete atingiu nesta segunda-feira uma casa ao norte de Tel Aviv e provocou um incêndio que deixou pelo menos cinco feridos, informaram a polícia e fontes médicas.

Pouco antes, Israel havia anunciado o lançamento de foguetes contra seu território a partir de Gaza.

A residência afetada fica em Mishmeret, uma cidade a mais de 80 quilômetros da Faixa de Gaza, que não é um alvo comum de foguetes lançados a partir do território palestino.

O ministério polonês das Relações Exteriores anunciou nesta sexta-feira que convocou a embaixadora de Israel em Varsóvia, após a publicação pela imprensa israelense de declarações atribuídas a Benjamin Netanyahu sobre o papel dos poloneses no Holocausto.

Os comentários de Netanyahu, negados pela embaixada de Israel, causaram desconforto na Polônia e quase fizeram descarrilar a cúpula do Grupo de Visegrado (Polônia, Eslováquia, República Checa, Hungria) programada para a próxima semana em Jerusalém.

"Eu assisti à coletiva de imprensa do primeiro-ministro. Ele disse que a nação polonesa havia colaborado com os nazistas, mas ninguém foi processado por ter mencionado esses poloneses que colaboraram" com os ocupantes alemães, disse Anna Azari, embaixadora israelense na Polônia na quinta-feira à noite.

Segundo veículos de imprensa israelenses - incluindo os jornais Jerusalem Post, Haaretz e The Times of Israel - que participaram da coletiva de imprensa de quinta-feira com Netanyahu, à margem de uma conferência sobre o Oriente Médio em Varsóvia, ele teria falado da "colaboração" dos poloneses com os nazistas no Holocausto.

A transcrição oficial das declarações de Netanyahu não foi publicada.

O primeiro-ministro israelense teria respondido assim a uma pergunta sobre uma polêmica lei polonesa, que causou indignação em Israel e nos Estados Unidos no ano passado.

Este projeto de lei previa sentenças de prisão para aqueles que atribuírem "a responsabilidade ou corresponsabilidade da nação ou Estado polonês pelos crimes cometidos pelo Terceiro Reich".

Mais tarde, uma emenda aboliu as sanções penais previstas no texto inicial.

Em uma onda de reações imediatas aos artigos da imprensa israelense, a Polônia propôs transferir a reunião do Grupo de Visegrado, marcada para 18 e 19 de fevereiro, para outro local.

O presidente polonês Andrzej Duda se ofereceu para organizar a reunião em Varsóvia, mas um porta-voz afirmou que a cúpula seria mantida em Jerusalém.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou neste sábado (26) em sua conta no Twitter, que o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu ofereceu ajuda por telefone para a busca de desaparecidos no rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais. "Aceitamos e agradecemos mais essa tecnologia israelense a serviço da humanidade", afirmou o presidente.

O auxílio de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e aliado do governo Bolsonaro, já havia sido citado em coletiva de imprensa do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, no aeroporto de Confins, após reunião com Bolsonaro. "É muito difícil localizar um corpo a 5, 10 metros de profundidade. Israel se ofereceu para poder fazer isso", disse Zema.

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Após retornar a Brasília, vindo do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou à imprensa que "infelizmente, pode aumentar muito o número de mortos (em Brumadinho)."

Bolsonaro saiu de Brasília por volta das 8h de hoje para sobrevoar a região afetada pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Após o voo, se reuniu com Zema e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, retornando a Brasília por volta das 14h.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, deverá participar da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de acordo com a Embaixada de Israel. A informação veio um dia depois de a própria embaixada informar que ele viria nesta semana ao Brasil, mas provavelmente não ficaria até o dia 1.º por problemas na política interna de seu país. Netanyahu teria mudado de ideia nesta quarta-feira (26).

Bolsonaro usou sua conta no Twitter para informar que vai se reunir com o israelense na sexta-feira, dia 28. Eles vão almoçar juntos no Forte de Copacabana, no Rio.

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Israel é um parceiro estratégico para o novo governo do Brasil. Também pelo Twitter, Bolsonaro informou que, em janeiro, o futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, visitará estações de dessalinização de água, plantações e o escritório de patentes de Israel. "A parceria Brasil-Israel que beneficiará o nosso Nordeste está muito bem encaminhada", escreveu o presidente eleito.

Uma estação piloto, que atenderá à agricultura familiar, deve estar em operação ainda em janeiro, afirmou Bolsonaro. Também poderá ser usada tecnologia para extrair água da umidade do ar. "Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos no nosso mercado", disse.

Durante a campanha, Bolsonaro prometeu mudar a embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, reconhecendo a reivindicação de Israel sobre a cidade. O anúncio causou polêmica no Brasil e na própria equipe do futuro governo, uma vez que ela se choca com o posicionamento dos países árabes, que apoiam Israel, e com deliberações da ONU. Os países árabes são um mercado de US$ 13 bilhões por ano e importam principalmente produtos do agronegócio como açúcar e carnes.

A vinda de Netanyahu está sob ameaça porque os líderes dos partidos da coalizão governista fecharam um acordo para dissolver o Parlamento e realizar novas eleições em abril do próximo ano. Essa medida foi necessária depois que a coalizão não conseguiu apoio para aprovar uma legislação que convoca judeus ultraortodoxos para o serviço militar.

O atual primeiro-ministro vai concorrer a um novo mandato e, segundo as pesquisas, é líder na intenção de votos. Seu mandato acabaria em novembro de 2019. Ele está há uma década no poder. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enfrentando uma grave crise interna, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deverá faltar à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro em 1º de janeiro. A presença do premiê na cerimônia é vista como um dos principais trunfos do futuro mandatário na esfera internacional.

De acordo com a embaixada de Israel, há indicativos de que Netanyahu encurte a sua passagem pelo Brasil. Ele deve chegar na sexta (28) e ir embora no domingo (30). Ainda segundo a representação diplomática, a decisão final, no entanto, não foi tomada.

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Netanyahu e Bolsonaro se encontrarão neste período no Rio de Janeiro. É esperado que o premiê dê uma entrevista para a imprensa brasileira na cidade no domingo. Se o premiê israelense faltar à posse, Bolsonaro poderá contar apenas com a presença do presidente do Chile, Sebastián Piñera, e do líder boliviano Evo Morales. O presidente americano, Donald Trump, um dos ídolos de Bolsonaro, será representado por seu secretário de Estado, Mike Pompeo.

A antecipação do retorno do primeiro-ministro para Israel deve acontecer devido a uma reviravolta política que coloca em risco o seu próprio futuro. Os líderes dos partidos da coalizão governista em Israel chegaram a um acordo nesta segunda, 24, para dissolver o Parlamento e novas eleições gerais foram marcadas para abril de 2019.

O acordo foi fechado após a coalizão fracassar em conseguir apoio para aprovar a legislação que convoca judeus ultraortodoxos para o serviço militar.

Netanyahu, há 10 anos no poder, deve concorrer ao quarto mandato consecutivo e é favorito, segundo as pesquisas. Seu mandato acabaria em novembro do ano que vem.

A coalizão de Netanyahu enfrenta problemas desde a explosão da crise de segurança com Gaza e se agravou em novembro, com a renúncia do ministro da Defesa Avigdor Lieberman - que retirou seu partido, o Yisrael Beiteinu, da coalizão após o premiê concordar em estabelecer uma trégua com o Hamas. Lieberman justificou a decisão afirmando que Netanyahu mostrou fraqueza ao não lançar uma operação de grande envergadura contra o grupo que controla a Faixa de Gaza. Desde então, o governo possui maioria de apenas um assento dos 120 no Knesset, o Parlamento.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, informou hoje que se reunirá na sexta-feira (28) à tarde com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu. A informação foi transmitida por um de seus assessores, por meio de um áudio do próprio Bolsonaro via Whatsapp, enquanto ele passa o feriado do Natal na Ilha da Marambaia, área de treinamento da Marinha.

É também pelo Whatsapp que os assessores do presidente eleito têm compartilhado fotos e vídeos de suas atividades na Ilha. A imprensa recebeu ordem da Marinha para se manter a quase dois quilômetros do litoral da ilha e mantém uma embarcação fazendo a vigilância do local.

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As informações da assessoria mostram que, há uma semana da posse, Bolsonaro posou para fotos com familiares de militares que vivem no local e promoveu um oficial.

Sem sol e ainda com a bolsa de colostomia decorrente da facada que levou na campanha, ele também visitou a cozinha onde são preparadas as refeições dos militares que atuam no local e passeou pelo cais. As imagens de hoje não mostram a presença de nenhum dos familiares que viajaram com Bolsonaro para a ilha, como sua mulher Michelle Bolsonaro , a filha Laura e o filho Carlos.

O presidente eleito permanece na Ilha da Marambaia até quinta-feira. A previsão é que retorne ao Rio pela manhã. O embarque para Brasília, onde ocorre a posse, está previsto para dia 29.

Na tarde de hoje, o presidente eleito postou um vídeo de sua dia no local, com imagens de moradores tirando fotos com ele e de Bolsonaro visitando a cozinha do refeitório. "É bom passar, mesmo que por pouco tempo, na Marambaia-RJ. Local onde mais uma vez pude vivenciar a relação social de extrema importância entre os moradores, civis e militares da região!", escreveu em seu Twitter.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu um "ponto de vista refrescante" ao ameaçar reter o dinheiro da ajuda de Washington aos palestinos, a menos que as negociações de paz sejam retomadas.

No início do dia, Trump afirmou, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que os palestinos deveriam retornar à mesa de negociações de paz para que continuem a receber o dinheiro de ajuda dos EUA.

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Em uma discussão durante o evento, Netanyahu comentou que a comunidade internacional "mimou" os palestinos. Ele disse que a posição de Trump pretende que os palestinos "entrem na sala e negociem a paz". Netanyahu também afirmou que "não há substituto" para os EUA como intermediários da paz no Oriente Médio.

Os palestinos rejeitaram os EUA como mediadores do processo de paz depois que Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel no fim do ano passado. Eles chamaram as observações de Trump sobre a ajuda como "inaceitáveis". Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira que os palestinos aceitem Jerusalém como capital israelense, com o argumento de que essa será a melhor forma de avançar seriamente nas negociações para garantir a paz na região.

Em sua primeira visita oficial a Bruxelas, Netanyahu disse que a decisão na semana passada do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel "pôs os fatos de forma clara na mesa".

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"A paz é baseada no reconhecimento da realidade", disse o premiê. "Jerusalém é a capital de Israel. Ninguém pode negar. Isso não é obstáculo para a paz. Isso torna a paz possível," acrescentou.

Segundo Netanyahu, seu governo aguarda propostas de Washington e está disposto a "dar uma chance à paz".

Ontem, ocorreram protestos no Oriente Médio e Ásia em reação à decisão da Casa Branca de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mas previsões de que a região seria tomada por revoltas generalizadas não se concretizaram à medida que as manifestações perderam força.

O status de Jerusalém é um assunto controverso porque os palestinos desejam ter Jerusalém Oriental como capital de um eventual futuro estado. O governo Trump alega que sua decisão não exclui o possível estabelecimento de Jerusalém Oriental como capital de um estado palestino caso israelenses e palestinos cheguem a um acordo dessa natureza durante conversas de paz.

A maioria dos governos europeus criticou o gesto de Trump em relação a Jerusalém, com o alerta de que poderá dificultar bastante uma iniciativa de paz patrocinada pelos EUA.

Ao lado de Netanyahu, a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou hoje que o bloco continuará considerando o status de Jerusalém como uma questão a ser tratada num eventual acordo de paz que leve à criação de um estado palestino.

Mogherini também condenou ataques sofridos nos últimos dias por cidadãos israelenses e judeus que vivem em outras partes, mas disse que é de interesse de Israel se comprometer com negociações de paz viáveis com os palestinos. "A pior coisa que pode acontecer agora é uma escalada das tensões e violência", ressaltou ela. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (26) que quer expulsar de Israel a emissora catariana Al-Jazeera, após as recentes tensões envolvendo a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.

"A emissora Al-Jazeera continua incitando à violência", indicou Netanyahu sobre as tensões surgidas nos últimos dias na Esplanada.

"Apelei várias vezes às agências de aplicação da lei para fechar o escritório da Al-Jazeera em Jerusalém. Se isso não for possível por questões legais, então vou procurar que adotem a legislação necessária para expulsar a Al-Jazeera de Israel".

O gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou, nesta quinta-feira, a construção do primeiro novo assentamento do país na Cisjordânia em duas décadas.

A votação foi unânime a favor da construção do novo assentamento, que será localizado na área de Shiloh, próximo à cidade palestina de Ramallah, na Cisjordânia. Fonte: Associated Press.

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Uma jornalista da televisão israelense causou alvoroço nesta terça-feira, um dia depois de ler ao vivo uma longa crítica contra si procedente do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ilana Dayan, jornalista de um canal privado, apresentou na noite de segunda-feira uma investigação sobre o funcionamento interno do gabinete de Netanyahu. Sua equipe enviou 32 perguntas à assessoria do primeiro-ministro e recebeu uma longa carta como resposta.

"Será interessante comprovar se Ilana Dayan, que se apresenta como um exemplo da liberdade de expressão, difundirá nosso comunicado sem censurá-lo", desafiou o gabinete.

A jornalista aceitou o desafio e leu a carta, e como consequência a mídia e o setor políticos israelenses começaram a não falar de outra coisa.

O comunicado se refere à "esquerdista extremista sem um mínimo de honradez profissional" e acusa a jornalista de realizar uma campanha "para derrubar o governo de direita".

A reportagem revelou, entre outros temas, que um antigo número dois do Mossad, o serviço de inteligência, não obteve a direção da agência por ter se negado a garantir a Netanyahu sua "fidelidade pessoal".

Os integrantes do Likud, partido do primeiro-ministro, não responderam às acusações.

"Netanyahu perdeu completamente as estribeiras", reagiu o ex-premiê trabalhista Ehud Barak no Twitter.

Dayan integra "a longa lista de profissionais dos meios de comunicação que se atreveram a fazer seu trabalho e se converteram em inimigos de Israel" para o primeiro-ministro, escreveu o jornal Yedioth Ahronoth, geralmente muito crítico em relação a Netanyahu.

O ministro de Defesa de Israel, Moshe Yaalon, oficializou sua demissão do cargo neste domingo. A saída de Yaalon abre caminho para que Avigdor Lieberman, um dos políticos mais polêmicos de Israel, assuma o cargo.

Na semana passada, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia convidado o partido de Lieberman, Yisrael Beitenu, a integrar o governo, em um movimento voltado a reforçar a sua estreita maioria. Lieberman teria exigido o Ministério da Defesa como condição para apoiar o governo, obrigando Netanyahu a solicitar a Yaalon que deixasse o cargo.

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Yaalon anunciou sua renúncia na sexta-feira, afirmando que o governo havia sido tomado por "extremistas e elementos perigosos". Assim como Netanyahu, Yaalon era profundamente cético em relação à perspectiva de paz com os palestinos e liderou uma ofensiva militar de 50 dias contra militantes islâmicos na faixa de Gaza em 2014, mas sabia ser ponderado diante do ataque de representantes de grupos ideologicamente mais conservadores.

Sua saída deixa o governo dominado por ministros religiosos e ultranacionalistas que se opõem à criação de um Estado Palestino e têm relações próximas com o movimento de colonos da Cisjordânia. O próprio Lieberman é um colono na Cisjordânia.

Em três décadas, ele já foi o mais próximo aliado e também um rival de Netanyahu. É um político experiente, mas sua experiência na área da defesa é limitada. Yaalon é um ex-comandante do exército israelense, enquanto Lieberman teve uma breve carreira na instituição, em um cargo de nível mais baixo. Há algumas semanas, Lieberman ameaçou matar um líder do grupo Hamas na faixa de Gaza. Ele tem falado repetidamente sobre seu ceticismo sobre a busca de um acordo de paz com os palestinos.

Netanyahu tem endossado a ideia de estabelecimento de um Estado Palestino como parte de um acordo de paz, mas vem impondo uma série de condições que têm levado os palestinos à conclusão de que não há sentido em negociar com o primeiro-ministro israelense. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, têm apoiado os palestinos e instado Netanyahu a flexibilizar suas posições.

O primeiro-ministro de Israel, no entanto, disse a seu gabinete que, ao preparar a inclusão de um novo membro em sua coalizão de governo, "continuará a buscar um processo de paz com os palestinos". Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atacou o Irã neste domingo, por ser palco de um concurso de cartoons sobre o Holocausto. Ele disse que a República Islâmica estava ocupada planejando outro.

O Irã há muito tempo tem apoiado grupos armados comprometidos com a destruição e de Israel e seus líderes tem pedido que o país seja varrido do mapa. Israel teme que o programa nuclear iraniano seja projetado para ameaçar sua própria existência.

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Netanyahu disse que Israel se opõe não apenas às políticas beligerantes do Irã, mas a seus valores. "Ele nega o Holocausto, zomba do Holocausto e também está preparando outro Holocausto", disse o primeiro-ministro em sua reunião semanal de gabinete. "Acho que todos os países do mundo devem se levantar e condenar isso."

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, viajando com o secretário de Estado, John Kerry, à Arábia Saudita, disse que os Estados Unidos estavam preocupados que o concurso pudesse "ser usado como uma plataforma para a negação do Holocausto e o revisionismo e agravar o discurso antissemita, como ocorreu no passado".

"Esse discurso ofensivo deve ser condenado pelas autoridades e líderes da sociedade civil, em vez de encorajado. Denunciamos qualquer negação do Holocausto e a banalização como inflamatória e abominável. É um insulto à memória dos milhões de pessoas que morreram no Holocausto", disse Toner.

A negação ou questionamento do genocídio é generalizada no Oriente Médio,

onde muitos o consideram um pretexto usado por Israel para sua criação e para desculpar suas ações em relação aos palestinos.

"Holocausto significa assassinato em massa", disse o organizador do concurso, Masuod Shojai Tabatabaei. "Estamos testemunhando as maiores matanças pelo regime sionista em Gaza e na Palestina."

Ele disse que o objetivo do evento em Teerã não era negar o Holocausto, mas

criticar supostos duplos padrões ocidentais sobre liberdade de expressão, e, particularmente, uma resposta a representações do profeta Maomé pela revista satírica francesa Charlie Hebdo e outras publicações.

A exposição contou com cerca de 150 obras de 50 países, muitas retratando Israel como usando o Holocausto para se desviar do sofrimento dos palestinos. Outras representavam prisioneiros palestinos atrás do arame farpado no estilo das cercas dos campos de concentração, Netanyahu assemelhado ao líder nazista Adolf Hitler e uma mesquita de Jerusalém atrás de um portão mostrando o lema "Arbeit Macht Frei", colocado na entrada para o campo de extermínio de Auschwitz.

O concurso foi organizado por entidades não-governamentais com forte apoio do governo linha-dura do Irã. Um concurso anterior, de 2006, ganhou impulso do então presidente Mahmoud Ahmadinejad, um linha-dura que se refere ao Holocausto como um "mito" e que repetidamente previu a morte de Israel.

Fonte: Associated Press

A nova cadela do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Kaiya, mordeu dois convidados de uma recepção do partido Likud, informou a imprensa israelense.

Kaiya mordeu o marido da vice-ministra das Relações Exteriores, Tizpi Hotovely, bem como a deputada Sharren Haskel durante a festa judaica do Hanukkah na quarta-feira, organizada para os membros do Likud na residência do primeiro-ministro.

Netanyahu publicou em agosto uma foto sua acariciando Kaiya no Twitter com o título "Adote um cachorro! Você não se arrependerá!", pouco depois de ter adotado sua nova mascote de um abrigo para animais.

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