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Os secretários estaduais e municipais de Saúde do Norte e Nordeste declararam apoio ao programa do Governo Federal: Mais Médicos, que pretende trazer médicos do exterior para suprir a falta dos profissionais no país. No encontro que aconteceu nesta quarta-feira (30) na capital do Maranhão, os gestores também assinaram a Carta de São Luiz com 30 itens reivindicatórios que serão entregues ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Um dos pontos defende 10% da receita Corrente Bruto da União para a Saúde e solicita a aprovação desse projeto pelo congresso nacional, outro reforça que as regiões distantes e remotas deveram ser priorizadas com a vinda de profissionais de outros países. O Brasil precisaria de mais 168.424 médicos para chegar meta estabelecida pelo governo.
  
De acordo com o secretário de Gestão Estratégica do ministério da Saúde, Odorio Monteiro, que participava do evento, essa medida, vai resolver os problemas em curto prazo, pois são muitas as cidades brasileiras com déficits de residentes. Cerca de 700 municípios não possuem médicos morando nas localidades.

Dados do Ministério da Saúde ressaltam que 22 estados da região norte e nordeste estão abaixo da média nacional que é de 1,8 médicos por mil habitantes. O governo federal tem como exemplo a Inglaterra e pretende chegar à meta de 2,7 médicos por mil habitantes.

Nesta terça-feira (28), o Secretário de Gestão Estratégica e Participação do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, apresenta durante a 4ª Reunião da Comissão Intergestores Tipartite (CIT) o balanço completo do Programa de Valorização de Atenção Básica (Provab). 

Este ano, foi registrado um déficit no número de médicos para atender a demanda dos municípios do Norte e Nordeste. Apenas 33% dos 7.270 requisitados pelas prefeituras foram contratados para trabalharem em 731 cidades. O Nordeste é a região com maior necessidade de profissionais de saúde, já que 6.159 foram solicitados pelos municípios que contrataram apenas 36% do que é necessário.

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O ministro da saúde, Alexandre Padilha, reconheceu a necessidade de contratar um maior número de médicos e destacou a possibilidade de buscar esses profissionais no exterior. “Estamos avançando nas negociações, avaliando o que foi feito em outros países, e já sabemos que o ministério só vai atrás de médicos bem formados, que terá uma avaliação prévia, além de complementar a formação deste médico com supervisão permanente de universidades brasileiras”, disse Padilha.

Com informações da assessoria

O magnata russo no exílio, Boris Berezovski, morreu em Londres aos 67 anos, informou neste sábado (23) seu porta-voz, sem dar maiores detalhes. "Sim, morreu. Esta tarde, conforme me confirmou seu advogado", afirmou, por telefone, o porta-voz de Berezovski à AFP.

Segundo a imprensa britânica, o empresário teria sido encontrado morto em sua casa, no Surrey. Eminência parda do Kremlin nos tempos de Boris Yeltsin, Berezovski caiu em desgraça com a chegada ao poder de Vladimir Putin e obteve o status de refugiado político na Grã-Bretanha em 2003.

Em várias ocasiões, Moscou pediu a Londres, sem êxito, a extradição deste controvertido empresário, acusado na Rússia de ter tentado organizar um golpe de Estado. Berezovski era alvo de inúmeras investigações na Rússia.

A última data de maio do ano passado, depois que ofereceu uma recompensa para quem "detivesse o perigoso criminoso Putin".

Na véspera da apreciação pelo plenário do Senado do projeto que muda a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), parlamentares dos Estados da região Norte defendem mudanças à proposta para garantir mais recursos para a região. Os senadores consideram insuficiente a mudança no prazo da regra de transição prevista no texto do senador Walter Pinheiro (PT-BA), relator do principal projeto do FPE. Na semana passada, Pinheiro aumentou de dois para cinco anos o período de transição das regras. O tema deverá ser apreciado nesta terça-feira à tarde no Senado.

Pela nova proposta de Pinheiro, a partir de 2013 o piso da arrecadação do fundo que será repassada aos Estados e ao Distrito Federal permanecerá idêntico ao deste ano. O excedente do que for recolhido via FPE, segundo o parecer, deverá ser rateado até o final de 2017, tendo como base dois critérios: proporcional a 50% da população de cada uma das unidades da federação e inversamente proporcional a 50% da renda domiciliar per capita, apurados, para os dois fatores, no ano imediatamente anterior. A partir de 2017, novo critério terá de ser aprovado por outra lei, caso contrário, a regra proposta pelo petista continuará em vigor.

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Contudo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) quer incorporar ao texto de Pinheiro uma proposta que, na prática, aumentaria a contagem da população nos Estados da região Norte, o que levaria a um aumento na fatia repassada para aquelas unidades da federação. Jucá defende que cada unidade da federação tenha um "piso populacional" de 3%.

O senador peemedebista disse que os Estados da região estão recebendo menos recursos do FPE por causa da mudança de critérios do cálculo da população pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Precisamos fechar um entendimento", afirmou Jucá, mesmo diante da resistência de Walter Pinheiro em ceder em outros pontos no seu texto.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) disse que no projeto do relator deveria constar uma sugestão ao IBGE para que aperfeiçoasse o critério de renda domiciliar per capita, que, sustenta, tem prejudicado Estados da região Norte. "Ela (a forma de cálculo atual) não consegue dar uma precisão necessária", afirmou Vital, que seria relator do FPE na Comissão de Desenvolvimento Regional (FPE). Por acordo de lideranças, no entanto, o projeto será apreciado diretamente em plenário, dispensando passar por três comissões temáticas do Senado.

A adoção de novos critérios para o FPE está envolto em uma disputa jurídica. No dia 24 de janeiro, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu mais 150 dias de prazo para o Congresso aprovar uma nova regra com o rateio dos recursos do fundo. Em 2010, o Supremo havia considerado ilegal a atual fórmula de distribuição de recursos e deu prazo até o final de 2012 para que o Congresso aprovasse uma nova lei - o que não foi feito. Se a proposta for aprovada, a matéria tem de ser ainda apreciada pela Câmara dos Deputados.

A Região Norte do Brasil é a que concentra, proporcionalmente, o maior número de empreendedores no âmbito nacional. A informação é da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2012 (GEM), que pela primeira vez apresenta dados regionais brasileiros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31).

De acordo com a pesquisa, 34,2 dos habitantes da região, entre 18 e 64 anos, estão envolvidos na criação ou administração de um empreendimento. Esse povo é também o que mais sonha em abrir um negócio, uma vez que enquanto no âmbito nacional 43,5% da população quer ser empreendedora, no Norte, 54,3% da população adulta almeja se tornar empreendedora. Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região possui quase 13 milhões de habitantes.

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“Vivemos um processo de desconcentração das atividades econômicas, que têm encontrado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste importantes polos de desenvolvimento. O aumento do salário mínimo acima da inflação e a forte distribuição de renda por meio do Bolsa Família no Norte impactam no consumo e favorecem o empreendedorismo local”, avalia o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A GEM é realizada pelo Sebrae, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). No ano passado, o estudo contou com a participação de 69 países. A pesquisa ouviu dez mil pessoas, com idades de 18 a 64 anos, oriundas das cinco regiões do Brasil.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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Na manhã desta sexta-feira (21) a BR-101 Norte apresenta trânsito intenso, no trecho da cidade de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Depois de Igarassu, o trânsito está livre.

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Em Goiana, na Zona da Mata, o trânsito volta a ficar lento, por causa de obras. Neste trecho, crianças e adolescentes ganham dinheiro vendendo água e pipoca. Alguns condutores estão parados há mais de uma hora no local.

Rio de Janeiro - Programas de transferência de renda e de incentivo à desconcentração industrial favoreceram a economia nas regiões Norte e Nordeste, entre os anos de 2002 e 2010. A avaliação é do gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Frederico Cunha, que apresentou  nesta sexta-feira (23) dados do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo pesquisa divulgada pelo órgão, a contribuição do Norte na economia do país subiu 0,6 ponto percentual – de 4,7% para 5,3%. Já a Região Nordeste aumentou sua participação na economia em 0,5 ponto percentual, indo de 13% para 13,5%. A contribuição do Centro-Oeste no PIB brasileiro também cresceu 0,5 ponto percentual e foi de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010.

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“O Brasil é bastante concentrado mas a gente percebe desconcentração nos últimos anos”, afirmou Cunha. “Quando há algum tipo de proteção social – não só transferência de renda, mas aposentadoria rural, garantia de compra para agricultura familiar, incentivo fiscal, isso acaba aumentando a massa salarial e alavancando uma economia que só era puxada pelo consumo”.

Segundo a pesquisa, os avanços regionais no Norte e Nordeste foram influenciados pela exportação de minérios no Pará, cujos preços internacionais saltaram em 2010; pela indústria de transformação, no Amazonas; pela agropecuária, no Maranhão e pelo impacto das políticas públicas nas regiões. Apesar do avanço, os dados revelam que oito estados ainda concentram 77,8% do PIB brasileiro.

Por conta do impacto de São Paulo e do Rio de Janeiro, o Sudeste detém mais da metade das riquezas do país, apesar da queda registrada na última pesquisa (de 56,7% para 55,4%). O resultado é reflexo das perdas na indústria, na agropecuária e na geração de energia elétrica. Em 2010, o Rio sofreu com as oscilações do preço do petróleo no mercado internacional, em relação a 2002.

Frederico Cunha também chama atenção para o estado com menor renda por pessoa – o Maranhão, que registra PIB per capita de R$ 6,8 mil. O pesquisador explica que o tamanho da população puxou o resultado para baixo. O Distrito Federal concentra a maior renda per capita do país (R$ 58,4 mil).

“Se o PIB per capita é o PIB divido pela população, logo, no estado com uma população grande, a 10ª maior do país, o índice tende ser menor, apesar de o Maranhão ter tido um crescimento favorável na economia. Já no DF, o movimento é contrário, tem população pequena, mas concentra alta renda, reflexo do administração pública”, acrescentou o o gerente.

O apagão que atingiu entre o final de quinta-feira (25) e a madrugada desta sexta-feira (26) a região Nordeste e parte da região Norte foi algo pontual e não é um indicativo de que houve falta de manutenção e de investimentos no sistema. Esta é a avaliação do presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Macorin Vivan. "São questões pontuais e esporádicas. As máquinas às vezes falham e acontece uma situação de apagão", disse.

De acordo com o presidente da ABCE, o sistema elétrico é estruturado "para operar na maior parte do tempo e da forma mais contínua possível", mas que interrupções "são passíveis de acontecer". "Há sistemas alternativos e de proteção que fazem que o consumidor não sinta (a interrupção), mas às vezes esses sistemas falham", afirmou.

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Vivan explicou que tais sistemas alternativos e de proteção funcionam quando ocorre algum tipo de problema nas máquinas e equipamentos. "Isso faz que a energia passe por um caminho alternativo para não haver percepção por parte do usuário de energia", frisou.

O apagão que deixou todo o Nordeste e parte do Norte sem energia, durante a madrugada desta sexta-feira (26), pode ter afetado aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. Neste caso, os consumidores pernambucanos que se sentirem prejudicados podem buscar ressarcimento junto a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).

Em nota enviada a imprensa, a concessionária orienta que o cliente registre a reclamação nas Agências de Atendimento da Celpe ou pelo número 0800.081.0120. A empresa alerta que os consumidores não consertem o aparelho antes da vistoria. Caso a análise constate que a avaria foi provocada por eventos na rede de distribuição de energia, a concessionária solicita a apresentação de dois laudos e orçamentos de assistências técnicas conforme previsto pela legislação do setor elétrico. 

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Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o cliente deve contactar a concessionária sobre o defeito do aparelho em um prazo máximo de 90 dias, a partir da data da avaria. Após receber a reclamação, a empresa tem 10 dias para fazer a inspeção do equipamento lesado. O cliente poderá ser ressarcido através de conserto, dinheiro ou troca do equipamento danificado. 

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), explica o ocorrido que deixou todo o Nordeste e dois estados do Norte do País, sem luz por cerca de quatro horas da noite desta quinta (25) para a madrugada da sexta-feira (26):

À zero hora e 14 minutos de 26/10/12 houve um curto-circuito no segundo circuito da linha de transmissão em 500 kV Colinas-Imperatriz, que faz parte da interligação entre os sistemas Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste e que é de propriedade da empresa transmissora TAESA (uma Sociedade de Propósito Específico cujos acionistas majoritários são a CEMIG e um fundo de investimentos). Este evento ocorreu em uma chave seccionadora do capacitor série da linha de transmissão, que ficou danificada. O defeito foi eliminado pela atuação das proteções de retaguarda da subestação Colinas, que resultou no desligamento de oito circuitos de 500 kV a ela conectados. Essa ação causou a separação do sistema Norte/Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional (SIN) e, em seguida, a separação dos sistemas Norte e Nordeste”.

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Segundo a operadora, com o isolamento da região Nordeste, houve uma queda tensão e frequência que provocou o desligamento total das cargas da região:

 “No montante de 9.500 MW. Na região Norte, houve o desligamento de 3.400 MW, correspondendo a 77% da carga total. A cidade de Belém não foi afetada, sendo suprida diretamente pela usina hidrelétrica de Tucuruí. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste não foram afetadas pela perturbação. No processo de recomposição do sistema, cerca de 4 horas após a ocorrência, 70% das cargas estavam restabelecidas”.

Haverá nesta sexta-feira (26), às 11h, em Brasília, uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico para avaliação do evento e as consequências. Já no Rio de Janeiro, às 14h, será realizada uma reunião entre o ONS e os agentes envolvidos para a análise técnica da ocorrência.

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, afirmou nesta sexta-feira que os sucessivos apagões ocorridos nas últimas semanas no País mostram que faltam investimentos no setor, principalmente em manutenção de equipamentos. "Pode até ter ocorrido algum episódio externo, mas a frequência dos apagões deixa claro que há um problema, não pequeno, de falta de manutenção", disse à Agência Estado.

O secretário mencionou ainda a ausência de investimentos suficientes em transmissão de energia e citou, como exemplo, usinas eólicas que estão prontas para entrar em operação no Nordeste mas não fornecem energia ao sistema por falta de linhas de transmissão. "O consumidor já está pagando por essa energia, que não pode ser transmitida", afirmou.

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Aníbal, que é do PSDB, rejeitou uma comparação dos recentes apagões com os episódios ocorridos em 2001, quando o País era governado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. "Em 2001 não houve apagão, e sim um racionamento de energia", afirmou. De acordo com ele, falhas de planejamento levaram, na época, à necessidade de "readequação" do consumo de energia elétrica. "Se houvesse planejamento mais adequado, provavelmente não haveria ocorrido aquilo", admitiu.

Aníbal reclamou de uma "politização" das recentes falhas no sistema por parte de membros do governo federal no setor de energia. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, chamou de "apaguinho" a queda de energia ocorrida nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos Estados do Acre e Rondônia, no início do mês. "Não foi um apagão como o de 2001", disse o diretor, na ocasião. Aníbal pediu mais ação do governo federal para acabar com as quedas de energia. "Estamos falando de uma coisa muito séria que transcende disputa política", disse.

O secretário paulista disse também que o consumidor será prejudicado na tarifa de luz por conta do acionamento de usinas termelétricas que queimam óleo, biomassa ou gás, que produzem uma energia mais cara. "Sem dúvida haverá repasse", afirmou. As termelétricas são acionados pelo ONS para suprir o abastecimento de energia, ameaçado pelo período de seca que compromete os reservatórios das hidrelétricas.

Pela primeira vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que a sequência de quedas de energia, que têm afetado diversas regiões do País nas últimas semanas, pode não se tratar apenas de coincidências. O ministro interino, Márcio Zimmermann, disse nesta sexta-feira que esse tipo de evento "não é normal" e que "essas coincidências menos ainda". Na madrugada desta sexta-feira, um apagão atingiu estados do Nordeste e do Norte do País.

"Já é a terceira semana seguida em que isso acontece e vamos tomar todas as providências para análise do que ocorreu", disse o ministro interino ao chegar ao MME para reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada para às 11 horas. Segundo Zimmermann, o problema desta sexta-feira foi registrado em uma linha de transmissão da Cemig, entre as cidades de Colinas e Imperatriz, ambas no Maranhão. O problema teria ocorrido, segundo ele, em uma chave seccionadora de um banco de capacitores.

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"O sistema elétrico brasileiro é um dos maiores do mundo e é muito seguro, mas tivemos uma diminuição dessa confiabilidade no último mês", completou o ministro interino. "Estas ocorrências têm sido registradas sempre com uma falha de equipamento e com a não atuação da primeira proteção, levando a eventos de grandes proporções", concluiu. Ainda de acordo com Zimmermann, técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estão se dirigindo para a subestação de Imperatriz para obter mais dados sobre a falha.

O incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas (TO) e Imperatriz (MA) foi a causa do desabastecimento de energia ocorrido na Região Nordeste e em parte do Norte do país, da noite desta quinta (25) para a madrugada da sexta-feira (26). O problema ocorreu justamente na interligação entre os sistemas Norte-Nordeste e Sul-Sudeste.

A linha de transmissão é operada pela empresa Taesa. Segundo informação da assessoria de imprensa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema ocorreu pouco depois da meia-noite e demorou pouco mais de uma hora para ser resolvido. Portanto, por volta da 1h30, a energia na linha principal já tinha sido restabelecida. No entanto, as distribuidoras de energia levaram mais tempo para restaurar a energia nas linhas secundárias.

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Uma reunião de técnicos às 14h de hoje, na sede do ONS, no Rio, vai analisar mais profundamente o problema. Pela manhã, o assunto deve ser discutido em uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília.

Blecaute - Foram atingidos além de Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte e de Sergipe, parte do Pará, de Tocantins. No Recife, a energia foi sendo restabelecida gradativamente desde às 3h da madrugada desta sexta (26).

 

A Sany do Brasil – dedicada à produção de máquinas pesadas - inaugura, nesta quinta-feira (4), uma filial na cidade do Recife com foco no atendimento dos clientes das regiões Norte e Nordeste. O evento terá no showroom de lançamento de equipamentos como escavadeira, rolo compactador, além dos guindastes sobre caminhão.

A filial nordestina contará com estoque de peças para o pronto atendimento de manutenção preventiva e reparos, além de uma equipe de vendas e pós-vendas para atender às demandas da região. A empresa também tem como referência o “Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção”, elaborado pela Sobratema.

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O levantamento aponta que 60% das vendas mundiais de equipamentos utilizados no setor da construção e em obras de infraestrutura até 2015 acontecerão no Brasil, China e Índia. Há 20 anos no mercado, a companhia contabilizou no ano passado um faturamento superior a R$ 21 bilhões. Atualmente, a Sany emprega aproximadamente 70 mil colaboradores em mais de 150 países.

*Com informações da assessoria.

 

 

Pancadas de chuva devem atingir as regiões Sul e Norte do País neste domingo, dia 10, de acordo com informações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Poderão ocorrer pancadas de chuva do sul de Goiás e do leste de Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul, do norte do Amazonas ao litoral oeste do Ceará. No centro e no norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, pode chover localmente forte e de forma isolada.

No litoral entre a Bahia e a Paraíba, haverá possibilidade de chuva. No litoral entre o Rio e o Espírito Santo, o dia será nublado com chuva. Menores chances de pancada de chuva na parte da tarde no leste de Goiás, no sul de Minas e no leste/nordeste de São Paulo.

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Na faixa leste do Nordeste, no sudeste e no nordeste de Minas, oeste do Espírito Santo e nas demais áreas do Rio, o dia fica nublado. Do oeste da Bahia ao sudeste do Amazonas e Rondônia e até o centro de Mato Grosso, o dia será de sol entre poucas nuvens.

As temperaturas continuarão baixas à tarde no Sul e amenas entre o sudoeste de São Paulo e o sul do Espírito Santo e sudeste de Minas. As informações são do CPTEC.

Lançado em Pernambuco, o catálogo de Turismo Rural. O guia, que levou cerca de um ano até sua finalização, é uma junção de equipamentos turísticos na área do Agreste e Zona da Mata Norte e Sul do Estado, fazendo uma relação entre o turismo rural e a Copa do Mundo em 2014. O lançamento ocorreu durante a abertura 6ª Edição da Festa do Cavalo, em Gravatá, na ultima sexta-feira (25)

A ideia é potencializar ao máximo os equipamentos turísticos disponíveis. “Estamos trabalhando o contexto de 2014 no período que antecede. Todavia, esse lançamento vai permitir que os equipamentos de turismo rural tenham um material de qualidade para promover e divulgar suas potencialidade e características nos principais agentes que vão estar movimentando e promovendo o turismo da região”, afirmou Roberto Castelo Branco, Presidente Superintendente do Sebrae-PE.

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Apesar de não abranger todas as áreas de Pernambuco, o catálogo permite que o Estado seja melhor explorado pelos turistas. Ao todo, o catálogo bilíngüe mostra 23 equipamentos turísticos, distribuídos entre as áreas do Agreste e Zona da Mata e tiveram suas variedades e características mostradas e comentadas dentro do Guia. Ele ainda apresenta o mapa da cachaça pernambucana, abordando a civilização do açúcar no Estado.

Alguns dos estabelecimentos apresentados no Catálogo já estão credenciados pela FIFA para a Copa do Mundo em 2014. “O turismo rural entra forte nesta região do Agreste com relação ao Mundial, já que estamos a menos de 180 km de onde acontecerão os jogos”, declara Luciana.

Perfil - O turismo rural abrange diversas áreas que conseguem movimentar a economia da região. Ele emprega mais de 600 pessoas fixas no seguimento. A diversidade de atividades e de cultura é o fator principal que leva a procura pelo interior. “O turista quando vier a Copa não vai querer apenas ver sol e mar, ele vai buscar atividades diferenciadas, coisas que só se encontra em áreas rurais”, alega Luciana.

“Uma pesquisa feita pela Embratur na Copa do Mundo na África do Sul revelou que cerca de 82% dos turistas entrevistados disseram que não ficam apenas na cidade onde está acontecendo os jogos, eles procuram outros destinos para conhecer. Logicamente, não só os roteiros de sol e mar serão procurados, mas os destinos rurais também, por isso a importância do catálogo do Turismo Rural em Pernambuco” declarou o secretario de turismo do estado, Alberto Feitosa.

Os municípios de numerosa população indígena da Região Norte e os mais pobres do Maranhão concentram as maiores proporções de miseráveis que vivem sem renda própria, apontam dados do Censo 2010 recém-divulgados. A radiografia dessa população de 4,8 milhões de habitantes - equivalente à soma dos moradores de Fortaleza e Belo Horizonte - mostra que são, na maioria, negros e pardos e crianças de até 14 anos.

Em maio do ano passado, quando anunciou a existência de 16,2 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza no País, o governo federal dividiu os miseráveis entre sem renda e os 11,4 milhões que tinham rendimento familiar per capita de R$ 1 a R$ 70 mensais. No mês seguinte, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detalhou informações sobre os que tinham renda. O mapeamento dos sem-rendimento foi concluído em agosto.

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Os números do Censo do IBGE mostram que, em Roraima, Estado brasileiro que detém a maior proporção de indígenas, 9% da população total é formada por pessoas que vivem em extrema pobreza e não dispõem de renda própria. No Maranhão, Estado mais pobre do Brasil, 6,7% da população - um contingente de 438 mil pessoas - vive nessas condições.

Critérios. O IBGE reuniu no universo dos miseráveis sem renda aqueles que recebem apenas benefícios como o Bolsa Família e os que não têm nenhum tipo de assistência monetária do poder público, mas não fez uma contabilidade de cada grupo separadamente.

Metrópoles. Embora a proporção em relação à população total seja pequena, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro têm juntas 335,2 mil habitantes em situação de pobreza extrema e sem renda própria. Assim como as capitais, os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo estão entre os poucos em que a população miserável sem renda é maior do que aquela que dispõe de rendimento familiar per capita de R$ 1 a R$ 70 mensais.

A distribuição por raça é outro dado que chama atenção nos números do Censo 2010. Enquanto o total de negros e pardos equivale a 50,7% da população brasileira, no universo dos miseráveis sem renda, eles representam 64,5%. Já a proporção de brancos, de 47,7% na população total, cai para 31,3% entre os miseráveis sem renda. Entre os indígenas a diferença também é grande. Os índios são apenas 0,4% do total de brasileiros e 2,9% da população sem renda que vive em extrema pobreza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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