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Os acionistas da Petrobras analisarão em assembleias gerais ordinária (AGO) e extraordinária (AGE) a serem realizadas no próximo dia 29 de abril a proposta da companhia de orçamento de capital no valor de R$ 66,920 bilhões para 2013. O montante é 13,8% superior à proposta de orçamento de capital do ano passado e inclui investimentos diretos no valor de R$ 66,873 bilhões, e operações financeiras que somam R$ 47,3 milhões.

A maior parte dos recursos, no total de R$ 51,140 bilhões, será proveniente de recursos próprios da Petrobras, oriundos principalmente dos lucros da estatal. Outros R$ 15,780 bilhões virão de recursos de terceiros. No ano passado, a proposta previa R$ 55,512 bilhões de recursos próprios e R$ 3,3 bilhões de recursos de terceiros.

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Do total dos investimentos previstos, a Petrobras prevê destinar 60,06% à área de Exploração & Produção (E&P), 30,45% para Abastecimento, 7,32% em Gás & Energia e 2,17 % às outras áreas de negócio.

Os valores do orçamento de capital propostos pela Petrobras para análise nas assembleias são distintos dos números apresentados pela estatal como previsão de investimento total no ano. Para 2013, a Petrobras comunicou em fevereiro passado a intenção de investir R$ 97,754 bilhões. Desse total, a área de E&P ficará com 53,1%. A área de Abastecimento receberá outros 33% e a área de Gás & Energia, outros 5,7%. O restante será direcionado às demais áreas da companhia.

A Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que a demora da sanção da Lei do Orçamento de 2013 deve-se a um "pequeno erro" no texto enviado pelo Congresso, o que teria dificultado a análise do conteúdo pelo Ministério. "É possível que na semana que vem haja sanção", destacou a ministra, após participar de evento na recém-criada Procuradoria da Mulher do Senado Federal, sem destacar, contudo, qual foi o equívoco. O prazo para a sanção presidencial da matéria vence em 4 de abril.

Questionada sobre o contingenciamento do Orçamento, a ministra disse apenas que isso ainda está em discussão. O pente-fino que a equipe do Planejamento está fazendo no texto se justifica uma vez que as receitas e despesas foram calculadas inicialmente em um cenário otimista. Na elaboração da proposta, o governo estimava um crescimento econômico de 4,5%. A própria equipe econômica já reconhece que a expansão da atividade este ano deve ficar entre 3% e 3,5%.

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A votação do Orçamento foi concluída no último dia 12 de março, após quase três meses de atraso. Pelo texto aprovado, o Orçamento prevê despesas da ordem de R$ 2,28 trilhões, dos quais R$ 610 bilhões para rolagem da dívida e cerca de R$ 110 bilhões para investimentos das estatais. Também está incluído nesses cálculos o salário mínimo de R$ 678, já em vigor, com reajuste de 9% em relação ao do ano passado.

Como o governo não conseguiu aprovar o Orçamento em dezembro do ano passado, o Planalto editou uma medida provisória liberando recursos para manter a programação de investimentos, evitando, assim, uma paralisia em projetos fundamentais para tentar fazer a economia avançar mais do que o verificado em 2011 e 2012.

O Senado americano aprovou no início deste sábado a primeira proposta orçamentária formal em quatro anos, definindo os princípios fiscais dos democratas para a próxima etapa dos esforços de Washington relacionados às dívidas, aos gastos e aos impostos. O documento elaborado pelos partidários do presidente Barack Obama, aprovado cerca de duas horas antes do amanhecer, exige a arrecadação de quase US$ 1 trilhão por meio de novos tributos ao longo da próxima década, a fim de ajudar a reduzir o déficit do país.

Ainda que não tenha força legal e provavelmente não deva se tornar lei, o projeto reforça a visão dos democratas de um plano para reduzir o déficit e proteger ao mesmo tempo os programas de segurança. A aprovação do documento se deu com 50 votos a favor e 49 contra.

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"A solução para os nossos desafios fiscais não será encontrada em cortes profundos nos programas dos quais famílias vulneráveis dependem", disse a presidente do comitê de orçamento do Senado, Patty Murray (democrata de Washington), ao encerrar o debate sobre o projeto.

Para oposição, o plano dos democratas faz pouco para reduzir o déficit, especialmente se comparado ao projeto desenvolvido pela Câmara dos Representantes, de maioria republicana, para equilibrar o orçamento dentro de 10 anos. "As pessoas honestas podem discordar sobre a política, mas não pode haver desacordo quanto à necessidade de mudar o curso da nossa dívida", observou o senador Jeff Sessions, do Alabama, o principal republicano no comitê. "A Câmara dos Representantes muda curso da nossa dívida, enquanto o orçamento do Senado não."

O Senado aprovou o documento após a votação de uma série de emendas durante a noite de sexta-feira. Entre elas, conceder aos Estados maior autoridade para recolher os impostos com as vendas pela Internet de varejistas de outras regiões. O plano foi recusado por quatro senadores democratas, que deverão tentar a reeleição em 2014: Max Baucus, Kay Hagan, Mark Pryor e Mark Begich. Todos os republicanos no Senado votaram contra a proposta e o senador democrata Frank Lautenberg não participou da votação.

O Congresso entrará em um recesso de duas semanas depois de três meses de intensas negociações sobre o orçamento, nas quais foram aprovados um importante aumento de tributos, a elevação do limite de endividamento federal e US$ 85 bilhões em cortes de gastos. As informações são da Dow Jones.

O Senado aprovou na noite desta terça-feira o orçamento da União de 2013. A proposta estava pendente de aprovação desde a madrugada da última quinta-feira (7), quando a Câmara já havia aprovado o texto. Na ocasião, a sessão foi adiada por falta de quorum.

A matéria foi aprovada pelo Congresso com 70 dias de atraso, uma vez que a peça orçamentária tem de ser votada pelos deputados e senadores até o último dia do ano passado para ter sua vigência plena. A peça orçamentária, que não sofreu alteração, segue agora para sanção presidencial.

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O Orçamento entrou em discussão depois da derrubada, em sessão do Congresso Nacional na quinta-feira passada, do veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei dos royalties do petróleo. Mas o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu que a votação do Orçamento seria feita na Câmara, mas seria adiada no Senado. Renan anunciou essa medida depois de o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), dizer que poderia solicitar a verificação de quórum.

Na sessão desta terça, a bancada tucana, liderada pelo senador Cássio Cunha Lima (PB), pediu mais uma vez que a votação ocorresse nominalmente, após a matéria ter sido aprovada de maneira simbólica. Os parlamentares do PSDB alegam que o orçamento só poderia ser votado após a apreciação dos mais de 3 mil vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso. Após vinte minutos de espera, a votação de senador por senador foi concluída, com 54 votos favoráveis, nenhum contrário e duas abstenções.

O relator do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), vai propor uma mudança na proposta a ser votada pelo Congresso para aumentar a renúncia de receita e permitir mais R$ 10,5 bilhões em desonerações. Jucá confirmou que recebeu um ofício da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, solicitando a movimentação de receitas para que o governo possa ter condições de desonerar alguns setores de pagamento de PIS/Cofins, IPI e Imposto de Renda. Os setores que poderão ser atingidos com a desoneração ainda não foram definidos, segundo afirmou a ministra em entrevista, hoje, no Palácio do Planalto.

Jucá afirmou que, além do que havia indicado na proposta orçamentária encaminhada ao Congresso no ano passado, o governo terá a capacidade de desoneração de mais R$ 20,5 bilhões com as alterações solicitadas. "O governo havia indicado R$ 15 bilhões no Orçamento. Solicitou a inclusão de mais R$ 10 bilhões e, agora, mais R$ 10,5 bilhões. Serão R$ 20,5 bilhões a mais", disse Jucá. Na entrevista no Palácio do Planalto, a ministra afirmou que a solicitação de renúncia de receita de R$ 10 bilhões se somaria aos R$ 20 bilhões de renúncia anunciados no mês passado, o que totalizaria cerca de R$ 30 bilhões em futuras desonerações.

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A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, confirmou na tarde desta quarta-feira ter solicitado ao relator do orçamento no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a inclusão de um adendo à proposta de orçamento deste ano, para permitir mais R$ 10 bilhões em desonerações. A ministra comentou que "quanto mais cedo for aprovado o orçamento, melhor". O comentário foi feito a jornalistas, após reunião com governadores e prefeitos para tratar de investimentos de R$ 33 bilhões em saneamento, mobilidade urbana e pavimentação, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os setores a serem beneficiados ainda serão discutidos, segundo a ministra. "Nós solicitamos ao relator que incorpore essa renúncia de receita de R$ 10 bilhões durante a votação do orçamento", afirmou, em entrevista no Palácio do Planalto.

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Segundo a ministra, esses R$ 10 bilhões de renúncia de receita vão se somar aos R$ 20 bilhões que já haviam sido solicitados ao relator no mês passado, somando R$ 30 bilhões.

Pressa

"Governo está na expectativa de que o Congresso Nacional consiga resolver isso, aprovar ainda nesta semana (o orçamento)", disse a ministra. "Quanto mais cedo, melhor. A expectativa era de que (o orçamento) fosse votado em dezembro."

A expectativa é a de que o Congresso Nacional vote o orçamento, após apreciar os vetos da presidente Dilma ao projeto que trata da redistribuição dos royalties do petróleo.

PPA, LDO e LOA. Para explicar o que significa essa sopa de letrinhas, o Senado lançou um projeto batizado de Orçamento Fácil. Desde fevereiro, vídeos didáticos mostram como funciona o planejamento orçamentário no Brasil. Ao todo são oito animações que se dedicam a explicar o conceito de orçamento público e o que significa PPA (Plano Plurianual), LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA (Lei Orçamentária Anual).

A estética das animações imita desenhos de crianças em folhas de papel de caderno e os vídeos procuram fazer comparações com o orçamento doméstico para facilitar a compreensão. Em um deles, usa-se até uma metáfora futebolística: "Para ficar mais fácil, vamos imaginar uma partida de futebol. As regras do jogo, o que pode ou não pode ser feito, são definidas na LDO. Já o planejamento do campeonato, é o PPA. Agora, a partida de futebol, o jogo mesmo, esse é o orçamento, que é a LOA".

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A pedido do Grupo Estado, o professor Marco Antonio Teixeira, do Departamento de Gestão Pública da FGV, analisou os vídeos e disse que se surpreendeu com o didatismo das peças. "É um projeto interessante, principalmente porque se propõe a explicar um assunto que não é fácil", afirma.

Também faz parte do projeto um jogo virtual, na qual o internauta é convidado a ser uma espécie de prefeito de uma cidade e tem de definir onde os recursos serão aplicados.

Segundo a equipe que elaborou as animações, o que está disponível para consulta não contempla nem a metade do projeto. Até o final do ano, mais vídeos serão postados explicando temas como a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada para impor o controle dos gastos dos Estados e municípios. Para o ano que vem, a ideia é avançar na questão da transparência e mostrar como os cidadãos podem fiscalizar os gastos do governo federal.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acertaram que a votação do veto sobre royalties do petróleo será realizada antes da decisão sobre o Orçamento de 2013. A sessão do Congresso para debater os dois temas foi convocada para a noite da próxima terça-feira, dia 5 de março.

Apesar de a bancada do Rio de Janeiro já preparar uma ofensiva para tentar retardar ao máximo a votação do veto, Alves acredita ser possível votar os dois temas na mesma semana. "Sou otimista, acho que vai ser uma votação simples", disse.

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Renan Calheiros justificou a decisão argumentando que o processo legislativo não pode ficar pela metade e que já foi aprovada urgência para votação do veto sobre os royalties. Ele afirmou que somente após resolver esses dois temas a Casa irá se debruçar sobre o estoque de mais de 3 mil vetos que aguardam votação. O presidente do Senado, porém, afirmou que quase a metade deles estão prejudicados porque as leis foram substituídas por outras normas, e, portanto, não precisariam ser votados.

O veto que será colocado em votação foi feito pela presidente Dilma Rousseff para evitar uma mudança na distribuição dos royalties que alterasse as regras para os campos já licitados. A medida protegeu Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores, que teriam suas receitas congeladas em volumes semelhantes aos obtidos em 2010. Se o veto for derrubado, os recursos passariam a ser divididos por critérios que aumentariam a receita dos outros Estados e municípios.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse nesta quarta-feira que o país teve um déficit orçamentário equivalente a 6,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado.

Em discurso no Parlamento, Rajoy afirmou que o governo pretende mandar para Bruxelas dados sobre gastos públicos mostrando o déficit registrado em 2012. Na semana passada, o premiê havia comentado que o déficit ficaria abaixo de 7%.

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A Espanha tinha uma meta de déficit de 6,3% para 2012, mas autoridades já haviam comentado que o resultado ficaria mais próximo de 7%, um pequeno desvio que a Comissão Europeia pode considerar aceitável, segundo comentários recentes de oficiais da União Europeia.

A quarta maior economia da zona do euro vem gradualmente reduzindo um déficit que, em 2011, chegava a cerca de 9% do PIB.

As estimativas orçamentárias da Espanha não consideram os 39 bilhões de euros (US$ 52,09 bilhões) recebidos da UE no ano passado como parte de um pacote de ajuda para o setor bancário do país. Incluindo este montante, a Comissão Europeia estima que o déficit espanhol de 2012 ficaria em 10,2%. As informações são da Dow Jones.

O líder da maioria no Senado Harry Reid e o líder da minoria Mitch McConnell mantiveram nesta terça-feira suas divergências em relação ao corte automático de gastos. Reid culpa os republicanos pela intransigência relacionada com novas arrecadações e McConnell diz que os democratas não estão dispostos a cortar gastos. Na troca de acusações no Senado, Reid e McConnell ofereceram argumentos apenas superficiais para um acordo entre os partidos que possa substituir o corte de gastos por outras políticas.

Reid foi o primeiro a falar e disse que os próximos cortes atingirão a economia e danificarão os programas importantes do governo. Segundo ele, é preciso encontrar um "caminho equilibrado para evitar esses cortes".

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"Temos uma proposta equilibrada", afirmou Reid ao citar o plano dos democratas que poderia substituir o corte de US$ 85 bilhões em gastos previsto para entrar em vigor na sexta-feira, com um pacote de US$ 110 bilhões, dos quais US$ 55 bilhões viriam de arrecadações adicionais e US$ 55 bilhões em redução de gastos. Mas os republicanos recusaram esse plano, disse Reid. "Eles querem apenas cortes", afirmou ele e acrescentou que os democratas estão agora tentando "evitar o pior desses cortes arbitrários."

McConnell, que manteve o presidente Barack Obama e os democratas nas mãos durante meses, demonstrou que não existe urgência ainda que o corte automático de gastos esteja próximo. McConnel afirmou que qualquer pacote de substituição precisa estar exclusivamente comprometido com o corte de gastos e acrescentou que os republicanos estão abertos a fazer "cortes no Orçamento de uma forma mais racional."

"Vamos arquivar o aumento de impostos e essa campanha interminável", afirmou ele, se referindo aos esforços de Obama de angariar os apoio da população para seu projeto de corte de gastos, como a viagem do presidente à Newport News, Virginia, nesta terça-feira.

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner, disse que a Câmara não tomará mais atitudes para evitar o corte automático de gastos e não entrará em novas discussões com Obama e os democratas no Congresso até que o Senado aprove sua proposta.

Boehner voltou a defender sua posição de que está apenas disposto a parar o processo de corte automático de gastos se o Congresso aprovar uma lei de substituição que esteja comprometida exclusivamente com os cortes de gastos.

O corte automático de gastos se refere aos US$ 85 bilhões de corte de gastos para este ano previsto para entrar em vigor na sexta-feira. As informações são da Market News International.

O primeiro-vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), afirmou nesta sexta-feira que "obviamente" a votação do Orçamento da União de 2013 será prioridade na pauta do Congresso logo após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o recurso contra a decisão que obrigou o Legislativo Federal a apreciar, em ordem cronológica, os mais de 3 mil vetos presidenciais. O Supremo agendou para a próxima quarta-feira, dia 27, a análise da ação pelo plenário.

Jorge Viana disse que "a qualquer momento", a partir de uma decisão do STF, o Congresso deverá se reunir para votar a peça orçamentária. O senador do PT não quis se pronunciar sobre a hipótese de, caso o Supremo tome uma decisão definitiva na próxima quarta-feira, os deputados e senadores apreciem o Orçamento ainda na semana que vem.

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O vice-presidente do Senado ressaltou que é "muito importante" que os poderes dialoguem entre si. Viana classificou de "adequada" a decisão do Supremo de pautar a matéria, lembrando que a ordem no Congresso é esperar a palavra final do Judiciário. Ele disse que a decisão anterior do ministro Luiz Fux, relator da questão dos vetos no STF, "criou uma divisão de interpretação e paralisou a votação do orçamento".

"Nós não conseguimos concluir o ano legislativo de 2012 naquilo que é essencial", afirmou ele, ao destacar que vários Estados, municípios e programas importantes para a população estão sendo tocados por meio dos repasses via duodécimos. A cada mês o governo federal pode repassar até um doze avos de verbas de custeio da máquina pública do ano anterior enquanto o Orçamento não for aprovado.

A polêmica em torno da peça orçamentária começou no final do ano passado depois que deputados recorreram ao Supremo para evitar que o Congresso apreciasse logo o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei dos royalties. Inicialmente, Luiz Fux deu uma decisão favorável ao trancamento de toda a pauta e que os parlamentares seguissem a ordem cronológica das matérias, o que implicaria no impedimento de se apreciar o orçamento logo. Fux depois disse, em nota à imprensa, que o orçamento não se sujeitava ao trancamento da pauta.

Diante do impasse, uma vez que a última manifestação do ministro não constava do processo, o Congresso já adiou várias vezes a votação do Orçamento. Recentemente, o governo federal recorreu ao Supremo para pedir uma decisão final sobre o assunto.

Jorge Viana disse que a pauta da próxima semana deve girar em torno da instalação das comissões permanentes do Senado, uma vez que a pauta de votações em plenário está trancada por medidas provisórias. Ele afirmou que a pauta "certamente" estará vinculada à agenda econômica do País, uma vez que a maioria das MPs mexe em assuntos do setor, como a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais.

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira que se houver espaço pedirá ainda nesta semana para incluir na pauta de julgamentos da Corte o recurso que definirá a votação de vetos presidenciais pelos parlamentares. Em dezembro, Fux concedeu uma liminar obrigando o Congresso a analisar em ordem cronológica mais de 3 mil vetos presidenciais. O governo sustenta que a derrubada dos vetos presidenciais poderia provocar um impacto de R$ 471 bilhões para os cofres públicos.

Para o governo, não é adequado o Legislativo votar a proposta orçamentária antes de o STF se posicionar sobre a liminar de Fux. "Vou conversar com os colegas para tratar da disponibilidade de pauta", disse o ministro. "Primeiro precisa ter espaço. Se tiver espaço, vai colocar na pauta quinta ou sexta e vai publicar", afirmou. "Vamos ver se o colegiado entende que é urgente a ponto de disponibilizar a pauta", completou.

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O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterou que a votação do orçamento não será realizada nesta terça-feira porque "poderia suscitar dúvidas, trazer problemas para a área de segurança jurídica, para o equilíbrio tributário, fiscal". Para Calheiros, "é fundamental aguardarmos a decisão do Supremo".

O presidente do Congresso disse que tem conversado por telefone sobre o ministro do STF Luiz Fux e defendeu que o plenário do tribunal defina o quanto antes sobre a questão. "O importante é que a decisão do pleno venha logo", afirmou.

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Renan Calheiros ressalvou, no entanto, que caso não haja a decisão do Supremo, um acordo terá que ser costurado para que permita a votação. "O ministro Fux lançou a liminar e disse que o Congresso estaria obrigado a fazer a apreciação, de acordo com a ordem cronológica. Se não houver a decisão, nós vamos ter que construir uma solução e votar cronologicamente", comentou.

"Nós estamos conversando. Mas a iniciativa cabe ao ministro Fux. A AGU já pediu, nós já pedimos. Cabe a ele, tão somente a ele de quando vai levar", emendou Calheiros.

O governo concorda que a votação do orçamento de 2013, pelo Congresso Nacional, ocorra somente depois de uma decisão final, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), com relação à apreciação dos vetos presidenciais pelos parlamentares. O recado é da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que encerrou nesta segunda-feira à noite, no Palácio do Planalto, reunião com líderes dos partidos aliados e lideranças do governo no Senado e na Câmara.

"Por uma questão de segurança jurídica, o governo decidiu aguardar ao longo desta semana um posicionamento do Supremo", disse Ideli. Esse é o mesmo posicionamento antecipado na tarde desta segunda pelos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A votação deve ficar para a próxima semana, na avaliação dos presidentes das duas casas.

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Ideli informou que a Advocacia Geral da União (AGU) já deu entrada num pedido de mandado de segurança para que o ministro Luiz Fux leve a questão dos vetos ao plenário do STF o mais rapidamente possível. Em decisão liminar, o ministro Fux apontou que os vetos presidenciais deveriam ser analisados em ordem cronológica. No documento, ele afirma que a pauta do Congresso ficaria trancada para outras decisões. Depois, Fux tentou explicar que a liminar não impediria outras atividades. No entanto, os parlamentares e o governo avaliam que há uma situação de insegurança jurídica em relação à votação do orçamento.

"Todas as informações é de que há uma grande preocupação com a situação colocada, já que há 12 anos não são votados os vetos e isso poderia criar uma série de impasses. Como é uma votação secreta, não sabemos o resultado e, num curto espaço de tempo, poderá acabar ocorrendo uma insegurança jurídica com repercussão financeira que traria insegurança e dificuldade para o País. Por isso, é melhor aguardar", enfatizou Ideli. "Sempre há o risco de alguém recorrer ao STF e judicializar a questão", acrescentou.

Ela lembrou que, em relação aos recursos necessários para o funcionamento do governo enquanto o orçamento deste ano não está aprovado, existe uma Medida Provisória em vigor que permite a execução de obras.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse não acreditar na votação do Proposta Orçamentária nesta semana. Ele se reúne na tarde desta segunda-feira (18) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar das votações do Congresso - quando Câmara e Senado se reúnem conjuntamente. Ao responder se haveria votação do Orçamento como previsto em sessão nesta terça (19), Henrique Alves disse: "Acredito que não".

Renan convocou sessão conjunta do Congresso para a terça-feira para votar o Orçamento, mas o governo quer adiar a votação até que se resolva o impasse no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os vetos pendentes de apreciação no Congresso. A expectativa é que o Supremo não tenha uma posição sobre o assunto antes da quinta-feira (21).

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Na semana passada, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, encaminhou ao STF um documento argumentando que a votação dos mais de 3 mil vetos poderão causar um prejuízo aos cofres públicos na ordem de R$ 471 bilhões, caso parte deles seja derrubada pelos parlamentares. Alguns dos vetos tratam de temas como o novo Código Florestal, reajuste de aposentadorias e do fim do fator previdenciário.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira que "não há qualquer problema" para a votação do orçamento deste ano e os vetos presidenciais por deputados e senadores. Renan disse que nesta tarde ele deve se reunir com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para "ajustar" um calendário para apreciação das duas matérias.

Contudo, a votação do orçamento, marcada para esta terça (19), pode ser adiada mais uma vez por causa do impasse em relação à análise dos mais de 3 mil vetos presidenciais que estão na fila do Congresso. Lideranças partidárias das duas Casas Legislativas reúnem-se no final da tarde no Palácio do Planalto com os ministros das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, para discutir o que fazer.

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Por ora, o governo tem orientado a base aliada a esperar uma decisão quanto aos vetos para só depois analisar o orçamento de 2013. Na semana passada, o ministro da AGU pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reavalie a decisão do ministro Luiz Fux na qual determinava a apreciação em ordem cronológica dos vetos.

Adams enviou na semana passada ao STF uma ação pedindo que seja reavaliada uma decisão do ministro Luiz Fux determinando a votação em ordem cronológica dos vetos que estão no Congresso. A polêmica começou no final do ano passado, depois que deputados recorreram ao Supremo para evitar que o Congresso apreciasse logo o veto parcial da presidente Dilma Rousseff à lei dos royalties do petróleo.

O orçamento estatal da Grécia teve um superávit de 159 milhões de euros (US$ 212,4 milhões), superando a meta de um déficit anual de 873 milhões de euros, à medida que o governo grego cortou drasticamente o gasto a fim de compensar uma queda das receitas em meio à profunda recessão do país.

Dados do Ministério das Finanças para o primeiro mês deste ano mostraram que há mais dinheiro no orçamento estatal que o esperado e isso se compara com um déficit de 490 milhões de euros no mesmo período de 2012.

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As receitas recuaram para 4,4 bilhões de euros em janeiro, de 4,9 bilhões de euros no mesmo mês do ano passado, aproximadamente em linha com a meta, segundo os dados. Os gastos recuaram 19%, para 4,3 bilhões de euros.

O orçamento estatal da Grécia inclui as operações do governo central e o orçamento de obras públicas do país, mas não inclui outras entidades e operações do governo nacional, como fundos de pensão estatal e gastos de defesa, que são refletidos no orçamento do governo geral. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira que a discussão sobre a adoção de novas regras de distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) é uma das prioridades da agenda do Congresso após a aprovação da peça orçamentária de 2013. Uma reunião comandada nesta terça-feira (05) por Renan com os líderes partidários terminou sem acordo para a votação do orçamento, cuja apreciação ficou para depois do carnaval.

"É importante mobilizarmos todos os esforços para nós votarmos as novas regras do FPE. Vamos fazer isso mas, primeiro, é preciso resolver a votação do orçamento. Essa é a prioridade", afirmou o presidente do Senado.

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No dia 24 de janeiro, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu mais 150 dias de prazo para o Congresso aprovar uma nova regra com o rateio dos recursos do FPE. Em 2010, o Supremo havia considerado a atual fórmula de distribuição de recursos ilegal e deu prazo até o final de 2012 para que o Congresso aprovasse uma nova lei - o que não foi feito.

Havia o risco de os repasses serem completamente suspensos. Respaldado em um parecer do Tribunal de Contas da União, o governo federal depositou recentemente a primeira parcela do fundo com base nos critérios de distribuição do ano passado. Diante do impasse, os Estados da Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Pernambuco recorreram ao STF cobrando a manutenção da atual fórmula de rateio. Ricardo Lewandowski deu mais cinco meses de prazo ao Congresso para apreciar a matéria.

Para Renan Calheiros, não há empecilho para se apreciar o orçamento. Ele disse que está "claro" na decisão do ministro Luiz Fux, do STF, de que os 3 mil vetos presidenciais que estão na pauta do Senado não precisam ser votados antes da peça orçamentária. O presidente do Senado e do Congresso disse que o "óbice" ontem foi "a oposição que não queria votar".

Desde terça, parlamentares do Democratas e do PSDB passaram a sustentar a posição de que nenhuma proposta pode ser votada antes dos vetos presidenciais. Mas a votação não foi levada adiante porque, em parte, integrantes da base aliada, insatisfeitos com a baixa liberação de recursos de emendas parlamentares, estão nos bastidores criando resistências para votar o orçamento.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira que convocou uma sessão conjunta do Congresso para o próximo dia 19, primeira terça-feira depois do carnaval. A intenção é votar nesse dia o Orçamento de 2013. Segundo Renan, o principal obstáculo para a votação do Orçamento é a resistência da oposição em desvincular a apreciação da matéria do exame dos mais de 3 mil vetos pelos parlamentares.

Na primeira votação do Congresso Nacional após sua eleição para presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) não conseguiu cumprir a promessa de votar, na tarde desta terça-feira, o Orçamento da União de 2013. Renan, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e líderes da base aliada das duas Casas legislativas saíram há pouco da reunião com o discurso afinado: não havia acordo para votar a peça orçamentária; a presença não garantia a aprovação da matéria; e havia receio de que a oposição derrubasse a votação alegando a necessidade de se apreciar antes os vetos presidenciais.

Com o cancelamento da sessão do Congresso desta terça-feira, a apreciação do Orçamento deve ficar para depois do carnaval. "Infelizmente teremos de votar o Orçamento por consenso, acordo e negociação. O DEM fez questão de partir na frente dizendo que não vai votar o Orçamento antes de apreciar os vetos", afirmou Renan Calheiros, na saída do encontro. "O acordo era necessário neste período que antecede ao carnaval porque precisávamos ter unanimidade ou infelizmente não iríamos para a frente. Mas quando voltarmos do carnaval, vamos ter quórum para submeter o Orçamento à votação", completou.

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Após a eleição de Henrique Eduardo Alves para presidir a Câmara, na segunda-feira (04) à tarde, boa parte dos deputados e senadores deixou Brasília. Dessa forma, o receio dos aliados era de a oposição, que pressionava para votar os vetos antes do Orçamento, pedissem verificação de quórum. A aprovação da peça orçamentária precisa de pelo menos 257 votos de deputados e de 41 de senadores.

"A decisão do Supremo foi clara: nenhuma proposição pode ser votada sem que sejam apreciados os vetos", rebateu o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). No final do ano passado, o Congresso se viu diante de um impasse para votar a peça orçamentária depois que uma decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou que os vetos não apreciados trancavam todas as votações do Congresso. Em meio a discussão sobre a tentativa de derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff sobre os royalties do petróleo, inicialmente, os parlamentares desistiram de votar o Orçamento.

Em um segundo momento, Luiz Fux divulgou nota em que diz que os vetos só trancavam os próprios vetos, o que, na prática, abria espaço para votação do Orçamento. Contudo, o líder tucano disse que a posição do ministro do Supremo não tem efeito. "Se não está no processo, não está no mundo jurídico", afirmou.

Um dos vice-líderes do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA) defendeu a apreciação dos vetos presidenciais quando houver quórum e explicou os motivos que levaram, para ele, ao adiamento da sessão desta terça-feira. "A última sessão (do ano) do Congresso se encerrou porque não se votou o veto. Alguém tinha a ilusão de que íamos começar uma sessão do Congresso e os defensores da apreciação dos vetos iam abrir mão de que os vetos não fossem apreciados? Impossível", disse.

Dentro da base aliada, há também quem esteja insatisfeito com a liberação das emendas parlamentares, o que acaba por contribuir com a pouca disposição de deputados e senadores em aprovar o Orçamento. O senador Benedito de Lyra (PP-AL) cobrou o pagamento das emendas e tornou pública a queixa antes da reunião de líderes. "O governo tem que ser parceiro do Congresso. É só mão única? Não é possível. A vida do Congresso é de mão dupla", queixou-se Benedito de Lyra à Agência Estado.

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