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O governo de coalizão do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, venceu por 308 votos uma votação sobre o orçamento do país. Dos 630 parlamentares, 321 se abstiveram da votação, o que indica que Berlusconi perdeu o apoio do Parlamento.

"O governo já não tem a maioria", afirmou o líder da oposição, Pierluigi Bersani, logo após o fim da votação. Barsani pediu que Berlusconi peça ao presidente do país, Giorgio Napolitano, que comece a negociar a formação de um novo governo. As informações são da Dow Jones.

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O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, recomendou hoje cautela ao Congresso na elaboração do Orçamento da União para 2012. O relatório de receitas do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), divulgado na última terça-feira, prevê um aumento de R$ 25,6 bilhões da receita líquida, ante a previsão feita pelo Executivo.

"Temos que ter cuidado de ver até que ponto esse Orçamento vai de fato se realizar", alertou Carvalho. "Qualquer referência ao Orçamento do ano que vem tem que ser muito cuidadosa. Nós respeitamos a posição do Legislativo, do relator, mas temos que ter muito cuidado frente à crise financeira internacional", afirmou o ministro, ao deixar o fórum de debates no Interlegis sobre o Plano Plurianual (PPA).

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Carvalho acrescentou que o governo continuará praticando "uma política de responsabilidade fiscal combinada com a política de responsabilidade social". E reafirmou que o governo está cauteloso com os desdobramentos da crise internacional, que tem repercussão sobre o Brasil.

Ao justificar a elevação da receita líquida, Acir Gurgacz afirmou que esse aumento poderá ser usado pelo relator geral, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pelos relatores setoriais para atender às demandas como emendas parlamentares e até aumentos salariais, como a reivindicação do Poder Judiciário.

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) apresentou ontem seu parecer de receitas em relação ao Orçamento de 2012 com uma previsão de receita líquida R$ 25,6 bilhões maior do que a prevista pelo governo. Ele alterou parâmetros econômicos para o próximo ano prevendo uma inflação maior e um crescimento do PIB abaixo do previsto.

O relatório aumenta de R$ 1,097 trilhão para R$ 1,127 trilhão a previsão de receita bruta. Em relação à receita líquida, o aumento é de R$ 911,7 bilhões para R$ 937,3 bilhões.

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Esses R$ 25,6 bilhões a mais poderão ser usados pelo relator geral, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pelos relatores setoriais para atender às demandas como emendas parlamentares e até aumentos salariais, especialmente o pleito do poder Judiciário.

O relatório aumenta ainda de 4,8% para 6,0% a previsão da inflação medida pelo IPCA para o ano de 2012.

Há uma mudança para cima também em relação à taxa de câmbio média. O governo previa o dólar a R$ 1,64, enquanto o relator usou a taxa de R$ 1,80. Em relação ao crescimento econômico, Gurgacz reduziu a previsão de 5% para 4,5% em 2012. Ele também baixou a previsão da taxa Selic média para o ano que vem de 12,5% para 10,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O déficit no orçamento da França diminuiu nos oito primeiros meses deste ano, após uma redução nos gastos públicos. Segundo informou hoje o Ministério do Orçamento, o déficit na segunda maior economia da zona do euro até 31 de agosto atingiu 102,8 bilhões de euros, abaixo dos 122,1 bilhões de euros registrados nos oito primeiros meses do ano passado.

No mesmo período, os gastos caíram para 243 bilhões de euros, de 270 bilhões de euros um ano antes, enquanto a receita subiu para 172 bilhões de euros, de 169,5 bilhões de euros.

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A França também teve, em agosto, o menor déficit comercial desde novembro do ano passado, com a finalização de contratos de vendas de aviões ajudando a aumentar as exportações. O déficit diminuiu para 4,97 bilhões de euros em agosto, de 6,36 bilhões de euros em julho, segundo informou a alfândega do país.

As exportações aumentaram para 37,4 bilhões de euros, de 35,27 bilhões de euros na mesma base de comparação, enquanto as importações cresceram para 42,4 bilhões de euros, de 41,6 bilhões de euros.

"Em agosto, a finalização de grandes contratos aeronáuticos e espaciais gerou um forte aumento nas exportações de material de transporte", que subiram para 8,2 bilhões de euros, de 6,4 bilhões de euros no mês anterior, afirmou a alfândega francesa em um comunicado. A França vendeu 16 jatos Airbus em agosto por um valor total de 1,35 bilhão de euros, menos do que as 20 unidades vendidas em julho e as 27 de junho. As informações são da Dow Jones.

A Grécia não atingirá as metas do déficit orçamentário de 2011 e de 2012 determinadas no plano de resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de acordo com números publicados pelo Ministério das Finanças ontem, após o gabinete aprovar o esboço do orçamento para 2012.

O déficit orçamentário de 2011 ficará em 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, sem atingir a meta de 7,6%. Ele também será rebaixado para 6,8% do PIB no ano que vem, mas ainda assim não atingirá a meta do resgate, de 6,5%.

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"Ainda faltam três meses críticos para terminar 2011, e a estimativa final de 8,5% de déficit do PIB pode ser atingida, caso os mecanismos de Estado e os cidadãos respondam de acordo", informou o Ministério das Finanças em comunicado.

Mais cortes

A proposta de orçamento será formalmente apresentada ao Parlamento grego amanhã e deve ser aprovada até o fim do mês. A projeção de déficit obrigará o governo a cortar mais 6,6 bilhões de euros em gastos por meio de novas medidas de austeridade, segundo as projeções do próprio Ministério da Finanças.

Por meio de nota, o ministério detalhou que o déficit em 2011 deve alcançar 18,69 bilhões de euros, acima da meta de 17,1 bilhões de euros. A justificativa para o déficit acima da meta seria uma recessão mais profunda que a prevista.

Segundo o ministério, a economia grega deverá se retrair 5,5% em 2011, acima da previsão de queda de 3,8% divulgada em maio. Para 2012, a Grécia projeta um déficit orçamentário de 6,8% do PIB, ou 14,65 bilhões de euros.

O gabinete de governo da Grécia reuniu-se ontem para votar a proposta de orçamento para o próximo ano e concluir um plano pelo qual 30 mil servidores públicos seriam dispensados até o fim deste ano. Uma fonte no governo disse que o gabinete aprovou também o controverso plano de dispensa dos servidores, que serão deixados como contingente de reserva, recebendo parcela do salário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Num ano de orçamento apertado, o governo federal quer cortar em R$ 1,5 bilhão os desembolsos do Tesouro Nacional com subsídios do programa Minha Casa Minha Vida. No entanto, os candidatos a mutuário não serão prejudicados. Eles continuarão a ter direito a um subsídio de até R$ 23 mil bancado pelos cofres públicos. A diferença é que os recursos que sairiam do Tesouro agora virão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A diminuição dos recursos do Orçamento para subsidiar a aquisição da unidade habitacional foi divulgada ontem no Diário Oficial da União. A portaria interministerial n.º 409, assinada pelos ministros de Cidades, Mário Negromonte, da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, reduziu de 25% para 17,5% a participação dos recursos do Orçamento nos subsídios da casa própria. Para compensar essa queda, a parcela do FGTS saltou de 75% para 82,5%.

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Para 2011, a previsão é de que sejam liberados R$ 6,6 bilhões em subsídios para o Minha Casa, Minha Vida. Deste total, R$ 5,5 bilhões serão do FGTS. Pela estimativa anterior, o fundo contribuiria com R$ 4 bilhões.

A segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais para famílias com renda de até R$ 5 mil. Dos 2 milhões, R$ 1,2 milhão será destinado para famílias com renda de até R$ 1,6 mil, 600 mil para quem ganha até R$ 3,1 mil e o restante para quem tem um orçamento mensal de até R$ 5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse que pretende apresentar os planos para um terceiro orçamento suplementar até meados de outubro. O recém-indicado ministro afirmou também ser favorável a um aumento de impostos para financiar a reconstrução do país do terremoto e tsunami de 11 de março.

"Quero fechar um plano de gastos, assim como (de aumento de impostos para financiar a reconstrução) com base nas discussões entre os partidos da coalizão, o governo e a comissão de impostos dentro de um mês para se obter o consenso com os partidos de oposição", disse, hoje, Azumi durante um programa da TV NHK. "Tentarei submeter o plano em algum momento do mês que vem e aprová-lo rapidamente", acrescentou.

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O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, que ocupava o cargo de ministro das Finanças antes de nomeado premiê, também defendeu a elevação dos impostos.

O terceiro orçamento suplementar, que deve somar cerca de 10 trilhões de ienes (US$ 130,19 bilhões) e prevê nova assistência financeira às vítimas do terremoto e tsunami, deve incluir medidas para evitar a apreciação do iene. O novo orçamento suplementar também supera amplamente o segundo orçamento suplementar de 2 trilhões de ienes (US$ 25,46 bilhões), aprovado em julho.

Embora maior do que o anterior, o terceiro orçamento suplementar pode não atender a todas as necessidades, motivo pelo qual Noda tem defendido aumento dos impostos para financiar a diferença e evitar a transferência do déficit para futuras gerações. É possível que seja proposto elevação nos impostos das empresas e sobre a renda. As informações são da Dow Jones.

O relator do Orçamento de 2012, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou neste sábado que "não há possibilidade" de se conceder o aumento salarial para juízes e funcionários como pede o poder Judiciário. O pedido de aumento salarial, que teria impacto de R$ 7,7 bilhões, foi comunicado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso por meio de uma mensagem na qual ela mesma avisa não haver previsão orçamentária e que seria necessário o Congresso retirar dinheiro de outras áreas para atender a esta demanda.

Para Chinaglia, a situação atual do projeto de Orçamento não permite atender ao pedido do Judiciário. Ele destacou que existem outras demandas no Congresso para aumentar recursos para as áreas de saúde e agricultura, além de incluir dinheiro para a Lei Kandir, que compensa estados exportadores. "Eu não vejo possibilidade de beneficiar um só poder com todo este montante", disse o relator ao chegar ao Congresso do PT, em Brasília.

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Ele destacou que o orçamento está enxuto em relação a gastos com pessoal. Além do Judiciário, no Legislativo também não há previsão de qualquer aumento de gastos nesta área. Apenas o Executivo terá R$ 1,6 bilhão a mais, mas estes recursos são para resolver situações já negociadas.

Chinaglia acrescentou ainda que é preciso ter cuidado na discussão de qualquer aumento de gastos em virtude da crise internacional. "O Congresso não pode estar alheio às prioridades do país". Ele observou, porém, que a proposta final do orçamento só será votada em dezembro e até lá pode ser que haja alguma negociação sobre o reajuste do Judiciário. Para Chinaglia, no entanto, a "fotografia do momento" não permite discutir o tema.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou que o projeto de lei orçamentária de 2012 prevê menos concursos públicos e reajustes menores para os servidores. Segundo ela, os novos concursos serão localizados. Haverá também concursos para a continuação do processo de substituição de servidores terceirizados.

Os novos concursos, explicou a ministra, serão em áreas consideradas fundamentais e que estão precisando, como no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na área de defesa comercial, que faz o acompanhamento de denúncias de triangulação no comércio exterior, nocivas para a economia brasileira. O Plano Brasil Maior (a nova política industrial) prevê a contração de 120 novos analistas de comércio exterior.

Em relação ao reajuste dos servidores, a ministra disse que tem feito reuniões nas mesas de negociação com as categorias e mostrado as dificuldades diante de um cenário de "repique" da crise internacional. A ministra não deu detalhes de quais categorias poderão ser beneficiadas com reajustes. "Tivemos uma conversa clara com eles (servidores) nas mesas de negociação", disse.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou hoje que o país vai acelerar o cronograma da sua consolidação fiscal e introduzir uma emenda para equilibrar o orçamento na sua Constituição, como parte de um acordo com a União Europeia. Berlusconi fez o anúncio durante uma entrevista coletiva à imprensa convocada para tentar abrandar os receios do mercado de que a Itália, terceira maior economia da zona do euro, será afetada pela crescente crise da dívida soberana que atinge o bloco.

O primeiro-ministro afirmou ainda que seu governo vai eliminar o déficit orçamentário em 2013, um ano antes do esperado. Ele disse que conversou com outros líderes europeus, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e decidiu divulgar o que a Itália planeja fazer. Segundo Berlusconi, a alta dívida pública da Itália é um legado do passado. Ele disse ainda que o "foco da especulação está em nós" e a Itália e seus parceiros da zona do euro precisam adotar medidas para bloqueá-la.

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O primeiro-ministro disse que o trabalho sobre a emenda constitucional vai começar imediatamente, com as comissões do Parlamento se debruçando sobre o projeto a partir da próxima semana. Essa e outras reformas devem ser aprovadas "em poucos meses, talvez em setembro". Berlusconi afirmou também que a Itália vai acelerar outras reformas, como a liberalização de setores fechados, a redução da burocracia e o afrouxamento das leis trabalhistas.

Berlusconi disse que todos os países têm trabalho a fazer, acrescentando que o os ministros de Finanças do G-7 vão se reunir no mês que vem em Marselha (França). Eles devem pavimentar o caminho para uma importante reunião de chefes de governo. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou o projeto aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado e ontem pela Câmara dos Representantes que eleva o teto da dívida e prevê a redução do déficit do governo norte-americano. Não houve cerimônia pública de assinatura. Em seu pronunciamento no Rose Garden, Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória apenas 12 horas antes de o país teoricamente ficar sem recursos para pagar suas contas.

"Foi um debate longo e contencioso", disse Obama. "Gostaria de agradecer ao povo americano por manter a pressão sobre as autoridades que elegeram para que deixassem a política de lado e trabalhassem juntos pelo bem do país".

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Obama disse ainda que quer que o Congresso aprove acordos comerciais com Panamá, Coreia do Sul e Colômbia e estenda os cortes de impostos para a classe média e o auxílio-desemprego para estimular a economia. "Temos de fazer tudo ao nosso alcance para fazer a economia crescer e colocar de novo a América para trabalhar", disse. "É o que eu planejo fazer e espero trabalhar com o Congresso para que isso aconteça", acrescentou.

As declarações podem ser vistas como uma tentativa de passar para um tópico que é ainda mais importante para a maioria dos norte-americanos: emprego. Ele disse que pretende manter o foco neste tema e exortou o Congresso a se preparar para um compromisso.

O plano aprovado garante "mais de US$ 2 trilhões em redução do déficit", disse Obama. "É um importante primeiro passo para assegurar que, como nação, vivamos dentro de nossos meios", acrescentou. O acordo permitirá que os EUA mantenham investimentos-chave, com coisas como educação e pesquisa, que levam a novos empregos, disse o presidente.

Ele acrescentou que os dois partidos terão de trabalhar juntos num plano maior para cortar o déficit. "Isto também significa reformar nosso código tributário para que os americanos mais ricos e as maiores corporações paguem sua fatia justa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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