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Os parlamentares terão que correr para conseguirem aprovar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. É que mais uma vez a discussão do parecer preliminar do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), foi adiada. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) remarcou a análise para a sessão da próxima terça-feira (2).

Desde o início de junho, a votação do texto do relator tem sido adiada por falta de acordo. Apenas após a aprovação é que será aberto o prazo de emendas para o relatório final. Danilo Forte informou que já está trabalhando nesse relatório final, que precisa ser aprovado em plenário até o dia 17 de julho ou o Congresso Nacional não entrará em recesso parlamentar.

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O deputado também cobrou maior participação do governo para dar mais fluidez à apreciação. "Estamos precisando de um representante do governo na comissão para agilizar a tramitação da proposta", disse.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou para esta quinta-feira (26) a discussão do relatório preliminar ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014.

Desde o início de junho, a votação do texto do relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), tem sido adiada por falta de acordo. Apenas após a aprovação é que será aberto o prazo de emendas para o relatório final.

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Paralelamente, o deputado está trabalhando nesse relatório final, que precisa ser aprovado em plenário até o dia 17 de julho ou o Congresso Nacional não entrará em recesso parlamentar.

O governo português confirmou nesta quinta-feira que vai impor tetos de gastos em todos os ministérios, cortar contratos de parcerias público-privadas e aumentar as horas de trabalho no setor público para economizar o pagamento de horas extras. As medidas visam atingir a meta de déficit orçamentário de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

"Como prometemos, não haverá (novos) aumentos de impostos", disse o porta-voz do governo, Luís Marques Guedes, após reunião em que os ministros aprovaram mudanças no plano de orçamento inicial para 2013.

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Guedes rejeitou a previsão ruim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que estimou para este ano um déficit de 6,4% do PIB, o mesmo nível de 2012. O porta-voz disse que a OCDE não levou em conta as mudanças no plano de orçamento, que será entregue ao Parlamento na sexta-feira pela manhã. A aprovação do plano é altamente provável, já que o Parlamento é composto em sua maioria pela base aliada do governo.

O antigo plano para 2013 foi descartado no mês passado, depois de um tribunal superior declarar inconstitucionais algumas medidas de austeridade avaliadas em 1,3 bilhão de euros.

Guedes afirmou ainda que, para ajudar a preencher a lacuna, pensionistas que participam do plano de saúde estatal terão de contribuir mais. O governo também deve manter os impostos sobre os benefícios para a saúde e para desempregados, que haviam sido rejeitados pelo tribunal, mas agora os tributos não incidirão sobre pessoas de baixa renda.

Desde que Portugal solicitou resgate de 78 bilhões de euros em 2011, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho impôs uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos para reduzir o alto déficit orçamentário do país. As medidas, no entanto, atingiram duramente o consumo interno, levando a uma profunda recessão, com o desemprego chegando a 18%. As informações são da Dow Jones.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta terça-feira que o controle da inflação é compromisso absoluto da presidente Dilma Rousseff. "A inflação cederá nos próximos meses, mas, de qualquer forma, o governo está absolutamente atento a essa questão", disse. "(O controle da inflação) é fundamental para preservação das conquistas sociais desse novo modelo de desenvolvimento do País", afirmou.

Miriam afirmou ainda que, se for retirado do cálculo o choque no preço de alimentos que houve em 2012, a inflação seria de 4,7%, próxima ao centro da meta, e não de "seis e um pouco mais". Ela disse também que, nos últimos nove anos, "a inflação nunca ultrapassou o limite determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)". Miriam participa de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2014.

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'Sinais claros'

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão disse que a economia já dá sinais de recuperação. De acordo com Miriam, com todas as medidas de estímulo adotadas pelo governo, a economia aponta sinais claros de aceleração. A ministra do Planejamento e Orçamento lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no segundo semestre de 2012 quase o dobro do primeiro semestre do ano passado e que esta trajetória se mantém em 2013.

Miriam reafirmou a previsão da administração federal de um crescimento da economia de 3,5% este ano e de 6% para os investimentos. "A presidente está dando prioridade para o investimento como um dos principais motores da economia. Já há sinais de que a economia está se acelerando", disse. A ministra do Planejamento declarou que também há uma recuperação da produção industrial, levando a esta estimativa de expansão de 3,5% do PIB em 2013.

Miriam destacou o crescimento do emprego no País e, principalmente, no setor de infraestrutura. Segundo a ministra, o emprego na infraestrutura cresceu 82% desde 2007, quando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado, quase três vezes mais que a média geral do País. Esse resultado no setor, garantiu, indica que é fruto dos investimentos no Brasil. Miriam anunciou que o governo prevê que o mercado de trabalho continuará forte no Brasil.

A ministra prosseguiu afirmando que o Poder Executivo adotou medidas para acelerar o crescimento econômico, como redução das taxas de juros, desonerações tributárias, aumento do crédito e diminuição dos spreads e menor volatilidade do câmbio. "Isso tudo para criar um ambiente mais propício ao investimento", acredita.

Conforme Miriam, para aumentar a competitividade da economia, o Poder Executivo tem feito desonerações com foco nos investimentos e na produção, que somaram R$ 44,5 bilhões em 2012 e devem atingir R$ 72,1 bilhões este ano. "Dois mil e 13 nos traz outro elemento importante para garantir o crescimento, que é safra recorde, com um aumento de 14% em relação a 2012", acha. A ministra acentuou que a presidente Dilma Rousseff anuncia na próxima semana o Plano Safra do agronegócio e da agricultura familiar para alavancar o crédito. Na análise de Miriam, a medida é importante para a economia e o controle da inflação. De acordo com reportagem desta segunda-feira, divulgada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Dilma deve anunciar o Plano Safra Agrícola no dia 4.

PLDO

Miriam reafirmou que o PLDO para 2014 prevê que o Executivo não terá de cobrir a meta de superávit de governos de Estados e prefeituras se eles não atingirem o valor estipulado. Além disso, o texto prevê possibilidade de abatimento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e de desonerações de tributos em até R$ 67 bilhões.

O projeto de Orçamento para 2014 estabelece como prioridades o Plano Brasil Sem Miséria e o PAC. Na avaliação da ministra, a proposta tem compromisso com a solidez fiscal. Se o Orçamento não for sancionado até 31 de dezembro, algumas despesas poderão ser executadas, conforme o projeto. São elas: investimentos do PAC e de empresas de estatais, aplicação mínima em saúde, formação de estoque público, financiamento ao estudante, ações de prevenção a desastres, bolsas de estudos e despesas obrigatórias.

O PLDO prevê ainda a possibilidade de uso das dotações do PLDO para dar início ao processo interno de preparação de licitação pelos órgãos. "Isso permitiria que os órgãos se preparassem para que a licitação pudesse ir mais rapidamente para a rua, para melhorar a agilidade da execução orçamentária federal", julgou.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta terça-feira que o investimento público no Brasil cresceu 51% desde que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado. "O crescimento do investimento tem aumentado duas vezes o que tem crescido o PIB (Produto Interno Bruto)", disse. Miriam defendeu a importância dos investimentos na economia nacional. "É importante perceber como investimento se tornou um dos nossos grandes motores do crescimento", afirmou, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014.

Ela citou uma pesquisa feita com mais de mil diretores executivos do mundo, que foram questionados sobre quais países têm intenção de investir. De acordo com Miriam, o Brasil foi o terceiro da lista, depois de China e Estados Unidos. "O País é percebido como um País de oportunidades", defendeu. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão disse que o momento que vive o Brasil é fruto de uma política econômica "que deixou de pensar, exclusivamente, nas crises, em como superá-las, e passou a incorporar a busca do crescimento com redução das desigualdades sociais e regionais no país".

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Miriam afirmou que, nos últimos dez anos, o governo incorporou "novos motores" à economia. Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, em 2000, a economia nacional estava centrada, fundamentalmente, nas exportações. Depois disso, foi incorporado o mercado interno, em 2005. Com o lançamento do PAC, em 2007, conforme Miriam, o novo fator é o investimento. Depois disso, em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida trouxe o fortalecimento do setor de construção civil. "Esse novo modelo foi capaz de fazer algo que nunca aconteceu no País, que é crescer reduzindo desigualdades. Saímos da história de crescer para dividir o bolo. O país cresceu dividindo o bolo, simultaneamente", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que a reprogramação do Orçamento de 2013 prevê um abatimento de R$ 45 bilhões de investimentos e desonerações da meta de superávit primário das contas do setor público. Segundo ele, não é intenção do governo usar a margem de R$ 65,2 bilhões de abatimento prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ele até mesmo afirmou que é possível ter uma surpresa positiva na arrecadação que permita um abatimento menor dos que os R$ 45 bilhões.

Ele citou a possibilidade de receitas extraordinárias que, segundo ele, não aconteceram no ano passado. "É claro que o primário vai depender da arrecadação", afirmou. Na sua avaliação, o governo fez uma previsão realista da arrecadação para 2013 no relatório de reprogramação orçamentária.

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O ministro fez questão de destacar que não houve mudança na política fiscal, que continua a mesma, segundo ele, com rigor fiscal. "Não houve mudança. É a mesma equipe que está aqui", afirmou, acrescentando que a política fiscal continua a mesma para auxiliar no controle da inflação. "Sempre buscaremos a meta de 3,1% do PIB." "Se for necessário, abateremos. O primário pode ficar entre 2,3% e 3,15", disse.

O Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do segundo bimestre de 2013 mantém a meta de superávit primário do governo federal, para 2013, em R$ 108,1 bilhões (2,2% do PIB). Para os governos regionais com estatais, a meta ficou mantida em R$ 47,8 bilhões (1% do PIB). No total, o setor público consolidado deve apresentar superávit primário de R$ 155,9 bilhões (3,2% do PIB) neste ano, mesmo valor do previsto anteriormente.

Emendas

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o contingenciamento de R$ 28 bilhões no orçamento de 2013, anunciado pelo governo, não é todo composto por emendas de parlamentares. Segundo ela, permaneceram R$ 7,1 bilhões de um total de R$ 22,7 bilhões de emendas incluídas pelo Congresso. |

Ela afirmou ainda que a reprogramação orçamentária preserva integralmente despesas dos programas PAC; Minha Casa, Minha Vida; Saúde; Educação; Copa e Olimpíada; e Brasil sem Miséria.

Ao apresentar o novo decreto de previsão orçamentária deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou a redução do custo tributário por meio das desonerações. Para este ano, serão R$ 72,1 bilhões, sendo a maior parte para investimentos (35,9%) e para a produção (35,1%), e uma menor parte para consumo, transportes e serviços. "Isso mostra a prioridade do governo com o investimento e a produção", afirmou Mantega.

O ministro disse que também estão sob controle as despesas com previdência, cujo déficit vem caindo ao longo do tempo, da folha de salários do funcionalismo, que está estacionada em relação ao PIB, e a conta de juros. Nesta última, disse Mantega, os gastos com juros serão o menor de toda a série histórica, de 4,2% do PIB. "A economia nos ajuda no resultado fiscal. O controle desses gastos viabiliza fazer desonerações e ter resultado fiscal satisfatório", afirmou.

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Segundo ele, o Brasil é um dos países com um dos melhores superávits. Esse desempenho fiscal tem reduzido a dívida líquida em relação ao PIB. "Mesmo em período de crise, nossa dívida vem caindo, o que é uma situação muito especial para o nosso fiscal.

Investimentos

O ministro afirmou que o investimento tem sido a principal mola mestra do País nos últimos 10 anos. Segundo ele, tem crescido acima da expansão do PIB. "Muitas vezes é o dobro do PIB", afirmou.

A previsão do governo é de uma alta dos investimento de 6% este ano e de 7% em 2014. "É muito provável o crescimento de 6% este ano e temos a projeção de 7% em 2014. Então é uma forte recuperação dos investimentos", disse.

Ele destacou também a expansão dos gastos públicos que devem somar R$ 68 bilhões, em 2013, a participação dos investimentos públicos na composição do PIB e as licitações públicas previstas para os próximos anos. "Os investimentos serão fortalecidos pelo programa de concessões", disse o ministro.

Desonerações

Mantega afirmou que a projeção de alta de 3,5% do PIB em 2013, prevista no relatório, não é definitiva e poderá ser revista à luz da divulgação do resultado do PIB no primeiro trimestre do ano pelo IBGE. "Podemos confirmar ou retificar essa projeção", afirmou. Ele reforçou a avaliação de que é um parâmetro para organizar o orçamento que pode ser revisto a cada dois meses.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), a estimativa era de uma expansão do PIB da ordem de 4,5%. O PIB nominal projetado para este ano agora é de R$ 4,875 trilhões, ante R$ 5,001 trilhões previstos na LOA. Para 2014, a previsão é de alta do PIB de 4,5%. A projeção do IPCA deste ano passou de 4,9% para 5,2%.

Milhares de israelenses marcharam no sábado (11) em protesto contra um orçamento de austeridade que deverá aumentar o imposto de renda e o IVA (imposto sobre o valor agregado), com o objetivo de reduzir os gastos do governo. A previsão é que ele seja debatido na segunda-feira (13).

Cerca de 2 mil pessoas se reuniram no centro de Tel Aviv no início da manifestação, mas, horas depois, a mídia local informou que a multidão já reunia cerca de 10 mil pessoas. Os manifestantes concentraram os protestos contra ministro das Finanças do país, Yair Lapid. Com informações da Dow Jones.

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O déficit orçamentário da França aumentou para 31 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2013, em comparação com os 29,4 bilhões de euros no mesmo período do ano passado, afirmou o ministério do Orçamento nesta terça-feira.

As despesa subiram para 90,2 bilhões de euros, de 87,2 bilhões de euros nos primeiros três meses de 2012, enquanto a receita avançou para 69,6 bilhões de euros, de 68,2 bilhões de euros, informou o ministério. As informações são da Dow Jones.

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O governo federal publicou neta segunda-feira, 6, portaria no Diário Oficial da União detalhando os limites de pagamento para cada ministério, relativos a dotações do Orçamento de 2013 e aos restos a pagar - gastos com projetos empenhados em exercícios anteriores. Pela Portaria nº 295 do Ministério da Fazenda, o governo fará, até dezembro, R$ 206,428 bilhões em pagamentos novos com recursos do Orçamento. No mesmo período, serão desembolsados R$ 9,223 bilhões em restos a pagar.

A portaria de hoje traz valores diferentes dos publicados no Decreto nº 7.995, editado na sexta-feira, com a programação orçamentária e financeira do governo federal para este ano. Pelo decreto, R$ 272,088 bilhões seria o valor global para a execução orçamentária em 2013 para os ministérios.

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Desse total, R$ 56,437 bilhões seriam destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O detalhamento feito hoje traz novos limites para cada ministério e não especifica recursos para o PAC. Dessa forma, segundo a portaria, o valor global para a execução orçamentária dos ministérios em 2013 - somando pagamentos novos e restos a pagar - será de R$ 215,651 bilhões e não mais R$ 272,088 bilhões.

A presidente Dilma Rousseff publicou nesta sexta-feira no "Diário Oficial" da União (DOU) um decreto que dispõe sobre a programação orçamentária e financeira e estabelece o cronograma mensal de desembolso do governo para este ano. A administração federal não conseguiu fechar o valor que bloqueará nas despesas deste ano, o chamado "contingenciamento". Por divergências entre a equipe econômica, o número deve ser anunciado nos próximos dias.

O texto do decreto estabelece um limite de gastos para os órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo ao longo de 2013 no valor de R$ 272,09 bilhões. Deste total, R$ 56,437 bilhões são gastos relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O decreto traz ainda as previsões de receitas federais, mas o valor divulgado é líquido de restituições e incentivos fiscais. A previsão total de receita do governo federal, incluindo receitas arrecadadas pelo Tesouro Nacional, administradas pela Receita Federal e por outros órgãos federais, é de R$ 1,253 trilhão. Somente para a receita administrada pelo Fisco, a previsão líquida é de R$ 754,785 bilhões.

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Meta

O decreto de programação orçamentária e financeira de 2013 confirma a meta de superávit primário de R$ 108,091 bilhões para o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) neste ano. O valor é equivalente a 2,15% do Produto Interno Bruto. A meta para empresas estatais federais mantém-se em zero para 2013, conforme já estava previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. No mesmo anexo que traz a previsão de resultado primário para o governo central, há uma previsão de receita líquida de R$ 732,521 bilhões para o ano. Esse valor já exclui as transferências a Estados e municípios previstas na LDO, no valor de R$ 204,879 bilhões.

O governo federal estuda contingenciar cerca de R$ 25 bilhões em despesas previstas no Orçamento deste ano. As contas sobre os gastos que podem ser retidos ainda estão sendo feitas pela equipe econômica, e devem ser anunciadas nos próximos dias - o governo deve editar nesta sexta-feira um decreto de programação orçamentária e financeira do Orçamento, mas sem o contingenciamento.

Ainda está firme no governo Dilma Rousseff, no entanto, a defesa de um corte maior de gastos, na faixa de R$ 35 bilhões, como forma de sinalizar ao mercado, aos parlamentares e ao próprio governo que não haverá disposição da área econômica para liberação acelerada de recursos para emendas e despesas correntes. Entre os que defendem um corte menor de gastos, a visão é que haveria mais dinheiro disponível para investimentos públicos neste ano.

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Nos bastidores, o governo admite que, mesmo em um cenário de maior contingenciamento de despesas, a meta fiscal (superávit primário) só será atingida com o abatimento de investimentos e desonerações. Da economia que fará para pagar os juros da dívida, cuja meta para o ano é de R$ 155,9 bilhões, o governo pode abater até R$ 65,2 bilhões. A retenção de despesas é um instrumento que permite ao governo engordar o superávit primário com o dinheiro que não sai do caixa.

Os números em discussão apontam que o contingenciamento deste ano será muito inferior aos mais de R$ 50 bilhões retidos nos Orçamentos de 2011 e 2012. A principal razão disso é o baixo ritmo da arrecadação de impostos e tributos, que não deve registrar o avanço nominal de 16% neste ano, como previa a peça orçamentária aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela presidente no início do mês passado.

No decreto presidencial, a equipe econômica deve revisar para baixo tanto a estimativa de receita quanto de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Nas estimativas mais recentes, o governo prevê que a arrecadação federal terá avanço nominal de 8% a 9,5% neste ano. Isso porque o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 será mais próximo de 3,5%, e não 4,5%, como era previsto pelo governo no Orçamento.

Desonerações

Além disso, o governo sabe que mais de R$ 10 bilhões deixarão de entrar nos cofres da Receita Federal este ano por conta de desonerações que inicialmente não estavam previstas no Orçamento e que já foram anunciadas pelo Ministério da Fazenda, e também por causa de derrotas do Fisco na Justiça.

Entre as desonerações que inicialmente não estavam previstas para ocorrer está a prorrogação até dezembro do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido à indústria automobilística, que terminaria em 31 de março. Com a extensão do benefício, o governo deixará de receber R$ 2,2 bilhões. Além disso, o corte do PIS e do Cofins aos setores sucroalcooleiro e de produtos químicos vai fazer com que outros R$ 2,1 bilhões deixem de chegar à Receita Federal entre maio, quando entraram em vigor os benefícios, e dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal publicou nesta sexta-feira, 03, no Diário Oficial da União (DOU) o Decreto que dispõe sobre a programação orçamentária e financeira e estabelece o cronograma mensal de desembolso do Poder Executivo para este ano. Conforme antecipou ontem o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o decreto não traz a previsão de contingenciamento, que deve ser anunciado nos próximos dias pela equipe econômica.

No quadro anexo sobre o empenho das dotações orçamentárias está previsto o total de gastos aprovado pela lei orçamentária de 4 de abril deste ano. Poderão ser gastos R$ 272,088 bilhões pelos órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo ao longo de 2013. Deste total, R$ 56,437 bilhões são gastos relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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O decreto traz ainda anexo com as previsões de receitas federais, mas o valor disponibilizado é líquido de restituições e incentivos fiscais. A previsão total de receita do governo federal, incluindo receitas arrecadadas pelo Tesouro Nacional, administradas pela Receita Federal e por outros órgãos federais, é de R$ 1,253 trilhão. Somente para a receita administrada pelo Fisco, a previsão líquida é de R$ 754,785 bilhões.

Segundo dados da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (PMEC-IPMN), 35% dos recifenses fazem um planejamento de suas despesas. Destes, 84% afirmaram cumprir o planejado.

Este grupo, e principalmente o percentual dos que cumprem o planejado, parabéns pelo esforço e pela disciplina, continuem e aprimorem esta valiosa prática.

No entanto, cerca de  2/3 dos recifenses que não planejam suas despesas. Logo, tal grupo, está mais propenso ao descontrole financeiro, consumo compulsivo, que tende a desaguar no mar do endividamento e da inadimplência.

Quais são algumas razões para que os 65% dos recifenses que não planejam suas finanças pessoais adotem esta salutar prática?

O planejamento:

- Permite conhecer claramente suas despesas e suas receitas;

- Ajuda a evitar o endividamento desnecessário;

- Indica os gastos que podem ser cortados;

- Auxilia no controle do volume de despesas ao longo do mês. De forma a evitar a falta de dinheiro nos últimos dias do mês;

- Possibilita um planejamento para aquisição de bens de maior valor, através da poupança para compra a vista;

- Ajuda no planejamento e economias para férias/atividades de lazer. (Deve-se envolver toda a família nestes projetos);

- Ensina os filhos e os demais membros da família a importância de planejar e economizar;

Abaixo segue um link para uma planilha gratuita, que desenvolvi, que pode auxiliar no seu orçamento pessoal.

http://www.fileserve.com/file/a3zrmrr/Planilha%20de%20Or%C3%A7amento%20Financeiro%202013.xlsx

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) para 2014, enviado nessa segunda-feira (15) pelo governo federal ao Congresso, propõe um salário mínimo de R$ 719,48. A matéria também prevê para o próximo ano uma inflação de 4,5%. A LDO precisa ser votada ainda neste primeiro semestre legislativo, segundo determina a Constituição. O Congresso só entra em recesso com essa aprovação.

"A LDO direciona a aplicação dos recursos. Indica quais são as despesas prioritárias e como devem ser organizadas, além de orientar sua execução", explicou o consultor do Senado, José de Ribamar Pereira. Ela é a base para a organização da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, que será analisada no segundo semestre pelos parlamentares.

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Além dessas diretrizes, o texto traz uma série de previsões econômicas. O Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, está sendo projetado com um crescimento de 4,5%. Devido às pressões inflacionárias, a taxa de juros deve se manter em 7,25% em 2014.

A LDO também apresenta uma lista de despesas que podem ser executadas em 2014 mesmo que o Orçamento não seja aprovado até 31 de dezembro deste ano. Isso inclui despesas obrigatórias, bolsas de estudos, ações de prevenção a desastres, financiamentos a estudantes, formação de estoque público, aplicações mínimas em saúde, investimentos do PAC e investimentos de empresas estatais. Os três últimos foram incluídos neste ano, como novidade em comparação ao ano passado.

A matéria também mantém como prioridades o PAC e o Plano Brasil sem Miséria.

Com informações da Agência Senado.

O presidente dos EUA, Barack Obama, revelou formalmente seu Orçamento para o ano fiscal de 2014, que começa em 1º de outubro, argumentando que o país precisa de um equilíbrio entre redução de déficit e crescimento econômico. O Orçamento de Obama inclui o pacote de redução de déficit de US$ 1,8 trilhão nos próximos dez anos, que foi apresentado em sua última proposta aos republicanos durante as negociações orçamentárias. O planejamento envolve US$ 3,77 trilhões em gastos para o ano fiscal de 2014, levando a um déficit orçamentário de US$ 744 bilhões no ano.

O Orçamento prevê, durante uma década, US$ 580 bilhões em receitas adicionais, US$ 400 bilhões em poupança com programas de saúde, US$ 230 bilhões em poupança com a implementação de âncora de inflação, US$ 200 bilhões em outras poupanças com programas sociais, US$ 200 bilhões em reduções discricionárias de gastos e US$ 210 bilhões em reduções de juros.

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A proposta projeta déficit de US$ 973 bilhões no atual ano fiscal, que em seguida cairá para US$ 744 bilhões em 2014, US$ 576 bilhões em 2015, US$ 528 bilhões em 2016, US$ 487 bilhões em 2017 e US$ 475 bilhões no ano fiscal de 2018. Entre 2014 e 2018, o Orçamento antecipa déficit acumulado de US$ 2,8 trilhões. Em todo o período de dez anos, até 2023, o déficit acumulado seria de US$ 5,2 trilhões.

Obama enfatizou a necessidade de redução de déficit "equilibrada" e crescimento econômico. "É função da nossa geração retomar o verdadeiro motor do crescimento dos EUA: uma crescente e bem-sucedida classe média", afirmou em seu documento orçamentário de 244 páginas. "Uma economia que cresce e cria bons trabalhos para a classe média deve ser o objetivo que guia nossos esforços."

No discurso que antecedeu o anúncio oficial do documento, Obama disse que os déficits estão sendo reduzidos, mas que mais pode ser feito, de "forma responsável", para reduzi-los ainda mais. Segundo ele, sua proposta substitui os "estúpidos" cortes automáticos de gastos que entraram em vigor em março, apesar de a redução de déficit "ultrapassar os US$ 4 trilhões" necessários para estabilizar as finanças do governo.

O Orçamento prevê a alocação de US$ 50 bilhões para projetos de infraestrutura e incentivos tributários para novas contratações. O documento também inclui US$ 580 bilhões para redução de déficit, proveniente das famílias com rendas anuais acima de US$ 1 milhão, que pagarão pelo menos 30% do que recebem em impostos. O Orçamento também limita as deduções e outros benefícios tributários para as famílias mais ricas. As informações são da Dow Jones e da Market News International.

Os números do Orçamento da Grécia no primeiro trimestre de 2013, divulgados nesta quarta-feira, vieram melhores do que o esperado, segundo o vice-ministro de Finanças, Christos Staikouras. Tanto o resultado primário quanto o orçamento federal ultrapassaram as metas estabelecidas pela troica de credores internacionais no acordo de resgate financeiro do país.

Nos primeiros três meses deste ano, a Grécia obteve um superávit primário de 508 milhões de euros (US$ 663 milhões), em comparação com a meta de déficit de 2,3 bilhões de euros estabelecida para o trimestre e com um déficit real de 334 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012, disse Staikouras.

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O país também cortou seu déficit orçamentário para 1,4 bilhão de euros no primeiro trimestre deste ano, bem abaixo do rombo de 7,3 bilhões de euros registrado nas contas públicas no primeiro trimestre de 2012. O resultado também representa uma melhora expressiva em relação à meta para o período estabelecida no acordo com a troica - formada pelo BCE, FMI e Comissão Europeia -, de déficit de 4,2 bilhões de euros para os primeiros três meses de 2013.

"Os dados provisórios sobre a execução do Orçamento público nos primeiros três meses de 2013 mostram que a Grécia, com um trabalho duro mas também com alto custo social, continua sua trajetória indubitavelmente dolorosa mas necessária em direção à reforma, ajuste e disciplina fiscal", disse o vice-ministro.

Ele acrescentou que a receita no primeiro trimestre do ano foi menor do que o mesmo período de 2012, conforme esperado, mas ainda ficou "acima da meta". Segundo o ministro, houve queda na receita em várias categorias diferentes do imposto sobre valor agregado, bem como em certos impostos diretos, incluindo o imposto sobre tabaco e o imposto especial sobre produtos de energia. As informações são da Dow Jones.

O déficit orçamentário da França ficou em 27,1 bilhões de euros nos dois primeiros meses do ano, acima do saldo negativo de 24,2 bilhões de euros registrado no mesmo período do ano passado. Segundo o Ministério do Orçamento, o déficit no começo do ano passado foi abaixo do normal, em função do leilão para a venda de licenças para telefonia 4G.

A França teve um déficit de 4,8% do PIB em 2012, acima da promessa original do presidente François Hollande, de 4,5%. Enquanto isso a dívida do país subiu para 90,2% do PIB, de 85,8% em 2011. Para este ano o presidente já admitiu que a meta de um déficit de 3% do PIB não será atingida. A estimativa é que o rombo no Orçamento fique em 3,7%. As informações são da Dow Jones.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (6) que sua proposta de orçamento, que deverá ser apresentada na próxima semana, terá como objetivo revigorar a classe média americana, ao mesmo tempo em que implementa reformas para conter o aumento do déficit. "Nossa prioridade principal como nação - e minha prioridade principal como presidente - deve se fazer tudo o que é possível para reacender o motor do crescimento dos EUA: uma crescente e próspera classe média", afirmou Obama em seu programa semanal de rádio. "Esse pensamento deve nortear cada decisão que tomamos."

As declarações dele se seguem a reportagens segundo as quais, na proposta de orçamento, Obama vai fazer concessões importantes aos republicanos, como empreender cortes em alguns programas de benefícios, como no Social Security e no Medicare, um plano de saúde para os idosos. De acordo com um alto funcionário do governo, o plano fiscal do presidente vai reduzir o déficit em US$ 1,8 trilhão ao longo de dez anos.

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O presidente disse que seu orçamento vai reduzir o déficit não por meio do corte de gastos que afetem estudantes, idosos e famílias de classe média, mas por meio de uma abordagem equilibrada e por investimentos que uma economia em ascensão demanda. A proposta vai eliminar brechas fiscais para os mais ricos, afirmou o presidente.

"É um orçamento que não gasta além das nossas possibilidades", disse ele. "E é um orçamento que não requer cortes duros e desnecessários que servem somente para arrefecer nossa economia. Vamos manter nosso compromisso com a próxima geração ao investir nos fundamentos que sempre fizeram os EUA fortes - indústria e inovação, energia e educação."

As informações são da Dow Jones.

A Itália reduziu seu déficit orçamentário para 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2012, de 2,6% do PIB em igual período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo instituto nacional de estatísticas, o Istat.

Em todo o ano de 2012, o déficit italiano ficou em 2,9% do PIB, ante 3,7% em 2011, informou o Istat.

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A melhora do resultado veio com a alta da arrecadação de impostos, que atingiu recorde de 56,3% do PIB nos últimos três meses do ano passado.

Também no trimestre, a Itália teve superávit primário, que desconsidera o serviço da dívida, de 4,4% do PIB, ante 2,8% no período equivalente de 2011. As informações são da Dow Jones.

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