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O São Paulo vai ter muitas modificações para enfrentar o Água Santa, neste sábado, às 17 horas, no estádio do Pacaembu, na capital, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O técnico argentino Edgardo Bauza deve manter apenas três titulares da escalação que atuou no meio de semana, colocar na formação inicial quatro atacantes de origem e dar a oportunidade para o lateral-direito Caramelo voltar a defender a equipe depois de quase três anos.

Bauza vai manter do time titular apenas o goleiro Dênis, o zagueiro Rodrigo Caio e o volante Hudson. Kieza deve fazer a estreia pelo clube e ter como companheiro no ataque o argentino Calleri, autor do gol do São Paulo no empate em 1 a 1 com o Cesar Vallejo, no Peru, pela rodada de ida da primeira fase da Copa Libertadores. Outra novidade é o retorno de Wilder Guisao. O colombiano não atua pela equipe desde a saída do compatriota Juan Carlos Osorio.

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Na lateral direita, Caramelo ganhou a disputa com Auro e será titular na vaga de Bruno, que ganha descanso. Contratado pelo São Paulo em 2013, teve poucas oportunidades pelo clube e no mesmo ano começou a ser emprestado para outras equipes. Caramelo passou por Atlético Goianiense e Chapecoense, até retornar no início deste ano e ganhar espaço no elenco a ponto de ser inscrito na Libertadores.

A equipe fez um treino fechado nesta sexta-feira, no CT da Barra Funda. Os jornalistas só tiveram acesso depois de 1 hora e 40 minutos do início do trabalho, quando o elenco já disputava um rachão. As novidades foram a presença do zagueiro uruguaio Diego Lugano, que tenta recuperar a forma física para reestrear, e do atacante Kelvin, recém-contratado por empréstimo e que teve a chegada confirmada na última quinta.

A Polícia Civil vai recolher imagens de câmaras de segurança de ruas da região do Pacaembu para tentar identificar a quadrilha que fez um arrastão na terça-feira, 2, em três imóveis da Rua Bauru, perto do Estádio do Pacaembu, na zona oeste.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as informações repassadas por vítimas e testemunhas ao 23º Distrito Policial são de que pelo menos dois veículos foram usados para o crime: ambos da cor branca e da marca Honda - um Fit e um Civic.

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Os imóveis invadidos passaram por perícia, ainda segundo informações da secretaria. Uma das casas estava com o circuito fechado de câmaras quebrado havia pouco mais de um mês. Na terceira casa, o computador que registra as imagens foi quebrado. Mas policiais percorreram casas vizinhas para localizar câmeras que possam ter filmado os criminosos chegando ou comparsas que teriam ficado do lado de fora dos imóveis, dando cobertura.

Crime

O caso aconteceu na hora do almoço da terça. Ao todo, dez pessoas foram feitas reféns pelo grupo armado. Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, foi o segundo registro de invasão a casas ocorrido neste ano no bairro.

Na primeira casa invadida, onde havia quatro pessoas, quatro criminosos entraram usando o portão eletrônico, que teve o controle decodificado. Na segunda casa, onde havia duas crianças e dois funcionários, as vítimas relataram ação de cinco pessoas. Na última casa invadida, duas pessoas foram feitas reféns.

Os criminosos levaram joias, cédulas de euros e dólares, aparelhos eletrônicos, garrafas de bebidas importadas e bolsas. A ação durou duas horas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma quadrilha armada com revólveres invadiu na terça-feira (2) três casas da Rua Bauru, no Pacaembu, zona oeste de São Paulo, fazendo moradores e empregados reféns. O arrastão aconteceu na hora do almoço. Nas três casas, ao todo, dez pessoas ficaram até duas horas sob a mira dos criminosos encapuzados, enquanto armários eram revirados. Cofres foram arrombados e o grupo fugiu - antes da chegada da polícia - com dólares, euros, joias e até garrafas de bebidas dos moradores.

Assustadas, as vítimas exibiam fotografias feitas com seus celulares dos corredores de suas casas cheios de roupas espalhadas pelo chão, enquanto esperavam para serem ouvidas no 23º Distrito Policial (Perdizes), onde o crime foi registrado.

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Policiais militares que atenderam as vítimas relataram que uma invasão parecida, mas em apenas uma casa, aconteceu na semana passada na Rua Desembargador Paulo Passaláqua, onde começa a Rua Bauru, ao lado do Estádio do Pacaembu.

A dona da primeira casa invadida, que, por medo, pediu para não ter nenhuma informação pessoal divulgada, afirmou que os criminosos entraram pelo portão eletrônico. "Eles tinham decodificado o controle e abriram", conta. Na casa, havia três adultos e uma criança. "Eles foram calmos na maior parte do tempo.

Perguntaram por dinheiro e joias, mas disseram que seria pior se eles descobrissem que estávamos mentindo (sobre possíveis objetos de valor)", contou.

A moradora conta que ficou com um homem armado e de capuz, na cozinha, enquanto os outros reviravam a casa. "Só o que ficou com a gente estava de capuz. Os outros não chegamos a ver direito", conta.

Os moradores não souberam precisar como o grupo entrou na segunda casa. O filho do dono do imóvel invadido afirmou que eles também tinham o código do portão da residência. Mas a moradora da casa afirmou que o grupo pulou o muro para entrar no imóvel, onde encontraram dois funcionários e duas crianças. "Os caras mandaram o caseiro prender o cachorro. Depois, ainda pediram para uma das crianças acalmar ele (o cão)", relata o morador. Ele também disse que o grupo não chegou a agredir os moradores.

Câmeras

Já na terceira casa, também invadida pelo muro de trás, antes de ir embora os criminosos tiveram a preocupação de localizar o HD onde ficam armazenadas as imagens registradas pelas câmeras de segurança. "Eles ficaram o tempo todo falando no celular uns com os outros. Tanto que se preparavam para ir para a casa do lado (seria a quarta) quando alguém falou algo para eles pelo telefone e só então foram embora", contou o morador.

"Eles estavam muito calmos, tiveram tranquilidade de olhar a casa inteira. Ficou tudo de pernas para o ar. A única hora mais tensa foi quando perguntaram pelo segundo cofre. Acho que não acreditam quando não tem o dinheiro que achavam que teria", concluiu a vítima.

Ainda segundo as vítimas, o grupo usou apenas um carro para a ação, um Honda Fit branco, que entrou nas três casas e não foi localizado pela polícia.

A Polícia Civil colheu depoimentos das testemunhas na tarde de ontem e investiga o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Praticamente inutilizado ao longo de todo o ano passado para o futebol, o Pacaembu vai receber os três grandes de São Paulo em 2016. Nesta segunda-feira, o Palmeiras confirmou que vai mandar no estádio municipal a sua partida diante do São Bento, na quinta-feira da semana que vem (dia 4), pelo Paulistão.

O gramado foi um dos pontos mais criticados da Allianz Parque ao longo do ano passado, principalmente após a realização de shows. A WTorre fez uma troca completa da grama e instalou uma mais resistente, que levou mais tempo do que o esperado para ficar pronta.

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Informado na sexta-feira a respeito da impossibilidade de utilizar seu estádio, o Palmeiras optou pela solução natural: utilizar o Pacaembu, onde atuou duas vezes ano passado pelo Brasileirão.

Também o São Paulo vai usar o Pacaembu nos seus primeiros jogos como mandante em 2016, uma vez que o clube realiza uma reforma completa no gramado do Morumbi. O Corinthians deverá utilizar o estádio municipal a partir do momento em que ceder o Itaquerão para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Embalado após duas goleadas consecutivas, contra Avaí e Atlético-MG, o Sport volta a entrar em campo neste sábado (24), quando enfrentará o Palmeiras, a partir das 20h (horário do Recife), no Pacaembu, em São Paulo, pela 32ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Será um confronto direto entre duas equipes que ainda seguem tendo o G4 como meta. Na 9ª posição, com 46 pontos, o Leão pode ultrapassar o Porco, que ocupa a 5ª colocação, com 48. Entre eles, aparecem os três alvos do 'secador' rubro-negro, todos com 47 pontos, na seguinte ordem de classificação, de acordo com os critérios de desempate: São Paulo, Internacional e Ponte Preta.

Durante a preparação para o confronto, o técnico Paulo Roberto Falcão permaneceu com o costume que vem sustentando desde que assumiu o Sport, mantendo a escalação sob segredo. Entretanto, pela filosofia de trabalho do treinador, que afirma não gostar de constantes alterações na escalação, a tendência é que apenas duas mudanças ocorram em relação ao jogo com o Galo. O volante Rithely, que cumpriu suspensão automática, deve retomar seu lugar cativo na cabeça de área, enquanto André foi confirmado pelo 'professor' entre os titulares, na vaga que foi ocupada, na rodada passada, por Hernane Brocador. 

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Quanto às baixas no elenco, apenas Régis e Maikon Leite não viajaram para São Paulo com a delegação rubro-negra. O primeiro está em fase de recuperação de estiramento na coxa esquerda e o segundo ficou no Recife por decisão da diretoria, que optou por vetar a participação de jogadores emprestados contra os clubes aos quais pertencem, assim como aconteceu com André diante do Atlético-MG. Os nomes que eram dúvidas durante a semana, por questões de prevenção médica - Wendel, Durval, Diego Souza e Élber - foram liberados, e estão à disposição de Falcão para o duelo.

O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad assinaram nesta quarta-feira (30) o contrato com o Comitê Organizador Rio-2016 que oficializou o Itaquerão com uma das sedes do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. O estádio receberá oito seleções (masculinas e femininas) para dez partidas. Serão sete dias de jogos, com três rodadas duplas. As partidas serão disputadas entre os dias 3 e 19 de agosto.

Como o Corinthians não receberá aluguel pelo estádio, o clube poderá usar o Pacaembu durante a Olimpíada de graça. "A Prefeitura não está entrando com dinheiro. Apenas com a estrutura e, por isso, vai oferecer o Pacaembu como uma compensação ao Corinthians", disse o secretário municipal de Esportes, Celso Jatene.

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Durante a cerimônia no Itaquerão, o presidente do Comitê Organizador das Olimpíadas de 2016, Carlos Arthur Nuzman, afirmou ter ficado impressionado com a estrutura da arena. "Sou torcedor do Fluminense e queria que o meu clube tivesse um estádio também. Não precisa ser igual (ao Itaquerão), mas pode ser parecido", disse o dirigente ao presidente do Corinthians, Roberto de Andrade.

Alckmin anunciou que parte da estrutura usada no Mundial de 2014 será reaproveitada durante os Jogos Olímpicos. "Vamos acionar todo o trabalho da Copa do Mundo. Temos em frente ao estádio a linha de trem da CPTM e iremos recolocar no próximo ano o Expresso, que faz o trajeto da estação da Luz até Itaquera em 17 minutos", disse.

Haddad prometeu melhorias na estrutura da cidade em relação à Copa. "Vamos sanar as eventuais debilidades de atendimento que tivemos em 2014. Creio que há o que fazer para melhorar a hospitalidade necessária para acolher os torcedores brasileiros e estrangeiros."

Com uma das melhores apresentações de Robinho desde seu retorno, no ano passado, o Santos não deu chances à Portuguesa, então invicta, e faturou mais uma vitória no Paulistão neste domingo (22). Jogando no Pacaembu, com mando do adversário, o time santista contou com dois gols do atacante, que ainda deu assistência para o gol de Cicinho, para vencer por 3 a 1.

O triunfo aumentou ainda mais a folga do Santos no Grupo D. A equipe do técnico Enderson Moreira soma agora 14 pontos, mais que o dobro do vice-líder Capivariano, que tem apenas seis pontos. A Portuguesa, que segue vivendo momento conturbado dentro e fora de campo, tem a mesma pontuação, na segunda posição do Grupo C.

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Vindo de atuações de pouco brilho no Brasileirão e neste Estadual, Robinho foi o grande motor do Santos neste domingo. Aproveitando falhas da defesa da Lusa, o atacante explorou como pôde o lado esquerdo do ataque para marcar duas vezes e ainda dar passe açucarado para Cicinho. Todos os gols do time visitante saíram no primeiro tempo.

Com o placar folgado, o Santos reduziu o ritmo na segunda etapa, principalmente depois da expulsão de Alex Lima, que deixou a Portuguesa em situação ainda mais complicada na partida. Sem fazer maior esforço, o time santista administrou a vantagem e não se preocupou quando Jean Mota marcou o gol de honra da Lusa, aos 44.

Na próxima rodada, o Santos voltará ao Pacaembu, desta vez como mandante. O adversário do domingo que vem será o Linense.

O JOGO - Santos e Portuguesa fizeram um início de primeiro tempo promissor, com muita pegada e marcação no meio-campo. Não houve grandes lances e jogadas de maior categoria. Até que Robinho começou a fazer a diferença no Pacaembu, a partir dos 17 minutos, ao marcar o primeiro gol da partida.

O atacante foi favorecido por grande visão de jogo do goleiro Vanderlei, que repôs a bola com rapidez e fez longo lançamento direto para Robinho, livre de qualquer marcação na ponta esquerda. Ele disparou até a área e bateu forte, quase no ângulo, para abrir o marcador.

O lance, e a vacilada geral da defesa da Lusa, mudaram o rumo do jogo. As poucas investidas do Santos, com Lucas Lima, aos 10, e Victor Ferraz, aos 13, deram lugar a um volume de jogo mais forte. E, pressionada, a Portuguesa cometia mais erros.

A segunda falha decisiva dos visitantes aconteceu aos 31, em pênalti bobo sobre Robinho. O atacante estava praticamente fora de campo, na linha de fundo pela esquerda, quando foi derrubado. O próprio jogador foi para a cobrança e ampliou a vantagem com uma finalização rasteira no meio do gol.

O jogo ficou ainda mais aberto. Enquanto a Portuguesa se arriscava no ataque, o Santos partia para cima para aproveitar os espaços no ataque. E Robinho, incansável, não parava de atormentar a defesa da Lusa. Aos 44, ele tabelou com Lucas Lima, novamente pela esquerda, e cruzou na cabeça de Cicinho, que não perdoou e anotou o terceiro do Santos. Cicinho, curiosamente, quase ficou fora da partida. Ele foi escalado de última hora para substituir Chiquinho, que sentiu dores durante o aquecimento.

Depois da correria no fim do primeiro tempo, o Santos tentou acalmar a partida no início da etapa final. A Portuguesa, por sua vez, queria acelerar no ataque. E, aos 10, criou uma de suas melhores chances de gol na partida. Edno pegou bem na bola e exigiu grande defesa de Vanderlei. Mas, se a torcida da Lusa já se animava com o ligeiro crescimento do time, Alex Lima acabou com qualquer chance de reação ao levar o segundo cartão amarelo e deixar os visitantes com um a menos em campo, aos 13.

Com esta vantagem inesperada, o Santos tratou de trabalhar mais as jogadas, sem pressa. Mesmo assim, chegava ao ataque com facilidade. Robinho quase marcou de novo aos 17 e Ricardo Oliveira, no minuto seguinte, bateu de cobertura e quase venceu o goleiro Rafael Santos. Enderson Moreira aproveitou o triunfo encaminhado para descansar Robinho, Renato e Geuvânio, que deram lugar a Gabriel, Elano e Marquinhos Gabriel. As mudanças pouco influíram no resultado da partida.

Aos 44, a Portuguesa deixou sua marca, em jogada de Edno. Ele bateu cruzado rasteiro, Vanderlei deu rebote na área e Jean Mota aproveitou a chance para mandar para as redes, dando números finais para o jogo.

FICHA TÉCNICA:

PORTUGUESA 1 x 3 SANTOS

PORTUGUESA - Rafael Santos; Fabinho Capixaba (Perema); Alex Lima, Valdomiro; Paulo Henrique; Betinho; Fernandinho; Léo Costa, Edno; Diego Gonçalves (Filipi Souza) e Popó (Jean Mota). Técnico: Aílton Silva.

SANTOS - Vanderlei; Cicinho, David Braz, Werley, Victor Ferraz; Lucas Otávio, Renato (Elano), Lucas Lima; Geuvânio (Marquinhos Gabriel), Ricardo Oliveira e Robinho (Gabriel). Técnico: Enderson Moreira.

GOLS - Robinho, aos 17 e aos 32, e Cicinho, aos 44 minutos do primeiro tempo. Jean Mota, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fabinho Capixaba, Cicinho.

CARTÃO VERMELHO - Alex Lima.

ÁRBITRO - Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza.

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 14.361 pagantes.

LOCAL - Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP).

Gritos, confusão e muito calor marcaram a manhã de sexta-feira, 17, dos fãs de Paul McCartney em São Paulo. Pelo menos dos que ficaram na fila da bilheteria do Pacaembu para tentar garantir um ingresso para o show do dia 25, no Allianz Parque.

Por volta das 11h30 desta sexta-feira, 17, viaturas da Polícia Militar estavam em frente a bilheteria do Pacaembu para tentar organizar a fila. O clima era tenso porque muitas pessoas esbravejavam contra a organização.

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Segundo vários relatos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, um grupo de aproximadamente 50 cambistas furou a fila perto do horário de abertura dos portões, 10h, o que causou muita demora na venda de ingressos.

Com a chegada da PM, a fila foi organizada e começou a fluir melhor depois das 12h30. Porém, gritos e protestos continuaram. Quem saía das bilheterias com os ingressos misturava alívio e reclamações, principalmente sobre a dificuldade de comprar ingressos para alguns setores. A produtora Planmusic, que organiza a venda de ingressos, não confirmou a informação de que algum setor já estaria esgotado.

A aposentada Alcione Maria chegou ali às 5h, mas só conseguiu ir embora com os seus três ingressos, para ela, o marido e a filha, ao meio dia. "Mas isso porque entrei na fila da terceira idade", disse, visivelmente aliviada por poder ir embora dali.

Juliana Tosato, estudante de engenharia, e Henrique Nunes, estudante de ciências moleculares, chegaram mais cedo: 1h30 da manhã. Já era mais de 12h30 quando saíram com o par de ingressos para o show, ainda que em outro setor do que o desejado inicialmente - as cadeiras superiores, setor mais barato, já estavam esgotadas, segundo relataram.

Mais ou menos no mesmo horário, os termômetros da cidade marcavam 39ºC.

Neste domingo, às 16 horas, o Flamengo jogará contra o Corinthians por sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, mas não será uma tarefa fácil. Além de jogar fora de casa, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela segunda rodada, o time rubro-negro terá seis desfalques para este confronto. Estão vetados: Chicão, Gabriel, Hernane, Elano, Léo e Everton.

No entanto, o treinador Jayme de Almeida demonstrou confiança nos jogadores que estarão disponíveis para jogar. "Sou uma pessoa que confia muito no grupo que tenho. Quem entrar vai ter espírito de dar o melhor pelo clube", disse o técnico.

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A novidade na equipe carioca será a improvisação de André Santos no meio de campo no lugar de Everton. Assim, João Paulo assumirá a lateral esquerda. O zagueiro Samir, que acaba de se recuperar de uma contusão, retorna para o lugar de Chicão.

Pela primeira vez o Flamengo irá enfrentar o técnico Mano Menezes, após a sua saída polêmica da Gávea. Ao pedir demissão após uma derrota no Campeonato Brasileiro do ano passado, Mano alegou que não tinha conseguido implantar seu método de trabalho no grupo rubro-negro. Mas, logo depois, os cariocas se reergueram e conquistaram a Copa do Brasil.

"O ato dele sair deixou a gente muito mal. Os jogadores resolveram se juntar para inverter aquilo. Ninguém acreditava e eles perceberam que podiam, que não eram nenhuma maravilha, mas se juntassem os cacos fariam um bom final de Brasileiro e teriam uma esperança pequena na Copa do Brasil", disse Jayme de Almeida, que era auxiliar técnico de Mano Menezes.

O Corinthians deu início nesta quinta-feira às vendas dos ingressos da última partida do time no Pacaembu, que será disputada contra o Flamengo, no próximo dia 27, pela segunda rodada do Brasileirão. De acordo com o clube, o confronto marca a despedida da equipe alvinegra no Estádio Paulo Machado de Carvalho.

O jogo derradeiro no local ocorrerá quase 74 anos depois da estreia no estádio - o fato deu-se no dia 27 de abril de 1940. Na ocasião, o time corintiano bateu o Atlético-MG por 4 a 2. O atacante Servílio marcou o primeiro gol corintiano no Pacaembu.

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A venda das entradas para o jogo de estreia do Corinthians no Campeonato Brasileiro, inicialmente, é exclusiva para os associados ativos no programa Fiel Torcedor. Todos sócios com suas contribuições em dia também podem comprar os ingressos nesta sexta.

De acordo com o clube, o fechamento da venda online para os sócios do Fiel Torcedor ocorre no dia 22. A comercialização na bilheteria começará no dia seguinte, a cinco dias do confronto diante do Flamengo.

Depois da despedida do Pacaembu, o Corinthians passará a mandar seus jogos no Brasileirão e na Copa do Brasil no Itaquerão, que será inaugurado no dia 10 de maio. A primeira partida oficial será contra o Figueirense, no dia 17, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira, exibiu nesta sexta-feira a sua insatisfação com a escolha do Pacaembu como palco das duas partidas da final do Campeonato Paulista. Ele revelou ter passado aos dirigentes do clube a sua preferência para que o time mandasse o segundo jogo da decisão na Vila Belmiro, onde o time venceu todos os dez jogos que disputou no torneio. Além disso, esclareceu que a sua preferência se dá pela qualidade do gramado e não pela aura de "caldeirão" do estádio.

"O presidente me ligou momentos antes da reunião, o Zinho também, o André, e confirmei a minha intenção de que eu queria que jogássemos na Vila. Eu fazia questão de jogar o último jogo aqui, pela atmosfera, as facilidades, e muito pelo gramado que é propício a maneira como jogamos, com a bola em velocidade, com o campo linear, regular, para que a bola obedeça o comando do jogador porque isso nivela o espetáculo", disse Oswaldo.

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Apesar da maior parte da carga dos ingressos das duas finais estar destinada aos santistas, o treinador não vê isso como uma vantagem para o seu time, pois considera a Vila Belmiro um campo neutro. Além disso, ele destacou que o Santos não possui nenhuma vantagem na decisão, apesar de ter feito campanha bem melhor do que o Ituano.

"Questão da torcida o que acontecer em Itu e na Vila vai continuar acontecendo, com a torcida do Santos mais presente e numerosa. Ambos vão jogar em campo neutro, porque nós nos sentimos muito melhor jogando aqui na Vila Belmiro, o resultado disso vimos no campo e o Ituano, também. O Santos foi a equipe com o melhor aproveitamento numérico e isso não nos deu nenhuma vantagem", reclamou.

O treinador santista evitou apontar que o Ituano foi favorecido com a marcação dos dois jogos para o Pacaembu, mas apontou que o mais justo seria a disputa das partidas no Novelli Júnior e na Vila Belmiro. "Isso cabe a eles responder, estou olhando aqui da Baixada, não como estão olhando de lá para o Pacaembu. Mas para que as coisas fossem mais legítimas, o Ituano devia jogar no estádio deles e nós no nosso", afirmou.

A comissão técnica do Santos decidiu alterar o local do último treinamento do Santos antes da primeira partida da final do Campeonato Paulista, domingo, contra o Ituano. Acostumados a trabalhar no CT Rei Pelé, os jogadores vão realizar a atividade deste sábado no Estádio do Pacaembu, local da partida.

A atividade está marcada para as 10 horas, não será aberta à imprensa e terá portões fechados. No treinamento, o técnico Oswaldo de Oliveira deve aproveitar para ajustar os últimos detalhes antes da partida, além de ajudar na adaptação dos jogadores ao gramado do Pacaembu, onde serão disputados os dois jogos da decisão do Campeonato Paulista.

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O Santos teve desempenho perfeito na Vila Belmiro na competição, com dez vitórias em dez partidas, mas as duas finais serão realizadas no estádio paulistano, incluindo o segundo duelo, no qual o clube é o mandante. Assim, longe da habitual casa, os jogadores terão que se acostumar ao novo palco.

Na atividade fechada, Oswaldo também deve testar a escalação do Santos para o jogo com o Ituano. O treinador não poderá contar com os laterais Cicinho e Eugenio Mena. E eles serão substituídos por Bruno Peres e Emerson.

"São os que atuaram várias vezes: Bruno Peres e Emerson, já jogaram algumas partidas, são jogadores integrados, bastante entrosados com o restante da equipe, não existiu nenhum esforço a mais nesse aspecto, o trabalho transcorreu normalmente", disse Oswaldo.

Assim, o time vai entrar em campo com a seguinte escalação: Aranha; Bruno Peres, David Braz, Neto e Emerson; Arouca, Cícero e Gabriel; Geuvânio, Leandro Damião e Thiago Ribeiro

A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou nesta segunda-feira  (30) que as duas partidas da final do Paulistão serão disputados no Pacaembu, em São Paulo. A decisão foi tomada em conjunto com dirigentes do Santos e Ituano, que pretendiam mandar os jogos em seus estádios.

A FPF argumentou que o estádio paulistano fica a uma distância intermediária para os dois clubes e oferece maior conforto para os torcedores. Santos e Ituano aceitaram os argumentos da entidade e acataram a sugestão.

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Por ter melhor campanha, o Santos será o mandante do segundo jogo. Assim, o clube da Vila Belmiro terá direito a 90% dos ingressos da segunda partida. A proporção se inverte na ida, com mando do Ituano. A renda dos dois confrontos será dividida igualmente.

O presidente do Santos, Odílio Rodrigues, aprovou a sugestão da Federação de mandar os jogos em São Paulo, mas admitiu certa frustração por não poder jogar na Vila. "Claro que, como todo santista, eu queria que o jogo fosse na Vila Belmiro. Mas na reunião a Federação apresentou seus pontos e entendemos que seria melhor assim para todos", afirmou.

Juninho Paulista, gestor do Ituano, também aceitou a sugestão da entidade. "Entendemos que a escolha do Pacaembu foi a melhor para a gente", declarou. O dirigente admitiu que o Santos deve receber maior apoio no Pacaembu, mas lembrou da vitória sobre o Palmeiras, domingo, no mesmo estádio, e com torcida contra. "Ontem nós jogamos aqui e vencemos o Palmeiras. Mesmo se o Santos tiver maior público, confiamos na equipe", afirmou.

As finais serão disputadas nos dois próximos domingos, dias 6 e 13 de abril, ambos às 16 horas. Em caso de empate nos dois confrontos, o título será decidido nos pênaltis.

Com reforço de policiamento dentro e fora do Pacaembu, os casos de violência do clássico deste domingo foram registrados longe do estádio e tiveram os palmeirenses como protagonistas. Na avenida Antártica, sete palmeirenses foram detidos. Segundo a Polícia Militar, eles estavam com 24 bastões de madeira com pregos nas pontas. O armamento seria usado em um confronto com corintianos após a partida.

Por volta das 14h30, na rua Venâncio Aires, um grupo de aproximadamente 30 palmeirenses avistou um homem vestindo camisa do Corinthians dentro de um ônibus. Eles pediram para o motorista parar o veículo e retiraram o corintiano com socos e pontapés. Na rua, continuaram o espancamento.

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O público do clássico foi decepcionante: 22.222 pagantes. Eram esperados mais de 30 mil torcedores. Em vários setores do Pacaembu sobraram lugares, sobretudo na arquibancada laranja e nas cadeiras cobertas.

Somente as áreas destinadas às organizadas ficaram cheias. A arquibancada amarela foi ocupada pela Gaviões da Fiel e a arquibancada do portão 22 pela Macha Verde. Os 2 mil ingressos destinados aos palmeirenses colocados à venda na quarta-feira se esgotaram em poucas horas. Os torcedores saíram do Palestra Itália e foram ao Pacaembu a pé, escoltados pela Polícia Militar. Não foram registrados incidentes no percurso.

O 2.º Batalhão de Choque da Polícia Militar escalou 300 homens para atuar no clássico. Apenas dentro do Pacaembu havia 200 homens. O Corinthians também reforçou a segurança na área dos vestiários com a contratação de uma empresa de vigilância.

FORA DO ROTEIRO - Apesar de as diretorias dos dois clube terem programado uma série de ações para promover a paz, os jogadores não seguiram o roteiro programado. O combinado era que os atletas subissem juntos ao gramado segurando uma faixa com a frase "Rivais só em campo". O problema é que os corintianos subiram primeiro e levaram a faixa sozinhos. Depois, nem todos os jogadores do Palmeiras seguraram a faixa.

Também estava previsto que corintianos e palmeirenses se intercalassem na hora da execução do Hino nacional, o que não foi feito. Cada equipe ficou em um lado do campo, com a arbitragem no meio.

Os jogadores só se uniram momentos antes do jogo, quando ficaram durante um minuto no círculo central num gesto de repúdio à discriminação racial sofrida por Tinga, do Cruzeiro, durante partida da Libertadores no Peru.

Na busca incessante por uma vaga no G-4 da Série B, o Sport tem uma dura tarefa na tarde deste sábado, às 16h20, no Pacaembu. Terá o líder Palmeiras pela frente, que já está quase com os dois pés na Série A do próximo ano. O Leão, com 37 pontos na 5° colocação, ainda não entra no grupo dos quatro melhores nesta rodada, mas espera continuar próximo e, quem sabe, diminuir a vantagem.

Após a mudança de formação tática e duas vitórias pelo placar mínimo, o técnico Geninho resolveu manter o time no 3-5-2. A única mudança com relação ao último jogo é a entrada de Tobi, que cumpriu suspensão, na vaga de Oswaldo. O restante do time não sofre alterações, inclusive o ataque, que permanece com Felipe Azevedo e Marcos Aurélio. 

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Apesar da boa fase palmeirense e de a conquista do acesso ser quase certa, os rubro-negros não acreditam em vida fácil no Pacaembu. 

“Mesmo que eles não estivessem passando por um bom momento, seria um jogo difícil. O Palmeiras é uma equipe que se atira bastante e corre riscos. Estamos acreditando na nossa vitória e vamos buscá-la”, afirmou o zagueiro Pereira.

Palmeiras

O técnico Gilson Kleina tem uma perda confirmada, uma dúvida e dois retornos. O meia paraguaio Mendieta recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Avaí e está suspenso. O atacante Leandro com dores no tornozelo ainda é dúvida. Entretanto, o atacante Alan Kardec e o lateral-direito Luis Felipe retornam após cumprir suspensão.

 

Ficha do jogo

Palmeiras

Fernando Prass; Luis Felipe, Henrique, Vilson e Juninho; Márcio Araújo, Charles (Ananias ou Serginho), Wesley e Valdivia; Vinicius e Alan Kardec. Técnico: Gilson Kleina

Sport

Magrão; Tobi, Pereira e Vinícius Simon; Patric, Anderson Pedra, Rithely, Lucas Lima e Marcelo Cordeiro; Felipe Azevedo e Marcos Aurélio. Técnico: Geninho

Local: Pacaembu (São Paulo)

Horário: 16h20

Árbitro: Célio Amorim

Assistentes: Helton Nunes e Rafael da Silva Alves

O ponto conquistado em São Paulo mudou pouco a situação no Náutico na classificação da Série A. Contudo, o empate contra o Corinthians pode ter trazido de volta algo que estava há muito tempo longe dos alvirrubros.

“Acho que a confiança mudou porque querendo ou não, é um ponto fora de casa contra o Corinthians. É um ponto muito valioso. Então, traz confiança e esperança de quem sabe fazer um grande segundo turno e sair dessa situação”, afirmou o volante Derley.

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Pontuar na Série A e, sobretudo, a volta da confiança do time, deve-se ao técnico Levi, segundo o volante alvirrubro.

“A participação dele foi muito boa. É um cara que conhece os jogadores e toda a maneira de jogar. Conhece o clube e com certeza o Levi passou tudo o que tinha que passar. O Levi tem todo o poder de, quem sabe, tirar o Náutico dessa situação”, concluiu.

A última rodada do turno do Campeonato Brasileiro da Série A reserva um encontro de duas equipes com objetivos completamente distintos. O Corinthians, 5° colocado com 29 pontos, recebe neste domingo, no Pacaembu, às 16h, o Náutico, lanterna da competição com apenas oito pontos. 

Os donos da casa tentam entrar, pelo menos, na zona de classificação da Libertadores e depois brigar pelo título. Já os visitantes querem, pelo menos, sair da lanterna, o que não vai acontecer nesta rodada mesmo se vencer, mas para depois lutar, mesmo sendo uma missão quase impossível, para sair da zona de rebaixamento.

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Com 13 derrotas na Série A e sete pontos atrás do penúltimo colocado, o Timbu precisa primeiro retomar a confiança para iniciar a reação. A novidade para este domingo será a reestreia de Levi Gomes no comando do time, que desta vez, está efetivado até o final do ano.

“Vamos conversar com todos os jogadores e buscar a confiança pessoal. Talvez seja que isto que esteja faltando”, comentou Levi, que pode ter um desfalque diante do Timão.

O lateral-esquerdo Bruno Collaço sentiu o cansaço muscular devido à maratona de jogos e vai fazer testes antes da partida para saber se tem condições. Se não jogar, o volante Dadá será improvisado na posição. Sobre o restante do time, a tendência é de que Levi Gomes não mude.

Corinthians

O técnico Tite teve de quebrar - e muito –, a cabeça para montar o time titular do Alvinegro paulista. São nada mais nada menos do que oito desfalques para o duelo deste domingo: Cássio, Renato Augusto, Guilherme e Fábio Santos lesionados, Pato e Guerrero nas seleções, e Emerson e Douglas suspensos.

Por isso, o comandante corintiano montou um time totalmente diferente e até com surpresa entre os relacionados. O chinês Zizao, depois de muito tempo, vai voltar a figurar entre os suplentes do Timão.

Ficha do Jogo

Corinthians

Danilo Fernandes; Alessandro, Gil, Paulo André e Igor; Ralf, Edenílson, Ibson e Danilo; Léo e Romarinho. Técnico: Tite

Náutico

Gideão; Auremir, William Alves, Leandro Amaro e Bruno Collaço (Dadá); Elicarlos, Hélder, Derley, Tiago Real e Morales; Olivera. Técnico: Levi Gomes

Local: Pacaembu

Horário: 16h

Árbitro: Felipe Gomes da Silva (PR)

Assistentes: Neuza Inês Back (SC) e Ivan Carlos Bohn (PR)

A ordem no Palmeiras é não relaxar mesmo quando tudo está bem com o líder da Série B. Por isso, no jogo deste sábado contra o Paysandu, a partir das 16h20, no Pacaembu, o time vai com a força máxima para que, às vésperas da estreia na Copa do Brasil, não perca o embalo da sequência de dez jogos sem derrota.

O Palmeiras tem uma única dúvida na escalação. O atacante Leandro saiu do treino de sexta-feira com dores lombares e, caso não tenha condições de atuar, será substituído por Serginho. No restante, os titulares são os mesmos que venceram o Joinville por 1 a 0, terça-feira, na rodada anterior da Série B, quando o time chegou aos 37 pontos, na liderança isolada do campeonato.

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"Vamos manter a equipe sem mudanças para entrar forte e com tranquilidade na estreia na Copa do Brasil na quarta-feira (contra o Atlético-PR). Nosso planejamento está dando certo e vamos dar continuidade. Não podemos perder nosso embalo de jeito nenhum", explicou o técnico Gilson Kleina.

A escalação palmeirense só foi definida em uma reunião entre Gilson Kleina e o médico Rubens Sampaio para certificar a ausência de atletas com desgaste excessivo e com risco de lesões pelo acúmulo de jogos.

O destaque para o jogo deste sábado é a volta de Alan Kardec. Após cumprir suspensão pelo terceiro amarelo, o artilheiro do Palmeiras na Série B, com quatro gols em seis jogos, está confirmado. Já o meia paraguaio Mendieta vai continuar na função de articulador - o chileno Valdivia está com um edema na coxa direita.

Após ter vencido as quatro últimas partidas pela diferença de um gol, o jogo deste sábado aparenta ser mais fácil. O Paysandu está na zona de rebaixamento, jamais ganhou do Palmeiras em São Paulo e perdeu os sete jogos que fez como visitante nesta Série B. Curiosamente, no último encontro entre os times, o técnico da equipe paraense era Gilson Kleina, no duelo disputado em 2005 no Palestra Itália.

Esse aparente favoritismo foi tema de uma conversa reservada do treinador com o elenco palmeirense nesta sexta-feira. Por cerca de meia hora, eles estiveram reunidos antes de ir para o campo e começar o treino. Os jogadores ouviram a cobrança de manter a seriedade e o respeito ao adversário.

"Não podemos avaliar o time pela tabela de classificação, mas, sim, pelas suas atuações recentes. E o Paysandu tem jogado muito bem", explicou o técnico. Gilson Kleina destacou o elenco experiente da equipe paraense e disse estar preparado para um jogo parecido com o que foi diante do ABC, quando o adversário atuou na defesa com a proposta de neutralizar a saída de bola e complicou a vida palmeirense.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu na tarde desta segunda-feira, em reunião na sede da entidade, que Pacaembu e Vila Belmiro serão os palcos das finais do Campeonato Paulista entre Santos e Corinthians. A primeira partida, no próximo domingo, será disputada na capital paulista, com mando corintiano, enquanto o confronto final, no dia 19, será na Vila, com mando santista. Ambos os jogos acontecerão às 16 horas.

Em busca do inédito tetracampeonato, o Santos tem a vantagem de fazer a segunda partida em casa por ter feito melhor campanha no Paulista até o momento. Terceiro colocado na primeira fase, o time da Vila Belmiro avançou à decisão depois de duas decisões por pênaltis. Na primeira, nas quartas de final, eliminou o Palmeiras, enquanto na segunda, na semifinal, derrotou o Mogi Mirim.

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Já o Corinthians, maior vencedor do torneio, com 26 títulos, foi apenas o quinto colocado na primeira fase, mas embalou nas quartas de final com a goleada sobre a Ponte Preta, por 4 a 0, mesmo em Campinas, e eliminou nas semifinais o rival São Paulo, também nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal.

Com a decisão anunciada nesta segunda, a FPF repete o que fez em 2009 e 2011, quando Corinthians e Santos também chegaram à decisão. Em 2009, o time do Parque São Jorge venceu o adversário na ida, na Vila Belmiro, por 3 a 1 e empatou a volta, no Pacaembu, por 1 a 1, para ser campeão. Já em 2011, o Santos deu o troco, empatou com o rival na ida, no Pacaembu, por 0 a 0, e venceu a volta, na Vila, por 2 a 1, para ficar com o troféu.

TROFÉU CAMPEÃO DO INTERIOR 

Também nesta segunda, a FPF definiu as sedes da decisão do Troféu Campeão do Interior. A primeira partida, que acontecerá neste domingo, às 19h30, colocará frente à frente Penapolense e Ponte Preta, no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis. No confronto de volta, as equipes se enfrentarão no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no sábado, dia 18.

O Corinthians calcula que perde até R$ 3 milhões por jogo que faz em casa com os portões fechados, como aconteceu na noite de quarta-feira, quando derrotou o Millonarios por 2 a 0, pela Libertadores, e não pôde permitir a entrada da torcida no Pacaembu por causa de punição da Conmebol - apenas quatro torcedores corintianos, graças a liminar judicial, estiveram dentro do estádio. O número foi divulgado pelo diretor financeiro do clube, Raul Correa da Silva.

"Se não tenho a torcida nesses três jogos (como mandante na fase de grupos da Libertadores), não teremos R$ 3 milhões por jogo: os R$ 2 milhões que deixam de entrar na bilheteria, de arrecadação, e o R$ 1 milhão que sai pelos custos", disse o dirigente, explicando o custo total que o clube tem por jogar com o estádio vazio.

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Segundo ele, o clube só consegue lucrar com os jogos no Pacaembu quando o público ultrapassa as 10 mil pessoas. "Com menos, ficamos em déficit, porque os custos são maiores. Passou de 10 mil pessoas entramos num ponto de equilíbrio", revelou.

No caso desses três jogos da Libertadores - os outros são contra o Tijuana, em 13 de março, e o San José, no dia 10 de abril -, o Corinthians tinha vendido mais de 80 mil ingressos antecipadamente, o que garantiria Pacaembu lotado com mais de 35 mil pessoas em todos eles.

Raul Correa da Silva disse que a receita desses três jogos da fase de grupos da Libertadores estava prevista no orçamento corintiano para 2013, mas que a perda pode ser compensada por uma arrecadação de outro segmento do clube.

"No patrocínio na nossa camisa, trabalhávamos com número de R$ 49 milhões sem a Nike, mas nosso departamento de marketing disse que na pior das hipóteses trabalha com um mínimo de R$ 51 milhões e um máximo R$ 55 milhões", revelou.

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