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Todo remake vem pressionado pela sombra da obra original e quando o filme anterior é considerado um clássico pelos fãs, a situação piora. A minissérie IT: Uma Obra Prima do Medo, de 1990, é idolatrada até hoje, principalmente por conta do palhaço demoníaco Pennywise, que se transformou num ícone e é reconhecido até mesmo por quem nunca o viu em cena.

A nova versão da história do “Mestre do Terror” Stephen King, porém, conseguiu uma façanha que poucos filmes conseguem: superar o original. Por mais que o primeiro tenha sempre um lugar no coração dos apreciadores de horror, It: A Coisa (2017), chegou para ficar e deve ser um dos blockbusters mais lucrativos do ano.

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A história é a mesma, no entanto, mas se passa nos anos 1980. Na pequena cidade de Derry, crianças começam a sumir sem explicação e os adultos parecem não perceber que algo de sinistro está acontecendo. Tudo muda, quando Bill Denbrough (Jaeden Lieberher) resolve tentar desvendar o mistério, já que se culpa por seu irmão mais novo ser um dos desaparecidos.

É aí que ele e seus amigos se deparam com a maléfica entidade que vive na cidade há décadas, se alimentando das crianças sequestradas. Mas It não é apenas um filme de meninos contra um monstro, é uma metáfora muito bem elaborada sobre o medo infantil. Mas não espere nada meigo ou piegas, a coisa pega de verdade, com temas bem espinhosos para se colocar em uma obra de ficção.

A direção de Andy Muschietti não poupa o espectador de violência e ainda sabe dosar os momentos de tensão e alívio cômico. O roteiro bem amarrado faz a história fluir no ritmo certo ao longo das suas 2h25, sem fazer a história esfriar. Some-se a isso um elenco infantil ótimo, várias pitadas de Stranger Things e temos um sucesso comercial competente ao extremo.

A missão mais difícil, no entanto, era fazer o novo Pennywise ser tão assustador quando o interpretado por Tim Curry, lá nos anos 90. Seria heresia dizer que Bill Skarsgård o superou, é melhor afirmar que ele fez o seu trabalho de forma competente e, como vilão de uma nova geração, será lembrado. Ao final, os créditos nos avisam que esse foi apenas o primeiro capítulo da história. Pennywise volta em breve. Que bom.

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As salas de cinema brasileiras receberam, no último dia 24 de agosto, a estreia do longa Bingo - O Rei das Manhãs. O filme é inspirado na vida do ator e apresentador Arlindo Barreto, que interpretou o palhaço Bozo, e foi um dos últimos trabalhos realizados por Domingos Montagner, falecido em setembro de 2016. Nesta quarta (30), a Warner Bros., distribuidora da produção, divulgou algumas das cenas do ator.

No filme, Montagner é um palhaço que ensina truques sobre os bastidores do circo para o Bingo, interpretado por Vladimir Brichta. Curiosamente, foi nos picadeiros que Domingos iniciou sua carreira artística. No vídeo de sua participação no longa, ele diz: "Palhaço não obedece. Se mandarem você se curvar, chuta a bunda deles".

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Bingo - O Rei das Manhãs é dirigido por Daniel Rezende, indicado ao Oscar por Cidade de Deus e premiado pela montagem de Tropa de Elite 2. O longa promete uma viagem nostálgica pelo universo da televisão da década de 1980, através da história de um dos personagens mais importantes da época.

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A 3ª edição do PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife, que homenageia Tereza Ricou, primeira palhaça de Portugal, ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro em vários espaços culturais e públicos do Recife e Região Metropolitana. As oficinas, palestra, workshops e espetáculos nacionais e internacionais são gratuitos.

Os interessados em participar da etapa formativa devem enviar currículo até esta quarta-feira (30) para o endereço eletrônico contatopalhacaria@gmail.com. O resultado da seleção sairá no dia 10 de setembro, através do e-mail. A iniciativa é da Compainha Animée, tem curadoria de Enne Marx e Nara Menezes e visa incentivar a participação das mulheres na atividade circense.

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Confira a programação completa:

Quarta-feira (13)

Abertura com o Espetáculo Cortejo Cênico com Coletivo Sampalhaças (SP) |19h30- Teatro Hermilo Borba Filho

Espetáculo FUERA! com Letícia Vetrano (ARG)| 21h - Teatro Apolo

Quinta-feira (14)

Espetáculo O Jardim do Imperador com a Cia Pelo Cano (SP) |19h30 - Teatro Apolo

Cabaré Varieté 1 (PE e outros Estados) |21h - Teatro Hermilo Borba Filho

Sexta-feira (15)

Divagar e Sempre com Las Cabaças (SP) | 19h30 – Teatro Apolo

Espetáculo Metro t Medio com Maku Fanchulini (ARG) | 21h - Teatro Hermilo Borba Filho

Sábado (16)

Espetáculo Dia de Caça com Las Cabaças (SP)| 16h30 - Teatro Apolo

Espetáculo Valdorf com Casa de Madeira (POA) | às 20h - Teatro Apolo

Domingo (17)

Espetáculo Semibreve com Las Cabaças (SP)|

Espetáculo Chá Comigo com Giullia Cooper (SP)| 17h - Praça do Arsenal

Encerramento com o Cabaré Varieté 2 (PE e outros Estados) com participação especial da Banda de Palhaças 'As Levianas' com Pílulas das Levianas| 20 h - Teatro Apolo

ATIVIDADES FORMATIVAS

Sexta-feira (15) | 16h às 18h - Forum "PALHAÇAS DO MUNDO", documentário e palestra COM Manuela Matusquela (BRASÍLIA) - Sesc Casa Amarela

Serviço

3ª edição do PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife

Quinta-feira (14) a Domingo (17)

Gratuito

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) abre inscrições para o período 2017.2 do curso regular de Palhaço. As aulas serão realizadas na Escola Livre de Circo Djalma Buranhêm, em João Pessoa. O curso terá duração de três meses e será ministrado por Dadá Venceslau. Estão sendo oferecidas 20 vagas. As inscrições são gratuitas e a matrícula deve ser feita até 25 de agosto ou até todas as vagas serem preenchidas. O curso destina-se às pessoas com ou sem experiência na área de palhaçaria , sendo exigido que o participante tenha a partir de 15 anos.

A programação do curso oferece técnicas de iniciação e refinamento na palhaçaria. As aulas acontecem nas terças e quintas, de 15h às 17h, e estão previstas para começar no dia 29 de agosto. Os interessados devem realizar as matrículas na Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC), no Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho. Para mais informações entrar em contato pelo telefone: 3211-6225.

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Para participar das aulas é sugerido usar roupas leves e confortáveis, adequadas para a prática de atividades físicas. No mês de novembro, no final do período, será realizada uma performance circense com a participação de toda turma no Teatro Santa Roza. Os alunos só receberão o certificado caso tenha frequentado 75% das aulas.

O gerente de Circo da Funesc, Diocélio Barbosa, ressalta que o curso tem sido bastante procurado. "O curso tem o objetivo de proporcionar um contato lúdico com o universo mágico do circo, disseminando os seus saberes e, assim, fortalecendo a formação circense no Estado, a escola possui um corpo docente capacitado no ensino das artes circenses”.

Um garoto de 18 anos foi preso nesta última quarta-feira (19), acusado de estuprar uma garota de 12 anos. O caso aconteceu no município de Jeremoabo, cidade do interior da Bahia. George da Cruz Cardoso trabalhava como palhaço do circo Wonder, e após denúncia, foi detido por policiais da região. Na delegacia, o garoto confirmou o ato, mas alegou que tudo aconteceu de forma consensual.

Segundo informações, ele manteve relações com uma garota de 12 anos, na noite anterior, no trailer da companhia. Algumas testemunhas comunicaram à polícia que a menina já mantinha um caso com o palhaço há dias, e, inclusive, planejava fugir com o circo. O conselho tutelar da cidade foi acionado para averiguar o acontecimento.

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George foi autuado pelo delegado, Ailton José de Souza, por estupro de vulnerável. A garota foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame que comprova a conjunção carnal. O palhaço foi liberado após audiência, e responderá em liberdade.

A passagem do humorista Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, que se apresentou no Recife nesse sábado (15), reuniu uma mistura de diversão em formato de piadas mais leves até as mais pesadas, interação com o público e lembranças do passado. O nome da apresentação, intitulada “Minha História”, já previa que o cearense iria contar um pouco da sua trajetória de vida pessoal “difícil” de uma maneira mais tênue. A apresentação única na capital pernambucana aconteceu no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Olinda.

O espetáculo já se inicia destacando que, apesar da “fome, obstáculos e humilhações”, ele conseguiu “chegar até aqui”. Aliás, a palavra “fome” foi bastante repetida por ele, que foi o deputado federal eleito em 2010 com o maior número de votos entre todos os parlamentares do país. “Minha vó e minha mãe comiam batata com farinha”, “nordestino é bichinho guerreiro” e “passei de tudo nesta vida” foram algumas das frases que Tiririca usou para se remeter ao passado. Cantou, também, uma música cuja letra diz que “o palhaço é o que nos faz sonhar e que a magia está no ar”.

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De calça de veludo roxa combinando com seu gorro da mesma cor e a blusa listrada colorida combinando com os sapatos, Tiririca levou o público composto por jovens, adultos e muitos idosos a dar muitas risadas. O teatro ficou repleto de admiradores, curiosos e fãs. Entre as lembranças compartilhadas com o público, o humorista contou quando recebeu uma ligação para ir a São Paulo, na época em que “estourou” uma de suas músicas mais conhecidas: 'Florentina'.

“Recebi um telefonema de São Paulo. Um grande empresário de lá disse que eu estava estourado. Era para um contrato com a gravadora. Eu conhecia São Paulo só por televisão. Eu pensei que viajar de avião tinha que ser de paletó. Peguei o dinheiro que guardei e fui em uma loja comprar (...) O aeroporto, naquela época, não tinha ar-condicionado, eu pingava de suor”, contou, causando mais risadas.

O show também teve a participação de sua esposa, Nana Magalhães, com quem se uniu há 20 anos, bem como de um dos seus filhos, Antônio Everardo. No final, Tiririca convidou alguns homens da plateia para mais uma brincadeira. No entanto, a expectativa de muitos era que durante o show houvesse referência ao atual cenário político, mas o tema não foi tratado em nenhum momento pelo humorista deputado.

Nesta Segunda-Feira (27) é celebrado o dia do circo e, para comemorar esta data, o LeiaJá listou personalidades e artistas que tiveram a carreira marcada pelo circo. Confira abaixo na galeria de fotos:

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Nas últimas semanas, a aparição de pessoas fantasiadas de palhaços assustadores, principalmente em ruas desertas dos Estados Unidos, Austrália e até em algumas cidades do Brasil, tem causado polêmica e alimentado o medo de pessoas que tem pavor dos persongens de nariz vermelho. Apesar do recente debate, o medo do palhaço é algo comum entre crianças e adultos e em casos de pavor agudo, pode até evoluir para uma patologia clínica específica, chamada de coulrofobia.

Esse tipo de fobia é reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e pode causar ataques de pânico, falta de ar, arritmia cardíaca, suores e até náuseas. A figura circense do palhaço geralmente é relacionada ao personagem que é alegre, bobo, mas também pode representar tristeza. Fisicamente, as vestimentas são coloridas, o rosto é pintado de branco, o nariz é vermelho, os pés são grandes e desproporcionais ao corpo e as sobrancelhas se destacam. 

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Em 1961, o pesquisador e antropólogo Levi-Strauss escreveu que o medo humano pelo mascarado é algo natural. Em suas pesquisas, Strauss explica que a máscara e a fantasia proporciona certa liberdade em quem está por trás e elimina temporariamente deveres com a sociedade. Para ele, a liberdade pode passar a sensação de perigo para as pessoas porque não há uma obrigação de pessoa civil, enquanto se está mascarado. Sigmund Freud também traz à tona a contradição existente em um grande sorriso, e a face desfigurada, como o personagem do Coringa, causando um “vale misterioso” que pode gerar dissonância cognitiva, levando pessoas a terem medo de palhaços.

Em 1995, a jornalista Rebeca Arruda, hoje com 22, completava um ano de vida. Como tradição em muitas famílias brasileiras, sua mãe resolveu dar uma festa e contratou um palhaço para animar a festividade. Rebeca conta que em todas as fotografias de seu aniversário ela aparece tensa e muito assustada. "Não pareço feliz em nenhuma foto", completa. Para ela, o medo da figura do palhaço sempre foi constante em sua vida, mas nunca atrapalhou sua rotina. 

"Tinha um senhor que subia em um ônibus que eu pegava, e ele tava vestido de palhaço pedindo dinheiro, aí eu ficava meio tensa", relata. Para ela, o principal medo é quando associam os palhaços a coisas assustadoras. "Eu tenho pesadelos e isso atrapalha meu sono, então eu evito assistir filmes desse teor ou ler notícias que remetam a isso", explica. De acordo com a psicóloga clínica Priscilla Figueiredo, do site Psicologia para Curiosos, ter medo de palhaços não significa que você tem coulrofobia.

Instinto de proteção x coulrofobia

Para a psicóloga, o fato de pessoas estarem assustadas com recente aparição de palhaços macabros é vista como um instinto de proteção. "Quem tem a fobia tem pavor de qualquer imagem dos palhaços, sejam fotografias ou pessoas fantasiadas de forma assustadora ou não, isso é muito subjetivo", assevera. Um estudo realizado por um Hospital no Reino Unido mostrou um resultado negativo, quando um grupo decorou a enfermaria infantil com imagens de palhaços. 

No total, mais de 250 crianças, na faixa etária de 4 a 16, relataram não gostar das imagens. A clínica esclareceu que durante a infância é mais comum que a fobia se desenvolva, mas nada impede o desenvolvimento já na vida adulta. "A coulrofobia é patológica e traz prejuízos a rotina saudável de quem sofre com essa síndrome. Crianças com menos de cinco anos reagem a rostos diferentes e isso pode criar uma mensagem de perigo para elas", detalhou a psicóloga.

A estudante Ana Beatriz, 23, conta que o medo por palhaços se manifestou por volta dos 12 anos, quando começou a assistir filmes de terror que abordavam a temática de forma bizarra. "Eu tenho um medo que me incomoda profundamente, mesmo que o palhaço esteja bonitinho em uma festa de criança, eu fico assustada", falou. Com a onda dos palhaços macabros rondando pelas ruas, Ana lamenta que sua fobia tenha voltado à tona mais forte. 

Em 1986,  Stephen King escreveu o romance “It” (A coisa), que até ganhou uma adaptação para os cinemas e o vilão é um palhaço assassino. Com um remake para estrear em 2017, fãs cogitaram que onda dos palhaços macabros poderia ser um marketing da direção do longa. King se manifestou em sua conta no Twitter e pediu calma e menos histeria. De acordo com ele, “a maioria deles é boa, anima as crianças e faz pessoas rirem”. 

De onde vem o medo dos palhaços?

Para a psicóloga Priscila Figueireido, existem duas hipóteses que podem ser relacionadas à repulsa de pessoas à figura do palhaço. Uma delas  sobre o nosso inconsciente coletivo, que acredita na ideia de que donos dos narizes vermelhos são ruins. "É algo cultural e que está impregnado em nosso senso comum a partir de livros, reportagens, filmes e histórias contadas, mesmo", esclarece. 

Uma outra teoria é a vestimenta do palhaço, que é peculiar e chama muita atenção. "Para uma criança pode ser muito impactante a questão da fantasia e do diferente", completou. É como se o palhaço representasse o misterioso e o incerto e errado em certas formas. 

Atuando como palhaça há 13 anos, Enne Marx (foto à esquerda), integrante da ONG Doutores da Alegria e do grupo As Levianas, explica que entende a fobia como algo natural, não só com o palhaço mas também com outras figuras folclóricas. "É uma figura exuberante e, como foge do humano e entra no universo do fantástico e da imaginação, é comum que algumas pessoas possam se assustar". 

Para ela, o grande problema é quando pessoas despreparadas se aproveitam da linguagem do palhaço macabro para fazer o mal. Enne, que interpreta a palhaça Mary En em palcos de teatro, defende a arte dos palhaços macabros, na medida em que sejam feitas por profissionais e estudiosos da área, pesquisadores do assunto. 

"A gente sabe da tradição que existe nos EUA dos palhaços macabros. A intenção não é roubar, nem matar, nem fazer nada contra ninguém. É apenas uma linha de trabalho antiga e mais séria. São realmente assustadores, sobretudo por causa da maquiagem mais exuberante e de traços mais fortes", aponta. Na sua concepção, é uma arte diferente do palhaço de circo e também precisa ser respeitada.

A psicóloga cita duas formas de tratar a fobia de palhaços. A primeira é uma abordagem da psicoterapia, que acredita na exposição ao medo, quando o profissional coloca o paciente em contato com o que ele tem mais medo. "Eu acho essa técnica agressiva e invasiva e evito utilizá-la", relata.

A segunda é a terapia psicanalítica, quando o profissional tenta entender o que foi que levou a pessoa a ter esse medo de algo e qual relação do perigo com o palhaço, por exemplo. "Nessa, a pessoa escolhe quando está pronta para se expor e não é algo traumático". 

"O palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito"

Enne Marx lamenta que essa onda de palhaços assustadores tenha levado a população a associar a figura do palhaço profissional pejorativamente. "É uma grande confusão de comunicação e de generalização, eu sou palhaça e não estou assustando ninguém, pelo contrário, gosto de fazer as pessoas sorrirem".

De acordo com a profissional, ser palhaça é um trabalho difícil e você tem que se entregar a pesquisa, porque as vezes é doloroso."Você vai encontrar o seu próprio ridículo e mostrar sua própria verdade, se não for uma trabalho fabricado, claro". Para ela, essa onda de palhaços macabros é uma resposta à atualidade violenta recorrente, mas que o palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito.

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A onda dos palhaços assustadores não para de fazer mais adeptos pelo Brasil. No nordeste, foi registrado o primeiro caso de aparição de um desses personagens, em Juazeiro, na Bahia. Um jovem estava caracterizado e carregava um violão, porém foi detido por policiais por carregar um machado, o que provocou muito medo à população. 

Segundo a Polícia Militar, no último domingo (16), por volta das 2h, a ocorrência foi registrada. As informações diziam que havia um homem vestido de palhaço, armado com uma foice na mão, correndo atrás das pessoas em frente a uma Universidade, na Avenida Edgard Chastinet, no bairro Jardim Universitário.

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As autoridades informaram que quando a equipe chegou ao local, flagrou um indivíduo vestido de palhaço com um machado na mão, correndo atrás de um homem. Os policiais ordenaram que o agressor parasse, mas não foram atendidos. O suspeito, então, foi atingido por disparos de munição não letal na altura das pernas.

À polícia, o suspeito alegou se tratar de uma brincadeira e que a “pegadinha” estava sendo filmada por uma equipe que estava em um carro nas proximidades. Os acusados foram encaminhados à delegacia da cidade.

Um estudante de Direito foi agredido no fim de semana por estar fantasiado de palhaço em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Thiago Alves Pereira, de 31 anos, ou "Thiago Sorrisão", como é conhecido, diz que primeiro foi abordado dentro de um ônibus por um policial militar, que pediu que ele descesse do veículo e o questionou por estar fantasiado.

O rapaz, porém, convenceu o PM de que aquilo fazia parte de um trabalho voluntário para o qual estava a caminho, e pôde seguir no coletivo. Mas a partir de então, o problema foi com os demais passageiros, que ficaram revoltados com sua fantasia de palhaço. Um deles acabou agredindo o estudante.

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Aparições

O caso foi registrado em ocorrência no plantão policial, e o agressor, um jovem de 19 anos, ouvido e liberado.

Em Uberaba, boatos circulam na internet envolvendo os chamados "palhaços assassinos", mas, segundo a polícia, não há registros de aparições como as que têm ocorrido nos Estados Unidos.

Um homem usando máscara de palhaço sacou uma arma e rendeu uma família que fazia os preparativos para uma festa de casamento, na noite de terça-feira (11) em um bufê de Sorocaba, no interior de São Paulo. Em seguida, outros dois assaltantes recolheram R$ 6,5 mil que seriam dados como entrada da festa, além de celulares e documentos das vítimas. Os criminosos fugiram pela Rodovia Castelo Branco levando também o carro da família.

O veículo foi abandonado em um bairro da região. A Polícia Militar foi acionada e fez buscas, mas não achou os assaltantes.

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Conforme o registro na Polícia Civil, sete familiares dos noivos, além da dona do bufê, estavam no local na hora do assalto. Quando o homem vestido de palhaço adentrou, eles acharam que fazia parte dos preparativos. Antes, os criminosos haviam rendido o caseiro da propriedade.

A festa de casamento está marcada para o dia 17 de novembro, e a família foi ao bufê para aprovar os bolos e doces que serão servidos, além de fazer parte do pagamento.

Segundo a polícia, apenas os familiares sabiam da quantia que eles levavam. O dinheiro havia sido um presente pela avó do noivo.

Apesar do susto e do prejuízo, a família do jovem casal - o noivo tem 20 anos, a noiva, 18 - decidiu manter a festa. Segundo a noiva, que pediu para não ser identificada, o casamento dela era um sonho do pai, falecido há um ano e meio.

"O valor que os bandidos levaram era metade do custo da festa. Estamos reunindo as nossas famílias e vamos dar um jeito", disse a noiva.

Os familiares só pediram que, na data do evento, a segurança do bufê seja reforçada.

O Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, entre os dias 22 e 28 e maio, terá sessões especiais em homenagem ao comediante, cineasta e palhaço Pierre Étaix. Na Retrospectiva Pierre Étaix serão exibidos cinco longas-metragens e três curtas, em versões restauradas pela Fundação.

O francês Pierre Étaix estreou no cinema na década de 1960, no filme The Day The Clown Cried do humorista Jerry Lewis. Depois disso participou de diversas produções cinematográficas e ganhou prêmios internacionais, incluindo um Oscar.

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Programação

Quinta (22)

Ruptura (1961), Enquanto tivermos saúde (1966) e Feliz Aniversário (1962) | 18h30

Sexta (23)

YoYo (1965) | 18h30

Sábado (24)

Ruptura (1961) e O Enamorado (1963) | 18h30

Domingo (25)

Grande Amor (1969) | 18h30

Terça (27)

Feliz Aniversário (1962) e Pays de Cocagne (1971) | 16h30

Em plena forma (1966) | 18h30

Quarta (28)

YoYo (1965) | 18h30

 

Serviço

Retrospectiva Pierre Étaix

Quinta (22) a 28 de maio

Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

Depois de quase um mês de programação, a Mostra Marco Camarotti de Teatro para a Infância e Juventude, no Sesc Santo Amaro,  termina neste fim de semana com dois espetáculos. No sábado (12), às 16h, três palhaços têm como missão espalhar a alegria na peça Reprilhadas e Entralhofadas. No domingo, também às 16h, a montagem Salada Mista conta a história da Chapeuzinho Vermelho de uma forma diferente. Os ingressos podem ser comprados no local e custam R$ 10 e R$ 5.

Mostra Marco Camarotti é opção para crianças e jovens

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A IV Mostra Marco Camarotti de Teatro para a Infância e Juventude, que começou em março, fez uma homenagem aos palhaços que atuam na cena teatral pernambucana e apresentou 14 espetáculos. Durante o evento também aconteceram rodas de conversas sobre o ensino do teatro na educação infantil e produção teatral para infância, oficinas de palhaços e contação de histórias.

Leidson Ferraz lança pesquisa sobre o teatro para crianças de Pernambuco na Mostra Marco Camarotti

Além das peças teatrais, o festival será encerrado com a oficina Pírulas de Palhaço, voltada para atores e palhaços iniciantes. Ministrada pela atriz Enne Marx, as aulas acontecem no sábado e domingo, das 8h às 13h.

Serviço

IV Mostra Marco Camarotti de Teatro para a Infância e Juventude

Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro (Rua do Pombal, s/nº - Santo Amaro)

R$ 10 e R$ 5 (meia)

(81) 3216 1728

O ator Wagner Moura, que recentemente esteve em Berlim para promover o longa Praia do Futuro, revelou que um de seus novos projetos é um filme sobre o famoso palhaço Bozo. Com direção do estreante Daniel Rezende (responsável pela montagem de Cidade de Deus), o filme terá roteiro de Luis Bolognesi e será sobre um dos atores que fizeram o Bozo no Brasil.

Bozo foi um personagem infantil criado nos Estados Unidos, que chegou ao Brasil na década de 1980 pelas mãos do apresentador Silvio Santos e se tornou rapidamente muito popular na televisão, com seu programa diário. Ao longo do tempo, muitos atores deram vida ao palhaço criado por Alan W. Livingston, que acabou se tornando um dos maiores clássicos infantis da televisão brasileira.

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Em entrevista ao jornal O Globo, Moura confirmou que interpretará Arlindo Barreto. "O roteiro é do Luiz Bolognesi e vai ser focado num dos caras que fizeram o Bozo e que tem uma história extraordinária. Hoje ele é pastor. E o Bolognesi colocou dois conflitos: um de um sujeito que fica famoso com a cara de um palhaço, nunca é ele mesmo; e a história da relação desse sujeito com o filho, porque o ator do Bozo ficou uma época superdoido, usava drogas, e ainda assim animava todas as crianças, menos o próprio filho", diz o ator.

Uma das atrações que fazem parte da programação do Festival de Circo do Brasil, que acontece de 11 a 20 de outubro no Recife, é a exposição Clownville, série de retratos criada pelo fotógrafo franco-italiano Eolo Perfido. O projeto foi desenvolvido com pessoas comuns vestidas de palhaços. A mostra é gratuita e está exposta na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

“Eu sempre tive um grande fascínio pelos palhaços desde quando era criança. Quando me formei em fotografia pensei que precisava fazer algo relacionado com isso. Foram 10 anos de trabalho, que ainda está em desenvolvimento”, revelou Eolo Perfido com exclusividade ao Portal LeiaJá. “Estou muito feliz em poder trazer essa exposição para o Brasil e espero muito que as pessoas se emocionem com o projeto”, concluiu o artista.

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Clownville faz uma metáfora entre a sociedade e o universo dos palhaços, elegidos por Eolo como representantes das pessoas comuns por serem, ao mesmo tempo, engraçadas e melancólicas. Dentre as obras mais impactantes estão uma intitulada Bom Voyage, que retrata uma palhaça que acaba de se suicidar, e outra que retrata Adolf Hitler de uma forma debochada, vestido de palhaço e com roupas femininas.

O Festival de Circo do Brasil chega mais uma vez ao Recife entre os dias 11 e 20 de outubro, com espetáculos em teatros e na rua, além de exposição fotográfica, mostra de filmes e oficinas. A nona edição traz o tema de ponta-cabeça, com a proposta de explorar a capacidade do circo de despertar um jeito leve, diferente e divertido de ver a vida. As apresentações circenses acontecem em vários locais da cidade, como no paque Dona Lindu e Museu Murillo La Greca, entre outros.

Com uma programação divesificada, o festival promete apresentar diferentes expressões artísticas que se relacionam com o universo circense, trabalhando o tema do circo de forma mais aberta, com exposição fotográfica, lançamento de livro, mostra de filmes, até malabarismo com cabelos e maquiagens. Grandes atrações do circo contemporâneo nacional e internacional, de países como França, Bélgica, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Itália e os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, também participam da programação do festival.

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A novidade desta edição é o espetáculo da companhia L’Immédiat, de direção do artista Camille Boitel. A montagem da arte contemporânea conta com uma equipe de nove pessoas, em cartaz de 11 a 13 de outubro no Teatro Luiz Mendonça.  Outro destaque do festival é Clownville, uma série de retratos criada pelo fotógrafo franco-italiano Eolo Perfido, com pessoas comuns vestidas de palhaços. O resultado são imagens que apresentam clowns não convencionais. A exposição ficará aberta ao público de 11 a 13 de outubro, na Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) e, de 15 a 20, no Museu Murillo La Greca. Dentro da galeria, haverá ainda a exibição da mostra de filmes, com vídeos de temática circense, recebidos pelo festival.

No fim de semana da criança, nos dias 12 e 13 de outubro, a programação do festival ficará concentrada no Parque Dona Lindu, com apresentações para receber as famílias em clima de diversão. O Sienta la Cabeza promove um malabarismo com cabelos, combinando a arte do design de cabelos com a técnica da escultura, em um 'diferente' salão de beleza. Duas cabeleireiras e um DJ, que não conhecem limites, convidam o público a participar de uma inusitada transformação estética, com maquiagens e penteados-esculturas.

Outras atrações do Dona Lindu são os palhaços argentinos Sebastian Godoy e Nacho Rey; a banda pernambucana de palhaças As Levianinhas; o palhaço e malabarista italiano Andrea Farnetani; o coletivo franco-brasileiro de circo contemporâneo Na Esquina; o italiano Andrea Fidelio,  DJ, palhaço e equilibrista; além dos números do espanhol Francisco Rojas (aro Cyr), Irmãos Sabatino (petit volant), Trupe Tangará (tango acrobático) e Imaga, da Espanha.

No quesito cinema, no dia 12 de outubro, o festival promove a pré-estreia do filme Corda Bamba, do diretor Eduardo Goldenstein. Haverá duas sessões gratuitas, às 10h30, nos shoppings Plaza e Recife. No dia 15 de outubro o Museu Murillo La Greca recebe a reabertura da exposição Clownville, e a noite de autógrafos do livro Panfleto. Entre os dias 15 e 18, o festival vai levar apresentações a várias comunidades e hospitais, com realização de oficinas gratuitas.

O Festival de Circo do Brasil 2013 encerra suas atividades com a apresentação do clown nova-iorquino Rob Torres. Serão três sessões, dias 19 e 20, no Teatro de Santa Isabel. Sem dizer uma palavra, Rob pode ser compreendido por pessoas de qualquer idade e nacionalidade. No espetáculo Room to play, ele promete surpreender a plateia por mais de uma hora, com um humor ao mesmo tempo simples e sofisticado. O Festival de Circo do Brasil tem o apoio do Ministério da Cultura, incentivo da Lei Rouanet e patrocínio da Petrobras, Funcultura – Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife, Institut Français, Prefeitura de Paris, Consulado da França para o Nordeste, Embaixada da Espanha, Toyolex e Acripel.

Festival de Circo do Brasil 2013 | De ponta-cabeça

11 a 20 de outubro

Espetáculos são gratuitos, exceto os realizados em teatros (preço máximo R$ 20)

SALVADOR - O grupo de palhaços Nariz de Cogumelo, formado  por cinco palhaços e dois músicos, apresenta dois espetáculos gratuitos no bairro de Paripe, Subúrbio Ferroviário, neste final de semana. No sábado (1º), às 16h30, o público confere É Das Palhaças Que Eles Gostam Mais, dirigido por Alexandre Luis Casali. No domingo (2), no mesmo horário, será apresentado O Salone, com direção de João Lima, vencedor do Prêmio Braskem por O Sapato do Meu Tio e As Rimas de Catarina.

É Das Palhaças Que Eles Gostam Mais – Foi o primeiro espetáculo criado pelo grupo, construído a partir  de uma pesquisa sobre a palhaçaria feminina. O espetáculo mostra quatro palhaças vestidas só com toalhas que, em cena,  convidam os espectadores a descobrir, das formas mais inusitadas, o universo das mulheres-palhaças e o motivo que as tornam tão especiais.

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O Salone - O número é uma homenagem do Nariz de Cogumelo à palhaçaria clássica dos circos brasileiros, a partir do inusitado cotidiano de um salão de beleza. A palhaça Furabolo Tobogã é uma  funcionária desastrada que sonha se tornar uma estrela, mas tem pela frente um chefe nada compreensivo: Peitchola Tsunami, o dono do salão. A reviravolta ocorre quando Floricota Polanski, uma ilustre cliente, chega ao local. 

Programação

Nariz de Cogumelo no Subúrbio Ferroviário

Praça João Martins, Paripe

Sábado (1º) e domingo (2), às 16h30

Gratuito

A 7ª edição do Festival Palco Giratório começou nesta sexta (03) e continua nesta terça (07), às 16h, com o espetáculo La Perseguida, apresentado na Praça do Campo Santo, no Bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

A peça La Perseguida foi criada a partir de números clássicos de grandes palhaços. A encenação conta a história do palhaço Rabito, que espera o grande amor da sua vida em meio a números de acrobacia, malabarismos e equilibrismo. O espetáculo acontece em meio ao improviso e é aberto ao público.

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O Palco Giratório segue até o dia 31 de maio com sessões de terça a domingo. Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Confira toda programação no site do evento.

Serviço

Espetáculo La Perseguida 

Terça (07), às 16h

Praça do Campo Santo (Santo Amaro)

Gratuito

O famoso palhaço da personagem Florentina, Tiririca lança nova faixa do disco Tiririca Direto de Brasília ainda esta semana. A canção Estou no Poder retrata seu cotidiano no Congresso Nacional. O CD, que possui 13 canções, foi gravado em Fortaleza (Ceará) e segue a mesma irreverência dos seus outros quatros discos lançados, o último em 2004.

Tiririca, que foi um dos mais participativo de todos os deputados federais famosos em 2012, não enxerga seu futuro na política. O deputado federal por São Paulo, com esse mais novo lançamento musical, começa a dar indícios de que quer voltar a ser palhaço.

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O deputado federal Tiririca (PR-SP) que foi o parlamentar mais votado em 2010, disse em entrevista a um jornal de veiculação nacional que não pretende continuar na vida política. Ele também informou que assim que terminar seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR e voltará a participar de shows como palhaço, que é o que realmente gosta de fazer.

Com a desistência de permanecer na política, Tiririca deixará de ter as regalias de um parlamentar como o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas. No entanto, a justificativa é a falta de tempo para se dedicar a ‘arte de fazer rir’, que segundo ele, rende mais dinheiro que a Câmara.

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"Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirma. Nestes dois anos na Câmara, diz ter aprendido muito: "Aqui é uma escola. Se aprende tanto ir para o caminho legal quanto ir para o 'outro caminho" [diz não ter sido convidado a entrar]. Descobriu, porém, que política não faz parte de seu projeto pessoal, relatou ele à Folha de São Paulo.

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