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O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) disse nesta segunda-feira, 20, que vai abrir mão de um benefício que recebeu desde que deixou o comando do governo com foco na disputa eleitoral. A renúncia veio após a Justiça gaúcha pedir explicações à Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre o pagamento de quase R$ 40 mil ao tucano. A soma equivale a maio e parte de abril, quando renunciou ao posto.

Em publicação no Instagram, Leite alegou que o recebimento do benefício está dentro de "regras éticas", mas que não quer dar "espaço para mentiras" e que a ação movida seria "oportunista e eleitoreira".

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"Mesmo que seja legal, transparente e dentro das regras éticas e morais que sempre me conduziram na vida pública, estou abrindo mão da remuneração a que tenho direito como ex-governador. Não darei espaço para mentiras. O foco é o RS que queremos", escreveu.

"Não darei espaços para que adversários, de forma oportunista e eleitoreira, possam colar suas versões maliciosas e mentirosas sobre este assunto", completou, alegando, em vídeo, que seus adversários na disputa pelo governo do Estado estariam "desesperados".

Decisão foi publicada na quinta-feira, dia 16 de junho, pelo juiz Fernando Carlos Tomazi Diniz, deu um prazo para a PGE se manifestar sobre o pagamento do benefício

Decisão foi publicada na quinta-feira, dia 16 de junho, pelo juiz Fernando Carlos Tomazi Diniz, deu um prazo para a PGE se manifestar sobre o pagamento do benefício Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do RS

A ação foi movida pelo partido Novo, que apontou supostas irregularidades no pagamento do benefício. A sigla entende que duas leis, de 2015 e de 2021, barram esse tipo de auxílio, que funciona como uma espécie de aposentadoria a quem ocupou o cargo.

Leite alegou que o valor que recebeu "não é pensão, não é aposentadoria, não são 40 mil, não é ilegal nem imoral". Segundo ele, a lei que vigorava quando assumiu o mandato de governador previa que os próximos ex-governadores teriam quatro anos de remuneração depois do mandato, proporcional ao tempo de gestão. "Recebe proporcionalmente até a revogação da lei, em agosto de 2021", declarou.

De acordo com o juiz Fernando Carlos Tomazi Diniz, os argumentos apresentados no pedido são "ponderáveis" e há uma possível "interpretação um tanto forçada" feita pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o caso. A extinção do pagamento de pensão especial vitalícia a ex-governadores, inclusive, foi sancionada por Eduardo Leite quando ainda era chefe do executivo gaúcho, em julho de 2021. De acordo com os dados disponibilizados pelo governo, o tucano recebeu R$ 19,6 mil relativos a maio e mais parcela retroativa de R$ 20,3 mil referente a abril, totalizando rendimento bruto de R$ 39,9 mil até agora.

Entenda o caso

De 1972 até 2015, todos os governadores receberam pensão vitalícia após os mandatos, com repasse às viúvas em caso de falecimento. Uma lei de 2015 alterou esse cenário, transformando o benefício em temporário e intransferível: valeria apenas por quatro anos e não seria mais repassado a terceiros. Já em julho de 2021, uma nova lei extinguiu completamente a pensão dos ex-governadores. A ação do Novo cita ambas as legislações.

A Justiça gaúcha deu prazo de 48 horas para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) do Rio Grande do Sul explique o pagamento de cerca de R$ 40 mil em pensão ao ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O ex-chefe do Executivo gaúcho também aparece como réu no processo, mas ainda não foi intimado pela Justiça. A ação foi movida pelo partido Novo, que apontou supostas irregularidades no pagamento do benefício, já que a chamada aposentadoria especial vitalícia a ex-governadores foi revogada antes do pedido de renúncia feito por Leite, em março desse ano.

Conforme o juiz Fernando Carlos Tomazi Diniz, os argumentos apresentados no pedido são "ponderáveis" e há uma possível "interpretação um tanto forçada" feita pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o caso. A extinção do pagamento de pensão especial vitalícia a ex-governadores, inclusive, foi sancionada por Eduardo Leite quando ainda era chefe do executivo gaúcho, em julho de 2021. Conforme os dados levantados até agora, o ex-governador recebeu R$ 19,6 mil relativos a maio e mais parcela retroativa de R$ 20,3 mil referente a abril, totalizando rendimento bruto de R$ 39,9 mil.

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Conforme a assessoria de Eduardo Leite, "ao sancionar a lei n° 15.678/21 (que extingue a pensão especial vitalícia), o ex-governador abriu mão de receber o valor que estava previsto na legislação anterior, restando a ele o direito de receber não o valor integral da pensão, mas 65% do subsídio que recebem ex-governadores e apenas por até 4 anos. Os ex-governadores anteriores têm o direito de receber pensão vitalícia", diz a nota. Sobre a decisão judicial, a assessoria de Leite afirma que vai aguardar o posicionamento da PGE, que foi a parte intimada pela Justiça, para um novo pronunciamento. Já a Procuradoria informa que está tomando ciência do caso e em breve deve emitir posicionamento.

Eduardo Leite se tornou ex-governador após renunciar ao comando gaúcho em março desse ano, pretendendo voos maiores dentro do cenário político nacional. Ele rivalizou com João Doria dentro do ninho tucano quando o PSDB ainda previa uma candidatura própria à presidência e, depois, chegou a ser cogitado como vice de Simone Tebet na chapa da terceira via. Após idas e vindas, voltou ao páreo e é o atual candidato do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul. A candidatura foi oficializada ainda na última segunda-feira, 14.

Recentemente, o colunista Léo Dias, do jornal Metrópoles, noticiou que Compadre Washington deve mais de 130 mil reais de pensão alimentícia para um de seus dez filhos, correndo o risco de ser preso a qualquer momento. Luiz Felipe participou do Domingo Espetacular do último domingo, dia 12, e falou sobre a ação movida contra o pai para receber a dívida em que o cantor deveria ter desembolsado a quantia de quatro salários mínimos mensalmente, mas foge do dever desde o início de 2020, como relatado pelo estudante.

- Se meu pai for preso, eu lamento.

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O jovem de 20 anos de idade revelou que não tem contato com o artista há nove meses e ele não responde suas mensagens.

- O Compadre Washington é uma pessoa pública, uma marca. Então as atitudes que ele tem que ter são outras. Agora, no âmbito familiar como o Washington, já é bem diferente.

Luiz também conta que, de todos os filhos, ele é o que tem menos contato com o pai

- É triste, não é um pai presente, não o tive na minha formatura no final de 2021. Eu me formei técnico em administração e não o tive. Chamei, convidei e não me respondeu se ia vir ou não.

Conforme informado na reportagem, o último encontro entre os dois foi durante uma viagem do jovem a Salvador em janeiro de 2021 para comemorar o aniversário do pai, enquanto a conversa por celular mais recente foi há nove meses. Além disso, Compadre Washington não visita o filho em Campinas há oito anos.

- As portas de casa sempre estiveram abertas e ele escolheu se manter distante, disparou Luiz.

Na ação anterior, movida há três anos com a mesma finalidade, Compadre também correu o risco de ser preso. No entanto, o estudante conta que o pai conseguiu acertar a situação através de um acordo.

- Foi feita uma proposta de acordo pelos advogados dele e entramos em consenso. Foi feito o pagamento da dívida em aberto. O principal objetivo não era colocar ele na cadeia, mas resolver todo esse problema. A gente abria mão de alguns valores.

Luiz está movendo dois processos, um pede o pagamento das parcelas atrasadas de 2020 por meio da penhora de bens do artista, enquanto o outro exige a liquidação da dívida que começou em janeiro de 2021 e prisão de Washington. O estudante planeja usar a quantia para bancar os custos da graduação e contou ao Domingo Espetacular que atualmente recebe a ajuda de seus familiares, sendo os avós os responsáveis por pagar a sua faculdade. Além disso, a reportagem informou que a mãe do jovem tentou procurar na Justiça o que era dele por direito, tendo movido sete ações em 12 anos sobre o mesmo assunto.

- Ela fazia hora extra no trabalho, abdicava do tempo dela comigo para trabalhar mais ainda e conseguir me dar mais conforto. O que era para ser uma coisa dividida entre ela e meu pai, ficava só para ela e a sobrecarregava.

O estudante ainda conta que Compadre Washington também não teria estado presente durante a gravidez.

- Assim como é a minha relação com ele hoje, na gravidez não foi muito diferente. Ele se manteve distante e não acompanhou. Inclusive, no dia em que eu nasci, não estava presente.

Por fim, foi revelado de Luiz ainda não recebeu proposta de acordo e o jovem afirma que não quer ver o pai preso.

- Não, eu quero ver o meu direito garantido.

Compadre Washington, líder e conhecido por ser cantor do É o Tchan, arrumou uma dor de cabeça para chamar de sua. Segundo informações do colunista Léo Dias, do Metrópoles, o artista "pode ser preso a qualquer momento" após adquirir uma dívida de seis dígitos por não pagar pensão alimentícia a um dos seus dez filhos.

De acordo com o jornalista, o pedido teria sido decretado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no mês passado e segue tendo 30 dias para ser cumprido.

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De acordo com o processo - que corre em segredo de Justiça - Compadre Washington não cumpre com seus deveres com o filho Luiz Filipe, de 20 anos de idade e está cursando uma universidade há dois - e com isso o cantor acumulou uma dívida de aproximadamente 130 mil reais.

Advogado do cantor negam versão de Leo Dias

Em postagem feita na conta do Compadre Washington no Instagram, o advogado do cantor negou a informação publicada por Leo Dias.

Diego Pitombo disse que não existe mandado de prisão expedido. Ainda de acordo com ele, o processo tramita sob segredo de justiça, razão pela qual “não é permitido o vazamento de informações”.

“Deixamos claro que os únicos que têm acesso a esse processo são os advogados habilitados e as próprias partes, e será requerida uma apuração sobre quem violou a proteção do segredo de justiça”, ameaçou.

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Com informações da Agência Estado

Joelma está ocupada realizando a sua mais nova turnê Isso é Calypso, mas parece que Ximbinha não gostou nem um pouco do nome escolhido. Segundo informações do colunista Leo Dias, o guitarrista estaria tentando impedir o prosseguimento da agenda de shows da ex-mulher e da ex-banda através de meios legais.

O ex-marido da cantora teria alegado que ela não pode usar o nome da banda, encerrada após o processo de divórcio litigioso, ou cantar as músicas, uma vez que os direitos pertenceriam a ele. No entanto, uma decisão judicial assegura que Joelma possui direitos iguais no uso e distribuição dos produtos do grupo. Deste modo, apesar das tentativas de Ximbinha de barrar Joelma, o nome da turnê continua o mesmo.

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E as tretas não param por aí. O colunista também informa que a equipe jurídica de Joelma estaria cogitando a abertura de um processo por crime de abandono material contra o ex-marido da cantora. Conforme noticiado por Leo Dias, o guitarrista não vem pagando a pensão alimentícia da filha Yasmin Fontes e pode ser preso caso não desembolse os valores que deve.

Amigos próximos teriam revelado que, desde o divórcio em 2015, o músico pagou a pensão da jovem de 17 anos de idade apenas por um curto tempo. De acordo com o Código de Processo Civil, a atitude de Ximbinha pode fazer com que ele acabe detido em regime fechado por um período de um a três meses, conforme o juiz responsável pelo processo determinar.

A Polícia Militar de São Paulo prendeu um homem de 45 anos acusado de atropelar a ex-namorada, de 33 anos, e a filha, de dois anos, na Rodovia Mário Maziero, na cidade de Guatapará. 

O crime teria sido motivado porque o suspeito estaria insatisfeito com a cobrança do valor da pensão alimentícia. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. A polícia levou o acusado para a Cadeia de Santa Rosa do Viterbo, em São Paulo. 

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No entanto, após audiência de custódia, o homem foi liberado pelo juiz da Vara de Plantão de Ribeirão Preto. Segundo a EPTV, as vítimas seguiram para o pronto-socorro de Guatapará. A mãe foi transferida à Santa Casa de Ribeirão Preto.

O caso está registrado como violência doméstica e tentativa de feminicídio. A PM apreendeu o veículo do acusado.

A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ-MA) que garantiam o pagamento da pensão mensal vitalícia aos ex-governadores Edison Lobão (MDB; 1991-1994) e José Reinaldo Carneiro Tavares (PSDB; 2002 - 2006). A ministra viu 'dissintonia' entre o que decidiram os desembargadores da Corte maranhense e o entendimento do STF que, em 2018, declarou a inconstitucionalidade de normas que previam a concessão de subsídio mensal vitalício para ex-governador.

Na prática, antes da decisão do Supremo, os ex-governadores tinham direito de receber por toda a vida salários compatíveis aos que recebiam no cargo. O atual governador Flávio Dino (PSB), por exemplo, receberia em média R$ 15 mil mensais em vencimentos brutos, caso a regra continuasse válida. No caso dos ex-governantes do Maranhão, a pensão ainda poderia ser transferida aos filhos quando morressem.

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A decisão foi dada nesta quarta-feira (26) a pedido da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão, que acionou o Supremo contra decisão do desembargador Antônio Guerreiro Júnior, do TJ-MA. O juiz do tribunal maranhense acolheu pedido do ex-governador Lobão e restabeleceu sua pensão vitalícia sob o entendimento de que houve 'suspensão abrupta' do pagamento, 'sem o devido processo administrativo'. Além disso, segundo Guerreiro Júnior, o montante pago ao ex-mandatário seria 'verba de natureza alimentar'.

Quando acionou a corte estadual, Lobão alegou que não tinha sido 'corretamente notificado' da decisão do STF. Além disso, sustentou que não houve definição das consequências da decisão do Supremo, argumentando que seu benefício não seria afetado pelo entendimento da corte máxima, uma vez que já tinha sido adquirido.

Ao Supremo, a Procuradoria-Geral do Estado argumentou que o restabelecimento da pensão ofende a ordem e a economia pública, uma vez que descumpre decisão da corte máxima. Além disso, o Estado comandado por Flávio Dino alegou 'grave a lesão ao erário' com ênfase que, atualmente, há doze beneficiários da pensão, entre ex-governadores e dependentes, o que resulta em uma despesa mensal de R$ 365.653,32, com o pagamento de um benefício já declarado inconstitucional.

O Maranhão calculou o total anual a ser desembolsado em razão das pensões, considerando 12 parcelas e o décimo-terceiro salário: R$ 4.753.493,14. Nessa linha, argumentou que a manutenção da decisão que beneficiou Lobão 'favorece o efeito multiplicador'. Em contraponto ao argumento de Lobão, o Estado informou ao STF que notificou os beneficiários da pensão vitalícia depois que os ministros declararam a inconstitucionalidade da norma, abrindo espaço para aqueles que tivessem interesse, contestarem a decisão.

Além de Lobão e Tavares, que foram à Justiça para reaver o benefício, constam na lista de beneficiários da pensão vitalícia os ex-governadores João Alberto de Souza, José Sarney Costa e Roseana Sarney Murad. Há ainda pensionistas de sete ex-governadores falecidos: Antonio Jorge Dino, Eugênio de Barros, Jackson Kepler Lago, João Castelo Ribeiro Gonçalves, Luiz Alves Coelho Rocha, Pedro Neiva de Santana, Epitacio Cafeteira Afonso Pereira. Segundo documento da PGE do Maranhão, o subsídio pago a cada um dos beneficiários é de R$ 30,471,11.

Ao analisar o caso, Rosa acatou o argumento do Estado registrando que as decisões da corte maranhense não estão alinhadas com o entendimento firmado pelo Supremo em 2018. Na ocasião, o tribunal considerou que o pagamento de pensão mensal vitalícia aos ex-governadores não 'se compatibiliza' com a Constituição por configurar tratamento diferenciado e privilegiado 'sem fundamento jurídico razoável, com ônus aos cofres públicos, em favor de quem não exerce função pública ou presta qualquer serviço à administração'.

Além disso, a ministra destacou que a manutenção dos despachos do TJ-MA pode acarretar 'grave lesão à ordem pública e ao erário'. "A questão não mais comporta controvérsia, pacificado o entendimento, em sede de controle abstrato, na exata hipótese da declaração de inconstitucionalidade de regramento estadual prevendo o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores, que "o direito adquirido não configura fundamento idôneo para a preservação do recebimento da referida pensão vitalícia, máxime quando baseada em previsão inconstitucional", registrou a ministra, em referência à decisão do STF sobre o tema.

Em alguns estados do País, no entanto, os benefícios persistem. O Estadão consultou os governos dos vinte e sete estados da federação sobre o pagamento de pensões. Em resposta à reportagem, a Secretaria de Gestão Estratégica e Administração do Estado de Roraima informou que a viúva do ex-governador Ottomar de Souza Pinto (PSDB), a ex-senadora Marluce Pinto (PTB), recebe mensalmente R$ 12 mil, o que corresponde a 40% do salário atual de governador.

Ao que parece, a briga pela herança de Gugu Liberato, morto em novembro de 2019, está longe de acabar. Desta vez, Rose Miriam, mãe das filhas do artista, entrou na Justiça para pedir a correção do valor da pensão do espólio do apresentador. De acordo com o Extra, ela recebe mensalmente o valor de dez mil dólares, cerca de R$ 55 mil, mas, conforme disse o advogado Nelson Wilians para o veículo, os pagamentos não foram realizados de forma correta.

"A Justiça fixou em favor de Rose Miriam uma verba no importe de 10 mil dólares por mês que deve ser pago pelo Espólio. Como esse valor, até outubro de 2021, não foi pago de forma correta, sempre em quantia menor a devida, Rose Miriam, no final de 2021, entrou com uma ação de execução para cobrar a diferença desses meses", disse a defesa.

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Desde a inesperada morte de Gugu, Rose vem brigando pelo reconhecimento da união estável entre os dois para receber parte da herança estimada em um bilhão de reais.

Com uma dívida de R$ 938 mil em pensão alimentícia, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, Henrique Eduardo Alves (MDB), poderá ser preso por não regularizar os pagamentos. A decisão é do juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2.ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, que expediu um mandado de prisão na semana passada.

O processo é movido pela ex-mulher do emedebista, Priscila Gimenez, que cobra parcelas pendentes da pensão para o filho caçula, hoje maior de idade.

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Em nota, o ex-ministro disse que ainda não foi notificado da decisão, mas está "tranquilo e com a consciência em paz".

Ele também afirma que o divórcio foi resolvido há mais de dez anos de forma consensual com a divisão do patrimônio.

"Não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil por mês. É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade", diz o texto.

O ex-ministro já passou uma temporada na prisão em 2017, na esteira das operações Sépsis e Manus.

A primeira investigou suposto recebimento de propina de empresas beneficiadas com aportes milionários do FI-FGTS.

A segunda mirou suspeitas de vantagens indevidas na construção da Arena das Dunas para a Copa de 2014. Alves sempre negou irregularidades e reiterou sua inocência.

Com a Palavra, O Ex-Ministro

"NOTA DE UM PAI COM IMAGEM PÚBLICA

Não foi hoje que recebi a informação sobre mandado de prisão judicial proferido em ação por pretensa falta de pagamento de pensão alimentícia de meu filho caçula, Pedro Henrique Alves, de 20 anos.

Faz seis dias e até agora não recebi qualquer intimação.

Estou tranquilo e com a consciência em paz, acreditando que a Justiça de Deus e dos homens será feita.

Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei - de forma consensual - há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar, pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil reais por mês.

É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade.

Quem conhece minha vida privada, que também sempre foi pública, sabe que nunca deixei faltar NADA a meus três filhos. Afeto, atenção e amor, principalmente.

Dos dois mais velhos sempre tive a solidariedade e compreensão.

Hoje, lamento a postura de Pedro Henrique. Mas a seu desatino entrego também, à Justiça Divina.

A dos Homens, aguardo, o julgamento do recurso que já encaminhei através de meu advogado e, certamente, a justiça será feita.

Ao povo do Rio Grande do Norte - que me conhece como político e pai - meu agradecimento por tantas mensagens que já recebi com palavras carinhosas de poio e conforto nesta hora de dor.

Muito Obrigado!

A luta continua sempre!"

O Senado pode avaliar um projeto de lei do senador Rogério Carvalho  (PT-SE) que institui pensão especial a pessoas que apresentem sequelas decorrentes da infecção causada pelo vírus Sars-CoV-2. O benefício terá valor de um salário mínimo, que hoje é de R$ 1,1 mil, e será pago mensalmente, tendo caráter indenizatório.

Na justificativa da proposta (PL 3.579/2021), o senador afirma que a pandemia de Covid-19, além de causar centenas de milhares de mortes no país, tem afligido seriamente os brasileiros com diversas sequelas, causando grande comprometimento da qualidade de vida. “O Estado deve proteger os afligidos de baixa renda”, defende.

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De acordo com o projeto, poderão receber a pensão pessoas que, em decorrência da Covid-19, apresentarem impossibilidade permanente ou temporária de trabalhar. Além disso, o beneficiado deverá ter renda familiar per capita de até um salário mínimo.

O recebimento da pensão especial não integrará a base de cálculo para determinação da renda familiar e não poderá ser percebida cumulativamente com o Benefício de Prestação Continuada de que trata o art. 20 da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

No entanto, o auxílio não gerará direito a abono ou a pensão por morte e será mantido enquanto permanecerem as sequelas decorrentes da doença. Será necessário comprovar a incapacidade de trabalho por meio de exame pericial conduzido por perito médico federal.

O requerimento da pensão especial será feito perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), diretamente pelo interessado, determina a proposta.

As despesas decorrentes do projeto, caso vire lei, correrão por conta da programação orçamentária “Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União”. O texto também estabelece que o INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) deverão adotar as medidas necessárias à operacionalização da pensão especial no prazo de 60 dias, caso a proposta seja aprovada. 

*Da Agência Senado

Danielle Winits usou as redes sociais, na última quarta-feira (24), para fazer uma postagem reflexiva em meio à situação vivida por seu atual marido, o ator André Gonçalves.

Ele foi condenado a cumprir prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, após atraso de pensão para a filha.

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"Empatia: um caso de utilidade pública", disse a atriz em uma postagem no Instagram Stories.

O ator, que alega estar desempregado, foi comunicado da decisão em sua residência no Rio de Janeiro, onde vive com Danielle.

A decisão da Justiça foi tomada em meio a um processo movido por sua ex-mulher, a jornalista e atriz Cynthia Benini, por dívidas com a pensão alimentícia da filha que tiveram.

Segundo o jornal Extra, ele deve R$ 350 mil em pensão para a filha, que está com 18 anos de idade.

O ator André Gonçalves, que recentemente estava na reprise da novela Império, teve prisão decretada. Segundo informações do colunista Leo Dias, do site Metrópoles, o namorado da atriz Danielle Winits está devendo a pensão alimentícia da filha, Valentina Benini, fruto do seu antigo relacionamento com a jornalista Cynthia Benini. Atualmente, o valor da pensão a ser pago totaliza R$ 352.579,01.

Por conta do decreto da prisão, André poderá usar tornozeleira eletrônica. Quando fazia parte do quadro de funcionários da TV Globo, o ator pagava para as despesas da filha, hoje com 18 anos, R$ 4,5 mil mensalmente. Sem o cumprimento do pagamento, André Gonçalves acumulou uma dívida de R$ 112.044,33. A pensão deixou de ser efetuada desde 2007. Até o momento, o artista não se manifestou sobre o assunto.

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André Gonçalves iniciou a carreira de ator no final da década de 1980, mas foi em 1991 que ele passou a ser reconhecido pelo seu papel na novela Vamp, aos 16 anos, quando interpretou Matosinho. Depois do sucesso escrito por Antônio Calmon, André eternizou personagens nas tramas Fera Ferida, A Próxima Vítima, Salsa & Merengue, Malhação, Senhora do Destino, Alma Gêmea, Caminho das Índias, Escrito nas Estrelas, Salve Jorge e Geração Brasil. No ano passado, ele foi um dos participantes do Dança dos Famosos, quadro exibido no Domingão do Faustão.

Proposta que estabelece pensão especial para as famílias de aposentados vítimas de Covid-19 será analisada pelo Senado. O  PL 3.693/2021, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), aguarda designação de relator.

Pelo texto de Zenaide, o recebimento da pensão especial dependerá do atestado de óbito, ou, na forma do regulamento, de outro documento que comprove que a causa da morte tenha sido Covid-19. A família que atender aos critérios fará jus a pensão especial, que terá valor igual ao da aposentadoria da vítima e duração equivalente à expectativa de sobrevida nacional. Além disso, haverá pagamento ao familiar adulto que habitava no domicílio da vítima. A pensão será reajustada nas mesmas datas e índices dos benefícios da Previdência Social.

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O benefício só será recebido por famílias que não receberiam a pensão por morte, e será válido para aqueles que perderam parentes durante a pandemia inteira, inclusive antes da vigência da lei. O regulamento disporá sobre o pagamento quando não houver familiar habitando no domicílio do aposentado quando este tiver sido vitimado pela doença.

A senadora frisa que muitos idosos com comorbidades vieram a óbito em decorrência da doença. “Sabemos que a Covid-19 é mais perversa com os idosos e aqueles com comorbidades, e por isso tantos aposentados brasileiros — inclusive os que se aposentaram por invalidez — sucumbiram com a doença. Suas famílias precisam de proteção”, afirma Zenaide ao justificar a proposta.

*Da Agência Senado

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a ser votado daqui a cinco dias, vai propor a criação de uma pensão especial para órfãos de vítimas do novo coronavírus. O relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), informou ainda que vai sugerir a aposentadoria por invalidez para pessoas que ficaram com sequelas graves em razão da doença.

A iniciativa da CPI se soma às discussões sobre o tema já em andamento no Congresso. Tramita na Câmara o projeto de lei 1305/21, de autoria do deputado Flávio Nogueira (PDT-PI), que obriga o Fundo Nacional de Assistência Social (Fnas) a pagar pensão individual e mensal no valor de um salário mínimo a órfãos da covid. Na estimativa da relatora do PL, deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES), há mais de 130 mil crianças no Brasil que perderam pai e/ou mãe ou algum cuidador por causa do coronavírus.

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Após uma semana sem atividades, na manhã desta sexta-feira, 15, os membros da comissão se reuniram remotamente e decidiram que o membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Nelson Mussolini, será o último nome a depor à CPI, na próxima segunda-feira, 18. Ele também é integrante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Antes de decidir pela oitiva de Mussolini, os senadores aprovaram quatro requerimentos para convocação de autoridades que participaram na quinta-feira, 7, de reunião da Conitec em que foi retirada de pauta a votação de um relatório que não recomenda o uso de "kit covid" no tratamento ambulatorial de pacientes.

No dia seguinte ao depoimento final, será feita a leitura do parecer do relator. A votação do documento está marcada para o dia seguinte, após a vista coletiva ao relatório. O formato do auxílio ainda está sendo desenhado pelos membros da comissão. Quando anunciou a proposta da pensão, Renan sugeriu o valor de um salário mínimo, que a partir do ano que vem passa a ser de R$ 1.192, "para os órfãos, cuja renda familiar não permita a sobrevivência até completar 21 anos de idade". Segundo o senador, a proposta é financeiramente "exequível".

De acordo com versão da proposta divulgada nesta sexta-feira pelo jornal O Globo, a pensão para órfãos seria paga a famílias que tenham ao menos uma criança ou adolescente cujo genitor tenha morrido em decorrência covid e não tenha contribuído para a Previdência Social. O beneficiário receberia R$ 1 mil por mês até completar 18 anos.

"É propósito desta CPI responsabilizar o Estado com um encaminhamento que seja responsável do ponto de vista fiscal e exequível nesta circunstância que nós estamos vivendo", disse Renan no último dia 6. Na sequência, o relator falou ainda sobre "incluir a covid na relação das doenças que pode ensejar, a partir de uma perícia, portanto, absolutamente responsável, a aposentadoria por invalidez."

Conforme revelou o Estadão em junho, o governo federal planejava criar um benefício especial para órfãos da covid-19 dentro da reformulação do programa Bolsa Família.

Em agosto, representantes do governo federal e do Ministério Público Federal fizeram sugestões para o aprimoramento do PL já em tramitação na Câmara. Entre as observações feitas durante reunião da Comissão de Seguridade Social e Família da Casa, as autoridades apontaram que o projeto não cria distinção entre órfãos de pais que eram trabalhadores protegidos pela Previdência Social, com dependentes igualmente protegidos, e entre aqueles em situação de vulnerabilidade social, o que poderia levar a uma sobreposição de benefícios no caso daqueles que já receberiam pensão previdenciária por morte dos pais. Outro ponto citado é que aproposta não limita a quantidade de pensões que podem ser acessadas por família.

Convocações

Na reunião desta manhã, além de Mussolini, foram aprovadas pela CPI as convocações de Carlos Eduardo Menezes de Rezende, representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Elton da Silva Chaves, representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); Luiz Claudio Lemos Correa, representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

As quatro autoridades fazem parte da Conitec, que teria sido pressionada por aliados do Planalto a adiar a análise do relatório, encomendado pelo governo, contrário ao uso do chamado "kit covid".

O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que nem todos os convocados serão necessariamente ouvidos, já que o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu realizar apenas mais uma oitiva, no dia 18. "Não estou dizendo que propriamente nós vamos convocar todos eles", disse.

Originalmente, na próxima sessão, a CPI pretendia ouvir pela terceira vez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mas a cúpula da comissão desistiu da ideia e sugeriu ouvir na data o pneumologista Carlos Carvalho, coordenador da Conitec. No entanto, em reunião com senadores no último sábado, ele não garantiu que apresentaria à comissão o relatório supostamente retirado da pauta da reunião da Conitec. Por isso, Randolfe requereu a convocação de outros integrantes da Conitec, em substituição eventual a Carvalho.

"A impressão que tenho é de que o relatório que ele iria apresentar, no dizer do dr. Carlos Carvalho, como ele está ainda em reserva, ele não apresentará. Diante disso, que complementarmente nós apresentamos esses requerimentos de convocação dos membros da Conitec que participaram da dita reunião em que foi retirado de pauta a votação do protocolo de enfrentamento à pandemia", detalhou o vice-presidente da CPI da Covid.

Os segurados do INSS poderão solicitar pensão por morte ou auxílio maternidade diretamente nos cartórios, quando emitirem as respectivas certidões de óbito e nascimento. Um projeto piloto começará a funcionar em 15 de outubro e a expectativa é que o serviço esteja disponível em todas as unidades até o fim deste ano.

A realização dos serviços em um só guichê é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o INSS e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) - que reúne 7.647 cartórios de registro civil.

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De acordo com a entidade, a iniciativa favorecerá mais de 1,8 milhão de pessoas que estão na fila do INSS aguardando a liberação desses dois benefícios. Essa espera chega a durar até 40 dias, sendo que 25% dos casos estão travados por falta de documentação completa.

O presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Fiscarelli, lembra que a rede de agências de atendimento do INSS tem cerca de 1.500 unidades, enquanto os cartórios de registro civil estão presentes em todos os municípios e distritos - com muito mais escala e capilaridade. "Parece óbvio que esses auxílios sejam concedidos no ato das certidões de nascimentos e óbitos, mas essa integração ainda não estava madura o suficiente para se tornar realidade. Isso agora é possível graças à modernização tecnológica e à mudança na legislação que autorizou os cartórios a prestarem outros serviços além dos ditos típicos. Já temos parcerias com a Receita Federal, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Secretaria da Pesca, e agora começamos com o INSS", destaca.

O programa piloto terá duração de 30 dias, nos quais serão analisados o fluxo de serviços e a forma do encaminhamento quando o benefício não puder ser concedido de forma automática. Os cartórios também medirão os custos adicionais na operação, que deverão ser remunerados pelo INSS - o atendimento aos beneficiários seguirá sendo gratuito.

"Vamos entender as nuances do sistema e as dores de cada lado. A expectativa é de um avanço rápido, até mesmo por conta da necessidade do governo federal em reduzir a fila de benefícios, que se potencializou na pandemia", acrescenta Fiscarelli.

O presidente da Arpen-Brasil explica que a adesão dos cartórios ao convênio não é obrigatória, mas estima que 100% deles farão parte da iniciativa após o projeto piloto. "Haverá uma remuneração adicional sem aumentar a quantidade de pessoas nas filas, já que esses beneficiários já iriam aos cartórios para obter os documentos. Para o INSS, o custo será muito inferior ao da abertura de novas agências e da contratação de novos funcionários. E são os cartórios que deflagram os atos que ensejam os benefícios, com fé pública e segurança jurídica", conclui.

O Supremo Tribunal Federal atendeu pedidos da Procuradoria-Geral da República e derrubou normas de dois municípios do Ceará, Nova Russas e de Campos Sales, que estabeleciam pensão a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e dependentes. O entendimento que prevaleceu no julgamento foi o de que as leis municipais não são compatíveis com os princípios republicano e da igualdade.

Uma das ações apresentadas ao Supremo pela PGR questionava lei de Campos Sales, que instituiu pensão por morte e por invalidez para os ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos e ex-vereadores, seus cônjuges ou companheiros sobreviventes e seus descendentes consanguíneos de primeiro grau. A cidade de 27 mil habitantes fica a 290 quilômetros de Fortaleza.

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Já a outra, questionava normas de Nova Russas que concediam pensão vitalícia a dependentes de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores falecidos no exercício do mandato. O município tem 32 mil habitantes e fica localizada a 300 quilômetros da capital cearense.

Ao analisar o caso, o Plenário seguiu o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, no sentido de que as normas locais não foram recepcionadas pela Constituição Federal. As informações foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal.

O relator explicou que, como os cargos políticos do Legislativo e do Executivo municipal têm caráter temporário e transitório, não se justifica a concessão de qualquer benefício permanente a seus ex-ocupantes, sob pena de afronta aos princípios da igualdade, da impessoalidade, da moralidade pública e da responsabilidade com gastos públicos.

Segundo o ministro, o tratamento diferenciado a determinado indivíduo, quando não houver fator de diferenciação para justificar sua concessão é incompatível com os princípios republicano e da igualdade.

As filhas gêmeas de Gugu Liberato, Sofia e Marina, revelaram, em entrevista ao colunista Léo Dias, que recebem R$ 2,6 mil mensais como pensão após a morte do seu pai. Elas desabafaram que acham o valor injusto, já que são “as herdeiras” e sua avó, Maria do Céu, recebe R$ 163 mil sem ter “total direito do valor”.

Sofia e Marina revelaram que seu irmão, João Liberato, ganha mais do que elas.

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“Nós descobrimos com nosso advogado que o João ganha mais do que a gente por mês! E isso é injusto, nós ganhávamos 500 (dólares) cada uma por mês, e a gente já achou que ganhava pouco", dizem elas no vídeo.

As gêmeas dizem ter tido diversas negativas em pedidos, inclusive o para aumentar o valor para 2 mil dólares. Por essa razão, querem uma auditoria para ver o que realmente anda entrando e saindo do dinheiro de Gugu.

"É um absurdo nossa avó ganhar 163 mil reais por mês e nós ganharmos só 500 dólares por mês sendo que nós somos as herdeiras. Porque não dá para comer fora, comprar uma roupinha que precisamos, alguma coisinha nossa e não dava. E minha tia até falou que queria que a gente ganhasse só 150 dólares por mês. E eu pedi um aumento para ela de 2 mil dólares e ela falou que era um absurdo ganhar isso, sendo que não é nem perto do que ela mesma ganha e do que nós temos! A gente quer muito uma auditoria para ver o que realmente entrou e saiu de dinheiro”, explicaram.

A tia é Aparecida Liberato, que em outra situação, que teria negado a Sofia a compra de um Porshe que “sempre sonhou”. A filha de Gugu disse ter procurado um carro mais barato e ter tido a liberação de compra pela tia. “Acabei comprando pela metade do preço. Não fiquei feliz”, desabafou.

A conta bancária da cantora Kelly Clarkson vai passar por uma mexida nada agradável. Segundo informações do site Fox News, a artista internacional terá que pagar uma pensão de R$ 1 milhão por mês ao ex-marido, o empresário Brandon Blackstock. O caso foi decidido por um juiz de Los Angeles nessa terça-feira (27). Além do valor, Kelly vai ter que pagar os custos da defesa de Brandon, valor que passa da casa dos R$ 6 milhões.

No dia 4 de julho do ano passado, Kelly entrou com o pedido de divórcio. A revista Us Weekly disse na época que a decisão partiu da própria cantora. Ela e Brandon Blackstock ficaram juntos por sete anos, e tiveram dois filhos: River e Ramington. Kelly Clarkson, que foi descoberta em um reality show musical, chega a faturar mensalmente cerca de R$ 8,1 milhão.

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Renomada na indústria do pop, a artista coleciona ao longo da carreira grandes hits como A Moment Like This, Breakaway, Because of You, Walk Way, Sober, Stronger e Love So Soft. Ela comanda atualmente o The Kelly Clarkson Show, atração de sucesso no canal NBC. 

De acordo com um levantamento feito com base nos dados divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU) no último domingo (27), o Brasil financia herdeiras de ex-líderes da ditadura militar, com pensões de até R$ 43 mil mensais. Os dados foram apresentados pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, em parceria com a agência Fiquem Sabendo. Eles apontam que familiares como netas, filhas e sobrinhas fazem parte dos R$ 19,3 bilhões gastos pelo Estado com pensões de militares em 2020.

Filhas e viúvas de sete ex-ministros e um ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) também aparecem no relatório. Apesar dos valores, o pagamento aos pensionistas é um direito garantido e não apresenta ilegalidade nos repasses.

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A divulgação do balanço com esse orçamento chega mais de um ano e meio depois. Segundo determinação do Tribunal de Contas da União, o governo Bolsonaro deveria ter publicado os dados em janeiro de 2020.

O marechal Humberto Castello Branco, primeiro presidente da ditadura militar, de 1964 a 1967, é quem mais tem parentes pensionistas. As pensões são pagas a dependentes de um filho, que era militar. Suas três netas — Heloisa, Cristina e Helena Alvim Castello Branco — auferem os valores em nome de seu pai, o capitão Paulo Vianna Castello Branco, filho do ex-presidente. Cada uma das três obteve R$ 92 mil em 2020, uma média de R$ 7,6 mil mensais.

A neta do general Emílio Médici, Cláudia Candal Médici, que foi adotada como filha, recebeu R$ 392 mil como pensionista em 2020. A quantia transferida a equivale a R$ 32,6 mil ao mês, em média. Médici presidiu o país de 1969 a 1974.

Já o general Ernesto Geisel, que ocupou o Planalto de 1974 a 1979, tem uma sobrinha pensionista, com proventos de R$ 384 mil no ano passado, uma média de R$ 32 mil por mês. Lydia Geisel recebe o recurso em nome de seu pai, o general Orlando Geisel, irmão do ex-presidente e que foi ministro do Exército na gestão Médici, de 1969 a 1974.

Signatário do Ato Institucional nº 5 em 1968, que fechou o Congresso, cassou mandatos e suspendeu direitos, o general Artur da Costa e Silva possui uma nora na lista de pensionistas. Anna Eulina da Costa e Silva recebeu R$ 524 mil em 2020 como dependente de seu marido, Álcio Barbosa, filho do ex-presidente. Em média, auferiu R$ 43,6 mil a cada mês.

Pelo menos outros oito militares de alta patente, também da cúpula da ditadura militar, têm filhas ou viúvas como pensionistas. Um deles é o tenente-brigadeiro Joelmir Campos de Arararipe Macedo, ministro da Aeronáutica entre 1971 e 1979, nas gestões Médici e Geisel. Sua filha, Isis Araripe Souza Oliveira, recebeu R$ 421 mil em 2020, ou R$ 35 mil a cada mês.

O general Fernando Belford Bethlem, por seu turno, foi ministro do Exército no governo Geisel. Sua filha, Maria Regina Bethlem Monteiro, obteve R$ 397 mil em 2020, uma média de R$ 33 mil mensais.

A chefia da Marinha é representada pelo almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, que foi ministro da Força no governo Figueiredo, no início dos anos 1980. Sua filha Márcia Palmer Fonseca obteve em média R$ 32,5 mil por mês, um total de R$ 391 mil.

Ministros

A tabela inclui ainda quatro ministros militares que despachavam no Planalto. Um exemplo é o general Hugo de Andrade Abreu, que comandou o Gabinete Militar de 1974 a 1978, sob Geisel. Duas filhas de Abreu são pensionistas do governo federal. Maria Cecília Abreu de Azevedo Garcia e Maria Christina Procópio de Abreu receberam R$ 203 mil cada em 2020, a uma média de R$ 17 mil por mês.

Seu sucessor foi o general Gustavo Moraes Rego Reis, que possui duas viúvas registradas no sistema. Maria Lydia Mendonça de Moraes Rego Reis recebeu em média R$ 15,8 mil mensais no ano passado, totalizando R$ 190 mil. Leda Horácio de Barros obteve R$ 39,4 mil, apenas em janeiro de 2020.

Em seguida, assumiu a cadeira o general Danilo Venturini, já na gestão Figueiredo, em 1979. Sua viúva, Amarilis Portugal Ferreira Venturini, auferiu R$ 374 mil no ano passado, ou R$ 31,2 mil mensais, em média.

Venturini deu lugar ao general Rubem Carlos Ludwig em 1982, o último ministro do cargo na ditadura. Nos dois anos anteriores, Ludwig havia chefiado o Ministério da Educação. Maria Tereza Ludwig Schneider, sua filha, obteve R$ 379 mil, ou R$ 31,5 mil mensais em 2020.

A despeito de não ter tido status de ministro, o general Octávio Aguiar de Medeiros contava com prestígio no governo Figueiredo. Comandou o Serviço Nacional de Informações (SNI), de 1979 a 1985. Dois ex-presidentes haviam ocupado o posto: o próprio Figueiredo e Médici. Maria Luisa Barbosa Medeiros, filha do general Medeiros, recebeu R$ 398 mil no ano passado, uma média de R$ 33,2 mil ao mês.

A União gastou R$ 19,3 bilhões com pensões de dependentes de militares em 2020. Das 226 mil pessoas que recebem este tipo de benefício no País, 137.916 delas, ou 60% do total, são filhas de militares já mortos. Os dados também revelam que as pensões nas Forças Armadas são maiores do que as dos servidores civis.

Em média, o valor pago aos 226 mil beneficiários de pensões militares foi de R$ 5.897,57 em fevereiro, enquanto os 286.208 civis ganharam, também em média, R$ 4.741,19. A pensão militar mais antiga começou a ser paga pelo contribuinte em setembro de 1930.

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Os dados foram divulgados no domingo passado pela Controladoria-Geral da União (CGU), por meio do Portal da Transparência. A divulgação foi feita com quase um ano e meio de atraso, atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). É a primeira vez que o Estado brasileiro mostra dados sistematizados sobre pensões de militares, inclusive com os nomes dos beneficiários. A decisão do TCU foi motivada por reclamações da agência de dados independente Fiquem Sabendo.

O lote liberado abarca os meses de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021 e expõe dezenas de pensionistas de militares recebendo valores acima do teto constitucional do serviço público, R$ 39,3 mil. Em fevereiro deste ano, por exemplo, eram 14 casos de pensionistas que ganhavam mais de R$ 100 mil líquidos, já depois dos descontos. Nesses casos, a "superparcela" se deve a um pagamento eventual, específico. O maior pagamento, já depois dos descontos, foi de R$ 435,6 mil, a uma pensionista menor de 16 anos, filha de um segundo-tenente. Os dados dela foram omitidos.

O maior benefício que não está relacionado a um pagamento eventual foi o da pensionista Gecy Brilhante da Fontoura Rangel, no valor de R$ 60,5 mil, já depois dos descontos. Ela é filha de um marechal do Exército, Manoel de Azambuja Brilhante, e recebe o benefício desde 1996. Nos seis meses anteriores, o valor variou de R$ 117.012,43 a R$ 61.286,58, já com os descontos. No caso de Gecy, porém, a pensão do pai é somada aos benefícios de dois ex-maridos que também eram militares, o que lhe garante pensão tripla. Gecy não foi localizada pela reportagem.

Ao menos 77 pensionistas receberam benefícios em valor maior que o teto constitucional, em fevereiro deste ano. Na média, receberam R$ 80,3 mil cada, e consumiram R$ 6,1 milhões dos cofres públicos em apenas um mês.

Procurado, o Ministério da Defesa ainda não se manifestou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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