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Logo após o Clássico dos Clássicos, onde perdeu para o Sport por 2x1, nos Aflitos, o treinador Alexandre Gallo apontou um dos culpados pelo resultado negativo. O novo comandante alvirrubro foi enfático ao afirmar que o baixo rendimento físico foi predominante para a derrota. Entretanto, as críticas tomaram maiores proporções, envolvendo diretamente a antiga comissão técnica.

Querendo colocar um ponto final nessa polêmica, Gallo contou que a declaração teve alicerce dentro dos próprios profissionais do clube, vários trabalharam no período com Waldemar Lemos. “Quando cheguei tive uma conversa com o fisiologista do clube, o Cléber Queiroga, com o preparador físico, o Ricardinho, com o Kuki e todos me falaram que os jogadores precisavam fazer um trabalho de força”, afirmou.

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Porém, Gallo cutucou a comissão, contando que o trabalho já havia sido indicado pelo fisiologista alvirrubro. “Por sinal, o Cléber me falou que informou isso há quarenta dias, mas que não tinha conseguido realizar. Não disse nada tendo por suposição, tudo foi fruto de uma conversa que tive com os integrantes da comissão técnica”, disparou.

O treinador contou que o desgaste alterou o panorama da partida e do próprio trabalho, especificamente nas alterações. “Não estou julgando o trabalho de ninguém, até porque respeito quem aqui esteve. Mas não posso deixar de falar que tivemos problemas físicos quando tive que mudar a equipe por conta de desgaste e não por ordem tática. O Siloé cansou no intervalo e eu tive que escolher se tirava ele ou o Ramon, que também sentiu. A opinião de que precisamos melhorar a parte física não foi só minha, mas da comissão técnica toda”, disse.

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, vai se reunir nesta segunda-feira (23), com a Polícia Militar do estado e a televisão responsável pelo televisionamento do Campeonato Pernambucano 2012, para decidir a data do segundo jogo entre Santa Cruz e Salgueiro, pela semifinal do estadual, no Arruda.

A partida, que inicialmente estava marcada para o domingo (29), teve que ser alterada por conta do Clássico dos Clássicos, entre Sport e Náutico, que será na Ilha do Retiro, no mesmo dia. A atitude é para evitar que torcedores dos três grandes clubes da capital se encontrem nas ruas da cidade, podendo provocar algum tumulto.

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Ainda sem definição de data, há uma grande possibilidade de que o confronto entre Tricolor e Carcará seja no dia 1º de Maio, uma terça-feira (23). Como será um feriado, terá a possibilidade de a partida ser realizada às 16h, mesmo se tratando de um meio de semana.

Esta, aliás, é a melhor opção, de acordo com a diretoria tricolor, que se mostrou satisfeita com a mudança da partida, já que o domingo vai cair no meio de um feriadão. Para os dirigentes corais, com a realização na terça-feira (último dia do feriadão), a possibilidade de estádio lotado é maior. Por outro lado, a diretoria do Carcará preferia que a partida não fosse adiada.

O árbitro Ricardo Tavares, que apitou o Clássico dos Clássicos do último domingo, no qual o Sport derrotou o Náutico, por 2x1, comentou as declarações dos jogadores do Timbu, de que ele teria proferido palavras de baixo calão aos atletas alvirrubros. Segundo o juiz pernambucano, ele não comentou nada com os jogadores.

“O meu trabalho é o de arbitrar e levar o jogo numa boa, sem denegrir a imagem de nenhum clube. Quem me conhece sabe do meu caráter. Em nenhum momento eu fiz este tipo de comentário. Em alguns momentos eu até os separei de confusões, pois eles queriam discutir e ficavam se empurrando. O jogador que falou isso de mim é um mau-caráter”, disse.

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Ricardo aproveitou para fazer uma autoanálise da sua arbitragem. “Eu me preparei bastante e fui muito bem. Foi muito difícil, pois muitos atletas não queriam jogar e só faziam atrapalhar a arbitragem, mas acho que fui muito bem na partida. Eu tenho muito tempo de arbitragem e sei absorver as críticas. Eu estava concentrado”, afirmou o árbitro pernambucano.

O vice-presidente executivo do Náutico, Toninho Monteiro, respondeu ao árbitro Ricardo Tavares com mais críticas. Segundo ele, não tem como saber o que foi dito e o que não foi dito em off, dentro de campo, pois ninguém estava com um gravador na hora. Mas continuou com as críticas de que houve muitos erros

“É um direito que ele tem de chamar os meus atletas de mau-caráter. Mas eu não vou discutir isso. O que eu queria que ele explicasse eram os lances, por que ele não expulsou o Renê e expulsou o Elicarlos. Por que ele não deu pênalti em cima de Elicarlos. Eu estou orgulhosos dos meus atletas”, finalizou Toninho Monteiro.

A diretoria do Náutico tem uma reunião marcada com o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, na tarde desta segunda-feira (23), para debater a respeito da arbitragem de Ricardo Tavares no Clássico dos Clássicos do último domingo (22) e dos próximos jogos da fase final do estadual.

Depois do jogo com o Sport, de cabeça quente após a derrota em pleno estádio dos Aflitos, por 2x1, a diretoria alvirrubra veio a público para criticar a atitude de Ricardo Tavares no comando da partida. Com a cabeça mais fria, hoje pela manhã, o presidente do clube, Paulo Wanderley, não quis falar sobre a arbitragem e disse que só volta a falar depois da reunião.

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Mesmo sem antecipar nada, o mandatário alvirrubro deverá aproveitar o bate-papo com o presidente da FPF para pedir um árbitro da FIFA para o jogo da volta com o Leão, na Ilha do Retiro, no próximo domingo (29), às 16h. Vale lembrar que, em Pernambuco, o único árbitro que possui o escudo da FIFA é Sandro Meira Ricci.

Ao final do clássico entre Náutico e Sport, que culminou na vitória rubro-negro por 2x1, nos Aflitos, o maior destaque foi a insatisfação da equipe e da torcida alvirrubra com a atuação de Ricardo Tavares. O técnico do Timbu, Alexandre Gallo, que por sinal reestreou no clube na partida deste domingo, foi um deles. No entanto, o comandante ressaltou que não pretende jogar a culpa da derrota em cima da arbitragem.

“Eu acho que a arbitragem foi determinante. O segundo pênalti não existiu. Vimos depois pela TV e ficou claro que o jogador do Sport se jogou. A arbitragem nos prejudicou, mas não quero culpá-los pelo resultado. Acho que nos faltou um pouco de sorte também, como a bola do Souza na trave logo no primeiro tempo”, disse Gallo.

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No início da partida, foi notória a vontade do Náutico de vencer o jogo. Porém, segundo o treinador, faltou resistência física para que o Timbu obtivesse um resultado positivo. “Conduzimos bem o primeiro tempo, mas perdemos gols. A questão física me preocupou. O Tiuí pediu para sair, enquanto o Jefferson estava visivelmente cansado. Faltou força, o que é de extrema importância no futebol”, destacou.

Apesar da dificuldade que sua equipe terá no jogo de volta, já que terá de vencer por dois gols de diferença na Ilha do Retiro, Gallo garantiu que não jogou a toalha. “Com certeza, estou otimista. Fizemos um jogo muito melhor que o Sport. Quem entende de futebol e viu o jogo, sabe disso. Mas infelizmente faltou sorte. Agora, vamos priorizar o descanso e depois voltar ao trabalho”, concluiu.

Apesar da grande vantagem após a vitória por 2x1 contra o Náutico, nos Aflitos, o treinador Mazola Júnior pisou no freio das comemorações dos rubro-negros. O comandante do Sport acredita que a equipe terá que jogar muito mais no próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro, se quiser garantir uma vaga na final do Campeonato Pernambucano.

“O Náutico foi um adversário muito qualificado durante todo o jogo. Por isso não estamos comemorando nada, não acabou a semifinal. Todos que estavam fora voltaram muito bem lá. Respeitamos muito essa equipe, tem muito valor, também vem sendo preparada para Série A e mostrou que é um grande adversário. Vamos ter que jogar muito mais para avançar”, afirmou Mazola.

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Sobre o bom desempenho em clássicos, são cinco vitórias e um empate, o treinador prefere adotar o discurso da humildade. “Essa minha situação nos clássicos foi criada por vocês. Nunca me senti responsabilizado por isso. Sempre temos que pensar no próximo, isso só é legal para vocês para contar a história”, disse. Mazola preferiu exaltar outra conquista do Sport com a vitória. “Desde 2008 o Sport não ganhava aqui, é muito mais importante que essa sequência”, explicou.

Durante a coletiva, o treinador frasista ainda deu pitaco na outra semifinal do Estadual. “Não é surpresa a vitória do Salgueiro (2x1 contra o Santa Cruz). Lá (no Sertão) é muito difícil, é o quarto clássico lá que eles ganham. Time arrumado, jogadores querendo mostrar que foi acidente (o rebaixamento para Série C em 2011) e treinador que conhece o campeonato. O Santa não vai ter vida fácil aqui”, alertou o rival.

Na entrevista coletiva após a derrota em Salgueiro para a equipe local por 2x1, o técnico Zé Teodoro comentou o resultado e aproveitou para antecipar a expectativa do jogo da volta, no Arruda. Ele fez questão de convocar a torcida tricolor para comparecer em peso na segunda partida, para ajudar o time a conquistar a vitória.

“Depois que nós perdemos o Geílson a situação mudou. Temos que trabalhar duro durante a semana e, de antemão, convocar os 60 mil torcedores para lotar o Arruda. Sabemos que eles vão jogar no nosso erro. O forte deles é a bola parada. Então nós precisamos do apoio do torcedor. Não pode vir menos de 45 mil. Eles têm que sacudir o tempo todo”, disse.

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O treinador ainda reclamou da arbitragem, que na opinião dele atuou sem critérios, já que não aplicou os mesmos critérios para punir ambos os lados. De acordo com Teodoro, o volante Pio, do Carcará, deveria ter sido expulso, pois foi mais imprudente do que o atacante Geílson, do Santa Cruz, que acabou sendo expulso no fim do jogo.

“O Pio deu três pancadas e não levou nenhum cartão. Os juízes precisam melhorar, porque não pode errar em jogo decisivo. O Niélson errou mais uma vez, pela falta de critério. No lance da expulsão do Geílson, tinha que dar cartão vermelho pro jogador do Salgueiro também. Se continuar assim, nós vamos ter que pedir árbitro de fora”, afirmou o técnico tricolor.

Ainda sobre a expulsão de Geílson, segundo o comandante coral, este lance foi decisivo para que o Salgueiro conseguisse virar o placar do jogo, já que naquele momento a partida ainda estava empatada e, com a expulsão do jogador, a equipe adversária conseguiu mais espaços para chegar ao ataque.

“Foi sim, porque o time veio para frente e nós estávamos com menos um jogador. Os nossos dois laterais não foram incisivos e o Tamandaré chegou com muita facilidade. Precisamos ter um pouco mais de malandragem, porque nós podíamos segurar o jogo enquanto estava 1x0. Eu tenho certeza que eles vão fazer isso lá no Arruda”, concluiu Zé Teodoro.

Foram 15 cartões amarelos, um vermelho, dois pênaltis e muita polêmica na arbitragem do Clássico dos Clássicos deste domingo, nos Aflitos. Mesmo com sete homens no apito, comandados por Ricardo Tavares, não conseguiram fazer uma boa arbitragem no jogo vencido pelo Sport por 2x1 contra o Náutico. Entretanto, a diretoria alvirrubra afirmou que as falhas vão além do problema técnico.

O diretor de futebol Armando Ribeiro, representando os gestores do clube, acusou de forma enfática: “já estava tudo certo”. De acordo com o dirigente, vários lances da partida podem comprovar isso. “Podemos falar principalmente das expulsões. Renê fez falta no primeiro tempo e ele não deu cartão. Em lance mais tranquilo ele botou o Elicarlos para fora”, disse.

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Questionado se a diretoria do Náutico estava arrependida pelo pedido de arbitragem local, Armando Ribeiro foi enfático. “Não nos arrependemos de forma alguma, mas não podemos ficar calados com um assalto desses. Ele jogou lama nos árbitros locais. Na hora do pênalti, por exemplo, ele chamou alguns jogadores do nosso time de marginal”, contou.

Porém, a declaração mais forte ficou para a parte final da entrevista. Se referindo as reclamações da diretoria do Sport pela escolha de arbitragem local, Armando Ribeiro foi irônico com os rivais. “Não sei se foram declarações ou simulações. Acho que foi um teatro do lado de lá, já estava tudo armado, tudo certo”, acusou.

O Salgueiro fez história esta tarde, quebrando um tabu diante do Santa Cruz na semifinal do Campeonato Pernambucano. Ele foi o primeiro time do interior a vencer uma partida nesta fase, desde que o regulamento foi alterado, em 2010. O Carcará derrotou o Tricolor por 2x1, com gols de Marcos Tamandaré e Edmar. Branquinho descontou para o Santa.

O placar só foi construído no fim do segundo tempo. Diferente do que diziam os seus treinadores, as equipes entraram em campo com uma postura defensiva, apostando na marcação como ponto forte. O Tricolor conseguiu abrir o placar, mas deixou o Carcará virar.

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As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima semana, em data a ser definida. O Carcará leva a vantagem por ter vencido o primeiro jogo e precisará só de um empate. Já o Santa terá que vencer no Arruda para chegar à final da competição.

O JOGO

A partida começou num ritmo bom, com as duas equipes apostando na marcação. A primeira vez que a bola chegou ao ataque foi com o Salgueiro, aos sete minutos de jogo, quando o Elvis recebeu perto da área e mandou uma bomba, pela linha de fundo. Em seguida foi a vez do Santa Cruz, que chegou com uma tabela entre Flávio Recife e Geílson, que foi interceptado por Alemão na hora da finalização.

O Fabrício Ceará chegou à área tricolor aos nove minutos, com mais um chute perigoso, para fora. O Carcará ainda teve mais uma chance de abrir o placar seis minutos depois, numa cobrança de falta, mas Tiago Cardoso se esticou e conseguiu evitar. O Tricolor só voltou a atacar aos 23 minutos, num chute forte de Chicão, que foi para fora.

Aos 24 minutos, quando Clábson descia em profundidade, foi interrompido e, num contra-ataque, Luciano Henrique chegou perigosamente à área sertaneja. Em seguida foi a vez do Salgueiro voltar a assustar, numa bela cobrança de falta de Peri.

O forte calor do sertão pernambucano obrigou o árbitro Niélson Nogueira Dias a interromper o jogo aos 31 minutos para que os jogadores se refrescassem.  Na volta, Clébson recebeu uma bola, penetrou a área tricolor, mas foi interceptado. Um minuto depois, Flávio Recife protagonizou a melhor chance de gol até o momento. Ele livrou o goleiro e chutou, mas Josa estava bem posicionado evitar o gol.

Na volta para o segundo tempo, as duas equipes mantiveram a filosofia de marcação. O Salgueiro conseguiu uma boa jogada individual com Marcos Tamandaré, aos sete minutos. Ele tocou para Clébson, que não soube dominar e foi interceptado pela zaga coral. Quatro minutos depois, o mesmo Marco Tamandaré cruzou para a área, Fabrício Ceará dominou, mas chutou para fora. Já o Santa Cruz só chegou aos 14 minutos, com um chute forte de Renatinho, que assustou o goleiro Luciano, pois bateu na trave do arqueiro sertanejo.

Aos 25 minutos Elvis tentou fazer um gol olímpico numa cobrança de escanteio, mas Tiago Cardoso defendeu. No contra-ataque, Renatinho fez uma boa jogada, chutou forte, o goleiro Luciano rebateu e a bola sobrou para Branquinho, que mandou para o fundo das redes, abrindo o marcador. Santa Cruz 1x0.

O Carcará empatou aos 35 minutos da etapa complementar, com Marcos Tamandaré, que arrancou pelo lado direito de ataque, tentou cruzar, mas a bola pegou um efeito e acabou entrando no gol, empatando a partida. 1x1. O Salgueiro ainda conseguiu a virada aos 42 minutos, num cruzamento de Marcos Tamandaré, que Edmar aproveitou com um carrinho. Salgueiro 2x1.

Ficha do jogo

Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Peri; Pio, Josa, Victor Caicó (Júnior Ferrim) e Clébson (Edmar); Elvis e Fabrício Ceará. Técnico: Neco.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, Leandro Souza, William e Renatinho; Anderson Pedra, Memo (Vagner), Chicão e Luciano Henrique (Jéfferson Maranhão); Geílson e Flávio Recife (Branquinho). Técnico: Zé Teodoro.

Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro).

Árbitro: Niélson Nogueira Dias.

Assistentes: Elan Vieira e Charles Rosas (laterais); Erique Rocha e Enéias Leite (linha de fundo).

Gols: Branquinho (SAN), Marcos Tamandaré e Edmar (SAL).

Cartões amarelos: Leandro Souza e Branquinho (SAN).

Cartões vermelhos: Geílson (SAN).

Renda: R$ 122.790,00.

Público: 8.740.

Em Clássico dos Clássicos com 15 cartões amarelos, um vermelho, dois pênaltis, sete homens do apito e uma arbitragem completamente confusa, o Sport largou na frente contra o Náutico na semifinal do Campeonato Pernambucano. Com dois gols de Marcelinho Paraíba, os rubro-negros quebraram um tabu de não vencer o rival nos Aflitos, que já durava desde 2008. Ronaldo Alves descontou para os alvirrubros.

Os 90 minutos finais e decisivos serão no próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro. Com o resultado e melhor classificação na primeira fase, o Sport joga pelo mesmo resultado na partida de volta. Para conseguir a classificação para a final, o Náutico precisa de uma vitória por dois ou mais gols de diferença.

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O JOGO

O árbitro Ricardo Tavares antes mesmo de a bola rolar foi em cada área técnica e pediu calma aos treinadores. Prognóstico de um jogo pegado. Um clássico eletrizante. Logo no primeiro minuto, na primeira falta o juizão deu cartão amarelo para Marcelinho Paraíba. E assim foram outros seis nos 45 minutos iniciais.

O clima da partida esquentava a cada chance, a cada vez que a rede balançava. O Náutico, que entrou em campo no 4-4-2, pressionava mais o Sport do retrancado 3-5-2. Foi assim nas oportunidades desperdiçadas por Rodrigo Tiuí e Jefferson. O “dono do apito”, auxiliado por seis auxiliares, seguia bem no comando e no controle do jogo. Até os 17 minutos, quando o já amarelado Renê deu carrinho em João Ananias. Ricardo Tavares deu vantagem no lance e “esqueceu” do cartão vermelho. Erro carimbado por Mazola Júnior, que tirou o garoto para entrada de Julinho.

Apesar da pressão do Náutico, o time rubro-negro apostava e chegava com perigo nos contra-ataques. Na primeira oportunidade faltou crueldade para Jael. O próprio atacante puxou a jogada do campo defensivo, tabelou com  Jheimy, saiu cara a cara com Gideão, mas bateu fraco para defesa do camisa 1. Porém, logo em seguida o arqueiro alvirrubro não conseguiu evitar o primeiro gol da decisão. Julinho cobrou lateral despretensioso para Jheimy, que fez o pivô em cima de Elicarlos e achou Marcelinho Paraíba dentro da área. O camisa 10 conseguiu fugir da marcação individual de Derley, encher o pé direito de primeira e estufar as redes do Náutico. 1x0.

Os rubro-negros não tiveram nem muito tempo para comemorar. A pressão alvirrubra continuou e minutos depois foi recompensada na principal jogada da equipe: a bola parada. Aos 31, Souza cobrou falta na ala esquerda, Ronaldo Alves subiu mais que a marcação adversária e empatou. 1x1.

Em seguida, a bola parada seguiu dando a tônica do clássico. Entretanto, com intervenções (diretas ou não) dos goleiros. Aos 33, Cesinha puxou Jael dentro da área. Pênalti. Na cobrança, Marcelinho Paraíba chutou quase no meio do gol. Gideão pulou no lado esquerdo, mas com grande reflexo esticou a perna e defendeu. Já aos 45, Magrão contou com a sorte. Souza cobrou falta com categoria, a bola explodiu na trave e “andou” pela linha.

Na volta para a segunda etapa, Mazola Júnior optou pela continuidade da retranca. Aliás, por uma postura ainda mais defensiva, tirando o atacante Jheimy  para entrada do volante Rivaldo. E o que deveria ser predominante, aos oito minutos, aparentemente “nada mudou”. Elicarlos fez falta em Julinho, recebeu o segundo cartão amarelo e foi para o chuveiro mais cedo.

Apesar disso, o Sport seguiu sem atacar. Incentivados pelos gritos de protesto dos torcedores contra a arbitragem e de “time de guerreiros”, o Náutico criava as melhores oportunidades. Porém, Magrão “trocou” a sorte pela competência. O goleiro rubro-negro parou as investidas de Ramon, Siloé e Cesinha.

O Sport continuava retrancado. Mas, verdade seja dita, muito paciente. Apostando na individualidade, os rubro-negros conseguiram mais um pênalti. Moacir foi derrubado por Jefferson. Gideão até tocou na bola, mas dessa vez não impediu o 14ª gol de Marcelinho Paraíba no Campeonato Pernambucano e o fim de um jejum de vitórias nos Aflitos que já durava quatro anos.

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Ficha do jogo

Estádio dos Aflitos, Recife-PE

Náutico: Gideão; João Ananias, Marlon (Cesinha), Ronaldo Alves e Jefferson; Elicarlos, Derley, Souza e Ramon; Siloé (Lenon) e Rodrigo Tiuí (Léo Santos). Técnico: Alexandre Gallo.

Sport: Magrão; Bruno Aguiar, Tobi e Edcarlos; Moacir, Hamilton, Marquinhos Paraná, Marcelinho Paraíba (Ruan) e Renê (Julinho); Jheimy (Rivaldo) e Jael. Técnico: Mazola Júnior.

Árbitro: Ricardo Tavares              Assistentes: Pedro Wanderley e Clóvis Amaral

Assistentes adicionais: Giorgio Wilton e Anderson Freitas

Cartões amarelos: Elicarlos, Cesinha, Derley, Rodrigo Tiuí, Jefferson, Léo Santos, Souza (Náutico); Marcelinho Paraíba, Renê, Moacir, Hamilton, Edcarlos, Tobi, Julinho, Ruan (Sport)

Cartão vermelho: Elicarlos (Náutico)

Gols: Ronaldo Alves, aos 31 minutos do primeiro tempo (Náutico); Marcelinho Paraíba, aos 22 minutos do primeiro tempo e aos 36 minutos do segundo tempo (Sport)

Público: 12.644                 Renda: R$ 220,025

Durante o momento pré-jogo entre Náutico e Sport, os torcedores alvirrubros tiveram a oportunidade de apostar um placar para o clássico. A Organização Não-Governamental Love Fútbol, que formou parceria com o clube este ano, promoveu um bolão para o público. O vencedor tem o direito a um ingresso para a Timbu Fest, evento que acontece na próxima sexta-feira (27), a partir das 21h, na sede do clube, em comemoração ao aniversário de 111 anos do Timbu.

De acordo com o co-fundador e diretor de operações do grupo, Mano Silva, contou que o foco é beneficiar as comunidades carentes, sobretudo as crianças. “Nosso principal objetivo é mobilizar as comunidades para que elas tenham benefícios através delas mesmas. Nós fornecemos o lado financeiro e elas ficam responsáveis pela mão-de-obra”, explicou.

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As obras se resumem em quadras e campos de futebol para as crianças. Além disso, a Love Fútbol oferece também todo o método de ensino para que a ideia saia do papel. “Queremos que tudo aconteça do modo mais organizado possível. Teremos palestras entre outras coisas para ensinara aos participantes” disse Mano Silva.

Segundo o grupo, o Sport e o Santa Cruz também estariam interessados em formar parceria com a Love fútbol num futuro próximo.

Faltando aproximadamente uma hora para o início do Clássico dos Clássicos, os torcedores do Náutico já encontraram um motivo par reclamações. Os alvirrubros que procuravam por ingressos na bilheteria, não encontraram um vendedor sequer no local. A falta de desorganização nos Aflitos causou indignação para o público.

“Estou aqui há meia hora. Quero comprar minha entrada para o jogo e não posso. É uma desorganização sem tamanho essa bilheteria do Náutico. Só agora, com a chegada da imprensa, que mandaram um funcionário par nos atender”, reclamou um torcedor do Timbu.

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O Náutico disputa a semifinal do Campeonato Pernambucano 2012 com o Sport. O jogo de volta está marcado para o próximo domingo (29), na Ilha do Retiro.

 

Uma decisão de 180 minutos. Decisão que ainda não vale título, mas define quem segue vivo na disputa pelo troféu do Pernambucano 2012. Neste domingo (22), a primeira metade desse duelo ainda não garante o finalista, porém, é um grande passo para seguir forte no Estadual. Quando a bola rolar às 16h, nos Aflitos, Náutico e Sport vão protagonizar mais um Clássico dos Clássicos cheio de temperos, rivalidade e objetivos.

Em um clássico decisivo não poderia faltar a parte do mistério. Mistérios, na verdade. Alexandre Gallo e Mazola Júnior fecharam os últimos treinamentos e as escalações só serão reveladas momentos antes do jogo. Além disso, o quesito invencibilidade também entra nas mesas de debate. E dos dois lados.

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O Náutico não perde um Clássico dos Clássicos, nos Aflitos, desde 2008. Do outra lado, Mazola também segue invicto em clássicos. O treinador rubro-negro tem quatro vitórias e apenas um empate em 0x0, justamente contra os alvirrubros, neste Pernambucano, no Eládio de Barros Carvalho.

Tabus à parte, é difícil prever algo sobre o que será visto dentro das quatro linhas. Principalmente do lado timbu. Alexandre Gallo (re) assume a equipe com a missão de levantar o combalido elenco. Costumeiramente misterioso e ofensivo, o treinador já promoveu treino secreto e pode escalar uma equipe mais aguda contra o rival.

A única certeza é que não contará com o meia Eduardo Ramos, que rescindiu contrato com clube. O ponto positivo é o retorno do volante artilheiro Souza, que deve formar o meio de campo com Elicarlos, Derley e Ramon. Vale lembrar que Gallo é adepto do 4-3-3, formação que traria Derley para lateral-direita ou Ramon para o ataque.

Mazola, não fugindo do tradicional mistério e da retranca que lhe é peculiar, também realizou as movimentações com os portões fechados. Porém, como foi na Ilha do Retiro, “as paredes” dos prédios vizinhos ao estádio entregaram algumas possibilidades. O técnico rubro-negro está em dúvida entre o 4-4-2 e o 3-5-2.

Na primeira escalação, o zagueiro Bruno Aguiar jogaria na lateral-direita, Julinho na lateral-esquerda, Moacir iria para a cabeça de área e Marcelinho Paraíba entraria no ataque no lugar de Jheimy. Já no 3-5-2, o time ficaria com “cada um na sua”. Moacir na ala-direita, Renê na esquerda, Marcelinho no meio de campo e Jheimy no ataque. Os restantes das posições seguem as mesmas das últimas partidas.

Ficha do jogo

Náutico: Gideão; Marquinho, Marlon, Ronaldo Alves e Jefferson; Elicarlos, Derley, Souza e Ramon; Siloé e Rodrigo Tiuí. Técnico: Alexandre Gallo.

Sport: Magrão; Tobi, Bruno Aguiar e Edcarlos; Moacir, Hamilton, Marquinhos Paraná, Marcelinho Paraíba e Renê (Julinho); Jheimy (Rivaldo) e Jael. Técnico: Mazola Júnior.

Local; Aflitos.

Horário: 16h.

Árbitro: Ricardo Tavares.

Assistentes: Pedro Wanderley e Clóvis Amaral.

Ingressos: R$ 25 arquibancada lateral e estudante; R$ 50 arquibancada frontal

Jovens... Promissores ou ainda incógnitas? É dessa forma que Alexandre Gallo e Mazola Júnior são analisados no mercado da bola. Aos 44 e 47 anos, respectivamente, os treinadores de Náutico e Sport ainda são pontos de interrogação no futebol nacional. Porém, apesar das falhas e temperamentos conturbados, os dois comandantes têm atributos que justificam as reticências em suas histórias dentro da área técnica.

Mais novo, só que mais experiente que o “concorrente”, Gallo iniciou a carreira de treinador em 2004, no Villa Nova. Não o tradicional de Goiás, mas o modesto time de Nova Lima, no Estado de Minas Gerais. Porém, antes disso, os trabalhos como auxiliar-técnico credenciaram o ex-jogador aos desafios seguintes. Nessa função, o paulista de Ribeirão Preto aprendeu com os mestres Carlos Alberto Parreira, no Corinthians, e Wanderley Luxemburgo, no Santos.

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Isso lhe rendeu uma oportunidade no próprio time paulista, onde foi campeão brasileiro como auxiliar em 2004. Depois do Peixe, uma rápida passagem pelo futebol japonês e, em 2007, o primeiro time de Pernambuco no currículo. Pelo Sport, Gallo foi campeão estadual e ganhou uma oportunidade no gigante Internacional. No time gaúcho, a conquista da Recopa Sul-Americana marcou a passagem relâmpago.

Em seguida, o treinador rodou pelo Brasil. Figueirense (título estadual), Atlético-MG, Bahia e Santo André entraram no currículo. Até que, em 2010, Alexandre Gallo atracou novamente em terras pernambucanas. No comando do Náutico, o vice no Campeonato Pernambucano, justamente contra o Sport, deixou marcas. Seguiu na Série B, mas caiu após problemas financeiros. Da liderança ao 11º lugar. No total, foram 44 partidas, com 21 vitórias, 8 empates e 15 derrotas. Ou seja, um aproveitamento de 53,78%.

Já o “rival” mais velho, Mazola Júnior, tem uma história basicamente resumida ao Sport. Parou de atuar dentro das quatro linhas nos gramados portugueses, onde, em seguida, estudou e se preparou para a vida na área técnica. Portugal é referência na formação de treinadores. De volta ao Brasil, chegou ao comando do Ituano em 2009. Na equipe paulista participou da Série D do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Paulista.

Trabalho que credenciou o treinador para assumir as divisões de base do Sport, na categoria de juniores. Teve a primeira grande oportunidade após a queda de Hélio dos Anjos, ano passado. Ficou 11 jogos no comando até ser substituído por PC Gusmão. Porém, o “raio caiu no mesmo lugar”. Depois de nova demissão, Mazola retornou ao comando do Leão faltando cinco rodadas para o término da Série B. E fez do impossível completamente possível, conquistando o desacreditado acesso para elite do futebol nacional.

Vive sob desconfiança da crônica esportiva, dos torcedores e, até mesmo, da diretoria. Porém, Mazola Júnior é respaldado pelo presidente Gustavo Dubeux e, principalmente, pelos números. São 40 jogos no comando rubro-negro, com 25 vitórias, 8 empates e 7 derrotas. O jovem técnico tem a maior e melhor sequência após a Era Nelsinho Batista. O lendário treinador conquistou a Copa do Brasil, em 2008, e o Bi-Pernambucano, 08/09. De lá para cá foram oito treinadores (Emerson Leão, Péricles Chamusca, Givanildo Oliveira, Toninho Cerezo, Geninho, Hélio dos Anjos, PC Gusmão e Mazola Júnior) e dois interinos (Levi Gomes e Gustavo Bueno). Todos sem sucesso.

Neste domingo, quando a bola rolar no Clássico dos Clássicos, a partir das 16h, nos Aflitos, um dos dois terá a oportunidade de colocar mais um ponto positivo nos pensamentos de alvirrubros ou rubro-negros. Afinal, 180 minutos separam Náutico ou Sport da final do Campeonato Pernambucano 2012. O “último” capítulo desse duelo particular fica para a próxima semana na Ilha do Retiro.

Quando o árbitro Nielson Nogueira sinalizar o início do jogo, neste domingo, às 16h, no estádio Cornélio de Barros, estará valendo mais do que uma vitória para Salgueiro e Santa Cruz. As duas equipes entram em campo, logo mais, em busca do primeiro passo rumo ao título do Pernambucano. Para o Tricolor, vale o bicampeonato, já o Carcará tentará fazer história sendo o primeiro time interiorano a conquistar a competição.

Mas para chegar à taça do estadual não é tão simples. Depois deste primeiro passo, as equipes voltam a se encontrar, no próximo domingo, no Arruda, para decidir quem vai à final, para enfrentar o vencedor do outro confronto (Sport x Náutico).

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O Santa Cruz entra em campo com o melhor ataque da competição e uma campanha arrasadora neste fim da fase classificatória, com uma sequência muito boa de vitórias, que só foi interrompida pela derrota no Clássico das Multidões do último domingo. Já o Salgueiro vem com a melhor defesa do campeonato, além de manter a invencibilidade dentro de casa.

Um tabu já poderá ser quebrado pelo time sertanejo neste domingo. Desde que o Campeonato Pernambucano assumiu este formato, ou seja, desde 2010, nenhuma equipe do interior que disputou as semifinais conseguiu vencer sequer uma partida (Central foi eliminado com duas derrotas em 2010, assim como o Porto em 2011).

Para o duelo com o Tricolor do Arruda, o técnico Neco terá força total e é apostando neste elenco, que já vem com esta mesma base desde a série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, que ele espera dar motivação para o grupo buscar a vitória em casa e tentar confirmar a classificação no Arruda.

Pelo lado do Santa Cruz, o técnico Zé Teodoro não fez mistério, diferente dos últimos jogos decisivos. Sem campo para treinar na capital pernambucana, por conta do show do ex-beatle Paul McCartney, no Arruda, a delegação coral viajou mais cedo para o sertão e ficou trabalhando em Serra Talhada, no estádio Nildo Pereira.

Durante as movimentações, o treinador sinalizou que deve entrar em campo no 4-4-2, com três volantes, e uma variação para o 3-5-2, com o volante Memo improvisando como zagueiro pelo setor direito. Outra possibilidade seria colocar dois meias de criação, escalando Natan ao lado de Luciano Henrique. Mas o jovem meia tricolor sentiu dores musculares durante a semana e é dúvida para a partida. Com isso, Chicão deve formar o trio de volantes, ao lado de Anderson Pedra e Memo.

Outra dúvida de última hora do comandante coral foi o atacante Dênis Marques. Titular absoluto da equipe, o artilheiro coral sentiu uma lesão no pé direito, depois de um choque com o atacante Pedro Adriano nos treinamentos e virou dúvida para o confronto. Caso não entre em campo, Teodoro deverá colocar Carlinhos Bala para fazer dupla de ataque com Geílson.

Ficha do jogo

Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Peri; Josa, Pio, Vitor Caicó e Clebson; Fabrício Ceará e Elvis. Técnico: Neco.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo Douglas, Leandro Souza, William Alves e Renatinho; Memo, Anderson Pedra, Chicão (Natan) e Luciano Henrique; Geílson e Dênis Marques (Carlinhos Bala). Técnico: Zé Teodoro.

Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro).

Horário: 16h.

Árbitro: Niélson Nogueira Dias.

Assistentes: Elan Vieira e Charles Rosas (laterais); Erique Rocha e Enéias Leite (linha de fundo).

 

A cidade de Salgueiro, a 518 km da capital, respira futebol. Classificado para a semifinal do Campeonato Pernambucano 2012, o time da cidade, cujo mascote é a ave Carcará, deixou o município em clima de festa. Neste domingo (22), a equipe enfrenta o Santa Cruz, jogando em casa, pelo jogo de ida da segunda fase do Estadual. Com isso, o time sertanejo está prestes a quebrar um tabu entre os clubes do Interior do Estado.

Em todas as 97 edições do Pernambucano, nem uma equipe do Interior sequer chegou à final do torneio. Vale lembrar que o Porto e o Central já se sagraram vice-campeões, mas o sistema do campeonato era baseado em pontos corridos. Por isso, não houve final. Agora é a grande chance do Tricolor Sertanejo mostrar que, apesar do rebaixamento para a Série C do Brasileiro, está mais vivo do que nunca.

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Quem acompanhou o Pernambucano 2012 viu um Salgueiro diferente. Diferente para melhor. Durante a competição, a equipe liderou por dez rodadas, quase a metade do campeonato, e passou cinco etapas na vice-liderança. Uma grande campanha por parte do time comandado por Neco.

Em conversa com a equipe do LeiaJá, o supervisor de futebol do clube, Carlos José, contou que a cidade realmente parou. “Aqui está cheio de pessoas com a camisa do Salgueiro. O pessoal está comprando muitos uniformes. Não só a população local, como também as cidades vizinhas. Está todo mundo muito empolgado, por ser um fato inédito para o clube”, disse ele.

Com a reforma feita há alguns meses, o Cornélio de Barros agora tem capacidade para cerca de dez mil pessoas. Ao longo do PE 2012, a torcida foi uma das maiores forças do Salgueiro, que não costumava falhar nos jogos na cidade. Em média, aproximadamente oito mil torcedores ocupavam as arquibancadas do estádio.

De acordo com Carlos José, nos treinos não está sendo diferente. “As pessoas estão vindo muito aos treinos. Todos os dia recebemos um grande número de pessoas e às vezes elas lotam as arquibancadas para verem o time treinando. Tanto pela manhã, quanto à tarde. Até o comércio para”, afirmou.

O Carcará se destacou no Estadual também por conta do seu desempenho nos jogos contra os times da capital. Nas seis partidas disputadas, a equipe venceu quatro, empatou uma e perdeu apenas para o Santa Cruz, no Arruda, por 2x0. Embora saiba da pressão que há na segunda fase do Pernambucano, Carlos garantiu que confiança é o lema no vestiário do Salgueiro.

 

O Campeonato Pernambucano 2012 entrou em sua fase decisiva e neste domingo (22/4) terão início as semifinais. A capital pernambucana será palco para o Clássico dos Clássicos, entre Náutico e Sport, no estádio dos Aflitos. Enquanto o outro duelo acontecerá no Sertão do estado, mais precisamente no estádio Cornélio de Barros, entre Salgueiro e Santa Cruz.

Donos das melhores campanhas da fase classificatória, Sport e Santa Cruz também representam os melhores ataques da competição, com 44 gols marcados, cada um, em toda a primeira fase. Resultando numa média de dois gols por jogo. Uma briga particular pela artilharia promete aumentar estes números nesta fase final.

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Pelo lado rubro-negro, o meia Marcelinho Paraíba foi o responsável por 12 gols anotados, mesmo número do atacante Dênis Marques, no Tricolor do Arruda. Atualmente os dois estão empatados na vice-artilharia, com um gol a menos que Joélson, do Porto, que já se despediu do campeonato.

Apesar de ter conquistado os mesmo 44 pontos do Santa Cruz na fase classificatória, o Salgueiro perde no números de gols marcados. Ao todo, foram 35, deixando o Carcará com o terceiro melhor ataque da competição. O Timbu vem em seguida, com o pior ataque dos quatro semifinalistas, tendo marcado 34 vezes.

Por outro lado, tricolores e rubro-negros vão encarar as duas melhores defesas da competição. O Santa Cruz vai encontrar muita dificuldade para furar o bloqueio do Salgueiro que, além de estar invicto em seus domínios, sofreu apenas 19 gols na competição, o que representa uma média de menos de um gol por jogo.

O Sport vai viver uma situação semelhante, já que vai encarar o Náutico, que apesar de vir de uma sequência vexatória, com apenas uma vitória nos últimos sete jogos do estadual, tem a segunda melhor defesa, tendo sofrido apenas 21 gols, ou seja, uma média de menos de um gol por jogo. Sport e Santa Cruz vêm em seguida, com 22 gols sofridos, numa média de um gol por jogo.

 

Em Serra Talhada desde a última quarta (18), a delegação do Santa Cruz segue para Salgueiro na tarde desde sábado, por volta das 17h. Neste domingo, os corais enfrentam os salgueirenses, no Cornélio de Barros, pela semifinal do Campeonato Pernambucano.

O time está praticamente definido pelo técnico Zé Teodoro. O volante Memo deve mesmo fazer a função de terceiro zagueiro, pelo lado direito.  O treinador tricolor tem uma preocupação especial com a jogada aérea do Salgueiro. Isso porque a zaga coral tem falhado nesse tipo de jogada.

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Zé Teodoro quer o time jogando para obter um bom resultado. “Nessa hora, temos que jogar para fazer gols e buscar o resultado. Na nossa casa, na volta, sabemos que as coisas vão ser difíceis para o adversário.  Por isso estamos montando uma formação que nos deixe com equilíbrio e controle do jogo. Mata-mata é diferente. O comportamento tem que ser de decisão", enfatizou Zé Teodoro.  

 

O treinador do Sport Mazola Júnior concluiu na manhã deste sábado (21) os preparativos para o Clássico dos Clássicos deste domingo, nos Aflitos, pela partida de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano. O técnico tem duas dúvidas, no ataque e na lateral esquerda.   

Durante três treinos ao longo da semana, Mazola fez sempre duas alterações. Julinho entrou na ala esquerda no lugar do garoto Renê, e Rivaldo na vaga de um dos atacantes. Quando isso acontecia, Marcelinho Paraíba era deslocado para o ataque. Na retaguarda, está confirmada a presença dos três zagueiros: Tobi, Edcarlos e Bruno Aguiar. 

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"O Sport vai ter a mesma postura do clássico passado, contra o Santa Cruz e esperamos ter sucesso novamente. Em relação a Eduardo (Ramos), prefiro não comentar. Deixa para Gallo (treinador do Náutico) resolver", disse Mazola Júnior.

Pai e procurador do meia Eduardo Ramos, Carlos Martins reconheceu que o filho não vivia uma boa fase no Náutico. Na noite da última sexta (20), ele e a diretoria alvirrubra entraram em um acordo e o jogador não faz mais parte do elenco timbu.

“Procurei a diretoria, pois Eduardo tem uma proposta boa de outro clube. Entramos em um acordo e ele deixa as portas abertas aqui nos Aflitos. A fase realmente é muito ruim, ele não estava jogando bem. É a pior fase da carreira dele. Mas isso acontece com qualquer jogador. É trabalhar e tentar melhorar”, disse Carlos Martins, não revelando o clube que será o próximo destino de Eduardo Ramos.

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Em 14 jogos pelo Campeonato Pernambucano, o ex-camisa 10 alvirrubro marcou apenas um gol. Vale a pena lembrar que essa é a segunda vez que o meia sem envolve em polêmicas no clube alvirrubro. E mais uma vez, nas vésperas das semifinais, período decisivo do Pernambucano. No ano passado, o pai do atleta, Carlos Martins, acusou o Sport de tentativa de suborno. O Náutico, então presidido por Berillo Júnior, assumiu tal história e afirmou ter 200 horas de gravação. Até hoje, nada foi esclarecido, muito menos alguém foi punido.

 

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