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A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o Serviço de Segurança Ucraniana (SBU, na sigla em inglês) assumiu o ataque realizado mais cedo a um petroleiro russo. Ela classificou o episódio de "ataque terrorista" e destacou que os atos "não ficarão sem resposta" e que "seus autores e perpetradores serão inevitavelmente punidos".

"Condenamos veementemente o ataque terrorista a uma embarcação civil, que ameaçou não apenas a morte de sua tripulação, mas também ameaçou uma catástrofe ambiental em grande escala", afirmou, em comunicado oficial do Ministério.

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Ainda, Zakharova destacou que, segundo dados preliminares, o ataque ao navio-tanque "Sig" fez um buraco na casa das máquinas da embarcação, que perdeu a capacidade de se mover de forma independente.

Segundo ela, não houve feridos.

Um petroleiro encalhou no Canal de Suez, no Egito, nesta quarta-feira (31), bloqueando brevemente a via navegável, disse uma autoridade. O navio de bandeira de Cingapura Affinity V encalhou em um trecho de pista única do canal, disse Osama Rabie, diretor da Autoridade do Canal de Suez, em comunicado divulgado pela agência.

Ele salientou que cinco rebocadores da autarquia conseguiram refluir o navio numa operação coordenada. Rabie disse que uma falha técnica no mecanismo de direção do barco fez com que ele colidisse com a margem do canal, acrescentando que a navegação para outros barcos que passavam pelo canal voltou ao normal.

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George Safwat, porta-voz da autoridade do canal, disse à televisão por satélite Extra News, afiliada ao governo, que o navio encalhou por volta das 19h15 (hora local) e flutuou novamente cerca de cinco horas depois.

Safwat disse que o navio fazia parte de um comboio que seguia para o sul, em direção ao Mar Vermelho. Esta estrada artificial separa o continente africano da Península do Sinai e representa um elo crucial para o transporte de petróleo, gás natural e carga. O incidente não é o primeiro a bloquear a hidrovia. Atingido por uma tempestade de areia, o Ever Given, um colossal navio porta-contêineres com bandeira panamenha, encalhou na margem de um trecho de pista única do canal em março de 2021. Fonte: Associated Press.

Uma explosão de origem indeterminada afetou um petroleiro ao largo da cidade portuária de Jidá, na Arábia Saudita - anunciou a empresa proprietária do navio, nesta segunda-feira (14), no que parece ter sido um ataque.

Nos últimos meses, os rebeldes huthis do vizinho Iêmen intensificaram os ataques contra a Arábia Saudita, em retaliação à campanha militar que vem realizando no país em apoio ao governo iemenita.

O petroleiro "BW Rhine" foi "atingido por uma fonte externa, enquanto descarregava em Jidá", no oeste do reino, disse a empresa de navegação de Singapura Hafnia em um comunicado, sem dar detalhes.

"A tripulação controlou o incêndio com a ajuda dos bombeiros, e nenhum dos 22 marinheiros ficou ferido", acrescentou a mesma fonte.

As autoridades sauditas ainda não confirmaram a explosão, que ocorreu no domingo, frente a Jidá, um importante porto no Mar Vermelho e centro de distribuição para o gigante do petróleo saudita Aramco.

A Hafnia relatou "danos no casco" relacionados à explosão e não descartou a possibilidade de vazamento de petróleo.

"É possível que tenha saído petróleo do navio, mas isso ainda não foi confirmado", disse a empresa.

A Dryad Global, uma empresa de vigilância oceânica com sede em Londres, relatou a explosão de domingo e disse que ela atingiu um navio-tanque "no principal ponto de ancoragem" no porto da Aramco, em Jidá.

- Vários ataques -

Ataques contra instalações energéticas foram relatados recentemente, expondo a vulnerabilidade da infraestrutura de petróleo do reino.

No mês passado, os rebeldes huthis disseram ter atingido com um míssil uma fábrica operada pela Aramco em Jidá.

Principal exportadora desta commodity no mundo, a empresa pública saudita informou que o ataque perfurou um depósito de petróleo, causando uma explosão e um incêndio.

Alguns dias depois, uma explosão alcançou um petroleiro no porto saudita de Al Shuqaiq (sul), um ataque que Riade atribuiu aos huthis.

Nenhuma vítima foi declarada no petroleiro, que navega com a bandeira de Malta, de acordo com seu operador.

Desde 2015, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar para apoiar o governo iemenita em sua guerra contra os rebeldes, que têm o respaldo do Irã, principal rival do reino saudita.

Os huthis conquistaram a capital iemenita, Sanaa, em 2014 e controlam grande parte do território ao norte do país desde então. Riade acusa Teerã de fornecer armas sofisticadas aos huthis, mas o governo iraniano nega.

De acordo com organizações não governamentais, a guerra no Iêmen deixou dezenas de milhares de mortos, principalmente civis. O conflito degenerou na pior crise humanitária do mundo, de acordo com as Nações Unidas.

Uma equipe de especialistas em resgate internacional viajou, neste domingo (6), para o Sri Lanka para avaliar os danos sofridos por um petroleiro em chamas na costa leste do país, informaram as autoridades.

O "New Diamond", navio de bandeira panamenha, transportava mais de 270.000 toneladas de petróleo e diesel do Kuwait para o porto indiano de Paradip quando emitiu um sinal de socorro na quinta-feira após uma explosão na sala de máquinas que causou a morte de um tripulante filipino.

A Marinha do Sri Lanka e a Guarda Costeira indiana conseguiram controlar o fogo na sexta-feira (4), evitando que as chamas se propagassem para a carga inflamável.

"Dez britânicos e holandeses, especialistas em operações de socorro e resgate, avaliação de desastres e questões legais relacionadas ao assunto chegarão à ilha esta manhã", disse a Marinha em um comunicado.

A empresa holandesa Smit Salvage despachou os especialistas e também dois rebocadores de Singapura e Maurício, acrescentou.

A Guarda Costeira da Índia, que mobilizou vários navios, um avião e um helicóptero no local do incidente, acrescentou neste domingo que uma embarcação especializada no controle de poluição chegou à área, no Oceano Índico.

Os navios de resgate continuavam neste domingo extinguindo o fogo com água em alta pressão, enquanto uma enorme coluna de fumaça escapava do navio.

O barco de 330 metros de comprimento foi rebocado para águas mais profundas no sábado, a cerca de 75 quilômetros da costa.

O petroleiro sofreu uma fissura no casco cerca de 10 metros acima da linha de água devido ao intenso calor provocado pelo incêndio, segundo as autoridades.

Elas acrescentaram que até o momento não há vazamento de petróleo e que a rachadura no casco não é considerada catastrófica do ponto de vista estrutural do navio.

O Irã prometeu responder ao ataque contra um de seus petroleiros na costa da Arábia Saudita. A declaração foi dada neste sábado, 12, pelo secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do País, Ali Shamjani. Ele afirmou que foram esclarecidas pistas sobre quem preparou o que ele chamou de 'ataque com mísseis' contra o navio Sabiti.

"A pirataria marítima e a maldade em zonas de aproveitamento marítimo internacionais não ficarão sem resposta", afirmou Shamjani. "Ao revisar os vídeos disponíveis e as evidências reunidas pelos serviços de Inteligência, foram expostas as primeiras pistas sobre a perigosa aventura de atacar um petroleiro iraniano no Mar Vermelho".

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A empresa petroleira National Iranian Tanker Company, proprietária do Sabiti, afirmou que o casco do navio registrou duas explosões em separado na sexta-feira, perto do porto saudita de Jidá. A empresa negou, porém, que a informação de que o ataque tenha tido origem no território saudita.

O incidente causou vazamentos de petróleo no Mar Vermelho, informou a NITC.

O governo dos Estados Unidos anunciou sanções ao petroleiro iraniano "Adrian Darya 1", liberado por Gibraltar, e afirmou que possui "informações confiáveis" de que o navio segue para a Síria, em desafio às sanções internacionais contra o regime de Bashar al-Assad.

O cargueiro, que antes era chamado "Grace 1" e que transporta 2,1 milhões de barris de petróleo avaliados em 140 milhões de dólares, foi interceptado em 4 de julho na costa de Gibraltar por suspeitas de que transportava petróleo para a Síria.

Em 18 de agosto, o navio foi autorizado a zarpar, apesar da intervenção dos Estados Unidos, que desejava o petroleiro paralisado.

As autoridades britânicas afirmaram que decidiram liberar o navio depois que o Irã se comprometeu a não enviar o petróleo para a Síria.

"Temos informações confiáveis de que o petroleiro está a caminho de Tartus, na Síria", tuitou na sexta-feira à noite o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

O Departamento do Tesouro americano anunciou sanções contra o petroleiro e seu capitão.

"O Adrian Darya 1 é considerado uma propriedade apreendida, segundo um decreto, contra os terroristas e os que apoiam os terroristas ou ações terroristas", anunciou o Departamento do Tesouro em um comunicado.

O capitão Akhilesh Kumar também é objeto de sanções.

Desde sua liberação por Gibraltar, o petroleiro segue pelo Mediterrâneo sem a divulgação de seu destino ou da carga que transporta. O Irã anunciou na segunda-feira que vendeu o petróleo transportado pelo "Adrian Darya 1".

Na sexta-feira, o chefe da diplomacia da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que o navio seguia para o Líbano.

As autoridades libanesas indicaram, no entanto, que não receberam nenhum pedido de desembarque do petroleiro iraniano.

Cavusoglu explicou depois que o navio não atracaria em um porto libanês, mas que se dirigia para águas territoriais do país.

Na sexta-feira à tarde, de acordo com o site MarineTraffic, o "Adrian Darya 1" estava ao noroeste do Chipre.

O petroleiro navega com bandeira iraniana. Até a detenção em Gibraltar usava uma bandeira panamenha.

Teerã afirmou que não pode ser transparente sobre o destino do petróleo e acusou Washington de tentar "intimidar" os potenciais compradores.

O caso aumentou ainda mais a tensão entre Estados Unidos e Irã, acentuadas desde que Washington se retirou de maneira unilateral no ano passado de um acordo internacional concluído em 2015 sobre o programa nuclear iraniano.

O Irã capturou um petroleiro estrangeiro no Golfo Pérsico, a terceira embarcação interceptada pela república islâmica em menos de um mês na região. A ação aumenta a tensão entre Teerã e Washington.

As forças navais da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do regime, capturaram o navio-tanque na quarta-feira, sem divulgar oficialmente sua nacionalidade. Sete membros da tripulação foram detidos na operação, indicou ontem a agência de notícias Fars.

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O navio apreendido transportava "700.000 litros de combustível de contrabando nas proximidades da ilha de Farsi", norte do Golfo, afirmou a agência Irna, segundo a qual o navio é iraquiano. A embarcação foi levada para o porto de Bushehr e a carga de combustível de contrabando foi entregue às autoridades em coordenação com a Justiça iraniana.

O petroleiro seguia para países árabes do Golfo, segundo o general Ramezan Zirahi, comandante das forças da Guarda Revolucionária que capturaram o navio. Esta é a terceira embarcação interceptada pelo Irã desde 14 de julho no Golfo. Um terço do petróleo que transita por via marítima no mundo passa pelo Estreito de Ormuz, localizado nesta região.

Em 14 de julho, o Irã capturou um petroleiro de bandeira panamenha, o MT Riah, acusado de contrabando de combustível. Cinco dias depois, um petroleiro sueco de bandeira britânica, Stena Impero, foi interceptado sob suspeita de "não respeitar o código marítimo internacional". A captura do Stena Impero aconteceu 15 dias depois da interceptação pelas autoridades britânicas do petroleiro iraniano Grace 1 na costa de Gibraltar. Londres afirmou que o Grace 1 foi interceptado por violar as sanções da União Europeia ao seguir para a Síria, país em guerra, com uma carga de petróleo. Teerã nega.

O Reino Unido determinou que a Marinha escolte os navios civis com bandeira britânica que navegam pelo Estreito de Ormuz e o governo dos EUA deseja estabelecer uma coalizão internacional no Golfo para proteger os navios mercantes. A ideia é que cada país escolte militarmente suas embarcações, com o apoio do Exército americano. Os europeus relutam ante a proposta, para evitar uma associação com a política de "máxima pressão" sobre o Irã defendida pelo presidente americano, Donald Trump. Os países europeus querem preservar o acordo sobre o programa nuclear iraniano alcançado em 2015.

A tensão aumenta no Golfo desde que Washington decidiu em maio de 2018 abandonar o acordo sobre o programa nuclear iraniano, o que significou o retorno das sanções americanas a Teerã e levou o país a perder quase todos os compradores de petróleo.

As sanções asfixiaram a economia do Irã, que tem a quarta maior reserva mundial de petróleo e a segunda de gás. Além disso, os atos de sabotagem de maio e junho contra petroleiros no Golfo, que Washington atribuiu a Teerã, e a destruição de um drone americano aumentaram a crise. (com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) emitiu um comunicado, nesta quinta-feira (31), orientando a categoria a suspender a greve. Os petroleiros de Pernambuco, em assembleia realizada nesta manhã, acataram a orientação e decidiram suspender a greve. O posicionamento foi tomado após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentar as multas por dia de paralisação de R$ 500 mil para R$ 2 milhões aos sindicatos.

Os petroleiros pretendiam realizar uma paralisação de advertência de 72 horas, iniciando na última quarta-feira (30). “Está sendo feita uma sacanagem com os petroleiros. Estamos suspendendo por conta de um judiciário comprado, a favor do capital estrangeiro e contra o trabalhador. Um ataque contra nós que estamos lutando para manter empregos e manter a Refinaria de Abreu e Lima, que é patrimônio pernambucano”, disse o coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e da Paraíba (Sindpetro), Rogério Almeida, logo após a assembleia da categoria.

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A FUP, em seu posicionamento, escreveu: “essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente. Jamais seria imposta aos empresários que entregam patrimônios públicos, aos que destroem empregos e violam direitos dos trabalhadores. A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais”.

Além de majorar a multa, a ministra do TST Maria de Assis Calsing determinou que cópias dos autos sejam remetidas à Polícia Federal, para apuração do crime de desobediência. "Esse cenário, corroborado pelas notícias disponibilizadas nos diversos veículos de informação, demanda, com certa perplexidade, o recrudescimento da ordem judicial, pois efetivamente o valor inicialmente arbitrado não se revelou suficiente a compelir o cumprimento da medida”, escreveu a ministra em sua decisão.

Os petroleiros alegam que o movimento paredista não causaria riscos de desabastecimento. "Os petroleiros saem da greve de cabeça erguida, pois cumpriram um capítulo importante dessa luta, ao desmascarar os interesses privados e internacionais que pautam a gestão da Petrobrás", pontou a FUP.

Conheça as reivindicações dos petroleiros:

- Redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis;

- Manutenção dos empregos e retomada da produção das refinarias a plena carga;

- Fim das importações de derivados de petróleo;

- Não às privatizações e ao desmonte do Sistema Petrobras;

- Saída de Pedro Parente do comando da Petrobras.

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O centro do Recife, nesta quarta-feira (30), foi palco de protesto em apoio aos petroleiros e caminhoneiros. Os manifestantes também pediam a liberdade do ex-presidente Lula. O ato foi organizado pela frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, com participação de vários sindicatos. 

O grupo seguiu da Praça do Derby, no bairro do Derby, até a Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista. Segundo o coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e Paraíba (Sindmetro), Rogério Almeida, as refinarias estão ficando ociosas. “As pessoas perguntam ‘como assim petroleiro está pedindo redução do preço dos combustíveis? Estamos pedindo isso sim, é pauta nossa também porque o preço baixo está ligado a nossas refinarias do Brasil voltar a processar 100% do nosso petróleo. Desde que Temer assumiu o poder, ele reduziu a produção das refinarias a 70%”, disse. Os petroleiros iniciaram greve de 72 horas nesta quarta-feira. Na próxima sexta (1°), eles pretendem fazer um ato em frente à Refinaria Abreu e Lima, onde um acampamento foi montado.

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) era um dos grupos participantes do protesto. “Só o povo na rua é capaz de barrar esse retrocesso. Os preços são uma extorsão ao povo brasileiro. A gasolina aumenta quase que diariamente. As famílias humildes não conseguem comprar o gás mensalmente”, denunciou Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol.

A manifestação foi encerrada por volta das 19h15. No chão da Avenida Conde da Boa Vista, os participantes escreveram frases como “Petrobras pública” e “#LulaLivre”. 

Mais cedo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) proferiu uma decisão para aumentar valor da multa a ser paga pelos petroleiros. A Justiça já havia estipulado um valor para que as entidades sindicais dos petroleiros se abstivessem de paralisar as atividades, o que não foi obedecido. Os representantes de sindicatos dos petroleiros se reunem nesta noite para discutir se há ilegalidade no ato e qual será a defesa. 

Na pauta dos petroleiros, além da retomada da produção interna de combustíveis e redução do preço do diesel, gasolina e gás de cozinha, está manutenção dos empregos, a não privatização de refinarias e a saída de Pedro Parente, presidente da Petrobras.

Piratas da Somália que haviam capturado um petroleiro com bandeira de Comores nesta semana liberaram a embarcação e sua tripulação, disseram autoridades no fim da quinta-feira (17). O episódio é o primeiro do tipo na costa do país africano após cinco anos sem um grande sequestro na região.

O agente de segurança Ahmed Mohamed disse à Associated Press que os piratas desembarcaram do navio, que seguia para o porto Bossaso, com oito tripulantes do Sri Lanka a bordo. Mohamed disse que a libertação ocorreu após negociações entre lideranças locais e autoridades e os piratas, que haviam capturado o navio na segunda-feira. Os piratas não foram detidos e foram liberados após desembarcar, disse o agente.

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As forças navais do Estado semiautônomo de Puntland e os piratas haviam entrado em confronto mais cedo nesta quinta-feira, após os piratas abrirem fogo. O sequestro do navio Aris 13 foi o primeiro do tipo na costa da Somália desde 2012. Patrulhas internacionais contiveram esses ataques, que chegaram a ocorrer às centenas.

O navio levava combustível de Djibuti até a capital da Somália, Mogadiscio, quando foi capturado. Os piratas disseram às autoridades que o único motivo para o sequestro foi fazer um protesto contra a pesca ilegal na área, que ameaçava o modo de vida deles, mas não um pedido de resgate, segundo Mohamed. Fonte: Associated Press.

A Força Naval da União Europeia afirmou que homens armados da Somália exigem um resgate para liberar um petroleiro que eles capturaram. Em comunicado na noite da terça-feira, a força disse que a operação finalmente fez contato com o capitão do navio, no fim da tarde, e ele confirmou que homens armados estavam a bordo do navio-tanque Aris 13, com bandeira de Comores.

O sequestro ocorreu na segunda-feira, o primeiro do tipo a envolver uma grande embarcação comercial na costa da Somália desde 2012.

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Um pirata somali que disse estar em contato com os homens armados presentes no barco disse que o valor a ser pedido como resgate ainda não foi decidido. Fonte: Associated Press.

Um navio petroleiro da Líbia foi bombardeado neste domingo (24), quando preparava para descarregar em uma estação de energia na costa central do país, disse um porta-voz da estatal National Oil. A notícia é mais uma mostra do risco para essas embarcações, que navegam em águas do instável país do norte da África.

O navio-tanque, contratado pela National Oil, foi atacado após chegar para desembarcar diesel em uma estação de energia em Sirte, segundo um porta-voz. "Ele foi bombardeado, mas ninguém sabe quem fez isso", disse o porta-voz.

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Outro funcionário da empresa disse que o navio havia chegado para descarregar o combustível através de um oleoduto de dois quilômetros conectado à estação energética. Segundo a fonte, três pessoas se feriram, dois membros da tripulação e um trabalhador da própria estação.

Dois governos rivais, um em Trípoli e o outro no leste da Líbia com o apoio internacional, têm lutado pelo controle do país. A área de Sirte é controlada pelo governo de Trípoli, apoiado pelos islâmicos. Mas o Estado Islâmico tem ganhado território na região.

Em janeiro, o governo do leste bombardeou por engano um navio-tanque perto de Derna, uma área controlada pelo Estado Islâmico. Fonte: Dow Jones Newswires.

Voos das companhias aéreas nigerianas foram cancelados e estações de rádio deixaram de funcionar, neste sábado, por causa da escassez de combustível que atinge o país há meses, por causa da greve de trabalhadores do setor petroleiro no país.

A Aero Contractors, uma das maiores companhias privadas da Nigéria, cancelou mais de 80% das suas viagens programadas. Outras companhias desviaram suas rotas para não terem de fazer escala no país.

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O transporte terrestre também foi prejudicado. As estradas da capital do país, normalmente congestionadas com os 20 milhões de habitantes, estavam quase vazias, já que os postos de combustíveis permaneceram fechados neste sábado. Um proprietário de posto disse que ele até tinha produto estocado, mas que os grevistas ameaçaram atear fogo em qualquer estabelecimento que estivesse vendendo. A polícia prendeu contrabandistas que estavam vendendo combustível por quatro vezes o valor estipulado.

As estações de rádio ficaram mudas na noite deste sábado, incluindo as mais populares, devido as constantes quedas de energia, por falta de óleo para os geradores.

A crise começou semanas antes das eleições, em 29 de março, com fornecedores de petróleo pressionados por linhas de crédito menores, em meio a uma moeda local e preços internacionais do petróleo enfraquecidos. A greve começou no início deste mês. Fonte: Associated Press.

Um petroleiro da Tailândia que desapareceu na semana passada foi sequestrado por piratas, afirmou a Organização Marítima Internacional nesta segunda-feira (2). Segundo a organização, os piratas roubaram todo o petróleo que estava na embarcação, que já foi liberada e atracou ontem no porto de Sri Racha, na Tailândia.

Noel Choong, funcionário da Organização Marítima Internacional, informou que os piratas interceptaram o navio e destruíram os equipamentos de comunicação antes de roubar a carga. Todos os 14 membros da tripulação estão seguros, disse. Fonte: Associated Press.

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Trípoli, 22/03/2014 - Marinheiros dos EUA entregaram o controle de um navio petroleiro de bandeira norte-coreana a forças da Líbia neste sábado, informou um porta-voz da Marinha líbia.

A embarcação, Morning Glory, está seguindo para o porto da refinaria Zawiya, que fica 40 quilômetros a oeste da capital líbia, Trípoli. Segundo o porta-voz, Ayoub Qassem, três navios da Marinha líbia estão fazendo a escolta do petroleiro.

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Na semana passada, a Marinha norte-americana deteve o petroleiro em águas próximas de Chipre, no Mediterrâneo, impedindo a tentativa de militantes líbios de venderem uma carga de petróleo, em desafio ao governo líbio. Ontem, um porta-voz do Pentágono informou que 34 marinheiros da fragata USS Elrod estão a bordo do petroleiro.

O episódio ilustra a extrema fragilidade do governo da Líbia, que tenta se impor contra milícias desde 2011, quando o líder líbio Muamar Kadafi foi deposto e morto. Fonte: Associated Press.

O navio Zumbi dos Palmares, o segundo construído pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, será entregue à Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) na segunda-feira, 20, dois meses após apresentar falhas no motor principal. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, no teste de mar, feito em março, foi detectada falha no motor. Em julho, uma pane semelhante foi constatada no João Cândido, o primeiro entregue pelo EAS, em maio de 2012, com mais de dois anos de atraso.

O João Cândido e o Zumbi - que entrará em operação na segunda-feira, em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff - fazem parte do Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef) da Transpetro. O programa amarga atrasos recorrentes, atribuídos pelas empresas à "curva de aprendizagem" de estaleiros recém-instalados. O EAS faz parte do grupo dos "estaleiros virtuais", assim chamados por serem construídos simultaneamente às encomendas.

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Em nota enviada ao Broadcast nesta sexta-feira, a Transpetro negou a dificuldade. "A prova de mar, última etapa antes da entrega de um navio ao armador, comprovou que o motor está em perfeitas condições", diz a empresa, em relação ao petroleiro Zumbi dos Palmares. De acordo com a nota, o cronograma de entrega foi ajustado em função dos atrasos na construção do primeiro navio. Agora, a Transpetro contabiliza o "atraso contratual" de apenas 23 dias. No início do programa, porém, o cronograma previa a entrega da embarcação em 2011.

Os incidentes com os motores dos navios (que seguem projetos idênticos) causaram uma crise entre a subsidiária de transporte da Petrobras e a MAN Diesel, fabricante alemã dos motores dos petroleiros. A preocupação da Transpetro era que o defeito acontecesse em outras encomendas feitas à fornecedora. Em relatório interno, técnicos da Transpetro advertiam para a possibilidade de outros navios, como o Panemax Anita Garibaldi, em construção pelo Estaleiro Mauá, serem afetados.

No caso do João Cândido, o contratempo foi na válvula de descarga do motor principal, equipamento de segurança acionado quando há um excesso de pressão. O episódio motivou, no fim de 2012, uma carta da Transpetro à direção da MAN Diesel, à qual foi encomendado o primeiro lote de cinco motores. Os equipamentos, todos da mesma série, equipariam os petroleiros do tipo Suezmax em construção no EAS.

Cada motor, segundo fontes do setor naval, custa em torno de US$ 8 milhões. Na carta, a Transpetro destaca a perda de confiança no fornecedor e afirma que o embaraço constatado no João Cândido depois que o petroleiro entrou em operação acarretou riscos para a tripulação, o meio ambiente e o navio.

Em dezembro, representantes da diretoria mundial da MAN Diesel estiveram no Brasil, para uma reunião na Transpetro. Três meses depois, o transtorno no motor do petroleiro Zumbi dos Palmares teria sido detectado. Conforme fontes, uma peça de reposição foi enviada, em regime de urgência, da Coreia do Sul, pela Doosan, revendedora autorizada da MAN.

Em 2012, a subsidiária da Petrobras teve dificuldades até mesmo de receber atendimento da Doosan para identificar e solucionar a falha do João Cândido. A Transpetro argumentou, na carta enviada à fornecedora, ter conseguido apenas uma solução temporária da avaria e que o conserto afetou o retorno financeiro esperado do navio.

Na resposta enviada ao Broadcast, a Transpetro destacou que "não possui estaleiros nem constrói navios". "Nossos contratos são de compra e venda, com cláusulas de garantia. Portanto, a compra dos equipamentos cabe ao estaleiro. O Estaleiro Atlântico Sul comprou o motor dos navios encomendados à MAN, o maior e mais tradicional fornecedor de motores de navio em todo o mundo. A contratação do estaleiro foi feita através de licitação internacional por preço fechado. Portanto, o valor do motor, assim como de todos os equipamentos, é uma decisão do estaleiro e não impacta o valor contratado do navio, via licitação."

Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Promef foi lançado em 2004 e prevê a construção de 49 navios para o transporte de petróleo e derivados. O orçamento é de R$ 10,8 bilhões. Também procurados pelo Broadcast para falar sobre o assunto, o EAS e a MAN não enviaram resposta até a publicação dessa reportagem.

Em nota enviado ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, na noite desta sexta-feira, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) negou que o navio-petroleiro Suezmax Zumbi dos Palmares tenha apresentado falhas no motor semelhantes ao que foi constatado no primeiro petroleiro construído pela empresa, o João Cândido.

"Em nenhum momento, houve o registro de qualquer problema com o motor principal. O equipamento possui tecnologia MAN - marca líder de fornecimento de motores no mercado mundial e fabricados pela sul-coreana Doosan. O objetivo da prova de mar é preparar o navio para a entrega e entrada em operação", diz a nota. Mais cedo, o estaleiro havia informado que não se pronunciaria a respeito, o que caberia apenas à Transpetro.

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Uma carta da Transpetro no fim de 2012 atestava o defeito no João Cândido. Fontes informaram ao Broadcast que o defeito havia se repetido no Zumbi, navio com projeto idêntico e que usa motor da mesma série. Na nota, o EAS declara que a prova de mar foi fiscalizada e aprovada. "O Suezmax Zumbi dos Palmares passou por prova de mar com a presença da fiscalização do armador (Transpetro), dos fiscais da sociedade classificadora internacional American Bureau of Shipping (ABS) e dos fornecedores dos principais equipamentos do navio. Ao final, a embarcação recebeu a certificação atestando total atendimento aos padrões de qualidade internacionais."

A Marinha da Nigéria retomou o petroleiro invadido por piratas e libertou os 23 tripulantes indianos que foram feitos reféns, afirmou o porta-voz da companhia Pioneer Ship Management Services, dona da embarcação. O MT Abu Dhabi Star foi capturado quando estava ancorado a 80 km da costa da cidade de Lagos.

Nenhum dos marinheiros ficou ferido durante o sequestro e o navio será escoltado até o porto de Lagos. Os piratas fugiram quando avistaram a Marinha nigeriana aproximando-se. A tripulação iniciou uma inspeção para averiguar se a carga do navio foi roubada.

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O petroleiro, de bandeira de Cingapura, foi atacado na noite de terça-feira (horário local), afirmou o porta-voz da Marinha, comodoro Kabir Aliyu. Ataques de piratas são cada vez mais comuns no Golfo de Guiné, oeste da África. No ano passado, um grupo de seguradoras baseado em Londres, o Lloyd's Market Association, listou as águas da Nigéria e de Benin no mesmo nível de perigo da Somália, onde duas décadas de guerra e anarquia permitiram o crescimento da pirataria. As informações são da Associated Press.

Piratas atacaram e capturaram um petroleiro na costa da Nigéria, afirmou a Marinha do país nesta quarta-feira. Ainda não se sabe quantos tripulantes do MT Abu Dhabi Star foram feitos reféns.

O navio estava ancorado à 80 km da costa da cidade de Lagos, onde fica o maior porto da Nigéria. Os marinheiros enviaram sinais de socorro quando os piratas iniciaram o ataque na noite de terça-feira (horário local), afirmou o porta-voz da Marinha, comodoro Kabir Aliyu. A última mensagem recebida indicava que os tripulantes trancaram-se em uma espécie de quarto do pânico dentro da embarcação.

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O petroleiro, de bandeira de Cingapura, é operado pela Pioneer Ship Management Services LLC, companhia com sede em Dubai. Ataques de piratas são cada vez mais comuns no Golfo de Guiné, oeste da África. No ano passado, um grupo de seguradoras baseado em Londres, o Lloyd's Market Association, listou as águas da Nigéria e de Benin no mesmo nível de perigo da Somália, onde duas décadas de guerra e anarquia permitiram o crescimento da pirataria. As informações são da Associated Press.

Primeiro navio construído pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), o petroleiro Suezmax João Cândido iniciou neste sábado as provas de mar. O teste, que representa a última etapa antes da entrega do navio, deve demorar cerca de duas semanas e inclui provas estruturais dos tanques de carga e a verificação das condições operacionais dos sistemas do navio.

De acordo com o presidente do EAS, Agostinho Serafim Júnior, ao final das provas de mar, a embarcação retorna ao estaleiro, onde serão realizados ajustes finais para sua entrega à Transpetro. O que vai ocorrer um ano e meio de atraso. O petroleiro realmente só foi ao mar quase dois anos depois de ter sido batizado e lançado ao mar em solenidade com o ex-presidente Lula, em maio de 2010. O início da sua construção foi em setembro de 2008, com o corte da primeira chapa de aço.

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O João Cândido deixou o complexo de Suape, no litoral sul, com cerca de 120 técnicos a bordo - entre funcionários do estaleiro, tripulantes, representantes da Transpetro (o armador) e dos fabricantes dos diversos equipamentos que compõem o navio, além de fiscais da sociedade classificadora American Bureau of Shipping (ABS).

A embarcação ficará ancorada a uma distância de quatro a cinco milhas náuticas da costa (sete a nove quilômetros) na primeira fase das provas. Em seguida se deslocará a até 40 milhas (72 quilômetros) para testes num eixo de 265 milhas (477 quilômetros) entre Natal (RN) e Maceió (AL).

Com capacidade de carregar a transportar um milhão de barris de petróleo o João Cândido integra um total de 22 petroleiros que tinham previsão inicial de entrega em 2016. Diante de várias dificuldades e problemas surgidos - de gestão inclusive - novo prazo está em negociação. O estaleiro também procura um novo parceiro internacional, depois que a Samsung - a quem cabia transferência de tecnologia - deixou a sociedade.

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