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As sanções aos bancos iranianos dificultam que China e Índia encontrem maneiras de pagar pelo petróleo iraniano que as companhias europeias não estão comprando, por causa do embargo da União Europeia previsto para começar em julho, afirmaram pessoas ligadas ao assunto. Os EUA e a UE têm elevado a pressão em torno do caso em conversas com autoridades de outras nações.

As tentativas de buscar novas formas para realizar os pagamentos, como moedas que não o dólar, ou trocas entre o petróleo e outros produtos, têm sucesso limitado, disseram as fontes. Com isso, aumenta a possibilidade de que o Irã passe a exportar menos, puxando o preço do petróleo para cima.

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A partir de 1º de julho, a UE deixará de comprar petróleo do Irã. Com isso, cerca de 600 mil barris ao dia deixarão de ser entregues. Teerã diz ter compradores na Ásia, porém sanções ao setor bancário do país atrapalham essas negociações, fazendo com que o país não consiga vender mais à China e à Índia, disseram as fontes.

Nas últimas semanas, os EUA e a UE elevaram a pressão sobre os bancos iranianos, concordando em impor restrições nos negócios com o BC do país e outras instituições estatais, como o Banco Tejarat.

Com muitos bancos temendo perder acesso ao sistema financeiro dos EUA se lidarem com o Irã, Teerã luta para buscar formas de receber pelas vendas adicionais a seus dois maiores clientes, China e Índia. Bancos turcos e russos rechaçaram participar dessas iniciativas. O Irã poderia receber pagamentos em rublos, porém essas negociações não prosperaram, pois os bancos russos não queriam se envolver com o assunto, dizem as fontes. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros do petróleo subiram hoje aos maiores níveis das últimas duas semanas após o Parlamento da Grécia ter aprovado o pacote de medidas de austeridade, abrindo caminho para acessar uma nova rodada de ajuda financeira externa. Por volta das 12h40, o contrato de WTI para março subia US$ 1,63 (1,6%), para US$ 100,30 o barril na New York Mercantile Exchange. Mais cedo, os contratos chegaram a ser negociados a US$ 100,62, o maior nível desde 31 de janeiro deste ano. Em Londres, os contratos de petróleo Brent para março subiam US$ 1,02 (+0,9%), a US$ 118,33 o barril.

Os participantes do mercado de petróleo estão acompanhando atentamente os eventos na Grécia devido aos temores de que um default grego possa espalhar uma ampla crise econômica que ultrapasse as fronteiras da zona do euro, desacelerando o crescimento econômico e reduzindo a demanda por petróleo.

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"O que está guiando o mercado é a Europa, e quando nos sentimos bem em relação à Europa o petróleo tem a tendência de subir", disse o analista Phil Flynn, da PFG Best, em Chicago. Os acontecimentos na região também impulsionaram o euro em relação ao dólar hoje, e um dólar mais fraco geralmente empurra os preços do petróleo para cima ao tornar as commodities denominadas em dólar mais baratas para detentores de outras moedas. Há pouco, o euro invertia a mão e operava em queda de 0,08%, a US$ 1,3229. As informações são da Dow Jones.

A estatal venezuelana de petróleo PDVSA informou hoje que trabalhadores estão contendo um vazamento de óleo em um rio no leste da Venezuela. O diretor de meio ambiente da empresa, Ramiro Ramirez, disse que esses trabalhadores já removeram uma "boa porcentagem do óleo" do rio Guarapiche, no estado de Monagas.

Segundo Ramirez, os trabalhadores estão usando barreiras absorventes para conter o óleo e fecharam comportas de admissão de água ao longo do rio, onde uma central de purificação de água está localizada. Autoridades da PDVSA disseram que no dia 4 de fevereiro um duto que transporta óleo bruto para uma refinaria se rompeu. Ramirez não informou a quantidade de óleo que vazou. As informações são da Associated Press.

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Os preços dos contratos futuros de petróleo operam em baixa enquanto os investidores realizam lucros após o rali de sexta-feira e enquanto as preocupações com a crise de dívida da zona do euro voltam a se aprofundar. O mercado de petróleo acompanha o desempenho negativo do euro e das bolsas, pressionados pela falta de um acordo para reestruturação da dívida da Grécia.

Segundo Glen Ward, diretor de derivativos de varejo da London Capital Group, mais perdas são esperadas no curto prazo. "Há o dólar forte e uma grande liquidação longa entre as commodities", afirmou. No entanto, as contínuas tensões entre o Irã e o Ocidente, bem como os problemas na oferta de petróleo, provavelmente limitarão as quedas dos preços.

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Durante o fim de semana o Irã reiterou sua ameaça de interromper unilateralmente as exportações para a Europa antes de um embargo determinado pela União Europeia começar a ter efeito, em 1º de julho. Também estão aumentando os receios de que Israel lance um ataque contra as instalações nucleares do Irã.

Analistas afirmam que as incertezas geopolíticas deverão manter o mercado de petróleo volátil. "Existe muita coisa acontecendo e boa parte disso pode sair do controle, levando os preços do petróleo e os mercados de ações a se moverem em direções diferentes", comentaram analistas da PVM. Às 9h47 (de Brasília), o petróleo WTI para março caía 1,02% na Nymex, para US$ 96,84 por barril, enquanto o brent para março recuava 0,54% na ICE, para US$ 113,96 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os países-membros da União Europeia concordaram nesta segunda-feira em embargar o petróleo do Irã, como parte de uma série de sanções contra o país por seu programa nuclear. As medidas incluem um embargo imediato a novos contratos para petróleo e petroquímicos. Os contratos existentes poderão vigorar até 1º de julho. O Irã ameaçou retaliar o embargo com o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passam de 20% a 40% do petróleo exportado por ano, segundo diversas estimativas. Além do embargo ao petróleo iraniano, chanceleres dos 27 países da UE concordaram em congelar os ativos do Banco Central do Irã nos países do bloco europeu. A escalada da crise iraniana comporta vários riscos - de aumento do preço do barril do petróleo, de crescimento da instabilidade financeira mundial e de uma potencial ação militar para manter a passagem de Ormuz aberta.

Uma fonte diplomática afirmou que as sanções pelos Estados-membros entram em vigor assim que publicadas no boletim oficial da UE, possivelmente já na terça-feira. Porém haverá uma regulação adicional relativa ao setor privado, incluindo traders e companhias do setor de petróleo.

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"A pressão das sanções é feita para tentar e garantir que o Irã leve a sério nosso pedido para que venha à mesa" de negociações a respeito do programa nuclear, afirmou a chefe da política externa da UE, Catherine Ashton. Em outubro, Ashton enviou uma carta a Saeed Jalili, principal negociador nuclear do Irã, afirmando que seu objetivo era uma solução negociada "que restaure a confiança internacional na natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear do Irã". Ela afirma não ter recebido resposta.

Negociadores da UE trabalham para garantir que o embargo puna apenas o Irã, e não por exemplo a Grécia, país em dificuldades financeiras que depende do petróleo barato iraniano. Os negociadores concordaram em fazer uma revisão dos efeitos das sanções, que deve ser concluída até 1º de maio, disse um diplomata pedindo anonimato.

Espanha, Grã-Bretanha e França elogiaram abertamente o embargo. O chanceler espanhol José Manuel García-Margallo disse que a Espanha comprará petróleo da Arábia Saudita. "A Arábia Saudita e os outros países árabes do Golfo (Pérsico) nos garantiram que venderão o petróleo ao mesmo preço que pagávamos ao Irã", acredita. Atualmente, a Espanha importa 20% do petróleo que consome do Irã.

O ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, disse que o embargo ao petróleo iraniano faz parte de uma "série sem precedentes de sanções" ao regime iraniano por causa do programa nuclear. "Eu penso que isso mostra a resolução da Europa nesta questão", disse Hague.

O ministro das Finanças da Itália, Giulio Terzi, disse que o efeito do embargo ao petróleo iraniano será "quase nulo" sobre a economia italiana, uma vez que a Itália está diversificando suas compras de petróleo.

Mas a resposta inicial do Irã foi dura. Dois parlamentares iranianos ameaçaram fechar o Estreito de Ormuz. O parlamentar Mohammed Ismail Koswari, vice-líder do comitê de segurança nacional, disse que o Estreito "será fechado se a venda do petróleo iraniano for violada de qualquer maneira". O Estreito de Ormuz, que tem 54 quilômetros de largura no seu ponto mais fechado, é a única passagem do Golfo Pérsico para o Mar da Arábia, no Oceano Índico. Por Ormuz passa não só petróleo do Irã, mas também do Iraque, do Kuwait, da Arábia Saudita, do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha afirmaram que não aceitarão o fechamento da passagem marítima. Muitos analistas duvidam que o Irã, caso decida fechar o Estreito, consiga manter um bloqueio por muito tempo. Mas Koswari alertou que, no caso de um fechamento, os EUA e seus aliados devem se abster de qualquer "aventura militar".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os preços dos contratos de petróleo subiram após as primeiras notícias sobre a decisão da União Europeia com relação a um embargo ao petróleo do Irã. Segundo a agência Dow Jones, diplomatas afirmaram que houve um acordo para embargar as exportações de petróleo do Irã a partir de 1º de julho. Também teria sido acertado que uma revisão ao embargo será feita até 1º de maio. Às 8h06 (de Brasília), o WTI para março subia 0,08% na Nymex, para US$ 98,41 por barril, e o brent para março avançava 0,37% na ICE, para US$ 110,27 por barril. Com informações da Dow Jones.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda, pressionados pela alta do dólar, que torna a commodity mais cara para os detentores de outras moedas, e por sinais de redução na tensão entre o Irã e as potências militares do Ocidente.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo para fevereiro, que expirou hoje, caiu US$ 1,93, ou 1,92%, para US$ 98,46 o barril. O contrato para março, que passa a servir como referência, recuou US$ 2,21, ou 2,20%, para US$ 98,33 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo para março fechou em baixa de US$ 1,69, ou 1,51%, para US$ 109,86 por barril.

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Os investidores deixaram em segundo plano a possibilidade de a Grécia fechar um acordo com credores privados para reduzir a dívida do país. Em vez disso, preferiram se concentrar nos problemas da zona do euro que não serão abordados no acordo de reestruturação da dívida grega, o que serviu para impulsionar o dólar.

Perto do horário de fechamento do mercado de petróleo, o euro caía para US$ 1,2918, de US$ 1,2968 na quinta-feira, e o dólar subia para 76,97 ienes, de 77,09 ienes ontem. "Ainda há muitas questões sobre o que vai acontecer com a Grécia, com a Europa, então há um pouco de preocupação", disse Phil Flynn, analista da PFG Best.

Notícias de que o Irã estaria indicando disposição para provar que seu programa nuclear tem finalidades pacíficas também contribuíram para a queda nos preços do petróleo, abrindo espaço para que um embargo europeu aos barris produzidos no país seja adiado ou descartado. "Não há como o mercado não interpretar a ideia de negociações com o Irã como uma bandeira branca", disse Peter Donovan, vice-presidente e operador da Vantage Trading. As informações são da Dow Jones.

O preço dos contratos futuros do petróleo fechou em leve queda, pressionado por previsões pessimistas sobre a demanda norte-americana pela commodity neste ano e por notícias sobre a suspensão das atividades de uma refinaria e a decisão da Casa Branca de vetar a construção de um oleoduto que ligaria o Canadá ao Golfo do México e ajudaria a reduzir os estoques em Cushing - ponto de entrega física do petróleo negociado em Nova York.

O contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 0,12, ou 0,12%, para US$ 100,59 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para março recuou US$ 0,87, ou 0,78%, para US$ 110,66 o barril.

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Mais cedo, a Agência Internacional de Energia (AIE) destacou em um relatório a "possibilidade crescente de um desaquecimento econômico acentuado ou uma recessão" provocada pela crise de confiança nas dívidas da Europa. O órgão também reduziu suas previsões para a demanda por petróleo no primeiro trimestre deste ano e divulgou que em 2012 a demanda por petróleo dos EUA deve encolher 0,4%, para 18,76 milhões de barris por dia - o menor nível dos últimos 15 anos.

Segundo Tim Evans, analista da Citi Futures Perspective, a estimativa da AIE "deve servir como um claro sinal de aviso de que não estamos em um mercado de alta". Ele afirmou, no entanto, que "há muitos operadores por aí concentrados em coisas desvinculadas dos fundamentos físicos, sejam elas tensões com o Irã ou o índice S&P 500". Dominick Chirichella, analista do Energy Management Institute, afirmou que "o único motivo pelo qual o petróleo está nos preços atuais é o risco geopolítico do Irã".

A União Europeia estuda começar um embargo ao petróleo do Irã em 1º de julho, mas essa data deve ser revisada nos próximos meses, de acordo com diplomatas da região. A medida representa um aumento na pressão das potências ocidentais sobre o país, que é acusado por nações como a França e os EUA de estar construindo uma bomba nuclear. O governo iraniano, no entanto, nega a acusação.

Outros fatores que contribuíram para a queda nos preços do petróleo hoje foram a decisão da Hess de fechar a refinaria Hovensa, que fornece combustível para a costa leste dos EUA, e a rejeição do projeto do oleoduto Keystone XL pela Casa Branca - notícia antecipada por fontes e confirmada após o fechamento do mercado de petróleo. As informações são da Dow Jones.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados por dados que mostraram um crescimento econômico robusto na China e por receios com as chances cada vez maiores de um embargo europeu aos barris produzidos pelo Irã.

O preço do contrato do petróleo para fevereiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 2,01, ou 2,03%, para US$ 100,71 O barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para março avançou US$ 0,19, ou 0,17%, para US$ 111,53 o barril.

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Na madrugada desta terça-feira, a China divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 8,9% no quarto trimestre de 2011 em relação a igual período do ano anterior. A leitura superou a estimativa de analistas, que previam uma expansão de 8,6%, mas mostrou uma desaceleração na comparação com o terceiro trimestre, quando o PIB aumentou 9,1% em base de comparação anual.

Mesmo assim, o número foi considerado positivo pelo mercado. "Se você quer saber, 8,9% ainda é um crescimento muito bom", disse Peter Donovan, vice-presidente da corretora Vantage Trading. Para Carl Larry, diretor da consultoria Oil Outlooks and Opinions, "as pessoas supervalorizaram a ideia de que a China está perdendo força".

Outro fator que deu suporte ao valor do barril foi a informação de diplomatas da União Europeia afirmando que os países da região devem começar o embargo aos barris do Irã em julho e que um acordo sobre o assunto deve ser fechado até o final deste mês.

A Arábia Saudita afirmou anteriormente que pode elevar a produção de petróleo para compensar os efeitos que o embargo terá sobre a oferta da commodity, mas o ministro de petróleo saudita indicou ontem que o país acha justo manter o preço médio do barril em torno de US$ 100. As informações são da Dow Jones.

O Irã alertou neste domingo que quaisquer promessas de países do Golfo Pérsico de substituir as suas exportações de petróleo por causa das sanções os tornará cúmplices da pressão israelense. O governador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no Irã, Muhammad Ali Khatibi, revelou que o país propôs a retomada das negociações sobre o seu programa nuclear, que afirma ser pacífico.

De acordo com ele, se as nações ocidentais querem substituir o petróleo iraniano, elas precisarão de um sinal verde dos fornecedores para garantir uma certa quantidade. Khatibi informou ainda que os países do Ocidente não seriam capazes de implementar as sanções contra o Irã sem antes assegurar ofertas alternativas de produtores do Golfo. "Sem um sinal verde dos produtores eles não terão as sanções" em vigor, afirmou o governador da Opep no Irã.

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"Se as nações do Golfo Pérsico participarem dessa atividade, dando um sinal verde de que estão prontas para substituir o petróleo iraniano, isso é participação da atividade do regime sionista para pressionar o Irã", disse Khatibi. Depois de contatos com países consumidores de petróleo, os produtores do Golfo prometeram fornecer mais petróleo, se necessário, mas evitaram mencionar que seria para compensar a falta do petróleo iraniano.

Os comentários feitos por Khatibi surgem depois que o ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, negou que as promessas do país de aumentar a produção para satisfazer a demanda global, se necessário, estivessem relacionadas às sanções contra o Irã. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, afirmou que seu país prosseguirá dialogando com o Irã, apesar da crescente pressão para que adote sanções propostas pelos EUA e pela Europa. Segundo Noda, os laços com o Irã vão além da importação de petróleo.

"Nossa relação com o Irã não é apenas sobre a importação de petróleo, mas há um sentido mais amplo de proximidade", afirmou Noda, falando à TV japonesa. "Há muito mais que o Japão pode fazer em termos de diálogo. O caso iraniano pode evoluir para uma situação grave, então trabalharemos em esforços diplomáticos para evitar isso", disse ele, acrescentando que o Japão compartilha os temores internacionais em relação ao programa nuclear do país persa.

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Potências lideradas pelos EUA afirmam que o Irã busca secretamente armas nucleares, o que Teerã nega, alegando ter apenas fins pacíficos, como a produção de energia.

O Irã exporta petróleo para o Japão. Nos últimos dias, os EUA têm recomendado a Tóquio para que reduza essas compras, como forma de pressionar o Irã e seu programa nuclear. O Irá é o quarto maior importador de petróleo para o Japão, representando 10% do total dessas importações em 2010. Na sexta-feira, Noda disse que essa decisão sobre sancionar o petróleo iraniano será tomada após conversas com autoridades norte-americanas. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa na última sessão de negócios do ano. Um indicador econômico da China e a notícia do fechamento de três refinarias da francesa Petroplus deram ao mercado sinais divergentes sobre a perspectiva da demanda global por petróleo em 2012.

Durante a madrugada, o HSBC informou que o índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China ficou em 48,7 em dezembro, acima dos 47,7 de novembro, mas abaixo do índice preliminar de dezembro, de 49,0. "Os dados industriais da China saíram bastante negativos, quando todo mundo está olhando para o crescimento ali e pensando em como a economia vai afetar a demanda por petróleo", comentou Tom Bentz, diretor da BNP Paribas Brokerage.

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Na França, a Petroplus informou que está fechando três refinarias por causa de dificuldades de crédito, num ambiente de demanda fraca, elevação dos preços do petróleo bruto e concorrência estrangeira. A notícia foi recebida como um fator positivo para os preços de derivados produzidos com petróleo norte-americano, já que os EUA poderão exportar esses produtos para atender à demanda externa.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do petróleo bruto para fevereiro fecharam a US$ 98,83 por barril, em queda de US$ 0,82 (0,82%); na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para fevereiro fecharam a US$ 107,38 por barril, em queda de US$ 0,63 (0,58%).

No ano, os contratos de petróleo com vencimento mais próximo acumularam uma alta de 8,2%, tendo fechado a US$ 91,38 por barril na última sessão de 2010. Ao longo do ano, eles variaram entre uma máxima de mais de US$ 113 por barril, em maio, e uma mínima de menos de US$ 76 por barril, em outubro, em meio às revoluções e guerras no Oriente Médio e no Norte da África, à crise bancária associada à dívida europeia, ao comportamento vacilante da economia dos EUA e à hostilidade crescente do Ocidente em relação ao Irã.

"A América está se acostumando á ideia de que temos um preço a pagar pelo petróleo mais caro. Muita gente está descartando a ideia de petróleo a US$ 100, por barril, mas esta é a realidade. Os preços vão subir no próximo ano, Vamos ver melhoras na economia. Provamos ao longo do último ano que a economia pode crescer com preços de petróleo altos; nós crescemos e nos adaptamos", comentou Carl Larry, presidente da empresa de pesquisa Oil Outlooks & Opinions. As informações são da Dow Jones.

A Administração Nacional de Combustíveis, Álcool e Portland (Ancap), a estatal energética do Uruguai, analisa dois pedidos de exploração de petróleo apresentados pelas petrolíferas YPF, da Argentina, e Schuepbach Energy, dos Estados Unidos, disse o gerente de exploração e produção da Ancap, Héctor de Santa Ana. As propostas incluem diversos pontos exploratórios das regiões Noroeste e Centro do país. Uma das áreas que será explorada é Artigas, ao norte do país, na fronteira com o Brasil.

Todo o setor energético do Uruguai depende da importação, mas os projetos apresentados geram expectativas de encontrar petróleo e gás em terra e na plataforma marítima. Por isso, a Ancap pretende tratar os processos com rapidez, segundo informou Santa Ana. A solicitação de Schuepbach Energy diz respeito a blocos exploratórios em Salto, Tacuarembó e Durazno. YPF, por sua vez, também pretende iniciar exploração em Salto, na fronteira com a cidade argentina de Concórdia, e em Artigas, na divisa com a brasileira Quaraí, no Rio Grande do Sul.

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O diretor da Ancap disse que os processos estão em fase de revisão de contratos. A Schuepbach Energy já trabalha na região de Achar, em Tacuarembó, onde encontrou rochas geradoras de petróleo a 400 metros de profundidade, em junho passado. Segundo Santa Ana, no caso de ser encontrado petróleo ou gás, convencionais ou não, ambas as companhias terão de se associar à Ancap, que terá direito à metade dos hidrocarbonetos. As expectativas são de que as companhias possam iniciar a exploração nos novos campos no primeiro semestre de 2012.

O início da exploração de petróleo em solo uruguaio é uma iniciativa do presidente da Ancap, Raúl Sendic, um dos dirigentes políticos da Frente Ampla, e conta com total apoio do presidente José "Pepe" Mujica. Assim como Mujica, o pai de Sendic foi guerrilheiro Tupamaro e um dos líderes do Movimento de Liberação Nacional.

A Shell Petroleum Production Co. (SNEPCo), filiada da Royal Dutch Shell, afirmou hoje que o vazamento de petróleo em sua unidade Bongo na costa da Nigéria foi "amplamente disperso". Cerca de 40 mil barris de petróleo vazaram há cinco dias durante uma operação de rotina para transferir petróleo de uma plataforma FPSO (unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás) para um petroleiro.

O assessor de imprensa da SNEPCo, Tony Okonedo, disse em comunicado que a companhia confirmou que o vazamento "foi largamente disperso e que continuará a monitorar a área, incluindo o uso de satélite e a adoção de medidas apropriadas para dispersar qualquer mancha persistente de petróleo".

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Segundo ele, equipes da SNEPCo trabalharam "ininterruptamente" com especialistas internacionais em vazamento de petróleo, usando uma combinação de dispersantes e barreiras flutuantes para conter o óleo vazado. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta na New York Mercantile Exchange (Nymex), impulsionados por indicadores econômicos positivos nos EUA. Mas os ganhos foram limitados pela revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre.

O contrato com vencimento em fevereiro ganhou US$ 0,86 (0,87%), a US$ 99,53 o barril, após tocar o teto de US$ 100 duas vezes durante a sessão. Já o contrato do Brent para fevereiro avançou US$ 0,18 (0,17%), a US$ 107,89 o barril na plataforma ICE. Mas os volumes de negociação foram praticamente um terço dos níveis normais, com a aproximação das festas de fim de ano.

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O Departamento de Comércio dos EUA divulgou hoje que o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi revisado para 1,8%, de 2% na leitura preliminar. A previsão dos analistas também era de 2%. Já o Departamento de Trabalho informou que os pedidos de auxílio-desemprego recuaram 4 mil na semana encerrada em 17 de dezembro, quando a previsão era de um aumento de 14 mil solicitações. O total de pedidos, 364 mil, é o menor desde abril de 2008.

Analistas dizem que o petróleo continua recebendo impulso de um relatório divulgado ontem pela Administração de Informação de Energia dos EUA, que mostrou uma queda de 10,6 milhões de barris nos estoques de petróleo, para 324 milhões de barris. É a maior retração em mais de uma década e o menor nível de estoques em quase três anos.

As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo fecharam hoje no nível mais baixo em seis semanas depois de temores em relação à demanda global pela commodity terem derrubado os preços para segunda sessão consecutiva.

O petróleo para entrega em janeiro caiu US$ 1,08 (1,13%) na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), encerrando a quinta-feira em US$ 93,87 por barril. Trata-se do pior fechamento do petróleo em Nova York desde 2 de novembro.

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Os contratos negociados na Nymex recuaram mais de 6% nos últimos dois dias, uma queda acentuada causada pelos temores em relação à crise na Europa e à fraca demanda por petróleo nos Estados Unidos.

Na plataforma eletrônica ICE, o Brent para janeiro fechou em queda de US$ 0,07 (0,06%), a US$ 105,09 por barril. O contrato janeiro expirou ao término da sessão de hoje, fazendo com que o Brent para fevereiro fosse o mais negociado hoje, caindo US$ 0,65 (0,06%) e encerrando o dia a US$ 103,60 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros do petróleo subiram mais de 3% em alguns minutos nesta terça-feira com o rumor do mercado de que o Irã teria fechado um grande canal de transporte de petróleo, mas acabaram reduzindo os ganhos quando a notícia se provou infundada.

Segundo os rumores, o governo iraniano teria fechado o Estreito de Ormuz. Localizado entre o Irã e Omã, o Estreito é a principal rota para transporte de petróleo no mundo, representando quase 33% de todo o petróleo negociado por via marítima, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês). A notícia apareceu em blogs financeiros e sites de notícias e levou os contratos futuros do petróleo na New York Mercantile Exchange (Nymex) a subirem 3,6%, para US$ 101,25 o barril.

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Uma autoridade iraniana desmentiu mais tarde a informação. Também um porta-voz da quinta frota da Marinha dos EUA, em Barém, disse que o tráfego de navios no Estreito estava fluindo normalmente. O rumor pareceu ser baseado em uma notícia divulgada na tarde de ontem de que um membro do parlamento iraniano disse que os militares do país se preparavam para fechar o Estreito.

Traders e analistas atribuíram o rápido rali à negociação eletrônica pré-programada, estabelecida para liquidar apostas em uma queda do mercado, logo que os preços comecem a subir substancialmente. As posições também chamadas de vendidas são cobertas pela compra de contratos, que o que gerou a onda de compras.

O mercado se moveu para baixo depois disso, mas ainda realizou ganhos, visto que os comerciantes que abandonaram as apostas em meio à queda dos preços demoraram a voltar. O contrato do petróleo para entrega em janeiro subiu US$ 2,37 dólar, ou 2,4%, e fechou em US$ 100,14 o barril na Nymex. O contrato do petróleo Brent para janeiro ICE Futures, de câmbio avançou US$ 2,24 dólares (+2,09%), para US$ 109,50 o barril. As informações são da Dow Jones.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa, refletindo a cautela dos investidores antes de uma reunião de cúpula das autoridades da União Europeia, que acontecerá na sexta-feira, e os receios do mercado com a crise das dívidas soberanas da região.

O contrato do petróleo para janeiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 2,15, ou 2,14%, para US$ 98,34 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo para janeiro recuou US$ 1,42, ou 1,29%, para US$ 108,11 por barril.

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Os preços da commodity chegaram a subir mais cedo depois de o Departamento de Trabalho dos EUA divulgar que o número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana passada encolheu 23 mil e atingiu o menor nível dos últimos nove meses.

Posteriormente, no entanto, o mercado passou a dar mais atenção à Europa e aos receios com a possibilidade de a crise na região provocar um desaquecimento na economia mundial e uma redução no consumo de petróleo e outros combustíveis.

Hoje, à véspera da cúpula da União Europeia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, recusou-se a assumir o compromisso de comprar um volume ainda maior de títulos soberanos da zona do euro, decepcionando os investidores, que acreditavam na possibilidade de maior envolvimento da instituição no combate à crise do bloco monetário.

"Eu já disse que o programa de compra de bônus não é eterno nem infinito", comentou Draghi. Ele lembrou que o tratado da União Europeia impede o banco central de emprestar diretamente para governos. "Nós não devemos tentar contornar o espírito do tratado."

Para Carl Larry, presidente da consultoria Oil Outlooks and Opinions, "é preciso que a Europa apareça com uma posição firme e diga que todos se reunirão para resolver os problemas". Ele acrescentou que o petróleo tipo Brent estará vulnerável a uma grande depreciação se a Europa não conseguir resolver a crise. As informações são da Dow Jones.

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta após o governo dos EUA divulgar que em novembro a economia do país criou postos de trabalho e a taxa de desemprego encolheu, gerando expectativas de uma recuperação na demanda norte-americana por combustíveis.

O preço do contrato do petróleo para janeiro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 0,76, ou 0,76%, para US$ 100,96 por barril, acumulando alta de 4,33% na semana. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para janeiro avançou US$ 0,95, ou 0,87%, para US$ 109,94 por barril, com ganho de 3,32% na semana.

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Mais cedo, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que a economia do país criou 120 mil empregos em novembro - pouco menos do que as 125 mil vagas esperadas por analistas - e que a taxa de desemprego norte-americana encolheu de 9,0% para 8,6%, ante previsão de estabilidade.

Foi a primeira vez que a taxa de desemprego ficou abaixo de 9,0% desde março de 2009 e, segundo Carl Larry, presidente da consultoria Oil Outlook and Opinions, "não seria fora do normal ver essa taxa encolher para menos de 8% nos próximos três meses".

Os operadores do mercado de petróleo estão acompanhando de perto o ritmo de recuperação da economia dos EUA por causa do forte vínculo entre a atividade econômica e a demanda por petróleo. O alto nível de desemprego no país foi um fator negativo para a demanda por gasolina neste ano, já que houve uma redução no número de pessoas que dirigem para o trabalho ou durante as férias.

Vários participantes do mercado, no entanto, destacaram que os dados positivos apresentados pelo Departamento do Trabalho dos EUA eram amplamente esperados e que os operadores talvez já tenham embutido nos preços do petróleo a melhora na perspectiva econômica norte-americana.

"O número de emprego hoje foi um não-evento", disse Dominick Chirichella, analista do Energy Management Institute. "O número de criação de vagas ficou dentro das expectativas e a redução de 0,4 ponto porcentual na taxa de desemprego não teve tanto peso porque foi provocada principalmente por pessoas que não estão mais no mercado de trabalho." As informações são da Dow Jones.

Brasília – A empresa estatal de petróleo e gás do México, a Pemex Exploração e Produção, informou ter localizado um poço petrolífero no país. O poço foi encontrado no Golfo do México na província de Catemaco, no estado de Veracruz. A estimativa é que o poço produza 27 milhões de metros cúbicos por dia.

Para testar o potencial de hidrocarbonetos no Golfo do México, a Pemex iniciou a perfuração a uma profundidade total de 4.350 metros. O objetivo da perfuração, segundo os técnicos, é obter informações detalhadas sobre a qualidade do material da região.

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Atualmente, o México importa gás natural. Na América do Norte, o México, o Canadá e os Estados Unidos têm déficit na produção de gás, sofrendo com a escassez do produto.  

 

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