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A XVII Marcha dos Prefeitos em defesa dos municípios, que reúne em Brasília diversos gestores de todo o Brasil, terá nesta quarta-feira (14) a presença de quatro pré-candidatos à presidência da República. Passarão pelo evento nesta quarta, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), o vice-presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, e o senador Aécio Neves (PSDB). 

Além da visita dos políticos na parte da manhã, a solenidade tratará de uma pauta política no início da tarde. Os participantes irão ao Congresso Nacional às 16h e no início da noite, por volta das 18h, os organizadores terão uma reunião com as bancadas parlamentares. 

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Outra agenda de Campos - Depois de uma reunião com a cúpula do PSB nessa terça-feira (13) em Brasília, o líder do PSB se reúne hoje logo após a ida a Marcha dos Prefeitos, com a bancada do PPS num almoço às 13h. O encontro será na Fundação Mangabeira, no bairro Lago Sul em Brasília. 

 

A posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Dias Toffoli, conseguiu reunir os três principais pré-candidatos ao Planalto: a presidente Dilma Rousseff, do PT, Eduardo Campos, do PSB; e Aécio Neves, do PSDB. O pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também esteve presente à cerimônia. Dilma, mesmo cansada depois de uma longa viagem pelo Nordeste, onde percorreu obras de transposição do Rio São Francisco, fez questão de prestigiar Toffoli.

Ao chegar à cerimônia, apenas o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, falou com a imprensa. Questionado se acreditava na isenção de Toffoli, que foi advogado do PT e ministro chefe da Advocacia Geral da União no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos disse que sim. "Tenho confiança de que o ministro Dias Toffoli saberá conduzir com isenção esse processo eleitoral. Essa confiança nós temos e sobretudo o compromisso de fazer nessa eleição a nossa parte. Uma eleição limpa, respeitar as regras, respeitar nossos adversários, falar para o Brasil das nossas ideias", afirmou Campos.

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Marcha dos prefeitos

Os três presidenciáveis estavam sendo esperados ainda na Marcha dos prefeitos amanhã. Aécio e Campos confirmaram presença pela manhã. Dilma, até agora, não sinalizou se irá ou não. Ano passado, ela foi vaiada pelos prefeitos. Os prefeitos querem que o Planalto apoie a emenda constitucional que aumenta de 23,5% para 25,5% das receitas de Imposto de Renda e IPI para "repartir melhor o bolo" como disse o presidente da Confederação dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

Segundo Ziulkoski, "vai ser uma decepção" e "vai ficar ruim" para ela se ela não for. "Estamos convidando o governo, não é a candidata e ela tem o que dizer", emendou ele, acrescentando que "tem esperanças que até quinta-feira ela decida ir". O ex-presidente Lula foi a todas as marchas, nos seus dois mandatos, exceto a de 2006, ano da reeleição. No Planalto, há quem defenda que Dilma não deve ir, por ser ano eleitoral. No ano passado, os prefeitos foram contemplados com R$ 3 bilhões, a título de "auxílio financeiro", que correspondia a um aumento de 1% do FPM. Para este ano, eles esperam, no mínimo, conseguir o mesmo volume de recursos para "salvar" as prefeituras.

O vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, admitiu nesta quinta-feira, 10, que nos programas partidários as legendas estão aproveitando para apresentar seus pré-candidatos à Presidência da República - apesar de a legislação vedar essa prática. De acordo com Aragão, como todos estão fazendo, "há um equilíbrio" e o Ministério Público não deverá travar o debate. No Brasil, a campanha eleitoral é permitida a partir de julho.

"Eduardo Campos (PSB) tem aparecido, Aécio Neves (PSDB) tem aparecido. Dilma (PT) tem aparecido. Ainda não apareceu o Randolfe (Rodrigues) porque me parece que ainda não houve a inserção do PSOL. Mas eles todos têm aparecido", observou o vice-procurador. Para Aragão, há um equilíbrio entre os candidatos. Mesmo assim, o vice-procurador disse que o Ministério Público Eleitoral "fica de olho". Mas, segundo ele, ao analisar representações sobre supostas propagandas antecipadas de candidatos, a conclusão foi de que "não tinha abuso que fizesse com que um estivesse em vantagem diante do outro".

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"Se a gente age nessa hora, corre o perigo de a gente estar travando o debate político", disse. Para ele, as pessoas querem saber quem são os candidatos. "Candidatos não se fazem da noite para o dia", afirmou. "Candidatos nascem a partir de um debate nacional. É normal que as pessoas se apresentem." Aragão disse que os integrantes do Ministério Público estão atentos às propagandas institucionais feitas pelos governos. Segundo ele, como no Brasil é possível a reeleição sem desincompatibilização do cargo, é necessário "ter cuidado" para verificar se não há vantagem para quem está no poder. No entanto, conforme o vice-procurador, não foi encontrado até agora nenhum abuso no âmbito da campanha presidencial.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reclamou de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que limitou as possibilidades de investigação de crimes eleitorais pelo Ministério Público. Pela resolução aprovada no final de 2013 pelo TSE, promotores e procuradores terão de pedir autorização à Justiça para abrir investigações sobre delitos eleitores, como caixa dois, compra de votos e abuso de poder. "Preocupa e preocupa muito. Porque essa decisão limita de forma expressiva a atuação do MP. Tolhe um instrumento que temos para apurar eventuais ilícitos. O Ministério Público nunca foi refratário a controle. O juiz tem que participar desse processo, como juiz de garantia, controlando o MP e garantindo ao cidadão a licitude da investigação. Agora, não pode o MP ficar submetido à vontade do juiz, se pode ou não pode investigar", disse Janot.

O Dia do Trabalhador (1° de maio), em pleno ano eleitoral, é mais uma oportunidade para os pré-candidatos à Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) estarem em contato com o eleitorado da cidade. O Prefeito João da Costa (PT), por exemplo, participará do concerto especial da Orquestra Sinfônica, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, zona sul do Recife. Já o outro petista, Maurício Rands, segundo sua assessoria, não participará de eventos abertos e terá, durante todo o dia, encontros com filiados e militantes do seu partido.

Os pré-candidatos à PCR, Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS), participarão na manhã desta terça-feira da 5ª Corrida dos Comerciários, que tem como ponto de largada uma galeria localizada na rua da Imperatriz, n° 67, bairro da Boa Vista. A competição é promovida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Recife e pela União Geral do Trabalho. Jungmann ainda terá agenda nos bairros do Jordão e Ibura, à tarde e, à noite, no Sítio dos Pintos, zona norte do Recife.

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Daniel Coelho (PSDB) terá primeiro um encontro com sua equipe para discutir projetos e ações para sua pré-campanha eleitoral. Depois da reunião, Daniel se juntará aos trabalhadores nas celebrações da data nos bairros de Dois Unidos e São Miguel. Já o peemedebista Raul Henry participará do 40° Festival Nacional de Jericos de Panelas, no interior de Pernambuco.

Pré-candidato do PSOL à Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado estadual Marcelo Freixo escolheu o músico Marcelo Yuka, do mesmo partido, como companheiro de chapa. A pré-candidatura de Yuka a vice-prefeito deverá ser aprovada pelo PSOL até o fim do mês.

Há doze anos, Yuka, na época baterista da banda O Rappa, foi baleado durante um assalto na Tijuca (zona norte), onde mora, e ficou paraplégico. Em 2009, no mesmo bairro, foi atacado por assaltantes que tentaram roubar seu carro.

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Freixo descarta alianças no primeiro turno e pretende fazer campanha em parceria com a sociedade civil, aproximando-se de rádios comunitárias e movimentos sociais. "O Yuka representa muito bem tudo isso", afirmou o deputado ontem. "As alianças só pensam em tempo de TV."

Além de Freixo e Yuka, está fechada a chapa com Rodrigo Maia (DEM) candidato a prefeito e Clarissa Garotinho (PR), a vice. Eles são filhos de dois experientes políticos fluminenses, o ex-prefeito Cesar Maia e o ex-governador Anthony Garotinho, que fizeram uma aliança depois de mais de uma década de confronto político.

Outro pré-candidato nas eleições cariocas é o deputado Otávio Leite (PSDB), que ainda não definiu o vice. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) tentará a reeleição com o vereador Adilson Pires (PT) candidato a vice.

O presidente do diretório municipal do PT em São Paulo, vereador Antonio Donato, rebateu hoje as críticas dos pré-candidatos do PSDB ao ministro Fernando Haddad, pré-candidato petista à Prefeitura de São Paulo. Em debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, os tucanos pouparam o prefeito Gilberto Kassab (PSD) de ataques e elegeram Fernando Haddad como alvo preferencial. "Quem não tem proposta tem que atacar, né?", rebateu Donato.

Durante o debate, o pré-candidato do PSDB e secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, afirmou que a população paulistana não quer mais votar em "poste". "Chamaram a Dilma de poste também e a Dilma é hoje presidente da República", respondeu o vereador. Para o dirigente, os tucanos querem ter candidato próprio mas são "incapazes" de criticar a gestão Kassab, que é mal avaliada pelos paulistanos segundo pesquisas. "Se a gestão Kassab é tão boa que não possam criticá-la, por que eles querem ter um candidato?", questionou o dirigente petista, ironizando a recomendação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de evitar os ataques ao prefeito, com o qual o PSDB negocia uma aliança em 2012. "Os tucanos não conseguem explicar por que estão no governo Kassab, por que querem ter um candidato e na falta de proposta, eles escolheram a linha do ataque. Nesta linha, o eleitor não vai aceitar", afirmou.

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O vereador Chico Macena, um dos coordenadores da pré-campanha de Haddad, também saiu em defesa do escolhido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao listar os feitos de Haddad no Ministério da Educação, Macena destacou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o qual chamou de "maior empreendimento de democratização do ensino" no País. Hoje, o deputado federal e pré-candidato do PSDB Ricardo Trípoli ironizou as falhas no Enem e colocou em dúvida a capacidade administrativa de Haddad. "Sem contar, o que eu imagino que vai acontecer, em um concurso público feito pelo candidato do PT se os dados forem iguais aos do Enem. Vocês imaginem que tipo de concurso público vai haver aqui em São Paulo", alfinetou Trípoli.

Macena disse que os tucanos estão preocupados com a escolha de Haddad pelo PT. "Acho que isso é um pouco de desespero", avaliou. De acordo com o vereador, os paulistanos estão mais propensos a escolher um nome com experiência em administração pública e novo em disputas eleitorais. "Ao contrário do que falam, o Haddad é o que mais tem experiência", afirmou. O vereador também rebateu o comentário de Bruno Covas, neto do ex-governador Mário Covas. "As pessoas não vão votar em uma pessoa que tem só sobrenome e não tem história em São Paulo", provocou Macena, que se referia à recente mudança de domicílio eleitoral de Santos para a capital paulista feita por Bruno Covas.

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