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A  Prefeitura do Recife está instalando equipamentos para distribuir gratuitamente preservativos em locais estratégicos e de grande circulação de pessoas na capital pernambucana. Segundo a gestão municipal, a iniciativa visa ampliar o acesso da população a camisinhas femininas e masculinas como forma de estimular a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O ponto de partida desta campanha aconteceu com a implantação do primeiro dispositivo na manhã desta quarta-feira (13), no Mercado da Boa Vista, na área central da cidade. Neste mesmo dia, também foram contemplados com a instalação os Mercados Públicos dos bairros da Madalena e Encruzilhada.

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Em uma articulação promovida pelo setor de ISTs, HIV, Aids e Hepatites Virais, da Vigilância em Saúde do Recife, a ONG internacional AIDS Healthcare Foundation (AHF) financiou a produção e envio de dez totens, cada um deles com capacidade para dispensação de cerca de 7,2 mil camisinhas (femininas e masculinas). O município ficará responsável pela oferta e reabastecimento dos insumos nos dispositivos. 

No decorrer do mês de abril, outros pontos também vão receber os equipamentos, como o campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e outros mercados públicos, por meio de parceria com a Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb).

"É importante trabalhar as questões de prevenção na sociedade porque dessa forma conseguimos diminuir os riscos de adoecimento desse público por causa de ISTs e frear a transmissão dessas doenças”, reforça o coordenador da Política de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis do Recife, Airles Ribeiro.

Prevenção

A Prefeitura do Recife oferece, na Rede Municipal de Saúde, serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces para ISTs. Existem dois SAEs para as pessoas com HIV/Aids e seus parceiros: o primeiro, na Policlínica Lessa de Andrade, localizada na Madalena, com mais de dois mil pacientes cadastrados; e o segundo no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros, na Boa Vista, com capacidade para atender até 600 pessoas por mês.

Nestes locais atuam equipes multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. São disponibilizados aos pacientes assistência clínica e psicossocial, indicação de profilaxias primárias e secundárias para infecções oportunistas e sexualmente transmissíveis; indicação e manejo de terapia antirretroviral.

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife oferta, de forma rotineira, testagem rápida no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros e também na Policlínica Salomão Kelner, em Água Fria. Além disso, a população pode se dirigir à unidade básica de saúde mais perto de casa, para saber a disponibilidades de testes rápidos para detecção de ISTs. O resultado sai em cerca de meia hora.

Em julho de 2021, também foi criado o programa “Vamos Prevenir”, que promove ações itinerantes para levar informações sobre prevenção combinada, testagem rápida e apresentação do trabalho da rede municipal de cuidados em relação às ISTs, HIV, Aids e hepatites virais. Desde então, foram realizadas 25 ações, com 1.176 pessoas testadas para sífilis, HIV e hepatites. Também já foram distribuídos 48.672 preservativos e 4.500 lubrificantes

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos autorizaram nesta quarta-feira (22) os primeiros preservativos específicos para o sexo anal, com a esperança de motivar o uso desta proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Os preservativos já eram amplamente usados - e fortemente recomendados - para o sexo anal, que induz um maior risco de transmissão de doenças, como a aids.

Mas a agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) ainda não havia autorizado oficialmente nenhuma marca a produzir o preservativo para esse uso específico devido à falta de dados, somente para sexo vaginal.

"A autorização da FDA de um preservativo especificamente indicado, testado e rotulado para sexo anal pode aumentar a probabilidade de que um preservativo seja usado durante a relação anal", comemorou Courtney Lias, agente da FDA, em um comunicado.

Até agora, os estudos sobre o uso do preservativo anal mostravam uma "taxa de falha" superior aos 5% exigidos, ou seja, muitos preservativos saíam do lugar ou se rompiam.

Mas um novo estudo realizado por pesquisadores independentes e financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), mostrou uma taxa de falha de menos de 1%.

O preservativo, produzido pela empresa Global Protection Corp, e que será comercializado sob o nome One Male Condom, não é diferente dos outros. O melhor resultado se deve principalmente ao uso de um lubrificante adaptado, que reduz o atrito. O uso de um lubrificante foi, portanto, incluído pelo FDA em sua decisão nesta quarta-feira.

Cerca de 250 homens que se relacionam com homens e 250 que se relacionam com mulheres participaram do estudo.

"Acho que a maioria das pessoas ficaria surpresa ao saber que os preservativos não são aprovados para sexo anal", disse Davin Wedel, presidente e fundador da Global Protection Corp., em comunicado. "Com esta nova classificação da FDA, haverá uma maior confiança no uso de preservativos para sexo anal", acrescentou.

De acordo com outro estudo realizado pela Universidade Emory, 69% dos homens que têm relacionamentos recorrentes com outros homens seriam mais propensos a usar preservativos com frequência se estes tiveram o selo da FDA para tal uso.

Esta nova autorização permitirá que outros fabricantes apresentem um pedido semelhante, enfatizou a FDA.

O preservativo One Male Condom, idêntico aos preservativos "One" já comercializados pela empresa, estará disponível em três versões: padrão, fino ou justo, com 54 tamanhos disponíveis.

Unidade do preservativo tamanho 56mm, da última remessa enviada pelo Ministério da Saúde aos estados. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

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“Fernanda não aguentaria o que eu aguento. Por isso, para cada ação minha, criei uma personagem. É ela que me defende”. Trabalhadora do sexo desde os 16 anos de idade, quando foi expulsa de casa pela mãe, Fernanda Falcão, que se identifica como travesti, tem na própria sobrevivência a maior ambição profissional. “Cada uma cria sua estratégia. Fernanda não conseguiria atender um cliente que depois do programa coloca uma arma na cabeça dela. Fernanda não conseguiria passar a noite numa pista, com religiosos gritando que ela vai para o inferno”, continua. Há cerca de dois anos, contudo, os riscos de sua profissão não estão mais associados apenas ao medo de ser agredida. Fernanda denuncia o aumento da exposição de sua categoria profissional às Infecções e Doenças Sexualmente Transmissíveis (ISTs e DSTs), em razão da decisão do governo federal de suspender a distribuição de gel lubrificante e preservativos externos de tamanho 56mm.

“Esse preservativo, de tamanho extra, é fundamental para a negociação com os clientes, porque ele é bem mais confortável do que os outros e tem um encaixe mais fácil. Os homens costumam fazer de tudo para não usar a camisinha, eles acham que as DSTs nunca vão chegar neles. Também existe uma lógica de ver a prostituição como uma coisa sem limites, como se a gente não tivesse direito a nada”, comenta Fernanda. 

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Mais caro, o preservativo externo tamanho 56mm vem comprometendo o orçamento mensal da profissional do sexo. “Um pacote com apenas três unidades custa de R$ 10 a R$ 12. Às vezes, em uma única relação, você usa de 10 a 15 camisinhas, muitas vezes fazendo quatro programas por noite. Estou gastando cerca de R$ 600 reais por mês só com camisinhas, é o valor do meu aluguel”, lamenta. 

Voluntária no Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), ONG que atua na prevenção e no acolhimento de pessoas vivendo com HIV, Fernanda ressalta a importância da distribuição de camisinhas do poder público para as instituições que atuam na ponta, com programas de educação sexual. “Quando a profissional do sexo chega ao posto de saúde para pegar camisinhas, geralmente são questionadas sobre a necessidade de levar uma caixa inteira, mas é difícil afirmar nossa profissão diante das pessoas do nosso bairro, das nossas comunidades. É mais fácil para a gente buscar apoio em uma instituição como o GTP+, que não vai te julgar”, explica. Foi em busca de preservativos, aliás, que Fernanda teve seu primeiro contato com a ONG. “Você vem buscar camisinhas e consegue muito mais coisa. A instituição possui acompanhamento jurídico, assistência social e grupos onde podemos criar vínculos. Muitas das meninas que chegam aqui foram expulsas de casa”, frisa. 

Fernanda Falcão paga um valor equivalente ao de seu aluguel para comprar os insumos, desde a mudança da política do governo federal. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

A profissional do sexo Manuele Roberta, de 27 anos, também costumava recorrer ao GTP+ para adquirir os insumos. “A gente precisa muito dos lubrificantes, também em falta, por causa das fissuras anais, que aumentam a exposição às doenças. Tem que ter o gel para não ferir, não agredir a gente”, afirma. Manuele faz questão de ressaltar a importância da proteção em seu dia a dia. “São nove anos na luta e nunca peguei nada, graças a Deus”, pontua.

Ela confessa, no entanto, que depois da suspensão do envio dos preservativos tamanho 56mm, foi obrigada a trabalhar sem a proteção necessária em algumas ocasiões. “A gente é obrigada a usar as de 52mm, porque não pode deixar de comprar carne ou pagar aluguel para comprar camisinha. Esse tipo é menor, difícil para colocar no pênis do homem, tem cliente que não aceita usar”, lamenta.

Emanuele Roberta segura os preservativos 52mm, fornecidos pelo Ministério da Saúde, que não são bem aceitos pelos clientes dos programas sexuais. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

“Política reacionária”

O coordenador geral do GTP+ e coordenador do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Pernambuco, Wladimir Reis, explica que tanto o preservativo externo tamanho 56mm quanto o gel lubrificante eram fornecidos pelo Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Luta Contra a Aids. “O programa não existe mais, foi mudado o nome e o contexto de atuação. A sociedade civil não tem mais participação ativa no controle dos recursos provenientes desse lugar”, comenta.

Wladimir se refere à transformação, por meio do decreto nº 9.795, do Departamento de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), Aids e Hepatites Virais no Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, que ocorreu em 2019. À época, os movimentos sociais de luta contra a Aids se manifestaram contra as mudanças estruturais promovidas no órgão.

Governo federal mantém o envio dos preservativos internos e externos de 49mm e 52mm. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

"Não se trata apenas de uma questão de nomenclatura: é o fim do Programa Brasileiro de Aids. O governo, na prática, extingue de maneira inaceitável e irresponsável um dos programas de Aids mais importantes do mundo, que foi, durante décadas, referência internacional na luta contra a Aids", disse o texto da nota assinada em conjunto pela Articulação Nacional de Luta contra a Aids (Anaids), a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), o Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo (Foaesp), o Grupo de Apoio e Prevenção à Aids no RS (Gapa/RS), o Grupo de Incentivo à Vida (GIV) e a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+Brasil).

Em consulta às planilhas que elencam os insumos liberados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis para o estados, é possível confirmar que, desde 2019, o Ministério da Saúde só distribui preservativos internos e externos, de tamanho 52mm e 49mm. Já o gel lubrificante teve seu último repasse registrado em maio de 2020. “O porquê disso eu não sei, talvez se explique como uma política reacionária do Ministério da Saúde, que não reconhece populações de maior vulnerabilidade. Como ficam os trabalhadores do sexo, sem os principais insumos para realização de seu trabalho? As pessoas não fazem sexo apenas no carnaval, nem o trabalho sexual é algo novo na nossa sociedade. Muitas pessoas dependem dele para se alimentar”, critica Wladimir.

"As pessoas não fazem sexo apenas no carnaval", diz coordenador do GTP+. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

Para o coordenador do GTP+, diante de omissão do governo federal, cabe a estados e municípios assumir a responsabilidade pelo fornecimento de preservativos e lubrificantes. “A Secretaria de Saúde de Pernambuco, através do Programa de ISTs e Aids, [SES-PE] diz que vai abrir edital, mas quando?”, indaga.

A reportagem do LeiaJá levou o questionamento para a SES-PE, que informou, por meio de nota, que o processo de compra dos preservativos de tamanho extra está em andamento, sem mencionar qualquer previsão de repasse para os municípios. A Secretaria também confirma que deixou de receber as remessas de gel lubrificante do Ministério da Saúde. Leia o posicionamento na íntegra:

“A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa que o Ministério da Saúde (MS) não encaminha remessas de gel lubrificante desde julho do ano passado e que dispensou todo o quantitativo recebido para os serviços municipais e organizações da sociedade civil. As entregas realizadas pelo Estado foram finalizadas no último mês de novembro. Já em relação à oferta de preservativos citados, a SES-PE destaca que o processo de compra está em andamento para abastecimento dos estoques e posterior repasse aos serviços municipais e organizações da sociedade civil”.

Por sua vez, o Ministério da Saúde não respondeu o motivo pelo qual suspendeu a distribuição dos preservativos 56mm e dos lubrificantes, nem falou sobre a possibilidade de retomar a realização dos repasses. A pasta se resumiu a declarar que “cabe aos estados realizar compras complementares de insumos específicos - como de 56mm e gel -, de acordo com as necessidades locais”.

O Ministério da Saúde distribuiu, até novembro deste ano, cerca de 465 milhões de preservativos, sendo 454,8 milhões de camisinhas masculinas e 9 milhões de femininas. Em todo o ano passado, foram distribuídos 395,3 milhões de preservativos.

O número de distribuição cresceu devido a camisinha ser considerada um dos métodos mais eficazes para se prevenir contra a Aids e outras doenças, como alguns tipos de hepatites e a sífiles, por exemplo. Segundo informações do Ministério da Saúde, o preservativo também deve ser usado por quem já se infectou com o HIV, porque ele previne contra a reinfecção do vírus causador da Aids.

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A distribuição acontece por todos os estados e capitais, de acordo com as demandas. Para saber onde retirar os preservativos, ligue para o Disque Saúde (136). Não há cotas ou quantidade máxima por pessoa. 

O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (17), um concurso destinado a estudantes de design gráfico, industrial, publicidade e arquitetura. A ideia é escolher o novo visual das embalagens de camisinhas masculinas que são distribuídas gratuitamente entre a população brasileira e a previsão é que o modelo entre em circulação até o final deste ano.

“Com esse concurso, pretendemos criar uma identidade mais moderna e atrativa para o público, a fim de renovar a imagem da camisinha masculina distribuída no Sistema Único de Saúde. A última vez que a embalagem foi modificada faz mais de dez anos”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV e Aids, do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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De acordo com a pasta, as inscrições devem ser feitas até 11 de setembro, por meio do endereço virtual da competição. O Ministério da Saúde deve divulgar o resultado em setembro. A promessa é que o vencedor receberá um pacote de viagem de três dias com um acompanhante para um dos sítios do patrimônio Histórico Cultural da UNESCO no Brasil – instituição parceira do concurso -. 

 

O clima é de carnaval fora de época. Música, cerveja e muita animação têm sido elementos presentes na Fifa Fan Fest do Recife, realizada no Cais da Alfândega. Sejam nos jogos da seleção brasileira ou de outras equipes, o cenário no bairro do Recife é de festa e o intercâmbio entre torcedores é marcante. 

Para orientar os torcedores que estendem as comemorações a outros níveis, o Programa Estadual de DST/Aids do Governo de Pernambuco continuará com a realização de testes rápidos de HIV, nesta sexta-feira (4), nas proximidades da Fan Fest. Das 14h às 22h, uma unidade móvel da Secretaria Estadual de Saúde estará instalada na esquina da Rua da Moeda com a Rua Madre de Deus. 

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Os testes são gratuitos e disponíveis a todos. No local, ainda são distribuídos preservativos masculinos, femininos e géis lubrificantes. “Nosso objetivo é chamar a atenção dos torcedores para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e lembrar que o diagnóstico precoce da Aids é essencial para a eficácia do tratamento e para o bem-estar do paciente”, afirmou o coordenador do Programa de DST/Aids, François Figueiroa.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, na tarde desta quarta-feira, 11, a aquisição pela Hypermarcas da Latam - do grupo Johnson & Johnson - e da Indústria Nacional de Artefatos de Látex (Inal).

Com as operações, ambas iniciadas em 2009, a Hypermarcas passou a ser dona das marcas Jontex, Olla, Lovetex e Microtex. Para o órgão antitruste, os negócios não representam risco à concorrência no mercado de preservativos masculinos.

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A Secretaria de Saúde de Caruaru, através do Centro de Orientação e Apoio Sorológico (COAS), distribui de preservativos durante o período junino no município do Agreste pernambucano. A ação, além de educativa serve como forma de prevenção.

“São dez anos fazendo esse trabalho e nossa pretensão este ano é aumentar a marca do ano passado, que foi de 200 mil preservativos distribuídos para a população e turistas que visitam a cidade”, disse ao LeiaJá o coordenador da ação, Claudino Melo.

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A ideia da Secretaria de Saúde é educar a população e deixar uma mensagem que possa ser replicada após a festa. Cinco tipos diferentes de materiais explicativos estão sendo distribuídos. Também acontecem várias encenações teatrais feitas por arte-educadores.

Por Camila Almeida

A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande reforçou esta semana a campanha pela prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Os agentes estão por todos os pontos de animação garantindo a distribuição de preservativos.

Segundo a secretaria, todos os dias são entregues 4 mil camisinhas aos frequentadores do Parque do Povo, um trabalho feito normalmente aos fins de semana, mas esta semana especialmente começou na segunda-feira. A intenção é oferecer cem mil até o fim do mês.

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Também é feita a orientação e o esclarecimento quanto ao sexo seguro, já que existe uma maior vulnerabilidade durante os festejos juninos, assim como em todas as festas públicas.

Nesta quinta-feira (1°), a Secretaria de Saúde do Recife realizará várias atividades, em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Serão distribuídos materiais educativos, 150 mil preservativos, e 500 testagens rápidas para HIV serão realizadas. A população poderá participar de palestras de orientação e assistir a exibição de filmes. As ações acontecem das 8h às 17h e devem se estender por quase todo o Município.  

A programação será bastante extensa. Logo pela manhã, profissionais da coordenação e do programa de redução de danos da Prefeitura (Mais Vida), irão abordar os usuários do Metrô para distribuir materiais educativos e orientá-los sobre os riscos de se contrair a AIDS. Todas as Unidades de Saúde da Família (USF), da Zona Norte da cidade, estarão envolvidas na ação. Os mercados da Encruzilhada e de Beberibe também estarão participando da campanha.

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As unidades de saúde Mário Ramos, Iná Rosa Borges, CPTRA e do Córrego do Eucalipto, todas em Casa Amarela, também irão realizar ações voltadas à data. No mercado da Madalena e do Cordeiro, serão distribuídos preservativos e panfletos. Na sede do Distrito Sanitário IV, no bairro da Torre, serão exibidos filmes, reportagens do médico Dráuzio Varela e distribuídos lacinhos da solidariedade.

Na Zona Sudoeste do Recife serão entregues preservativos, materiais educativos e até um elétrico passará pela comunidade Planeta dos Macacos I e II. As USF’s Guarulhos, Chico Mendes e Coqueiral I e II também irão realizar atividades.

Em Boa Viagem, Zona Sul da Cidade, acontecerá uma ação educativa na pracinha com o apoio dos profissionais do Consultório de Rua e equipe de educação e saúde incentivando as pessoas a fazerem o teste rápido que acontecerá na USF Dom Miguel Valverde, localizada próximo à pracinha.

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