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Na noite desta quarta-feira (27), a torcida coral fez sua parte, no Arruda, e tudo parecia que terminaria longe do ideal para o Santa Cruz, que abriu o placar, com Grafite, e deixou o Campinense empatar, com Tiago Sala. Mas, no apagar das luzes, aos 47 minutos do segundo tempo, Bruno Moraes, que entrou na etapa complementar, deixou sua marca, para euforia da massa coral que preenchia as arquibancadas: 2x1. Agora, o time recifense segue com vantagem para a finalíssima da Copa do Nordeste, no próximo domingo (1º), no Estádio Amigão, na Paraíba.
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Diferente do que a comissão técnica tricolor planejava, quem fez o abafa inicial na partida foi o Campinense, que aproveitou a distância entre as linhas de marcação tricolores e impôs maior volume de jogo, chegando com mais frequência nas proximidades da área de Tiago Cardoso. Sem João Paulo ao lado de Uillian Correia, Leandrinho assumiu a posição e não manteve o nível na mescla entre contenção e qualidade no passe na saída de bola.
Apesar da superioridade dos visitantes com a bola rolando, o Santa Cruz conseguiu abrir o placar, aproveitando jogada de bola parada. Aos 29 minutos, após cobrança de escanteio, Glédson saiu mal e o camisa 23 coral não perdoou, estufando as redes para a explosão da torcida nas arquibancadas do Arruda. Na comemoração, a união do elenco tricolor veio à tona, com os jogadores do banco de reservas invadindo o campo para vibrar junto com o artilheiro.
No retorno do intervalo, ainda com a mesma formação e sem igualar os rendimentos passados na competição, o panorama mudou. O Santa Cruz passou a comandar as ações e exigiu que Glédson se redimisse da falha no gol de Grafite, salvando duas finalizações ‘com endereço’, de Arthur e Lelê, aos seis e 14 minutos, respectivamente.
Numa inversão de valores em relação à etapa inicial, desta vez, mesmo menos agressivo em campo, o Campinense teve a eficiência para igualar o marcador. Aos 26 minutos, depois de cobrança de escanteio, Tiago Sala deixou tudo igual. A partir daí, o jogo seguiu aberto, ‘perigoso’ para ambos os lados, e o Santa Cruz conseguiu aproveitar a vulnerabilidade do Campinense. Aos 47 do segundo tempo, Bruno Moraes, o General, mostrou que tem estrela e garantiu a vitória coral.
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Bola Cheia --> Grafite (Santa Cruz): Decisivo na hora de mostrar sua categoria. Gigante nos passes e bem posicionado, o ídolo coral ainda foi o responsável por deixar mais um na conta, chegando aos cinco gols na Copa do Nordeste. Agora, divide a artilharia do Tricolor com Keno – Rodrigão, do Campinense, tem oito.
Bola Murcha --> Leandrinho (Santa Cruz): Mal articulado na saída de bola e vulnerável na marcação, o meio-campista foi ponto de insegurança do time coral. Tinha a complicada missão de substituir João Paulo, um dos principais pilares do elenco tricolor, e mostrou que o titular fez muita falta.
FICHA DO JOGO
SANTA CRUZ
Tiago Cardoso; Vitor (Léo Moura), Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia, Leandrinho (Bruno Moraes) e Lelê (Raniel); Arthur, Keno e Grafite. Técnico: Adriano Teixeira, no 1º tempo, e Ednelson da Conceição, no 2º tempo (interinos).
CAMPINENSE
Edson, Negretti, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Leandro Sobral (Chapinha), Magno, Roger Gaúcho (Fernando Pires) e Filipe Ramon; Raul (Jussimar) e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá.
Torneio: Copa do Nordeste (final – jogo de ida).
Data: 27/04/2016.
Local: Arruda (Recife/PE).
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA), substituído, por conta de dores na panturrilha, pelo árbitro reserva, Nielson Nogueira Dias (PE).
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Adailton Jose de Jesus Silva (BA)
Gols: Grafite, aos 29 minutos do 1º tempo, e Bruno Moraes, aos 47 minutos do 2º tempo (Santa Cruz); Tiago Sala, aos 26 minutos do 2º tempo (Campinense).
Cartões amarelos: Uillian Correia (Santa Cruz); Negretti, Tiago Sala e Jussimar (Campinense).
Público: 36.106 torcedores.
Renda: R$ 607.450,00.