Tópicos | PUC-Rio

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) abriu seleção se estágio nos Programas de Inovação Tecnológica (Pits), com mais de 50 vagas para estudantes de qualquer universidade do Brasil. As inscrições devem ser feitas pelo site até 30 de novembro.  

O projeto possui duração de seis meses a dois anos, e oferece aos alunos a possibilidade de trabalhar com profissionais renomados de grandes empresas em um ambiente vivo e mergulhado em tecnologia, multidisciplinaridade e empreendedorismo.

##RECOMENDA##

Os estagiários irão solucionar problemas a partir de temas propostos por grandes empresas, tendo um período de investigação para identificar desafios e oportunidades e, consequentemente, soluções. Após a validação, em uma segunda etapa, as soluções são desenvolvidas para serem apresentadas. 

Para participar, é necessário ter, no mínimo, 18 anos; e estar matriculados em qualquer curso de graduação com conclusão prevista após janeiro de 2024. Os alunos receberão remuneração na modalidade de bolsa. Para os participantes na modalidade presencial há o empréstimo de equipamentos e suporte com os recursos. 

As atividades serão realizadas de segunda a sexta, das 14h às 18h, na forma presencial no campus Gávea da PUC-Rio ou de forma remota. Os Programas têm previsão de início para fevereiro de 2023.

Universitários de qualquer área do conhecimento e idade podem se inscrever, até o dia 6 de janeiro próximo, para participar do Módulo Ignição, do Programa Petrobras Conexões para Inovação, promovido em parceria pela empresa com o Ecoa PUC-Rio, iniciativa multidisciplinar e gratuita da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). O objetivo é estimular a experimentação, desafiando universitários a trabalhar em busca de soluções criativas para a transformação digital do setor de óleo e gás. O formulário está disponível no site da PUC.

As inscrições foram abertas na semana passada, por ocasião do lançamento do novo módulo, durante a edição brasileira da Offshore Technology Conference’ (OTC), que realizada no Rio de Janeiro. O projeto prevê a divulgação, no dia 24 de janeiro, dos 21 estudantes selecionados que passarão por uma mentoria da PUC-Rio, baseada em desafios e seguida de um período para o desenvolvimento de inovações.

##RECOMENDA##

O professor Gustavo Robichez, do Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio e integrante do ECOA PUC-Rio, informou que o projeto inclui estudantes de todas as universidades públicas e privadas, que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação, com término previsto em janeiro de 2021, para que haja o vínculo institucional. “A diversidade de instituições é muito importante. O que a gente está em busca é dos melhores talentos que possam, a partir dos desafios que a Petrobras venha a propor, experimentar soluções usando tecnologia”.

Robichez acrescentou que o foco é provocar esses talentos, em um processo de cocriação. A partir dos desafios da empresa e de mentores da universidade, os universitários vão ter uma jornada de experimentação instigada por essas provocações que a indústria de óleo e gás tem. A ideia é que no ciclo de alguns meses, eles já apresentem protótipos, que são provas de conceitos de soluções que vão ser avaliadas pelo time da Petrobras especializado. “Os técnicos da Petrobras vão acompanhar as soluções propostas pelos estudantes ao longo de toda a jornada”.

Tutoria

O conhecimento da indústria virá da Petrobras. A PUC tem a metodologia da condução desses experimentos e, principalmente, um processo de orientação e de tutoria ao longo dessa jornada. “É uma oportunidade quase única, transformadora na vida das pessoas”, definiu o professor. Para ele, a participação no programa da Petrobras pode representar uma possibilidade de contratação futura no mercado formal de trabalho e a abertura de empreendimentos pelo próprio estudante. “A Petrobras tem programas para orientar e incluir startups (empresas nascentes inovadoras) dentro da cadeia de óleo e gás”.

Os 21 universitários receberão uma bolsa-auxílio mensal por seis meses, que poderá ser renovada ao fim desse período. Gustavo Robichez disse que o Módulo Ignição poderá se estender. A ideia é que haja um processo de seleção semestral, com abertura de nova chamada no próximo ano, para dar oportunidade a mais pessoas de participarem dessas jornadas. “A gente pede uma dedicação de 20 horas semanais para eles (estudantes) poderem se dedicar a essas experimentações digitais”. A PUC-Rio já vem desenvolvendo experiência semelhante nas áreas de tecnologia, seguros e indústria do entretenimento. “A gente pede que eles se organizem para que tenham tempo e possam se dedicar à iniciativa”. No final do semestre, serão divulgadas as soluções apresentadas.

A Petrobras fará a divulgação dos resultados para poder retroalimentar o ciclo. “É como se tivéssemos um processo de construção e criação conjunta. Depois dos primeiros seis meses, a gente vai definir novos desafios que serão trazidos, muito em função do que os participantes conseguiram gerar, e sempre ficar provocando esses jovens talentos a contribuír e conhecer mais os domínios de óleo e gás porque, muitas vezes, eles ficam meio perdidos entre a teoria e a prática. É uma chance de eles colocarem, dentro de um cenário controlado, a prática para acontecer, para fazer diferença”.

Perfis

Robichez esclareceu que a ideia é juntar visões complementares e diferentes. Daí a busca por perfis profissionais diversos, misturando aqueles que têm vocação para a criatividade, entre os quais design industrial e comunicação, com um perfil mais técnico encontrado nas ciências exatas, envolvendo pessoas com interesse em desenvolver um background (experiência) na área tecnológica. O terceiro perfil engloba talentos que queiram também dar sua contribuição para o projeto, entre os quais estudantes de psicologia e até de biblioteconomia, informou o professor da PUC-Rio. “Então, é para todo mundo mesmo. A gente quer trazer pessoas que possam fazer a diferença. E isso, às vezes, independe do processo dela de formação tradicional”.

As atividades serão desenvolvidas a partir do dia 3 de fevereiro, na PUC-Rio, localizada na Gávea, zona sul da cidade, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

Estão previstas visitas às instalações da Petrobras no Rio de Janeiro, ao longo do ano. O programa adota o Challenge Based Learning’ (CBL), metodologia multidisciplinar que instiga os alunos a desenvolverem soluções para as mais diversas situações, de forma criativa e inovadora.

Ele sempre foi um dos melhores alunos da turma e, quando estava no 8º ano, um professor o indicou para um programa que oferece bolsas para alunos da rede pública nas melhores escolas particulares do Rio. João Antonio Lima da Silva, de 17 anos, conseguiu a vaga no programa e neste ano foi aprovado em primeiro lugar no curso de Direito da PUC-Rio e uma bolsa integral pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).

Silva mora no bairro do Benfica, na zona norte do Rio, com a mãe que é diarista, dois irmãos mais novos, o padrasto e um tio. Desde que entrou na escola, aos cinco anos, ele sempre estudou em escolas públicas. "Sempre tive boas notas, gostava muito de ir para a escola e de estudar", contou.

##RECOMENDA##

Quando estava no 8º ano, um professor de matemática o orientou para fazer a prova de bolsas do Ismart - entidade privada que concede bolsas em escolas particulares para jovens de baixa renda de 12 a 15 anos. "Não sabia o que era e nunca tinha falado desse programa, mas tentei e consegui. Foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido."

Silva ganhou uma bolsa para o colégio São Bento, mas continuou estudando na rede pública municipal. "Estudava de manhã no São Bento e a tarde na escola pública. Era muito puxado, acordava cedinho, pegava ônibus e só voltava para casa a noite."

No ensino médio, ele estudou apenas no colégio São Bento, mas em período integral. Ele contou que foi difícil acostumar com o ritmo de estudos e a cobrança da nova escola. "Eu estava acostumado a ser o melhor e lá não foi assim, mas depois consegui melhorar", disse.

Ele contou que virou referência na família e entre os vizinhos. "Minha mãe conta pra todo mundo tudo o que eu consegui, ela tem muito orgulho", disse. Silva disse que decidiu fazer Direito para ajudar pessoas como a sua mãe e familiares. "Onde eu cresci via que as pessoas não sabem que têm direito a educação, assistência social. Eu quero poder ajudá-las". Ele disse que pretende fazer concurso público para ser promotor de justiça.

A 4ª edição do Fórum Nacional da Companhia das Obras (CdO) será realizada nos próximos dias 20 e 21, no Rio de Janeiro. “Construir o Brasil nesse Brasil” é o tema do evento, cujo objetivo é compreender as complexidades políticas e econômicas vividas atualmente no País, por meio de palestras e debates com políticos, empresários, gestores, entidades sociais e estudantes.

O Fórum será realizado na PUC-Rio e contará com diversos palestrantes. As inscrições podem ser feitas pela internet, ao preço de R$ 50. Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo e-mail cdo.bh@cdo.org.br. A PUC-Rio fica na Rua Marquês de São Vicente, 225, no bairro da Gávea, na cidade do Rio de Janeiro. 

##RECOMENDA##

A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio afastou "temporariamente" da Coordenação Central de Cooperação Internacional (CCCI) da instituição nesta segunda-feira, 17, a professora Rosa Marina de Brito Meyer, do Departamento de Letras. O motivo do afastamento foi um comentário feito pela professora em seu perfil no Facebook sobre a aparência de um passageiro no Aeroporto Santos Dumont. Considerada preconceituosa, a postagem gerou milhares de críticas e compartilhamentos.

No dia 5, Rosa publicou na rede social uma foto tirada com seu Iphone de um passageiro na sala de embarque do Santos Dumont, no centro do Rio, acompanhada de um comentário: "Aeroporto ou rodoviária?" Na foto, aparece em destaque um homem sentado de bermuda, tênis e camiseta regata. Amigo de Rosa, o reitor da Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio), Luiz Pedro Jutuca, comenta: "O `glamour' foi pro espaço." Rosa responde: "Puxa, mas para glamour falta muuuitooo!!! Isso está mais para estiva." Em seguida, ela comenta de novo: "O pior é que Mr. Rodoviária está no meu voo. Ao menos, não do meu lado!" A também professora Daniela Vargas complementa: "hehe. E sabe o pior? Quando esse tipo de passageiro senta exatamente a seu lado e fica roçando o braço peludo no seu, porque - claro - não respeita (ou não cabe) nos limites do seu assento."

##RECOMENDA##

MEDIDAS LEGAIS - Com a repercussão do caso - no dia 6, o perfil Dilma Bolada divulgou uma reprodução das postagens -, o homem da foto foi identificado: é o advogado Marcelo Santos, de 33 anos, morador de Nova Serrana (MG), que estava de passagem pelo Rio, após ter participado de um cruzeiro. "A primeira reação foi de espanto, por achar inacreditável aquele tratamento ter vindo de pessoas ligadas à educação. Me senti vilipendiado e agredido. A conotação que quiseram dar foi esta. Vou tomar medidas legais contra todos os envolvidos", afirmou ontem ao Estado o advogado.

No mesmo dia 6, Rosa publicou um pedido de desculpas: "Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção." Ontem, ela não foi localizada. Daniela pediu desculpas pelo "comentário infeliz" em entrevista ao jornal O Globo, acrescentando que não tinha a intenção de ofender ninguém. O reitor da Unirio alegou que se referia ao estado dos aeroportos de maneira geral, mas também pediu desculpas a quem se sentiu ofendido.

Santos também disse ter ficado satisfeito com a repercussão positiva do caso e com as mensagens de apoio que recebeu. "Avião é simplesmente um meio de transporte. Aliás, muitas vezes é mais barato do que andar de ônibus." O reitor da PUC-Rio, Josafá Carlos de Siqueira, que assina a portaria enviada ontem aos funcionários, informou que não daria entrevista por se tratar de uma "atitude pessoal" da professora. A PUC negou que Rosa Marina tenha pedido demissão. O professor Carlos Frederico Borges Palmeira, do departamento de Matemática, foi nomeado coordenador interino da CCCI. A coordenação é responsável pelos convênios que possibilitam, além do intercâmbio de estudantes, permuta de publicações científicas, realização de pesquisas conjuntas e intercâmbio de professores e pesquisadores.

Procurado, o Departamento de Letras não se pronunciou. No site da universidade, Rosa aparece como professora de quatro cursos, entre eles o de Aspectos Culturais do Português como Segunda Língua. Ela já orientou mais de 50 pesquisas, teses de doutorado e dissertações de mestrado. Rosa tem mestrado e doutorado em Letras pela PUC-Rio. Uma página criada no Facebook com o nome da professora para criticá-la tinha até ontem 27 mil "curtidas".

A geração mais aquecida de vagas de trabalho no setor de serviços do que na indústria explica o fato de a taxa de desemprego e a atividade econômica seguirem caminhos opostos no cenário econômico atual. Enquanto a taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segue trajetória de constante crescimento, a atividade econômica está estagnada. A avaliação é do professor da PUC-Rio e economista-chefe da Opus Investimento, José Márcio Camargo, que participou, nesta terça-feira, do AE Broadcast Ao Vivo.

"A economia cresce pouco porque o setor industrial está em recessão. Por outro lado, o setor de serviços continua com uma taxa de crescimento muito forte e o setor de serviços é muito forte em geração de mão de obra", apontou o economista.

##RECOMENDA##

Ele ressalta que a população economicamente ativa está em um patamar baixo, crescendo a taxas inferiores a 2% ao ano, o que também explica o quadro positivo do mercado de trabalho neste início de ano. O resultado da combinação de queda do desemprego e atividade econômica desaquecida, disse Camargo, é a queda da produtividade. Com menos trabalhadores disponíveis, são incorporados ao mercado também aqueles menos qualificados, que produzem menos.

O economista destacou ainda que existe um processo de deterioração do mercado refletido nos dados do Caged, relativo ao emprego formal. "Há processo de deterioração do mercado de trabalho que, em algum momento, deve se refletir na taxa de desemprego (medida pela PME)", destacou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando