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Consultor da Red Bull, Helmut Marko reconheceu que a equipe não deverá ter condições em 2016 de desafiar Mercedes e Ferrari por contar com um motor - fornecido pela Renault - menos competitivo do que os principais da Fórmula 1, mas acredita que será possível dar um passo além, em comparação ao último ano, e terminar o Mundial de Construtores na terceira colocação. A confiança do consultor se dá pela evolução que o motor poderá ter ao longo da temporada.

"Parece que as coisas com o desenvolvimento do motor estão indo na direção certa", afirmou. "Na primeira metade da temporada, vejo a Mercedes com dobradinhas, desde que eles não tenham quebras, então vejo a Ferrari e uma luta apertada entre Williams, Force India, Toro Rosso e Red Bull atrás deles. Da metade em diante, a situação do nosso motor deve melhorar, e isso me faz acreditar que o terceiro lugar é viável", completou.

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Em 2015, as reclamações da Red Bull sobre o rendimento dos motores da Renault se tornaram públicas, com a equipe buscando novas opções no mercado e até chegando a ameaçar deixar a Fórmula 1. Depois, porém, a equipe renovou o seu acordo com a montadora a italiana.

Já a Toro Rosso, a sua equipe parceira, passará a utilizar motores da Ferrari. E Marko foi mais um especialista a apontar que a Red Bull deverá ser superada pelos carros da Toro Rosso nas primeiras provas de 2016. "Eu posso imaginar que eles vão ficar na frente da Red Bull no início da temporada, provavelmente até a metade", avaliou.

No último ano, a Red Bull terminou o Mundial de Construtores na quarta posição, com 187 pontos, enquanto a Toro Rosso ficou em sétimo lugar, com 67. A temporada 2016 da Fórmula 1 será aberta em 20 de março, com a realização do GP da Austrália.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu estar pessimista para o início da temporada 2016 da Fórmula 1. Cauteloso, ele revelou a expectativa de que a sua equipe seja pouco competitiva no início do campeonato, mas acredita que será possível dar um salto de desempenho na segunda metade da temporada.

"Eu acho que vai ser um ano de duas metades, e no segundo semestre será mais competitivo para nós do que no primeiro semestre. Equipes como Toro Rosso darão um grande salto de desempenho apenas pela mudança de motor que elas farão para este ano. Mas nós estamos esperando dar passos durante todo o ano", disse o dirigente.

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Assim, Horner revelou, inclusive, a expectativa de que a Red Bull, que usa motores fornecidos pela Renault, tenha desempenho pior do que a Toro Rosso, impulsionada por propulsores da Ferrari. Mas acredita que essa situação seja reversível. "Para começar o ano, sim, mas espero que isso mude com o decorrer do ano", afirmou.

Em 2015, a Red Bull enfrentou dificuldades para ser competitiva e responsabilizou a Renault pelo desempenho ruim. Para Horner, o retorno da montadora francesa como uma equipe de fábrica deve ajudar no desenvolvimento do motor. "Eu acho que a coisa positiva da Renault estar na Fórmula 1 é que eles estão comprometendo, espero, os recursos necessários e os orçamentos que lhes permitam serem competitivos", explicou Horner.

Após quatro títulos consecutivos na Fórmula 1, entre 2010 e 2013, a Red Bull viu o seu domínio da categoria passar para as mãos da Mercedes. No ano passado, inclusive, a equipe foi apenas a quarta colocada no Mundial de Construtores. O australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat foram mantidos como pilotos titulares para a temporada 2016.

A Ferrari tem uma boa justificativa para descartar a possibilidade de fornecer motores para a Red Bull na próxima temporada da Fórmula 1. O seu presidente, Sergio Marchione, destacou que caso o fizesse, estaria fortalecendo um adversário direto e que já venceu campeonatos.

"Se comprometer a ceder uma unidade de energia igual a uma equipe que tem design e capacidade técnica para competir conosco poderia ter sido perigoso para a competitividade da Ferrari", afirmou o dirigente em entrevista ao site da revista inglesa Autosport.

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Após dominar a Fórmula 1 entre 2010 e 2013, quando venceu todos os campeonatos de pilotos e equipes, a Red Bull viu a Mercedes assumir o domínio da categoria. Insatisfeita com os motores fornecidos pela Renault, a equipe procurou opções no mercado, incluindo a Ferrari, a Honda e a Mercedes, mas acabou mantendo o seu acordo com a empresa francesa para a temporada 2016.

Alheio aos problemas da Red Bull, Marchione destacou que a intenção da Ferrari é bater a Mercedes e não ajudar outras equipes a fazê-lo. "Meu principal compromisso é apoiar e proteger a Ferrari. Eu não estou interessado em derrotar a Mercedes com a Red Bull. Se alguém diz 'vamos usar o motor da Ferrari para que possamos derrotar a Mercedes', eu não estou interessado nesse argumento. Eu quero a Ferrari ganhando", acrescentou.

O presidente da Ferrari referendou a sua decisão se lembrando dos quatro títulos conquistados por Sebastian Vettel, hoje seu piloto, pela Red Bull. "Sabemos que as habilidades de Red Bull são boas, eles nos destruíram com Sebastian Vettel e os campeonatos que venceu", disse.

Após enfrentar muitas dificuldades em 2014, quando terminou o campeonato em quarto lugar, a Ferrari foi mais competitiva neste ano e foi a segunda colocada no Mundial de Construtores, além de ter vencido três provas. O plano, agora, é acabar com a hegemonia da Mercedes em 2016. A próxima temporada começará em 20 de março, com a realização do GP da Austrália.

O domínio exibido pela Mercedes na duas últimas temporadas incomoda e preocupa o chefe da equipe Red Bull, Christian Horner. De acordo com o dirigente, a série de vitórias do time de Lewis Hamilton e Nico Rosberg - foram 32 nas últimas 38 provas - deixa a Fórmula 1 pouco atrativa. "Resultados previsíveis e vitórias em série são difíceis para qualquer esporte", disse, em entrevista ao site da revista britânica Autosport.

Antes da Mercedes, porém, quem dominava a Fórmula 1 era a Red Bull, que venceu os quatro campeonatos de pilotos - todos eles com Sebastian Vettel - e de construtores entre 2010 e 2013. Horner defendeu, porém, que o domínio da sua equipe era diferente, avaliando que havia mais equilíbrio entre as equipes.

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"Fomos acusados por isso, mas nós desfrutamos do sucesso contínuo e da longevidade no esporte. Dois dos nossos campeonatos mundiais foram definidos na última corrida, e nunca terminamos em primeiro e segundo em um campeonato", afirmou.

Horner lembrou que pilotos que foram protagonistas em campeonatos anteriores, como Fernando Alonso, se tornaram meros coadjuvantes no grid da Fórmula 1. "Acho que ninguém quer ver Fernando Alonso apenas participar, queremos vê-lo competir. Queremos ver Daniel Ricciardo competir, queremos ver Sebastian Vettel lutando com Lewis Hamilton e Nico Rosberg", disse.

Por isso, o dirigente defendeu que a Fórmula 1 passe por mudanças para voltar a atrair a atenção do público. "Inevitavelmente, com a previsibilidade, as pessoas se desligam e é preciso de algo diferente para se aproximar delas de novo", comentou.

Para o dirigente, as alterações nos regulamentos devem partir dos organizadores da Fórmula 1, mesmo que isso contrarie os interesses das equipes. "Você não pode esperar que as equipes alcancem isso, mas que o órgão regulador e o corpo diretivo cheguem a um conjunto de regras que permitam atingir esses objetivos", concluiu Horner.

A "novela" da Red Bull enfim foi encerrada nesta sexta-feira. A equipe austríaco confirmou o acordo que manterá a Renault como fornecedora de motor do time na temporada 2016 da Fórmula 1. Mas surpreendeu ao rebatizar a unidade de potência com a marca de um novo patrocinador, a fabricante de relógios TAG Heuer, ex-parceira da McLaren.

O anúncio encerra os rumores sobre a parceria e até sobre o próprio futuro da Red Bull, que ameaçou deixar a F1 caso não fechasse acordo com uma das fornecedoras de motor da categoria. A equipe austríaca passou os últimos meses buscando um novo parceiro após demonstrar publicamente insatisfação com o rendimento dos motores Renault neste ano.

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Dominante na F1 entre os anos de 2010 e 2013, a Red Bull perdeu terreno para a Mercedes nos últimos dois campeonatos. Neste ano, esteve longe de brigar pelo título. E acabou somente na quarta posição no Mundial de Construtores. A equipe culpou a baixa potência do motor Renault pelo resultado aquém do esperado.

As críticas públicas azedaram a relação entre o time e a fornecedora francesa. Para piorar, a Red Bull admitiu publicamente que negociava com outras fabricantes de motor, como a Ferrari e a Mercedes. Tentou até a Honda, sem sucesso. Assim, a direção da equipe cogitou abandonar a Fórmula 1.

No entanto, com a ajuda da direção da F1, a Red Bull conseguiu se reaproximar da Renault e, após meses de reclamações e boatos, chegou a um novo acordo com a fornecedora francesa. Ao anunciar o acerto, a equipe austríaca deu poucos detalhes sobre os termos do contrato e praticamente só mencionou a TAG Heuer, com que fechou vínculo por "múltiplos anos".

Deixando de lado a Renault em seu anúncio oficial, a Red Bull explicou que a marca de relógios adquiriu os "naming rights" para batizar o novo motor, chamado agora de Red Bull Racing-TAG Heuer RB12.

"A TAG Heuer e a Red Bull são duas marcas transcendentes, que têm paixão pelo automobilismo e por fazer as coisas de uma forma diferente. Esta colaboração única é uma prova disso", afirmou o chefe do time austríaco, Christian Horner. "Estamos felizes pela decisão da TAG Heuer em permanecer no esporte, juntando-se a nós."

Após exaltar a nova patrocinadora, Horner citou a Renault no fim do comunicado oficial. "Também estamos satisfeitos em confirmar um acordo de longo prazo com a Renault. E queremos agradecer a eles por sua contribuição à equipe desde 2007", declarou o dirigente.

RETORNO - O anúncio da Red Bull aconteceu horas depois de a Renault confirmar sua volta à F1 como equipe, no lugar da Lotus. Dona de dois títulos mundiais, ambos com o piloto espanhol Fernando Alonso, o time francês voltará a fazer parte do grid com o venezuelano Pastor Maldonado e o novato britânico Jolyon Palmer, que assume a vaga de titular com a saída de Romain Grosjean para a nova equipe, a norte-americana Haas.

O australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat vão perder ao menos 10 posições no grid de largada do GP do Brasil de Fórmula 1, neste domingo. Os pilotos da Red Bull devem sofrer punição por causa das atualizações que a Renault fez em sua unidade de potência para esta penúltima etapa do campeonato. As mudanças, já visando a temporada de 2016, indicam a reaproximação entre a equipe e a fornecedora de motor, que vivem um ano conturbado em razão do fraco rendimento do carro nas pistas.

Longe de repetir as grandes performances dos últimos anos, a Red Bull vem sofrendo a cada corrida neste ano com o fraco ritmo dos seus carros. E atribui os resultados abaixo do esperado às limitações do motor Renault. Insatisfeita, chegou a procurar novas parcerias com Ferrari, Honda e até a Mercedes, sem sucesso. Nas últimas semanas, cresceram os rumores de que a Red Bull manterá o acordo com a Renault para 2016.

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As novas atualizações são um esforço da fornecedora de motor para resgatar a performance da equipe nestas últimas duas corridas do ano, no Brasil e em Abu Dabi. "Estou curioso para saber mais sobre a mudança. A Renault diz que seremos alguns décimos de segundo mais rápidos a cada volta. Mas preciso ver como será pilotar com essa alteração no motor, como será a resposta do acelerador, por exemplo", disse Ricciardo.

Ricciardo e Kvyat devem perder ao menos 10 posições cada no grid em razão das mudanças. A Red Bull será punida porque já usou os quatro motores a quem tem direito nesta temporada. A perda mínima é de 10 posições, mas poderá ser maior se as alterações atingirem diferentes componentes do motor.

Apesar das punições, Ricciardo aprovou a iniciativa da Renault por dar perspectiva à Red Bull sobre como será seu motor de 2016. "Isso nos dá um pouco de luz sobre aonde queremos ir no futuro possível", afirmou o australiano.

A atualização do motor, claro, só se tornará referência para a Red Bull para o próximo ano se a parceria com a Renault for mantida. Nesta quinta-feira, o chefe da equipe, Christian Horner, indicou que a fornecedora francesa deve seguir com o time austríaco em 2016. "Eu espero, mais para o fim da temporada, que estejamos em posição de anunciar quais serão os nossos planos", disse Horner, em entrevista ao canal britânico BBC.

Ele descartou a saída da equipe da Fórmula 1, possibilidade que chegou a ser aventada pelos dirigentes da Red Bull. "Estamos comprometidos a permanecer na Fórmula 1 na próxima temporada e nos anos que virão", declarou o chefe da equipe austríaca.

O russo Daniil Kvyat deu um susto na torcida japonesa durante o treino classificatório do GP do Japão de Fórmula 1, neste sábado. Ele cometeu erro na saída da curva 10 e chegou a capotar sua Red Bull quando faltavam 40 segundos para o fim da sessão, disputada em Suzuka. Nenhum outro carro foi atingido.

Depois do susto, Kvyat saiu sozinho do carro e não terá problemas para correr no domingo. O acidente foi causado por um toque dos pneus na grama, o que desestabilizou a Red Bull. Ele então saiu da pista, rodou e capotou, causando sérios danos ao carro. Ao fim do treino, o russo admitiu que o acidente foi causado por um erro bobo.

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"Eu nunca tinha capotado na minha vida, mas dizem que tem uma primeira vez para tudo. Eu sinto mais decepção do que dor agora. Eu coloquei duas rodas na grama. Foi um erro de iniciante", lamentou o piloto, em sua segunda temporada como titular na F1 - estreou em 2014 pela Toro Rosso.

Kvyat pediu desculpas pelos estragos no carro, que deve dar trabalho à equipe até os últimos momentos antes da largada de domingo. "O carro parece bem danificado. Peço desculpas ao pessoal, que já vem tendo umas semanas difíceis", declarou o russo, referindo-se ao impasse quanto ao futuro da equipe na F1 (o time ameaça deixar a categoria no fim do ano se não conseguir outro fornecedor de motor).

Os danos causados ao carro vão custar caro ao piloto. Por causa do acidente, a equipe terá que trocar o chassi. Desta forma, Kvyat terá que largar do pit lane, na saída dos boxes. "Com certeza teremos uma longa noite pela frente para fazer os ajustes no carro", afirmou o chefe da Red Bull, Christian Horner. "O mais importante é que o Dany está bem depois de um grande acidente."

O acidente de Kvyat assustou o público principalmente porque fez lembrar o incidente que acabou causando a morte de Jules Bianchi. O carro do russo precisou ser removido do traçado por um guindaste, de modelo semelhante ao que causou o acidente fatal do piloto francês na corrida do ano passado.

No GP de 2014, um trator com um guindaste circulava em lugar perigoso na área de escape para remover a Sauber de Adrian Sutil quando Bianchi perdeu o controle de sua Marussia na pista molhada e passou embaixo da estrutura. Na batida com o guindaste, o francês sofreu forte pancada na cabeça. Ele passou nove meses em coma até ter sua morte confirmada em julho deste ano.

A Red Bull garante que não se trata de um blefe a declaração de que pretende deixar a Fórmula 1 junto com a Toro Rosso se não tiver condições de ser competitiva e fez um alerta às outras equipes e aos acionistas da principal categoria do automobilismo mundial ao declarar que eles ainda não compreenderam os efeitos que tal decisão pode ter.

"Todos sabem, mas acho que nem todas as pessoas reconhecem o impacto que isso teria", afirmou Helmut Marko, conselheiro da Red Bull, em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, garantindo que a intenção é mesmo deixar as pistas se uma solução não for encontrada.

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Campeã em quatro temporadas consecutivas, entre 2010 e 2013, a Red Bull virou coadjuvante a partir do ano passado e decidiu encerrar o seu contrato com a Renault para o fornecimento de motores ao término de 2015 em razão da falta de competitividade.

Diante desse cenário, a equipe passou a procurar um novo fornecedor de motor, mas esbarrou na recusa da Mercedes, que prefere não auxiliar uma equipe concorrente. Com poucas opções, Marko não acredita que fabricantes hoje fora da Fórmula 1, como Audi e Volkswagen, sejam opções viáveis.

"Eu não acho que eles têm um conceito pronto de motor em suas gavetas. Sim, os rumores existem, e, é claro que seria ótimo se um outro fabricante de motores aderisse. Mas agora isso é apenas uma previsão", afirmou.

O consultor, inclusive, evitou fazer uma previsão sobre o futuro da equipe e da parceira Toro Rosso na Fórmula 1, destacando que o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, vai fechá-la ao término da temporada 2015.

"Eu só posso olhar para o próximo ano: se não tivermos um motor competitivo, não há futuro na Fórmula 1 para a Red Bull. A cortina pode baixar depois de Abu Dabi. Essa é a opinião do senhor Mateschitz. Ele sabe que custa a mesma quantidade de dinheiro correr na frente ou, como estamos fazendo agora, no meio do pelotão, e ele não está disposto a fazer isso por mais uma temporada", comentou.

Após 13 das 19 provas do campeonato, a Red Bull ocupa a quarta colocação no Mundial de Construtores, com 139 pontos, enquanto a Toro Rosso está na sétima posição.

Na esteira do início ruim de campeonato da Red Bull na Fórmula 1, o chefe da equipe, Christian Horner, afirmou que os pilotos do time precisaria usar "até nove motores diferentes" cada um nesta temporada. A jovem dupla formada pelo australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat somaram apenas 19 e quatro pontos, respectivamente, e agora tentará dar início a uma reação no Mundial de Pilotos a partir do GP da Espanha, que abrirá a temporada europeia da categoria, no dia 10 de maio.

O motor Renault do carro de Ricciardo estourou no fim do GP do Bahrein, no último domingo, quando o australiano ainda conseguiu cruzar a linha de chegada em sexto lugar. E esta foi a terceira unidade de potência usada pelo piloto em apenas quatro corridas neste ano.

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As equipes podem utilizar quatro motores por piloto ao longo de uma temporada, embora elas estejam pressionando os organizadores da F1 pela liberação de um quinto propulsor por competidor. Entretanto, dados os problemas recorrentes com os motores fornecidos pela Renault, Horner admitiu pessimismo ao ser questionado sobre as possibilidades de ocorrerem trocas sucessivas durante o Mundial.

Diante das regras atuais da Fórmula 1, Horner admitiu ser "frustrante" trabalhar com o limite de quatro motores por piloto até o fim do ano. E ele reconheceu, em entrevista ao site oficial da F1, que este número será superado: "Com certeza vamos usar mais de quatro - nós usamos três em três corridas - assim as chances de ficarmos dentro do limite de quatro é perto de zero. As equipes concordaram, por unanimidade, na Malásia, em introduzir um quinto motor, mas as punições pelo uso de motores irão afetar os outros também - não só nós".

Em seguida, o chefe da Red Bull destacou que cada um de seus pilotos poderia exceder em até mais do que o dobro o número de unidades de potência utilizados. "Para nós precisaríamos que esse número aumente para sete, oito ou nove motores para a temporada", completou Horner, que disse esperar que as regras da F1 se tornem mais "realistas no futuro", tendo em vista as exigências e consequências proporcionadas pelos propulsores V6 turbo.

Mais três equipes apresentaram neste domingo os seus carros para a temporada de 2015 da Fórmula 1. Pouco antes do início da primeira sessão de testes coletivos no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, três das favoritas ao título mostraram seus monopostos para a imprensa e torcedores presentes. Foram os casos da Williams, Mercedes - a atual campeão de construtores - e Red Bull.

Os carros da Williams para este ano teve poucas mudanças em relação à temporada. Foram apenas algumas alterações no bico e na parte frontal. Com um bom desempenho de seus pilotos - o brasileiro Felipe Massa e o finlandês Valtteri Bottas - em 2014, a equipe espera muito mais agora.

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"O que nós fizemos no ano passado nos deixa muito esperançosos para esta temporada. Estou muito animado em continuar este trabalho com Valtteri, um piloto com muito talento que pode oferecer muito a mim e à equipe", disse Massa, neste domingo, em Jerez de la Frontera.

Claire Williams, chefe da equipe e filha do dono Franck Williams, vê muitos ensinamentos adquiridos na temporada anterior. "A equipe aprendeu e se desenvolveu muito em 2014 e isso nos tornou uma equipe melhor e mais bem preparada para os desafios que enfrentaremos nesta nova temporada", afirmou.

De modo bem modesto, como a Williams, a Mercedes mostrou seus carros e os pilotos - o inglês Lewis Hamilton, o atual campeão, e o alemão Nico Rosberg, o vice. E aposta em mais um ótimo campeonato - ganhou o título de construtores em 2014 com quase 300 pontos de vantagem. "Muito antes do final da temporada passada, o trabalho de desenvolvimento do nosso carro de 2015 já era a nossa prioridade. E vai ser muito perigoso ficar apenas curtindo os louros depois de 2014", comentou Toto Wolff, chefe da equipe.

CAMUFLADO - A Red Bull resolveu inovar em sua primeira aparição pública neste domingo. É de forma provisória, que não acontecerá durante o campeonato, mas os seus carros em Jerez de la Frontera estão camuflados em preto e branco, ao invés da tradicional cor azul com detalhes em vermelho e amarelo. A estratégia é uma maneira encontrada pelos engenheiros da equipe para tornar mais difícil a observação de componentes do carro por equipes rivais, que se aproveitam de fotografias e vídeos para isso.

Para não correr tantos riscos de "espionagem", a Red Bull não promoveu nenhum lançamento oficial do modelo RB-11. Foi direto para a pista com o australiano Daniel Ricciardo neste primeiro dia de testes coletivos. "Tivemos uma escala de trabalho muito puxada para deixar o carro pronto a tempo para o primeiro teste. Mas isso é normal. Se você não estiver no limite, significa que você não está tentando dar o seu melhor e trabalhando o mais duramente possível", disse Christian Horner, o chefe da equipe.

A Red Bull informou neste sábado (6) que mais de 60 troféus da equipe foram roubados na última madrugada, quando ladrões invadiram a fábrica da escuderia na pequena cidade de Milton Keynes, no sul da Inglaterra. De acordo com a polícia, cerca de seis homens estavam nos veículos que invadiram o local.

Em seu site oficial, a Red Bull divulgou o comunicado feito pela polícia para pedir informações sobre os suspeitos. Eles estavam em uma picape prata 4x4, que foi usada para derrubar o portão, e em uma Mercedes azul-marinho. Nenhum funcionário da equipe foi ferido durante o roubo.

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O chefe da Red Bull, Christian Horner, lamentou o ocorrido. "Nós estamos, obviamente, devastados por esta séria invasão em nossa fábrica", afirmou. "A invasão causou danos significativos e foi bastante assustadora para nossos funcionários noturnos. Os invasores levaram itens que não só não pertenciam a eles, mas também representavam os esforços de um grupo de indivíduos trabalhadores e dedicados."

A Red Bull é uma das equipes mais vencedoras dos últimos tempos na Fórmula 1. Entre 2010 e 2013, foi tetracampeã entre os construtores e também conquistou quatro títulos entre os pilotos com Sebastian Vettel, que foi para a Ferrari ao fim da última temporada.

Se a Red Bull não dominou a Fórmula 1 como estava acostumada a fazer, deixou São Paulo depois do GP do Brasil, no autódromo de Interlagos, feliz por ter assegurado a segunda posição no Mundial de Construtores. O quinto lugar do alemão Sebastian Vettel foi o suficiente para não ser mais alcançada pela Williams, em disputa importante para as equipes ganharem mais premiação e poderem investir no desenvolvimento do carro para a próxima temporada.

"Fechar o ano em segundo lugar é importante, principalmente se lembrarmos de onde começamos a temporada. Temos de ressaltar o trabalho da equipe em nos fazer reagir durante o ano", disse o chefe da Red Bull, Christian Horner.

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Nos testes de pré-temporada, a escuderia sofreu para se adaptar ao novo regulamento e em algumas sessões de treinos teve problemas com o superaquecimento do motor e chegou a temer um campeonato pior. "Tivemos um ano muito difícil para se adaptar às regras. Assegurar o segundo lugar é motivo de muita alegria", destacou Thierry Salvi, representante da Renault na escuderia austríaca.

A dominância de Mercedes no ano deixou pouco espaço para as demais equipes e pelo menos a Red Bull conseguiu aproveitar e se firmar como a segunda força. O australiano Daniel Ricciardo conseguiu ganhar três provas (Canadá, Hungria e Bélgica) e se firmar como a revelação da temporada, apesar da decepção deste domingo. O piloto abandonou com um problema na suspensão do pneu dianteiro esquerdo. A falha não era possível de ser arrumada durante a parada nos boxes.

O tetracampeão Vettel ainda não ganhou em 2014, mas neste domingo, ao chegar em quinto, conseguiu ser decisivo para as ambições da Red Bull. "Eu até poderia ter chegado em quarto lugar. Ainda assim, o resultado foi bom para nós. Tive um erro na curva 4 e perdi duas posições", disse. O episódio descrito pelo piloto foi logo na largada e o fez relembrar ainda a corrida de 2012, quando se envolveu em um acidente no mesmo local, rodou e por pouco não deixou o título mundial escapar para o espanhol Fernando Alonso.

O programa Classificação Livre desta semana traz todo o colorido e animação de um dos festivais de música mais comentados do mundo, o Happy Holi. Pernambuco sediou pela primeira vez o evento, que foi realizado na área externa do Centro de Convenções, em Olinda.

A festa foi uma celebração de música e dança, em que milhares de pessoas vestidas de branco se juntaram e criaram uma paleta humana de cores. O DJ português Diego Miranda foi a grande atração internacional da Happy Holi e não deixou ninguém parado.

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Ainda nesta edição, o público vai conferir os detalhes de uma competição pra lá de inusitada que aportou na capital pernambucana. O Red Bull Gravity Challenge mexeu com a criatividade dos universitários da área de exatas e desafiou os estudantes a criar uma engenhoca e arremessar um ovo a uma altura de 12 metros. A missão era fazer com que ele chegasse intacto no chão.

A competição recebeu mais de 60 inscrições em Pernambuco e apenas 15 equipes chegaram à final. O evento foi realizado no gramado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e reuniu uma galera criativa e corajosa.

Por fim, o Classificação Livre ainda traz, na agenda cultural, forró e axé como opções para aproveitar o agito do fim de semana no Recife.

Confira todos os detalhes do programa no vídeo. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Nesta terça-feira (19), Sebastian Vettel afirmou que está mirando o pódio no GP da Bélgica. O piloto da Red Bull Racing (RBR) classificou o circuito de Spa-Francorchamps como um dos melhores da atual temporada de Fórmula 1. Sobre a corrida do próximo domingo (24), Vettel acredita que o RB10 deve conseguir superar as suas limitações na pista belga.

Depois de conquistar quatro títulos consecutivos da Fórmula 1, Sebastian Vettel está longe das primeiras colocações na atual temporada. Com a sua Red Bull, ele ocupa apenas o sexto lugar no campeonato, com 82 pontos, bem distante do líder, o também alemão Nico Rosberg (Mercedes), que soma 190. Mesmo assim, promete manter a concentração, sem desistir da disputa.

"Obviamente, as coisas não estão muito boas, mas se desistirmos da temporada será como uma deserção. E matematicamente ainda temos chances", afirmou Vettel. "Mesmo nas últimas temporadas, quando fui campeão, nunca me concentrei no título. Sempre pensei etapa por etapa. E é o que vou continuar fazendo neste ano: quero dar um passo de cada vez, sempre na direção correta."

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Com esse pensamento, Vettel entra na pista nesta sexta-feira para a disputa dos treinos livres do GP da Hungria, 11ª etapa da temporada, em Budapeste. "Estou concentrado no que podemos fazer, porque não é fácil ter progressos. Temos conseguidos passos pequenos, adoraria ver uma recompensa maior no domingo (quando acontece a corrida húngara)", disse o piloto da Red Bull.

"Vamos dar sempre o máximo. Vivemos para o esporte e estamos totalmente concentrados. Enquanto eu der o máximo e fizer o melhor trabalho possível, não ficarei insatisfeito", avisou Vettel, que evita lamentar a temporada abaixo das expectativas que vem enfrentando, quando está sendo superado até mesmo pelo companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, que tem 106 pontos.

Nem bem os pilotos e as equipes de Fórmula 1 se recuperaram das emoções vividas no GP da Alemanha, no último final de semana, no circuito de Hockenheim, todos já têm de preocupar com mais uma etapa da temporada de 2014. Já, neste domingo (21), ocorre o GP da Hungria, em Budapeste, que será o último antes do período das férias de verão, em agosto, na Europa.

Para o alemão Sebastian Vettel, o atual tetracampeão da categoria, os desafios são muitos para a corrida. De acordo com o piloto da Red Bull, os principais a serem enfrentados são o calor e a pista em Budapeste. "Normalmente é muito quente na Hungria na época da corrida, o que dificuldade a pilotagem. E a pista é travada, lenta, que pode te fazer errar", disse.

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Vettel ressalta que gosta muito da atmosfera criada para o GP da Hungria, apesar de nunca tê-lo vencido na carreira. "Tenho boas memórias das corridas em Budapeste. Nunca venci, mas ela (vitória) está na minha lista de desejos", afirmou o alemão. "Vamos trabalhar duro neste fim de semana, que é o último antes das férias, para conseguirmos o melhor resultado".

Na temporada, Vettel está em sexto lugar, com 82 pontos, depois da quarta colocação no GP da Alemanha. Na classificação geral, o alemão está atrás do seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que tem 106 pontos e ocupa a terceira posição - somente atrás de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, ambos da Mercedes.

Ricciardo sabe dos problemas que pode enfrentar no circuito de Budapeste. "Sempre gostei muito de guiar na Hungria, mas as condições de pista não são ideais para uma corrida. São para um treino classificatório, quando o carro está com menos combustível e pneus novos", disse.

O desempenho nos treinos livres desta sexta-feira no circuito de Hockenheim animou o australiano Daniel Ricciardo. Terceiro mais rápido do dia, o piloto da Red Bull foi quem mais se aproximou dos concorrentes da Mercedes - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg - e acredita que pode lutar pela vitória com a dupla que está dominando a temporada 2014 da Fórmula 1.

"Hoje, ficamos satisfeitos com nosso progresso e parece ser uma das menores diferenças de tempo, mas é amanhã quando vamos ver o quão perto nós realmente estamos. Acho que tivemos um bom carro hoje e extraímos praticamente tudo o que podíamos no treino de hoje. Espero que possamos ter mais uma briga com os líderes neste fim de semana", disse.

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Ricciardo realmente vem sendo o piloto que mais tem ameaçado a Mercedes nesta temporada, tanto que só ele impediu que Rosberg e Hamilton vencessem todas as corridas do campeonato ao ganhar o GP do Canadá. Além disso, ocupa a terceira colocação no Mundial de Pilotos.

Nos treinos livres desta sexta-feira em Hockenheim, Ricciardo só foi 0s102 mais lento do que Hamilton, o mais rápido do dia. Com boas perspectivas para o GP da Alemanha, o australiano apontou fatores que podem ser determinantes para o resultado da prova. "Eu acho que os pneus e o clima vão definir a corrida no domingo", disse.

Helmut Marko descartou a possibilidade da montadora alemã substituir a fabricante francesa na Fórmula 1. Segundo ele, a Volkswagen vai atuar somente nas categorias inferiores da F1.

 

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A Red Bull Racing (RBR) confirmou uma parceria com a Volkswagen como fornecedora para as equipes taurinas de outras categorias de automobilismo. Apesar de ter confirmado o novo acordo, Helmut Marko descartou a possibilidade de a fabricante alemã substituir a Renault na sua equipe de Fórmula 1.

A Mercedes criticou a Red Bull nesta segunda-feira em um tribunal de apelações em que se discute a desclassificação do piloto Daniel Ricciardo do GP da Austrália. A Red Bull argumentou que os comissários de pista não deveriam ter tirado de Ricciardo o segundo lugar na corrida, e os 18 pontos relativos ao resultado, por violar as novas regras de uso de combustível da Fórmula 1.

O advogado de Red Bull, Ali Malek, disse ao tribunal de apelação da FIA que um sensor de combustível utilizado no carro de Ricciardo "obviamente não era confiável", e que a desclassificação foi baseada em uma interpretação "incorreta e falida" das regras da categoria.

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Na corrida de 16 de março, na abertura da temporada 2014 da Fórmula 1, os oficiais da FIA determinaram que o carro de Ricciardo excedeu as regras sobre fluxo de combustível, que restringe o uso a um limite de 100 quilogramas por hora em qualquer momento.

O advogado da Mercedes, Paul Harris, disse no tribunal em Paris que a Red Bull violou "descaradamente" as regras do esporte. Harris acusou a equipe austríaca de ignorar consciente e propositadamente as instruções do comissário da FIA, Fabrice Lom, de reduzir o fluxo de combustível para o motor do carro de Ricciardo. A Mercedes disse que a Red Bull não queria afetar a velocidade do piloto australiano.

Harris indicou que os sensores aprovados pela FIA, que as equipes devem usar para medir seus níveis de consumo de combustível, são submetidos a "um rigoroso processo de testes". Também argumentam que o próprio sistema da Red Bull, que a equipe usou para medir o combustível de Ricciardo, não é "100%" certeiro. "A Red Bull acredita que pode escolher entre as formas de medição", disse Harris.

O advogado da FIA, Jonathan Taylor, afirmou ao tribunal que a "essência" do esporte é que todos os competidores respeitem as mesmas regras. "Uma equipe não pode escolher", disse, durante a avaliação do recurso da Red Bull contra a desclassificação de Ricciardo no GP da Austrália.

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