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O Exército de Israel anunciou nesta terça-feira (14) a morte de Noa Marciano, uma militar de 19 anos que era refém do Hamas em Gaza, um dia após o grupo terrorista divulgar uma foto e afirmar, sem mostrar provas, que ela falecera em um bombardeio israelense.

"O Exército declara a cabo Noa Marciano (...) morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas", afirma um comunicado militar. A nota acrescenta que a família já foi informada.

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O porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obeida, havia anunciado na noite de segunda-feira (13) a morte da soldado na Faixa de Gaza, bombardeada incessantemente por Israel desde o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, de acordo com as autoridades de Israel.

"O inimigo ataca e não é só a vida dos civis palestinos que está em perigo, o inimigo não se preocupa em matar prisioneiros: a prova é que matou a soldado prisioneira, que foi capturada viva (...), mas que morreu vários dias atrás em um bombardeio inimigo", afirmou.

O Hamas também divulgou um vídeo da jovem, que afirma ter sido gravado em 4 de novembro, no qual ela a pedia a sua libertação. O vídeo, veiculado no canal do grupo no Telegram, mostra uma mensagem em que ela pede o fim dos bombardeios e, em seguida, são vistas diversas fotos dela aparentemente morta, com um grave ferimento na cabeça e sem um pé. O Hamas disse que ela foi morta num ataque israelense, sem fornecer provas.

"Escutamos muitas explosões. Eu e os demais reféns podemos morrer com os projéteis. Por favor, parem", diz Noa Marciano na primeira parte do vídeo, supostamente gravado no quarto dia de cativeiro, em local não identificado, já que só ela é vista lendo uma folha de papel com uma bandeira do grupo ao fundo.

Os militares israelenses não reconheceram inicialmente a morte após a divulgação do vídeo, dizendo que o grupo terrorista Hamas "continua explorando o terrorismo psicológico e agindo de forma desumana, através de vídeos e fotos dos reféns". (Com agências internacionais).

O movimento islamista palestino Hamas anunciou nesta segunda-feira (23) que libertou duas mulheres sequestradas durante seu ataque em território israelense no último dia 7, que estavam retidas na Faixa de Gaza, território sob seu controle.

O porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que as duas reféns foram libertadas "por razões humanitárias urgentes", graças à mediação do Catar e do Egito. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou que facilitou a libertação das reféns.

O gesto, anunciado três dias após a libertação de duas americanas, não foi confirmado por autoridades israelenses. No entanto, a imprensa de Israel identificou as duas mulheres como Yocheved Lifshitz e Nurit Kuper, octogenárias do kibutz Nir Oz capturadas com seus maridos durante o ataque do dia 7. Já a imprensa do Egito informou que duas reféns libertadas pelo Hamas haviam chegado ao posto fronteiriço de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Segundo estimativas dos responsáveis pelo kibutz, cerca de um quarto dos seus 400 habitantes foram mortos, sequestrados ou estão desaparecidos.

O movimento islamista acusou Israel de ter violado "em oito ocasiões os acordos sobre a operação de libertação que haviam sido fechados com os mediadores para que a mesma ocorresse com sucesso".

Segundo autoridades israelenses, mais de 220 cidadãos de Israel, estrangeiros e com dupla nacionalidade foram levados à força para o enclave palestino por combatentes do Hamas durante o ataque de 7 de outubro, que desencadeou uma guerra na qual Israel tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza para "aniquilar" o movimento islamista.

O Hamas deve liberar pelo menos 50 reféns com dupla cidadania ainda nesta segunda-feira (23), em troca de combustível, afirmam veículos da mídia israelense. Fontes informaram com exclusividade ao i24News que membros da Cruz Vermelha já estão a caminho para a transferência, que ocorrerá na área de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

O número foi revelado a princípio em uma reportagem do New York Times no período da manhã, que especificava detalhes sobre uma negociação mediada por autoridades dos Estados Unidos e do Catar, conforme um oficial militar sênior de Israel. O acordo, porém, não previa liberação mais ampla de civis.

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No período da tarde, o i24News confirmou a operação e informou que, para que o acordo seja concluído nas próximas horas e a Cruz Vermelha chegue até os 50 reféns, nenhum bombardeio israelense ocorreu em Gaza nas últimas horas, de acordo com fontes.

Ao Haaretz, uma fonte familiarizada com as negociações disse que o número de reféns libertos pelo Hamas pode ser abaixo de 50 e que este número não fazia parte das negociações.

Também ao Haaretz, um membro do governo israelense disse que "Israel não participará da seleção para a libertação de reféns com passaporte estrangeiro".

O grupo islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, afirmou, nesta sexta-feira (20), que seu braço armado libertou duas reféns dos Estados Unidos, das quase 200 pessoas que foram sequestradas na ofensiva sem precedentes ao território israelense, lançada pelos milicianos em 7 de outubro.

Um porta-voz do braço militar do Hamas indicou, em comunicado publicado no Telegram, que uma mulher americana e a sua filha foram libertadas "por motivos humanitários, após mediação do Catar".

O movimento, que controla este território palestino desde 2007, não deu detalhes sobre como ou quando as reféns foram libertadas.

O Exército de Israel afirmou, nesta sexta-feira, que a maioria dos sequestrados levados à Faixa de Gaza está viva, e indicou que também há corpos que foram levados ao mesmo local.

Os militares israelenses afirmaram que mais de 20 dos reféns são menores e que entre 10 e 20 têm mais de 60 anos.

Desde o ataque lançado há quase duas semanas pelos milicianos do Hamas contra o território israelense - o pior sofrido por Israel desde sua criação, em 1948 - entre 100 e 200 pessoas, aproximadamente, foram reportadas como desaparecidas, segundo o Exército.

Mais de 1.400 pessoas morreram na ofensiva dos combatentes do Hamas, a maioria civis que foram baleados, queimados vivos ou mutilados no primeiro dia do ataque, segundo as autoridades israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu "aniquilar" o Hamas após o ataque.

Ao menos 4.137 pessoas morreram em Gaza nos bombardeios incessantes lançados desde então por Israel, incluindo mais de 1.500 crianças, segundo o ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

Filha e neta de brasileiros, a israelense Tchelet Fishbein Za'arur (ou Celeste, como a família a chamava em português) foi encontrada morta. A informação foi confirmada ao Estadão pela familiar Rinat Balazs e pela mãe de Celeste, nas redes sociais. Ela tinha 18 anos e havia sido sequestrada pelo Hamas.

"Meu azul agora é um anjo. Uma mulher jovem e pura cuja vida inteira estava diante de mim", escreveu a mãe de Celeste, Gladys Fishbein, em uma publicação feita no Facebook nesta terça-feira (17).

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Celeste, que morava em kibutz próximo da Faixa de Gaza, estava desaparecida desde 7 de outubro, quando os terroristas invadiram Israel e deram início a uma série de ataques. Diversas casas foram invadidas.

Na sexta-feira à noite, dia 6, um dia antes do atentado, ela jantou com a avó de 94 anos, a mãe e o irmão. Em seguida, foi para a casa. De acordo com relatos de familiares, em meio aos ataques do Hamas, Celeste chegou a se esconder em um bunker com o namorado, mas depois não deu mais notícias a família.

No sábado passado, dia 14 o exército israelense confirmou que ela estava na lista de sequestrados pelo Hamas. Não havia DNA compatível com o de Celeste entre as vítimas do atentado. O namorado dela segue desaparecido.

Celeste não tinha nacionalidade brasileira - o pai é israelense - e trabalhava como babá. A mãe dela, Gladys Fishbein, e a avó, Sarah Fishbein, são brasileiras.

A mãe de Celeste é prima-irmã de Flora Rosenbaum, brasileira que, em 2001, ficou ferida num atentado, depois que um terrorista suicida detonou uma bomba no momento em que ela passava com a família na frente da pizzaria Sbarro, em Jerusalém. Um dos mortos no episódio foi o marido de Flora, Jorge Balazs, de 69 anos.

Na segunda-feira, 16, Flora publicou um vídeo em suas redes sociais fazendo um apelo pela vida de Celeste. "Mais uma brasileira no meio deles. Ela tem 18 anos, cuida de crianças. Não está fazendo o exército porque ela tem trauma de 12 anos atrás, ela também foi ferida por um foguete que atiraram de Gaza. Ela ainda tem os estilhaços no corpo. Eu peço que alguém interceda em favor dela", declarou.

O exército de Israel disse, na segunda-feira, que 199 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista Hamas no ataque violento de 7 de outubro, segundo um balanço atualizado. O número anterior citava 155 pessoas. Também na segunda-feira, o Hamas divulgou o vídeo de uma refém israelense de 21 anos capturada em Gaza, a primeira prova viva de um refém. Nas imagens, ela afirmou que "eles" estavam cuidando dela e dando remédios.

O grupo terrorista Hamas divulgou nesta segunda-feira (16) o vídeo de uma refém israelense de 21 anos levada para Gaza. Segundo o jornal israelense Haaretz, a jovem foi reconhecida pela família. O governo de Israel disse ontem que 199 pessoas foram sequestradas e estariam presas no enclave palestino.

"Eles estão cuidando de mim, me dando remédios. Só peço que me levem de volta para casa o mais rápido possível, para minha família, meus pais, meus irmãos. Por favor, me tirem daqui o mais rápido possível", disse a jovem franco-israelense.

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A refém, que acrescentou ter 21 anos e ser natural da cidade israelense de Shoham, aparece no vídeo em um determinado momento também deitada em uma cama com o braço ferido, enquanto um profissional de saúde cuida e faz um curativo nela.

A jovem, identificada como Maya Sham, foi raptada no início da manhã do dia 7 quando saía da festa perto de Gaza, onde pelo menos 260 pessoas foram massacradas e outras capturadas durante o ataque terrestre, marítimo e aéreo do Hamas que apanhou Israel de surpresa.

Ferimentos

Ela acrescentou que foi "ferida gravemente no braço" no momento em que foi sequestrada. Após ser levada para Gaza, Maya disse ter sido tratada em um hospital durante três horas.

Em resposta à divulgação do vídeo, Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, afirmou ter informado à família de Maya há uma semana que ela tinha sido sequestrada pelo grupo terrorista. Ele acusou o Hamas de tentar se "apresentar como uma organização humana, quando é uma organização terrorista responsável pelo assassinato e sequestro de bebês, mulheres, crianças e idosos".

Ontem, Israel informou que notificou as famílias sobre a identidade de 199 pessoas mantidas em cativeiro em Gaza e outras milícias palestinas, segundo Hagari. "Os esforços relacionados aos reféns são uma prioridade nacional", disse o porta-voz. "O Exército e Israel trabalham dia e noite para libertá-los."

No entanto, forças israelenses lançaram bombardeios intensos no enclave palestino nos últimos dez dias, nos quais pelo menos 26 reféns teriam morrido, de acordo com o Hamas, embora o grupo não tenha fornecido provas disso.

O vídeo com o curto depoimento de Maya foi divulgado pouco depois de o Hamas ter divulgado imagens de seu porta-voz, Abu Obeida, anunciando que o grupo planeja libertar reféns estrangeiros detidos em Gaza. Obeida afirmou que os reféns são considerados seus "convidados" e serão libertados quando as "condições no terreno" forem cumpridas.

Negociação

Segundo ele, o Hamas capturou cerca de 200 pessoas, enquanto outras milícias têm pelo menos mais 50 reféns. Os grupos palestinos exigiram a libertação de milhares de prisioneiros nas prisões israelenses em troca dos sequestrados na Faixa de Gaza.

Em Israel, o número de vítimas do ataque do dia 8 chegou a 1,4 mil. A identificação dos mortos está progredindo lentamente. Segundo o governo israelense, equipes forenses trabalham sem parar para recolher provas de DNA de parentes dos desaparecidos para comparar informações.

De acordo com os últimos dados disponíveis, dos 936 corpos de civis recebidos pelos peritos, 615 foram identificados e 494 entregues às famílias para sepultamento.

Família afirma que neta de brasileiros está entre os sequestrados

A jovem Tchelet Fishbein Za'arur (ou Celeste, como a família a chama em português), de 18 anos, de família brasileira, está entre os sequestrados pelo Hamas, de acordo com parentes.

No dia do ataque, Celeste chegou a se esconder em um bunker com o namorado, mas logo depois não deu mais notícias a família.

No sábado, um dia após o ataque, depois de a família não ter encontrado DNA compatível com o da jovem entre as vítimas, o Exército israelense confirmou que ela está na lista de sequestrados pelo Hamas. Celeste não tem nacionalidade brasileira - o pai é israelense - e trabalha como babá. Ela mora em um kibutz perto de Gaza. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Exército de Israel informou nesta segunda-feira (16) que 199 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista Hamas no ataque violento de 7 de outubro, segundo um balanço atualizado. O número anterior citava 155 pessoas.

"Informamos as famílias de 199 reféns", declarou o porta-voz militar, Daniel Hagari, em uma entrevista coletiva. O porta-voz afirmou que "os esforços relacionados aos reféns são uma prioridade nacional" e que "o Exército e Israel trabalham dia e noite para libertá-los".

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Mais de 1,4 mil pessoas morreram em Israel no ataque de 7 de outubro do Hamas, segundo as autoridades do Estado hebreu. Mais de 2.750 pessoas morreram em bombardeios israelenses de represália na Faixa de Gaza, enclave palestino governado pelo Hamas e cercado por Israel, informaram as autoridades locais.

No fim de semana, o Exército israelense realizou incursões pontuais no enclave, onde disse ter encontrado alguns cadáveres de reféns sequestrados. O Hamas afirmou que 22 "prisioneiros" morreram nos bombardeios israelenses.

A identificação de mais de mil vítimas civis em Israel está progredindo lentamente, onde as equipes forenses trabalham sem parar para recolher provas de DNA de familiares dos desaparecidos para comparar informações. De acordo com os últimos dados disponíveis, a polícia forense recebeu até agora 936 corpos de civis, dos quais 615 foram identificados e 494 entregues às suas famílias para sepultamento.

Neta de brasileiros está entre reféns

A jovem Tchelet Fishbein Za'arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, de família brasileira, está entre os sequestrados pelo Hamas, de acordo com os familiares. No dia do ataque, Celeste chegou a se esconder num bunker com o namorado, mas logo depois não deu mais notícias a família. No sábado, 14, depois de a família não ter encontrado DNA compatível com o da jovem entre as vítimas do ataque terrorista, o exército israelense confirmou que ela está na lista de sequestrados pelo Hamas. (Com agências internacionais).

Uma família brasileira, que já foi vítima de terrorismo mais de duas décadas atrás, está revivendo o mesmo drama com os ataques promovidos pelo Hamas em Israel. Filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za'arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, foi sequestrada no dia 7, e, segundo familiares, está em poder dos terroristas. De acordo com Israel, cerca de 150 pessoas são mantidas como reféns em Gaza.

A mãe de Celeste, Gladys Fishbein, é prima-irmã de Flora Rosenbaum. Em 2001, Flora ficou ferida num atentado, depois que um terrorista suicida detonou uma bomba no momento em que ela passava com a família na frente da pizzaria Sbarro, em Jerusalém.

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À época, a explosão deixou 18 vítimas e cerca de cem feridos. Um dos mortos no episódio foi o marido de Flora, Jorge Balazs, de 69 anos. Ela ainda estava acompanhada da enteada Deborah Brando Balazs da Costa Faria, que também sobreviveu.

Celeste não tem nacionalidade brasileira - o pai é israelense - e trabalha como babá. Ela mora num kibutz, próximo da Faixa de Gaza. De acordo com relato de familiares, no dia do ataque, chegou a se esconder num bunker com o namorado, que também segue desaparecido.

A família explica que, até agora, não acharam DNA compatível com o de Celeste entre as vítimas do ataque terrorista.

"Ela entrou com o namorado no bunker e, depois, não tiveram mais notícias deles", afirma Rinat Balazs, filha de Flora Rosenbaum. Rinat retornou ao Brasil no sábado, 14, num dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). "Ontem (sábado), o exército confirmou que ela está na lista de sequestrados", diz.

Na noite do dia 6, sexta-feira, um dia antes do atentado terrorista, Celeste jantou com a avó de 94 anos, a mãe e o irmão. Em seguida, foi para a casa. Os ataques começaram no sábado, 7, por volta das 6h30.

"Foi um ataque de grande escala e, depois, começaram a chegar os terroristas atacando esse e outros lugares da região", conta Mario Ricardo Fishbein, tio de Celeste . "Eles queimavam as casas para as pessoas saírem e aí disparavam ou sequestravam."

A última mensagem enviada por Celeste no grupo da família foi por volta de 11h25 do sábado - cinco horas depois do início do ataque. "Depois, não recebemos mais mensagem nenhuma", diz Fishbein. "De alguma forma ou outra entraram na casa da Celeste, mas não tem marca de sangue. O que quer dizer que não mataram eles dentro do bunker que estavam. Não sabemos qual a situação dela, se está viva ou morta."

A mãe de Fishbein, a irmã e o sobrinho foram resgatados depois de 20 horas trancados num bunker. "Por sorte, não aconteceu nada grave com eles."

A Força de Defesa de Israel (FDI) disse que 126 israelenses são mantidos reféns na Faixa de Gaza.

O Hamas já disse que 13 reféns morreram em Gaza por causa dos ataques aéreos israelenses, e que estrangeiros estavam entre os mortos, mas não especificou a nacionalidade das vítimas.

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A agência de notícias Reuters informou que os militares israelitas já reportaram que, pelo menos, 279 soldados foram mortos desde 7 de outubro, quando o Hamas lançou o seu ataque ao sul de Israel. O número total de vítimas israelenses foi estimado em mais de 1,3 mil.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que mais de 2,3 mil pessoas foram mortas com os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza. Médicos também alertaram que milhares de outras pessoas poderiam morrer, à medida que as instalações médicas no território ficarem sem suprimentos.

Os militares de Israel estão se preparando para uma incursão terrestre na Faixa de Gaza nos próximos dias. Os militares anunciaram que o seu objetivo final é eliminar a liderança política e militar do grupo terrorista Hamas.

Espera-se que o ataque seja a maior operação terrestre de Israel desde que invadiu o Líbano em 2006. Seria também a primeira em que Israel tentou conquistar territórios desde a invasão de Gaza em 2008.

A operação corre o risco de ser demorada e envolve combates tanto no solo como nos diversos túneis construídos pela organização terrorista Hamas. Autoridades israelenses alertaram que o grupo terrorista Hamas poderia matar reféns israelenses e usar civis palestinos como escudos humanos durante o combate.

O Ministério da Defesa de Israel afirmou nesta quarta-feira, 11, que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo Hamas em Gaza. O anúncio foi feito por um porta-voz do Exército israelense. Segundo ele, há também reféns da Argentina. O número de reféns e suas identidades não foram confirmados pelo governo israelense.

O grupo terrorista levou reféns para a Faixa de Gaza durante o ataque relâmpago do sábado, dia 7. Na segunda-feira, 9, o grupo chegou a afirmar que haveria uma execução de refém para cada bombardeio de Israel no território. A ameaça não intimidou os militares israelenses, que continuam bombardeando o enclave palestino um dia depois do comunicado

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De acordo com o Itamaraty, com a confirmação da morte de Ranani Glazer e Bruna Valeanu na terça-feira, 10, sabe-se que ainda há uma brasileira considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos. Entretanto, não há confirmação de que Karla possa estar entre os reféns de Hamas.

Procurado pela reportagem, o Itamaraty ainda não confirmou se já foi comunicado sobre os reféns.

Uma família foi mantida refém por sete homens armados na noite desse domingo (24), no bairro Dom Avelar, em Salvador. A mulher e os filhos foram liberados na manhã desta segunda (25), após oito horas em cárcere privado.

Seis homens e um adolescente foram presos pela Polícia Militar (PM). Informações da ocorrência apontam que eles invadiram o imóvel na Rua Sacramentinas por volta das 22h30, após serem perseguidos por policiais da Rondas Especiais (Rondesp).

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Os suspeitos chegaram a transmitir nas redes sociais alguns momentos em que estiveram na casa da família. O primeiro refém foi liberado na madrugada em troca da chegada de um advogado. As negociações entre o grupo e os policiais se estenderam até às 6h30, quando a mulher e os outros dois filhos foram resgatados.

Nenhum ente da família ficou ferido, mas todos foram levados para uma unidade de saúde. Os suspeitos foram apreendidos com drogas e três pistolas. O integrante menor de idade foi levado à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) e os demais seguiram para a Central de Flagrantes.

Nesta quarta-feira (15), quatro homens armados foram presos pela Polícia Militar (PM-MG), após invadirem uma unidade das Casas Bahia de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os criminosos renderam clientes e funcionários e trocaram tiros com a polícia, mas ninguém saiu ferido.

Inicialmente, os homens tinham o intuito de roubar aparelhos celulares, sendo assim, renderam um funcionário do setor de estoque da loja. Algumas pessoas perceberam a ação criminosa e acionaram uma viatura da polícia que passava pela região.

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Os suspeitos então renderam mais quatro funcionários e três clientes nos fundos do estabelecimento. Um dos criminosos efetuou um disparo contra os PMs que devolveram a agressão.

Os bandidos tentaram fugir do local pelos fundos, porém foram cercados pela PM. Duas armas de calibre 38 foram apreendidas.

A PM ainda informou que durante a troca de tiros, uma das armas dos criminosos teria falhado, com estilhaços de balas preso no cano.

Um assalto com reféns mobilizou as forças de segurança em Belém, no Pará, desde a noite dessa quarta-feira (8). Por volta das 19h, um homem abordou um carro de aplicativo que levava uma mulher e seus três filhos e acabou obrigando passageiros e o motorista a ficarem dentro do veículo. O condutor conseguiu fugir e acionou a polícia. Após quase 18 horas de negociação, a polícia conseguiu liberar todos os reféns. O suspeito se entregou.

Segundo a polícia, o suspeito - identificado como Ian Carlos Barroso - tem problemas psiquiátricos e usou uma faca para ameaçar os reféns.

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O pai do sequestrador, que foi ao local, chegou a pedir para que a polícia deixasse ele se aproximar do filho. Em entrevista à Record TV, Antônio Carlos Barroso disse que queria que o filho libertasse a vítima e o colocasse no lugar dela. Ele ainda falou que o filho não era bandido e que teve um surto.

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Negociação

De acordo com informações da repórter Marília Argollo, da Record TV, que estava no local, às 22h40 e às 23h20, os dois filhos mais velhos da vítima - de 7 e 8 anos - foram liberados. A última das três crianças, uma menina de 3 anos, foi liberada por volta das 9h50 desta quinta-feira (9)

Por volta das 12h50 desta quinta (8), a mulher, que seguia presa no carro junto com o assaltante, foi liberada.

Um homem armado invadiu a residência da ex-companheira no bairro Parque São Pedro, em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e fez o ex-enteado, um menino de 7 anos, e um amigo da família, de 22, reféns desde as 18 horas de quarta-feira (21). Com ajuda de um vizinho, a mãe da criança conseguiu fugir da casa. Depois de tentativas de negociação que duraram mais de 16 horas, Leandro Mendes Pereira foi baleado por atirador de elite da Polícia Militar pouco depois das 10 horas desta quinta-feira (22). As vítimas foram resgatadas sem ferimentos.

O sequestrador foi socorrido e levado para um hospital da região. Mais cedo, a major Layla Brunnela, porta-voz da PM-MG havia informado que o processo de negociação estava muito difícil. "Um homem fez uma criança de 7 anos de refém e também um jovem de 22 anos. O autor já não corresponde às expectativas do Batalhão de Operações Especiais. É importante ressaltar que ele se encontra extremamente alterado, ameaçando tirar a vida dos reféns e a própria vida", disse a major, antes do sequestrador ser baleado e detido.

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Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) permaneceram no local para negociar a liberação das vítimas. O entorno da casa também foi cercado pelos policiais.

"Ele apresentou demandas que não podem ser atendidas, colocando outras pessoas em risco, como a presença da ex mulher no local", acrescentou a major.

Durante toda a manhã, a equipe do Bope se manteve posicionada em frente e nos arredores da casa. Forte chuva atingiu a região nesta quinta.

Na manhã desta sexta-feira (2), policiais militares do 12º BPM e do BOPE realizaram a contenção de um homem em surto psicótico, na Rua Acadêmico Héio Ramos, na Várzea, Zona Oeste do Recife. Antes de ser imobilizado, ele utilizava uma faca para manter três reféns. 

Após a ação policial, as pessoas sob ameaça saíram ilesas. A equipe do 12º BPM foi a primeira a chegar ao local, isolando a área. Seus agentes, então, acionaram isolou a o BOPE, que iniciou o gerenciamento da crise e aguardou o melhor momento para realizar a intervenção tática.

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O homem chegou a se mutilar durante a negociação. Ele foi conduzido para o Hospital Getúlio Vargas, para atendimento médico e, posteriormente, ao receber alta, ser encaminhado à Polícia Civil para a tomada dos procedimentos legais cabíveis.

 Um homem armado tentou roubar uma loja da Apple e fez uma pessoa de refém, em Amsterdã na Holanda, nesta terça-feira (22). A polícia holandesa enviou unidades especiais para praça Leidsplein, onde a loja está localizada. 

Em vídeos gravados durante a tentativa, uma pessoa aparece sendo mantida na loja sob a mira de uma arma. A polícia limpou a praça e pediu aos vizinhos que permanecessem dentro e não saíssem para assistir. No momento informado pela polícia que "Há uma pessoa com uma arma de fogo na loja... as forças policiais estão lá com muitas unidades e unidades especializadas no local para controlar a situação".  Ainda não foi confirmado o número de pessoas feito de refém.

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Segundo pessoas que estavam perto do local, foram ouvidos tiros no interior da loja, pouco antes das 18h.  

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou, neste domingo, 16, como um ato de terrorismo a tomada de reféns no sábado, 15, em uma sinagoga no Estado do Texas e pareceu confirmar que o agressor, que morreu depois, exigia a libertação da terrorista condenada Aafia Siddiqui. "Esse foi um ato de terrorismo relacionado a alguém que foi detido há 15 anos e está preso há 10 anos", declarou Biden à imprensa, durante uma visita a uma organização de ajuda contra a fome na cidade da Filadélfia.

O FBI (polícia federal norte-americana) informou na tarde deste domingo que o sequestrador era um cidadão britânico de 44 anos chamado Malik Faisal Akram.

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"Neste momento, não há indicação de que outros indivíduos estejam envolvidos", disse um comunicado do FBI em Dallas, acrescentando que os investigadores continuam analisando evidências da sinagoga.

Malik Faisal Akram foi baleado e morto depois que o último dos reféns foi solto por volta das 21 horas de sábado (hora local, meia-noite no Brasil) na Congregação Beth Israel, perto de Fort Worth. No comunicado, o FBI não forneceu um possível motivo para a ação.

Akram pode ser ouvido reclamando em uma transmissão ao vivo pelo Facebook e exigindo a libertação de uma neurocientista paquistanesa que foi condenada por tentar matar oficiais do Exército dos EUA no Afeganistão.

As porta-vozes do FBI e da polícia se recusaram a responder perguntas no sábado à noite sobre quem atirou em Akram quando o impasse terminou.

Siddiqui, que é conhecida em círculos de contraterrorismo como "Lady Al-Qaeda", era ligada ao líder de grupo dos ataques do 11 de Setembro, Khalid Sheikh Mohammed, e já fez parte da lista do FBI de terroristas mais procurados.

Educada nos EUA - ela estudou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - Siddiqui foi presa em 2008 no Afeganistão transportando cianeto de sódio, além de documentos descrevendo como fazer armas químicas e bombas sujas e como usar o Ebola como arma.

Enquanto agentes do FBI tentavam interpelar Siddiqui, ela agarrou uma arma deixada sobre a mesa na sala de interrogatório e disparou neles. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Parece que o Natal na casa de Kim Kardashian está sofrendo com a atuação de alguns Grinches. Através do Stories do Instagram, a socialite mostrou que os filhos haviam sequestrado quatro elfos natalinos usados como decoração - e colocado a culpa em três monstros de brinquedo.

Nas imagens, é possível ver os quatro enfeites presos à parede com fita adesiva, além de terem seus braços e pernas amarrados por cordas e uma mordaça em forma de X. Já no chão, em frente à cena do crime, três brinquedos - dois em forma de monstro em um em forma de dinossauro - estavam próximos de uma caneta, tesouras, cordas e um rolo de fita adesiva, bem como um bilhete escrito com caligrafia infantil, no qual se lia: "Nós só vamos soltá-los se vocês forem bons hoje!"

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Na legenda do vídeo, Kim ainda escreveu: "Eu mesma escondi os elfos ontem à noite e acordei nesta manhã com eles numa situação completamente diferente. Sombrio".

Durante a filmagem, a Kardashian ainda aparece falando com uma de suas filhas, e comenta sobre a situação: "Esses monstros amarraram os elfos? Meu Deus! Os elfos têm Xs nas bocas… Eles dizem que só vão libertá-los se nós… Oh, olho, foram eles mesmos! Eles tem as canetas, os fios, eles tem tudo. Nossa, gente. Sim, com certeza eles fizeram isso".

Aniversário de Saint

No último domingo (5), Kim Kardashian fez uma publicação especial para falar sobre o aniversário de seis anos de idade do segundo filho, Saint. No Instagram, ela compartilhou uma galeria de registros do pequeno.

"Meu bebê Saint completa seis anos de idade hoje! Não há ninguém como você e seu sorriso e suas habilidades de negociação. Nunca conheci ninguém que levasse Roblox [um videogame tão a sério quanto você! Obrigado por ser meu melhor amigo com os melhores aconchegos! Você acordou hoje e me prometeu que iria se aninhar comigo até os dez anos de idade! [risos] Eu te amo pra sempre!", escreveu na legenda.

 

Nesta quinta-feira (24) já são 16 dias que a polícia busca Lázaro Barbosa, de 32 anos, de forma incansável. Com 270 policiais fazendo o cerco entre Distrito Federal e Cocalzinho, cidade de Goiás, ainda não foi possível prender o criminoso que se esconde na mata e foge invadindo chácaras da região. O portal Metrópoles divulgou detalhes de assalto cometido por Lázaro em 17 de maio deste ano. Na ocasião, o psicopata invadiu uma residência na área rural de Ceilândia e fez cinco adultos e duas crianças reféns, por cinco horas, chegando a deixar todos pelados e mandar rezarem a oração do Pai Nosso, sob ameaça de caso não soubessem, serem assassinados.

Uma das vítimas deu entrevista ao Metrópoles e contou dos momentos de terror dentro da casa e descreveu as ações de Lázaro Barbosa após invadir a casa portando uma pistola e faca. Inicialmente mandando todos baixarem a cabeça e tirarem suas roupas, o criminoso mandou que todos deitassem na cama. “O autor colocou algumas roupas no rosto das pessoas deitadas e pediu para que entregassem todo o dinheiro e as armas que estavam na residência. Enquanto realizava esse procedimento, o assaltante narrou que passou o dia todo vigiando o local e citou algumas atividades e conversas que os moradores realizaram ao longo do dia. Logo em seguida, mandou que todos começassem a fazer a oração do Pai Nosso, e disse que quem não soubesse ele iria matar”, contou a vítima.

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A invasão aconteceu as 19h e Lázaro programou o celular para despertar as 0h, quando saiu tranquilamente da casa, pedindo desculpas a todos pelo menos duas vezes, mas levando pertences dos moradores da casa. O criminoso filmou todos sem roupa enquanto rezavam e disse várias vezes que filmava para garantir a vida das pessoas que estavam no local, já que havia recebido ordens para “levar a cabeça de alguém” e estava na casa errada por engano.

A vítima citou que uma das moradoras foi obrigada a cozinhar para o assaltante e tomar vinho junto com ele. Em determinado momento, o psicopata questionou o caseiro se ele tinha inimizade com alguém, se tinha algum parente policial ou era envolvido com algo errado. Perguntando onde a vítima nasceu e até o nome de seus avós. Lázaro chegou a dizer: “Nossa, estou na casa errada”.

A partir desse momento, Lázaro que parecia para a vítima ser alguém estudado, começou a pregar “a palavra de Deus” e ameaçar que se fosse divulgado que ele assaltou o lugar na televisão ou outros meios de comunicação, os vídeos que fez dos moradores pelados, seriam divulgados. Às 0h em ponto, com o despertar do celular, o criminoso pediu para ser acompanhado até a porta pela moradora que forçou a cozinhar para ele, pediu desculpas novamente e saiu calmamente.

Buscas por Lázaro

Chegando ao dia 16 de buscas, a última aparição de Lázaro segundo o portal Metrópoles foi na noite desta terça quando foi visto trocando tiros com o morador de uma chácara em Girassol/GO, mas não há certeza absoluta de ter sido o criminoso.

 

As 38 pessoas, incluindo 24 crianças, sequestradas há 10 dias em uma escola no centro-oeste da Nigéria foram libertadas, anunciaram autoridades locais neste sábado (27), um dia após um novo grande sequestro, de 317 jovens, no norte do país.

"Na verdade, não havia 42 reféns, como pensávamos, mas 38", explicou à AFP Sani Idris, porta-voz do governador do estado de Níger, localizado no centro-oeste da Nigéria, uma região que é alvo de grupos criminosos.

“Os alunos, professores e pessoas próximas do Kagara College of Sciences recuperaram sua liberdade e são recebidos pelo governo local”, havia anunciado horas antes Abubakar Sani Bello, governador do estado do Niger.

Em meados de fevereiro, homens armados atacaram esta escola secundária pública de Kagara, matando um aluno e sequestrando 27 alunos, três professores e 12 familiares de funcionários. Os "bandidos" espalham o terror nas populações locais, realizam sequestros em massa em troca de pagamento de resgate, saqueiam aldeias e roubam gado durante vários anos, especialmente no noroeste e centro-oeste da Nigéria. Mas ultimamente, os sequestros nas escolas também se multiplicaram.

Nesta sexta-feira, 317 adolescentes que frequentavam o estabelecimento de ensino no estado de Zamfara, no noroeste, foram sequestradas em dormitórios coletivos. As forças de segurança, acompanhadas por moradores furiosos, lançaram uma operação de resgate. Nesse mesmo dia, pais de alunos sequestrados atacaram o comboio oficial que pretendia chegar à escola, ferindo gravemente na cabeça um jornalista local.

Neste sábado, a escola das jovens sequestradas estava deserta. Restavam apenas camas de metal empilhadas, colchões velhos e peças de roupa abandonadas. “Preferia que minhas duas filhas tivessem morrido”, declarou Abubakar Zaki, um pai angustiado com a situação. "Pelo menos eu as teria enterrado e sabido que estão perto de Alá, em vez de saber que estão nas mãos de bandidos."

- 'Chantagem' -

No começo de dezembro, 344 alunos foram sequestrados de uma escola em Kankara, no estado vizinho de Katsina, antes de serem libertados uma semana depois.

Diante de cada novo sequestro em massa, autoridades federais ou locais afirmam não pagar resgate pela libertação dos reféns, algo improvável de acordo com especialistas em segurança que temem que esse tipo de crime se multiplique na região.

No início de fevereiro, Awwalun Daudawa, responsável pelo sequestro de Kankara, se rendeu às autoridades em troca de um acordo de anistia, durante uma cerimônia pública na presença de um grupo de jornalistas.

De acordo com o especialista Yan Saint-Pierre, que dirige o centro de análise de segurança Modern Security Consulting Group, isso é um sinal ruim para os criminosos.

Na sexta-feira, o presidente Muhammadu Buhari, amplamente criticado pela catastrófica situação de segurança no norte da Nigéria, disse que não iria "ceder à chantagem" de bandidos no caso das meninas sequestradas em Zamfara.

- Violência, pobreza e desescolarização -

Seu número é incerto, mas esses grupos atraem cada vez mais jovens desempregados nessas regiões, que registram mais de 80% da população em situação de extrema pobreza.

"Não se pode dizer quantos são exatamente", disse à AFP, Nnamdi Obasi, analista do International Crisis Group (ICG) para a Nigéria. "Eles se dividem, se reagrupam, formam alianças entre si... E só no estado de Zamfara, há cerca de 40 lugares" onde vivem e se escondem, continua ele.

Alguns desses grupos somam centenas de combatentes e outros apenas algumas dezenas. Vários deles têm fortes laços com grupos jihadistas presentes no Nordeste do país.

A violência criminosa cometida por esses grupos matou mais de 8.000 pessoas desde 2011 e forçou mais de 200.000 pessoas a fugir de suas casas, de acordo com um relatório do International Crisis Group (ICG), publicado em maio de 2020.

A outra preocupação com essa nova tendência é que esses sequestros estão promovendo cada vez mais a evasão escolar de crianças, e principalmente de meninas, nesta região, que já possui o maior número de crianças que não vão à escola, segundo o ICG.

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