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Apesar de o comitê científico de combate à covid-19 da Prefeitura do Rio ter recomendado o fechamento de praias e a suspensão de eventos esportivos, sociais e culturais, a capital fluminense não irá alterar as atuais regras de distanciamento social. A única mudança está na suspensão das aulas presenciais na rede municipal de ensino. Outra medida, essa de alcance estadual, é que shoppings centers e centros comerciais do Rio de Janeiro poderão funcionar durante 24 horas.

Os anúncios foram feitos em conjunto pelo governador do Estado, Cláudio Castro (PSC), e pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), no Palácio Guanabara. Na avaliação dos dois chefes do Executivo, as atuais medidas de distanciamento "são suficientes", mas o que falta é uma maior fiscalização "e conscientização das pessoas".

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A autorização para os shoppings ficarem abertos durante 24 horas partiu do prefeito Marcelo Crivella, que disse ter conversado com representantes da categoria. A proposta também foi aceita pelo governador Cláudio Castro.

Assim, shoppings e centros comerciais de todo o Estado poderão funcionar por 24 horas já a partir desta sexta-feira. A medida não tem prazo para encerrar.

"Vai durar até que a pandemia exigir", pontuou Castro. "A intenção é evitar a correria das pessoas para as compras de Natal, e assim evitar aglomerações", justificou Crivella.

Tanto o governador quanto o prefeito consideraram desnecessário retomar medidas restritivas aplicadas no passado, mesmo diante de um quadro crescente de casos de covid-19.

"O que precisamos é conscientizar as pessoas e fiscalizar. Estamos aumentando nossa fiscalização", afirmou Castro.

E o fechamento de praias no Rio foi descartado por Crivella. "Quando a gente proíbe alguma coisa, às vezes tem efeito contrário", considerou o prefeito.

Uma pesquisa revelada nesta sexta-feira (4) indica que quase 80% dos italianos são favoráveis à manutenção de medidas restritivas durante as festas de fim de ano para evitar um novo repique na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.

Os dados estão no 54º relatório do Centro de Estudos e Investimentos Sociais (Censis), instituto de pesquisas socioeconômicas que produz estatísticas anuais a respeito da percepção dos italianos sobre a sociedade.

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Embora tenha sido produzido antes, o estudo foi divulgado um dia depois de o governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte ter proibido deslocamentos inter-regionais entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e intermunicipais nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.

A medida tem como objetivo evitar que as festas de fim de ano revertam a tendência de desaceleração na curva de contágios do Sars-CoV-2.

"Em vista do Natal ou do Ano Novo, 79,8% dos italianos pedem que as restrições não sejam afrouxadas ou que sejam endurecidas", diz o Censis. O relatório também apontou a frustração das pessoas com o andamento da pandemia: para 61,6%, a festa de Réveillon será "triste e resignada", enquanto 44,8% acreditam que o país sairá "pior" da crise sanitária.

Apenas 20,5% dos entrevistados julgam que essa experiência tornará as pessoas "melhores". Apesar do aparente apoio da maioria dos italianos às medidas restritivas, as proibições de fim de ano agitaram a oposição ultraconservadora, especialmente por causa do Natal.

"É imoral fechar os italianos em casa na noite mais bela do ano, o Natal. Ninguém reivindica o direito ao caos, mas sim à família, e o governo não pode roubá-lo", disse o senador e ex-ministro do Interior Matteo Salvini.

Segundo o líder de extrema direita, idosos de cidades pequenas correm o risco de passar o fim de ano isolados por causa das restrições de viagem.

Além da proibição a deslocamentos inter-regionais e intermunicipais, o governo Conte estendeu o toque de recolher noturno (das 22h às 5h) até janeiro, vetando que as pessoas saiam de casa nas noites da véspera de Natal e de Réveillon.

A Itália totaliza quase 1,7 milhão de casos confirmados do novo coronavírus e pouco mais de 58 mil mortes. Enquanto a curva de contágios vem desacelerando desde novembro por causa das medidas restritivas, os óbitos bateram recorde na última quinta-feira, com 993 vítimas em 24 horas. 

Da Ansa

O Centro Estadual de Contingência Covid-19 já analisa retomar restrições ao lazer em algumas regiões de São Paulo, diante da alta de casos da Covid-19. A taxa de ocupação em leitos de enfermaria da capital chegou a 60% para hospitais estaduais e 66% na rede privada. O prefeito Bruno Covas (PSDB) autorizou abrir 200 novas vagas para evitar sobrecarga do sistema de saúde municipal.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a última vez que a capital ultrapassou a média mensal de 60% na ocupação dos leitos de enfermaria foi em maio, quando atingiu 65%. Na semana passada, o Estado recomendou o adiamento de cirurgias eletivas (não urgentes) para desafogar os hospitais.

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O Centro de Contingência não detalhou quais segmentos do lazer - como parques, bares ou cinemas - podem ser incluídos em eventuais novas restrições. A reclassificação oficial do Plano São Paulo (programa estadual de flexibilização da quarentena) será anunciada na segunda-feira pelo governador João Doria (PSDB), após o 2.º turno das eleição municipal.

"Houve registro do aumento de casos positivos em todos os laboratórios, principalmente envolvendo jovens. Estamos imaginando que, se tivermos de fazer alguma restrição, será nas atividades de lazer e tentando preservar a atividade escolar, que teve o maior prejuízo na nossa história", disse José Medina, coordenador do órgão. Na cidade, só o ensino médio tem aval para retomar aulas regulares presenciais.

A prefeitura de Belo Horizonte, por exemplo, já ameaçou fechar outra vez o comércio se não houver desaceleração do contágio. "Os dados mostram claramente que houve mudança no patamar, com aumentos no número de casos e de internações, que predominam em algumas regiões e merecem mais atenção", acrescentou Medina.

Ele avalia que há "fadiga coletiva" com as regras de distanciamento social e o uso de máscaras, mas que a subida do platô na curva de contágios pode ter sido desencadeada pelas atividades de campanha eleitoral da última semana. "Ainda temos fôlego para atender a essa demanda", disse Medina.

Ele afirma também que há 16 leitos para cada 100 mil habitantes no Estado, dos quais 50% estão ocupados, total superior a 3 mil. "Isso desperta um alerta para entender como esse aumento pode ser contido. Estamos alertas e observando para ver quais medidas de contenção precisam ser tomadas, para evitar que isso tome a dimensão que vem acontecendo na Europa e nos Estados Unidos."

Segundo Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, ainda é cedo para prever qualquer restrição ou flexibilização. Segundo ele, os índices regionais "seguem com estabilidade".

Paulo Solmucci, presidente nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), afirma que nova restrição de funcionamento não é oportuna. Para ele, uma ideia nesse sentido "é irresponsável com quem trabalha e com quem está quebrado, que é a maioria do comércio".

Rede hospitalar

Os novos leitos em São Paulo serão distribuídos entre dois hospitais, na Brasilândia, zona norte, e em Parelheiros, na sul, e serão para casos leves. Conforme o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, há "estabilização de casos na capital", mas a Prefeitura fará novo inquérito sorológico com 5 mil pessoas, dividido em quatro fases. A primeira será em 7 e 21 de dezembro; e a segunda em 4 e 18 de janeiro.

Até anteontem, a média de ocupação de UTIs da capital nos últimos sete dias foi de 49%, enquanto prontos-socorros registraram 31%. É uma "taxa de ocupação regular", na avaliação do secretário.

Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados aponta que dez centros, que somam 27.496 leitos operacionais-dia, destinaram 2.242 vagas à covid-19. Nesses, a taxa de ocupação por pacientes de covid foi de 84% entre os dias 14 e 20, enquanto a ocupação geral foi de 67,8%, no último mês.

O aumento de contágios e internações alinhado ao segundo turno da eleição e às comemorações de fim de ano forma uma "tempestade perfeita", diz Domingos Alves, professor de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. "É bastante preocupante a velocidade com que as internações estão se dando, não só na capital, mas na Grande São Paulo e em outras cidades do Estado."

Para Alves, seria preciso elevar restrições em regiões já com níveis mais altos de contágio. Além disso, defende aumentar a testagem e rastrear infecções para impedir que assintomáticos passem o vírus adiante. (Colaborou Renato Vieira)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Alemanha vai estender até o começo de janeiro suas restrições para combater a pandemia de covid-19, entre elas o fechamento de bares e restaurantes e a limitação de participantes em reuniões privadas, anunciou na noite desta quarta-feira (25) a chanceler alemã, Angela Merkel.

"Devemos ainda fazer esforços (...) O número de infecções ainda está em um nível muito elevado", declarou a chanceler após mais de sete horas de conversas com dirigentes dos 16 estados alemães.

As restrições tinham sido anunciadas na sessão de novembro passado.

A Alemanha também quer que a União Europeia proíba as temporadas de esqui até 10 de janeiro para evitar novas infecções por covid-19, diz o texto negociado nesta quarta entre Merkel e os estados regionais.

"Serei honesta com vocês, provavelmente não será fácil, mas vamos tentar", afirmou a chanceler durante coletiva de imprensa.

A taxa de infecção na Alemanha alcançou nesta quarta-feira 139,6 por 100.000 habitantes e 195,3 por 100.000 na capital, Berlim, longe da meta de 50/100.000.

A Alemanha registrava nesta quarta 961.320 casos oficialmente declarados de covid-19 (+18.633 em 24 horas) e 14.771 mortes (+410, um novo recorde), segundo o instituto de vigilância sanitária Robert Koch.

Só houve um afrouxamento das medidas: as reuniões privadas poderão reunir dez pessoas entre 23 de dezembro e 1º de janeiro, sem incluir crianças e menores de 14 anos. Fora desse período, os encontros privados são limitados a cinco pessoas.

As escolas continuarão abertas até as férias, em 19 de dezembro.

Merkel pediu que os alemães evitem viajar ao exterior nas festas de fim de ano, especialmente para estações de esqui.

Após ser o epicentro do início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 nos Estados Unidos e ter controlado o avanço do vírus, o estado de Nova York voltou a impor restrições para tentar conter a segunda onda local da Covid-19.

A partir dessa sexta-feira (13), bares, restaurantes, academias e locais públicos para práticas esportivas - como estádios e ginásios - precisarão fechar às 22h. Além disso, reuniões privadas deverão ter, no máximo, 10 pessoas.

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"Estamos assistindo a um aumento de casos em nível nacional e mundial. Bares, restaurantes, academias, festas em casa... é desses lugares que vêm, principalmente, os casos", disse o governador do estado, Andrew Como, na noite desta quarta-feira (11).

A decisão teve o apoio do prefeito de Nova York, a cidade mais afetada no país entre março e maio, Bill de Blasio.

"Isso é o que precisamos que aconteça para ajudar a segurar uma segunda onda em nossa cidade. Essa é a nossa última chance de parar uma segunda onda. Nós podemos fazer isso, mas precisamos fazer isso agora", escreveu em duas mensagens em seu Twitter confirmando que a medida será válida para toda a cidade.

Desde o fim de outubro, a cidade de Nova York está em um curva ascendente de casos, segundo relatório da própria prefeitura.

Nesta quarta-feira, os dados da cidade apontavam 817 novos casos em 24 horas e 94 novas internações. O número está próximo da média de infecções dos últimos sete dias, que está em 811, segundo dados atualizados em 8 de novembro. Já a média de mortes está em oito, com 58 óbitos confirmados nos últimos sete dias.

No estado de Nova York, foram 4.820 novos contaminados em 24 horas, com 1.628 hospitalizações no período. Houve ainda 21 falecimentos.

A situação é similar ao que é registrado em todo o país, que vem batendo recordes de contágios diários desde o início de novembro, com mais de 100 mil casos por dia - uma média não vista em nenhum lugar no mundo. Ao todo, os EUA têm 10.400.943 casos da Covid-19 desde fevereiro e 241.800 óbitos causados pela doença.

Da Ansa

As forças de segurança da Espanha prenderam cerca de 60 pessoas ao longo do sábado (31) nos protestos contra as restrições adotadas para conter a propagação do novo coronavírus em diversas regiões do país.

As manifestações começaram a ser registradas ainda na sexta-feira, dia da entrada em vigor, em grande parte do território, das medidas que impedem deslocamentos e as aglomerações durante o feriado de Todos os Santos, que afetam 87% da população.

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Segundo os dados do Ministério da Saúde, a Espanha acumula 1.185.678 casos de infecção pelo novo coronavírus. Além disso, desde o início da pandemia da covid-19 no país, 35.878 pessoas morreram por causa da doença, de acordo com balanço divulgado na sexta-feira, já que não há atualizações durante o fim de semana.

Os protestos contra as medidas restritivas registrados nas últimas 48 horas, após convocação pelas redes sociais, tiveram como ponto em comum fins violentos, com lançamento de objetos e queima de lixeiras, entre outros atos de vandalismo.

Além dos 60 detidos, a polícia espanhola indicou que 11 agentes ficaram feridos durante a atuação na contenção das manifestações. Em Madri, cidade em que houve confronto mais tenso, foram 32 presos e 12 pessoas apresentando ferimentos, sendo três delas policiais.

"A conduta violenta e irracional de grupos minoritários é intolerável. Não é o caminho", escreveu no Twitter o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez.

O Congresso da Espanha aprovou na quinta-feira (29) uma prorrogação de seis meses do estado de emergência, o que permite a aplicação de duras restrições para conter o agravamento das infecções por covid-19.

Decretado pelo governo de Sánchez, o regime excepcional vigorará até 9 de maio e dá cobertura legal para o toque de recolher em quase todo o país.

Embora agora o vírus tenha um crescimento menor na Espanha do que em seus vizinhos, o país continua sendo uma das regiões mais afetadas pela pandemia. (Com agências internacionais)

Centenas de policiais interviram para dispersar neste domingo (25), em Berlim, uma manifestação contra as restrições impostas para conter a Covid-19, na qual um projétil foi disparado contra o edifício do órgão encarregado pela luta contra a pandemia.

Cerca de 2.000 pessoas se concentraram nesta tarde na capital alemã, em uma manifestação convocada pelo principal movimento de oposição às medidas restritivas colocadas em prática para frear o avanço da pandemia.

A polícia proibiu o início da manifestação do movimento "Querdenker" ("pensadores laterais" ou "inconformistas"), que se opõe ao uso da máscara, do distanciamento social e outras restrições adotadas pelas autoridades alemãs.

Apesar da proibição, os manifestantes iniciaram a marcha e as forças de segurança interviram para dispersá-los e para efetuar controles de identidade.

O protesto aconteceu em meio à realização da Cúpula Mundial de Saúde, iniciada em Berlim na noite de domingo, e que é dedicada ao debate das medidas para conter a propagação da Covid-19.

Alguns manifestantes entraram no edifício do Instituto Robert Koch, encarregado do controle da pandemia na Alemanha, e lançaram um projétil incendiário contra a sede deste órgão.

Os incidentes refletem a tensão social que vive o país, onde no domingo foram registados mais de 10 mil casos positivos diários de Covid-19.

O primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciou, neste domingo (25), novas restrições na Itália depois que o país registrou um recorde de novos casos diários de coronavírus, apesar da oposição de vários governos regionais e protestos nas ruas pelo toque de recolher.

Cinemas, teatros, academias e piscinas deverão fechar sob as novas regras que entrarão em vigor na segunda-feira, enquanto bares e restaurantes terão que deixar de servir às 18h00, disse o gabinete do primeiro-ministro.

A Itália registrou um recorde de cerca de 20.000 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas. O país, o primeiro da Europa duramente afetado pela pandemia, totaliza 500.000 casos e 37.000 mortos.

Três regiões com as cidades mais populosas adotaram um toque de recolher nos últimos dias: Lazio (Roma, centro), Lombardia (Milão, noroeste) e Campanha (Nápoles, sudoeste). Ao menos outras duas regiões, Piamonte (norte) e Sicília (sul) seguirão os mesmos passos nessa semana.

Na madrugada de sábado para domingo, dezenas de manifestantes de extrema direita protestaram contra o toque de recolher e enfrentaram as forças de ordem no centro histórico de Roma.

Os manifestantes esperaram até um minuto antes da meia noite para lançar fogos de artifício com as cores da bandeira italiana contra a polícia. Sete deles foram detidos e dois policiais ficaram feridos, segundo o jornal La Repubblica.

Em Nápoles, foram registrados incidentes na noite anterior, quando jovens que se opõem ao toque de recolher enfrentaram as forças de ordem, exigindo compensações financeiras por não poder trabalhar.

Fiéis muçulmanos retornaram neste domingo (4) à Meca para a 'umrah', a peregrinação menor, em meio a rígidas medidas de precaução após sete meses de interrupção pela pandemia de Covid-19. Em pequenos grupos, cercados por profissionais de saúde que supervisionavam o uso de máscara e o distanciamento social, os fiéis começaram o "tawaf", que consiste em dar sete voltas ao redor da Kaaba, a construção cúbica no centro da Grande Mesquita de Meca.

Esta peregrinação pode acontecer durante todo o ano, ao contrário do hajj (a grande peregrinação), que acontece uma vez por ano e normalmente reúne milhões de fiéis de todo o planeta. "Em uma atmosfera de fé, o primeiro grupo de fiéis começou a peregrinação (menor) entre as medidas de precaução previstas", anunciou neste domingo o ministério do hajj e da umrah no Twitter.

Devido à pandemia, as autoridades sauditas decidiram retomar a peregrinação menor em três etapas, com medidas para evitar os contágios, como aconteceu no fim de julho durante o hajj.

Em uma primeira etapa, apenas 6.000 sauditas e residentes estrangeiros serão autorizados a cada dia, a partir deste domingo, a fazer a peregrinação. Os 6.000 fiéis serão divididos em 12 grupos para permitir o fluxo de movimento e garantir o respeito ao distanciamento físico durante as voltas ao redor da Kaaba, explicou o ministro do hajj, Mohamed Benten.

Em 18 de outubro, o número de fiéis (sauditas e residentes estrangeiros) autorizados a fazer a peregrinação aumentará a 15.000 por dia e outros 40.000 serão admitidos na Grande Mesquita para as orações diárias. Os fiéis procedentes do exterior serão autorizados a partir de 1 de novembro, quando o número de peregrinos admitidos aumentará a 20.000 por dia e o das pessoas autorizadas a fazer as orações a 60.000.

Os países de origem dos peregrinos estrangeiros serão selecionados pelo ministério da Saúde de acordo com a evolução da pandemia do novo coronavírus As autoridades decidiram autorizar o retorno da umrah para responder aos desejos dos muçulmanos do país e do exterior de visitar os locais sagrados, afirmou o ministério do Interior.

O retorno à normalidade só acontecerá quando as autoridades competentes decidirem que "qualquer risco (de contágio) está definitivamente descartado". Os fiéis não poderão tocar, como era comum, a Kabaa. A Grande Mesquita terá operações de limpeza todos os dias, antes e depois da passagem de cada grupo.

Durante o último hajj, que aconteceu entre o fim de julho e o início de agosto, pouco mais de 10.000 fiéis residentes na Arábia Saudita participaram na peregrinação, contra 2,5 milhões de pessoas de todo o mundo em 2019.

A drástica redução do número de peregrinos e as restrições sanitárias permitiram ao país afirmar que nenhum contágio por coronavírus foi registrado. O hajj não resultou em nenhum benefício econômico ao país, quando normalmente gera bilhões de dólares por ano.

Madri entrou neste sábado (3) em uma nova etapa de restrições de movimento para tentar frear o novo coronavírus, enquanto em Washington, o estado de saúde do presidente Donald Trump melhora, segundo o boletim oficial, e a Índia alcançou os 100.000 óbitos por covid-19.

Trump, de 74 anos, está "muito bem", não teve febre nas últimas 24 horas e seus sintomas melhoram, informou o médico da Casa Branca, Sean Conley, durante coletiva de imprensa em frente ao hospital militar Walter Reed, onde o presidente deu entrada na sexta-feira.

O nível de saturação de oxigênio no sangue o presidente é de 96% e por isso recebe oxigênio adicionalmente. A tosse, a congestão nasal e a fadiga estão melhorando, acrescentou.

No entanto, poucos minutos depois uma fonte ligada à saúde do presidente apresentou um panorama diferente.

"Os sinais vitais do presidente nas últimas 24 horas têm sido muito preocupantes e as próximas 48 horas serão críticas no que diz respeito a seus cuidados. Ainda não estamos em um caminho claro rumo à sua completa recuperação", disse a fonte, que deu as declarações sob a condição do anonimato.

Os Estados Unidos, com mais de 208.000 mortos e 7,3 milhões de contágios, celebrarão eleições presidenciais em 3 de novembro e Trump fez de sua atitude desafiadora perante o vírus uma de suas marcas de campanha.

- 'Não mudou nada' -

Em Madri, desde as 22h locais de sexta-feira (17h de Brasília), os moradores da capital espanhola e nove municípios vizinhos só podem sair em casos específicos, como trabalhar ou estudar, ir ao médico e atender pessoas dependentes.

A decisão foi adotada depois de um intenso conflito entre as autoridades do governo central de esquerda e as que dirigem a comunidade de Madri, de viés conservador, que se opunham a estas restrições, sobretudo devido às suas consequências econômicas.

As medidas visam a frear o avanço do novo coronavírus em Madri, que é "de extraordinária gravidade", segundo o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

A Espanha registrou até o momento 790.000 contágios e mais de 32.000 falecidos por covid-19 e Madri concentra um terço destas cifras.

No entanto, os moradores das zonas afetadas não estão confinados em casa e podem circular livremente dentro de seus municípios.

"Nada mudou. É como ontem e anteontem, como qualquer outro dia do bairro", disse Martinio Sánchez, morador de uma das zonas afetadas.

"Tinham que ter feito isto no mês de agosto, na melhor das hipóteses não teríamos chegado aonde chegamos", acrescentou.

Os contágios também aumentam vertiginosamente em outros países, como Reino Unido e França, que neste sábado voltou a bater recordes: 17.000 contagiados em 24 horas.

Em Paris, se as cifras não mudarem, o governo provavelmente decidirá na segunda-feira dar um passo adiante nas restrições e fechar todos os bares e restaurantes.

Na Alemanha, os cidadãos que se opõem às restrições pelo novo coronavírus organizaram no sábado uma grande corrente humana no lago de Constança, fronteiriço com a Áustria e a Suíça.

Na Itália, um dos países mais castigados pela primeira onda do vírus, mas que agora se desembaraça das preocupantes recidivas, o papa Francisco realizou neste sábado sua primeira saída de Roma em sete meses para visitar a cidade de Assis, onde nasceu São Francisco.

- Migrantes hondurenhos dão meia volta -

A Índia, segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, superou neste sábado os 100.000 mortos pelo novo coronavírus, segundo cifras oficiais, e se tornou o terceiro país em número de mortes, atrás de Estados Unidos e Brasil.

Desde o início da pandemia, foram registrados 6,47 milhões de casos e a previsão é que nas próximas semanas, a Índia supere os Estados Unidos e se torne o país com maior número de infecções.

No Irã, as autoridades da capital voltaram a impor restrições, com o fechamento de mesquitas, escolas, cinemas, museus e cafés.

Em todo o mundo, mais de 34 milhões de pessoas já tiveram o novo coronavírus e um milhão morreram, segundo cifras da AFP neste sábado, baseadas em fontes oficiais. No entanto, o número real de infectados e mortos é, sem dúvida, muito maior.

A América Latina e o Caribe é a região mais afetada pela pandemia, com mais de 351.000 falecidos e 9,5 milhões de casos.

No norte da Guatemala, 2.000 migrantes hondurenhos em caravana desistiram do sonho de avançar rumo ao México e os Estados Unidos e decidiram dar meia volta.

Os migrantes entraram na quinta-feira na Guatemala, após romper o cerco militar na linha fronteiriça. O presidente Alejandro Giammattei ordenou que fossem detidos por violar as leis migratórias e sanitárias e entregues às autoridades hondurenhas.

Alguns pequenos grupos persistiam, no entanto, em sua tentativa de se dirigir para o norte.

E na Costa Rica, um grupo de cientistas elaborou um tratamento antiviral com plasma de cavalos imunizados, que pode ser útil para tratar pacientes com pacientes não muito severos e pouca carga viral. Por enquanto é testado em 26 pacientes, segundo o Instituto Clodomiro Picado da Universidade de Costa Rica (UCR).

burs-bl/jz/eg/mvv

Um total de 4,5 milhões de madrilenos acordaram neste sábado (3) com novas restrições de deslocamento para tentar frear o coronavírus, que avança perigosamente em outros países da Europa e outros continentes, onde a doença superou a marca de 100.000 mortes.

E o mundo aguarda as notícias da Casa Branca, depois que o presidente Donald Trump foi hospitalizado na sexta-feira (2) após testar positivo para o novo coronavírus, embora ele tenha afirmado no Twitter que está "bem".

Os moradores de Madri e de nove municípios próximos só podem sair de sua localidade em casos específicos, que incluem seguir até o trabalho, procurar atendimento médico e ajudar pessoas dependentes.

A decisão passou a ser aplicada às 22H00 locais de sexta-feira, após uma disputa intensa entre as autoridades do governo central (de esquerda) e o governo regional de Madri, de linha conservadora, que não aceitavam as restrições, sobretudo por suas consequências econômicas.

As medidas pretendem frear o avanço do vírus em Madri, de "extraordinária gravidade" nas palavras do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

A Espanha registra até o momento 790.000 contágios e mais de 32.000 mortes por covid-19 e Madri concentra um terço dos números. A região tem 500 casos para cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

Mas a aplicação das medidas promete ser complicada. Os habitantes das áreas envolvidas não estão confinados em suas casas e poderão se movimentar livremente dentro de seus municípios. Além disso, os especialistas consideram que as normas foram anunciadas de maneira tardia e são insuficientes.

Os contágios também aumentam de maneira vertiginosa em outros países como Reino Unido ou França. Em Paris, caso os números não mudem, o governo provavelmente decidirá na segunda-feira dar um passo adiante nas restrições e fechar todos os bares e restaurantes.

Na Alemanha, os cidadãos que se opõem às restrições pelo coronavírus organizaram neste sábado uma grande corrente humana no lago Bodensee, na fronteira com a Áustria e a Suíça, com o objetivo de unir um número suficiente de pessoas para alcançar os limites dos dois países.

Na Itália, um dos países mais afetados pela primeira onda do vírus, mas que até o momento não enfrenta novos surtos preocupantes, o papa Francisco fará neste sábado seu primeiro deslocamento fora de Roma em sete meses, uma visita à cidade de Assis, onde nasceu São Francisco, para assinar sua terceira encíclica, dedicada à "fraternidade".

- Cansado mas "muito bem" -

A notícia de que Trump testou positivo para o novo coronavírus e terá que passar alguns dias no hospital por "precaução" concentra a atenção do mundo, a um mês da eleição presidencial nos Estados Unidos.

O próprio presidente afirmou que está "muito bem". Seu médico, Sean Conley, explicou que ele estava cansado, mas com "bom ânimo" e que recebeu um coquetel de anticorpos da empresa Regeneron que ainda não foi aprovado oficialmente pelas agências reguladoras.

Sua porta-voz, Kayleigh McEnany, afirmou que, após consultas com especialistas, Trump recebeu o antiviral remdesivir e não precisa de oxigênio suplementar.

Trump, 74 anos e acima do peso, é teoricamente um paciente do grupo de risco. McEnany destacou que ele continua à frente do país e trabalha no hospital.

Estados Unidos permanecem como o país mais afetado do planeta pela covid-19, com mais de 208.000 mortes e 7,3 milhões de contágios.

A Índia, segundo país de maior população do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, superou neste sábado a marca de 100.000 mortes, de acordo com o balanço oficial, a terceira nação com o maior número de óbitos depois dos Estados Unidos e do Brasil.

Desde o início da pandemia o país registra 6,47 milhões de casos de contágio e nas próximas semanas a Índia deve superar os Estados Unidos como a nação com mais infecções.

Especialistas apontam dúvidas sobre a exatidão dos números da Índia, que tem uma população quatro vezes maior que a dos Estados Unidos e registra metade do número de mortes.

"A Índia não tem um sistema de vigilância da saúde pública que documente em tempo real todos os casos de doença e mortes", afirmou à AFP o virologista T. Jacob John.

- Migrantes rumo ao México -

Em todo o mundo, mais de 34 milhões de pessoas contraíram a doença e mais de um milhão faleceram, de acordo com um balanço da AFP com base em números oficiais dos países. Os dados reais de infectados e falecidos, no entanto, são muito maiores.

América Latina e Caribe continuam como a região mais afetada, com mais de 351.000 mortos e 9,5 milhões de casos.

No norte da Guatemala, quase 3.000 migrantes hondurenhos em caravana continuam avançando com destino ao México e Estados Unidos, sob vento e chuva, ignorando as restrições de saúde pela pandemia.

Os migrantes entraram na quinta-feira na Guatemala, superando o cerco militar na fronteira. O presidente Alejandro Giammattei ordenou a detenção do grupo por violação das leis migratórias e sanitárias.

Em meio ao aumento nos casos diários do novo coronavírus na Itália, pelo menos três regiões do sul do país, que foi menos atingido na primeira onda da pandemia, impuseram uso obrigatório de máscaras a céu aberto para conter a disseminação do Sars-CoV-2.

Atualmente, o governo italiano determina a obrigatoriedade no uso de proteção facial em locais fechados ou abertos com risco de aglomeração em todo o território nacional, mas algumas regiões decidiram ir além.

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A mais recente é a Sicília, cujo governador, Nello Musumeci, assinou no último domingo (27) um despacho que torna obrigatório o uso de máscaras fora de casa quando se está entre estranhos.

Além disso, Musumeci determinou a realização de exames moleculares rápidos em viajantes provenientes do exterior e controles periódicos em operadores sanitários e grupos de risco.

As medidas entram em vigor na próxima quarta-feira (30) e serão válidas por pelo menos um mês. Na semana passada, os governos da Calábria e da Campânia já haviam decretado o uso obrigatório de máscaras a céu aberto. Esta última ainda estuda impor um lockdown se os casos diários continuarem crescendo.

A Itália vem de 10 semanas seguidas de alta nos novos casos de Sars-CoV-2 e encerrou a semana passada com o maior número de mortes (126) desde o período entre 28 de junho e 4 de julho (138).

O país ainda está longe dos números registrados no pico da pandemia, entre março e abril, mas o sul foi relativamente poupado naquela ocasião, o que pode favorecer a disseminação do vírus agora.

"Estamos em uma fase delicada. Estamos em plena pandemia, e se a curva continuar subindo, vamos fechar tudo", ameaçou na semana passada o governador da Campânia, Vincenzo De Luca, recém-reeleito.

"Se a escolha for entre ter mortos na rua ou fazer uma alegre caminhada, não haverá nenhuma dúvida", acrescentou. 

Da Ansa

Quase um milhão de habitantes da região de Madri devem "ficar em casa o maior tempo possível" a partir desta segunda-feira (21) para conter a segunda onda da pandemia, enquanto os Estados Unidos se aproximam de 200 mil mortes pelo coronavírus.

Os moradores das zonas mais atingidas de Madri - 850.000 pessoas, ou 13% da população da região - só poderão sair do seu bairro por razões de grande necessidade, como seguir até o trabalho, ir ao médico ou levar os filhos à escola.

Mas poderão circular livremente dentro de sua vizinhança, embora as autoridades regionais recomendem "que fiquem em casa o maior tempo possível".

Da mesma forma, a entrada nessas áreas está proibida, exceto pelas mesmas razões de necessidade. As medidas serão aplicadas por duas semanas.

Nesses bairros ou municípios, localizados na zona sul, a mais pobre, da capital, os parques ficarão fechados, enquanto os bares e restaurantes terão que limitar sua capacidade a 50%.

Não se trata de confinamento em domicílio, como na primavera passada.

"Não penso em nenhum confinamento no país", disse o chefe de Governo, o socialista Pedro Sánchez. "É verdade que não podemos fechar nenhuma porta, porque obviamente o vírus é um agente desconhecido (...) mas acho que agora temos os meios para conter e achatar a curva das infecções", acrescentou.

Sánchez vai se reunir nesta segunda-feira com a presidente conservadora da região de Madri, Isabel Díaz Ayuso, muito criticada pela gestão da crise.

"Temos a impressão de que zombam de nós: podemos continuar trabalhando em outras áreas que não estão confinadas, apesar do risco de aumentar as infecções, e também podemos nos infectar em nossa área", denunciou Bethania Pérez, enfermeira de 31 anos, durante uma manifestação contra as medidas.

- Os 'pandemmys' -

Os Estados Unidos continuam sendo o país mais afetado do mundo, com 199.474 mortes até o momento, de acordo com os dados atualizados divulgados no domingo à noite pela Universidade Johns Hopkins.

No país, o coronavírus fez com que a cerimônia do Emmy ocorresse em formato virtual inédito. O chamado Oscar da televisão foi o experimento perfeito, tendo em vista a temporada de premiações de Hollywood em 2021.

As estrelas das séries de televisão assistiram à premiação de suas casas. "Bem-vindos ao pandemmys!", afirmou o apresentador Jimmy Kimmel.

Na Índia, segundo país com mais casos de coronavírus, o Taj Mahal, joia arquitetônica da arte indo-islâmica, reabriu nesta segunda-feira após seis meses de fechamento.

O governo indiano está gradualmente flexibilizando as medidas para dar um alívio à economia, embora o país registre atualmente quase 100.000 novos casos todos os dias.

"Na Índia, e em todo o mundo, as pessoas estão ficando fartas das medidas extremas tomadas para deter o avanço do coronavírus", explicou à AFP Gautam Menon, professor de Física e Biologia da Universidade de Ashoka, que espera um aumento dos casos.

O segundo país com mais mortes e o terceiro com mais casos é o Brasil, onde foram registrados oficialmente 136.895 óbitos e 4.544.629 infecções.

- Forte aumento no Líbano -

A pandemia causou a morte de pelo menos 957.948 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais.

A situação parece preocupante na Bélgica, onde o número de casos positivos ultrapassou 100.000 no domingo, na França, onde mais de 10.000 novos casos foram identificados em 24 horas, ou no Líbano, onde as infecções aumentaram desde a explosão de 4 de agosto no porto de Beirute.

"Eu não consigo dormir. Os números do coronavírus são chocantes", disse o médico Firass Abiad, diretor do Hospital Universitário Rafic Hariri em Beirute.

Embora já esperasse uma alta no número de casos, "o aumento acentuado das mortes, incluindo de um jovem de 18 anos, foi uma notícia terrível", acrescentou.

Em Israel, país que voltou ao confinamento na última sexta-feira, milhares de manifestantes foram autorizados a protestar em Jerusalém na noite de domingo para exigir a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusado de corrupção e criticado por sua administração da crise sanitária.

O novo confinamento generalizado, previsto para durar pelo menos três semanas, desperta o descontentamento de grande parte da população.

Para o príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, a pandemia deve ser vista como um "aviso de que não podemos ignorar" as ameaças que as mudanças climáticas representam para o planeta.

"A crise (ambiental) existe há muitos anos, denunciada, denegrida e negada", advertiu no domingo.

O cantor sertanejo Gusttavo Lima fez um pedido público pela retomada das atividades para o setor de entretenimento no país. Através de publicação no Instagram, na noite da última sexta-feira (4), artista afirmou que o segmento “não pode mais ficar parado”, e que, tanto artistas, como produtores, são capazes de realizar eventos dentro do protocolo de boas práticas para a pandemia.

A publicação ainda acompanhou três fotos, utilizadas para tentar endossar a opinião do cantor. Ele compartilhou primeiro a foto do engarrafamento nas rodovias de acesso à cidade de São Paulo ontem, ante o feriadão da Independência do Brasil. Na segunda, uma comparação entre um avião lotado, “aglomerado”, e um teatro vazio. Na última, uma sugestão de show baseada em um evento no exterior, que utilizou plataformas individuais para cada expectador, respeitando o distanciamento social.

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Gusttavo compartilhou o ‘desabafo’ com seus 35 milhões de seguidores. “Nosso segmento não pode mais ficar parado ... São tantas famílias que dependem disso para ter o que comer em casa. Músicos, técnicos, cantores, seguranças, garçons enfim... Somos capazes de tomar todas as providências cabíveis, para que os eventos voltem com toda segurança social e conforto para o nosso público!!! O setor de entretenimento pede socorro!!!”, ao lado das hashtags #SOSENTRETENIMENTO, #SAUDE, #RESPEITO.

Nos comentários, Gusttavo Lima foi apoiado por cantores como Priscila Senna, Sorocaba, Unha Pintada e outros. Entre os seguidores, as opiniões se dividiram.

O ministério das Relações Exteriores das Maldivas anunciou regras mais rígidas para a entrada de visitantes após um aumento dos casos de coronavírus em mais de 10 complexos turísticos.

O turismo é uma fonte essencial de renda para o arquipélago do Oceano Índico, formado por 1.190 pequenas ilhas, popular destino de celebridades e casais em lua de mel.

A partir de agora, todos os turistas deverão apresentar em sua chegada um documento de teste negativo para Covid-19, afirmou o ministério.

O país reabriu para o turismo em meados de julho, com o primeiro voo internacional desde a suspensão das conexões aéreas em março. Os visitantes não estavam obrigados na ocasião a fazer testes ou a apresentar um documento com resultado negativo para a doença.

Desde a reabertura dos complexos turísticos, 29 funcionários locais e 16 estrangeiros testaram positivo e foram isolados nas instalações, de acordo com as autoridades.

As Maldivas, com população de 340.000 habitantes, registraram na semana passada mais de mil novos contágios, o que eleva o total a 8.003 casos, com 29 mortes.

A pandemia afeta em particular as pessoas desfavorecidas, trabalhadores migrantes ou locais, na capital Malé, onde o governo determinou em agosto um toque de recolher noturno.

As autoridades contavam com o retorno dos turistas após a retomada dos voos internacionais, mas apenas 5.200 visitantes chegaram ao arquipélago desde 15 de julho. Antes da pandemia, a média mensal era de 141.000 turistas.

No ano passado, as Maldivas registraram o recorde de 1,7 milhão de turistas estrangeiros, uma alta de 15% na comparação com 2018, segundo o governo.

As autoridades indianas abrandaram ainda mais as restrições de confinamento impostas por causa do novo coronavírus neste sábado (29), mesmo com o aumento de casos e mortes em todo o país. A Índia tem o número de casos registrados que mais cresce no mundo, agora com 3,5 milhões, e mais de 62 mil mortes pela pandemia. Atualmente é o terceiro país mais afetado no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil.

Mas o governo enfrenta pressão para dar um alívio à economia, já que milhões de pessoas perderam empregos desde que as restrições foram impostas pela primeira vez, em março.

O Ministério do Interior disse que a partir do próximo mês reuniões com até 100 pessoas serão permitidas com o uso de máscaras e distanciamento social em eventos culturais, de entretenimento, esportes e políticos.

Os serviços de metrô também poderão ser retomados "de maneira gradativa" nas principais cidades. O novo coronavírus atingiu fortemente megacidades como Mumbai e Nova Délhi, mas agora se espalha por cidades menores e áreas rurais.

As novas diretrizes do governo preveem que escolas e faculdades permaneçam fechadas, mas os alunos podem encontrar os professores voluntariamente nas instituições de ensino, caso necessário.

O governo tem resistido a uma campanha maciça de estudantes para adiar as provas para o ingresso nas faculdades de medicina e engenharia, que serão realizadas por cerca de dois milhões de estudantes no próximo mês.

Os alunos afirmam que temem se infectar com o novo coronavírus durante as avaliações em todo o país. Autoridades dizem que medidas especiais estão sendo tomadas para a realização das provas.

O governo também disse que os estados individuais não podem impor medidas gerais de isolamento social fora das áreas que são consideradas 'zonas de contenção', onde foram relatados grupos infectados.

Vários estados impuseram medidas mais duras nas últimas semanas por causa do aumento de casos. O principal partido da oposição no Congresso pediu ao governo do primeiro-ministro Narendra Modi que estabeleça um plano objetivo para impedir a propagação da covid-19.

Com mais de 70.000 novos casos reportados a cada dia, os especialistas dizem que pode levar muitas semanas até se alcançar o pico da pandemia no país, que tem 1,3 bilhão de pessoas.

A Alemanha anunciou, nesta quarta-feira (26), que estenderá até 14 de setembro suas restrições a pessoas que viajam para a maioria dos países de fora da União Europeia (UE), uma medida em vigor desde março, devido à pandemia da Covid-19.

O governo "decidiu estender os avisos para viagens turísticas não essenciais a países de fora da UE até 14 de setembro", um dispositivo planejado até 31 de agosto, disse a porta-voz do governo Ulrike Demmer, durante uma entrevista coletiva em Berlim.

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"Cada um deve se perguntar uma viagem a um território considerado de risco é essencial, ou não", afirmou a porta-voz, ressaltando que o combate à pandemia exige "uma certa responsabilidade individual".

As advertências aos viajantes não são uma proibição, mas buscam ter um efeito dissuasório, com a vantagem de permitir que cancelem suas reservas gratuitamente.

Esta medida consiste em alertar que, quando se viaja para um determinado país, o viajante pode ser submetido a uma quarentena mais ou menos longa, dependendo das medidas de saúde adotadas naquele local e que também poderá ser forçado a se isolar durante duas semanas após seu retorno à Alemanha. A exceção fica para quem apresentar um teste negativo para o novo coronavírus de menos de 48 horas.

Essas recomendações são feitas com base na classificação dos países como áreas de risco elaborada pelo Robert Koch Health Institute. Embora existam advertências para viajantes de cerca de 160 países, cerca de 130 são considerados de risco.

Devido aos surtos do coronavírus na Europa durante o verão, Berlim estendeu essas restrições aos viajantes de várias áreas de seus vizinhos europeus, como a maioria das regiões da Espanha, sudeste da França, a cidade de Bruxelas, ou vários territórios de Romênia, Bulgária e Croácia.

Novas restrições para deter a propagação do coronavírus, incluindo o fechamento de discotecas e a proibição parcial de fumar nas ruas, entraram em vigor neste domingo em duas regiões da Espanha.

La Rioja (norte) e Murcia (sudeste) são as primeiras comunidades espanholas a implementar uma série de novas medidas para conter o aumento de casos de Covid-19.

O ministro da Saúde, Salvador Illa, anunciou na sexta-feira (14) as novas normas que devem ser aplicadas em todo o país.

As medidas incluem o fechamento de todas as discotecas, casas noturnas e salões de dança, enquanto os restaurantes e bares não poderão admitir mais clientes a partir de meia-noite e terão que fechar 1h00.

As visitas aos asilos serão limitadas e fumar em espaços públicos a céu aberto está proibido, quando não é possível respeitar a distância de segurança de dois metros para outras pessoas.

A proibição de fumar nas ruas já estava em vigor em duas das 17 regiões autônomas espanholas, Galícia e Canárias.

Os demais governos regionais da Espanha devem começar a implementar as novas medidas nos próximos dias.

A comunidade do País Basco, vizinha de La Rioja, pretende ir além e declarar "emergência sanitária" na segunda-feira, o que permitirá impor mais restrições ao tamanho das concentrações públicas e estabelecer confinamentos seletivos em áreas com elevado risco de contágio.

Quase 29.000 pessoas morreram vítimas da COVID-19 na Espanha, que declarou estado de emergência entre 14 de março e 21 de junho, o que permitia ao governo central impor restrições em todo o território.

Com a suspensão do estado de emergência, as autoridades regionais recuperaram a autonomia.

O ministério da Saúde teve que negociar com as autonomias regionais para impor as novas medidas a nível nacional.

A Espanha tem uma população de 47 milhões de habitantes e uma taxa de infecção de 110 casos para cada 100.000 habitantes, número maior ao de outros países europeus.

O temor cresce na Europa com a chegada de uma segunda onda de coronavírus e vários países, como França e Reino Unido, intensificaram neste sábado a imposição de novas restrições com o objetivo de frear a propagação da pandemia, que já superou 21 milhões de contágios no mundo.

O conjunto de medidas marca uma desaceleração abrupta no processo de flexibilização do confinamento iniciado em meados de maio em grande parte do Velho Continente, após a primeira onda letal de coronavírus que atingiu sobretudo Espanha, Itália, França e Reino Unido.

A prefeitura de Paris ampliou neste sábado o número de zonas da cidade com uso obrigatório de máscara, poucos dias depois de adotar pela primeira vez esta restrição que já estava em vigor em várias cidades europeias.

"A circulação da Covid-19 em (região parisiense) Ile-de-France desacelerou fortemente após o fim do confinamento, mas, desde meados de julho, todos os indicadores mostram que o vírus circula novamente de maneira mais ativa na região: quase 600 pessoas testam positivo diariamente para Covid-19", afirmou a prefeitura ao justificar a medida.

A celebração de Nossa Senhora da Assunção, que reúne habitualmente 25.000 fiéis em Lourdes (sudoeste da França), uma das peregrinações mais importantes da cristandade, acontece neste sábado com 10.000 pessoas, todas obrigadas a usar máscara.

Em consequência da nova onda de contágios na França, o Reino Unido passou a aplicar a partir deste sábado uma quarentena de 14 dias aos viajantes procedentes deste país, assim como da Holanda e Malta. A medida já estava em vigor para Espanha, Bélgica, Andorra e Bahamas.

Milhares de britânicos se apressaram nas últimas horas para retornar ao país. "Voltamos para casa para evitar (a quarentena) porque minha mulher trabalha e eu tenho que cuidar da nossa neta", disse à AFP Paul Trower, um aposentado que cancelou as férias e voltou de balsa de Calais, norte da França.

Na Espanha, com 3.000 infecções diárias nos últimos dois dias, o governo decretou na sexta-feira a proibição de cigarro nas ruas, exceto quando for possível observar a distância de segurança de dois metros, medida que já estava em vigor na Galícia e nas Canárias. Também foram fechadas discotecas, bares noturnos e outros locais. Os restaurantes e outros bares devem fechar as portas às 1H00.

O aumento dos contágios não é acompanhado no momento por um crescimento no mesmo ritmo do número de mortos, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Bolsonaro em alta

O novo coronavírus matou mais de 755.000 pessoas em todo o planeta e mais de 21 milhões foram infectadas, segundo balanço mais recente da AFP com base em fontes oficiais.

América Latina e Caribe permanecem como a região com mais casos, com 5,9 milhões, e também lamenta o maior número de mortos, com 235.339.

No Brasil, o país da região mais afetado, com 105.463 vítimas fatais e mais de 3,2 milhões de casos, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que minimizou a doença e depois contraiu Covid-19, registra os melhores índices desde sua chegada ao poder, com uma forte aprovação entre os beneficiários dos auxílios para enfrentar a pandemia.

Uma pesquisa Datafolha mostra que o índice de aprovação do presidente subiu cinco pontos percentuais desde junho, de 32% a 37%, enquanto a rejeição caiu de 44% a 34%.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, ampliou o isolamento social até 30 de agosto, com alguma flexibilidade em Buenos Aires e mais rigor nas províncias em que o vírus está em aceleração.

O Equador, que se aproxima de 100.000 casos de coronavírus, prorrogou até 13 de setembro o estado de exceção em vigor desde março.

O governo dos Estados Unidos, país com o balanço mais grave da doença (mais de 167.200 mortos e mais de 5,2 milhões de casos), anunciou a manutenção das restrições para as viagens não essenciais em suas fronteiras com o México e o Canadá até 21 de setembro.

A esperança de uma vacina

Na Ásia, a Coreia do Sul reforçou as restrições em Seul e seus arredores, no momento em que o país registra o maior número diário de novas infecções em mais de cinco meses.

Nas últimas 24 horas foram registrados 166 novos casos, o maior número desde o início de março, o que eleva o total do país a 15.039 contágios e 305 mortes.

A Nova Zelândia, elogiada pela resposta à primeira onda, prologou até 26 de agosto o confinamento em Auckland para frear os novos focos.

Diante de um vírus que não dá trégua, a esperança passa por uma vacina.

Na América Latina, Argentina e México anunciaram durante a semana um acordo para produzir a vacina em estudo pelo laboratório AztraZeneca e a Universidade de Oxford.

O Brasil não integra o projeto por ter os próprios acordos com laboratórios e universidades.

O governo dos Estados Unidos, que investiu mais de 10 bilhões de dólares em seis projetos de vacinas e assinou contratos que garantem a entrega de centenas de milhões de doses em caso de êxito, prometeu vacinar os americanos de maneira gratuita.

Enquanto muitos teatros, óperas e salas de concertos permanecem fechados em todo o mundo, o Festival de Salzburgo, um dos eventos de música de verão mais prestigiados do mundo, começou neste fim de semana na Áustria sob medidas rigorosas de segurança contra o coronavírus.

Os organizadores do festival anual planejaram à princípio uma variedade de 200 eventos para esta edição número 100, com um elenco de primeira categoria.

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Mas foram obrigados a cancelar muitos dos concertos, óperas e peças de teatro, devido à pandemia de COVID-19 e, em vez disso, planejar um programa muito mais reduzido.

Neste ano, 80.000 entradas foram colocadas à venda, muito abaixo das 230.000 habituais.

O festival, que dura um mês, começou no sábado com a ópera "Elektra" de Richard Strauss.

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