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Como se constituiu a Comunicação na Gestão das Pessoas da sua empresa? Que características possuem? A comunicação é fundamentada no detentor do poder e seus prepostos, ou seja, baseia-se no modelo: “eu mando, você obedece”? Ou considera as Relações Humanas, em que a comunicação é clara e compartilhada em todos os níveis, promove a participação e o comprometimento das pessoas?

Para o especialista Peter Roussel “atualmente cerca de 90% dos problemas das empresas giram em torno da comunicação ou da ausência dela.” Já o Peter Drucker afirma que “60 % de todos os problemas administrativos resultam de ineficiência na comunicação”, principalmente quando se trata da comunicação descendente, que tem como consequência questões de envolvimento e participação.

Pesquisas revelam que 90% dos funcionários indicam que os problemas de ruídos nascem na comunicação descendente e apenas 10% estaria na comunicação ascendente. As conhecidas caixas de sugestões ou a política de portas abertas, não são mais vistas como democráticas e confiáveis por parte dos “subordinados”. Apesar das empresas deixarem suas “portas abertas” para que o funcionário tenha acesso ao seu gestor, e de retirarem suas paredes para melhorar o fluxo das informações, na prática percebemos que tais “mudanças” não resultaram numa melhoria no processo comunicacional. Ainda existem muitos problemas de comunicação nas empresas, principalmente na relação líder – liderado, ou na comunicação interfuncional (entre setores).

O que fazer, então, para melhorar?

Primeiro é preciso RECONHECER que a comunicação no ambiente de trabalho não é um dado da natureza, ela precisa ser trabalhada. É preciso COMPREENDER que a comunicação grupal é complexa, precisa ser desenvolvida. É preciso COMUNICAR de forma clara, transparente e coerente.

Para melhorar o processo na gestão das pessoas através dos sistemas comunicacionais, a empresa precisa direcionar sua comunicação de forma consciente e acessível; ajustar seu discurso (tornando-o  único); estudar as habilidades e disposição das fontes e receptores; analisar a natureza técnica dos canais/meios, a complexidade e/ou simplicidade dos conteúdos, a oportunidade e regularidade dos fluxos, o tamanho dos grupos, ou seja, trabalhar efetivamente a comunicação interna.

Por que e para que trabalhar a Comunicação Interna?

Para envolver pessoas: fazer com que sejam parte do modelo de  gestão, compartilhando as estratégias, objetivos, projetos, ações e prioridades da empresa. Trabalhar a Comunicação Interna contribui para traduzir a estratégia da empresa em todos os níveis.

Para que a linguagem seja a mesma: do “presidente” ao “porteiro” (além de ter a unicidade no discurso, a linguagem deve alcançar as pessoas). As ações de Comunicação Interna podem apoiar o diálogo entre gestores e subordinados.

Para valorizar e comprometer as pessoas: Haverá a participação efetiva do funcionário e, consequentemente, o seu comprometimento, quando as informações circularem de modo correto, ou seja, a empresa comunica primeiro internamente e depois externamente (o funcionário não pode obter as informações da empresa através do jornal, TV, rádio, vizinho etc).

Para disseminar os valores e objetivos da empresa: o que poderá levar os funcionários a assumir um compromisso com estes valores. Amplia também as iniciativas de orgulho e pertencimento.

Por fim, a Comunicação Interna deve ser voltada (e pensada) para os funcionários, visando estimular a interação, o diálogo e a satisfação no ambiente de trabalho. Em uma organização que prima por uma autêntica cultura de comunicação todos os seus integrantes se sentem envolvidos por ela e almejam, apesar das diferenças ou mesmo das oposições, o desenvolvimento da organização.

Nosso Convite

Para esta semana a indicação de mais uma sessão de cinema.

Para quem ainda não assistiu, vale a pena ver este filme francês chamado “Bem me quer, Mal me quer”.  Angélique (Audrey Tautou) é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na ideia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão.

O que isto tem a ver com comunicação? O filme  mostra um acontecimento do ponto de vista de diversos personagens, ou seja, vemos basicamente as mesmas cenas de pontos de vistas diferentes. A interpretação, o pré-julgamento, traduções imperfeitas, as suposições mal esclarecidas, as diferenças de percepção, tudo isso e muito mais, são barreiras na comunicação que ocorrem nos vários contextos, inclusive no organizacional.

Muitos podem até não saber, mas a Google não se resume apenas a serviços de buscas e tecnologia de ponta direcionada a usuários. Além destas ferramentas, a gigante de Mountain View também atua no auxílio às empresas de diversos portes, com o Google Apps for Business, utilizado por cerca de cinco milhões de corporações no mundo. E, para demonstrar um dos braços desse pacote de serviços, a companhia aportou no Recife, nesta quarta-feira (13), com um evento direcionado para profissionais do setor de Recursos Humanos (RH).

Com foco em produtividade, o pacote de serviços Google Apps se trata de uma solução de colaboração baseada em nuvem, permitindo que equipes corporativas se conectem e trabalhem em diversos lugares com diferentes dispositivos, sendo eles móveis ou fixos. Na prática, os serviços podem ser resumidos em ferramentas de email, documentos compartilhados, conferências, apresentações e arquivamento e administração de documentos empresariais.

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De acordo com o executivo de vendas da companhia, Flavio Palestino, em termos de market share, ou seja, a fatia do mercado de uma empresa, a Google é líder em serviço de buscas, browser e email. "E graças a estes serviços conseguimos levar isso para dentro do ambiente corporativo com segurança e em nuvem, o que permite que a ferramenta seja utilizada em diversos tipos de aparelhos", complementa.

Nos setores de RH, um exemplo prático são as videoconferências, já que as entrevistas online estão crescendo expressivamente no mercado. "Será que é necessário que uma seleção tenha três processos seletivos pessoais? Uma solução prática são os hangouts, usados tanto para contratação, quanto para quando é necessário proporcionar uma interação mais rica e eficiente entre funcionários", exemplifica o executivo.

Para contratar o serviço, as empresas devem contatar a Safetec, companhia que atua em todo nordeste e é o braço direito da Google regionalmente. Segundo o diretor da empresa, Antonio Lapa, apesar da plataforma de ferramentas ser a mesma, a forma como as pessoas utilizam é diferente. “Este cenário é aberto para atender todos os nichos empresariais, já que é totalmente adaptável a diversas necessidades”, complementa Lapa.

Além disso, a ferramenta é uma fomentadora de ideias para os profissionais deste setor. Um exemplo é o vivido pela coordenadora de RH da Ampla Comunicação, Cilene Vieira. Ela, que costumava usar o Office para realizar suas atividades, hoje conta com o suporte do Google Apps. “No começo, senti uma dificuldade para me adaptar, já que era habituada às ferramentas do Windows. Hoje, compartilho meus arquivos através do pacote da Google e vejo na prática que é tudo muito mais rápido”, finaliza. 

Inicio este artigo citando a frase do filósofo e teólogo francês Jean Bartoli (professor da FIA, FGV e FDC), que ressalta a questão da Confiança no ambiente de trabalho: “Houve um ‘esgarçamento’ nas relações humanas dentro das organizações por causa da perda da confiança. Resgatá-la, para mim, é o ponto mais importante, porque, em toda relação, a falta de confiança provoca uma insegurança violenta”. 

Para esse especialista o tema da Confiança deve estar na pauta dos RHs das empresas, principalmente quando se trata de sensibilizar e conscientizar a liderança para que assuma um compromisso e pacto de confiança com seus liderados. No dia a dia das nossas empresas, não temos refletido sobre como o processo comunicativo interfere nesta relação entre gestores e subordinados. Portanto, nunca é demais tratar sobre este assunto.

Certamente são vários os estudos e pesquisas sobre o tema Confiança no contexto das relações interpessoais e organizacionais, no entanto, em se tratando da relação entre Confiança e Comunicação e sua influência na gestão das pessoas, pouco tem-se visto.

Problemas de Comunicação causam problemas de Relacionamento e Confiança

Para o consultor Eugênio Mussak, os problemas de uma organização são problemas de relações humanas. E acrescento ainda, os problemas de relacionamento na sua origem, são problemas de comunicação que afetam a confiança entre as partes. Sendo assim, entendemos que uma relação de confiança está positivamente relacionada à melhoria de comunicação entre os líderes e liderados.  A comunicação parece ser um dos elementos fundamentais para desenvolver um ambiente de trabalho confiável, principalmente no que se refere à relação entre gestor e subordinado, que consequentemente poderá gerar a confiança na própria organização.

Como Construir Relações de Confiança através da Comunicação? 

Esse resgate, citado pelo Bartoli, deve ser prioridade dos profissionais de RHs. Segundo ele: “RH tem que voltar a falar português, porque a linguagem corporativa está se esvaziando, não significa absolutamente mais nada..”. Entende-se com isso que os RHs devem estar atentos ao seu processo comunicativo para que possam alcançar seus colaboradores.

Os RHs, como consultores internos, precisam inicialmente compreender esta relação entre a Comunicação e a Confiança na gestão das pessoas, para que em seguida, possam buscar desenvolver competências comunicativas em seus líderes, e assim contribuam para a construção de um melhor, seguro e confiável ambiente de trabalho.

Nosso Convite

Convido a todos que se interessam sobre este tema para a leitura do nosso livro “Você Confia no Seu Líder? Liderança baseada na Confiança e Confiança baseada na Comunicação” – Editora Qualitmark .

E ainda, este assunto será abordado no próximo dia 04/12, na ABRH-PE (Associação Brasileira de Recursos Humanos), no Workshop “Como Construir Relações de Confiança através da Comunicação?”. Analisaremos o contexto da comunicação nas organizações, os modelos, estilos e atributos comunicacionais da liderança, os princípios e práticas de uma Comunicação geradora de Confiança. Se deseja saber mais sobre o workshop acessar o blog: http://rprh.blogspot.pt/p/workshop.html.

O assunto dessa semana é direcionado às empresas e profissionais que atuam na gestão das organizações.

Cada vez mais reconhecemos a importância estratégica dos ativos intangíveis na obtenção dos resultados empresariais. Inúmeros especialistas ressaltam o papel e importância da informação e conhecimento nas organizações derivados do capital intelectual, da aprendizagem organizacional e da gestão do conhecimento.

São abordados diversos modelos de Capital Intelectual, tendo como principais blocos destacados por autores: o Capital Humano, o Capital Estrutural (tecnológico e organizacional) e o Capital Relacional. Este último define-se, segundo Gregório de Castro, autor e professor na Universidade de Madrid, como o “conjunto de conhecimentos que se incorporam na organização, fruto do valor agregado pelos processos de relacionamento que mantém com os públicos de interesse e com a sociedade em geral”.

Como estruturar?

Para se estruturar o Capital Relacional é preciso que a empresa conheça de fato os seus públicos (stakeholders – seus públicos de interesse) e promova a gestão destes relacionamentos, além de buscar estabelecer a relação com outros públicos não tão próximos, como por exemplo, centros de investigações, administração pública e outros que a longo prazo podem influenciar a atividade empresarial.

O Capital Relacional está integrado pelo Capital de Negócio (relações organizacionais com clientes, fornecedores, aliados, concorrentes e outros relacionados as atividades do negócio), mais o Capital Social (refere-se fundamentalmente ao valor das relações da empresa com a sociedade em geral e meio ambiente) e o Capital Reputacional (capacidade de posicionamento da empresa, cujo a função principal é dinamizar as relações empresariais, permitindo seu desenvolvimento e facilitando seus processos de relação).

No que se refere à Reputação Empresarial, é tida como um dos facilitadores dos processos de relacionamentos com clientes (reduz custos, aumenta as vendas e número de clientes fiéis), promove alianças estratégicas e relações de confiança com os fornecedores, permite o posicionamento da empresa e diferenciação junto aos concorrentes, e especialmente, torna a empresa capaz de atrair e reter trabalhadores com talentos. Portanto, os processos de relacionamentos com clientes, fornecedores, aliados, investidores, trabalhadores, dentre outros, melhoram e se intensificam quando a empresa possui uma adequada reputação.  Como são e estão os relacionamentos da sua empresa com seus públicos? Qual tem sido sua reputação? Isto definirá seu Capital Relacional.

Como desenvolver?

Para melhor compreendermos o Capital Relacional na nossa empresa e desenvolvermos um trabalho voltado para a otimização desse capital, precisamos analisar os processos de relacionamentos com os públicos(tanto interno como externo), ou seja, o conjunto de atividades que configuram as relações na empresa, sua frequência, intensidade, utilização de sistemas de informação ou canais especializados, utilização de interlocutores ou intermediários, enfim, todo processo de comunicação da organização com seus mais diversos públicos.

 Nosso Convite

 Para as empresas e profissionais que desejam saber mais sobre o assunto, indico a leitura do livro “Reputación empresarial y ventaja competitiva” de Gregorio Martín de Castro. Este livro é uma referência para quem tem interesse no fenômeno da reputação empresarial, nele encontrará a abordagem sobre Capital Relacional.

 

Quem já não ouviu essa expressão: Temos um Mar de Oportunidades?

Sim, o Brasil vive um momento de bons ventos para quem busca oportunidades de trabalho. Este é o nosso cenário: o Brasil avança para a 6ª posição na economia mundial, as classes C e D começam a ter mais poder de compra e o desemprego cai. Só o setor de serviços gerou em 2012 mais de 1,2 milhão de vagas, a oferta de emprego cresce neste 2º semestre de 2013 e as contratações avançam. Ainda, com os eventos (copa do mundo, olimpíadas e outros) e os novos empreendimentos, como o pré-sal, a indústria naval em expansão, o crescimento da construção civil e do setor imobiliário, muitas são as áreas profissionais que se tornaram imprescindíveis para este momento, as consideradas profissões “quentes”. Como por exemplo: engenheiros (todas as especialidades), químicos, físicos, matemáticos, médicos, enfermeiros, economistas, geólogos, entre tantos outros, profissionais tido como escassos no mercado. 

Apagão ou Não?

A expressão "apagão de mão de obra" tão usada no Brasil nestes últimos anos por analistas de mercado refere-se a esta “suposta” escassez de profissionais altamente qualificados. Será mesmo que não temos profissionais habilitados? Será que a área acadêmica consegue atender a demanda do mercado? Numa Pesquisa de Escassez de Talentos 2012 da consultoria internacional Manpower Group, o Brasil aparece como o segundo país do mundo em dificuldade para preencher vagas, atrás apenas do Japão. A falta de candidatos disponíveis e a falta de especialização são apontadas por empresários como as duas principais razões do problema. Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), afirma que o Brasil precisará formar, por exemplo, até 2020, 95 mil engenheiros por ano para sustentar um crescimento econômico anual por volta de 4% (uma expansão de 2,5% exigiria mais de 70 mil engenheiros por ano).

E onde estão as Vagas?

De acordo com uma pesquisa realizada este ano pela Michael Page, consultoria internacional, cerca de 37% das vagas são destinadas aos Engenheiros para os setores de construção, industrial e óleo e gás (engenheiros das áreas civil, mecânica e elétrica). As outras áreas que também têm sido bastante demandadas são Administração (que representa 25% das oportunidades) e Tecnologia da Informação (8% da oferta de vagas). 

O Caged/Ministério do Trabalho informa que em agosto deste ano foram abertas no Brasil 127.648 vagas, um resultado acima do esperado (crescimento de 26,4%). Deste número, as três primeiras regiões que tiveram mais vagas foram: Região Sudeste (51.190), Região Nordeste (33.134) e Região Sul (27.890). O Nordeste é a região que mais cresce no país (segundo Banco Central o PIB do NE cresceu de 2012 a 2013 em 4,3%, enquanto a média nacional foi de 2,3%). Os setores que mais contrataram nesta região foram: automotivo (33%), energia e gás (22%), produtos de consumo (17%) e serviços/especialidades (10%). 

Sim, este é um “mar de oportunidades”, mas de necessidade de uma maior qualificação dos profissionais. 

São muitas as habilidades e competências exigidas hoje para um profissional, de qualquer área ou nível. Outra pesquisa feita pela Michael Page (2013) aponta que as habilidades de comportamento mais valorizadas pelas empresas na hora de contratar os seus profissionais são: 51% das vagas disponíveis exigem que o profissional tenha conhecimento avançado em Inglês, 43% em gestão de pessoas e 31% no relacionamento interpessoal.

Nosso Convite

E por falar no Nordeste, no ultimo dia 25 de Setembro podemos conhecer as “Melhores Empresas para Trabalhar em Pernambuco”, pesquisa realizada pelo Great Place to Work que realiza este reconhecimento juntamente com os parceiros: ABRH-PE (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e Sistema Jornal do Commercio. O convite de hoje é para que conheçam estas empresas, são empresas com ótimo ambientes de trabalho, mais rentáveis e produtivas, que atraem e retêm seus talentos.

Vejam o caderno especial aqui


O mundo do trabalho tem passado por várias transformações, são novos desafios perante uma era globalizada, em meio a aldeia tecnológica e diante de um mercado multigeracional (babybomers, X, Y e Z). É preciso ter uma nova visão e uma visão para o novo!

Entendemos que, atualmente a única coisa que podemos garantir como certa de ocorrer é o fator mudança. Mudança é a palavra de ordem (mudança interna e externa). O mundo do trabalho está mudando, e você? Tem acompanhado ou se antecipado a estas mudanças? Tem trabalhado o seu perfil profissional para atender os requisitos deste novo cenário? Tem desenvolvido suas competências para se diferenciar no mercado? O que tem feito?

Perfil dos Profissionais

Uma recente pesquisa apresenta os perfis de profissionais em alta no mercado. De acordo com um estudo realizado pelo professor Roberto Coda, coordenador de projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), as empresas estão em busca de colaboradores com os seguintes perfis: conquistador , especialista, colaborador, negociador, mantenedor, realizador e competidor. A pesquisa de Coda avaliou mais de 10 mil profissionais de 50 empresas, públicas e privadas, ao longo de 12 anos de treinamentos e mapeamentos para identificar quais são os perfis mais presentes nas organizações do país. O resultado foi bem equilibrado: conquistador (15%), especialista (15%), colaborador (15%), negociador (14%), mantenedor (14%), realizador (14%) e  competidor (13%).

Competências mais valorizadas e procuradas

Precisamos primeiro compreender (ou rever) o conceito de competência. Segundo especialista Claude Levy-Leboyer, “competências” são repertórios de comportamentos que algumas pessoas e/ou organizações dominam e disponibilizam, o que as faz se destacar de outras em contextos específicos. É o conhecido “CHA” – Conhecimentos:informações, procedimentos,processos, ou seja, o SABER; Habilidades: ações de entrega, o SABER FAZER; e Atitudeelemento que sustenta a competência e indica o  nível de motivação, comprometimento e  interesse, o QUERER FAZER.

São várias as competências que o mercado de trabalho valoriza, dentre tantas podemos citar: o autoconhecimento, a capacidade de trabalhar em equipe, o comprometimento (aspecto funcional) e engajamento (aspecto emocional), os valores pessoais, a atitude positiva, a humildade, o brilho no olhar, o saber administrar o tempo, a facilidade de comunicação, a iniciativa, mas também a “acabativa”… e inúmeras outras. 

Alguns especialistas entrevistados pelo Brasil Econômico apontam as características dos profissionais mais cobiçados pelas empresas, são elas: ter senso de dono, trazer resultados rápidos para a empresa, boa capacidade de comunicação com outras áreas da empresa, ter experiência prévia, a capacidade de aprender com rapidez, ter ótimo networking, ter domínio total das atribuições do cargo e, acrescento eu, sem medo de errar, ter inglês fluente.

A Revista ComputerWorld que apresenta as 100 melhores empresas para trabalhar em TI e Telecom, da premiação do Great Place to Work deste ano, destaca quais as competências essenciais para contratação, ou seja, não mais ter apenas o domínio em tecnologia, mas pessoas que dominem o negócio, saibam gerenciar talentos e que se comuniquem bem

Nosso Convite

Para contribuir com esta reflexão, assista o vídeo do consultor Roberto Shinyashiki sobre as 10 competências dos Profissionais Campeões:

http://www.youtube.com/watch?v=IZu8VoW8Vd0.

Teste sua atitude profissional:

http://shinyashiki.uol.com.br/faca-o-quiz/

Aproveito a ocasião para fazer um convite para o Prêmio Ser Humano Paulo Freire da ABRH-PE. Para as empresas e pessoas que possuem as seguintes competências:

1) Você que trabalha numa empresa que valoriza as pessoas e tem práticas de gestão inovadoras, criativas e humanizadas. 

2) Você que está na graduação ou pós Graduação e tem um artigo interessante sobre GESTÃO DE PESSOAS. 

3) Você que é consultor ou profissional de RH ou Gestão de Pessoas e tem case interessante.

4) Você que atua no Terceiro Setor e tem projeto que queira submeter à avaliação. 

Escreva seu case no Prêmio Ser Humano Paulo Freire. Uma excelente oportunidade de benchmarking e de receber feedback sobre suas práticas.

Já tratamos sobre o assunto Recrutamento e Seleção (R&S) em artigos anteriores. Mas agora quero voltar ao assunto para enfatizar a questão da seleção de candidatos baseado em valores, ou seja, escolher candidatos a partir de seus princípios e comportamentos, e não apenas pelas suas competências técnicas e habilidades.

Para quem conhece o modelo de gestão por competência, seria o “A” do “CHA” (Conhecimento, Habilidades e Atitudes). São as atitudes, o querer fazer de forma coerente e consistente com seus valores e princípios.

O conhecimento (saber) e as habilidades técnicas (saber fazer)  podem ser aprimorados, mas os valores dificilmente serão modificados.  A empresa pode oferecer programas para uma melhor qualificação do profissional, mas não pode ensiná-los, por exemplo, a serem honestos, a agir com ética e solidariedade.

Assim, cada vez mais as empresas estão realizando os seus processos de R&S fundamentados em valores, para que haja este alinhamento entre os valores da organização e os valores do futuro colaborador, e assim possa existir uma relação sólida e duradoura entre ambas as partes. 

Nossa Experiência

Certa vez um diretor de RH relatou-me um fato interessante quando abordávamos sobre este assunto. Sua empresa havia iniciado os processos de seleção baseado em valores, principalmente nos cargos de níveis estratégicos. Decidiram, então, entrevistar um candidato em sua residência. A entrevista estava transcorrendo muito bem, quando no final do processo, a mãe do candidato disse espontaneamente: Que bom que ele vai trabalhar, assim vou poder me livrar desse “parasita”… Sinal amarelo (ou seria vermelho?)! Vamos agora analisar melhor esta afirmação da mãe. Como tem sido a relação deste candidato com sua família? Tem agido nas suas relações familiares e outras, a partir dos seus valores? A resposta dessas e outras questões podem aprovar ou eliminar definitivamente um candidato. 

Outras Experiências

Nas entrevistas de seleção por valores geralmente são exploradas perguntas voltadas para compreender a história de vida do candidato, a sua relação familiar, o propósito e motivação no trabalho, seus medos e ansiedades, dentre outros aspectos que apontam para sua personalidade.

A Heineken, empresa de cervejas na Holanda,  criou um modelo interessante e diferente para entrevistar seus candidatos. Queriam conhecer na prática como agiriam em determinadas situações.

“E se você estivesse numa entrevista de emprego e de repente….”.

Vejam o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=a9JLJ4cm3W8

Nosso Convite

Para refletir sobre o tema, convido você a (re)assistir um filme clássico italiano (1974) “Perfume de Mulher” com Frank Slade (Al Pacino), um tenente-coronel cego, que viaja para Nova York com Charlie Simms (Chris O'Donnell), um jovem acompanhante, antes de cometer suicídio. Porém, na viagem ele começa a se interessar pelos problemas do jovem, esquecendo um pouco sua amarga infelicidade. O filme acompanha os dois durante o fim de semana, quando situações emocionantes os ensinam sobre os relacionamentos e significados da vida. Concentre-se na cena do tribunal que trata sobre a questão dos nossos valores, vale a pena refletir.

 

Nos últimos anos o avanço da comunicação entre as pessoas ocorreu de forma assustadora, rápida e impactante, através dos inúmeros instrumentos tecnológicos que resultaram neste crescimento avassalador. Novas mídias e sites de relacionamentos foram criados com esta finalidade, de possibilitar uma comunicação mais abrangente (geográfica e numericamente) e promover uma maior acessibilidade. As novas mídias foram transformadas em mídias sociais e os sites de relacionamentos foram denominados redes sociais. Em 2005, nos EUA, o conceito de Nova Mídia passou em 2010 a ser denominado de Mídia Social; e os Sites de Relacionamentos foram transformados no ano de 2010 nas conhecidas Redes Sociais.

Qual a Diferença?

Para o especialista Telles (2010) as redes sociais são ambientes com foco em reunir pessoas e há interação entre seus membros, enquanto que as mídias sociais, por mais que permita uma interação social, seu foco é na criação colaborativa de conteúdo e compartilhamento de informações nos diversos formatos (textos, vídeos, fotos, etc), independentemente de gerar relacionamento. Portanto, as redes sociais estão inseridas nas mídias sociais. Podemos caracterizar como redes sociais o Facebook, Google Plus, MySpace, Linkedin, dentre outros, e como mídias sociais, o Twitter, Youtube, SlideShare, Flickr, e outras.

Qual a Influência?

Com a crescente promoção das mídias e redes sociais, acaba-se de vez com a centralização e controle das informações na empresa e fora dela, e inicia-se o processo de livre comunicação. Neste contexto, o que pode influenciar na construção (ou destruição) da sua marca pessoal e da própria organização será a maneira como compreende e lida com estes meios.

Em princípio, é importante entender que o pensamento por detrás da tecnologia é que fará com que os meios tenham vida. Como afirma Matos (2006):“…antes de ser instrumental, a comunicação é essencialmente humana e extremamente humanizadora”.

Se deseja, portanto, exercer influência através das mídias e redes sociais, deve aproveitar todas as oportunidades para compartilhar conhecimentos e práticas, trocar boas experiências, estimular o diálogo, divulgar informações de utilidade pública, enfim, estar presente nestes meios de uma forma colaborativa e educativa.

Deixo aqui um vídeo para nossa reflexão sobre o assunto:

http://www.youtube.com/watch?v=7ae0tzVo8Fw

Nosso Convite

O convite desta semana é na verdade um desafio!

1) Avalie os meios tecnológicos que tem utilizado (mídias e redes sociais) e como tem utilizado.

2) Analise todo conteúdo postado, qual o percentual de conteúdo colaborativo e educativo.

3) Aproveite estes meios para cuidar e fortalecer a sua imagem pessoal e profissional.

Aproveito para compartilhar o conteúdo também no nosso blog: http://rprh.blogspot.pt/ 

 

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em Pernambuco promove, nesta quarta (18), o evento Diálogos para o Futuro, que acontece na Livraria Cultura, às 17h. O intuito do debate é aprimorar as estratégias e inovar na maneira de se formar novos profissionais.

Voltado para gestores de Recursos Humanos, o encontro promove uma conversa informal de troca de experiências entre profissionais da área e empresários a fim de discutir sobre a geração de talentos no mercado. A reunião também envolverá administradores da área de coaching e responsáveis pelo treinamento de estagiários. 

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Para conversar com o empresariado, o IEL convidou as empresas Hebron, Queiroz Galvão e o Grupo Baterias Moura, que serão representadas por seus respectivos gestores de RH. Na ocasião, o grupo realiza um talk-show oferecendo dicas sobre coaching e estágio aos participantes, sob moderação da mestra e especialista em Recursos Humanos, Margarida Furtado.

O Diálogos para o Futuro foi apresentado pela primeira vez em Caruaru, em agosto de 2013, quando reuniu empresas do Agreste para debater sobre inovação e estágios. Empresários interessados no encontro ainda podem se inscrever através de contato direto com o IEL, por meio dos telefones 3334-7020/ 3334-7026/ 3334-7014. 

Com informações da assessoria

Talvez este seja um termo pouco utilizado em nossos dias, mas, no passado, reputação era o fator determinante para se dar início e para se manter as relações pessoais e profissionais com alguém. Reputação na definição do dicionário Aurélio se refere ao “aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido”, tem a ver com a nossa imagem, com a percepção que as pessoas possuem de nós, confirmadas, é claro, pelas nossas atitudes diárias perante todos que nos cercam e, principalmente, diante daqueles que nos relacionamos mais intimamente, quer seja no ambiente familiar ou profissional. A partir da nossa Imagem— da percepção que as pessoas têm sobre nós, é que construímos a nossa Reputação, resultado de um processo mais longo de interação e de relacionamento. A Reputação é uma representação mais consolidada, um acumular de percepções construída ao longo de um determinado tempo a partir do envio de sinais fundamentais para que ela se torne estável e duradoura.

Assim, podemos mudar mais facilmente uma Imagem de positiva para negativa, o contrário já é um pouco mais difícil, mas modificar a Reputação é algo muito mais difícil ainda! Portanto, devemos refletir enquanto é tempo: Qual a nossa imagem e reputação no mercado? Como construir reputação?

Confiança é a chave

Para o autor Arthur Bender (2009) em seu livro Personal Branding, “Confiança é a chave para a reputação”. Alicerçamos a nossa reputação à medida que a confiança é depositada em nós. Sabemos que a imagem que transmitimos (imagem real), seja de forma positiva ou negativa, é que determinará a nossa reputação ou a falta dela. Por esta razão, devemos estar atentos aos sinais que transmitimos na nossa relação com as pessoas, a imagem que passamos na nossa comunicação presencial ou virtual.

Já parou para pensar sobre como as pessoas se referem a você? Como o mercado lhe vê? Se alguém tivesse que lhe descrever para outra pessoa, qual seria o adjetivo utilizado para se referir a você?

Acredito que para construir uma boa reputação é muito simples, basta desenvolver os nossos relacionamentos através de uma comunicação baseada na verdade, transparência e coerência, aspectos que constroem a confiabilidade entre as pessoas e consequentemente se reflete no ambiente que circula.

Nossa Experiência

Aproveito este espaço para propor um exercício que realizei para entender como anda minha imagem e reputação. Realizei este exercício para perceber como as pessoas me veem, principalmente em se tratando das pessoas do meu círculo de convivência, família, colegas de trabalho e amigos mais afeiçoados. Para cada pessoa desta, pedi que resumisse numa palavra o que achava sobre a minha pessoa. Escrevi num bloco de anotações umas centenas de palavras e através delas tive a oportunidade de refletir sobre o que posso fazer para melhorar a minha imagem, a partir das minhas atitudes para com as pessoas e, assim, construir ao longo do tempo uma boa reputação. Ou seja, precisamos ter um discurso externo alinhado com a nossa prática interna, pois a nossa reputação será boa se os nossos valores e práticas forem condizentes.

Nosso Convite

Este é um bom momento para pensarmos sobre como estamos sendo percebidos na nossa rede de relacionamentos e saber qual de fato é a nossa reputação. Então, o nosso convite é para que avaliem seus conteúdos publicados nas redes sociais e analisem qual a imagem que tem transmitido para os “seus amigos”, se lhe ajudarão a construir uma boa reputação. Aproveite também para assistir este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=KfXmFAxlBwo

Os processos de Recrutamento e Seleção também não têm mais fronteiras! Além do nosso currículo, assunto que tratamos no artigo anterior, na entrevista também precisamos comunicar quem somos e o que fazemos de maneira clara e objetiva, não somente de maneira presencial como virtual.

Cada vez mais surgem novas formas de recrutamento, principalmente aliadas às novas tecnologias. Os vídeos currículos, por exemplo, têm sido uma forma interessante de impressionar e de alcançar recrutadores em todo mundo. As entrevistas através de videoconferências também permitem expor as habilidades do candidato em comunicação e expressão, dentre outras características de sua personalidade. Neste caso, o candidato possui pouco tempo para transmitir suas principais habilidades, seus valores pessoais e suas experiências profissionais.

Sendo assim, todo contato, quer seja online ou presencial, proporcionado pela entrevista, é uma excelente oportunidade do candidato mostrar suas qualificações, o que leva o entrevistador a verificar se o perfil do candidato corresponde ou não ao que a empresa procura. Portanto, para participar de uma boa entrevista é preciso muita preparação, muita concentração e muita calma!

Alguns Cuidados

Os cuidados devem começar logo após o convite para o processo de seleção. Em primeiro lugar, é preciso conhecer bem o perfil da empresa contratante, saber sobre o ramo de atividade, a abrangência, o porte, sua cultura e valores. Com estas informações, o candidato chega mais preparado e pode demonstrar que realmente está interessado na vaga.

A apresentação pessoal também é muito importante. Usar roupas discretas, cabelos limpos e arrumados, maquiagem suave (para as mulheres) e barba bem-feita (para os homens) são dicas básicas, mas que muitos esquecem. A melhor opção é sempre priorizar a sobriedade, a higiene e a harmonia nos trajes.

A pontualidade também se leva em conta, chegar no horário, ou melhor, alguns momentos antes da entrevista, é uma terceira recomendação (10 a 15 minutos antes).

Durante a entrevista é fundamental demonstrar confiança, porém, sem arrogância. Lembre-se que nossa postura deve ser de um “negociador” e não de um “pedinte”.

Falar com clareza sobre suas atividades anteriores e aptidões, demonstrar vontade de aprender, disponibilidade e proatividade são pontos bem avaliados no decorrer de toda a entrevista. Ao término da entrevista é importante agradecer pela participação no processo e colocar-se à disposição para quaisquer outras informações, testes ou novas entrevistas.

Finalizando, deixo aqui minha sugestão: Assista a reportagem da TV Globo que aborda sobre vídeo currículo e entrevista através de videoconferência: http://www.youtube.com/watch?v=rm8JYwAS_rs

Nossa Experiência

Já passei por inúmeras experiências de entrevistas, como entrevistadora e entrevistada. Sei que o nervosismo muitas vezes nos impede de dizer tudo que queremos, afinal, ansiamos que a outra parte conheça um pouco mais sobre nossas experiências e competências. O que desejo transmitir a partir da minha própria experiência nas seleções que participei resume-se apenas a três palavras: honestidade, verdade e transparência. Seja você mesmo! Fale a verdade! Seja Transparente! 

Nosso Convite

 

Já que falamos em virtual e presencial, reflitam sobre esta questão no filme “Os Estagiários”. Nele poderá também observar a entrevista virtual que fizeram na Google. Veja o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=QxC5Pl7Ch1I

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe, até o dia 5 de outubro, inscrições para a primeira turma do Curso de MBA Executivo em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, pós-graduação lato sensu. Com carga horária de 360 horas, as aulas serão realizadas aos sábados, no horário das 8h às 17h, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no Campus Recife.

Os interessados em participar da qualificação devem se inscrever na secretaria do Programa MBA Executivo, que funciona de segunda à sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h, no 1° andar do CCSA. No ato, é necessário apresentar a seguinte documentação: formulário de pré-inscrição preenchida, disponível no site; duas fotos 3x4; original e cópia da cédula de identidade; original e cópia do CPF; original e cópia do diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação/tecnólogo (com a data da colação de grau); original e cópia do histórico escolar da graduação/tecnólogo; currículo profissional atualizado, devidamente comprovado. O valor da taxa de inscrição é de R$ 11.

##RECOMENDA##

De acordo com a UFPE, o investimento no curso é de 17 parcelas de R$ 550, além da matrícula que custa a mesma quantia. A previsão de início das aulas é para o mês de novembro deste ano.

O Campus Recife da instituição de ensino fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da cidade. Outras informações sobre a especializaçâo podem ser conseguidas pelos contatos mbacoordenacao@gmail.com ou (81) 2126-8878.



O primeiro contato que temos com a empresa é fundamental, é como realmente dizem: “a primeira impressão é a que fica”. Isto também se aplica ao currículo profissional. Não adianta ter uma vasta bagagem (cursos, línguas, experiências etc) se não organizarmos bem as ideias no papel, se não obedecermos a uma linguagem clara, simples e precisa, se não atrairmos a atenção da empresa contratante.

Sabemos que o currículo é o registro da sua história profissional. Em Francês – resumé – significa currículo, ou seja, o resumo do seu histórico. Um excelente currículo é uma ferramenta de marketing, uma espécie de anúncio sobre você. É a sua propaganda, sua marca a ser divulgada. Portanto, devemos zelar pela apresentação da nossa marca, investir nela, não fazer economia na procura de trabalho!

Você sabia que são nos primeiros 10 segundos de leitura do currículo que o recrutador faz a seleção dos currículos? Por esta razão precisamos focalizar no que é importante, não entrar em muitos detalhes, deixar isso para a segunda etapa do processo, a entrevista. O currículo deve ser atraente e conter palavras-chaves que chamem atenção. Deve evidenciar suas habilidades, conquistas e experiências.

O currículo é uma ferramenta para gerar entrevistas de emprego e que serve de guia para os entrevistadores. O que um empregador quer saber de você quando olha para seu currículo? São apenas três coisas: Onde você esteve; o que fez pela outra(s) empresa(s); e o que pode fazer pela empresa dele. 

Então, como fazer?

Algumas sugestões iniciais:

1.  Defina o seu objetivo (emprego-alvo/meta/objetivo de carreira). Exemplos: Atendimento ao Cliente, Auxiliar Administrativo, Representante de Vendas, Gerente Comercial. Precisa ser o mais objetivo possível.

2.     Deixe claro quais são as suas habilidades, conhecimentos e experiências de acordo com o objetivo definido.

3.     Para cada habilidade (ex.: bom relacionamento com os clientes) relacione quais foram as suas realizações (ex.: aumentei o número de clientes). Para cada realização utilize uma frase de ação, por exemplo: Desenvolvi uma maior aproximação com os clientes. Aumentei o número de clientes em 50% através de atividades agressivas de vendas e acompanhamento constante.

4.     Faça uma lista resumida das suas experiências, conhecimentos e habilidades, algo que chame a atenção. Coloque esse resumo logo abaixo do objetivo, pode ser colocado o título de: Resumo das Qualificações, Destaque das Qualificações, Perfil Profissional, Resumo Profissional.

5.     Relacione os seus empregos (anteriores, remunerados ou não, estágios etc) – por ordem decrescente (do recente aos anteriores). Não coloque empregos em que permaneceu pouco tempo, a não ser que sejam úteis para mostrar que desenvolveu certas habilidades ou para dar volume ao seu histórico. Não deixe espaços em branco.

6.     Na parte sobre formação, insira os cursos, palestras e eventos que forem importantes para o cargo que você pretende conseguir na empresa. Deixe de lado os cursos que estão fora da área profissional. Reforce viagens realizadas com finalidade de capacitação profissional.

7.     No final, coloque as Informações Adicionais, ou seja, tudo o que você não registrou até o momento, ou seja, suas atividades extras, tais como: ações voluntárias, viagens ao exterior, atividades esportivas, hobbies, dentre outras. 

Nossa Experiência

Compartilho a experiência de uma aluna que reforçou a importância deste último item no currículo – Informações Adicionais. Num processo de seleção, ela colocou em seu currículo como Informações Adicionais que “praticava danças numa academia”. E, na entrevista, esta informação fez toda diferença! A candidata era um pouco gordinha, e a ideia pré-concebida (e equivocada) que se tem de pessoas “acima do peso” é que não possuem mobilidade no trabalho. No momento das perguntas (sendo o currículo um guia para o entrevistador), quando a recrutadora leu no final que a candidata “praticava danças”, perguntou: que tipo de dança? A mesma começou a relatar sobre as danças bem movimentadas que fazia há bastante tempo, demonstrando assim, seu lado dinâmico de ser e de fazer suas atividades. De fato, esta aluna, era bem dinâmica, e se o currículo não tivesse feito este registro, certamente ela sairia da entrevista como muitos saem ainda hoje, com a sensação de que faltou dizer algo!

Mais algumas dicas são dadas por Max Gehringer no Fantástico (Emprego de A a Z):

http://www.youtube.com/watch?v=glofSn7xLDw

 

Nosso Convite 

O convite de hoje é para que assistam (ou assistam novamente com outro olhar) o filme “O Diabo veste Prada” – uma comédia lançada em 2006 dirigida por David Frankel. A recém-formada em Jornalismo, Andy Sachs (Anne Hathaway), consegue uma entrevista na badalada revista de moda Runway Magazine, comandada pela impetuosa e obcecada editora Miranda Priestly (Meryl Streep) e considerada a Dama de Ferro da moda mundial. Mesmo sem nunca ter ouvido falar da revista ou da famosa editora, ela consegue o emprego, em razão de seu "excelente currículo e de seu discurso sobre a ética de trabalho" como afirmado pela própria Miranda Priestly.


O mercado está cada vez mais competitivo, e o profissional, por sua vez, deve procurar ainda mais sua qualificação e maior preparo para ter condições de competir. Porém, não basta apenas ter o conhecimento, é preciso também ter ousadia e iniciativa. A partir de então, as oportunidades começam a aparecer. A questão é: ou nos colocamos diante das oportunidades, contemplando-as, ou tomamos uma postura mais decisiva, abrindo estas portas. E quanto mais abrirmos portas, mais portas aparecem à nossa frente. Essa é a realidade do chamado Processo Seletivo. O processo de seleção é um conjunto de técnicas ou instrumentos usados para avaliar os candidatos, visando identificar suas habilidades, tendências e demais características do perfil dos cargos, procurando sempre escolher “o profissional certo para o lugar certo”. O objetivo é selecionar e classificar os candidatos para ingressar na empresa e verificar o perfil que estes possuem nas áreas as quais se candidatam. Não se constitui uma prova de “vestibular” em que o candidato “passa” ou “não passa”, e sim, se o perfil do candidato está adequado ou não à vaga anunciada.

Os processos para seleção de profissionais estão cada vez mais exigentes. Portanto, para entrarmos numa empresa, passamos antes por estas etapas, uma porta de cada vez precisa ser aberta, dentre elas: a seleção dos currículos, a entrevista, a dinâmica de grupo, os testes psicológicos, entre outros. Por isto, é preciso estar muito bem preparado para participar com segurança, aumentando assim a nossa possibilidade de entrada no mercado de trabalho.

Nossa Experiência

Tivemos algumas experiências neste sentido, em que não contou apenas a qualificação, mas a ousadia de tomar iniciativa considerada fora do “padrão”. Uma delas foi quando participei de cerca de 8 entrevistas (com a empresa de recrutamento, com o RH da empresa, com os gerentes da empresa, com o consultor da empresa, e outros), e mesmo assim, não obtive retorno sobre a conclusão do processo de seleção (nem positivo, nem negativo). Resolvi, então, fazer uma proposta de trabalho, dirigida ao diretor da empresa (deixei a proposta com sua secretária). Propus desenvolver um projeto sem ônus para a empresa durante 3 meses. Sabe qual foi o retorno desta iniciativa? Fui imediatamente chamada para ser contratada pela empresa. O diretor disse ao RH: “Por que ainda não chamaram esta pessoa?” Ou seja, não só qualificação, mas qualificação e ousadia, juntas, podem funcionar muito bem como a chave certa para abrir portas.

Prepare-se! 

Como vemos são diferentes portas a serem abertas para entrar no mercado de trabalho. Geralmente nos deparamos com as seguintes, e nesta ordem: apresentação do currículo; entrevista com RH, testes, redação, dinâmica de grupo e entrevista com a empresa. O importante é nos preparamos para cada uma destas etapas. Mas, algumas sugestões iniciais são fundamentais:

1º) Invista na sua própria língua antes de querer aprender outro idioma. O número de profissionais que não sabem escrever bem em português, mesmo ocupando cargos importantes, ainda é muito alto. Fazer um curso de redação e expressão lhe ajudará nos processos seletivos. Depois, sim, pense em dominar outros idiomas.

2º) Estude continuamente. Não ache que já sabe tudo, busque todas as oportunidades de aprendizagem. Existem cursos e palestras gratuitas, grupos de estudos e outros eventos que possibilitam o seu desenvolvimento.

3º) Invista em Network. Como já dito no artigo anterior, conhecer mais e mais pessoas e cultivar os nossos relacionamentos ajuda na hora de buscar uma (re)colocação.

4º) Coloque seu currículo na Internet. Informe-se sobre os endereços eletrônicos que cadastram currículos. Existem sites de empresas que possuem a área de RH para receber currículos, principalmente empresas de grande porte.

Para divulgar seu currículo utilize: não somente a internet/sites, mas toda sua rede de contatos, além das empresas de recrutamento. Veja a orientação dada pela especialista em RH, Elaine Saad, vice-presidente da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos): http://www.youtube.com/watch?v=CmJDmTGrHVA

Se pretende divulgar o seu currículo, você deve prepará-lo com muito cuidado. O artigo seguinte do “Trabalho sem Fonteiras” abordará como fazer um material curricular que lhe permite abrir a próxima porta – ou seja, sua participação nas entrevistas.

Nosso Convite 

Quero convidá-lo a participar do ABRH na Praça – Trata-se de uma “Ação Social” do Sistema Nacional ABRH, de utilidade pública, com o objetivo de mobilizar grande número de pessoas que estejam disponíveis para o mercado de trabalho, oferecendo: serviços gratuitos de orientação profissional, informações pertinentes sobre o trabalho, captação de currículos e direcionamento para oportunidades locais, favorecendo assim a inserção ou reinserção de profissionais no mercado de trabalho. O ABRH na Praça acontecerá no dia 18 de outubro no Pátio do Carmo – Recife – PE. Informações: abrhpe@abrhpe.com.br – 81.3221.8814.

Veja mais sobre o assunto: http://www.revistamelhor.com.br/textos/309/abrh-na-praca-2013-acontece-em-outubro-293488-1.asp

 

 

 

 

 

Quem não sabe onde está nem para onde vai, tem todas as chances de se perder!” Essa é a frase que já ouvi certa vez e que tenho dito no início de alguns cursos e treinamentos para jovens. De fato, encontramos muitos jovens “perdidos”, sem saber que caminho percorrer, inclusive nas próprias universidades, alunos que decidiram por um curso superior, mas completamente indecisos em relação à sua escolha.

Considerando que “Carreira” é um caminho rumo a um objetivo, como percorrer este caminho se não o tenho bem definido? Se não sei onde estou, nem para onde vou?

Nossa Experiência

Isso me faz lembrar de uma jovem, aluna minha na Faculdade Maurício de Nassau do curso de Administração. Na primeira aula de Recursos Humanos, a tal frase dita acima fez ecoar na sua mente… Havia escolhido o referido curso por algumas razões que são ditas por muitos, “por ser um curso mais geral”, “meus pais acharam que este curso era o ideal para mim”, e tantos outros argumentos que não estão relacionados com a nossa competência técnica aliada a vocação e prazer (um assunto que podemos falar depois). Fui, então, procurada por esta aluna, pois havia uma semana que não conseguia dormir pensando sobre o assunto. E disse: “Professora, eu não gosto e nem queria fazer administração, gosto mesmo é da área de saúde… E pensei muito, acho que vou mudar de curso!” Prontamente respondi: “Ok, e o que está esperando?” Um tempo depois, encontrei esta aluna feliz da vida, pois além de fazer o curso que entendia ser vocacionada e que se identificava, já estava estagiando na área com seu caminho bem definido e traçado.

 

Saber para Escolher!

Antes de prosseguimos, vamos entender bem o que significa “Carreira”. A palavra vem do latim “carraria” que quer dizer “caminho para carros”. No século XVI o termo foi utilizado de várias formas: para definir o curso do sol, para disputas de cavalos e outros. Só a partir do século XIX foi aplicado ao mundo de negócios, significando o caminho percorrido por um profissional que vai ascendendo de cargos ou posições na empresa. Porém, a carreira envolve muito mais do que a trajetória profissional, não se restringe apenas ao tempo ou espaço geográfico, não tem fronteiras! Precisamos apenas saber qual o caminho que nos traz satisfação e realização pessoal, precisamos saber e escolher este caminho. Como disse Clarice Lispector só temos uma opção: “Entre o ‘sim’ e o ‘não’, só existe um caminho: escolher”. E neste caso, escolher aquilo que faz você se sentir você!

 

Então, para não perder o rumo, é importante perguntar no início e durante este caminho da vida profissional:

1.     Que talento Deus me deu? Que competências possuo para trilhar este caminho?

2.     O que tenho prazer em fazer? Que caminho (trabalho) me deixa satisfeito em realizar?

3.     Tenho um objetivo traçado para este caminho? Uma meta bem definida?

4.     O que tenho feito para conseguir realizar este trabalho? Tenho trabalhado (com foco) para percorrer este caminho?

 

Lembre-se: “Quem não sabe onde está nem para onde vai, tem todas as chances de se perder”.

 

Antes de lhe fazer um convite, veja algumas dicas sobre o Primeiro Emprego dadas pelo Max Gehringer no Fantástico (Emprego de A a Z): http://www.youtube.com/watch?v=3l4rsZxTc3g

 

Nosso Convite

 

Hoje convido você a assistir o filme The Butterfly Effect (Efeito Borboleta), ficção científica/drama lançado em 2004, com atores como Ashton Kutcher e Melora Walters, dirigido e escrito por Eric Bress e J. Mackye Gruber. Este filme teve como inspiração a teoria do caos, onde está presente a teoria do "Efeito Borboleta". Um filme que nos faz refletir sobre nossas escolhas. Depois gostaria de ouvir que lição você tirou deste filme, envie seus comentários para o e-mail: cibelli@soldesenvolvimento.com.br.

 

 

 

Rumo às nossas escolhas!

 

 

Cibelli Pinheiro

Trabalho sem Fronteiras

Estão abertas as inscrições para vestibular do curso superior de tecnologia em Recursos Humanos da Faculdade dos Guararapes (FG), localizada em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Os interessados podem agendar a data do processo seletivo na sede da própria instituição.

O curso é voltado para formação e aperfeiçoamento de profissionais que trabalham com recrutamento e seleção de pessoal, no engajamento de equipes, na transmissão a cultura organizacional, na compreensão melhor das necessidades dos funcionários e na criação de estratégias na área de recursos humanos. As aulas iniciam no próximo dia 12.

##RECOMENDA##

Durante o curso, os estudantes recebem certificações intermediárias. Ao finalizar o primeiro ano, o estudante recebe a certificação em Recrutamento/Seleção e Desenvolvimento de Pessoas. Já no segundo ano, garantem a certificação em Gestão de Processos Técnicos de Departamento Pessoal. Informações podem ser obtidas pelo telefone: 81 3461.5555.

Com informações da assessoria 

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) divulgou a seleção para estagiários de Administração, Letras e Pedagogia. Além dessa oportunidade, a Acic vai avaliar profissionais de Assistente de Recursos Humanos. As vagas são para empresas vinculadas à associação.

Os futuros administradores vão concorrer a uma única vaga. Os pré-requisitos é estudar durante o turno da manhã e estar cursando entre o primeiro e quarto período. A carga horária é de seis horas diárias e o valor da bolsa é de R$ 300, mais R$ 80 de auxílio transporte.

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Já para os estudantes de Pedagogia o número de oportunidades é maior: quatro vagas. O pré-requisito é estar entre o quarto e sexto período. A carga horária é a mesma e a bolsa é de R$ 400, com auxílio transporte de R$ 50. O estágio em Letras é o único em que não foi informado o número de vagas abertas. São apenas quatro horas semanais de trabalho e a bolsa é a maior, de R$ 500, mais auxílio transporte de R$ 50.

A busca por profissional assistente de RH é específica. Apenas mulheres com experiência na área, cursando ou com o terceiro grau concluído - sem exigência de curso. Para concorrer é necessário enviar currículo para o e-mail rh@acic-caruaru.com.br. Para os estágios o endereço eletrônico é o qualificabrasil@acic-caruaru.com.br.

A segunda edição do evento “RH em Foco” será realizada na próxima sexta-feira (28), no Recife. O objetivo do encontro é abordar temas ligados aos recursos humanos, tais como recrutamento, retenção, desenvolvimento, liderança e sucessão.

Promovido pela Câmara Americana de Comércio do Recife (Amcham - Recife), o encontro terá participações de especialistas ligados a grandes empresas. As atividades iniciarão às 8h. As atividades serão realizadas na Amcham, que fica na Avenida Engenheiro Antônio de Góes, 472, no bairro do Pina, na Zona Sul da cidade.

Os interessados em participar do evento devem se inscrever pela internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 80 para sócios da Amcham e de R$ 160 para o público em geral. Outras informações sobre a ação podem ser conseguidas pelos contatos (81) 3205-1862 ou ramon.debassolles@amchambrasil.com.br.



O Senac oferece um aperfeiçoamento para profissionais da área de Departamento Pessoal, considerada uma das mais importantes de uma empresa. As inscrições para o curso de Práticas de Departamento Pessoal já estão abertas para a turma que começa no dia 22 de agosto. 

A capacitação tem por objetivo aperfeiçoar quem já tem formação em auxiliar de pessoal com conhecimentos específicos do setor de Recursos Humanos, como cláusulas, contratos, abonos, folhas de pagamento, encerramentos e rescisões. Também serão ensinados conhecimentos de Legislação Trabalhista e administração em RH.

##RECOMENDA##

As aulas serão das 7h30 às 11h30, no Senac Centro, que fica na Praça da Independência, 29, Edifício Brasilar, bairro de Santo Antônio, no Recife. O curso tem carga horária de 90 horas.

As inscrições podem ser feitas na Central de Atendimento Senac, que fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, Recife. Outras informações pelo telefone (81) 3424.5794 ou pelo e-mail brasilar@pe.senac.br.

A Fiat, através do seu programa trainee, está com inscrições disponíveis para profissionais recém-formados em engenharia e recursos humanos. De acordo com as páginas eletrônicas das vagas, os candidatos devem ter inglês fluente, capacidade de aprender, entre outras caracteristas.

As oportunidades são para a fábrica da Fiat no município pernambucano de Goiana. As candidaturas devem ser feitas através da página virtual das oportunidades para engenharia e através do endereço eletrônico das vagas para recursos humanos.

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