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A Prefeitura de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, decretou Estado de Calamidade Pública no município nesta quinta-feira (26). As fortes chuvas na região fizeram com que o Rio Pajeú transbordasse, inundando parte da cidade. 

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De acordo com a Defesa Civil municipal, o nível do rio tem sido monitorado. O nível já baixou em algumas cidades da região, mas pode voltar a subir, pois as barragens do médio Pajeú continuam transbordando. 

Ainda não há informações oficiais de quantas famílias estão desabrigadas nem o prejuízo. Os desabrigados estão sendo levados para abrigos improvisados em escolas do município, que estão com aulas suspensas por causa do novo coronavírus. A cidade tem três casos em investigação da Covid-19 e dois casos descartados.

O Corpo de Bombeiros está utilizando embarcações para alcançar a população que ficou ilhada. Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado de Pernambuco (Seinfra), 15 barragens atingiram a cota máxima e passaram a verter. Desse total, 11 estão localizadas no Sertão e quatro no Agreste. Na última quarta-feira (25), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuva forte para o Sertão e Agreste.

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) criticou a falta de investimentos para reparos de comportas nas barragens do Sertão de Pernambuco. Falando especificamente do Rio Pajeú, em Floresta, o parlamentar disse, nessa segunda-feira (9), estar trabalhando para limpar e construir cacimbas na cidade para que água que mina do chão possa servir para a população e animais.

“Isso é vergonhoso, milhares de famílias sem água, e para suprir as necessidades tem que construir essas cacimbas que duram vinte dias”, disse o deputado. A construção dessas cacimbas é justamente porque as comportas das barragens de Serrinhas estão quebradas há anos. O conserto é de R$ 20 mil, dinheiro que o DNOCS não libera. 

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Indignado, o parlamentar disse que moverá uma ação popular na justiça contra o órgão, para que alguém seja responsável pelo descaso com o povo sertanejo. “É preciso responsabilizar o gestor coordenador pelo prejuízo que os produtores e as famílias estão tendo nas margens do Pajéu por conta de 20 mil reais”, finalizou Novaes.

A história e a poesia do rio Pajeú ganham as páginas do livro O rio que não passa. A obra é uma compilação de 26 textos escritos pelos poetas Inácio França, Cida Pedrosa e Alexandre Ramos. O lançamento será, nesta quinta-feira (23), às 19h, no Gabinete Português de Leitura, bairro de Santo Antônio.

Com fotografia de Tuca Siqueira, O rio que não passa resgata e documenta a relação entre o rio Pajeú, a poesia e a vida dos poetas. A equipe conversou com pessoas de vários municípios para coletar as histórias que envolvem o rio. 

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O trabalho do livro começou em 2010, com a pesquisa e identificação dos poetas. O rio que não passa foi aprovado no edital do Funcultura 2009 e será publicado pela editora Andararte. Durante o lançamento, os poetas narrarão trechos da obra.

Serviço

Lançamento do livro O rio que não passa

Quinta (23) | 19h

Gabinete Português de Leitura (Rua Imperador Pedro Segundo, 290 – Santo Antônio)

Gratuito

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