Tópicos | Roberto Dornelas

As Leoas estão prontas para o primeiro dos três confrontos diante do Maranhão pela semifinal da Liga de Basquete Feminino.  Por alcançar a classificação antecipadamente, o Sport não precisou disputar as quartas de final da competição e passou cerca de uma semana sem jogos oficiais. Mas nem por isso teve descanso. O time comandado pelo técnico Roberto Dornelas suou na preparação para o partida deste sábado (29), às 16h, no ginásio Castelinho, em São Luiz.

Mesmo com o período sem jogos, o técnico Ricardo Dornelas acredita que o Sport está com um ritmo muito bom para enfrentar o time maranhense. “Não ficamos totalmente parados. Na semana passada, chegamos a jogar contra equipes masculinas. Além disso, as rubro-negras não interromperam os treinamentos, que foram todos intensivos”, afirmou.

Com a preparação em dia, o Sport também ganhou com o retorno das jogadoras Adrianinha e Tiffany. As atletas passaram cerca de três semanas sem atuar. Apesar disso, a armadora acredita que está preparada para voltar a jogar. “Estou muito bem, mas ainda não no mesmo nível do grupo. Estamos todas preparadas, pela comissão técnica e pelos psicólogos, para enfrentar o time do Maranhão e sair de lá com a vitória”, disse.

Enquanto, as jogadoras estão prontas para atuar, o treinador rubro-negro segue na dúvida de quem vai começar a partida. “As duas voltaram muito bem e não perderam totalmente o ritmo. Estão com um nível bem acima do esperado. Ainda vou testar as atletas para saber como armo o time titular”, afirmou.

Sobre o adversário, Dornelas acredita que o time está bem servido de jogadoras e espera um duelo difícil. “O Maranhão tem sete jogadoras que são destaques, principalmente pela velocidade e pelo equilíbrio. Por isso estamos trabalhando essas áreas nos nossos treinamentos. As adversárias vêm numa crescente muito forte, mas o Sport está preparado para enfrentá-las”, pontuou.

Três atletas do Sport embarcam nesta sexta-feira (7) para disputar o Desafio das Estrelas da Liga de Basquete Feminino, que será realizado neste sábado, às 11h, no ginásio Lineu de Moura, em São José dos Campos. Além do técnico Roberto Dornelas, que irá comandar a equipe brasileira na disputa, o time rubro-negro vai ceder a pivô Érika e as americanas Sandora e Alex, para as adversárias.

A armadora Adrianinha e a ala americana Tiffany também foram chamadas, mas estão vetadas pelo departamento médico e sequer embarcam junto com a delegação do Leão. “Este é um jogo para homenagear as campeãs mundiais que tanto fizeram pelo nosso esporte. Será uma festa bonita onde vou colocar todas as atletas para jogar, de todos os times”, disse o treinador.  

##RECOMENDA##

“O que vale a pena lembrar é que esta não é a Seleção Brasileira, pois não foi uma convocação, mas sim uma escolha das jogadoras por votação e com a necessidade de contemplar a todos. Mas acima de tudo o que vale mesmo é a festa”, concluiu. 

As jogadoras de basquete feminino do Sport dão um show dentro e fora das quadras. Nesta terça-feira (28), as rubro-negras foram ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) para realizar a doação de uma tonelada de alimentos não perecíveis. Os produtos foram recolhidos junto à torcida no último jogo na Ilha do Retiro, diante do Brasília, pela Liga de Basquete Feminino (LB).

No ano passado, no mês de setembro, a equipe do Sport conheceu e visitou a ala de pediatria do hospital. “Elas prometeram e voltaram. Ficamos muito felizes com essas coisas, mostram que lembram de quem necessita. O basquete do Sport deu esse passo. Espero que outros se inspirem e façam o mesmo”, afirmou a diretora administrativa e financeira do hospital, Cláudia Barbosa.

##RECOMENDA##

O técnico Roberto Dornelas destacou a necessidade desse tipo de atitude das jogadoras. “É importante que elas venham aqui e vejam que nós reclamamos demais. Nós não temos problemas”, analisou o comandante.

O Sport volta à quadra, pela LBF, no próximo sábado (1°), às 11h, no Ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro, ante o Americana. A entrada dos torcedores custa 1 kg de alimento trocado pelo ingresso no dia do jogo.

A vitória tranquila do Sport sobre o Santo André por 82 a 62, no Ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro, pela Liga de Basquete Feminino, saiu como o planejado pelo técnico Roberto Dornelas. Apesar de alguns apagões que a equipe sofreu, principalmente no terceiro período, o comandante rubro-negro saiu de quadra feliz com o desempenho desta sexta-feira (10).

“Foi dentro da expectativa. Estamos prestes a fazer duas partidas muito difíceis fora de casa e quando se abre uma vantagem, é normal se poupar. Equipe feminina é danada para sair do trilho. Só temos que tomar cuidado para não sair do trilho quando pegar equipes mais fortes”, pontuou Dornelas.

##RECOMENDA##

Uma das partidas difíceis citada pelo treinador é o clássico contra a Americana, no próximo sábado (18), às 17h, no Ginásio Milton Azenha. As duas equipes decidiram a LBF na última temporada e, por isso, é considerado um jogo difícil por Roberto Dornelas.

“Na realidade, criou-se o primeiro clássico do basquete brasileiro depois da Era Paula/Hortência, que é Sport e Americana. Isso é bom para o basquete. Mas, não tem favorito, é um jogo muito difícil como foi ano passado. Se mantém a rixa entre as duas equipes em querer terminar em primeiro. E pra terminar em primeiro, tem que vencer”, concluiu.

Enquanto o futebol rubro-negro demonstra paciência nas negociações, é o basquete feminino do clube que anuncia novas jogadoras para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2013/2014. O técnico leonino Roberto Dornelas confirmou, nesta sexta (3), o reforço das alas Thainá Andrade e Suelen Rocha no elenco.

O principal objetivo do técnico Roberto Dornelas é preparar as jogadoras para a Liga de Desenvolvimento Sub-19, que ocorrerá a partir do terceiro trimestre deste ano. “Eu aceitei pela estrutura do clube, por ser o atual time campeão e pelas jogadoras, claro. Quem, na minha idade, não queria estar convivendo e trabalhando com Érika, Adrianinha, Palmira e todo esse elenco?”

##RECOMENDA##

Thainá Andrade estava jogando pelo Motiva, da Paraíba. A ala chamou atenção do técnico rubro-negro durante a disputa da Copa Nordeste. Já Suelen Rocha atuava no Náutico e se colocou à disposição do Sport. “Eu já tinha jogado com o Roberto Dornelas pela Seleção Pernambucana e o interesse sempre existiu. Resolvi me oferecer e ele aceitou”, disse a ex-alvirrubra.

 

O técnico Roberto Dornelas explicou as contratações. “Teremos uma competição nacional Sub-19 e estamos montando um elenco forte com uma média de idade de 17 anos. Queremos formar esse grupo para jogar na Sub-19 durante três temporadas. Depois elas serão aproveitadas no adulto. Este é o início da formação de um time forte para a Liga Nacional com mais jogadoras da casa. Assim fortalecemos o basquete pernambucano e damos oportunidades de crescimento às jogadoras locais”, afirmou o treinador.

A preparação para a Liga de Basquete Feminino (LBF) acabou. O último treino do Sport antes da estreia na competição foi realizado na manhã desta sexta-feira (29), no ginásio Marcelino Lopes, palco do primeiro jogo das rubro-negras. A equipe está praticamente com a mesma base da temporada passada, onde conquistaram o título inédito na competição, mas o torneio está diferente da temporada anterior, de acordo com técnico do Sport, Roberto Dornelas.

“Este ano (2013), temos uma liga mais competitiva e mais longa. A cada temporada vemos as equipes mais fortes, já que os clubes estão se reforçando sempre, com jogadoras experientes  vindas de fora do Brasil”, afirmou. Apesar disso, o treinador confia na preparação do elenco para ganhar o título novamente. “Temos que estar prontos para qualquer adversário, só assim, vamos garantir o bicampeonato”, concluiu.

##RECOMENDA##

Falando em reforços, o Sport também garantiu os deles para esta temporada. No Leão foram contratadas quatro jogadoras, entre elas, Isabela Andrade, Tatiana Nascimento, Nadia Colhado e a americana Tiffany Hayes. A segunda jogadora norte-america que fará parte do elenco rubro-negro será a ex-jogadora do Atlanta Dream, Alex Bentley chegará apenas no mês de janeiro. 

A jogadora Nádia, de 23 anos, que chegou ao Sport no inicio do mês veio do São José, primeiro adversário do Leão. “Já estou bem integrada com o grupo. A temporada na Espanha nos ajudou bastante na preparação e entrosamento”, disse.  Sobre a torcida, a pivô de 1m94 ouviu ótimos comentários das companheiras da equipe. “As meninas me contaram que é uma alegria muito grande quando o time vem jogar aqui na Ilha, os torcedores fazem festas e lotam o ginásio. Espero que possamos contar com a força da torcida também nesta temporada”, delcarou.

Já a armadora Adrianinha, de 34 anos está ansiosa para o primeiro jogo da competição. A veterana relembrou o apoio da torcida na temporada passada. “Somos as atuais campeãs, então, vamos começar a Liga com muito mais cobrança, do que no ano passado, quando éramos estreantes. Mas vamos jogar em casa e temos um título para defender”, disse. “A torcida do Sport nos deixou muito feliz em 2013 e espero que este ano eles compareçam ainda mais nos nossos jogos”, convida.

A partida de estreia do Sport será neste sábado (30), às 10h, no ginásio Marcelino Lopes, contra o São José. Os ingressos para a primeira rodada ainda estão disponíveis nas bilheterias da Ilha do Retiro até às 17h desta sexta. Os preços custam R$ 5 e R$ 10. 

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Quatro Olimpíadas no currículo, três mundiais, dois Pan-Americanos pela Seleção Brasileira de basquete, incontáveis títulos e competições disputadas. A carreira de Adrianinha, armadora do Sport e da UNINASSAU, é recheada de conquistas nacionais e internacionais. E depois de um tempo é normal haver certa acomodação. Entretanto, seu estilo guerreiro não lhe permitiu parar por aí. Ela segue querendo mais e não apenas nas quadras, mas também fora dela.

Após o título da Liga de Basquete Feminino, Adrianinha voltou a frequentar um lugar que já estava afastada há tempos: a sala de aula. Agora, aos 34, há mais de dez desde o colegial, ela está entre os alunos mais velhos do 1º período de administração na UNINASSAU. Assim como também está entre as mais experientes das quadras. Entretanto, saem de cena a bola, a cesta e os pontos. “É um choque voltar à sala de aula e conviver com adolescentes que estão vivendo o que vivi. Mas, estou gostando muito.”

Com a chance de voltar a estudar, surgiu também a oportunidade de disputar uma competição inédita em sua carreira. Adrianinha está Goiânia participando dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Nada comparado aos grandes torneios que ela já atuou, porém, nem por isso é menos importante. Ao invés de desfilar as suas arrancadas fulminantes, eficientes passes e arremessos precisos em grandes ginásios contra profissionais renomados, ela agora tem que superar universitários. Muitas vezes jovens, com muita vontade, mas não tanto quanto ela.

“É um clima diferente demais das outras competições, mais leve. Só que nível é muito bom porque conta com atletas olímpicos. É tipo a NCAA do Brasil”, disse a atleta, elogiando a iniciativa do JUBs. “É uma boa, mas podemos fazer mais”, afirmou.

Após a semana do JUBs, que termina no próximo sábado, Adrianinha volta para o Recife. E entre a maratona treinamentos e jogos, vai seguir enfrentando os períodos da faculdade. Não tão rápidos como os quatro de dez minutos de uma partida de basquete. Serão oito cada um de seis meses e que lhe darão uma nova perspectiva

“É bem isso mesmo, uma nova perspectiva. Agora posso abrir novos horizontes na minha vida além do basquete”, finalizou Adrianinha.

A vitória do Sport sobre o Náutico por 104x24 deveria instigar confiança em qualquer treinador, certo? Errado! “Eu não gostei da postura do meu time. Você vê os 80 pontos de diferença, mas não leva em conta a nossa capacidade. Deveria ser um placar mais largo pelo que podemos fazer”, resmungou o técnico rubro-negro, Roberto Dornelas.

O treinador entende que a equipe alvirrubra não se aproxima do padrão de adversários da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2013/2014. Esse é o grande motivo da queixa. “Não pretende apontar as falhas do Náutico. A situação é o que podemos render. Vamos enfrentar equipes muito mais qualificadas (na LBF) e precisamos estar preparados”, ressaltou.  

##RECOMENDA##

 

O comandante não poupou crítica para os setores. “A nossa defesa poderia ter sido mais resistente, assim como o ataque também deveria ter marcado mais pontos. Por isso digo que a margem de diferença era para ser maior.”

A pivô americana Sandora Irvin está pronta para se apresentar ao basquete do Sport. O Atlanta Dream, clube americano detentor dos direitos econômicos da jogadora, já liberou a atleta. Entretanto falta a assinatura do presidente Luciano Bivar para a jogadora tirar o visto de trabalho e desembarcar no Recife. 

Sandora é um dos principais reforços do time rubro-negro para a disputa do bicampeonato da Liga de Basquete Feminino (LBF). A atleta vai chegar ao Sport pouco mais de dois meses antes do início da competição. A atleta fez parte do elenco do Americana, que perdeu a final, justamente, para as leoninas.  “Sandora é uma jogadora muito importante para o grupo. É uma atleta excepcional e que vai encaixar muito bem no nosso elenco”, comentou Dornelas.

##RECOMENDA##

Ficha técnica

Nome: Sandora Lavett Irvin

Nascimento: 23.02.1982

Altura: 1,91 metro

Peso: 83,9 quilos

Posição: pivô 

 

O basquete feminino do Sport conquistou mais um título, neste final de semana, na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. O time rubro-negro venceu a final do Sesc Open contra o Sade Mossoró-RN por 97x12 e se consagrou como primeiro colocado na competição. O elenco formado apenas por atletas pernambucanas mostrou que o projeto de base do Leão está sendo executado de forma assertiva e que o treinador Roberto Dornelas possui algumas boas opções, caso seja necessário, para a disputa da Liga de Basquete Feminino 2013/2014.

Independente do resultado, a viagem para o Ceará balanço da viagem ao Ceará foi muito positivo para as rubro-negras. “Vencemos os jogos com tranquilidade, mas importante mesmo foi dar chance a todas as jogadoras. Rodamos o time e todo o elenco que viajou jogou”, afirmou o técnico Roberto Dornelas.

##RECOMENDA##

Retorno

O grupo do Sport chegou nesse domingo (08) ao Recife e já volta aos treinos nesta segunda-feira (09), às 16h, no Ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro. Elas se juntam às jogadoras que ficaram no Recife trabalhando visando a disputa do bicampeonato da Liga.

Com informações da assessoria

O Sport segue a série de amistosos de basquete feminino na Argentina com o pé direito. Na noite desta terça-feira (13), em Buenos Aires, as rubro-negras bateram o Union Florida por 83 a 56.

A equipe comandada por Roberto Dornelas esteve à frente do placar durante os quatro quartos do confronto. “Todas as atletas jogaram e todas foram bem. O time está se encaixando, mas já deu para notar uma melhora considerável de Nádia e Tati, por exemplo, que chegaram agora e estão fazendo seus primeiros jogos na equipe”, afirmou.

##RECOMENDA##

O treinador do Sport destacou a importância da vitória, já que as adversárias contavam com seis jogadoras da seleção argentina. "O time era muito parecido. A diferença foi que hoje tinha passado a tensão do primeiro jogo. O time estava mais solto, jogando fácil, sem medo de errar. É assim que queremos a equipe. Claro que temos pontos de melhoramento, mas o saldo foi bastante positivo", finalizou.

O elenco foi liberado dos treinamentos nesta quarta-feira (14), mas volta aos trabalhos na quinta-feira (16) de manhã. Um pouco mais tarde, às 21h, vai enfrentar o Velez novamente em Buenos Aires.

É unanimidade entre as atletas do Sport a importância da comissão técnica. São exatamente 12 profissionais. Considerado um luxo. Principalmente pela estrutura precária dos esportes olímpicos no Brasil. E, procurando evoluir ainda mais, os rubro-negros estão viajando para os Estados Unidos para um intercâmbio.

 

##RECOMENDA##

“Sempre fui muito perfeccionista. Estou indo para os Estados Unidos para aprender coisas novas, como sempre fiz na minha vida”, disse o treinador Roberto Dornelas, que embarca com os preparadores físicos Guilherme Falcão e Paulo Vaz neste sábado (11).

Nos EUA, os membros da comissão técnica do Sport vão acompanhar os dois amistosos da seleção brasileira contra equipes da WNBA. Os duelos serão contra o Atlanta Dream, no dia 13, e Washington Mystics, no dia 15.

O intercâmbio não deve parar nessa viagem. Em junho, provavelmente, os profissionais retornarão. “Estamos fechando uma parceria para acompanhar a estrutura do Atlanta Dream (equipe que joga a pivô Érika) de perto. Queremos saber como eles trabalham, é o melhor basquete do mundo. Será um grande aprendizado essa troca de experiências”, disse Guilherme Falcão.

Atletas do Sport na Seleção

Para os dois amistosos nos Estados Unidos, o treinador Luiz Zanon convocou 14 jogadoras. O novo comandante priorizou atletas jovens e, por isso, as experientes Adrianinha, Érika e Palmira ficaram de fora. Entretanto, devem figurar na lista da Copa América, que será realizada no México, entre 23 e 39 de setembro.

Na lista atual, a pivô Franciele e as laterais Tatiane e Izabela são do elenco do Sport.

[@#galeria#@]

Foram 30 merecidos dias de férias. O descanso das atletas do Sport após a conquista da Liga de Basquete 2013 terminou. Nesta semana, no ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro, as rubro-negras retomaram aos trabalhos visando o restante da temporada.

##RECOMENDA##

Como manda o figurino, os treinos, por enquanto, estão mais focados na parte física. “Elas voltaram bem, me surpreendendo muito. E vale ressaltar que o Sport terminou a LBF sobrando fisicamente”, destacou o preparador físico, Guilherme Falcão.

Considerado um dos destaques da equipe, Adrianinha disse que estava com saudades do clube. “Muito boa essa volta, o reconhecimento é demais. Já começamos os testes físicos e aos poucos vamos trabalhando com bola”, afirmou a experiente armadora, que acabou voltando das férias antes das outras atletas já que está dando aulas para as categorias de base. “Férias mesmo foram três semanas. Estou participando junto do Sport desse projeto de perto e estou adorando”, contou.

Quem não teve descanso nesse período foi a comissão técnica. Acumulando o cargo de treinador da equipe adulta e coordenador das categorias de base, Roberto Dornelas ressaltou que as férias foram apenas para as atletas. “Apenas as meninas tiveram férias, mas a gente continuou dando aula. Elas precisavam”, finalizou.

 

Ele queria apenas abrir portas. E segue, até hoje, com esse mesmo pensamento. No vasto vocabulário do comunicativo Roberto Dornelas, as palavras “basquete”, “Nordeste”, “amor”, “Sport” e “conquistas” ganham destaque.  Aos 53 anos – e desses mais de 30 dedicados ao esporte – o comandante do basquete rubro-negro vem construindo uma história ímpar na modalidade.

Após um mês da conquista da Liga de Basquete Feminino, o primeiro na história de uma equipe nordestina, o portal LeiaJá fez uma entrevista exclusiva com Roberto Dornelas. O técnico do Sport falou sobre o reconhecimento, os projetos, torcida, Campeonato Paulista, polêmica premiação da LBF e assim por diante.

##RECOMENDA##

Papo extenso, algumas vezes interrompido gentilmente por fãs. “Pode autografar a bola para minha mãe? É um presente que ela queria muito”, pediu um garoto.

As portas estão abertas para o esporte nordestino. Mas, mesmo assim, ele faz questão de ressaltar: “Vamos provar que não foi por acaso”.

RECONHECIMENTO

Tivemos todos possíveis. Isso demonstra que o basquete e essa competição mexeram com o Recife, Pernambuco e o Nordeste. Quem não fica envaidecido tendo o reconhecimento de um trabalho? Deixamos uma lição de organização e competência de trabalho. Mostramos que é possível.

FILOSOFIA DE TRABALHO

O trabalho psicológico foi muito importante. Se você pegar as entrevistas nos jornais e sites, quando elas (jogadoras) chegaram falavam “eu vim para fazer isso e aquilo”. Após o título foi “nós conseguimos isso e aquilo”. Isso foi uma mudança do dia a dia. 

INVESTIMENTO E PROJETO NO MASCULINO

Sempre falei que era mais fácil ganhar um título brasileiro no basquete feminino. No masculino são muitas equipes fortes. O caminho é mais longo. Para você montar uma equipe de alto nível como a nossa teria que ter triplo do valor. Se a gente gasta R$ 1,5 milhão na temporada, no masculino gastaria três ou quatro milhões. Mas é um sonho, sim. Demonstramos que qualquer modalidade, quando organizada e com pessoas competentes que vistam a camisa do projeto, vai dar certo.

RETORNO FINANCEIRO

Todo mundo que investiu teve o retorno rápido e grande. Nossos empresários ainda não acordaram para essa dinâmica do retorno publicitário. Espero que o título também abra essas portas. Infelizmente para manter a equipe temos que sair para buscar patrocinadores que não são da região. O retorno em números é muito alto. Foi negócio de milhões, é só calcular quanto é para comprar (publicidade) em um pedaço de jornal, site, segundos na TV...

MONTAGEM DA EQUIPE

O que mais identificou tudo foi a primeira reunião que a gente fez com toda a comissão técnica. Todo mundo preocupado no início: “Erika, Adrianinha, Palmira e americanas no time, como a gente vai se comportar?” Falei: “Pera aí, vamos ser o que sempre fomos. Esse é o nosso diferencial”. Esse é o segredo. Mas no início das contratações foi complicado. Tem sempre a desconfiança. Algumas já sabiam, ouviam dizer de outros técnicos e pessoas que tinha um treinador que é um cara que trabalha direitinho, não é bobo... Mas sempre tem aquela dúvida. Mas tem aquela coisa de que a primeira imagem é a que fica. Quando chegaram aqui se assustaram com a estrutura que a gente tinha montado. Ficou fácil.

INVESTIMENTO: RENOVAÇÕES E CONTRATAÇÕES

Nenhuma jogadora pediu aumento. E algumas receberam proposta. Adriana, Palmira e Erika, por exemplo, não quiseram ir embora. Americana ofereceu para Adriana, e posso dizer já que sei os valores, o salário e meio que ganha aqui. Ela não quis ir. Agora mesmo foi para o Círculo Militar dar aula para as crianças. Elas vestiram a camisa do projeto. Fecharam todas por mais um ano e trouxemos reforços. As saídas foram repostas. Estamos mais fortes, sem dúvida. 

CAMPEONATO PAULISTA

Fomos para a reunião na semana passada e explicamos o nosso projeto. Eles entenderam o porquê de ficarmos aqui. Fui franco com eles. Não preciso deles para ser campeão brasileiro, já provei que posso sem ir para lá. Agora, como qualquer outro esporte olímpico, vivo de patrocínio. E eles têm a mídia. Mas porque não posso ir de vez? Preciso das meninas aqui. Levamos o esporte para o interior do estado, promovemos as categorias de base, incentivamos o patrocínio local e assim por diante. A nível financeiro é mais barato ir para Europa e Estados Unidos do que para São Paulo, por incrível que pareça. E lá vou fazer jogos mais difíceis. Vou pela mídia. Deram razão e a própria federação pediu para segurar e não decidir nada ainda. Na semana seguinte devemos ter alguma definição deles.

SPORT IMBATÍVEL NA LBF

Eu percebi quando fomos para São Paulo jogar os amistosos (27 no total). Antes da competição. Não podia externar isso, pois poderia meter a cara na parede. Então, sabia que era candidato ao título. Era muito difícil bater a gente. Para ganhar teria que jogar muita bola. Vou ser sincero, jogamos mal muitas partidas. Eu acho que das dez fizemos quatro excepcionais. 

TORCIDA

É diferente. Pode perguntar para todos os adversários. Quem eu encontro me pergunta: “Roberto, o que é aquilo? Que torcida é aquela?” Marca, é impressionante. As meninas jogaram na Europa e WNBA (liga dos Estados Unidos), com ginásios grandes, para 15, 20 mil pessoas, mas não tinham uma torcida como essa. A Érika disse que nunca jogou com uma torcida dessa.

UNIÃO DO GRUPO

Outra coisa primordial foi o Caranguejo (bairro do Recife onde mora a jogadora Mô). A equipe ganhou o título e no domingo todas estavam na comunidade. Nada de restaurante chique. Identificaram-se demais. As crianças da comunidade estão fazendo escolinha aqui.

CATEGORIAS DE BASE

No masculino e feminino temos entre 400 e 500 crianças. Não tenho os números exatos, mas todas estão lotadas, não temos como aceitar mais atletas. Estamos levando para o Círculo Militar e o Colégio BJ e abrindo novas turmas lá. Nosso projeto vai começar a surtir efeito daqui a três anos. Hoje temos um buraco muito grande. Pernambuco perdeu o fio da meada. Tudo isso é muito novo e foi depois da LBF.

PREMIAÇÃO DA LBF

A forma que está sendo feita essa escolha é errada. Quem vota são os técnicos, os diretores e as capitãs. A votação é feita uma semana antes do último jogo. São 21 votos, desses, 15 são de São Paulo. Dificilmente eu iria ganhar. É muito relativo. Mas digo que a minha (dos técnicos) não foi injusta, mas a das meninas foi muito injusta. O prêmio teria que ficar entre as atletas do time campeão, já que a gente sobrou no campeonato. Você tirar o campeonato por Clarissa (pivô de Americana) que jogou uma grande partida aqui, mas Adriana e Érika jogaram uma grande competição. Foi a eleição das amigas. Quem é mais simpática? É Clarissa ou Adriana? Clarissa é uma menina, sorri para tudo. Outra coisa. Não entendi, mas quero entender um dia o porquê de terem divulgado Zanon como técnico da Seleção dias antes do jogo da final. Vou votar no técnico que não é da Seleção? É mais uma pressão para as meninas. A escolha foi mais que justa, não estamos discutindo isso. Mas ali não estava sendo votado o melhor técnico do Brasil, sim da competição. Eu acho que ele é o melhor técnico do Brasil feminino, mas a eleição está de forma errada. Deveria mudar para as pessoas que fazem o basquete, como os árbitros, técnicos, comentaristas, jornalistas...

SELEÇÃO BRASILEIRA

Não é que não queira, mas tem que ser naturalmente. Acho muito difícil, pois não estou buscando isso.  Qual o técnico que não quer? Mas não busco isso. Que seja natural, pelos resultados. Os  resultados foram o melhor? Então eu fui. E mesmo assim não fui? O que tenho que fazer? Ganhar de tudo? Então vou ganhar de novo. Será que se ganharmos de novo a mídia do Sul e Sudeste não vão estampar? Esses caras são bons, têm algo diferente. Uma hora vão pensar assim. O meu objetivo é esse. Vamos mostrar que não foi um mero acaso. Quando conseguirmos isso vai abrir uma porta imensa para o desporto do Nordeste. Vamos mostrar que é possível.

Passadas as comemorações do título da Liga de Basquete Feminino 2013, as meninas do Sport não demoraram muito para tocar a bola e seguir adiante com o projeto do clube.  Nesta terça-feira (23), a diretoria do Sport anunciou mais dois reforços para a temporada 2013/2014. Trata-se de Izabela Andrada, ex-São José-SP, e a estadunidense Sandora Irvin, ex-Americana-SP. 

As comandadas de Roberto Dornelas estão se preparando para a disputa do Campeonato Paulista e Sul-Americano, além dos possíveis jogos abertos em São Paulo. 

##RECOMENDA##

“Nós procuramos repôr aquelas peças que perdemos após a Liga de Basquete Feminino e agora estamos reforçando o nosso grupo. Eu acredito que estamos bem mais preparados. Fizemos um grande investimento na juventude e no vigor de nossas atletas. As competições estão chegando, eu espero um bom resultado nessa temporada 2013/2014”, comentou o técnico Roberto Dornelas. 

Alguns chegando...

Além dos dois reforços anunciados hoje, o Sport vai contar com mais cinco atletas para recompor o time e reforça-lo. Ingrid Vasconcelos jogava no Náutico e já teve passagens na seleção de base do país. Nesta temporada se juntará ao time do Sport. Da equipe do São José-SP, têm as pivôs Nádia Coalho e Iza, além da ala Tatiane Pacheco. Na equipe do Americana, Sandora Irvin – esta última tem chegada prevista para outubro. As demais atletas, a partir do dia 02 de maio deverão reforçar o clube pernambucano. 

...outras se despedindo

Após a mais importante competição nacional, o Sport perdeu algumas de suas principais atletas: a pivô Alessandra e Fabi Guedes e as alas norte-americanas Alex e Sky. Érika, titular do Sport durante toda a campanha da Liga de Basquete Feminino 2013, deve retornar ao reduto vermelho e preto após a disputa da liga profissional de basquete feminino dos Estados Unidos (WNBA), em meados de outubro.

Segue a lista das 17 atletas do Sport para a temporada 2013/2014

Adriana Pinto, Palmira Marçal, Franciele Nascimento, Luciana Angeloni, Izabela Andrade.  Vanessa Gattei, Tatiane Pacheco, Nádia Coalho, Viviane Coelho, Lais Nanes, Claudinete Oliveira (Mô), Isabela Costa, Gessiane, Letícia Xavier, Érika Souza (em outubro),Sandora Irvin (em outubro)

 

 

[@#galeria#@]

O time de basquete iniciou o treino da noite desta terça-feira (2) da maneira mais descontraída possível. Ao invés das mãos, as “leoas” usaram os pés e disputaram uma divertida partida de futebol no ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro.

##RECOMENDA##

A brincadeira serviu para aliviar um pouco a tensão que antecede a segunda partida da final da Liga de Basquete Feminino, que acontece no próximo sábado (6), em Recife. Porém, na segunda metade dos trabalhos, o técnico Roberto Dornelas deixou as brincadeiras de lado e trabalhou forte os fundamentos de passes e arremessos.

Duas atletas foram poupadas do treino. Érika sentiu um stress no ligamento colateral do joelho esquerdo e Alex não participou da movimentação com o resto do time, pois se recupera de uma contratura na panturrilha direita. Mas segundo o treinador, nenhuma das duas preocupa para a decisão.

Favoritismo ainda é rechaçado

Mesmo continuando invicto na competição e tendo vencido a primeira partida da final, na casa do adversário, o treinador Roberto Dornelas ainda joga o favoritismo ao título para a equipe paulista. “O que a gente ganhou? Continuo a dizer que eles ganharam quase todas as competições nos últimos anos. Enquanto não acabar, enquanto a gente não ganhar aqui, o favoritismo é todo deles”, conta o técnico.

Programação da semana

Todo o elenco Sport treina nesta quarta-feira (3), às 10h, para se acostumar ao horário da final, e ganha folga pelo resto do dia. O time se reapresenta na quinta-feira (4) e trabalha às 10h e às 18h. Na sexta-feira (5), treina só às 10h.

 

Na reapresentação do Sport, após as festas de fim de ano, no dia 2 de janeiro, o treinador Roberto Dornelas falou à reportagem do LeiaJá, 17 dias antes do início da Liga de Basquete Feminino, que o Americana, primeiro adversário rubro-negro no torneio, era o favorito ao título. Mais de dois meses depois do início da competição, quando o Sport venceu por 66 a 60, em Recife, as duas equipes se encontram na final. “Na época, eu falei que o Americana era o time a ser batido e será. Eu disse que aquele jogo era o primeiro, mas que poderia ser o último e realmente vai ser”, lembra.

Apesar de ter liderado toda a primeira fase sem perder, com seis vitórias em seis jogos, e de ter passado pelo São José, na semifinal, também de maneira invicta, vencendo as duas partidas, Dornelas rechaça um suposto favoritismo rubro-negro. “Todo mundo aqui está com o “pé no chão” e sabe que o adversário é forte. Eles só perderam para a gente e ganharam de todo mundo fácil. Ninguém aqui acredita em favoritismo. Vão jogar isso para a gente, mas não vamos querer”, conta.

Para dar fundamento à sua afirmação, Dornelas se utiliza das estatísticas da LBF desse ano. “Os números mostram que eu estou certo. Na semifinal, o Americana eliminou o terceiro colocado (Maranhão Basquete) com duas vitória com placares maiores do que os nossos, que enfrentamos o quarto colocado”, comenta.

Comissão técnica é toda pernambucana e tem até tricolor

##RECOMENDA##

O Sport é o primeiro clube nordestino a chegar a uma final de Liga de Basquete Feminino. Porém todo mundo sabe que o elenco rubro-negro não conta apenas com jogadoras de Pernambuco, nem só com nordestinas, nem ao menos só brasileiras. Tem até jogadoras dos Estados Unidos.

Mas se dentro da quadra o time é cheio de “estrangeiras”, o mesmo não acontece com a equipe que dá suporte às Leoas. Todos os 14 membros da comissão técnica do Sport são pernambucanos. “Essa final é ainda mais especial por conta disso. Chegar à decisão como a gente chegou, e chegar com esse grupo, dá um gostinho de quero mais”, admite Dornelas. “É um exemplo para o desporto de Pernambuco. Trouxemos até gente de outro time. Nosso médico é o José Carlos Cordeiro, que é médico do futebol do Santa Cruz. Ele não coloca a camisa do Sport, mas está aqui com a gente”, revela.

[@#galeria#@]

A equipe de basquete feminino do Sport se reapresentou e já iniciou os trabalhos visando o primeiro jogo da final da Liga de Basquete Feminino, contra o Americana-SP. A partida será no próximo sábado (30), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha, em Americana, interior paulista, às 13h. Assim como nas outras fases de mata-mata, o título será decidido no sistema “melhor de três”. Quem vencer duas partidas leva o título.

##RECOMENDA##

Nesta segunda-feira (25), pela manhã, todo o elenco participou de atividades na academia do clube e à noite treinaram no ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro. Mas antes dos trabalhos em quadra, o grupo assistiu ao VT com o segundo jogo da semifinal que definiu o adversário do Rubro-negro, entre Americana e Maranhão Basquete.

“Vamos analisar, sobretudo, o primeiro quarto onde elas (Americana) fecharam com o placar de 25 x 7 e, no meu modo de vista foi aí que ganharam o jogo”, explica o treinador Roberto Dornelas. “Conversei com todas as atletas e combinamos o seguinte: a partir de hoje, passamos uma borracha em tudo o que aconteceu e vamos focar em um único adversário”, revela o técnico, que ainda descarta um possível favoritismo rubro-negro. “O Americana ganhou quase tudo que disputou nos últimos anos, então não podemos apontar favoritos nessa final”, diz.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando