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A fumaça de queimadas atingiu três rodovias no interior de São Paulo, entre a tarde de sábado (27) e a madrugada deste domingo (28). Na rodovia Castelo Branco (SP-280), os motoristas enfrentaram dois pontos com muita fumaça, na noite de sábado. No km 77, em Itu, o fogo atingiu uma área de cerrado à margem da estrada e a fumaça reduziu a visibilidade de quem estava na rodovia. Motoristas relataram que, mesmo com os vidros fechados, o cheiro de mato queimado chegava a ser sufocante. Outra queimada foi registrada no km 38, em Santana de Parnaíba.

Em Marília, uma queimada de grandes proporções atingiu uma área do bairro Maracá e a nuvem de fumaça chegou à rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294). As chamas foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros. Na rodovia Washington Luiz (SP-310), em São Carlos, um incêndio causou transtornos aos motoristas. Uma densa nuvem de fumaça invadiu a pista, reduzindo a velocidade, sobretudo na pista capital-interior. Os bombeiros mobilizaram equipes para apagar o fogo. Em nenhum dos casos houve acidente.

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Entre a manhã de sábado e a madrugada deste domingo, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectaram 24 focos de incêndios no Estado de São Paulo. No mês de julho, até domingo, foram registradas 322 queimadas, 11% a mais que no mesmo período de junho, quando eram 290. Em maio, tinham sido 81 queimadas. Neste domingo, ainda havia focos ativos em nove cidades do interior - quatro em áreas de mata atlântica e cinco em capoeiras de cerrado.

Oito pessoas morreram, neste domingo (21), em dois acidentes que, segundo a Polícia Rodoviária Estadual, poderiam ter sido evitados se os motoristas tivessem sido mais prudentes no trânsito.

No início da noite, na rodovia Júlio Budisk (SP-501), em Alfredo Marcondes, o motorista de um automóvel tentou uma ultrapassagem em local não permitido e bateu de frente em outro carro que vinha em sentido contrário.

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Em um dos veículos, que seguia no sentido de Presidente Prudente, uma mulher de 36 anos e o filho dela, de 4 anos, morreram. A mulher ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu. No outro carro, um homem de 56 anos e sua mulher, de 52, morreram no local do acidente. O condutor do primeiro veículo, um rapaz de 21 anos, e a namorada dele de 16 foram levados com ferimentos para o Hospital Regional de Presidente Prudente, mas passam bem.

Ainda na manhã do domingo, depois de abastecer o veículo em um posto de combustível, em Tarumã, o motorista de um carro entrou na rodovia Miguel Jubran (SP-333) pela contramão e foi atingido em cheio por outro automóvel. Quatro pessoas morreram - dois homens, de 59 e 82 anos, respectivamente, e uma mulher de 52 anos, que estavam no carro que invadiu a pista, e uma passageira de 36 anos do outro veículo.

Outras duas pessoas ficaram feridas e foram levadas em estado grave para o Hospital Regional de Assis. Conforme a Polícia Rodoviária Estadual, há indícios de que, nos dois casos, a imprudência ou imperícia de motoristas pode ter contribuído para os acidentes. As causas, no entanto, serão apuradas pela Polícia Civil. Nos dois casos, a Polícia Técnica realizou perícia nos locais e nos automóveis envolvidos.

A partir de segunda-feira (1º), a tarifa de pedágio fica mais cara nas rodovias estaduais de São Paulo. Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o valor-base do reajuste é de 4,66%, correspondente à reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2018 e maio deste ano.

Esse reajuste vale para estradas das três primeiras etapas do Programa de Concessões Rodoviárias. Entre as principais vias estão a Presidente Castelo Branco, Anhanguera, Bandeirantes e o Sistema Anchieta-Imigrantes. Por causa do arredondamento da fração de centavos, algumas praças vão subir mais do que o IPCA e outras ficarão abaixo, segundo a Artesp.

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Em valores absolutos, os maiores pedágios cobrados chegam a R$ 27,40 com o reajuste. O preço será praticado na Rodovia dos Imigrante (Piratininga) e na Anchieta (Rio Grande). Anteriormente, eram R$ 26,20.

As rodovias da última etapa do programa de concessão, assinado em 2017, terão reajustes em outros períodos. Ainda no próximo Sábado (6), vão subir as tarifas operadas pela concessionária Entrevias. Por sua vez, as da Via Paulista serão reajustadas em 23 de novembro.

Obras

A Ecopistas, concessionária do corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, realizará bloqueios nas rodovias sob sua concessão para obras de melhoria e conservação, entre segunda (1) e sexta (5) da próxima semana. A Ayrton Senna terá serviços de reparo e limpeza das placas de sinalização entre o km 11,4 e o km 60 (região entre São Paulo e Guararema), em ambos os sentidos da via. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fim do feriado está sendo de trânsito lento para quem tenta retornar a São Paulo no início da noite deste domingo, 23. Rodovias como a Régis Bittencourt, a Fernão Dias e a Castello Branco registram engarrafamentos ou velocidade de tráfego reduzida em razão do volume de veículos. Acompanhe a situação das rodovias, de acordo com balanço divulgado pelas concessionárias às 19 horas.

Régis Bittencourt

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O congestionamento no sentido São Paulo da Rodovia Régis Bittencourt, em razão do fluxo intenso de veículos na volta do feriado de Corpus Christi, é de 20 quilômetros de extensão, do km 301 (São Lourenço da Serra) ao km 281 (Embu das Artes). A concessionária informou que a Polícia Rodoviária liberou para o tráfego no acostamento da Régis Bittencourt entre o km 279 e o km 281, para melhorar a fluidez do tráfego.

Fernão Dias

A intensidade do fluxo no sentido São Paulo da Rodovia Fernão Dias causa dois trechos de congestionamento: são 19 quilômetros do km 9 (Bragança Paulista) ao km 28 (Atibaia); e 10 quilômetros do km 49 (Atibaia) ao km 59 (Mairiporã).

Raposo Tavares

Pista sentido capital (Leste) com tráfego lento em Cotia, Vargem Grande Paulista na pista expressa, do km 42 ao 34.

Castello Branco

Pista sentido capital (Leste) com tráfego lento em Araçariguama, São Roque, Mairinque, Itu na pista expressa, do km 73 ao 43.

Via Dutra

Pista sentido RIO - SP com tráfego lento na pista Marginal, do km 228 ao 230.

Anhanguera

Pista sentido sul (Interior - Capital) com tráfego congestionado em Jundiaí na pista expressa, do km 62 ao 54.

Bandeirantes

Pista sentido sul (Interior - Capital) com tráfego congestionado em Itupeva na pista expressa, do km 75 ao 54.

Ayrton Senna

Lentidão registrada do km 28 ao 27, do 30 ao 29 e do 59 ao 47, sentido São Paulo.

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Devido às manifestações a favor da Greve Geral, que repudia a Reforma da Previdência proposta pelo Governo, rodovias de Pernambuco foram bloqueadas na manhã desta sexta-feira (14). As ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apoiadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), frentes de luta e centrais sindicais, impedem a passagem de pessoas e mercadorias na Região Metropolitana do Recife (RMR), e em alguns pontos do interior. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), algumas vias já foram desobstruídas.

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Segundo o MST, os pontos de bloqueio são a BR 232, em Gravatá; a BR 101, em Escada; a PE 71, em Amaragi; A PE 120, em Bonito, no trevo que liga Palmares e Caruaru. A PRF apontou que a BR 104, km 82, em Agrestina, segue interditada.

Mais cedo, os manifestantes queimaram pneus e construíram barricadas que impediram o acesso à BR 232, no km 16, em Jaboatão dos Guararapes; a BR 101, no km 47,5, em Igarassu; a BR 232, no km 144,5, em São Caetano; a BR 232, no km 76, em Gravatá; e a BR 232, km 219, em Pesqueira. A PRF, junto com o Corpo de Bombeiros (CB), desbloqueou os acessos. 

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou nesta quinta-feira (18) nas estradas fluminenses uma operação especial para o feriadão de Semana Santa. Mais de 800 agentes reforçarão, até a meia-noite de domingo (21), o policiamento nas principais rodovias, em dias e horários de maior volume de acidentes e criminalidade.

Segundo a PRF, as maiores preocupações dos agentes são com a embriaguez ao volante, o uso de cinto de segurança e do assento especial para crianças.

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No Rio de Janeiro, as principais rodovias federais que receberão reforço serão a Niterói-Manilha (BR-101), Rio-Santos (BR-101), Presidente Dutra (BR-116), Washington Luiz (BR-040) e Ponte Rio-Niterói (BR-101).

Rodoviária

A Rodoviária do Rio de Janeiro deverá ter a movimentação de 244 mil pessoas de hoje até quarta-feira (24), já que, no estado do Rio, a terça-feira (23), também é feriado (Dia de São Jorge). Estão sendo oferecidos 8.540 ônibus, dos quais 1.320 são extras.

Os destinos mais procurados são as regiões dos Lagos, serrana e da costa verde, além de Ouro Preto (MG), Tiradentes (MG), Belo Horizonte (MG), São Paulo e Aparecida do Norte (MG).

A Fiscalização nas estradas de Pernambuco será reforçada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante a Semana Santa, começando nesta sexta-feira (12), seguindo até o domingo (21). A primeira etapa da ação acontece no Agreste do estado, em virtude das festividades religiosas que aumentam o fluxo de veículos na região.

De acordo com a PRF, a estimativa é de que haja um aumento no tráfego de veículos de cerca de 50%, principalmente na BR-232, no sentido dos municípios de Gravatá, Bezerros e Caruaru, no Agreste do Estado. O fluxo também será maior na BR-104, que dá acesso a PE-145, em direção ao teatro de Nova Jerusalém.

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A Polícia Rodoviária Federal explica que para acessar a rodovia estadual o motorista que segue pela BR-104 deve utilizar o Trevo do Lampião, localizado no quilômetro 43 da rodovia.

A PRF irá atuar com o apoio de equipes da Operação Lei Seca, para coibir a ingestão de álcool pelos motoristas. Essa infração é gravíssima e prevê autuação no valor de R$2.934,70, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Se o índice verificado no bafômetro for superior a 0,33mg/l, o condutor será encaminhado à delegacia de Polícia Civil.

Além da embriaguez ao volante, o foco da fiscalização estará nas infrações que podem resultar em acidentes graves, como as ultrapassagens indevidas, o uso irregular de motocicletas e a falta de dispositivos de segurança. Durante as abordagens, serão verificados a documentação das pessoas e do veículo, os equipamentos obrigatórios e se todos utilizam o cinto de segurança ou o dispositivo de retenção para crianças.

Ações de educação para o trânsito também serão realizadas para alertar motoristas e passageiros sobre cuidados que podem evitar acidentes.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) estima que 2,5 milhões de veículos devem deixar a cidade de São Paulo e a Região Metropolitana com destino ao interior ou litoral neste carnaval. As rodovias terão maior movimentação a partir desta sexta-feira (1º) e o tráfego carregado deve se estender até às 20h do sábado (2).

Ayrton Senna

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A concessionária Ecopistas prevê que cerca de 314 mil veículos devem deixar a Grande São Paulo com destino ao Litoral Norte, Rio de Janeiro e Vale do Paraíba pelo corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, que deve ter maior movimentação entre a tarde desta sexta-feira e a manhã de sábado (2). Para o retorno do feriado prolongado, a previsão é de tráfego intenso entre 11h e 18h de terça-feira (5) e entre 10h e 17h da quarta-feira (6).

Anchieta-Imigrantes

De acordo com a concessionária Ecovias, as rodovias devem ter cerca de 500 mil veículos em direção ao litoral até quarta-feira (6). A Operação Descida (7x3) foi implantada na manhã desta sexta-feira e ficará em vigor até às 20h de sábado (2). Sendo retomada no domingo (3), das 8h às 14h.

Durante a operação, os veículos no sentido litoral podem usar as pistas sul e norte da Rodovia Anchieta e a pista sul da Rodovia Imigrantes.

Já para o retorno do feriado prolongado, o tráfego deve ficar intenso a partir da noite de domingo (3). A Operação Subida (2x8) está prevista para ser implantada a partir das 19h com permanência até 22h, sendo reimplantada na segunda-feira (4) entre 18h e meia-noite e na terça-feira das 9h à meia-noite.

Anhanguera-Bandeirantes

A concessionária AutoBan informou que as rodovias terão passagem de aproximadamente 960 mil veículos no fim de semana prolongado. Os motoristas que pretendem pegar a estrada para o interior pela Anhanguera ou Bandeirantes devem evitar o período entre 15h e 18h da sexta feira (1º). No retorno, o tráfego deve ficar intenso durante a tarde.

No domingo (3) e terça-feira (5) das 14h às 22h, os caminhões com destino à capital paulista pela Bandeirantes devem optar pela Anhanguera no trecho entre o km 48 e o km 23 entre Jundiaí e São Paulo. O desvio será implantado para melhorar a distribuição do tráfego.

Castello-Raposo

Segundo a Concessionária ViaOeste, aproximadamente 780 mil veículos vão deixar São Paulo pelas rodovias Castello Branco e Raposo Tavares. A estimativa é de que os motoristas enfrentem tráfego intenso a partir da tarde desta sexta-feira até às 16h do sábado (2). No retorno, a previsão é de maior tráfego na terça-feira (5) das 13h às 19h, e na quarta-feira das 12h às 19h.

Fernão Dias

A concessionária Autopista espera cerca de 1,3 milhão de veículos na rodovia durante este carnaval. A expectativa é de que o fluxo fique intenso a partir da tarde de sexta-feira, se estendendo até a quarta-feira.

Rodovia Presidente Dutra

Já a CCR Nova Dutra estima que mais de 282 mil veículos deixam São Paulo por meio da rodovia. O tráfego deve ficar intenso entre às 19h e 21h desta sexta-feira.

Tamoios

Por fim, a concessionária Tamoios prevê que aproximadamente 215 mil veículos passem pela rodovia neste feriado prolongado. A estimativa é de que o tráfego se concentre até às 22h desta sexta feira (1º) na Rodovia dos Tamoios. As obras de duplicação da rodovia ficarão interrompidas até a segunda-feira (4). No retorno, a pista de subida volta a operar normalmente, com duas faixas, e a de descida fica com uma faixa.

Nove mortes, 45 feridos e 56 acidentes ocorreram nas rodovias Federais de Pernambuco durante o feriadão de Ano Novo, apontou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em um balanço apresentado nesta quarta-feira (2). Com um dia a menos, a operação no ano anterior registrou três mortes e 53 acidentes com 35 feridos. Este ano foram verificadas 11,2 ocorrências diárias, em comparação ao ano passado quando ocorreram 13,2.

Do dia 28 de dezembro de 2018 a 1º de janeiro de 2019, a Operação Ano Novo fiscalizou 4.048 veículos e 3.393 pessoas. Foram 1.501 autuações, por não uso do cinto de segurança (117), ultrapassagem em local proibido (116), falta da cadeirinha (32) e ausência do capacete (23). Além disso, devido irregularidades, foram recolhidos 182 veículos, 106 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) e 54 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs).

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Em relação ao combate à alcoolemia, 1.842 testes de bafômetro foram realizados com o apoio da Operação Lei Seca. Os dados apontam sete prisões e 46 autuações de motoristas sob efeito de álcool. Já no combate ao crime, sete pessoas foram presas por receptação, documentação falsa, violação da suspensão do direito de dirigir e outros crimes de trânsito.

Durante o feriado foram prestados 42 auxílios à motoristas envolvidos em acidentes sem vítimas ou que tiveram problemas mecânicos. Além disso, 11 animais foram recolhidos das margens rodoviárias.

Entre os dias 21 e 25 de dezembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou a fiscalização nas rodovias de Pernambuco, com o apoio de outros órgãos. A Operação Integrada Rodovida registrou 103 acidentes, com 52 feridos e sete óbitos. Em comparação ao ano passado, o feriado teve um dia a menos e registrou 90 acidentes, com 55 feridos e 6 mortes.

As estatísticas apontam uma redução na média diária de acidentes, feridos e mortes. Mesmo com um dia a menos de feriado, o ano de 2017 registrou 22,5 acidentes por dia, enquanto em 2018, ocorreram 20,6 acidentes.

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Durante os dias da operação, 4.478 pessoas e 3.194 veículos foram fiscalizados, com 2.411 autuações emitidas por diversas infrações de trânsito. Dentre elas, 154 por ultrapassagens em local proibido, 189 pelo não uso do cinto de segurança, 30 pela falta da cadeirinha e 22 por motociclistas sem capacete.

Segundo a PRF, com o apoio das equipes da Operação Lei Seca, foram realizados 2.325 testes com bafômetro e emitidas 87 autuações. Dessas, 28 foram por constatação e 59 por recusa ao teste. Seis motoristas foram presos sob efeito de álcool.

Devido irregularidades também foram recolhidos 133 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) e 91 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs). Ainda foram constatadas 61.08 toneladas excedentes em veículos de transporte de cargas e recolhidos quatro animais soltos às margens das rodovias. Além disso, a ação prestou 59 auxílios aos motoristas que encontraram dificuldades ao transitar nas rodovias.

Em relação à criminalidade, 15 pessoas foram presas por diversos crimes, como tráfico de drogas, assalto, embriaguez ao volante e crimes ambientais. A ação apreendeu ao todo 100 quilos maconha e 28 quilos de crack.

A Base de Operações Aéreas, que atua em conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), realizou apenas um atendimento aeromédico, além de ter acompanhado a movimentação nas rodovias durante a operação.

Com informações da assessoria

Neste feriado prolongado de Finados, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 1,8 milhão de veículos devem deixar a cidade de São Paulo em direção ao litoral e ao interior do estado a partir desta quinta-feira (1º). O rodízio estará suspenso amanhã e será retomado na segunda-feira (5), a partir das 7h. 

A CET recomenda que os motoristas procurem acessar as rodovias pelo sistema viário da capital depois das 22h de hoje. No retorno, o ideal é voltar para a capital à noite. Outra orientação é que os motoristas considerem a rodovia Dom Pedro I e o Rodoanel na saída e na volta a São Paulo, a fim de evitar a malha viária da cidade, como a Marginal Pinheiros e a avenida dos Bandeirantes, que poderão estar congestionadas.

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Veja os melhores horários para viajar em cada uma das principais rodovias que levam ao litoral e ao interior do estado, segundo as concessionárias administradoras das estradas:

Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Pelo menos 800 mil veículos devem passar pelo corredor, de acordo com a estimativa da concessionária Ecopistas. Os melhores horários para viajar nas rodovias são:

Quinta-feira: depois das 20h

Sexta-feira: depois das 12h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 11h e depois das 18h

Raposo Tavares, Oswaldo Cruz, Floriano Rodrigues Pinheiro, Mogi-Bertioga, Padre Manoel da Nóbrega, Rio-Santos

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP) prevê congestionamento acima do normal nas rodovias estaduais que levam ao litoral, à região serrana de Campos do Jordão e ao Oeste do estado. Os melhores horários para viajar nestas rodovias são:

Quinta-feira: antes das 18h

Sexta-feira: antes das 9h ou depois das 20h

Sábado: antes das 14h ou depois das 22h

Domingo: antes das 9h

Rodoanel

Nos trechos Sul e Leste, a concessionária SPMar estima que mais de 500 mil veículos trafeguem. Os melhores horários para viajar em ambos os trechos são:

Quinta e sexta-feira: depois das 20h

Sábado: antes das 9h, entre 13h e 15h, e depois das 22h

Domingo: antes das 7h, entre 11h e 15h, e depois das 22h

Já no trecho Oeste, a concessionária CCR Rodoanel estima que haja fluxo de mais de 800 mil veículos entre quinta e domingo. Os melhores horários para viajar são:

Quinta-feira: depois das 20h

Sexta-feira, sábado e domingo: tráfego normal em qualquer horário

Rodovia Anchieta-Imigrantes

A concessionária Ecovias estima a passagem de quase 300 mil veículos pelo local. O maior volume de veículos em direção ao litoral é aguardado entre 14h de quinta-feira e 2h de sexta-feira, e entre 8h e 16h do mesmo dia, quando será implantada a Operação Descida (7x3). Nessas condições, a rodovia opera exclusivamente em direção ao litoral.

No retorno dos motoristas a capital, o tráfego deve ser maior a partir das 11h de domingo, quando está prevista a implantação da Operação Subida (2x8), em que a rodovia dos Imigrantes opera exclusivamente em direção a São Paulo. As operações especiais ocorrem apenas no trecho de serra das rodovias e os melhores horários para viajar são:

Sexta-feira: depois das 17h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 10h

Rodovia Anhanguera/Bandeirantes

Cerca de 700 mil veículos devem circular pelas rodovias Anhangueras e Bandeirantes, segundo a previsão da concessionária CCR AutoBan. Os melhores horários para viajar nas rodovias são:

Quinta-feira: depois das 20h

Sexta-feira: depois das 13h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 12h e depois das 21h

Rodovia Castello Branco

A concessionária CCR ViaOeste estima que cerca de 500 mil veículos trafeguem no local. Os melhores horários para viajar na rodovia são:

Quinta-feira: depois das 20h

Sexta-feira: depois das 14h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 10h e depois das 21h

Rodovia dos Tamoios

Mais de 100 mil veículos devem se deslocar pelo local, de acordo com a previsão da Concessionária Tamoios. Os melhores horários para viajar são:

Quinta-feira: depois das 20h

Sexta-feira: depois das 14h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 12h e depois das 22h

Rodovia Fernão Dias

Segundo a concessionária Autopista Fernão Dias, cerca de 1 milhão de veículos devem passar pela região. Os melhores horários para viajar na rodovia são:

Quinta-feira: antes das 18h

Sexta-feira: antes das 14h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 12h

Rodovia Presidente Dutra

Aproximadamente 300 mil veículos devem se deslocar pelo local, estima a CCR NovaDutra. Os melhores horários para viajar na rodovia são:

Sexta-feira: depois das 19h

Sábado: tráfego normal

Domingo: antes das 12 horas

Rodovia Régis Bittencourt

A concessionária Autopista Régis Bittencourt prevê o trafego de mais de 600 mil veículos nas seis praças de pedágio entre São Paulo e Curitiba. Um aumento de 17% em relação aos dias comuns. Os melhores horários para viajar nessas rodovias são:

Quinta-feira: depois das 22h

Sexta-feira: depois das 14h

Sábado: depois das 13h

Domingo: antes das 14h e depois das 22h

Terminais Rodoviários

A Socicam, instituição que administra os terminais rodoviários de São Paulo, estima que mais de 600 mil passageiros devem viajar de ônibus neste feriado prolongado. Os destinos mais procurados são Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e litoral de São Paulo. Os melhores horários para sair de São Paulo pelos terminais rodoviários do Tietê, da Barra Funda e do Jabaquara são:

Quinta-feira: antes das 20h

Sexta-feira: depois das 12h

Começa nesta quinta-feira (11) e segue até o próximo domingo (14) a Operação Nossa Senhora Aparecida da Polícia Rodoviária Federal. A PRF fará um reforço na fiscalização em horários e locais de maior concentração de ocorrências, ações de policiamento ostensivo e abordagens educativas nesse período. De acordo com o órgão, há uma previsão de aumento na movimentação de veículos na BR-101 Norte e Sul, que dá acesso às praias do estado, e nas BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão. 

Para dar maior fluidez ao trânsito, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai desligar oito lombadas eletrônicas na BR-232, PE-035 e PE-60. A medida começa a valer partir das 12h desta quinta-feira (11) e se encerra às 5h da terça-feira (16). Segundo o órgão, esses locais devem receber um acréscimo em torno de 40% no fluxo de veículos em relação aos dias normais, na ida e na volta, por conta do feriado da padroeira do Brasil.

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A PRF informou que a fiscalização terá como foco as infrações mais graves, como o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas, o uso irregular de motocicletas e a mistura de bebida e direção. Como nas últimas operações, o órgão promoverá ações educativas que buscam sensibilizar motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro. Em alguns postos, as pessoas serão convidadas a assistir a vídeos que mostram comportamentos inadequados no trânsito e as consequências dessas condutas. 

A Polícia Rodoviária também chama atenção para o uso correto do cinto de segurança e da cadeirinha. Para cada faixa etária há um equipamento adequado – até um ano de idade, a criança deve ser transportada no bebê-conforto, de costas para o motorista; de um a quatro anos, deve-se utilizar a cadeirinha; e até os sete anos e meio, o assento de elevação. Crianças de até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro, com o cinto de segurança.

O policiamento contará com o apoio do Núcleo de Operações Especiais e do Grupo de Motociclistas da PRF, especializados no combate ao crime nas rodovias. A Base de Operações Aéreas, que atua em conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), também estará de prontidão para realizar resgates aeromédicos e acompanhar a operação.

LITORAL SUL 

De quinta (11) até segunda-feira (15), cerca de 130 mil veículos deverão circular pelas PE-09 e PE-024, rodovias administradas pelas concessionárias Rota do Atlântico (Complexo Viário de Suape) e Rota dos Coqueiros (sistema viário da Reserva do Paiva). Por conta do fluxo intenso, as praças de pedágio contarão com serviço de papa-fila, que possibilita ao pagamento da tarifa antes da chegada na cabine.

Para garantir a fluidez do trânsito na chegada a Porto de Galinhas durante o feriadão, a equipe de tráfego da Concessionária Rota do Atlântico dará apoio ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual no trecho da PE-09 fora da área de concessão. De quinta (11), às 16h, até o domingo (14), às 20h, a alça de acesso à Muro Alto/Cupe localizada em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Estadual será bloqueada e o motorista que tem como destino Muro Alto/Cupe terá que fazer o retorno três quilômetros à frente.

DICAS DE SEGURANÇA:

- Faça uma revisão atenta no veículo antes de viajar: verifique principalmente pneus (inclusive o estepe), palhetas dos limpadores de para-brisa e itens de iluminação e sinalização; 

- Mantenha a atenção na rodovia: respeite a sinalização e os limites de velocidade, eles existem para proteger a sua vida;

- Dirija sempre com os faróis ligados para que seu veículo fique mais visível aos demais condutores; - Não ligue o pisca alerta com o veículo em movimento: isso pode confundir os outros motoristas e causar um acidente;

- Aumente a distância do veículo à frente e diminua a velocidade.

Aberta pelos militares nos anos 1970, a rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, viu um trecho de 405 quilômetros de seu asfalto ser engolido pela floresta e pelas chuvas amazônicas ao longo dos anos. O que parecia ser uma providência óbvia, o recapeamento, transformou-se numa novela que se arrasta há 17 anos e já custou R$ 111,5 milhões aos cofres públicos em estudos sobre fauna, flora, índios, arqueologia e epidemiologia. Eles são necessários para a obtenção das licenças que autorizam a obra. Enquanto isso, a cidade de Manaus não tem uma estrada asfaltada que a ligue com o restante do País.

Desde 2001, 16 órgãos de governo se revezaram para solicitar estudos, ajustes e questionamentos em 53 diferentes ocasiões, segundo levantamento apresentado pelo secretário executivo do Ministério dos Transportes, Herbert Drummond, em audiência pública realizada no Senado para discutir o problema. "Não há justificativa plausível para isso", admitiu, acrescentando que não foi uma, nem duas vezes, que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) alertou para as "demandas infinitas" dos órgãos ambientais.

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Por trás desse pesadelo burocrático há um grande debate sobre a conveniência de se asfaltar uma rodovia no coração da floresta. Para os ambientalistas, uma estrada melhor agravará a retirada ilegal de madeira da região e favorecerá a grilagem de terras.

Para quem mora na região, a falta da obra os converte em "cidadãos de segunda categoria", como afirmou o governador de Rondônia, Daniel Pereira, presente à reunião no Senado. Os cidadãos se sentem tolhidos em seu direito de ir e vir, apontou: "Parece que o governo ouve mais as pessoas lá de fora."

Novela

A novela do licenciamento começa em 2001, quando a obra obteve licença do órgão ambiental de Amazonas. Autorizada, ela não foi realizada até 2005. Naquele ano, o Ibama informou que caberia a ele o licenciamento, porque a rodovia é federal.

Responsável pela obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) alegou que obras de recapeamento não precisam de licença ambiental. Só dois anos depois, com intermediação da Advocacia-Geral da União (AGU), foi firmado um acordo pelo qual seria necessário licenciar a obra no trecho entre os quilômetros 250 e 655,7.

Na sequência, o Ibama rejeitou duas propostas para elaboração dos estudos ambientais elaborados pelo Dnit. O órgão ambiental só concordou com a terceira proposta, desde que fossem ouvidos também: os Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde, ICMBio, as superintendências do Ibama no Amazonas e em Rondônia, o órgão ambiental do Amazonas, a secretaria estadual para desenvolvimento ambiental, a Funai, o Incra, o Iphan e as prefeituras na área de influência da rodovia.

Em 2010, o Ibama pediu estudos complementares. A Funai fez o mesmo, sendo que o trabalho de licenciamento precisaria envolver 47 terras indígenas.

Atualmente, o Dnit tem autorização apenas para fazer obras de manutenção no trecho, o que tem garantido sua trafegabilidade. Antes dominada pelo lamaçal, hoje a via comporta o trânsito de caminhões e ônibus. Mas ainda está na terra. No momento, a licença está pendente de audiências públicas com comunidades indígenas. Duas delas estão programadas para o mês de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo num quadro de forte incerteza política e de pouco otimismo em relação à economia, o primeiro leilão de concessão rodoviária do governo de Michel Temer tem atraído a atenção dos grupos econômicos, inclusive estrangeiros. Um mês após o lançamento do edital, a Rodovia de Integração do Sul (RIS) já tinha na semana passada pelo menos oito interessados, inclusive da Itália e da Espanha.

O empreendimento também tem um grupo chinês entre os possíveis candidatos. Com forte presença no setor de energia, a China ainda não entrou no negócio de rodovias no Brasil. O leilão está marcado para o dia 1.º de novembro.

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A RIS é formada por trechos de quatro rodovias federais no Rio Grande do Sul: as BRs 101, 290, 448 e 386. Ao todo são 473,4 km, entre os quais 98,1 km da chamada Freeway, entre Porto Alegre e Osório, concedida em 1997 e com contrato vencido no ano passado. No momento, a via está sob responsabilidade do governo federal, que precisou contratar seguranças para as praças de pedágio, que se encontram inoperantes. Com tráfego intenso, a Freeway é o principal atrativo da RIS.

Foram feitos ajustes no contrato para evitar a repetição dos problemas que o governo federal administra nas outras rodovias concedidas, principalmente as da chamada Terceira Etapa. Oferecidas ao mercado em 2012 e 2013 no Programa de Investimentos em Logística (PIL), algumas são reconhecidas como insustentáveis pelos próprios concessionários.

A elaboração do edital da RIS consumiu dois anos de discussões. Metade desse tempo foi empregado em debates com o Tribunal de Contas da União (TCU). Mas o resultado é motivo de otimismo no governo. "É um contrato maduro", disse a diretora de Rodovias do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Tatiana Thomé de Oliveira. Para ela, o interesse de grupos estrangeiros é a melhor demonstração de que as regras foram aceitas pelo mercado.

"É resultado de um aprendizado não só com o PIL, mas também de coisas que deram errado na primeira etapa", comentou o secretário de Fomento para Ações de Transportes, Dino Antunes.

Ajustes

Um dos principais ajustes é a redução de investimentos no início do contrato. Um ponto central das concessões do PIL era a exigência de duplicação de todo o trecho concedido num prazo de cinco anos. E foi justamente nesse período de forte investimento que o País mergulhou na recessão, causando desequilíbrio financeiro em praticamente todas as concessionárias.

Escaldado por essa experiência, o governo reduziu as exigências de investimento na RIS, estimados em R$ 7,8 bilhões. Nos dois primeiros anos, serão exigidas apenas obras de recuperação e sinalização. As duplicações só começarão no terceiro ano do contrato. E apenas alguns trechos receberão esse tipo de investimento. Além de um conjunto de obras obrigatórias, haverá outras para ampliar a capacidade da rodovia que só serão feitas à medida que o tráfego atingir determinado volume.

Os leilões do PIL foram vencidos por grandes construtoras, que na média concordaram em cobrar pedágios 50% mais baratos do que os estimados pelo governo. O desconto elevado, combinado com a recessão, resultou em forte frustração de receitas.

Na RIS, conta Antunes, foi criado um "mecanismo contra bids (lances em leilão) irresponsáveis". A tarifa máxima foi fixada em R$ 7,24 e vencerá o leilão o grupo que concordar em cobrar o menor valor abaixo desse. Mas se o desconto oferecido for superior a 10%, a empresa precisará demonstrar capacidade financeira adicional. A exigência crescerá à medida que o deságio for maior. "O risco será bancado com o capital dela", ressaltou o secretário.

O ponto que mais consumiu tempo de discussão com o TCU foi a inclusão de obras não previstas no contrato. A Corte de contas queria que nenhum investimento desse tipo fosse autorizado. O governo sustentou que esse engessamento é impossível de manter, ainda mais num contrato de 30 anos como o da RIS. Ficou acertado, então, que elas poderão ser incluídas, mas só nas revisões de contrato feitas a cada cinco anos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), César Borges, "o ambiente é o pior possível" para a realização do leilão. "O sistema todo está com problema, e o governo não está operacional para dar solução", afirmou. "Como o investidor olha para frente, qual o grau de confiança no modelo?" Apesar das incertezas, ele diz esperar que o leilão seja bem-sucedido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Caminhoneiros continuavam protestando na tarde desta terça-feira (29) e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), junto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ,realizou uma megaoperação simultaneamente com o Batalhão de Choque, Grupamento Aéreo (Graer) e Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) nas BRs 101, 232 e 116, para desbloquear as rodovias federais.

De acordo com a SSP, nas cidades de Alagoinhas, Barreiras, Eunápolis, Feira de Santana, Jequié e Senhor do Bonfim havia motoristas que alegavam estar sofrendo ameaças se saíssem do movimento, porém foram liberados pelas forças de segurança estadual e federal. Para evitar novas retenções, unidades da PM ficarão nos pontos utilizados pelos manifestantes.

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O secretário de Segurança Pública, Maurício Teles afirma que todo o cidadão tem o direito de reivindicar melhorias, “não temos nada contra o movimento” e também sobre o bloqueio “o que não podemos é permitir o bloqueio total de estradas e que faltem produtos essenciais”, disse.

gbf Foto: Alberto Maraux 

Apesar de o presidente Michel Temer ter anunciado algumas medidas no domingo (27), como a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, cerca de 12 rodovias de Pernambuco permanecem parcialmente bloqueadas nesta segunda-feira (28). De acordo com balanço da Polícia Rodoviária Federal, 78 pontos de bloqueio no Estado já foram liberados. 

A PRF informou, por meio de nota, que "continua desenvolvendo ações para a manutenção de corredores interestaduais para a circulação de cargas de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais, medicamentos, combustíveis e outras cargas sensíveis". 

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Ainda nessa segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal informou que 556 pontos de rodovias federais seguem bloqueados em todo o país. Com 95 pontos de bloqueio, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de interdições.

Apesar das concessões feitas ontem pelo governo para encerrar a greve dos caminhoneiros, 556 pontos de rodovias federais seguem bloqueados, principalmente na região Sul do País, segundo balanço divulgado na tarde desta segunda-feira, 28, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Com 95 pontos de bloqueio, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de interdições. Também há grande número de bloqueios em estradas federais do Paraná (84), Santa Catarina (68), Minas Gerais (59) e Bahia (40). No Estado de São Paulo, duas estradas estão interditadas.

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Segundo a Polícia Rodoviária, a maioria dos bloqueios é parcial, já que não impede a livre circulação de veículos que não participam das manifestações. O órgão informa ainda que outros 727 pontos - ou 56% do total que estava em situação de bloqueio - foram liberados até às 8h desta segunda-feira.

A PRF informa que segue atuando para liberar corredores interestaduais à circulação de cargas de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais, medicamentos, combustíveis e outras cargas sensíveis. Na sexta-feira, 25, o presidente Michel Temer (MDB), após fazer as primeiras concessões aos grevistas, acionou as forças federais para desinterditar as estradas e refinarias.

A Advocacia Geral da União (AGU) informou no sábado, 26, ter chegado a 30 o número de decisões proibindo a obstrução de rodovias federais durante as manifestações de greve de caminhoneiros. As decisões mais recentes ocorreram no Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Também foram proibidas obstruções nas rodovias do Acre, Ceará, Sergipe, São Paulo, Paraná, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Rondônia.

As decisões, porém, apenas reforçam a liminar obtida na sexta-feira, 25, pela AGU no Supremo Tribunal Federal para desbloqueio de todas as rodovias e acostamentos, com alcance nacional. O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido do órgão para a imposição de multa de R$ 100 mil por hora às entidades responsáveis pelos atos e de R$ 10 mil por dia para cada motorista.

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Antes da obtenção da liminar, outras 11 ações já haviam sido propostas pelas procuradorias da AGU. Decisões ainda eram aguardadas nos Estados do Maranhão, Amazonas, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso Sul, Goiás e São Paulo. De acordo com a AGU, as 41 ações foram distribuídas em pedidos de reintegração de posse de rodovias federais ocupadas e interditos proibitórios, mecanismo usado para tentar prevenir novas invasões.

Apesar da informação do ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, de que já haviam sido aplicadas multas aos caminhoneiros, não havia confirmação de que as punições de R$ 100 mil por hora para transportadoras e de R$ 10 mil por dia aos motoristas que continuavam obstruindo as estradas tinham chegado a eles. De concreto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável por aplicar as multas em rodovias federais, informou terem sido aplicadas 349 sanções, que somaram R$ 1,7 milhão. Todas com base no Código Brasileiro de Trânsito, por bloquear com veículos deliberadamente circulação em vias.

Os dois principais movimentos dos caminhoneiros diziam no sábado que ainda não tinham relatos de multa nas rodovias. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou que a direção da entidade seguia reunida e em contato com federações, sindicatos e a própria base nas rodovias. O presidente da CNTA, Diumar Bueno, informou, por meio da assessoria de imprensa, que estava mantida a posição da entidade de que a decisão de terminar a paralisação é de cada um do motoristas e a entidade apoia a decisão dos caminhoneiros. A CNTA firmou o acordo com o governo na noite de quinta-feira para o fim da manifestação.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que não apoiou o acordo com o governo federal, também não tem registro de multas nas rodovias. O monitoramento da entidade mostra que continuam vários pontos de manifestação no Brasil, mas sem obstrução das rodovias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O último balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado na noite de sábado, 26, mostrava que ainda havia 586 bloqueios em rodovias brasileiras e 577 pontos tinham sido desbloqueados. A greve dos caminhoneiros chega ao sétimo dia neste domingo, 27.

No início da manhã de sábado, eram 387 pontos bloqueados e 132 liberados. Mas no decorrer do dia, a PRF apresentou novos índices. No início da tarde, a PRF informou que o número de pontos de manifestações identificados em rodovias federais tinha aumentado de 938, registrados na sexta, 24, para 1.140.

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Desse total de 1.140 identificados, 544 pontos foram liberados ainda no sábado. Entretanto, o número de pontos que continuavam bloqueados, ainda que parcialmente, de sexta para sábado aumentou, de 519 para 596 - ou 52% do total de trechos com alguma manifestação. Segundo a PRF, esse número tem alta toda vez que há uma dispersão, pois grupos tendem a se espalhar e acabam interferindo em outros pontos.

O presidente Michel Temer e ministros do gabinete de crise, criado para monitorar a paralisação dos caminhoneiros, participam agora de manhã de uma reunião no Palácio do Planalto para avaliar a efetividade das medidas tomadas para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nos caminhões. Entre essas medidas está o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado nessa sexta-feira (25) pelo presidente Michel Temer.  A reunião começou por volta das 9h20. 

A paralisação dos caminhoneiros chegou hoje ao sexto dia. Na última quinta-feira (24), o governo federal anunciou acordo com lideranças de algumas associações da categoria, mas várias estradas continuaram obstruídas, ainda que parcialmente.

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Devem participar da reunião os ministros Raul Jungmann, da Segurança Pública, Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, o general Silva e Luna, da Defesa, e Eliseu Padilha, da Casa Civil. Após a reunião, os ministros devem divulgar, em entrevista coletiva, um balanço das ações. 

De acordo com o último balanço feito ontem pelo ministro Raul Jungmann, após o acordo com as lideranças dos caminhoneiros, as interdições diminuíram de 938 para cerca de 500, sendo que em nenhuma das restantes houve interrupção total do trânsito.

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