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O número de mortes por sarampo poderá dobrar até o meio do ano nos países africanos que têm sofrido com a epidemia do Ebola, de acordo com um estudo publicado ontem na revista Science. O estrago causado pelo Ebola nos sistemas públicos de saúde da Libéria, Guiné e Serra Leoa, explicam os cientistas, teve impacto negativo no índice de vacinação de crianças contra o sarampo, o que poderá desencadear um grande surto da doença nesses países.

Segundo os autores do estudo, é comum que grandes crises humanitárias sejam seguidas de surtos de sarampo. Eles afirmam que já há uma epidemia de sarampo na região endêmica do Ebola, mas, com a saúde pública devastada, a interrupção dos programas de imunização infantil poderá provocar uma explosão dos casos. Durante a epidemia do Ebola, vários hospitais e clínicas foram fechados ou ficaram desertos em decorrência da aversão pública por locais potencialmente contaminados.

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No início da epidemia do Ebola, no começo de 2014, foram registrados 127 mil casos de sarampo nos três países. A previsão é de que, 18 meses depois, esse número aumente para algo entre 153 mil e 321 mil. Os pesquisadores alertam, no artigo, que isso deverá provocar entre 5 mil e 16 mil mortes adicionais relacionadas ao sarampo. O Ebola já matou cerca de 10 mil pessoas e infectou cerca de 24 mil, segundo os autores.

Os cientistas, de universidade britânicas e norte-americanas, usaram sofisticadas técnicas de modelagem matemática para prever a provável taxa de alastramento do sarampo, levando em conta fatores como taxas de natalidade e suscetibilidade à infecção. De acordo com um dos autores, o geógrafo Andy Tatem, da Universidade de Southampton, o estudo forneceu um mapa de dados de alta resolução, mostrando informações detalhadas sobre a distribuição e idade das populações. "A epidemia do Ebola é uma das piores crises de saúde pública em tempos recentes, deixando dezenas de milhares criticamente doentes e causando milhares à morte. Ela também causou estragos nos serviços de saúde e afetou os países, incluindo os programas de vacinação infantil. Temos um segundo risco de saúde pública", afirmou.

Queda de 75%. Os cientistas estimam que a vacinação contra o sarampo tenha caído 75% em toda a África Ocidental, onde ficam os países afetados pelo Ebola. Partindo dessa informação, os autores calcularam que, 18 meses após o colapso na assistência médica, 1,1 milhão de crianças entre 9 meses e 5 anos ficarão sem vacina. Antes da crise, cerca de 778 mil crianças ficavam excluídas da vacinação. Os dados apontam que, a cada mês da epidemia de Ebola, em média 19,5 mil meninos e meninas a mais ficaram sem vacinação, à medida que o sistema de saúde se degradava. "Nosso estudo mostra que é fundamental implementar um agressivo programa regional de vacinação, assim que a ameaça do Ebola começar a regredir, para reverter a desaceleração acentuada das taxas de imunização", disse Tatem.

Os três países afetados pelo Ebola, segundo os cientistas, haviam conseguido reduzir os casos de sarampo nos últimos anos, graças aos esforços de vacinação. Entre 1994 e 2003, eles registraram juntos 93 mil casos, mas a partir de 2004 apenas 7 mil casos haviam sido reportados. Além do sarampo, os cientistas estão preocupados com outras doenças infantis cuja vacinação teve sua distribuição limitada por conta do Ebola. A imunização contra a meningite, a tuberculose e a pólio também foram afetadas. Houve também impactos negativos em intervenções contra a malária e o HIV.

A epidemia de Ebola nos três países mais atingidos do oeste africano ameaça aumentar os casos de sarampo e a mortalidade infantil devido à diminuição de vacinação, alertaram especialistas nesta quinta-feira (12).

Cerca de 100.000 crianças mais poderiam sofrer de sarampo, as quais se somariam aos 127 mil casos já contabilizados entre as crianças que não foram vacinadas em Guiné, Serra Leoa e Libéria, epicentro da epidemia de Ebola, indica um estudo publicado na revista Science.

Isto poderia se traduzir em mais de 5.000 mortes por sarampo, mas este número poderia potencialmente atingir 16.000, acima da letalidade do Ebola, que já ultrapassou os 10 mil mortos.

"Os efeitos colaterais do Ebola, tanto sobre a taxa de infecção de sarampo e outras doenças infantis também podem ser devastadores em termos de perda de vidas humanas", adverte Justin Lessler, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo. O especialista ressalta que é "muito simples e barato salvar vidas reiniciando as campanhas de vacinação".

Esta previsão de crescimento de casos de sarampo seria resultado da interrupção dos programas de imunização infantil nestes três países, onde os sistemas de saúde estão sobrecarregados com a atenção ao surto de Ebola, apontam os pesquisadores.

Antes do início da epidemia de Ebola, cerca de 778.000 crianças com entre nove meses e cinco anos nesses países não tinham sido vacinadas, mas dez meses depois esse número subiu para 1,12 milhão, de acordo com especialistas. Entre 1994 e 2003, nesses três países foram notificados mais de 93.000 casos de sarampo, mas o número caiu abaixo de 7.000 desde 2004.

O Ministério da Saúde recomendou a prorrogação da campanha de vacinação contra pólio e sarampo até dia 31. A medida, anunciada nesta terça-feira, é adotada diante das baixas taxas de cobertura. Estimativa do Ministério da Saúde mostra que ainda faltam ser vacinadas 1,8 milhão de crianças contra sarampo e 1,5 milhão contra a pólio. Foram imunizados contra pólio até agora o equivalente a 88% do público alvo e 82,9% contra sarampo. O objetivo era vacinar 95% das crianças contra as duas doenças. Esta é a segunda vez que o fim da campanha é adiado.

Até agora, Espírito Santo foi o único Estado a atingir a meta global. Ceará alcançou o objetivo, mas apenas para vacina contra sarampo. A vacina contra pólio é recomendada para crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. A de sarampo, por sua vez, é recomendada para crianças de um a cinco anos, também incompletos.

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Campanha de vacinação foi prorrogada para cumprir meta estipulada pelo governo federal.

Crianças com alergia a leite de vaca não devem ser vacinadas agora contra sarampo. O imunizante usado na campanha, fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India, apresentava um componente que poderia facilitar reações a crianças alérgicas. O Ministério da Saúde, no entanto, já orientou secretarias estaduais e municipais a evitar o uso da vacina em crianças com essas características.

O Distrito Federal foi a Unidade da Federação com a mais baixa cobertura vacinal de poliomielite: apenas 61,5% do público alvo foi imunizado. O Amazonas, por sua vez, foi o que registrou a menor adesão para vacina contra sarampo: 57,44% das crianças foram vacinadas.

Embora a poliomielite tenha sido erradicada no Brasil, a vacinação é essencial, afirma o Ministério da Saúde, para evitar a reintrodução do vírus no País. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que 10 países registraram em 2013 e 2014 casos da doença. No Paquistão, Nigéria e Afeganistão, a doença é endêmica. O ministério ressalta que, com o fluxo de turismo e comércio entre os países, o risco de importação do vírus é maior, por isso a importância da imunização.

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, nesta segunda-feira (15), que prorrogou mais uma vez, até o dia 31 de dezembro, a campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. Até então, mais de 577 mil crianças entre seis meses e cinco anos foram protegidas contra a pólio (92,36% do total) e mais de 195 mil se vacinaram contra o sarampo (cerca de 90% da expectativa).

Desde o início da campanha, a meta era vacinar, no mínimo, 95% do público alvo. Todos os postos de saúde permanecerão abastecidos para realizar o atendimento às crianças, garantiu a Secretaria de Saúde. Em relação à imunização, é contraindicado vacinar crianças que estejam com infecções agudas e febre a partir de 38°C. Crianças alérgicas a leite de vaca também não podem tomar a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). 

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A poliomielite não é registrada no Brasil há 25 anos. Em Pernambuco, o último caso aconteceu em 1988; em 1994, o País recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem. Já em relação ao sarampo, em 2013 ocorrem 202 casos em Pernambuco. Depois de campanha, o número reduziu para 24 em 2014, com os casos confirmados no primeiro trimestre do ano. 

Quem ainda não imunizou os filhos contra a poliomielite tem até o dia 12 de dezembro para realizar a vacinação. A campanha foi prorrogada e tem como público-alvo as crianças de seis meses até menores de cinco anos. 

No Recife, segundo a Secretaria de Saúde, 58.624 (64%) meninos e meninas já foram imunizados. A meta é vacinar 92.543 crianças, o que corresponde a 92%. No mesmo período, ocorre também a Campanha de Tríplice Viral (contra Sarampo, Caxumba e Rubéola).

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“É necessário que os pais levem o cartão de vacinação para ser avaliado por um profissional na unidade de saúde. Quem tomou duas doses da Tríplice nos últimos 15 meses, não há necessidade de reforço”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Recife, Elizabeth Azoubel.

Com informações da assessoria

A campanha nacional contra a poliomielite e sarampo termina nesta sexta-feira (27). Mas segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ainda há meninos e meninas a serem imunizados. 

De acordo com a SES, 72,9% de um total de 625.552 crianças foram imunizados contra a poliomielite. Em relação ao sarampo, receberam a dose 146.547 garotos e garotas, 67% de 220.757. A meta é atingir, no mínimo, 95% do público.

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Não é indicado vacinar crianças que estejam com infecções agudas e febre a partir de 38º. Meninas e meninos com alergia a leite de vaca também não devem tomar a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).

A vacina contra a pólio é recomendada para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade. Já a imunização contra o sarampo é direcionada para um público entre 1 ano a menos de 5 anos.

Crianças entre seis meses e cinco anos têm até a sexta-feira (28) para participar da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 mil postos fixos e volantes estão disponíveis em todo o Brasil desde 8 de novembro. Em São Paulo, 5,9 mil locais aplicam as vacinas das 8 horas às 17 horas.

A expectativa do governo federal é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo durante a campanha. Até a última sexta-feira (21), somente 48,1% da meta havia sido alcançada. O porcentual não inclui o número de participantes do Dia D, realizado no sábado, 22. O ministério espera que ao menos 95% do público-alvo seja imunizado até o dia 28.

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Só haverá prorrogação do prazo se o alcance da ação ficar muito abaixo do esperado. No ano passado, a campanha contra a pólio imunizou 96,6% das crianças entre seis meses e cinco anos. Em 2012, a participação chegou a 98,9%.

Apesar de o Brasil ser considerado livre de poliomielite desde 1990, a vacinação tem o objetivo de evitar a reintrodução do vírus no País. O Ministério da Saúde recomenda três doses da vacina via oral nos primeiros 12 meses de vida da criança e mais dois reforços entre 15 meses e quatro anos. Na maioria dos casos, pacientes infectados pelo poliovírus sofrem de danos irreversíveis no sistema nervoso. A doença não tem tratamento e causa a paralisia dos membros inferiores.

Alergia

Para evitar reações adversas, crianças alérgicas ao leite de vaca devem aguardar novo chamado de vacinação para receber a tríplice viral, que previne o sarampo, a rubéola e a caxumba. A medida é uma precaução contra efeitos de um dos componentes da fórmula, a lactoalbumina hidrolisada, também presente no leite.

Embora o sarampo seja considerado erradicado na maioria dos Estados brasileiros, casos da doença foram registrados nos últimos dois anos, em Pernambuco e no Ceará. Para prevenir a infecção, a tríplice viral deve ser tomada duas vezes no primeiro ano de vida. A tetraviral, recomendada para bebês de 15 meses, reforça a imunização. A última dose da vacina é aplicada em adultos entre 20 e 49 anos. Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo.

O Ministério da Saúde alerta as secretarias estaduais e municipais de Saúde que evitem aplicar a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, em crianças com histórico de alergia à proteína do leite de vaca (APVL). A restrição, segundo a pasta, vale apenas para doses fornecidas pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd.

“A informação é preventiva, pois foram notificados alguns casos de reações adversas em crianças que têm alergia ao leite de vaca. Vale ressaltar que todas as crianças passam bem”, garante o ministério, por meio de nota. Crianças com intolerância à lactose do leite podem receber a vacina normalmente.

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O comunicado destaca que o laboratório é pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde e fornece, há anos, doses para vários países, inclusive para o Brasil. Todos os lotes da vacina tríplice viral aplicadas no país, segundo o governo, passaram por análise no Instituto de Qualidade em Saúde e foram aprovadas para uso.

“Desde junho deste ano, mais de 4,4 milhões de crianças foram vacinadas com essa tríplice viral no país, e há garantia da segurança da vacina”, destacou a pasta. Entretanto, de acordo com a nota, durante análise da composição da vacina do Serum Institutte foi verificada a presença de lactoalbumina hidrolisada.

Diz a nota: Embora não exista na bula nenhuma contraindicação do seu uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, como medida de precaução, o Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias estaduais de Saúde informe técnico recomendando que crianças com histórico de alergia ao leite de vaca não sejam vacinadas com a tríplice viral. Nestas crianças, a vacinação deverá ocorrer em uma data posterior.

A Secretaria de Saúde do Amazonas suspendeu a vacinação contra o sarampo em todo o estado depois que a capital, Manaus, registrou quatro casos de reação à dose. A imunização começou no último dia 8 e deveria ser mantida até o dia 28 de novembro.

De acordo com o presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, quatro crianças tiveram reação alérgica após terem sido vacinadas – três delas apresentaram reação anafilática logo depois da aplicação e uma delas apresentou hipersensibilidade à dose com ocorrência tardia.

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“Estamos aguardando o posicionamento do Ministério da Saúde. Até onde sabemos, isso não ocorreu só aqui no estado do Amazonas. Em outros estados isso também vem ocorrendo. Por medida de precaução, as secretarias de Saúde do estado e do município resolveram interromper a campanha até que sejam esclarecidos os fatos”, destacou Albuquerque.

A vacina utilizada na campanha é a tríplice viral que, além de proteger contra o sarampo, imuniza também contra caxumba e rubéola. A faixa etária indicada para receber a dose inclui crianças de 1 a 5 anos incompletos.

A campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo começa no próximo dia 8 e segue até 28 de novembro. Os sábados 8 e 22 serão os dias de mobilização nacional, quando postos de todo país ficam abertos para intensificar a campanha.

No caso da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, a população-alvo inclui crianças a partir de 6 meses até 5 anos incompletos. A expectativa do governo é vacinar mais de 12,7 milhões de crianças em todo o país. Serão distribuídas 17,8 milhões de doses orais (vacina em gotas). O ministério, no entanto, recomenda a vacina injetável para as crianças acima de 6 meses que estão com o esquema de vacinação atrasado.

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Já na imunização contra o sarampo, a faixa etária do público-alvo é a partir de 1 ano até 5 anos incompletos. A estimativa é vacinar 10,9 milhões de crianças. Serão distribuídas 12,5 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola. A campanha, considerada de seguimento, é realizada a cada cinco anos e foi antecipada este ano no Ceará e em Pernambuco em razão de casos identificados em ambos os estados em 2013 e 2014.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou que as vacinas são seguras e recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. No caso da vacina oral e da vacina injetável contra o sarampo, as reações são consideradas raras e, no caso da dose contra a pólio, as reações incluem febre ou dor no local da aplicação.

"Não podemos ter nenhuma dúvida sobre a necessidade de se manter a população protegida", disse Jarbas. Mais de 100 mil postos de saúde, 350 mil profissionais e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais) devem integrar a campanha este ano.

O Brasil é considerado livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, recebeu da Organização Pan-americana de Saúde a certificação de área livre de circulação do vírus. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que a continuidade das campanhas é fundamental para evitar a reintrodução da doença no país. Entre 2013 e 2014, dez países registraram casos de sarampo, sendo que três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).

"O Brasil recebe uma quantidade grande de turistas e nós também saímos muito do país. É preciso que essa arma de prevenção, que é a vacina, seja utilizada", destacou. A poliomielite, segundo a pasta, é um doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança, quando infectada, não morre, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso e provocam paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.

Já o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, tosse, manchas vermelhas, coriza e conjuntivite. A transmissão acontece de pessoa para pessoa por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção da doença é a vacinação.

O Ministério da Saúde fará o repasse de R$ 34 milhões para a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, além da complementação das campanhas de Influenza e de HPV. A portaria que autoriza o repasse para cada Estado foi publicada nesta segunda-feira (26), no Diário Oficial da União (DOU).

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Os estados que receberão mais recursos serão São Paulo, Minas Gerais, Pará, Bahia, Rio de Janeiro e Maranhão. O repasse previsto para Pernambuco é de R$ 1.752.756,02.

Confira os valores para cada unidade da federação:

AC – R$ 321.551,25

AL – R$ 700.117,74

AM – R$ 1.539.771,02

AP – R$ 307.210,76

BA – R$ 2.749.289,96

CE – R$ 1.690.573,20

DF – R$ 365.760,66

ES – R$ 639.839,62

GO – R$ 1.132.875,24

MA – R$ 2.409.105,67

MG – R$ 3.385.751,54

MS – R$ 468.454,77

MT – R$ 940.330,82

PA – R$ 2.817.110,15

PB – R$ 732.015,83

PE – R$ 1.752.756,02

PI – R$ 635.894,66

PR – R$ 1.066.506,51

RJ – R$ 2.553.268,13

RN – R$ 607.835,27

RO – R$ 505.575,88

RR – R$ 236.148,75

RS – R$ 987.298,74

SC – R$ 613.736,78

SE – R$ 432.676,66

SP – R$ 3.973.789,30

TO – R$ 475.119,23

TOTAL – R$ 34.040.364,16

Uma dose fortíssima do vírus do sarampo manipulada em laboratório eliminou pela primeira vez o câncer em uma paciente, informaram cientistas americanos esta semana. "Temos aqui um tratamento que você aplica uma vez e o efeito pode ser a remissão de longo prazo do câncer", disse o principal autor do estudo, um hematologista que co-desenvolveu a terapia, descrita na edição desta quarta-feira do periódico Mayo Clinic Proceedings.

"Acreditamos que possa se tornar uma cura de aplicação única", prosseguiu. A paciente, de 49 anos, foi diagnosticada com um tipo de câncer na medula denominado mieloma múltiplo. Ela tinha um tumor na fronte e o câncer se espalhou pela medula espinhal.

Ela recebeu uma dose intravenosa do vírus do sarampo, conhecido como MV-NIS, que é seletivamente tóxico às células de plasma do mieloma. Uma dose normal de vacina do sarampo contém 10 mil unidades infecciosas do vírus do sarampo. A dose neste estudo foi de 100 bilhões de unidades infecciosas.

"Ela teve uma resposta notável", disse Russell. Apesar de alguns efeitos colaterais precoces, como fortes dores de cabeça, o tumor na testa logo desapareceu e sua medula ficou limpa. Russell disse que sua remissão durou nove meses. Quando o tumor em sua fronte começou a reaparecer, os médicos o trataram com radioterapia local. Uma reportagem publicada no jornal Minneapolis Star Tribune noticiou que a mulher, agora com 50 anos, continua a gozar de boa saúde e espera que a visita ao seu médico, no mês que vêm mostre que ela ainda está livre do câncer.

Uma segunda paciente acompanhada no estudo não se saiu tão bem. Ela tinha grandes tumores nas pernas e a terapia não conseguiu erradicá-los. No entanto, usando estudos de geração de imagem avançados, os médicos conseguiram rastrear o caminho do vírus do sarampo em seu corpo e descobriram que ele, na verdade, estava atacando as áreas onde os tumores estavam se desenvolvendo.

As duas foram as primeiras estudadas na mais elevada dose possível do tratamento, que não funcionou em doses menores. As mulheres também tiveram uma exposição limitada ao sarampo no passado. Seus cânceres se espalharam a um ponto em que não tinham outras opções de tratamento. Em editorial que acompanha o artigo, escrito por John Bell, do Centro de Pesquisas Inovadoras sobre o Câncer do Instituto de Pesquisas do Hospital de Ottawa, no Canadá, informou que as evidências eram "convincentes".

"São resultados animadores que finalmente validam o potencial clínico deste tipo de tratamento. No entanto, há muita pesquisa a ser feita", escreveu Bell.

Casos de sarampo alertaram a saúde pública de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Seis casos da doença foram registrados no município entre dezembro de 2013 e março de 2014, como foco nos bairros do Caiucá e Vila Kennedy.

Para conter o avanço do Sarampo, que não tinha casos registrados há três anos, a Secretaria de Saúde informou que acontecerá uma campanha de vacinação dos moradores da localidade, entre os dias 1º e 20 de abril, contra o sarampo. A intenção é fazer um bloqueio vacinal e impedir que outras pessoas sejam contaminadas.

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Além da visita dos agentes de saúde às residências, os moradores devem facilitar a imunização e procurar os postos de saúde dos bairros. A vacina é para pessoas entre seis meses e 49 anos, mas idosos que moram no Caiucá ou Kennedy também poderão ser imunizados, basta solicitar.

O sarampo é uma doença viral, que causa infecção no sistema respiratório. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca.

Os paulistas que forem viajar para os Estados de Pernambuco e Ceará e que ainda não são imunizados contra o sarampo deverão se vacinar antes da viagem, recomendou a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo nesta segunda-feira (10). A pasta afirma que a vacinação é necessária porque os dois Estados vêm registrando casos da doença neste ano. Disponível na rede pública, a vacina tríplice viral protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. A imunização deve ser feita pelo menos dez dias antes da viagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A campanha “DIA S” será comemorada neste sábado na cidade do Paulista, com a intenção de vacinar crianças dos seis meses de vida até os cinco anos de idade contra o sarampo. Trezentos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde estarão envolvidos na ação. O destaque da campanha deste ano vai para os cinco postos criados pela prefeitura, com o objetivo de propagar a vacinação. Além dos postos, mais 50 salas estarão à disposição dos menores.

Os cincos pontos extras serão instalados em locais bastante movimentados, como o prédio da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro, nos supermercados Kennedy e Bompreço, no Janga, além do TI Pelópidas Silveira, na PE-15, e do Hiper TodoDia, na PE-22, em Maranguape I. Em todos esses estandes, serão oferecidos a dose da tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo), das 8h às 17h.     

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O objetivo da campanha é imunizar 18 mil crianças dentro da faixa etária do público alvo. Até agora, a Secretaria Municipal de Saúde já conseguiu imunizar mais de dez mil pequenos. A ação começou no dia sete deste mês e segue até o dia 31. 

Com informações da assessoria 

Pais ou responsáveis de crianças entre seis meses e menores de cinco anos devem ficar atentos. A campanha de vacinação contra o sarampo no Paulista, Grande Recife, começa nesta terça-feira (7), na Praça Aníbal Fernandes, em Jardim Paulista Baixo, das 8h às 17h.

As pessoas com até 49 anos podem ser imunizadas, caso não estejam com seu cartão de vacinação atualizado. As crianças que já receberam a segunda dose da tríplice viral também integram o público-alvo da campanha.

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A força tarefa seguirá até a sexta-feira (10) realizando ações nos bairros de Paratibe, Jardim Velho, Jardim Paulista e Arthur Lundgren I e II. Essas localidades compõem a região do Território I.

As visitas aos territórios II, III, e IV seguem um calendário estabelecido pela Secretaria de Saúde do Paulista. A imunização também pode ser realizada em todas as unidades de saúde do município.

A campanha contra o sarampo segue até o dia 31 de janeiro, com ações descentralizadas. No dia 25 ainda será realizado o Dia S de Vacinação, com equipes espalhadas em áreas de grande circulação de pessoas, como supermercados, parques e terminais de ônibus.

Com informações da assessoria

A Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho divulgou nesta segunda-feira (23) o resultado da Campanha contra o Sarampo iniciada no dia 30 de novembro.  A campanha atingiu a marca de 100% das crianças menores de cinco anos, superando a meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. 

No município, 13916 crianças tomaram a dose da tríplice viral, vacina que protege contra sarampo, caxumba e rubéola . No total, esse número representa 1.860 crianças com até um ano de idade; 3.185 entre um ano; 5.678 de dois a três anos e 3.193 crianças com quatro anos.

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Com informações da assessoria

Pais e responsáveis de crianças de seis meses a menores de 5 anos devem ficar atentos. Termina nesta sexta-feira (13) a campanha de vacinação contra o sarampo. Até o momento, foram imunizados 261.977 meninos e meninas.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a expectativa é vacinar, no mínimo, 95% do público total, de 277.668 crianças, em 16 municípios prioritários. São eles Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ipojuca, Moreno, Vitória de Santo Antão, Escada, Sirinhaém, Caruaru, São Joaquim do Monte, Garanhuns, Petrolina, Condado e Goiana.

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Essas cidades terão prioridade pois, nos últimos três meses, tiveram casos confirmados ou em investigação em seu território. Em Pernambuco, as ocorrências apresentaram o vírus da doença do genótipo D8, um tipo viral que está circulando em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China.

Os pais devem estar atentos, pois apenas nos postos dessas 16 cidades a vacinação será feita a partir dos seis meses de vida do bebê. Nos outros municípios, a aplicação da vacina continua a ser realizada obedecendo a faixa etária habitual definida pelo Ministério da Saúde, após um ano de vida da criança.

Com informações da assessoria

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) prorroga até a próxima sexta-feira (13) a campanha de vacinação contra o sarampo, voltada para crianças de seis meses a cinco anos de idade. Já foram vacinadas 247.546 crianças, alcançando um total de 89,15% do público. A meta é chegar, no mínimo, aos 95% de atendidos.

A ação é realizada prioritariamente nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ipojuca, Moreno, Vitória de Santo Antão, Escada, Sirinhaém, Caruaru, São Joaquim do Monte, Garanhuns, Petrolina, Condado e Goiana, escolhidos por terem apresentado, nos últimos três meses, casos confirmados ou em investigação da doença. Os demais municípios continuam com a aplicação da vacina, mas obedecendo a faixa etária habitual de um ano de vida da criança.

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O vírus do sarampo apresentado no estado é do genótipo D8, encontrado em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China. No Brasil, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraíba também apresentaram casos.  

Dados – Desde 2000, Pernambuco não registrava casos autóctones, ou seja, com transmissão ocorrida dentro do próprio território. Em 2012, houve uma notificação, mas o contágio ocorreu na França. Em abril de 2013, começaram as primeiros registros e, atualmente, há 114 confirmações da doença.

Os municípios com casos são: Abreu e Lima (0), Cabo de Santo Agostinho (25), Camaragibe (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararpes (5), Moreno (1), Olinda (6), Paulista (11), Pombos (1), Recife (19), Vitória de Santo Antão (9), Carpina (2), Escada (6), Primavera (1), Sirinhaem (2), Caruaru (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), Aliança (1), Condado (2) e Goiana (14).

Um óbito foi confirmado, de uma criança de 7 meses, residente em Moreno. Ela apresentava outros problemas de saúde associados, como desnutrição e baixa imunidade. No restante, os pacientes, grande parte formada por crianças, apresentaram quadro clínicos de baixa gravidade, com cura rápida logo após a assistência média.

Doença - O sarampo é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, cuja transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, como gotículas expelidas ao tossir, falar ou respirar. O período de incubação é, geralmente, de 10 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema (erupção cutânea).

Sintomas - Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema). A gravidade da doença varia segundo as condições socioeconômicas, apresentando evolução severa em populações carentes, desnutridos, pacientes vivendo em moradias superpopulosas, imunodeprimidos ou com tratamento de imunossupressão. As complicações mais comuns são pneumonia, otite, doenças diarreicas e neurológicas. Acomete principalmente crianças, com até cinco anos de vida.

Prevenção - A principal forma de prevenção do sarampo é a vacinação, por meio da vacinatríplice viral, disponível nos postos de saúde durante todo o ano.

Com informações da assessoria

Unidades de saúde da Região Metropolitana do Recife (RMR) promovem, ao longo deste sábado (30), o Dia D da campanha de vacinação contra o sarampo. Após surto da doença no Estado, desde março deste ano, a Secretaria de Saúde orienta que crianças de seis meses até cinco anos tomem a dose da vacina. Neste primeiro dia de campanha, a ação segue até as 17h, em 205 postos de atendimento (165 fixos e 36 volantes).

Na policlínica Albert Sabin, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, a movimentação era intensa no turno da manhã. A mãe Jéssica Patrícia Lima foi levar o pequeno Davi Samuel, de dois anos, para tomar o reforço da vacina e já esperava no local por cerca de trinta minutos. “Vale a pena porque a doença está assolando na região. É difícil para as crianças, eles choram, mas é melhor uma picadinha rápida à doença, que é muito mais dolorosa”, disse Jéssica.

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O atendimento é feito de duas em duas crianças para minimizar o aguardo na extensa fila. O movimento no posto de vacinação montado próximo à academia da cidade da Avenida Beira Rio, no bairro da Torre, estava mais tranquilo. A expectativa geral da campanha no Estado é a imunização de 92 mil crianças; para isso, as vacinações acontecerão até a sexta-feira (6). 

Em Pernambuco, os municípios contemplados pela campanha do Ministério da Saúde são, além de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ipojuca, Moreno, Vitória de Santo Antão, Escada, Serinhaém, Caruaru, Condado, Goiana, São Joaquim do Monte, Garanhuns e Petrolina. 

Paulista de fora

Uma das principais cidades da RMR, Paulista não faz parte da lista das cidades prioritárias que receberam a campanha neste sábado. A exclusão do município se dá pelo fato de não ter sido registrado casos de sarampo no período de três meses levantado pelo Ministério da Saúde. Os postos de saúde estarão fechados neste sábado. 

Segundo o superintendente de Vigilância à Saúde do Paulista, Fábio Diogo, apesar da existência do risco pela proximidade da cidade às demais da Região Metropolitana, o município não foi convidado para as campanhas por conta da inexistência de casos da doença. “Soubemos nesta última semana e não tivemos tempo para nos mobilizar, porém vamos aproveitar para intensificar trabalhos de atualização das cadernetas de vacinação”.

A partir de segunda-feira (2), todos os interessados podem procurar os postos do município para receber as doses das vacinas que estiverem pendentes. “Ampliamos a idade para de seis meses a 49 anos, inclusive por ter sido registrado caso de sarampo, no Estado, em uma pessoa com mais de 40 anos. Então quem nunca tomou a vacina ou tem dúvida pode procurar os postos para se prevenir”, informou o superintendente. 

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