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Produtores do estado de Pernambuco têm até o próximo dia 30 de novembro para adquirirem o imunizante contra a febre aftosa e vacinarem bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. Já a declaração da campanha de vacinação, coordenada pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), deve ser realizada nas unidades regionais ou no site adagro.pe.gov.br até o dia 15 de dezembro.

A febre aftosa, transmitida pelo vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovirus, é altamente contagiosa e afeta principalmente os bovinos. O animal infectado apresenta febre alta, perda de peso, dificuldade para pastar e queda na produção de leite. Além dos problemas na saúde do animal, a doença provoca prejuízos econômicos, pois o local onde a febre aftosa é detectada deve ser interditado, proibindo o trânsito de animais e de pessoas. Também não é permitida a venda de animais, carne, leite e derivados.

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O produtor que perder o prazo da vacinação está sujeito a penalidades como multas por cabeça de gado não vacinada e por propriedade, além de sanções como impedimento de movimentar os animais, participação em eventos agropecuários e acesso a incentivos estaduais voltados para o segmento agropecuário.

O Ministério da Saúde afirmou que Xuxa Meneghel será embaixadora de uma campanha de vacinação. No Twitter, nesta sexta-feira (3), o perfil da pasta disse que a apresentadora vai estar à frente da ação nacional ainda este mês. "Xuxa foi convidada pela ministra Nísia como a primeira embaixadora da campanha de vacinação do Ministério da Saúde, que começa em fevereiro [dia 27]", disse a postagem.

"Zé Gotinha ganhou a rainha dos baixinhos como aliada!", completou o comunicado. Janja Silva também usou a mesma rede social para contar a novidade aos seus seguidores.

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Posando ao lado de Xuxa e das ministras Nísia Trindade (Saúde), Cida Gonçalves (Mulheres) e Daniela Carneiro (Turismo), a primeira-dama escreveu: "Vem aí: superparceria pela saúde dos baixinhos e baixinhas! Em reunião nesta tarde, com as ministras Nísia Trindade, Daniela Carneiro e Cida Gonçalves, o Ministério da Saúde convidou a rainha Xuxa Meneghel para ser embaixadora da campanha de vacinação".

O Programa Nacional de Vacinação 2023 inclui em seu cronograma a imunização contra a Covid-19, influenza e poliomielite e sarampo. No final da década de 1980, Xuxa Meneghel foi vitrine para os pais na campanha de vacinação contra a paralisia infantil.

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O estado de Pernambuco recebeu, na madrugada desta quinta (12), mais 43.250 doses de vacina contra a Covid-19 da fabricante Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Os insumos seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), localizado na Zona Norte do Recife.

Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, já foram disponibilizadas aos pernambucanos 8.049.980 de doses de imunizantes. Sendo 3.781.770 correspondem da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.691.960 da Coronavac/Butantan, 1.404.000 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

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As novas doses, recém-chegadas ao estado, seguirão ainda nesta quinta (12), junto às 45.630 doses da Pfizer/BioNTech que chegaram na última quarta (11), para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde devem ser retiradas pelos municípios.

 

Em São Paulo, o governo do estado usa uma ferramenta virtual para contabilizar o número de pessoas imunizadas em território paulista contra a Covid-19. A ferramenta digital, que ganhou o nome de Vacinômetro, é um dispositivo que acompanha a vacinação em tempo real e está no ar desde a manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a Secretaria de Comunicação, responsável pela elaboração do Vacinômetro, os dados que alimentam o placar eletrônico virtual são da plataforma Vacivida. O sistema, criado para monitorar toda a campanha de vacinação com a Coronavac em território paulista, recebe todos os relatórios diários da atualização de doses aplicadas nos 645 municípios do estado. Além de repassar os dados para contabilização, o Vacivida abriu um cadastro prévio para que toda a população participe da imunização contra a Covid-19 em São Paulo.

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O sistema que mantém o Vacinômetro também acompanha a cobertura vacinal e atua no monitoramento de casos que possam vir a apresentar reações adversas ao imunizante. Segundo a Secretaria, todas as pessoas vacinadas receberão um documento antifraude que comprova a participação na campanha. Os dados estarão integrados ao aplicativo Poupatempo Digital e poderão servir como base para o acompanhamento do Ministério da Saúde.

O Vacinômetro está disponível no www.saopaulo.sp.gov.br. Até o fechamento desta reportagem, a plataforma mostrava mais de 4 mil pessoas vacinadas no estado.

Dentro de uma semana, a Índia iniciará uma das maiores campanhas de vacinação contra a covid-19 do mundo com o objetivo de imunizar 300 milhões de pessoas antes de julho, anunciou o primeiro-ministro Narendra Modi.

A vacina será gratuita para toda a população deste país de 1,3 bilhão de habitantes e o início desta operação está programado para 16 de janeiro. Será "um marco importante" na luta contra a pandemia, afirmou Modi.

A Índia é o segundo país mais afetado -depois dos Estados Unidos- pela covid-19, com mais de 10 milhões de casos detectados, enquanto a taxa de mortalidade é uma das mais baixas do mundo.

A primeira fase está direcionada para 30 milhões de indivíduos, entre profissionais da saúde e outros trabalhadores da linha de frente -incluindo as forças de segurança-, antes de ampliar para 270 milhões de pessoas com mais de 50 anos ou particularmente frágeis.

O governo deseja vacinar as primeiras 300 milhões de pessoas até o final de julho e já conduziu a organização de grandes centros de vacinação por todo o país.

Mais de 150.000 pessoas foram treinadas em 700 distritos e a logística incluirá 290.000 pontos de armazenamento para as doses em temperaturas controladas.

Pouco mais de 300 câmaras frigoríficas, 70 delas a temperaturas negativas, e outros 45.000 congeladores estão prontos para garantir o transporte e conservação das doses.

O governo da Índia autorizou o uso de duas vacinas: a da AstraZeneca/Universidade de Oxford e a indiana Bharat Biotech.

Nas últimas semanas, o número de novos casos detectados diariamente tem diminuído consideravelmente no país asiático.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos ganha ritmo e poderá chegar a 1 milhão de injeções por dia - indicaram autoridades de saúde neste domingo (3), rejeitando afirmações do presidente Donald Trump de que o balanço oficial do número de casos e mortos é exagerado.

A maior potência mundial, país mais afetado pela pandemia, superou 350 mil mortes pela doença e aposta todas as fichas em uma rápida campanha de vacinação em massa .

O governo de Donald Trump havia prometido que 20 milhões de pessoas seriam vacinadas até o final do ano. Até agora, porém, pouco mais de 4,2 milhões receberam a primeira de duas doses da inoculação com as duas vacinas autorizadas no país - Pfizer/BioNTech, ou Modern -, de acordo com dados do Centro para Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

"Houve algumas falhas, isso é compreensível", afirmou o principal assessor científico do governo, dr. Anthony Fauci, à rede ABC, alegando que "começar um programa de vacinação em massa e iniciá-lo com o pé direito" sempre terá desafios.

O diretor médico dos Estados Unidos, Jerome Adams, disse à emissora CNN que as vacinas começaram em um contexto difícil: em meio a uma explosão no número de casos e das festas de fim de ano, dois fatores que colocam à prova equipes médicos já saturadas.

O presidente Trump culpou hoje os governos locais pelos atrasos: "As vacinas são distribuídas aos estados pelo governo federal mais rapidamente do que eles podem administrá-las!", tuitou. "O número de casos e mortes pelo Vírus da China é muito exagerado nos Estados Unidos pelo ridículo método de contagem do @CDCgov comparado ao de outros países, muitos dos quais, intencionalmente, relatam números muito inexatos e baixos. 'Na dúvida, chamem de Covid'. Notícias falsas!", publicou Trump.

Jerome Adams, que foi indicado ao cargo pelo próprio Trump, disse não ter motivos para questionar os números dos CDCs de todo país. Já Anthony Fauci afirmou que "esses são números reais, pessoas reais e mortes reais".

- Meio milhão de doses por dia -

Ambos os responsáveis mostraram-se otimistas em relação ao ritmo da campanha de vacinação. "A boa notícia é que estamos vendo (o ritmo) acelerar rapidamente, graças aos nossos parceiros nos estados", celebrou Adams.

"Nas últimas 72 horas, 1,5 milhão de primeiras injeções foram ministradas (...), o que equivale a 500 mil por dia", por dia. "É muito mais do que era a princípio", completou Fauci, acrescentando que "podemos chegar a 1 milhão por dia". "Executamos programas de vacinação em massa em nossa história. Não há razão para que não possamos fazer isso hoje. (...) Podemos fazer isso", insistiu.

O cientista considerou que, após os grupos prioritários, a população em geral poderá começar a ser vacinada "no final de março, ou início de abril", a um ritmo de pelo menos um milhão de pessoas por dia. Isso significa que a imunidade coletiva poderá ser alcançada "no final do verão" (inverno no Brasil).

Moncef Slaoui, autoridade máxima do programa de vacinação americano, batizado de Operação Warp Speed, também mostrou otimismo quanto ao aumento da vacinação após a temporada de festas. Ele criticou a decisão britânica de adiar por semanas a aplicação da segunda dose a fim de que o maior número possível de pessoas receba a primeira. "Sem nenhum dado, não acredito que isso seja responsável."

Slaoui antecipou que é estudada outra alternativa para a vacina da Moderna: administrar meia dose duas vezes. "Sabemos que provoca a mesma resposta imunológica."

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou a prorrogação da campanha de vacinação contra a poliomielite para crianças entre 1 e menores que 5 anos de idade que está com esquema básico da pólio em dia. A vacinação vai acontecer até o dia 13 de novembro. 

De acordo com a SES-PE o que motivou a prorrogação foi o fato de terem identificado até a essa sexta-feira (30) que 'apenas' 67,06% das crianças, ou seja 368.389, que precisam da segunda dose foram vacinados. A meta estabelecida é de 95%. Restam cerca de 180 mil crianças para que o número seja atingido. 

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"Ainda estamos muito abaixo da meta mínima de 95% e, por este motivo, mesmo não tendo sinalização do Ministério da Saúde, vamos prorrogar a campanha de vacinação por mais 15 dias. É também mais uma oportunidade para que os jovens menores de 15 anos procurem os postos de saúde para atualizarem o cartão de vacina com as doses de outras que estejam em atraso", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A campanha de vacinação contra sarampo para adultos, que encerraria nesta segunda-feira (31), foi prorrogada pela Prefeitura do Recife até o dia 31 de outubro. Serão mais dois meses para a vacinação da tríplice viral em pessoas dos 20 aos 49 anos de idade. Já foram mais de sete mil doses aplicadas. 

Além dos adultos, a campanha abre exceção para crianças e adolescentes de dois a 19 anos de idade que nunca tomaram a tríplice viral ou que não tenham comprovado o esquema de vacina recomendado pelos órgãos de saúde. 

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"O medo de contrair a covid-19 pode ter sido um dos motivos de as pessoas não procurarem se vacinar contra o sarampo durante a campanha. Mas é importante que todos tomem os cuidados necessários e compareçam aos postos de saúde para receber a tríplice viral. Esse é um passo fundamental para o resgate da certificação da eliminação do vírus do sarampo no Brasil”, destaca a diretora de Atenção Básica à Saúde do Recife, Ana Sofia Costa.

São mais de 130 postos da rede municipal de saúde que receberam as vacinas. As unidades de saúde funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h. Para ver os locais onde as vacinas estão sendo aplicadas, basta acessar o site da Prefeitura do Recife.

No mês de junho, a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE) fornecerá gratuitamente vacinas contra influenza (gripe) a advogados, advogadas e estagiários com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em todo o estado. 

As doses são limitadas e vale destacar que a vacinação contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas é importante para reduzir a procura por atendimento hospitalar e prevenir maior comprometimento do sistema respiratório em caso de infecção pela Covid-19. A campanha terá início pelo atendimento dos profissionais e estagiários que fazem parte dos grupos definidos como prioritários pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e funcionará mediante agendamento requerido no Recife ou em subseccionais. 

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Para a vacinação no Recife, os agendamentos serão feitos online no site da CAAPE e mais detalhes sobre o processo de agendamento e também da vacinação serão divulgados a partir da próxima quarta-feira (10). Nas outras cidades, os interessados devem entrar em contato com a subseccional à qual o município está vinculado para obter mais detalhes. 

Confira, a seguir, o calendário de vacinação das subseccionais: 

Afogados da Ingazeira - 16.06.2020

Araripina - 17.06 .2020

Belo Jardim - 16.06.2020

Carpina - 17.06.2020

Caruaru - 05.06.2020

Garanhuns - 19.06.2020

Goiana- 18.06.2020

Jaboatão dos Guararapes - 15.06.2020

Limoeiro -17.06.2020

Palmares - 18.06.2020

Paulista - 16.06.2020

Pesqueira - 16.06.2020

Petrolândia - 17.06.2020

Petrolina - 15.06.2020

Recife - 17 e 18.06.2020

Salgueiro - 16.06.2020

Serra Talhada - 18.06.2020

Surubim - 18.06.2020

Timbaúba - 16.06.2020

Vitória - 16 e 17.06.2020

Arcoverde - aguardando confirmação da Subseccional

Barreiros - aguardando confirmação da Subseccional 

Cabo de Santo Agostinho - aguardando confirmação da Subseccional 

Ipojuca - aguardando confirmação da Subseccional

Olinda - aguardando confirmação da Subseccional

Santa Cruz do Capibaribe - aguardando confirmação da Subseccional

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Dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quinta-feira (17), confirmaram 8.619 casos da doença entre janeiro e outubro deste ano. O mesmo levantamento aponta que 13.116 suspeitas foram descartadas e ainda há 17.823 em investigação. O estudo ainda aponta 12 mortes pela doença em 2019.

Ainda segundo o boletim, mais de 7,5 milhões de doses da vacina contra o sarampo até outubro. Mesmo com a campanha de vacinação direcionada às pessoas com idade entre 15 e 29 anos realizada na capital e outras 14 cidades da região metropolitana, o número é considerado baixo se levado em conta os mais de 20 milhões de habitantes da área composta por municípios que figuram entre os mais populosos do estado como Guarulhos, São Bernardo do Campo, Santo André, Osasco, Mauá, Mogi das Cruzes e Diadema.

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Dia D Contra o Sarampo

No próximo sábado (19), será realizada a campanha “Dia D” de vacinação contra o sarampo. No total, serão 4,3 mil postos de saúde abertos entre 8h e 17h, em todo o estado paulista. As vacinas serão destinadas a crianças que tenham entre 6 meses e 5 anos de idade pois esta faixa etária é avaliada como a mais propensa a apresentar complicações por causa da doença. A vacina é contraindicada para bebês com menos de 6 meses.

A campanha visa ampliar a adesão à campanha em curso, que começou no dia 7 e vai até 25 de outubro, mas imunizou apenas 17,7 mil crianças até o momento. A meta é vacinar 2,2 milhões de crianças que devem ser levadas aos postos de saúde portando a carteirinha de vacinação.

Outros públicos

A segunda fase da campanha de vacinação deve concentrar os esforços nos jovens de 20 a 29 anos e acontecerá entre os dias 18 e 30 de novembro. Esse público deve receber a dose da vacina tríplice ou da dupla viral (sarampo e rubéola), conforme orientação do profissional de saúde. O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode levar à morte.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começa nesta quarta-feira (10) em todo o país. Na primeira fase, que vai até o próximo dia 19, serão priorizadas crianças de 1 até 6 anos, gestantes e mulheres que tiveram filho nos últimos 45 dias. A estratégia foi adotada pelo Ministério da Saúde, devido à dificuldade de imunizar esses grupos, os quais registraram uma baixa cobertura em campanhas anteriores. Em Guarulhos, as doses poderão ser encontradas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A segunda etapa deve começar no dia 22 de abril. Serão imunizados os demais públicos, como profissionais da saúde, professores, idosos, indígenas, jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas mediante prescrição médica.

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A estratégia de vacinação contra a gripe foi criada em 1999, no programa nacional de imunização, com o objetivo de reduzir internações, complicações e mortes. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar à óbito, especialmente a população que apresenta fatores ou condições de risco, que são justamente os que integram os grupos priorizados pela campanha. 

Em 2018, foram confirmados 1.381 óbitos por influenza no Brasil. Em Guarulhos, na Grande São Paulo, foram confirmados 10 óbitos por influenza, sendo nove decorrentes do vírus A H1N1 e uma pelo vírus A não subtipado.

A campanha contra a influenza se estende até 31 de maio.

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite (Paralisia Infantil) e Sarampo atingiu a meta de imunizar 95% do público-alvo estabelecido pelo governo federal. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, a média de vacinação contra a poliomielite foi de 95,4% e contra o sarampo foi de 95,3%. No total, 21,4 milhões de doses foram aplicadas, protegendo 10,7 milhões de crianças.

O levantamento do governo federal apontou variações da cobertura vacinal entre estados. Quinze deles atingiram a meta para as duas vacinas. São Paulo e Tocantins alcançaram o índice mínimo de 95% somente na imunização contra a pólio. Já o Rio de Janeiro teve o pior desempenho, com uma cobertura de 83,3% contra a poliomielite e de 84,4% contra o sarampo. Taxas que, no entanto, poderão ser melhoradas, já que a Secretaria Estadual da Saúde prorrogou a imunização para até o próximo sábado (22).

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Segundo o ministério, 1.180 cidades não atingiram a meta estabelecida e cerca de 516 mil crianças ainda não receberam as vacinas contra as duas doenças. A única faixa etária que não chegou a média esperada de imunização foi a de crianças de um ano, na qual a cobertura ficou em 88%.

A orientação da pasta para este ano era de que todas as crianças entre um e cinco anos de idade recebessem doses das duas vacinas, mesmo se já tivessem sido imunizadas anteriormente, para reforçar a proteção.

A medida foi adotada pelo governo em decorrência dos surtos de sarampo registrados no Amazonas e em Roraima. O Ministério da Saúde informou que o genótipo do vírus (D8) que circula hoje no Brasil é o mesmo detectado na Venezuela, que enfrenta uma epidemia da doença desde 2017.

A poliomielite e o sarampo são doenças infectocontagiosas que podem causar complicações graves para as crianças, podendo levar até a morte. Entre as sequelas da poliomielite estão, por exemplo, paralisia de membros inferiores e de músculos da fala e de deglutição, osteoporose e atrofia muscular. Já o sarampo pode evoluir para doenças como pneumonia.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo termina na próxima sexta-feira (31). Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. Dados do Ministério da Saúde mostram que 4,1 milhões de crianças em todo país ainda precisam ser imunizadas.

De acordo com a pasta, até a última sexta-feira (24), 62% do público-alvo havia sido vacinado. Foram aplicadas, ao todo, mais de 14 milhões de doses – cerca de 7 milhões de cada. A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças na faixa etária estabelecida e criar uma barreira sanitária de proteção da população.

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Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.

No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Entre os estados com menor cobertura estão Rio de Janeiro, com 40,15% do público-alvo vacinado para pólio e 41,45% para sarampo, e Roraima, que tem 44,61% para pólio e 41,09% para sarampo. Já os estados com as melhores coberturas vacinais são Amapá, com 90,33% para pólio e 90,14% para sarampo, seguido por Rondônia, com 89,86% para pólio e 88,44% para sarampo. 

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas. Até o último dia 21, foram confirmados 1.087 casos no Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação. 

Há ainda, de acordo com o ministério, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (2), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (16), Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2).

Mais de 177 mil doses de vacinas contra poliomielite e tríplice viral foram aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de São Paulo, de acordo com o balanço da prefeitura. Desse total, 89.914 foram contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, e outras 87.579 doses da tríplice viral SRC que protege contra o sarampo e, também, contra caxumba e rubéola.

A meta da Secretaria Municipal de Saúde é atingir 95% de cobertura de vacinação entre crianças de um a quatro anos, o que corresponde a 562.392 crianças que vivem na capital. Até agora, a cobertura atingida contra poliomielite é de 15,2% e contra sarampo, caxumba e rubéola é de 14,8%.

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As doses da campanha de imunização estarão disponíveis em todos os postos de saúde da capital até o dia 31 de agosto. Para receber a vacina é preciso levar documento de identificação, carteira de vacinação e cartão SUS.

Segundo a administração municipal, mesmo que a carteira de vacinação da criança esteja em dia, é importante reforçar a imunização para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil e de circulação do sarampo, caxumba e rubéola na cidade.

A partir desta segunda-feira (6), crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 devem ser levadas aos postos de saúde para receber a dose contra a pólio e também contra o sarampo. O Dia D de mobilização nacional foi agendado para 18 deste mês, um sábado, mas a campanha segue até 31 de agosto. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças na faixa etária estabelecida. Isso significa que mesmo as que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a VIP. As que já tomaram uma ou mais doses devem receber a VOP. E, para o sarampo, todas devem receber uma dose da Tríplice Viral – desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

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Sarampo

A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

Pólio

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Dúvidas

Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha. 

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. 

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos. 

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa na próxima segunda-feira (6). A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. O Dia D de mobilização está previsto para 18 de agosto, um sábado, quando cerca de 36 mil postos de saúde em todo o país estarão abertos.

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa-etária estabelecida serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança vai receber um outro reforço. A campanha ocorre em meio a pelo menos dois surtos de sarampo no Brasil, em Roraima e no Amazonas. No caso da pólio, 312 municípios registram baixas taxas de cobertura vacinal contra a doença.

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Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos. 

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada nesta sexta-feira (1°) em todo o Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 21 milhões de pessoas que fazem parte do grupo de risco ainda precisam ser imunizadas.

Até a última quinta-feira (24), foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas. O público com maior cobertura é o de mulheres com até 45 dias após o parto (74,2%), seguido por idosos (71%), profissionais da área da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Já os indígenas representam 53,5% da cobertura, e as gestantes (51,8%). O grupo prioritário com menor índice de imunização foram as crianças com 46%.

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Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 19 de maio foram registrados 1.678 casos de gripe em todo o país, com 280 mortes. Do total, 1.022 casos e 178 mortes foram pelo vírus H1N1, seguidos por 329 casos e 52 mortes de H3N2. Há também o registro de 184 casos de influenza B, com 22 mortes, e 143 casos de influenza A, com 28 mortes.

Devem receber a dose até a próxima sexta-feira (1°), crianças de 6 meses a 4 anos, idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, professores da rede pública e privada, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas portadoras de doenças crônicas também precisam ser imunizadas, porém devem apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

Quem ainda não se vacinou contra a gripe tem até esta sexta-feira (9) para procurar os postos de saúde e garantir a imunização. Nesta última semana, o Ministério da Saúde orientou estados e municípios a ofertar a vacina para toda a população, pois ainda havia um estoque de 10 milhões de doses disponíveis. Entretanto, cada estado ou município tem autonomia para estender ou não a vacinação.

Prevista para terminar em 26 de maio, a campanha já tinha sido prorrogada com o objetivo de alcançar a meta de vacinação para o grupo de risco que, neste ano, é de 90%. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado no último dia 2, 76,7% do público-alvo tinham sido vacinados, de um total de 54,2 milhões de pessoas.

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Fazem parte do grupo de risco crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além de professores.

O ministério alerta sobre a importância da imunização para evitar a gripe e seus possíveis agravamentos. A vacina disponibilizada nos postos de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Segundo a pasta, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

A 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe, que encerraria hoje, foi prorrogada até o dia 9 de junho pela Secretaria de Estado da Saúde por determinação do Ministério da Saúde. O intuito da prorrogação é atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo da campanha, cerca de 832.094 pessoas. Até o momento, a Paraíba atingiu a cobertura de 68,02% do público-alvo. Dos 223 municípios do Estado, 52 atingiram a meta, sendo Alcantil (123,84%), Itapororoca (109,23%) e São José dos Ramos (107,89%), os municípios com maior cobertura.

A vacinação é recomendada para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores, que foram incluídos no grupo neste ano.

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De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da Ses, Isiane Queiroga, é importante que os grupos prioritários procurem uma unidade de saúde para garantir a vacinação e se proteger das complicações causadas pelo vírus influenza através da prevenção.  

Os grupos prioritários que menos se vacinaram são crianças (58,53%) e professores (44,43%). A população indígena foi a que teve o maior percentual em vacinações, 82,55% dela está imunizada, seguido dos trabalhadores de saúde (75,98%), puérperas (75,23%), idosos (74,55%) e gestantes (71,05%).

Isiane Queiroga enfatiza que nenhum grupo atingiu a meta de imunização e que a principal preocupação é em relação às crianças.  “Alertamos os pais e responsáveis que levem as crianças aos postos de vacinação para se imunizarem. Elas formam um grupo vulnerável e que está mais suscetível às complicações da gripe”, declarou.

Com contribuição da assessoria

A 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe, que teve início no dia 17 de abril, será encerrada na próxima sexta-feira (26). Até a última terça-feira (23), a Paraíba havia vacinado 60% do público-alvo, num total de 555.044 pessoas. Ao todo, 924.549 pessoas precisam ser vacinadas por serem consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, a meta neste ano é vacinar 90% deste público, cerca de 832.094 pessoas, até o fim da campanha. Apenas 26 municípios paraibanos atingiram a meta da vacinação e 14 municípios estão abaixo de 50% de cobertura vacinal. A Secretaria de Saúde informou que a expectativa é de que todos os esforços sejam feitos pelos municípios para que a meta seja alcançada o quanto antes.

A vacinação é recomendada para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores, que foram incluídos no grupo neste ano.

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A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).  De acordo com a SES, essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

As vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde da Paraíba. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que incluem pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

A chefe do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, alerta para a importância da imunização de quem está dentro dos grupos prioritários. "Muita gente deixa para a última hora e não é o certo. A vacina é segura e tem o objetivo de reduzir as complicações que levam às internações e mortalidades decorrentes do vírus”, disse. 

Além disso, a chefe do núcleo de imunização enfatizou que nenhum grupo prioritário atingiu a meta. "Nosso principal alerta é que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de vacinação para se imunizarem. Elas formam um grupo vulnerável e que está mais suscetível às complicações da gripe”, declarou Isiane.

Dados

Na Paraíba, entre os públicos-alvo, a população indígena registrou a maior cobertura vacinal: 75% dela já está imunizada, seguida pelas puérperas (68,73%), trabalhadores de saúde (66,09%), idosos (65,58%) e gestantes (65,35%).

Os grupos que menos se vacinaram são crianças (52,02%) e professores (34,58%). Lembrando que cada um desses grupos precisa terminar a campanha com, pelo menos, 90% de cobertura vacinal.

Situação Epidemiológica

Na Paraíba, de 1º de janeiro a maio de 2017 (1ª até 19ª Semana Epidemiológica de início dos sintomas), foram notificados 87 casos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, cinco foram confirmados o agente etiológico influenza A subtipo H3 sazonal e três casos para influenza B. Foram descartados para Influenza e seus subtipos 43 casos e os demais seguem em investigação.

No que se refere ao cenário dos óbitos, foram registrados 30 óbitos de SRAG com suspeitas de algum vírus de influenza, sendo oito casos confirmados para Influenza subtipo H3 sazonal nos municípios de João Pessoa (quatro casos) e Sousa (um caso). Foram descartados 21 casos para o agente etiológico da Influenza e um óbito segue em investigação.

Prevenção

A recomendação da Secretaria de Saúde do Estado é a de que, além da vacinação, a população esteja ciente das medidas de prevenção contra a gripe, uma vez que a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medidas de prevenção para evitar a doença: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

 Com colaboração da assessoria 

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