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As aulas presenciais das escolas privadas de Pernambuco serão retomadas no dia 6 de setembro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (21) pelo Governo do Estado, por meio de determinação que também vale para as escolas públicas. As atividades das unidades de ensino estão suspensas há mais de cinco meses, em decorrência dos casos de Covid-19.

Antes mesmo do anúncio oficial, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), José Ricardo Diniz, defendia a reabertura das escolas privadas. Ele garantiu que os estabelecimentos educacionais estavam preparados para receber os alunos e professores, focando, contudo, na segurança dos envolvidos.

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“A prioridade absoluta será na segurança da saúde dos estudantes, familiares e profissionais da educação. Para isso, estamos preparados”, declarou Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa do SINEPE-PE.

A entidade sindical sugeriu uma retomada com escolas privadas seguindo protocolos, “com cronograma de retorno escalonado e híbrido, contando com aulas presenciais e remotas”. O SINEPE-PE detalhou ações tomadas pelas unidades educacionais para combater o contágio do novo coronavírus.

“As escolas particulares já estão adequadas para implantar medidas como o distanciamento social de 1,5m entre alunos, a utilização contínua de equipamentos de proteção facial e a aferição e higienização regular na entrada, permanência e saída dos ambientes escolares. Tais medidas, entre outras presentes em e-book lançado pelo SINEPE-PE recentemente, são apontadas como eficazes para o controle da disseminação da Covid-19 por autoridades competentes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou o Sindicato.

O Governo de Pernambuco decidiu, nesta sexta-feira (31), manter a suspensão das aulas presenciais nas escolas privadas até 15 de agosto. A decisão se configura como mais uma ação de combate à propagação da Covid-19.

Segundo o Governo do Estado, "o plano de retomada, que contém os cronogramas de retorno às aulas presenciais para a educação básica, para o ensino superior e para os cursos livres deverá ser divulgado nos próximos dias".

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Em comunicado à imprensa, a gestão detalhou de que forma as escolas deverão trabalhar para ter condições de receber alunos e professores. "Para o retorno às aulas presenciais, os estabelecimentos de ensino deverão seguir o protocolo sanitário estabelecido, respeitando as orientações para preservação do distanciamento social, além da adição das medidas de proteção, prevenção e monitoramento das ações. O documento foi apresentado à sociedade no dia 15 de julho e ficou disponível para consulta pública até o último dia 24. A versão final do protocolo, elaborado em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, será divulgada nos próximos dias", informou o Governo de Pernambuco.

As unidades de ensino particulares estão sem atividades presenciais há cerca de quatro meses. A manutenção da suspensão vai de encontro à sugestão do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), que garantiu à imprensa que as escolas estavam preparadas para a retomada em agosto.

“A prioridade absoluta será na segurança da saúde dos estudantes, familiares e profissionais da educação. Para isso, estamos preparados”, declarou o presidente do SINEPE-PE José Ricardo Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa da entidade sindical.

Covid-19 em Pernambuco

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mais de 93 mil casos do novo coronavírus foram confirmados em Pernambuco, sendo 23.393 graves e 69.980 considerados leves. O órgão também informa que o número de óbitos no Estado chegou a 6.526 mortes.

A pandemia de Covid-19 trouxe a necessidade de fechar as escolas, suspendendo as aulas presenciais e depois implementando o ensino remoto para não aumentar as taxas de contágio. Com o passar do tempo e o início da reabertura de alguns setores da economia, muitas pessoas começam a se questionar como e quando será a vez do retorno às salas de aula.

O LeiaJá ouviu o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Dias Diniz, para entender como se dará esse processo nas escolas privadas. O retorno das atividades presenciais, cuja data depende da determinação dos órgãos de educação e saúde, segundo José Ricardo, ainda não tem uma previsão, apenas expectativas. No entanto, ele conta que as escolas já estão se preparando estruturalmente para receber os alunos quando esse momento chegar. 

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“As escolas vêm se preparando com muito afinco, porque a gente sabe que esse retorno vai ser gradativo, não vai ser de uma vez só, e por isso mesmo vamos ter um período de esquema híbrido. Claro que fará isso sabendo a necessidade de seguir estritamente os protocolos, as regras de segurança. Também observará as experiências de outros países que também já recomeçaram as atividades escolares presenciais”, contou o presidente do Sinepe.

No que diz respeito às normas de segurança para evitar o contágio, José Ricardo explica que o sindicato elaborou uma série de orientações que as escolas devem adotar para garantir a segurança de alunos, professores e funcionários. 

“Nosso sindicato publicou um e-book [livro digital] com orientações diversas sobre como receber os alunos, como preparar o espaço escolar, as questões de sinalizações na escola, EPI’s, álcool gel, termômetro na entrada, distanciamento na sala de aula, todos esses aspectos, além dos pedagógicos também, que estão sendo preparados pelas escolas, cada uma dentro da sua peculiaridade, da realidade de sua comunidade escolar”, disse o presidente do sindicato.

No tocante às mensalidades das instituições de ensino, elas devem permanecer inalteradas pois, de acordo com José Ricardo, as escolas terão custos adicionais se preparando para receber os alunos com segurança, na oferta do ensino híbrido e também na reposição de aulas.

“Nós continuamos com as mesmas folhas, vamos ter agora um custo maior. Temos reposições a fazer, então pelo contrário, a mensalidade se mantém normalmente, regularmente. O que está previsto no contrato foi assinado por ocasião da matrícula para 2020. O custo nosso já contando com o investimento para o retorno e com o ensino híbrido vai trazer gasto, um maior custo para a escola”, afirmou o presidente do Sinepe.

Sobre as provas e outras formas de avaliação dos estudantes, José Ricardo conta que há uma divergência de orientações entre os conselhos estadual e nacional de educação a respeito da possibilidade de realização das mesmas durante a pandemia. “O Conselho Estadual de Educação colocou que as avaliações formais deverão ser feitas no presencial. Mas o nacional abriu a possibilidade. As escolas estão fazendo algumas avaliações, mas aguardando um pronunciamento mais específico do conselho nacional. As escolas que estão fazendo vão ter isso documentado e no momento propício vão apresentar diante dos órgãos competentes para buscar a validação dessas atividades”, disse ele.

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Uma das propostas do novo ensino médio, anunciado nessa quinta-feira (22), é a instalação de escolas integrais. Tomando como referência as unidades da Rede Estadual de Pernambuco, os alunos estudam, pelo menos, nos turnos da manhã e tarde, largando apenas próximo ao começo da noite. Para o panorama da rede privada de ensino, a tendência é que a ampliação das aulas resulte também em um impacto financeiro.

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Dias Diniz, confirmou que as mensalidades devem ficar mais caras assim que o novo ensino médio vire realidade. José Ricardo preferiu não precisar quantos por cento será o aumento, mas revelou que ele será inevitável.

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“Você tem um upgrade de carga horária que assusta, com a instalação da escola integral. Isso, com certeza, vai ter um impacto econômico e financeiro. É a nossa primeira preocupação como gestor educacional de uma escola particular. Como os sistemas de ensino vão se moldar? Em quanto tempo? E o Enem vai mudar? São questões que precisam ser encaradas e talvez não tenham sido nem pensadas”, opinou o presidente do Sinepe-PE, enfatizando o aumento na carga horária de 800 horas para 1,4 mil horas anuais.

Sobre a flexibilidade no currículo escolar do ensino médio, José Ricardo acredita que a sugestão pode ser positiva, mas reforça que ainda é necessário discutir com a sociedade civil. “O ensino médio precisa realmente de mudanças para ser menos engessado. Mas como a coisa está posta, ficou bastante confuso. Não publicaram a medida provisória, porque tinha um erro sobre a não obrigatoriedade de artes, educação física, filosofia e sociologia. Acho que a entrada do projeto foi pela porta errada. Como será o novo Enem? O aluno terá uma prova pegando as quatro áreas do conhecimento e depois haverá uma prova sobre uma área específica? Se isso acontecer, voltaremos ao modelo dos antigos vestibulares”, finalizou José Ricardo, chamando a atenção que ainda existem dúvidas acerca da proposta.

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Com a chegada do fim do ano, muitas escolas privadas já abriram as matrículas para alunos novatos e veteranos para 2014. Para os que já estudam nas instituições e querem renovar, é preciso estar com o pagamento das mensalidades em dia. A inadimplência é um problema recorrente entre pais e escola.

A matrícula não pode ser efetuada se o estudante estiver com mensalidades atrasadas, mas pode ser realizado um acordo entre as partes interessadas. "Isso é bem mais interessante porque a escola será ressarcida do valor atrasado. Caso os responsáveis queiram transferir o filho de escola, a instituição é obrigada a dar essa transferência. Porém, pode obter outros meios de reaver a quantia, através da Justiça", explicou o coordenador do Programa de Orientação ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), José Rangel.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, a negociação entre as duas partes já deveria ter sido feita antes. "Agora fica mais difícil, porque o valor, na maioria das vezes, é muito alto. Porém, as escolas não podem fugir da negociação, desde que seja feito o pagamento da dívida. O sindicato orienta ainda que as escolas não efetuem as matrículas, mesmo com promessa de pagamento, que só façam o ato depois do pagamento. Isso consta na Lei  9.870/99", afirmou. 

Entretanto, o Procon informa que a instituição não pode constranger o aluno que tem o direito de fazer prova, de assistir às aulas e completar todo o ano letivo no qual está matriculado. "Em nenhuma hipótese, pode se transformar em um constrangimento para o menor. Se acontecer, os pais devem procurar o Procon" afirmou José Rangel. Para mais informações ou dúvidas, ligue para o número (81) 3181-7000 ou 0800-28-21-512.

 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), por meio de uma nota divulgada nesta terça-feira (8), lamentou a decisão dos professores da rede privada de ensino, tomada nessa segunda-feira (7). Os docentes não aceitaram mudar o calendário das férias escolares de 2014, por causa da realização da Copa do Mundo no Brasil. Assim, as férias do mês de julho do próximo ano serão mantidas.

Segundo avaliação do sindicato dos patrões, os dirigentes do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) “tiraram o foco efetivo da proposta, que era a simples alteração do calendário com a garantia dos 30 dias de férias e de todos os demais direitos trabalhistas garantidos pela CLT, como, por exemplo, o recesso de janeiro de 2014”. Caso a proposta do Sinepe fosse aceita, as férias seriam realizadas do dia 11 de junho a 14 de julho, iniciando um dia antes da competição mundial e sendo finalizadas no dia seguinte após a final da Copa.

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“A medida visava melhorar a mobilidade urbana, uma questão crucial para a nossa capital hoje e, com maior especificidade, no período do evento, criando a oportunidade para que alunos, seus familiares e os próprios professores pudessem assistir aos jogos que serão realizados tanto em Pernambuco como nos outros estádios, como os localizados em Natal, Fortaleza e Salvador”, consta na nota do Sinepe.

O sindicato dos patrões se mostrou ainda disponível para debater a mudança das férias do calendário escolar 2014. Nesta quarta-feira (9), às 16h, membros do conselho diretor do Sinepe se reúnem no Recife para debater a proposta.

 

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