Tópicos | Sinpol

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) fazem uma paralisação de advertência nesta quarta e sexta-feira (23 e 25) para reivindicar salários, efetivo e condições de trabalho nas delegacias do Estado.

No primeiro dia, deixam de funcionar os serviços do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Já no segundo, as paralisações afetam o trabalho no Complexo de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, os policiais vão se reunir amanhã (23) em frente a sede do DHPP, que fica no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. “Ouvidas e investigações serão suspensas. Vamos liberar apenas se houver homicídios nas 24 horas”, afirmou.

Marinho ressalta a falta de estrutura do Complexo de Prazeres, que inclui serviços da Delegacia da Mulher, Instituto de Medicina Legal (IML) e Gerência de Polícia da Criança e Adolescente (GPCA). A paralisação na unidade ocorre na sexta (25), apenas flagrantes e local de homicídios serão preservados. “Temos acumulados 600 requisitórios (na maioria inquéritos) que devem ser encaminhados à justiça. Eles foram devolvidos pelo Ministério Público por falta de informações”, relatou.

Segundo ele, a pressão para atingir o Pacto Pela Vida e falta de efetivo pode ter acarretado no volume de documentos devolvidos pelo MP. Ainda de acordo com Marinho, em seis anos, desde o início da gestão Eduardo Campos, 38% do efetivo pediu exoneração. “A situação é tão difícil que agora as intimações vão ser entregues pelos Correios”, comentou sobre o anúncio feito nessa segunda-feira (21) pela Secretaria de Defesa Social (SDS).



O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realizam na noite desta quinta-feira (17) uma assembleia que pode definir se a categoria paralisa ou não as atividades. Em estado de greve desde a última assembleia, realizada no fim setembro, os policiais civis reclamam principalmente da defasagem salarial e falta de efetivo. 

De acordo com o presidente do Sinpol-PE, Cláudio Marinho, em algumas delegacias estão fechando por falta de trabalhadores. “Isso está fazendo com que o resto da categoria sofra com excesso de trabalho para cumprir o Pacto pela Vida”, afirmou.

##RECOMENDA##

Ainda segundo Marinho, a categoria cobra correção da distorção salarial dos comissários da polícia, que é a diferença do salário de um servidor com trabalha há 30 anos de um que está iniciando a carreira, além de plano de cargos congelado há três anos, falta de efetivo. 

A assembleia da categoria ocorre a partir das 18h, no auditório do Sinpol que fica na Rua Frei Cassimiro, 179, no bairro de Santo Amaro. A diretoria do sindicato vem percorrendo as delegacias da Região Metropolitana do Recife (RMR) e relatando  problemas de falta de estrutura para o atendimento adequado às vítimas, testemunhas, viaturas sem xadrez, materiais apreendidos espalhados na delegacia, ocupando muitas vezes as celas, falta de equipamentos de trabalho, como computadores. 

[@#galeria#@]

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

A Polícia Civil de Pernambuco está em estado de greve desde a última quinta-feira (26). Um dos atos do movimento mostrou para a imprensa nesta segunda-feira (30), as condições em que se encontram a Delegacia de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.  

Os materiais que são apreendidos, como motos e máquinas caças níqueis, estão espalhados por toda a delegacia, inclusive inutilizando salas como a de flagrante e a de reconhecimento. Atualmente a vítima precisa usar um capuz para identificar o seu agressor. 

As celas onde ficam os presos dão acesso ao material apreendido e de tão frágeis um detento já conseguiu sair, retirando a grade. O local de registro de Boletim de Ocorrências (BO), também se encontra interditado, por risco de desabamento do teto.

No local de trabalho, cerca de quatro escrivães dividem o mesmo espaço, o que de acordo com Claudio Marinho, Diretor do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL), pode comprometer o trabalho. “Um interfere na ouvida do outro, comprometendo os trabalhos e a saúde dos funcionários”, disse.

Segundo o sindicalista, sucessivas manifestações irão acontecer até a uma nova assembleia da categoria, que será realizada no dia 17 de outubro.  A próxima ação de protesto será a interdição da Delegacia de Cabo de Santo Agostinho, que também está em condições precárias. 

A manifestação realizada na tarde desta quinta-feira (20) também terá o apoio do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, “não podem ser aceito investimentos na educação, por exemplo, e a situação de trabalhadores que precisam ser tratadas com atenção, serem tratadas com descaso”.

Ainda segundo Marinho, muitos locais de trabalhos não estão adequados para os profissionais, assim como as delegacias. “Trabalhamos em delegacias sucateadas, sem remuneração digna, se desdobrando em uma carga horária excessiva. A sociedade precisa estar engajada nesta luta que é pelo bem público", explica. Quem quiser participar deve ir de forma espontânea e não corporativa.  

##RECOMENDA##

Nesta sexta-feira (3), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, denunciou as condições da delegacia do bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Devido aos últimos dias com grandes períodos de chuva, o local apresenta infiltrações no teto e nas paredes.

Segundo Marinho, as condições em que a delegacia se encontra ocasionou um acidente com um dos funcionários. “Nosso colega levou um choque na parede, onde a tomada está molhada por conta das infiltrações. Houve uma precipitação pluviométrica por conta da chuva, o que tem prejudicado a estrutura do prédio”, afirma o presidente.

##RECOMENDA##

O Sinpol-PE ainda afirma que há várias delegacias precisando de manutenção, mas que os responsáveis alegam que não há condições de realizar os reparos necessários. “Várias delegacias precisam de manutenção e quando solicitamos recebemos a resposta de que não há dinheiro para as obras”, comentou o presidente.

O presidente do Sinpol-PE enumera os possíveis prejuízos devido às condições da delegacia da Várzea. “Um prédio recém-inaugurado como este da Várzea, já apresenta tantos problemas. Além de possíveis acidentes, corremos o risco de perdermos todos os dados armazenados no local”, ressalta Marinho. A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS), mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.

Confira as condições em que se encontra a delegacia da Várzea:

[@#video#@]

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) denuncia as dificuldades enfrentadas pela categoria desde a decisão do Governo do Estado em enxugar as despesas da Secretaria de Defesa Social (SDS). De acordo com Cláudio Marinho, presidente do Sinpol, a redução é grande e afeta diretamente a operacionalidade do serviço prestado à sociedade.

“Estão cortando a gasolina das viaturas que fazem as diligencias, que realizam o patrulhamento ostensivo, e os telefones celulares utilizados pelos agentes. Houve aumento no preço do combustível e mesmo assim eles decidem reduzir gastos. Isso foi feito embasado em que projeto ou levantamento?”, questiona Marinho. 

##RECOMENDA##

Coforme o presidente, a redução foi de cerca de R$ 100 para cada veículo e atinge os automóveis utilizados nas investigações, rondas e entregadas de intimações. Além disso, as gratificações dos agentes também estariam sido afetadas pela redução de gastos. 

Marinho afirma que o Pacto Pela Vida se estabeleceu encima dessas bonificações e sobrecarga da jornada de trabalho, e agora o Estado não teria como suportar o sistema, classificado por ele como frágil e inconsistente. De acordo com o presidente, atualmente os policiais civis, militares e os agentes penitenciários ocupam o 24º lugar no ranking de salários do país. “A fragilidade do Pacto Pela Vida começa a vir à tona. Este projeto de segurança pública foi embasado em gratificações, que agora estarão sendo cortadas”, afirma. 

Procurada pelo Portal LeiaJá, a assessoria da Policia Civil garantiu que não houve cortes dentro da corporação, mas sim um ajuste de contas com o objetivo de controlar os gastos e sem afetar a operacionalidade da segurança pública do Estado. O órgão também revelou que haverá um aumento no número de Delegacias de Policiais na estrutura da corporação para melhor atender a população pernambucana.

Quanto às gratificações, a Polícia Civil alegou que a Controladoria do Estado está promovendo um estudo para melhorar a utilização do Programa de Jornada Extra Policial. “Não houve qualquer corte nas gratificações dos agentes”.

A 5ª Delegacia Metropolitana, localizada em Nossa Senhora do Socorro, Grande Aracaju, foi invadida por sete homens armados e não identificados, no último domingo (7). Na ação, um policial foi rendido e dois presos foram resgatados pelos comparsas.

Um dos fugitivos tinha sido detido pela polícia com 100 kg de maconha, na sexta-feira (5). Até o momento os homens ainda não foram recapturados.

##RECOMENDA##

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a delegacia contava com dois plantonistas, sendo que no momento da invasão apenas um policial estava presente, pois o outro estava em horário de almoço. Quando a SSP foi informada da invasão um contingente de 50 policias foi acionado para a ação.

Em um primeiro momento, dois homens foram pedir supostas informações para registrar uma queixa. Quando foram avisados que o procedimento não seria feito no local, outros cinco homens invadiram a delegacia. O policial foi atacado e teve a arma de fogo subtraída.

Os presos Samuel Santos Pereira e Thiago José Caetano Mota foram procurados de imediato pelos comparsas e resgatados logo em seguida. Segundo investigações feitas pela polícia, os dois prisioneiros não possuem ligação e a invasão foi motivada pelo tráfico de drogas.

De acordo com a SSP, Thiago José Caetano Mota deve ser algum preso “de peso”, já que ele havia sido pego com 100 kg de maconha na última sexta-feira (5) e provavelmente foi o principal alvo da invasão. 

Delegacia superlotada

No momento da invasão, a delegacia estava com 44 presos distribuídos em quatro celas, sendo que o limite é de 25 por cela. Para o presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil (Sinpol), Antônio Moraes, a situação que aconteceu já estava anunciada. “A gente meio que previa que isso acontecesse porque a superlotação das delegacias é visível e problema antigo. O preso tem que ir para o presídio e não para as delegacias”, afirma Moraes.

Para o Sinpol, os policias civis estão sendo desviados de função e a superlotação não está sendo levada em consideração. “A polícia civil só faz apagar incêndio. O papel da polícia é de investigar e acredito que um terço da classe está fazendo papel de agentes penitenciários. A superlotação está sendo jogada embaixo do tapete enquanto ainda der. E o sindicato vai ficar cobrando o fim da carceragem”, desabafa o presidente do Sinpol.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que está solucionando os problemas da superlotação das delegacias em conjunto com o sistema penitenciário. “Há quatro anos, existiam cerca de 900 presos nas delegacias do estado inteiro, hoje existem pouco mais de 300. Sendo que grande parte dos prisioneiros foram retirados das delegacias do interior e foram transferidos para a capital. A transferência para o sistema penitenciário é constante, até porque acontecem muitas prisões. Em 2012 tivemos uma média de 8,7 presos retirados das delegacias e levados para as prisões”, afirma Lucas Rosário, assessor de comunicação da SSP.

[@#video#@]

O Opinião Brasil desta semana traz um debate sobre a violência contra policiais civis e militares, que tem ganhado destaque nacional com casos em São Paulo, no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina. Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho, e o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Renilson Bezerra.

##RECOMENDA##

No programa, que foi exibido ao vivo na última sexta-feira (7), os dois representantes das categorias falam sobre a possibilidade dessa onda de violência se estender a Pernambuco. Tanto Cláudio Marinho como Renilson Bezerra já enviaram ofício ao secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, pedindo aumento do efetivo policial em bairros considerados perigosos, além do bloqueio de celulares nos presídios do Recife.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

O caso do empresário Sérgio Falcão, encontrado morto em agosto deste ano no apartamento onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ganhou nova repercussão nesta segunda-feira (12). Na manhã de hoje, representantes da Associação dos Peritos Criminais de Pernambuco (Apoc), do Instituto de Criminalística (IC), do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o advogado da família, Ernesto Cavalcanti, estiveram reunidos.

O encontro também contou com a presença do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Claudio Marinho, que cobrou o trabalho imparcial da perícia. “Queremos preservar os peritos de Pernambuco, que são profissionais competentes. Não aceitamos nenhum tipo de pressão sobre o trabalho que eles fazem", defende Marinho.

##RECOMENDA##

O presidente do Sinpol também adiantou que a partir de agora as informações sobre a morte do empresário ficarão sob sigilo. “Não há condições de cobrar adiantamento de laudo, a equipe que temos hoje não é suficiente. O Estado conta com 130 peritos criminais, 50 médicos legistas e cerca de 330 peritos papiloscopistas”, concluiu.  

A morte - O empresário Sérgio Falcão foi morto com um tiro na boca no apartamento do Edifício 14 Biz, onde ele morava. O caso é investigado pela polícia como homicídio e suicídio, mas a família da vítima não acredita que ele tenha se matado. Jaílson Melo, apontado como assassinado de Falcão, era ex-segurança do empresário e estava no apartamento dele no dia da morte. 

Policiais civis realizaram nesta quarta-feira (5), na sede do Síndicato da categoria (Sinpol), mais uma assembleia de avaliação. Esses encontros serão realizadas periodicamente para que sejam avaliados os pontos a serem discutido em mesa de negociação com o governo.

A primeira reunião, após a suspensão da greve no dia 8 de agosto – condição do governo para que fosse iniciadas as conversas - ocorrerá na próxima quinta-feira (13), às 9h, na sede de Recursos Humanos da Polícia Civil, onde vão ser apresentados por uma comissão formada pelos policiais os pontos de vista da categoria e a pauta de reivindicações. Na medida em que as negociações forem avançando, os servidores irão deliberar as propostas em assembleia. “A deliberação cabe a toda a categoria”, afirmou o presidente do Sinpol, Claudio Marinho.

##RECOMENDA##

As reivindicações serão discutidas com representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) e da Secretaria de Administração (SAD) - órgão representante do Poder Executivo Estadual nas relações e negociações com os servidores públicos. Depois de finalizada negociação com esse grupo de trabalho, a documentação será encaminha para o secretário de administração para que o governo possa sinalizar a favor ou contra aos pontos acertados entre o grupo de trabalho e a categoria.

Enquanto isso será lançada uma cartilha contra o assédio moral nos ambientes de trabalho e distribuídas para os policias nas delegacias, para que os mesmo possam  ter noção de como proceder caso sejam vítimas de abusos. “Queremos evitar esse tipo de situação dentro na nossa instituição. Vários fatos já chegaram até a mim sobre o tratamento dos delegados para com os policiais e estamos notificando isso ao chefe de polícia e a corregedoria. Essa cartilha é para orientar os policiais a reagir a esse tipo de tratamento”, declarou Marinho.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) está realizando uma panfletagem durante toda esta quarta-feira (5) no Aeroporto Internacional dos Guararapes, Zona Sul do Recife. A operação é para chamar atenção da sociedade que circula no aeroporto, mostrando as principais reivindicações da categoria, que mesmo após a greve, ainda não conseguiu firmar acordo com o Governo do Estado.

De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, a primeira conversa será no próximo dia 13. “A greve foi suspensa no último dia 20, o Governo prometeu que sentaria conosco para conversar assim que a paralisação acabasse, mas não foi isso que aconteceu. Nem colete a prova de balas tem. Não há como motivar os policiais a trabalhar sem condições e sem salário decente. Estamos querendo mostrar a realidade que os policiais civis passam aqui em Pernambuco”, afirmou.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o Sindicato, a intenção é mostrar para um público a informação contida no panfleto com intuito de repassar as dificuldades dos policiais para mais pessoas. Cláudio Marinho ressalta que o programa do Governo, o Patrulha do Bairro, lançado na última semana como um paliativo da real situação do Estado. “Isso é apenas uma maquiagem. Não temos sequer uma viatura com xadrez e levamos os presos na cadeira de trás, que não tem nenhuma segurança, trazendo até risco pra nós mesmos”, relatou.

A ação no Aeroporto do Recife ocorre desde às 7h e vai até às 18h.

 

 

[@#galeria#@]

Em assembleia nesta quarta-feira (22), na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), no bairro de Santo Amaro, para avaliação das propostas feitas pelo governo, a categoria deflagrou a intensificação da Operação Cumpra-se a Lei.

##RECOMENDA##

A categoria, que suspendeu a greve no último dia 8 – condição do governo para que houvesse a abertura nas negociações – irá trabalhar apenas com as condições de segurança impostas pelos próprios policiais. “O governo busca atingir as metas dentro do Programa Pacto Pela Vida, sem dar as condições necessárias para os policiais trabalharem. O que iremos exigir de agora em diante são as boas condições das viaturas, para o policial transitar com segurança. Todos os policiais só vão para a rua se tiverem com colete à prova de bala para fazerem a sua própria segurança. Essa é a forma que a gente tem de cobrar a legalidade que o estado está cobrando dos policiais”, disse o presidente do Sinpol, Claudio Marinho.

Outra reclamação da categoria é a falta dos delegados nas delegacias. Os policiais também vão fiscalizar em ‘Blitz’ a presença dos delegados em seus ambientes de trabalho. “Iremos fiscalizar sim, uma vez que foram os próprios delegados que colocaram falta nos policiais, que aderiram à greve. É obrigação deles estarem nas delegacias”, informou Marinho.

Ficou também decidido que toda quarta-feira serão organizados atos de protestos, e os policiais irão para as ruas informar à população sobre as condições em que estão trabalhando e sobre o "descaso com que estão sendo tratados pelo governo", como eles mesmos afirmam.

Na posição do governo, foi sugerido às reivindicações feitas pelos policiais civis a criação de um Grupo de Trabalho (GT) específico, "para tratar de questões administrativas, bem como relacionadas à definição dos critérios para início do processo de Avaliação de Desempenho da categoria, que possibilitaria a evolução na carreira, por meio de progressões e promoções, cujos trabalhos teriam início no dia 30 deste mês”, dizia ofício enviado a Claudio Marinho.

“Nós deixamos claro que para discutir algumas questões de ordem administrativas não é preciso criar nenhum grupo, é vontade política de fazer acontecer. Isso é uma ilusão, um engodo que o governo está colocando para a categoria”, declara Marinho.

Os policiais civis voltam a se reunir nesta quarta-feira (22), em assembleia, em frente ao Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), no bairro de Santo Amaro, com o intuito de trazer para a categoria as propostas apresentadas pelo governo.

A PC decretou a suspensão da greve no ultimo dia 8 – uma condição do governo para que houvesse a abertura nas negociações. Na suspensão, o Sindicato não descartou a volta da greve, caso a negociação com o governo não fosse bem sucedida.

##RECOMENDA##

“A categoria atendeu às condições do Estado suspendendo o movimento, para que fosse aberto um canal de negociação. Espero avançar nas discussões, porque a categoria pode sim voltar a deflagrar o movimento, caso nesse período o governo não demonstre a intenção de avanço”, declarou Claudio Marinho, presidente do Sinpol.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realizarão, nesta quarta-feira (22), às 17h, a primeira assembleia depois do fim da greve deliberada no último dia 08 deste mês. A reunião acontecerá na sede do sindicato da categoria, situado na Frei Cassimiro, 179, no bairro de Santo Amaro, Zona Norte de Recife.

O movimento teve fim após a Secretaria de Administração enviar um ofício a categoria, se disponibilizando para uma negociação. O Sinpol está promovendo ações de cobranças contra os danos morais provocados pelo Estado de Pernambuco, como os descontos de faltas impostos à todos como forma de punição no período da greve. "Estamos responsabilizando civil e criminalmente os gestores, que determinaram o corte de ponto daqueles policiais que estavam de férias, licença médica e prêmio, bem como daqueles que estavam trabalhando dentro dos 30% deliberados pela assembleia dos policiais civis", informou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho.

##RECOMENDA##

Eles também estão cobrando o ressarcimento dos dias descontados, o aumento do vale-refeição proporcional ao acréscimo da carga horária e o recebimento de todo o valor atrasado.

*Com informações da assessoria de comunidação.

[@#galeria#@]

Os policiais civis fizeram mais uma assembleia de avaliação do movimento de greve nesta quarta-feira (8). Após muita discussão, propostas apresentadas e vários policiais apontando os defeitos do movimento, a assembleia chegou a um acordo, através de votação, de que o movimento grevista está suspenso para que haja a abertura das negociações com o governo. Todas as delegacias voltarão à regularidade dos serviços a partir das 8h desta quinta-feira (9).

##RECOMENDA##

Com a maioria decidindo a favor do encerramento da greve, mesmo que seja algo temporário, caberá agora ao sindicato enviar um ofício ao governo comunicando oficialmente a suspensão da greve para que seja dado início às negociações - ditas de imediato - pelo governo. "A categoria atendeu às condições do Estado suspendendo o movimento, para que seja aberto um canal de negociação. Espero, até a próxima assembleia, avançar nas discussões, porque a categoria pode sim voltar a deflagrar o movimento, caso nesse período o governo não demonstre a intenção de avanço. Então, agora, estamos atendendo para que depois o governo não diga que os policiais são intransigentes”, declarou Claudio Marinho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol).

A próxima assembleia marcada pela categoria é para o dia 22 deste mês, às 17h, em frente ao Sinpol, com o intuito de trazer para a categoria as propostas apresentadas pelo governo para que, assim, sejam deliberadas.

No início da reunião, Claudio Marinho afirmou que desde a última assembleia da categoria, realizada na segunda-feira (6), quando o Governo enviou ao Sinpol um documento oficializando a proposta de negociação caso a greve acabasse, o mesmo vem se mostrando irredutível quanto às negociações, afirmando só tratar de questões administrativas e com a mesma condição, caso a greve chegasse ao fim. “Não houve nenhum avanço nas negociações e o governo afirma só querer tratar de assuntos administrativos, assuntos esses que não nos interessa, mas sim os de questões financeiras”, afirmou Marinho. “A assembleia de hoje é para deliberar a continuidade do movimento. Quem decide se a greve continua ou não é a categoria e não o sindicato”, continuou Claudio.

Durante a assembleia alguns policiais presentes se mostraram contra o encerramento da greve sem antes ter algum posicionamento do governo. “O oficio enviado por eles só garantia a abertura da mesa de negociação e não nada detalhado sobre o que seria negociado ou certeza de algum entendimento”.

Eles ainda se mostraram insatisfeitos com o movimento. “A greve está furada. Muitos policiais continuam trabalhando”. “A pressão foi exercida em cima de quem parou e não em quem furou a greve e continuou trabalhando”, disse o agente Aurio Cisneiros.

Apesar dos ânimos exaltados, foram colocadas em votação duas propostas: uma de continuar o movimento de greve, desconsiderando a mesa de negociação proposta pelo governo, e a segunda, que seria a suspensão da greve para haja a oportunidade de negociar. A segunda foi a escolhida pela maioria.

Em assembleia de avaliação, realizada nesta segunda-feira (6), em frente ao Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), no bairro de Santo Amaro, foi decidido pela categoria, com quase 100% dos votos a favor, que a greve da Polícia Civil será radicalizada. Só irá permanecer nas delegacias o efetivo de permanência tomando conta do local e, os restantes dos policiais ficarão concentrados no sindicato para evitar, segundo os próprios policiais, "a pressão e o assédio moral que estão sofrendo em seus locais de trabalhos".

A decisão foi tomada após o Governo do Estado ter emitido um ofício ao sindicato em que se oficializa a proposta para abrir negociação, caso a greve chegasse ao fim. “No ofício só tinha propondo negociação nas questões administrativas. Na questão financeira, que é a mais importante, e no que estamos interessados, ele não especificou nada”, declarou o presidente do Sinpol, Claudio Marinho. “A categoria não quer apenas discutir os pontos administrativos, ela quer ver a distorção da correção salarial”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

“Se o governo manda um ofício sem especificar que tipo de negociação quer fazer, se de ordem financeira que é a principal, na minha opinião temos que continuar com greve e dessa vez paralisar tudo”, disse o agente de polícia, Aurio Cisneiros. 

As três delegacias de plantão de Casa Amarela, Paulista e Boa Viagem continuam funcionando conforme foi deliberado na última assembleia da categoria, na quarta-feira (1°), em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, onde funciona a sede provisória do Governo do Estado. 

A partir desta terça-feira (7), os policiais começam a assinar o ponto na sede do sindicato, e não mais nas próprias delegacias. Os pontos da categoria estão sendo cortados e quem aderiu à greve está levando ‘falta no trabalho’. Os policiais que não aderiram ao movimento, ou aqueles que votaram a favor dela, mas continuaram frequentando o trabalho, foram considerados pela maioria dos policiais que estiveram presentes na assembleia como ‘fracos e covardes’. 

Marinho pediu aos policiais que não cedessem às pressões feitas pelos superiores e governo, que tal atitude poderia enfraquecer a categoria. Também nesta terça (7), os policiais vão se reunir novamente no Sinpol, mas desta vez para ir às delegacias para iniciarem o movimento de fortalecimento para toda categoria aderir à greve. “O fato dos policiais saírem das delegacias e se reunirem aqui, no sindicato, mostra o fortalecimento do movimento e a demonstração de que este não se extinguiu com as medidas que estão sendo colocadas pelo governo”, relatou Claudio Marinho. 

Marinho ainda falou que o sindicato continuará tentando abrir negociação com o governo. “O sindicato continuará a buscar entendimento com o governo, até porque é a única forma que temos de solucionar esse impasse. O estado mantém-se em uma posição de só negociar com a categoria depois de encerrado o movimento. A categoria entende que apenas com um ofício em que apenas as questões administrativas serão discutidas não seria viável suspender o movimento”, declarou. 

Após assembleia da polícia civil, realizada em frente ao Instituto de Criminalística (IC), na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, para tentar chegar a um acordo sobre a greve da categoria, os policiais se encontram em passeata rumo ao Centro de Convenções, local onde está instalada a sede provisória do Governo do Estado.

A passeata ocorre normalmente mesmo após a solicitação feita ao comando da Polícia Militar ontem (31), pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Silvio de Arruda Beltrão, de que a PM disponibilizasse da força policial que fosse necessária para impedir o movimento, caso a passeata ocorresse.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), após realização de uma reunião entre o presidente do órgão, Claudio Marinho, e o coronel da PM e diretor do DGO (Diretoria Geral de Operações) Cabral, no IC, a passeata deve transcorrer normalmente e sem repressões. "A decisão da continuação da passeata não é feita por mim mas sim por toda a categoria. Ela é pacífica e estamos no nossso direito", disse Marinho.

Ainda segundo o presidente, haverá outra assembleia no Centro de Convenções para discutir a continuação ou não da greve. A categoria está em recesso desde o dia 23 de julho, e reivindica melhorias nas condições de trabalho e valorização financeira - Pernambuco está no vigésimo lugar no ranking nacional de salários.

*Com informações de Tatyane Serejo

Após a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que declarou ilegal a greve dos Policiais Civis deflagrada na última segunda-feira (23), a categoria decidiu, em assembleia nesta quinta-feira (26), radicalizar a greve a partir de hoje. Todas as delegacias, exceto as da Várzea, Prazeres, Olinda e as seccionais do interior, não irão funcionar.

Ainda em assembleia, ficou decido que na próxima quarta-feira (1 de agosto), uma passeata sairá do Instituto de Criminalística, localizado na rua Odorico Mendes, no bairro de Campo Grande, a partir das 14h, seguindo em direção à sede provisória do Palácio do Governo, no Centro de Convenções, onde será realizada outra assembleia.

##RECOMENDA##

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Claudio Marinho, afirmou que tentaram armar contra a categoria, e que alguns policiais sofreram ameaças pessoais e de transferências.  “Isso é uma falta de respeito contra nós, policiais. Essa decisão da Justiça do Trabalho foi o suficiente para os policiais deliberarem a radicalização da greve”. 

Claudio ainda afirmou que ainda vai recorrer à decisão da justiça e que assumirá os erros cometidos.

Com informações da repórter Rhayane Fernandes

Nesta quinta-feira (26), os policiais civis de Pernambuco se reúnem em nova assembleia e colocam em votação a continuidade da greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, a previsão é que a greve continue. “Vamos colocar em votação, e quem vai definir é a categoria. O sindicato vai acatar o que a maioria decidir”, esclareceu. 

Segundo Marinho, a adesão dos policiais têm aumentado nos últimos dias. “O Governo está ameaçando cortar o ponto, fazer transferência e com isso a categoria quer radicalizar o movimento,” explicou. Até o momento, o sindicato ainda não foi notificado sobre a ilegalidade da greve. 

##RECOMENDA##

A classe reivindica reajuste salarial de 65%, adicional noturno, horas-extras, vale-refeição e melhorias de locais de trabalho e equipamentos de segurança, como coletes à prova de bala, viaturas e entre outros. 

A assembleia desta quinta-feira acontece, às 17h, na sede do Sinpol, que fica na Rua Frei Cassimiro, 179, Santo Amaro, área central do Recife.

Os policiais civis de Pernambuco entraram em greve por tempo indeterminado na madrugada desta segunda-feira (23). Apenas 30% dos serviços essenciais serão mantidos. Entre as reivindicações estão reajuste salarial, melhorias das condições de trabalho e nas estruturas das delegacias. Nesta quinta-feira (26), uma nova assembleia está marcada para avaliar a greve.

A greve da Polícia Civil foi decretada na semana passada, após várias tentativas de negociação com o Governo do Estado, atos de protesto e passeatas, de acordo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). O Estado conta com quase 6 mil policiais civis, sendo 500 delegados, 50 médicos legistas e 130 peritos criminais. 

##RECOMENDA##

Em cartilha, policiais explicam como a população deve proceder durante a greve que segue por tempo indeterminado.

O que continua durante a greve:

FLAGRANTES – Todos os flagrantes na Capital e Região Metropolitana serão atendidos exclusivamente nas Delegacias de Plantão de Casa Amarela, Santo Amaro, Cordeiro, Várzea, Boa Viagem, Paulista, Prazeres e Olinda. No interior do Estado, os flagrantes serão lavrados nas Delegacias Seccionais.

PLANTÕES ESPECIALIZADOS – Os flagrantes especializados serão atendidos nas especializadas.  Delegacia de Plantão das Mulheres, plantões do GPCA e Força Tarefa. (Todos os atos decorrentes das lavraturas dos flagrantes serão concluídos, sob pena de relaxamento dos flagrantes).

LOCAL DE CRIME – Todas as equipes comparecerão aos locais de crime, coletando apenas os indícios, deixando as investigações para após o período de greve.

No Instituto de Identificação Tavares Buril – IITB:

Serão realizadas apenas as identificações Criminais, Identificações Necropapiloscópica e Representação Facial Humana, e somente para atender aos Flagrantes Delitos.

As carteiras de identidade serão confeccionadas apenas atendendo a Lei 7.116/83 (Confronto papiloscópico, classificação e subclassificação).

CONDUÇÃO DE PRESOS – As equipes irão conduzir os presos aos presídios e penitenciárias, obedecendo a proporção de 03(três) policiais para cada conduzido;

INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA – Funcionará normalmente, cabendo aos auxiliares de perito, exercerem suas funções dentro da operação cumpra-se a Lei;

INSTITUTO DE MEDICINA LEGAL - Funcionará normalmente, cabendo aos auxiliares de Médico Legista, exercerem suas funções dentro da operação cumpra-se a Lei;

MANDADOS DE PRISÃO – Os mandados de prisão apresentados às delegacias de polícia serão recebidos e os presos recambiados aos locais de destino;

CUSTÓDIA DE PRESOS – O CORE, fará a custódia dos presos dos casos iniciados pela Polícia Civil, obedecendo a regra de segurança na proporção de 03(três) policiais para cada 01(um) custodiado.

O que para durante a greve:

Registro de Boletins de Ocorrências;

Investigações, diligências e requisitório;

Cumprimento de Mandado de Prisão;

Expedição e cumprimento de Intimações;

Atividades Cartorárias (ouvidas de testemunhas, interrogatórios, expedição de intimação);

TCO

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando