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Uma metralhadora e uma espingarda de repetição foram furtadas da 1ª  Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O furto foi descoberto, nesta segunda-feira (16), quando os policiais chegaram ao trabalho.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), o crime aconteceu no final de semana, porque a delegacia fecha no início da noite da sexta-feira. Os criminosos pularam o muro, entraram pelos fundos da unidade, conforme o sindicato. A delegacia não tem câmeras.

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Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos. O delegado seccional Flávio Pessoa vai liderar as investigações. Segundo a Polícia Civil, a corregedoria também será comunicada para a adoção das medidas correcionais cabíveis. O sindicato descarta o envolvimento de policiais no crime. 

Diversas centrais sindicais de Pernambuco se reuniram nesta quinta (24) e prometeram para a próxima sexta-feira (25) manifestações maiores que a do dia 11 de novembro. O dia 25 de novembro será mais um Dia Nacional de Paralisações e Greves. Os trabalhadores são contra o governo de Michel Temer, a PEC do Teto, as reformadas da Previdência e Trabalhista e a liberação total das terceirizações.

Estão previstos novos protestos, bloqueios de ruas, panfletagens e piquetes. Às 15h, na Praça do Derby, centro do Recife, começará a concentração para o grande ato que deve seguir pela Avenida Conde da Boa Vista, também no centro da capital. “Vai haver paralisações e atos do litoral ao Sertão”, ameaçou Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE). 

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Entre as categorias que prometem participar das manifestações estão os policiais civis, professores, petroleiros, operários da construção civil, bancários, servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), operários e trabalhadores da agricultura familiar. 

Além do Recife, haverá manifestações em vários pontos do estado, como nas estradas. Os movimentos evitaram detalhar os locais em que as ações vão ocorrer, mas adiantaram que vai haver atos em Petrolina e Serra Talhada, no Sertão. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis  (Sinpol), Áureo Cisneiros, a categoria já está mobilizada para a paralisação. “Só vão ser feitos os flagrantes. Todos os outros serviços vão estar paralisados”, explicou. 

Os líderes das centrais sindicais também criticaram o posicionamento do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), de que iriam garantir o pleno funcionamento dos ônibus e que solicitaram a segurança na circulação dos coletivos. O Sindicato dos Rodoviários, entretanto, já se adiantou dizendo que não vai participar das manifestações. 

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O desembargador Bartolomeu Bueno, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), concedeu liminar solicitada pelo Governo de Pernambuco e decretou que a greve da Polícia Civil de Pernambuco é ilegal. Os policiais decretaram a paralisação após manifestação na quinta-feira (20). Eles pedem a implantação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e melhores condições de trabalho.

Foi arbitrada uma multa diária de R$ 100 mil caso o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol) não suspenda a greve imediatamente. A justificativa do magistrado é que a paralisação deixa vulnerável a ordem e a segurança pública. 

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Nesta sexta-feira (21), os policiais têm uma reunião agendada com a secretaria de Administração de Pernambuco, mas o horário ainda não foi confirmado. Às 17h, eles vão realizar uma assembleia na sede do sindicato. 

Segundo o vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti, a notícia da ilegalidade foi mal recebida pela categoria, que considerou a decisão arbitrária. "Caso o Estado não se sensibilize, a categoria pode deliberar por radicalizar o movimento. Estávamos mantendo os 30% de efetivo exigidos por lei, mas os policiais podem decidir parar todos os serviços", apontou Cavalcanti. 

"A paralisação continua firme e forte. Não vamos nos intimidar. E quem decide pelo encerramento da greve é a categoria e não o sindicato", complementou Cavalcanti. De acordo com o vice, o governo também tem sido leviano, explicando erroneamente qual é a proposta dos policiais. 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) decretaram greve no início da tarde desta quinta-feira (20), após recusarem as propostas apresentadas pelo Estado. Diante da paralisação, o governo emitiu nota à imprensa lamentando a decisão dos trabalhadores de cruzarem os braços por tempo indeterminado. 

Segundo o documento, o Estado “mantém-se aberto ao diálogo, mas deixa claro, desde já, que utilizará todos os meios necessários para impedir que um movimento ilegal prejudique a prestação dos serviços de segurança pública à população pernambucana neste grave momento da vida brasileira”.

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O governo aponta que, para garantir o pleno funcionamento dos serviços, já foi solicitada ao Tribunal de Justiça do Estado a decretação da ilegalidade do movimento. “É inadmissível que segmentos da Polícia Civil entrem em greve justamente no momento em que a população mais precisa do seu trabalho. Esse tipo de chantagem o Governo não aceitará”.

Além disso, a nota indica que a paralisação trata-se de um movimento de origem político-eleitoral, deflagrado a poucos dias das eleições do segundo turno e, somente essa pode explicar o Sinpol colocar na mesa de negociação “uma proposta irreal de reajuste salarial de 300% de aumento, quando a população convive com a mais dura crise financeira da história do Brasil, com um crescente aumento do desemprego e redução da massa salarial”. O governo aponta que esse reajuste seria uma despesa mensal de R$ 40 milhões nas contas do Estado.

O governo frisa que durante a reunião, a proposta de construção da nova estrutura da carreira, com prazo para término no dia 10 de novembro foi lançada aos trabalhadores, mas mesmo diante da sugestão, o Sinpol “escolheu um caminho que só trará prejuízos à população do Estado”.

 

A Polícia Civil de Pernambuco decretou greve por tempo indeterminado no início da tarde desta quinta-feira (20). Em um ato realizado na Ponte Princesa Isabel, na área central do Recife, os profissionais decidiram em assembleia recusar a proposta do Governo do Estado, que propunha novas reuniões técnicas com representantes do sindicato da categoria com prazo para término no dia 10 de novembro. A paralisação começa a valer a partir da primeira hora desta sexta-feira (21).

Para tentar negociar e chegar a um acordo, uma comissão de quatro integrantes da diretoria do Sinpol se reuniu com o secretário de Administração do Estado, Milton Coelho, na manhã desta quinta. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), mais de quatro mil pessoas participaram da mobilização e avaliaram a proposta da gestão de Paulo Câmara como "não concreta e sem prazos".

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"Eles querem passar o nosso movimento para o dia 10 de novembro. Queremos uma proposta concreta e válida. Já levamos uma rasteira do Governo de Pernambuco, uma vez. Não vamos cair de novo porque eles têm que valorizar o papel do policial civil do Estado", afirmou o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros. De acordo com Áureo, a ideia inicial é respeitar o percentual de 30% de servidores trabalhando, mas que caso não haja negociação, os civis irão parar em todos as áreas.

O Sinpol informou que deve divulgar ainda hoje, em seu site oficial, uma lista com as diretrizes da greve geral. Durante a negociação, o Governo do Estado informou, em nota, que caso a proposta apresentada fosse recusada pelos policiais civis, automaticamente, ela estaria invalidada. 

Em estado de greve desde o dia 10 de outubro, a categoria reivindica a implantação de um Plano de Cargos e Carreira e melhorias na questão estrutural das delegacias e demais institutos da Polícia Civil. Segundo o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a medida foi acertada com o governo do estado em fevereiro deste ano por meio de um acordo, que até agora não foi cumprido.

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Confira a proposta apresentada pelo Governo de Pernambuco 

Promover uma reestruturação na Grade Vencimental, imediatamente, beneficiando todos os servidores, ativos e inativos, de forma a equiparar o teto salarial dos Agendes de Polícia e cargos correlatos ao piso dos Delegados de Polícia de Pernambuco.

O Governo concova três representantes do Sinpol para as reuniões técnicas de construção da nova grade, com prazo para término no dia 10 de novembro do corrente ano e envio do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa até o dia 20 de novembro.

Serão também discutidas as possibilidades de reduzir o tempo para alcançar o final da carreira, adequar a ajuda de custo de transporte de forma a beneficiar os servidores ativos e inativos e a acumulação dos cargos de Polícia Civil com o de professor.

Resolver os Processos Administrativos Disciplinares (PAD's) abertos em função dos movimentos da categoria por melhores salários, inclusive da diretoria do Sinpol até dezembro de 2016.

Após a posse do novo secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, na última sexta (7), representantes do programa Pacto pela Vida participaram de uma reunião, nesta quinta-feira (13). O chefe da Polícia Civil, delegado Antônio Barros, ressaltou a necessidade de mais atenção aos setores de inteligência e uma articulação cada vez mais forte com os outros estados.

Barros exemplificou a relevância desta conexão nas operações de combate às investidas contra agências bancárias. “É necessário investir na inteligência da polícia porque, com certeza, há ligação (destes crimes) com outros estados. É importante a comunicação com a polícia de outras localidades”. 

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Com relação ao índice de homicídio, o delegado chama de "situação alarmante em Pernambuco" e lembra do grande desafio que é reduzir tais números. Segundo a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), somente entre janeiro e julho deste ano foram calculados 2.600 crimes do tipo no estado.  

Greve dos policiais civis

Sobre o pedido feito pelo Sindicatos dos Policiais Civis (Sinpol) - implementação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) -, as consequentes manifestações e a iminência de paralisação da categoria, Antonio Barros indicou que a polícia está aberta ao diálogo para se chegar ao melhor ponto para os profissionais. “É importante que o sindicato tenha essa consciência também e o novo secretário já abriu diálogo com os representantes da entidade”. 

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Recife poderá se deparar com mais uma greve dos policiais civis a partir desta semana. De acordo com o sindicato da categoria (Sinpol), o estado de greve foi decretado nesta segunda-feira (10). Já a partir da 0h da próxima quinta-feira (13), a categoria promete fazer uma paralisação de 24 horas.

A Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD), que coordena as negociações com os servidores públicos estaduais, emitiu uma nota à imprensa se posicionando diante da possibilidade de greve. O Estado afirma que "tem procurado preservar e exercer o diálogo com todas as categorias, a ponto de ter realizado 131 reuniões no ano de 2016, sendo 14 exclusivamente com o Sindicato dos Policiais de Civis de Pernambuco (Sinpol)”.

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A paralisação é motivada pela aprovação do novo plano de cargos e carreiras (PCCV) e por melhorias na questão estrutural das delegacias e demais institutos da Polícia Civil. Em contrapartida, a SAD aponta que, no final de 2015, Governo e o Sinpol entraram em um acordo onde vários pontos foram definidos e cumpridos. “Já o último item acordado, que se refere à adequação do Plano de Cargos e Carreira (PCCV), ainda está em discussão, tendo em vista que foram instituídos dois Grupos de Trabalho com objetivo de analisar e discutir reformulações no PCCV da categoria e na Lei Orgânica da Polícia Civil”.

Por informarem que a pauta ainda está análise, a Secretaria é contrária à paralisação e informa que “lamenta essa decisão precipitada do Sinpol, que mais uma vez antecipa um movimento, decretando estado de greve, sem esgotar o processo de negociação em curso”. 

A posse do novo secretário de Defesa Social – realizada na última semana - também foi um ponto apresentado na nota como sendo um cenário não levado em consideração pelos policiais. “O Sinpol sequer o procurou para informar sobre a suas demandas”.

Os policiais civis farão um ato simbólico no Marco Zero do Recife - “Ato das Cruzes” – em alusão ao aumento dos homicídios e ao que a categoria chama de falência da política de segurança pública do Estado.

Os policiais civis de Pernambuco decretaram estado de greve nesta segunda-feira (10). A partir da 0h da próxima quinta-feira (13), a categoria promete fazer uma paralisação de 24 horas.

No dia, os manifestantes vão fazer um ato simbólico no Marco Zero do Recife. Intitulada “Ato das Cruzes”, a ação é uma alusão ao aumento dos homicídios e ao que a categoria chama de falência da política de segurança pública do Estado.

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Na assembleia realizada nesta manhã, os policiais também agendaram uma passeata para o próximo dia 20, quando vão seguir até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo, e lá fazer outra assembleia com possível deflagração de paralisação geral por tempo indeterminado.

O ato, explica o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), é pela aprovação do novo plano de cargos e carreiras e por melhorias na questão estrutural das delegacias e demais institutos da Polícia Civil. 

“Fizemos um ato este ano pedindo que o diálogo fosse retomado. O governo assinou conosco que faria uma reunião após o fechamento do quadrimestre financeiro, que ocorreu no dia 30 de setembro. Nada foi feito até então”, criticou o vice-presidente do sindicato, Rafael Cavalcanti.

Os dados de violência em Pernambuco têm aumentado nos últimos anos, uma das estatísticas que mostram esse fato é o levantamento realizado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) quanto ao roubo de veículos. A SDS divulgou que foram 8.311 veículos roubados até agosto, dos quais 4.609 teriam sido recuperados pela polícia e 3.702 nunca foram encontrados

Os números são muito semelhantes aos passados pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) ao LeiaJá, que apesar de terem revelado um índice um pouco maior do anunciado pelo governo, contabiliza o mês corrente, que só é incluído nas planilhas do Estado quando se encerra. 

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Segundo o Sinpol, entre 2014 e 2016, a quantidade de roubos a veículos praticamente dobrou, pulando de 4.671 para 8.642, somente até setembro. Isso significa uma média de pelo menos um carro roubado por hora no estado.

Ainda de acordo com a SDS, em 2015 foram 5.475 veículos roubados - número 51% inferior a 2016 - dos quais 3.110 foram reavidos. Outros 2.365 veículos nunca voltaram para os seus donos.

Com informações de Naiane Nascimento

De janeiro até 21 de setembro de 2016, uma média de 32 veículos foram roubados por dia em Pernambuco, segundo estatísticas do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol) do Estado. Dados da categoria também revelam que nos últimos três anos, o número de ocorrências do crime aumentou 85%. Em 2014, foram roubados 4.671 veículos no Estado. Esse número praticamente dobrou no ano de 2016, em que já foram roubados 8.642 veículos, isso só até o mês de setembro. Desde janeiro, pelo menos um é carro roubado por hora em Pernambuco.

No Recife, o número de ocorrências também é alarmante. Ainda segundo dados do Sinpol, de janeiro a setembro de 2016, um total de 3.338 veículos já foram roubados na capital pernambucana. A média é de 12 carros roubados por dia. O bairros com maior incidência do crimes é Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, que registrou 397 roubos, seguido pelo Cordeiro (194), na Zona Oeste, e Ibura (154), também na Zona Sul. 

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A corretora Daisy Burgos virou estatística e foi vítima de dois roubos de seu carro em menos de um ano. Ela conta que foi assaltada em novembro de 2015 e em junho de 2016 no bairro do Cordeiro. "Nas duas vezes eu estava perto da minha casa, uma o carro estacionado sem ninguém dentro e foi levado e na outra, os assaltantes me abordaram e pediram que eu entregasse o meu carro", relata a corretora, que com medo, trocou o modelo do carro recentemente. 

Para o vice-presidente do Sindicato da Polícia Civil, Rafael Cavalcanti, os números provam que a segurança pública em Pernambuco segue escanteada. O representante do Sinpol lamenta que a falta de investimento e valorização dos policiais responsáveis pela investigação dos casos resultem em estatísticas assustadoras. "Os bandidos que cometem esses delitos são assaltantes recorrentes. É triste não termos efetivo suficiente para trabalhar e reduzir a criminalidade no Estado", completou. 

Questionada sobre o aumento dos roubos de veículos no Grande Recife, a Polícia Militar de Pernambucou informou que tem intensificado as rondas, patrulhamentos com blitz e abordagens em toda Região Metropolitana do Recife.  "Salientamos ainda que tais números, informados por esse veículo, serão repassados ao nosso setor de Planejamento Operacional para melhor direcionamento das ações", conforme informações repassadas pela assessoria de comunicação da polícia. 

O LeiaJá também procurou a Secretaria de Defesa Social, que não confirmou os números do SINPOL e prometeu consultar o setor de estatística do orgão para informar quais os números contabilizados oficialmente pelo Governo do Estado. 

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Após realizar uma passeata pelo centro do Recife, policiais civis se reuniram com o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, e, em assembleia, votaram por não realizar uma paralisação. A principal reivindicação da categoria é a construção do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.

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Durante a reunião com a Casa Civil, representantes da categoria receberam um documento do secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, convidando o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) para uma reunião no dia 16 de agosto deste ano. O convite foi aprovado por ampla maioria durante a assembleia. “Isso era o que nós pedíamos, a abertura de um canal de diálogo”, disse o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros.

Antes da reunião, o Sinpol falava em deflagrar uma paralisação e a dúvida era por quanto tempo duraria, se 24h, 48h ou 72h. Os policiais também criticam a falta de condições de trabalho. 

Insatisfeitos com as condições atuais de trabalho e em busca de salários mais justos, profissionais da Polícia Civil de Pernambuco realizam uma passeata no Centro do Recife nesta terça-feira (2). O ato teve início por volta das 11h e o grupo se encontra em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. De acordo com o Sindicato da categoria (Sinpol), os trabalhadores vão permanecer no local até que sejam ouvidos por algum representante da gestão estadual. Dentre as principais queixas da categoria, estão os ambientes insalubres, a falta de equipamentos e baixos efetivos. 

Ainda na manhã desta terça-feira, os policiais civis realizaram uma assembleia, às 9h, para decidir os próximos passos da campanha salarial do ano de 2016. Após a reunião, o grupo seguiu pela Avenida Cruz Cabugá rumo ao Palácio do Campo das Princesas, com o intuito de dialogar com a gestão estadual. Durante o protesto, o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, afirmou que a tentativa de uma conversa com os representantes do Governo do Estado é antiga.

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"Queremos uma sinalização de abertura de diálogo para que possamos sair desse impasse. Se o governo continuar com a intransigência de não querer dialogar com a nossa categoria, a gente pode deliberar uma paralisação de advertência de 24h, 48h ou até 72 horas", afirmou Cisneiros. Outra crítica da categoria é de que o atual governo tenta descredibilizar a luta e a importância dos Policias Civis em Pernambuco.

Por volta das 13h, uma comissão com seis pessoas foram liberados para entrar no Palácio do Campos das Princesas para dialogar com o secretário Executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto. 

Com informações de Jorge Cosme

 

A apuração da morte do empresário Paulo César Morato, considerado “testa de ferro” da organização criminosa que teria comprado o avião utilizado pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) para a campanha à presidência da República em 2014, tem gerado polêmicas. Nesta segunda-feira (27), o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) vai denunciar ao Ministério Público (MP) uma tentativa de obstrução nas atividades periciais. O grupo também vai a Secretaria de Defesa Social (SDS) registrar a solicitação e pedir para que as apurações sejam feitas de maneira parcial. 

Na última sexta-feira (24), o Sinpol denunciou, por meio de nota, que a chefe da Polícia Científica estadual, delegada Sandra Santos, impediu os agentes responsáveis por realizar a perícia papiloscópica de trabalhar no caso. De acordo com o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, é nítido que houve uma tentativa de barrar a investigação. “Houve um cerceamento sim. Alguém parecia ter interesse em barrar essa elucidação. Qual o motivo?”, indagou. “É inadmissível que para atender interesses políticos a lisura das investigações seja prejudicada”, acrescentou.

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Desde que o assunto foi levantado, a SDS tem negado qualquer interferência. “A perícia da quarta [dia em que o corpo foi encontrado] durou o tempo necessário e coletou todos os vestígios para a análise da polícia”, alegou Sandra Santos, descartando a necessidade de uma nova análise do local. A postura é criticada pelo Sinpol. 

Desde a última quinta-feira (23), quando fez uma coletiva para divulgar dados do início das investigações, a SDS não se pronuncia sobre o caso. Os delegados responsáveis pela apuração das causas da morte agendaram uma coletiva para a tarde de hoje, quando devem se pronunciar sobre a solicitação do Sinpol e detalhar sobre o andamento das investigações.  

Âmbito político

A categoria não é a única a questionar as investigações. Após a nota do Sinpol denunciando as intervenções, a bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) afirmou que pretende fiscalizar as investigações sobre a morte de Morato. O colegiado deve pedir a federalização das apurações, já que se trata de um suspeito arrolado pela Operação Turbulência, da Polícia Federal. O assunto deve ser abordado durante a sessão plenária na Alepe, desta segunda. 

Prima de Eduardo Campos, a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), também disparou contra o andamento dos trabalhos da Polícia Civil. Ao comentar a denúncia de artistas pernambucanos sobre possíveis desvios de cachês, a petista disse que a instituição não tem “autonomia” para apurar o caso “operado pelo PSB e empresários”. 

“O tempo dos coronéis acabou. A sociedade exige respostas. E não são respostas rasas e discursos publicitários... Verdades e mentiras são inteiras e não podem ser guardadas para sempre. Nem uma, nem outra. Que a verdade seja trazida à tona, em ambos os casos”, cravou a parlamentar. 

Operação Turbulência

Deflagrada na terça-feira (21), a operação investiga um esquema criminoso especializado em lavagem de dinheiro com a utilização de empresas fantasmas e “laranjas”. Quatro empresários foram presos: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira – apontados como líderes - e Arthur Roberto Lapa Rosal, que seria responsável por receber valores em sua conta pessoal. 

Apenas Paulo César Barros Morato não foi encontrado na terça pela PF e estava sendo considerado foragido. Ele era considerado o “testa de ferro” do esquema por ser o dono da Câmara & Vasconcelos, empresa responsável pelo recebimento de quase R$ 19 mil da OAS, investigada na Lava Jato, para um suposto serviço de terraplanagem nas obras da Transposição do Rio São Francisco. O montante, entretanto, pode ter sido destinado para pagar o avião utilizado por Eduardo Campos na campanha presidencial em 2014.

O empresário foi encontrado morto na quarta-feira (22) em um motel em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com as informações preliminares da polícia, foi “praticamente descartada a hipótese de homicídio” e "há indícios fortes" de morte súbita ou suicídio. 

Morato  chegado ao local por volta das 12h da terça, horário justamente em que aconteciam as prisões da Operação Turbulência. Com o corpo dele foram encontrados documentos pessoais, além de 7 pendrives, 3 celulares, R$ 3 mil em espécie, 3 cheques de terceiros sem valores, 53 envelopes para depósito vazios e remédios para diabetes e hipertensão.

 

Na manhã desta terça-feira (19), o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realiza uma passeata no Centro do Recife em protesto a uma suposta perseguição do Governo do Estado aos diretores do sindicato. De acordo com a categoria, o ato pretende reivindicar a instauração de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) pela gestão estadual. A concentração tem início às 9h e a manifestação sairá da Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

No site oficial do sindicato, a categoria afirma que o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, os diretores do órgão e diversos policiais civis estariam sendo perseguidos politicamente por participar do movimento sindical. O grupo afirma que no último dia 11 de março a diretoria do Sinpol foi surpreendida com a publicação de cinco PADs à sete de seus dirigentes e outros policiais civis que teriam parcitipado de mobilizações da campanha salarial do sindicato em 2015.

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De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado, não há qualquer motivação política nos processos em andamento na Corregedoria Geral desta Secretaria e que os sindicalistas terão amplo direito a defesa no decorrer dos processos, movidos por questões disciplinares. Em nota, a SDS confirmou a instauração dos PADs, mas negou uma suposta "perseguição ao movimento sindical".

Confira a nota

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, figura como imputado em seis Processos Administrativos Disciplinares pela Corregedoria Geral (publicados no Boletim Geral da SDS, a saber: Portarias 119/2016, 120/2016, 122/2016, 123/2016 e 124/2016 publicadas em 11/03/2016 e Portaria 155/2016 publicada em 29/03/2016 ) e um Inquérito Administrativo Disciplinar pela Secretaria Executiva de Pessoal e Relações Institucionais, da Secretaria de Administração, conforme publicado no Diário Oficial do último dia 16 de abril, por “acumulação ilegal de dois vínculos públicos, com indícios de má-fé”.

Contratado pelo Governo de Pernambuco no dia 4 de setembro de 2003 para desempenhar as funções de Agente de Polícia, matrícula nº 220.857-1, da SDS, o servidor foi também contratado pelo Governo da Paraíba, para as funções de Agente de Segurança, matrícula nº 157.348-9, da Secretaria de Segurança e Defesa Social daquele Estado, no dia 17 de agosto de 2006.

Ele só se afastou do cargo público no Estado vizinho em 20 de fevereiro de 2011, após quase cinco anos de acumulação ilícita, sendo tal conduta vedada em ambos os Estados, conforme Lei nº 6123/1968, artigos 204, inciso XI, e 194, inciso I, de Pernambuco e, no Estado da Paraíba pela Lei nº 4273/1981, artigo 4º, revogada pela Lei Complementar nº 85/2008, que também veda a acumulação através do parágrafo único do seu art 23.

A segurança pública em Pernambuco tem atravessado uma fase difícil após várias fugas em presídios e crise no Instituto Médico Legal e, com isso, o surgimento de inúmeras críticas. Recentemente a crítica partiu de um policial civil, no entanto, após isso, o servidor recebeu punição por parte da Secretaria de Defesa Social.

Foi divulgado através do Diário Oficial do Estado o processo administrativo resultando na aplicação de punição disciplinar de suspensão do agente Roseno Pereira da Silva Neto. O motivo disso, de acordo com o veículo, se deu porque o policial “utilizou-se de e-mail e facebook pessoais, manifestou-se desferindo comentários depreciativos sobre o programa do Governo Estadual de Pernambuco, Pacto Pela Vida, como também a política de Segurança Pública, a instituição Polícia Civil, e outras autoridades constituídas”. 

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De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), o agente citado no Diário Oficial é diretor do órgão em Petrolina. Além disso, foi afirmado que haverá declaração por parte do Sinpol através de nota emitida à imprensa, visto que vários agentes civis e diretores do Sindicato estão recebendo processos administrativos por se posicionarem contra a política de segurança pública.  

Policiais civis de Pernambuco decretaram greve na noite dessa terça-feira (2), após assembleia realizada na sede do sindicato da categoria, o Sinpol, no Recife. Segundo informações do grupo sindical, a paralisação ocorre após o Estado ter descumprido parte do acordo fechado com policiais no final do ano passado, especialmente o ponto que busca mudança no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). A deflagração ocorrerá na madrugada da sexta (5) para o sábado (6), dias da abertura do Carnaval e do Galo da Madrugada, respectivamente.

Sobre o item de mudanças no PCCV, ele busca progressão de 1,5% para 2%. Segundo a categoria, essa condição deveria ter sido aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no dia 1º deste mês.

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Com a deflagração da greve, o Sinpol promete parar todas as unidades da Polícia Civil. O Instituto de Medicina Legal (IML), inclusive, não funcionará no período carnavalesco, segundo o sindicato. Antes da paralisação em si, os policiais civis realizarão, nesta quinta-feira (4), uma passeata contra o Governo de Pernambuco. A concentração será na sede do Sinpol, na Rua Frei Cassimiro, 179, no bairro de Santo Amaro, e de lá, os manifestantes seguirão em direção ao Palácio do Campo das Princesas.

A Polícia Civil ameaça entrar em greve a partir da 0h da próxima sexta-feira (5), seguindo pelos dias de Carnaval. O motivo é o descumprimento do acordo firmado pelo Estado com a categoria em dezembro de 2015 e que deveria entrar em vigor no início do mês de janeiro de 2016.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, a categoria exige três principais pontos que foram assegurados pelo governo, mas não foram cumpridos. É o caso da publicação da comissão que vai criar uma lei orgânica da Polícia Civil que rege o interesse da categoria. “Todos os estados do Brasil possuem essa lei que, no caso, é o que fundamenta a Polícia Civil, mas nós não temos”. Ele ainda aponta outra exigência que é o novo plano de cargos e carreiras que ainda não foi publicado, mas que deveria ter sido lançado desde o início do ano. 

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Além desses aspectos, mais um foi apontado por Cisneiros. É o caso da revisão do Projeto de Lei para abertura da sessão legislativa que alinha os efeitos financeiros para a categoria. Este documento deveria ter sido entregue nesta segunda-feira (1) para entrar em vigor em abril.  

O Sindicato fará assembleia na próxima terça-feira (2), às 18h, na sede do Sinpol, para alinhar o movimento. A categoria assegura que, caso o Estado não cumpra até o momento da reunião o prometido em dezembro, a Polícia Civil entrará em greve a partir da 0h da sexta (5). 

A Polícia Civil de Pernambuco decretou estado de greve nesta sexta-feira (27). A decisão foi tomada após reunião em assembleia realizada na sede da categoria, em Santo Amaro. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), caso o Governo do Estado não apresente uma proposta válida, a categoria paralisará todas as operações ainda no primeiro bimestre de 2016.

Durante este período, a categoria deve realizar carreatas, visitas à delegacias, panfletagem e manifestações, com o próximo protesto marcado para a próxima terça-feira (1), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

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De acordo com o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao governo em janeiro deste ano. Desde então, o Governo do Estado não se posicionou sobre os problemas apontados pela categoria, explica o líder sindical.

“Diante dessa postura intransigente, poderemos parar nossas atividades. A categoria está indignada com a falta de sensibilidade com os problemas que afligem não só os policiais, mas a população de Pernambuco”, ressalta. Além da revisão do plano de cargos e carreiras e a isonomia da gratificação do risco de vida, os policiais reivindicam convocação de 100 escrivães e 700 agentes concursados para substituir outros que se aposentam até o final do ano.

Caso a paralisação ocorra, os serviços de investigações, vistoria de veículos, atendimento de flagrantes nas delegacias, emissão da carteira de identidade e o registro de boletins de ocorrência ficarão suspensos.

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Com concentração marcada para as 16h na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), os agentes realizam um ato seguido de caminhada em direção ao Palácio do Campo das Princesas. 

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A categoria espera, com essa manifestação, ter seus representantes recebidos pelo governador Paulo Câmara, para que as questões levantadas pelos policiais sejam ouvidas e aceitas pelo governo.

Antes do ato, parte da categoria se reuniu para formalizar um documento que será entregue no Palácio. Dentre as reivindicações estão a reformulação do plano de cargos e carreiras, equiparação do risco policial em 225% [atualmente recebem 5%], reformulação inflacionária do ano, mais concursos públicos e nomeações e inclusão dos peritos papiloscopistas ao quadro da polícia civil. 

Em contrapartida, segundo a assessoria de comunicação do Sinpol, o governo só apresentou como proposta de ganho financeiro R$ 300 de auxilio transporte e somente para os policiais da ativas, além de pagar as pendências financeiras a agentes com algum processo administrativo. Mas não tocou no assunto do pagamento do risco policial.

Ainda conforme a assessoria, os policiais não estão abrindo mão do ganho financeiro para aposentados. Eles também continuam sem participar do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJEs). Somente os delegados retornaram.

A caminhada começou por volta das 17h20, pela Avenida Conde da Boa Vista, com a expectativa de reunir mil policiais. “Vamos resistir sim. Apesar de o governo estar inventando trabalho de última hora, para nos segurar em nossos postos e não reivindicarmos, visto que a nossa luta vem numa crescente”, afirmou o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros.

Durante a caminhada, os policiais relataram que as delegacias de Pernambuco não têm estrutura de trabalho. “Falta papel para a produção de boletim de ocorrência (BO), munição, não tem papel higiênico, não tem dinheiro para pagar faxineira, combustível para as viaturas e nem os imporstos dos veículos estão pagos. Se quisermos ter alguma dessas coisas, temos que tirar do nosso bolso”, disse um dos agentes ao microfone.

Outro policial relatou que a categoria está sendo obrigada a fazer o trabalho dos delegados, “porque eles acumulam mais de uma delegacia”. “Também somos obrigados a sair sem colete”, revelou. Participam do ato esvivões, agentes, peritos e papiloscopistas. 

Antes de chegarem ao Palácio do Campo das Princesas, os agentes pararam em frente ao prédio da Polícia Civil, na Rua da Aurora, e mandaram um recado para o chefe da corporação [Antônio Barros], alegando que ele não vem executando um trabalho de qualidade. A sede do governo estava cercada por grades de isolamentos.

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Insatisfeitos com proposta financeira oferecida pelo governo do Estado, policiais civis de Pernambuco realizam passeata, a partir das 16h desta segunda (5), no centro do Recife.  O Sinpol – sindicato da categoria – afirma que o protesto sairá da sede do órgão, em Santo Amaro, até o Palácio do Campo das Princesas. 

A decisão de manifestar-se foi definida no dia 29 de setembro, depois de assembleia. O sindicato pretende apresentar ao governador Paulo Câmara as demandas da categoria. Os profissionais exigem o auxílio-transporte de R$ 300 para todos os policiais da ativa e aposentados. 

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Segundo o sindicato, a expectativa é que algum representante do governo se reúne com uma comissão formada pelos policiais. 

 

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