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Diante da falta dos dados que são usados para análise da evolução da pandemia, o Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu nesta sexta-feira (7) um boletim extraordinário com um único indicador: a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a adultos com Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Para os pesquisadores, o momento atual, com o crescimento rápido de casos da variante Ômicron, desenha um novo cenário epidemiológico.

Em comparação com os registros obtidos em 20 de dezembro de 2021, os dados relativos a 5 de janeiro de 2022 mostram aumento relevante no número de pacientes internados nesses leitos.

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Comparações desse indicador entre unidades federativas e por unidade federativa no decorrer do tempo mostram-se mais complexas. Entre os Estados, destacam-se Tocantins (23% para 62% de ocupação) e Piauí (47% para 52%). Nas capitais, chamam a atenção as taxas críticas observadas em Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%), e as taxas na zona de alerta intermediário em Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). Também há um "estranhamento" diante das taxas do Estado do Rio de Janeiro e de sua capital, que se mantêm relativamente estáveis e em níveis muito inferiores àqueles observados nas demais unidades federativas.

A análise destaca ainda a necessidade de acesso, transparência e divulgação das bases de dados e informações para produção de evidências que permitam, por exemplo, indicar o isolamento de pessoas infectadas, restringir contatos e apontar tendências da pandemia, por meio de alertas precoces.

O boletim destaca que, além da nova variante Ômicron, caracterizada até o momento pela alta taxa de transmissão e baixa letalidade e que vem rapidamente se disseminando no País, o cenário atual conta com uma epidemia de influenza pelo vírus H3N2. Os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, responsáveis pelo boletim, observam que a maior circulação de pessoas e a realização de eventos com aglomeração durante o fim de 2021 contribuem para impactar negativamente a dinâmica da pandemia e a capacidade de enfrentamento, com impactos sobre a saúde da população e o sistema de saúde.

"O enfrentamento de uma pandemia sem os dados básicos e fundamentais pode ser comparado a dirigir um carro em um nevoeiro, com pouca visibilidade e sem saber o que se pode encontrar adiante. Além disso, vai na contramão de outros países, que passaram a produzir e disponibilizar dados de modo público e transparente para melhor compreender e enfrentar a dinâmica da covid-19", ressaltam.

Fundamental em todo período da crise e colapso da saúde em 2021, a taxa ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS é o único indicador disponível até o momento para a elaboração do boletim. Os indicadores de leitos abordam uma das etapas da infecção e evolução dos casos - a última e mais grave é o óbito, informação que não se encontra em função do "apagão" de dados.

Quatro Estados encontram-se na zona de alerta intermediário e 21 Estados e o Distrito Federal encontram-se fora da zona de alerta. Entre as capitais, três estão na zona de alerta crítico: Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%). Três estão na zona de alerta intermediário: Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). As demais, com taxas divulgadas, estão fora da zona de alerta: Porto Velho (44%), Rio Branco (10%), Manaus (34%), Macapá (40%), São Luís (30%), Natal (34%), João Pessoa (32%), Vitória (56%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (35%), Curitiba (46%), Florianópolis (42%), Porto Alegre (57%), Campo Grande (47%), Cuiabá (36%) e Brasília (57%).

Segundo os pesquisadores, as taxas observadas não são comparáveis àquelas verificadas no pior momento da pandemia, há quase um ano, considerando a redução no número de leitos destinados à Covid-19. Ainda é precoce, desta forma, afirmar que há uma nova pressão sobre os leitos de UTI, baseado apenas nos dados disponíveis e apresentados aqui. Entretanto, cabe manter a atenção sobre a evolução do indicador, alertam.

Com a disparada de doenças respiratórias em Pernambuco, dados apresentados pelo secretário de Saúde André Longo apontam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) dobraram nos últimos 15 dias e a solicitação de leitos de UTI triplicou. Na coletiva de imprensa desta quinta-feira (6), o gestor fez um alerta aos municípios e convocou uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB) nesta sexta (7).

Pela terceira semana consecutiva, a alta dos indicadores de SRAG teve entre suas motivações o avanço da H3N2, que não circulava no Estado há mais um ano.

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Com 939 casos desde a semana passada, o índice subiu 59% em uma semana e 156% nos últimos 15 dias, informou o secretário.

O levantamento da Central de Regulação também preocupa com o registro de 797 solicitações de pacientes para internamento nas UTIs. A taxa representa o aumento de 80% em relação a penúltima semana de dezembro e 204% em 15 dias.

"Não haverá controle da doença se não houver um comportamento mais responsável por parte das pessoas quando forem sair de casa", advertiu.

Atenção aos idosos

Longo verificou que cerca de 20% dos idosos não tomou a vacina contra a gripe em 2020 e estipula como meta proteger 90% do público até fevereiro.

Mais ameaçados pelas doenças, pelo menos 64% dos leitos da rede pública voltaram a ser ocupados por idosos, que também são 67% de todos os casos graves de H3N2 e 60% das atuais mortes pela gripe.

A soma da Central de Leitos é de 1.701 vagas, sendo 857 de UTI. Na última quinzena, 378 novos postos foram disponibilizados para casos de SRAG e 150 de UTI, calcula a pasta. 

Afrouxamento do cuidado com os vírus

Não é só a circulação dos dois vírus explica a alta de casos graves. De acordo com o secretário, o desrespeito às medidas de proteção sanitária foram substanciais para o atual cenário. 

"Esse cenário de forte aceleração epidêmica está relacionado especialmente ao fato de termos baixado a guarda em dezembro e nesses primeiros dias de 2022. Estamos vendo as pessoas, especialmente os mais jovens, se expondo muito mais e muitas vezes sem guardar a proteção necessária e o uso da máscara", advertiu Longo.

Para alinhar as medidas de contingência e discutir com os prefeitos as principais demandas das cidades, o governador Paulo Câmara (PSB) convocou uma reunião com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) para esta sexta (7).

Nesta segunda-feira (3), a Prefeitura do Recife anunciou a abertura de 40 leitos no Hospital da Pessoa Idosa, em Areias, Zona Oeste do Recife, para tratamento de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag), causadas pelo vírus H3N2.

Desse total, 30 leitos são de enfermaria e outros 10 de UTI. A previsão é que, até o fim do mês, a unidade tenha todos os seus 70 leitos ativados para esta finalidade, caso necessário.

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"Essa é mais uma iniciativa da Prefeitura do Recife para amparar a população nesse momento de alta de casos de gripe na cidade. Já ampliamos a vacinação, anunciamos reforço de equipe e agora colocamos leitos à disposição, mas recomendamos sempre a cautela, o distanciamento social e o uso de máscara, além da higienização das mãos como forma de ajudar no combate às doenças respiratórias", disse o prefeito João Campos.

Os leitos montados pela gestão municipal estão sendo gerenciados pelo Sistema de Regulação Estadual. O ambulatório e o Serviço de Apoio e Diagnóstico da unidade de saúde seguirão com suas atividades normais, oferecendo exames laboratoriais e de imagem, além de consultas médicas e não médicas como as de psicologia, enfermagem e serviço social. 

A Prefeitura do Recife salienta que todos os cuidados de isolamento necessários serão mantidos para a segurança de pacientes ambulatoriais.

Uma em cada quatro hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na cidade de São Paulo foram provocadas pelo vírus Influenza, o causador da gripe. A situação foi registrada no Painel Covid-19.

Na 51ª Semana Epidemiológica, entre os dias 19 e 25 de dezembro, das 796 hospitalizações pela síndrome respiratória nos hospitais da cidasde, 233 foram provocadas pelo vírus Infuenza, o que corresponde a 23,9% dos casos. Neste mesmo período, 63 hospitalizações foram provocadas pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Os números ainda podem crescer, já que há 524 hospitalizações em investigação.

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As internações por Influenza começaram a crescer no mês de dezembro e, desde a 49ª Semana Epidemiológica (entre os dias 5 e 11 de dezembro) há mais hospitalizações por gripe do que por Covid-19 na cidade de São Paulo.

Os dados desta última semana de 2021 [que corresponde à 52ª Semana Epidemiológica] ainda não foram fechados, mas o cenário tem se mantido: as hospitalizações por Influenza já correspondem ao dobro das internações por Covid-19.

Internações por Covid-19 voltam a crescer

Já as hospitalizações por Covid-19, que vinham em uma curva decrescente desde a primeira semana de setembro por causa da vacinação, voltaram a crescer em dezembro com a chegada da nova variante ômicron.

Na 35ª Semana Epidemiológica, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro, haviam 647 pessoas internadas em São Paulo com Covid-19. Com o avanço da vacinação, as internações foram caindo e atingiram o seu menor nível de toda a pandemia na primeira semana de dezembro, com 51 casos confirmados. Mas, uma semana depois, a curva se inverteu e as internações foram subindo, chegando a 63 casos confirmados na semana do Natal.

Nesta terça-feira (2), Pernambuco registrou 176 casos da Covid-19. Entre os confirmados, 13 são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 163 são leves. Com isso, o Estado soma 632.187 mil casos confirmados da doença, sendo 54.584 graves e 577.603 leves.

Também foram confirmadas quatro mortes, ocorridas entre 16 de maio e 30 de outubro deste ano. Agora, Pernambuco totaliza 20.029 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

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Graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19, os casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em queda em Pernambuco, o que possibilita que o Estado siga avançando no Plano de Convivência. Desde o dia 15 de outubro deste ano, Pernambuco segue na maior amplitude da flexibilização das atividades econômicas e sociais. 

Confira de forma detalhada como segue a liberação de funcionamento de cada setor

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Academias e similares

- 80% da utilização dos aparelhos de cardio;

- Horário das 05h às 00h qualquer dia da semana.

Serviços de alimentação

- 80% da capacidade do local com até 15 pessoas por mesa;

- Horário das 05h às 02h qualquer dia da semana, inclusive os estabelecimentos localizados em shoppings centers;

- Distanciamento de 1 metro entre as mesas;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

- Permitido pessoas em pé, com uso obrigatório de máscara.

Comércio Varejista de Bairro

- 1 cliente a cada 5m² para área interna das lojas e 1 cliente a cada 10m² nas áreas de circulação;

- Horário das 08h às 00h qualquer dia da semana.

Comércio Varejista de Centro

- 1 cliente a cada 5m² para área interna das lojas e 1 cliente a cada 10m² nas áreas de circulação;

- Horário das 08h às 00h qualquer dia da semana

Shoppings centers e galerias comerciais 

- 1 cliente a cada 5m² para área interna das lojas e 1 cliente a cada 10m² nas áreas de circulação;

- Horário 08h às 00h qualquer dia da semana.

Feiras e negócios

- 1 cliente/visitante a cada 5m² para área interna das lojas e 1 cliente a cada 10m² nas áreas de circulação;

- Horário das 08h às 00h qualquer dia da semana

Escritórios comerciais

- 80% da capacidade do local considerando o distanciamento de 1,0m entre as estações de trabalho.

- Horário das 5h às 00h qualquer dia semana.

Polo de confecções

- Horário 05h às 00h qualquer dia da semana.

Clubes sociais

- Horário das 05h às 02h qualquer dia da semana;

- Permitido saunas;

- Permitido música ao vivo;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

Escolas e universidades

- Manter o distanciamento de 1,0m entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes quando necessário;

 - Horário das 06h às 00h qualquer dia da semana

Eventos sociais/buffets

- 2.500 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor, com exceção para os espaços até 700 pessoas que poderão funcionar com até 80% da capacidade do local;

- A partir de 300 pessoas, ingresso apenas de público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

- Horário das 08h às 02h qualquer dia da semana;

- Formato de mesas e cadeiras;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

 - Permitido pessoas em pé, com uso obrigatório de máscara

Eventos culturais/shows/bailes

- 2.500 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor;

- Público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

- Duração de 8 horas até 02h;

- Formato de mesas e cadeiras;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

 - Permitido pessoas em pé, com uso obrigatório de máscara.

Eventos corporais

- 2.500 pessoas ou 80% da capacidade do local, o que for menor;

- A partir de 300 pessoas, ingresso apenas de público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

- Horário das 08h às 02h qualquer dia da semana;

- Formato de mesas e cadeiras;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

 - Permitido pessoas em pé, com uso obrigatório de máscara

Colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico

- 2.500 pessoas ou 80% da capacidade do local, o que for menor;

- A partir de 300 pessoas, ingresso apenas de público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

- Horário das 08h às 02h qualquer dia da semana;

- Formato de mesas e cadeiras;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

 - Permitido pessoas em pé, com uso obrigatório de máscara.

Cinema, teatro e circo

- 2.500 pessoas ou 80% da capacidade do local, o que for menor;

- A partir de 300 pessoas, ingresso apenas de público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem a apresentação ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes da apresentação;

- Horário das 09h às 02h qualquer dia da semana.

Museus e demais equipamentos culturais

-1 visitante a cada 20m² nas áreas expositivas internas e 1 visitante a cada 10m² nas áreas expositivas externas;

- Horário das 08h às 00h qualquer dia da semana.

Parques temáticos / Aquáticos / Jogos eletrônicos / Itinerantes / Similares

- Serão objeto de regulamentação e fiscalização por cada município

Parques infantis

- Serão objeto de regulamentação e fiscalização por cada município

Praias/Comércio de praia/Ciclofaixas e calçadões

- Serão objeto de regulamentação e fiscalização por cada município.

Atividades esportivas coletivas e individuais

Competições esportivas

2.500 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor;

- A partir de 300 pessoas, ingresso apenas de público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

- Permitido música ao vivo, sem espaço para dancing;

Jogos de futebol profissional - Estádios

- Até 15% da capacidade do Estádio;; Público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e 10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

 Eventos esportivos / Vaquejada

2.500 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor; Público 90% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única e

10% com 1ª dose e teste rápido de antígeno negativo realizado durante o período de 24 horas que antecedem o evento ou teste RT-PCR negativo realizado até 48h antes do evento;

Novembro

-5.000 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor;

- Público 100% vacinado com 2 doses ou vacina de dose única.

Neste sábado (23), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou 463 casos de Covid-19. Desse total, 14 são de diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os demais, 449, são casos leves.

Ainda de acordo com a secretaria, entre os dias 23 de março a 21 de outubro foram confirmados cinco óbitos. Após a divulgação desses números, Pernambuco totaliza 628.588 casos da doença, sendo 54.389 graves e 574.199 leves, e 19.940 mortes pelo novo coronavírus no Estado.

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Nesta terça-feira (12), Pernambuco confirmou mais 210 casos de Covid-19 e cinco óbitos relacionados à doença entre os últimos dias 6 e 10. Desde o primeiro caso, o Estado registrou 624.559 contaminações, sendo 54.227 graves e 570.332 leves.

Os novos positivos foram divididos entre 17 (8%) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), considerados graves, e 193 (92%) leves.

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Com o aumento da taxa de óbitos em decorrência da pandemia, Pernambuco perdeu 19.855 pessoas para o vírus.

A Prefeitura do Recife divulgou nesta quarta-feira (6), que a cidade não registrou nenhuma morte por Síndrome Respiratória Grave (SRAG), causadas pelo novo coronavírus nos dias 3, 4 e 5 de outubro. Esta é a primeira vez neste ano que a capital pernambucana fica três dias sem mortes causadas pela Covid-19.

O município também apresentou queda de 84,4% no número de óbitos pela doença e 73,1% no número de casos confirmados de SRAG. 

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Os dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Recife comparam o período de 3 a 16 de janeiro (semanas epidemiológicas 1 e 2), datas anteriores ao início da vacinação contra covid-19 na capital, com o intervalo de 12 a 25 de setembro (semanas epidemiológicas 37 e 38). Os dados de óbitos de idosos por SRAG apresentaram expressiva redução.

As mortes de pessoas na faixa etária de 70 e 79 anos, por exemplo, tiveram uma diminuição de 93,9%. Nos dados de janeiro, foram registrados 33 óbitos, enquanto que em setembro houve a notificação de duas mortes. O número de óbitos ainda pode sofrer alterações, tendo em vista a qualificação dos bancos de dados.

“Esses números são reflexo do trabalho e dedicação da Prefeitura no enfrentamento da pandemia no Recife. Por isso, esses dados nos deixam esperançosos em relação ao controle da doença, mas, ainda assim, não podemos descuidar das medidas de proteção, pois o vírus continua em circulação. Somado a isso, pedimos, também, que a população não deixe de tomar a vacina contra covid, complete o esquema vacinal, porque só assim temos a garantia da eficácia do imunizante”, destaca a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Pernambuco registrou neste sábado (11), 177 novos casos e 18 óbitos causados pela Covid-19. Entre os casos confirmados hoje, 25 (14%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 152 (186) são leves.

Agora, Pernambuco totaliza 612.857 mil casos confirmados da doença, sendo 53.624 graves e 559.233 leves. As mortes divulgadas neste sábado ocorreram entre 30 de março de 2021 e 10 de setembro de 2021. Com isso, o estado totaliza 19.529 mortes pela Covid-19.

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou, neste sábado (4), 361 casos de Covid-19. A pasta informou que deste quantitativo, 11 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 350 casos leves.

A Secretaria também divulgou que foram confirmadas mais seis mortes entre 1º de abril e 3 de setembro. Ao todo, Pernambuco totaliza 19.451 mortes pelo novo coronavírus. Atualmente, o Estado registrou 610.059 casos confirmados da doença, sendo 53.451 graves e 556.608 leves.

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Neste sábado (21), Pernambuco confirmou 477 novos casos da Covid-19 e 25 óbitos. Entre os infectados confirmados hoje, 58 (12%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 419 (88%) são leves.

Com esses números, Pernambuco chega aos 603.534 casos confirmados da doença, sendo 53.025 graves e 550.509 leves. As mortes divulgadas neste sábado ocorreram entre 27 de novembro de 2020 e 20 de agosto de 2021. Com isso, o Estado totaliza 19.287 mortes pela Covid-19.

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O número de atendimentos feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife a pacientes com suspeita de Covid-19 vem caindo progressivamente, divulgou a Prefeitura do Recife nesta segunda-feira (9). Entre os meses de março e julho, o órgão registrou redução de 52% na quantidade de ambulâncias enviadas a pessoas que precisaram de assistência com sintomas respiratórios graves.

No último domingo (8), o Samu Recife realizou seis atendimentos referentes à pandemia e começou a desmobilização gradual de viaturas. Em março, segundo pico da pandemia na cidade, o Samu Recife fez 1.591 atendimentos, quando foi registrada a maior média móvel do ano, 60,9. Em um único dia, o órgão chegou a acionar as ambulâncias 68 vezes para atender pacientes com sintomas respiratórios. No primeiro pico, em 2020, o dia em que teve o maior número de envios foi registrado em maio, com o envio de 80 ambulâncias em 24 horas.

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A média de atendimentos começou a cair em abril deste ano. Em julho, foram 770 atendimentos, uma média de 24 atendimentos por dia feitos pelas equipes de socorro. Comparando com o mês de março, ocorreu uma redução de 52% no número de envios de ambulâncias. Já entre março e abril (1.548), a redução foi de 2,7%. Entre abril e maio (1.472), 4,9%. Entre maio e junho (1.146), a queda foi um pouco mais de 23%. De junho a julho, a diminuição foi de 33%.

Na primeira semana de agosto, os números de chamados e de envios de ambulâncias indicam a manutenção da queda. No domingo (8), o Samu recebeu 11 chamados na Central, para atender casos de sintomas respiratórios, resultando em seis acionamentos. A média móvel de atendimentos se aproximou da taxa registrada em fevereiro, antes de os índices começarem a subir. Desde o início da pandemia, 13.946 ambulâncias foram enviadas para atender casos de síndrome respiratória aguda grave (srag).

Com o atual cenário, o Samu Recife iniciou a desmobilização gradual do plano para a pandemia, reduzindo de 30 para 26 o número de ambulâncias ativadas no dia a dia, sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), 21 Unidades de Suporte Básico e uma para atendimentos psiquiátricos.

Com a atual tendência de desaceleração dos indicadores da Covid-19, na semana epidemiológica 30, que encerrou no último sábado (31), Pernambuco registrou o menor número de casos graves e suspeitos do vírus desde o dia 15 de março de 2020, quando começou a se identificar transmissão comunitária pelo novo coronavírus no Estado.

O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (5), em coletiva híbrida, com a presença dos jornalistas e no formato online, realizada pela Secretaria Estadual do Governo de Pernambuco no Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife.

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Segundo a pasta, nesta última semana epidemiológica foram notificados 497 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, o que representa uma queda de 18% em comparação com a semana epidemiológica 29. 

Já nas solicitações de leitos de UTI, Pernambuco registrou 427 pedidos na semana epidemiológica 30, uma queda de 3% em relação com a semana epidemiológica anterior. Com isso, a rede pública de saúde tem neste momento 590 pacientes internados nos leitos de UTI, o menor patamar registrado em 2021 e o menor quantitativo desde outubro do ano passado.

"Ainda não é hora de colocar o cuidado de lado. Nós temos notado, ao andar na rua, uma menor utilização da máscara, que ainda é fundamental, como também manter o distanciamento físico e o cumprimento dos protocolos setoriais que precisam estar em nossas rotinas", salienta o secretário estadual de Saúde André Longo.

A Secretaria Estadual de Saúde registrou, nesta quinta-feira (5), mais 42 mortes e 644 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 18.941 mortes e 594.106 casos confirmados de Covid-19, sendo 52.392 graves e 541.714 leves.

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Neste sábado (31), segundo atualização da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco confirmou 942 novos casos da Covid-19 e 16 óbitos provocados pela doença. Entre os confirmados hoje, 26 (3%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 916 (97%) são leves. 

Com isso, o Estado totaliza 590.785 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 52.034 graves e 538.751 leves. Já com os novos registros de óbitos, Pernambuco chega a 18.784 mortes pela Covid-19.

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco anunciou, nesta quinta-feira (22), que pela primeira vez, desde o início de janeiro deste ano, Pernambuco registrou menos de 800 pacientes internados em leitos de UTI para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na rede pública. 

Segundo o secretário de Saúde André Longo, o Estado continua assistindo a um cenário de desaceleração dos indicadores da Covid-19 em todas as regiões. Na Semana Epidemiológica (SE) 28, encerrada no último sábado (17), os casos de SRAG voltaram ao patamar do final do ano passado.

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“Foram 705 notificações, o que representa queda de 23% em relação à SE 27 e de 28% em 15 dias. Já nas solicitações por leitos de UTI, tivemos uma queda de 8,6% entre as semanas 28 e 27. Com isso, as taxas de ocupação, mesmo com a redução progressiva de leitos, permanecem em patamares baixos, próximos a de 50%”, informou Longo. 

Para o secretário, o cenário positivo é fruto de uma combinação de fatores essenciais: “Primeiro, a compreensão da grande maioria da população, que assumiu a responsabilidade com a proteção de toda a sociedade. Mas reforço que os próximos passos ainda dependem das nossas atitudes”.

Longo acentua que “neste momento em que a variante Delta, que já tem transmissão comunitária em alguns Estados, traz uma preocupação adicional em todo o mundo, precisamos acelerar a vacinação e fazer com que as pessoas completem todo o esquema vacinal".  

Pernambuco registrou neste sábado (17), 1.333 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 49 são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.284 são leves. Com isso, o Estado totaliza 578.448 casos confirmados da doença.

Além disso, também foram confirmados novos 10 óbitos provocados pelo novo coronavírus, ocorridos entre os dias seis de abril e 16 julho. Agora, Pernambuco alcançou 18.304 mortes pela Covid-19. 

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As crianças têm um risco “extremamente baixo” de doenças graves, hospitalização e morte por Covid-19, de acordo com as análises mais abrangentes de dados de saúde pública, conduzidas por pesquisadores da Universidade de Londres, Universidade de Bristol, Universidade de York e Universidade de Liverpool. Os resultados preliminares, publicados em três novos estudos pré-impressos, serão submetidos ao Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) do Reino Unido, ao Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC) e à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com isso, os pesquisadores podem conseguir informar a política de vacinação e proteção para menores de 18 anos em todo o mundo. Os estudos não analisaram o impacto da Covid a longo prazo.

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Durante os primeiros 12 meses da pandemia (até fevereiro de 2021), 25 menores de 18 anos no Reino Unido morreram de Covid-19, de acordo com dados de saúde pública analisados por cientistas das três universidades. No mesmo período, 5.830 crianças foram internadas no hospital com o vírus, 251 na UTI, constataram os estudos, que ainda não foram avaliados por pares.

A matemática equivale a um risco absoluto de morte por Covid-19 de um em 481.000, ou aproximadamente dois em um milhão. No geral, os pesquisadores concluíram que as crianças têm um risco “extremamente baixo” de doença e morte por Covid-19 e, embora crianças com graves problemas de saúde pré-existentes corram um risco ligeiramente maior, este é muito menor do que em adultos.

A Dra. Elizabeth Whittaker, uma das pesquisadoras do Imperial College London, disse que era “tranquilizador” os resultados refletirem o que é visto em hospitais: “vemos muito poucas crianças gravemente doentes”.

O pesquisador sênior, Professor Russel Viner, da University College London, disse esperar que as descobertas influenciem as políticas de vacinação e quarentena em crianças em todo o mundo, e que um dos estudos sugeriu que os riscos que as crianças enfrentam com uma interrupção da escolaridade e eventos sociais podem superar os da Covid. 19

Os estudos não analisaram o efeito do Covid longo em crianças, que pode causar sintomas debilitantes durante meses ou anos após uma infecção.

Muitos estados, que tiveram redução do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento. O alerta é dado pelo novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 19, que compreende o período de 9 a 15 de maio.

De acordo com o boletim, a incidência de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou até mesmo resultam em óbitos, nos casos de maior gravidade, se deve em grande parte, atualmente, a infecções por Sars-CoV-2, o novo coronavírus, que causa a covid-19. Todas as regiões do país encontram-se na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta.

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A análise mostra que oito das 27 unidades da Federação apresentam sinal de crescimento. É o caso do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, há indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Foi verificada também tendência de estabilização em Minas Gerais e Piauí, embora os indícios não sejam muito claros nos dois estados.

No Ceará e Pará, foi detectada probabilidade de queda dos casos de 95% no longo prazo, que envolve em torno de seis semanas; já no Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, a possibilidade de redução de casos no longo prazo é de 75%. No curto prazo, estimado em três semanas, a tendência se mantém no mesmo percentual para Acre, Rondônia e Roraima, enquanto no Pará e no Ceará, o percentual de possível queda do número de casos passa também para 75%. Nesse cenário de curto prazo, a tendência no Amapá é de estabilidade no número de casos.

Pressão

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, advertiu que boletins anteriores já sinalizavam que, apesar de redução ou estabilidade, os números de casos ainda permaneciam muito elevados em alguns estados, o que demonstrava pressão sobre o sistema de saúde. Ponderou que é importante “ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”.

Marcelo Gomes destacou que desde a atualização da semana 14, alguns estados mantêm valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. “Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”.

Em função da elevação dos casos, os pesquisadores da Fiocruz alertam que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionados a síndromes respiratórias e covid-19”, afirmou Gomes.

 

Na semana epidemiológica 9, que vai de 28 de fevereiro a 6 de março deste ano, quando o cenário epidemiológico se desenhava à beira do caos, com quase todos os estados em níveis críticos de ocupação de leitos, a incidência média de SRAG era de 15,5 casos por 100 mil habitantes. Esse indicador passou, no momento, para 11,4 casos por 100 mil habitantes, considerado um valor extremamente elevado. Isso abre a possibilidade de ocorrência de novos aumentos de casos em um cenário de flexibilização das políticas de contenção ou bloqueio da transmissão e da vigilância epidemiológica, “que poderiam reverter ao quadro crítico observado”, disse o pesquisador.

Capitais e interior

A análise relativa apenas a residentes das capitais aponta que seis delas já mostram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Palmas e Porto Alegre. Dentre as demais capitais, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo e as demais indicam sinal de interrupção da queda ou estabilização.

Por outro lado, os dados agregados por macrorregiões de saúde mostram que 17 das 27 unidades da Federação têm ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento, na tendência de longo prazo ou curto prazo. São elas Amazonas e Tocantins, no Norte; Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí no Nordeste; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; e Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul.

O Boletim revela que no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, mais da metade das macrorregiões de saúde apresenta tendência de crescimento. No Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, mais da metade das macrorregiões está em situação de crescimento ou interrupção de queda.

Óbitos

Os óbitos por SRAG, independentemente de presença de febre, encontram-se na zona de risco, com ocorrências de casos muito altas. Desde 2020 até a semana analisada, foram registrados 306.079 óbitos. Desses, 126.874 se referem a casos do ano epidemiológico 2021, sendo 109.091 (86%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 7.981 (6,3%) negativos e cerca de 3.115 (2,5%) aguardando resultado laboratorial. Entre os positivos, 0% influenza A, 0% influenza B, 0,1% vírus sincicial respiratório (VSR) e 99,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Levando em conta a oportunidade de digitação, estima-se que já ocorreram 315.654 casos de SRAG desde 2020, podendo variar entre 312.654 e 319.326 até o término da semana 19 de 2021, segundo mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz.

 

Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Tocantins apresentaram tendência de crescimento nos casos e óbitos por covid-19 e na incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na semana de epidemiológica 18, de 2 a 8 de maio. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13) no Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que aponta que todo o país continua a registrar nível muito alto de SRAG.

Segundo o estudo, Amazonas, Tocantins e Mato Grosso do Sul têm mais de 75% de probabilidade de recrudescimento da pandemia na análise de curto prazo (últimas três semanas), e Amazonas e Maranhão apresentam essa tendência na análise de longo prazo (últimas seis semanas). Entre as capitais, três apresentam sinal de crescimento de casos e óbitos: Manaus, Porto Alegre e Palmas.

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Por outro lado, 16 estados apresentaram tendência de queda de casos e óbitos em uma das duas análises. Na de longo prazo, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina têm mais de 95% de probabilidade de redução de casos e óbitos.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo alertam que muitos desses estados com queda nos números ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. Além disso, o boletim informa que foram observados indícios de interrupção da tendência de queda nos números no Amapá, Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Para o coordenador do sistema Infogripe, Marcelo Gomes, a flexibilização das medidas de prevenção à covid-19 deve ser tratada com cautela, porque reaberturas precoces em um cenário de dados epidemiológicos ainda muito elevados podem agravar a situação.

O boletim divulgado hoje também alerta para o aumento no número de casos de vírus sincicial respiratório (VSR). Este aumento foi verificado em todas as regiões do pais, sendo que as regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que apresentam a maior incidência acumulada até o momento.

 

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