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As vendas no varejo tiveram queda de 1,3% em 2023, na comparação com 2022, aponta o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, elaborado com base nas movimentações com cartões, vouchers e pix dentro do grupo StoneCo. Em dezembro do ano passado, por sua vez, houve crescimento anual de 1,8% no volume de vendas, impulsionado pelas festas de fim de ano.

Apenas quatro meses tiveram resultado positivo em 2023: janeiro, setembro, novembro e dezembro, de acordo com os números divulgados pela Stone em parceria com o Instituto Propague.

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Já os segmentos que registraram alta no acumulado do ano foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%); e móveis e eletrodomésticos (0,5%).

Em dezembro, três segmentos tiveram aumento anual: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%); tecidos, vestuário e calçados (1,8%); e artigos farmacêuticos (0,7%).

As vendas no varejo voltaram a cair em outubro e registraram baixa de 2,8%, na comparação com o mesmo período de 2022, após terem tido crescimento anual de 1,9% (dado revisado) em setembro. As informações são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo. Na comparação mensal sazonalmente ajustada, a queda do volume de vendas também foi de 2,8%, depois de subir 0,7 no mês anterior.

O índice da Stone leva em conta operações via cartões, voucher e Pix realizadas dentro do grupo StoneCo. Entre os setores, o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria teve a maior queda do mês passado (-9,1%). Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,7%) vieram atrás, seguidos por tecidos, vestuário e calçados (-6%); artigos farmacêuticos (-1,6%); móveis e eletrodomésticos (-0,6%); e material de construção (-0,4%).

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Já na análise por Estados, Amapá (-23,3%), Sergipe (-10,5%), Alagoas (-9,4%), Santa Catarina (-7,7%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Mato Grosso (-6,7%) tiveram as maiores baixas na comparação anual. Apenas Pará (+2,9%), Tocantins (+2,8%), Mato Grosso do Sul (+1,2%) e Piauí (+0,5%) subiram.

O pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, acredita que "os resultados obtidos nesta edição revelam uma perspectiva desafiadora para o fechamento do ano". A tendência dos segmentos, segundo ele, levou a empresa a rever seu diagnóstico anterior, que era de um "cenário de melhora", para um de "estabilidade, mas com cautela".

"O fato é que o ciclo de inflação alta seguida de juros altos afetou muito o poder de compra das famílias. Não à toa, o nosso indicador apontou para resultados abaixo dos níveis de 2022 quase o ano inteiro. Esse comprometimento da renda não se resolve tão rápido assim", complementou Calvelli.

Ele destacou ainda que o Índice Stone é uma representação mais próxima do cenário dos clientes da empresa, que são, em sua maioria, pequenos e médios empreendedores. "Portanto, vivenciam o mercado de forma um pouco diferente do que os dados macro podem sugerir", falou.

A Stone, fintech especializada no ramo de pagamentos, abriu mais de 150 vagas de emprego para o cargo de consultor comercial externo, conhecido como agente Stone. As oportunidades estão distribuídas em várias regiões do país. 

Responsável por levar as soluções para os negócios dos lojistas, o agente Stone tem como objetivo estreitar o relacionamento com os clientes, apoiando e disponibilizando produtos que façam sentido para os seus respectivos comércios. Para isso, o profissional terá uma rotina inteiramente presencial e externa, com jornada de trabalho de 44 horas semanais. 

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Os contratados receberão um salário fixo, com possibilidade de receber bônus trimestral, além de benefícios como plano de saúde e odontológico; hospital digital; vale refeição ou alimentação; gympass; auxílio creche; seguro de vida; vale transporte ou auxílio combustível; convênio Sesc; e acesso a uma plataforma de educação.  

O processo seletivo será realizado por meio de quatro etapas, que são focadas em soft skills, onde são valorizadas as habilidades comportamentais dos candidatos. Durante a jornada de contratação, os profissionais conhecerão o cotidiano da Stone com um dia de imersão na rotina de agente para entender a realidade do negócio dos clientes.  

Os interessados podem se candidatar no site da empresa.

Na era das instituições de pagamentos, que ampliam seus horizontes e avançam sobre searas antes detidas pelos bancos, as tradicionais maquininhas de cartão estão com os dias contados. Se um dia já foram a unidade de medida do porte das companhias que atuavam no segmento, hoje elas podem representar uma barreira à expansão desses negócios.

É com esse intuito que a Stone, uma das principais do setor, lança nesta terça-feira (24) a sua maquininha virtual. Na prática, o Tap Ton é um aplicativo capaz de tornar um aparelho celular num POS, sigla pela qual as maquininhas de recebimento de pagamentos em cartão são conhecidas no meio.

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"É uma evolução desse mercado de maquininhas, só que sem maquininha", resume o presidente da Stone, Augusto Lins. Segundo ele, qualquer cliente que deseje ter essa ferramenta de recebimento pode obtê-la, mas o serviço foi pensado para democratizar o meio de pagamento e levar o serviço a autônomos, profissionais liberais ou microempreendedores, "sem precisar ter que contratar uma maquininha, comprar ou pagar aluguel".

Além do custo mais baixo para o comerciante ou prestador de serviços, a solução convém também à Stone, que à medida que amplie a parcela de sua rede sem maquininhas reduzirá também seu custo de aquisição de clientes. Por enquanto, o Tap Ton só está disponível para celulares com sistema operacional Android, mas, para esses, a instalação promete ser simples, sem a necessidade de envio dos aparelhos.

A solução da maquininha virtual também já está sendo implementada pela Vero, adquirente do Banrisul. O banco estadual é dominante no Rio Grande do Sul e está em busca de um sócio que apoie seu negócio de cartões na expansão para o restante do País. Enquanto procura, porém, implementa a ferramenta por aplicativo, pois expandir distribuindo suas maquininhas pela dimensão continental do Brasil seria uma tarefa inexequível.

Segundo Lins, a necessidade de manter os negócios vivos durante o isolamento imposto pela pandemia acelerou a transformação do parque tecnológico nas mãos dos empreendedores e abriu espaço a essa evolução. Grande parte dos smartphones em mãos desses microempreendedores, segundo o executivo, já é dotada da tecnologia NFC, que permite fazer e receber pagamentos por aproximação.

"Tem desde manicure, médico, personal trainer, cuidador de cachorro, fisioterapeuta", listou o presidente da Stone. Com o dispositivo, será possível fazer pagamentos diretamente em uma conta pessoa física, de acordo com Lins. "A quantidade de autônomos no Brasil é enorme e o dinheiro ainda é o meio de pagamento mais utilizado. Agora vamos dar possibilidade a esse cara, que não contratava porque a maquininha demorava ou porque o custo não valia a pena."

A empresa de maquininhas de cartão 'Stone' divulgou, nesta terça-feira (12), uma carta a seus funcionários em que comunica a demissão de 20% da equipe. O motivo, segundo a companhia, é a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

“Fizemos a difícil escolha de reduzir 20% do nosso time, 1.300 pessoas deixam a companhia hoje. Foi muito duro tomar essa decisão e falo por todos os líderes ao dizer que sofremos em todo esse processo, que não era uma medida que estava em nossos planos no início da crise. Depois de muitas conversas, chegamos a conclusão que esta é a decisão que deveríamos tomar para manter nosso propósito junto aos nossos clientes e estarmos fortes para ajudá los nesse momento difícil”, explicou Thiago Piaui, CEO da Stone.

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A carta ainda informa que a decisão sobre quem deixará a companhia foi tomada com calma e com base nos pilares que ancoram a cultura da Stone: meritocracia, busca pela excelência e carinho pelas pessoas. Vale pontuar que a empresa promete oferecer a todos os profissionais demitidos apoio alimentação, saúde e financeiro. Também serão disponibilizadas licenças na plataforma LinkedIn Premium durante dois meses para facilitar a busca dos ex-funcionários por oportunidades em outras empresas.

A Stone, uma empresa atuante no ramo de máquinas de cartões de crédito e débito, está oferecendo diversas oportunidades de emprego em algumas cidades pernambucanas. As vagas são para a área comercial e os interessados precisam acessar o site o site da empresa. Não há pré-requisitos, mas caso os profissionais já atuem na função desejada, isto será visto como diferencial.   

Há processos seletivos disponíveis nas cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista, na Região Metropolitana do Recife; Gravatá e Caruaru, no Agreste; e Carpina, na Mata Norte. Todos para o cargo de consultor comercial externo.

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A Stone não divulgou detalhes sobre as etapas de seleção, mas os aprovados recebem remuneração compatível com o mercado, além das comissões conforme cumprimentos de metas. Ainda há benefícios como vale alimentação e refeição, vale transporte, seguro saúde e odontológico, seguro de vida, entre outros.

Talvez poucas pessoas saibam dizer quem são David Velez, Fabrício Bloise e André Street. Mas certamente boa parte do País já ouviu falar das marcas criadas por eles, como Nubank, iFood, Playkids e Stone. Essa geração de empresários é a nova cara do capitalismo brasileiro, que tem como base tecnologia, inovação e criatividade.

Ao contrário de empresas tradicionais, que ainda sofrem para superar a grave crise que assolou o País, seus negócios crescem a dois dígitos por mês, empregam como nunca e valem bilhões de reais - só as cinco maiores companhias dessa nova economia (Nubank, 99, Stone, PagSeguro e Movile) valem cerca de R$ 89 bilhões. No jargão do mercado, elas são chamadas de unicórnio, startups que alcançaram a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

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Criada em 2012 por André Street e Eduardo Pontes, a Stone está bem acima desse patamar. A empresa de meios de pagamentos, mercado conhecido pelas "maquininhas", captou US$ 1,5 bilhão na bolsa americana Nasdaq em outubro e hoje está avaliada em R$ 31 bilhões. A valorização traduz o potencial de crescimento da empresa, que elevou em 104% a carteira de clientes em 2018 e, até setembro, já havia faturado R$ 1,04 bilhão, com crescimento de 102% em relação a igual período de 2017.

Os números, avalia o presidente da companhia, Augusto Lins, são reflexo da cultura da empresa, voltada para inovação. "Isso é resultado de anos de trabalho, que só agora aparece para o público." Outro diferencial, diz ele, está nos profissionais que trabalham na companhia: "Nossos funcionários são desafiados a criar soluções. Aqui não temos tempo para mimimi." Atualmente, a Stone tem 5% de participação no mercado, 3,5 mil funcionários e 200 vagas em aberto.

O banco digital Nubank ainda não abriu capital na bolsa, mas é a aposta do mercado para este ano. Fundado em 2013, a instituição teve aporte de US$ 90 milhões da chinesa Tencent e vendeu US$ 90 milhões em ações para outros investidores no ano passado. No total, a empresa do colombiano David Velez já captou US$ 420 milhões e está avaliada em US$ 4 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).

A líder em valor entre essas empresas bilionárias é a Pagseguro, que captou US$ 2,3 bilhões na bolsa americana em 2018 e hoje vale R$ 34 bilhões. Ao contrário das demais, no entanto, a empresa nasceu dentro de um grupo já estruturado no mercado, o Uol.

Lacunas

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), Amure Pinho, uma das estratégias de sucesso dessas empresas é atuar em lacunas deixadas pela velha economia, como as falhas de mobilidade urbana, baixa oferta de crédito e custos elevados dos serviços financeiros. No geral, a ideia é resolver problemas que atormentam a vida do brasileiro.

É o caso da Movile, com seu iFood - plataforma de entrega de comida - que virou uma facilidade para moradores de grandes cidades. Última a entrar para o grupo das empresas bilionárias, a companhia tem participação em outros 9 negócios, que vão de serviços financeiro, entrega e localização geográfica.

A companhia, liderada por Fabrício Bloisi, já recebeu aportes de US$ 854 milhões de grandes investidores como os fundos Naspers Ventures e o brasileiro Innova Capital - este último mantido por Jorge Paulo Lemann.

Para dar conta do crescimento, contratou 800 pessoas em 2018 e abriu 600 vagas neste ano. "A palavra de ordem para 2019 é hiper crescimento, vamos acelerar ainda mais o ritmo da empresa", diz Helisson Lemos, diretor de operações da Movile, que em oito anos cresceu a uma taxa de 60% ao ano.

"O Brasil demorou para entender o poder da indústria de tecnologia", diz Paulo Veras, fundador da 99, vendida em 2018 para a chinesa Didi Chuxing. Na avaliação dele, esse ecossistema evoluiu de 2008 para cá e veio para ficar. "Não é uma nova bolha da internet; nunca tivemos tantas empresas de qualidade como agora."

Para Veras, essa leva de startups (bilionárias) vai reposicionar o Brasil no novo capitalismo mundial. "No passado, os jovens queriam trabalhar num banco ou numa grande empresa. Hoje querem empreender e estão mais preparados (parte deles fez curso ou passou temporadas no Vale do Silício)."

De empreendedor a investidor

Eles ajudaram a fundar algumas das mais importantes startups do País, venderam suas participações e agora estão de volta ao mercado no papel de investidor. Paulo Veras decidiu ser sócio de startups em estágio inicial depois que a chinesa Didi Chuxing comprou o controle de sua 99 no começo de 2018. "Estou mais na linha de investidor anjo", disse ele.

Só no ano passado Veras aportou recursos em três negócios: na CargoX, empresa de tecnologia e transporte; na Digibee, plataforma digital para integração de sistemas e serviços; e na Looqbox, companhia de inteligência empresarial. "Empreendedor não se aposenta nunca, mas estou tentando evitar (abrir um novo negócio) por um tempo", diz ele, que fundou seis empresas desde 1995.

Fábio Póvoa é outro exemplo do ciclo virtuoso criado no mercado de startups. Ele esteve na linha de frente da criação da Movile, dona das marcas iFood e Playkids. Ficou 12 anos na companhia até aproveitar uma rodada de investimento e vender sua participação. A exemplo de Veras, Póvoa também preferiu ficar na retaguarda dos negócios.

Ele aplicou todo o dinheiro recebido com a venda de sua participação na Movile em fundos multimercados e de renda fixa. O patrimônio está garantido, uma vez que Póvoa só destina a novos negócios o que recebe de juros pelas aplicações. Desde a saída na Movile, ele já investiu em oito startups e saiu de três. No total, aplicou R$ 10 milhões nas empresas.

Visão de Fora

Sergio Furio nunca tinha pisado no Brasil quando decidiu abrir uma startup de crédito no País. Formado em administração de empresas, o espanhol trabalhava numa consultoria nos Estados Unidos quando resolveu empreender. O primeiro passo foi pesquisar áreas e mercados com potencial de crescimento. Nessa busca, ele conheceu sua atual esposa, uma brasileira que abriu os horizontes de Furio para o mercado nacional. Foi ela quem mostrou as carências do setor de crédito no Brasil, com falta de recursos e juros altos.

Ao desembarcar no Brasil em 2012, contratou um grupo de seis pessoas para ajudar a desenvolver o projeto, que nasceu como BankFacil. Investiu R$ 200 mil no primeiro ano e criou uma plataforma que comparava as melhores taxas e condições de crédito no mercado. Dois anos depois já tinha 20 funcionários e, no ano seguinte, conseguiu um aporte de R$ 25 milhões de investidores estrangeiros.

Em 2016, então com 100 funcionários, Furio decidiu ir além e transformar o negócio numa fintech de crédito com garantia. O BankFacil virou, então, Creditas e fez mais duas grandes captações, de R$ 60 milhões e R$ 190 milhões. Desde o início, a empresa teve R$ 600 milhões de aportes - recursos que ajudaram a startup crescer. Hoje a fintech tem 570 funcionários e uma receita 5 vezes maior que a registrada em 2017. A carteira de empréstimos alcançou R$ 500 milhões no ano passado. "Em três anos, queremos ser 30 vezes maiores do que somos hoje; e em 10 anos, 100 vezes maiores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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