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Como já esperado, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, para o biênio 2013-2014. Com o apoio maciço do PMDB e PT, além do Palácio do Planalto, ele foi eleito com 271 votos nesta segunda-feira (4), após cerca de uma hora de votação.

Os demais candidatos receberam a seguinte quantidade de votos: Rose de Freitas (PMDB-ES) - 47, Júlio Delgado (PSN-MG) - 185 e Chico Alencar (PSOL-RJ) - 11. Três deputados votaram em branco. Ao todo, 497 deputados votaram nas 19 urnas eletrônicas instaladas no plenário.

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Logos após assumir a cadeira de presidente no plenário, o presidente eleito exaltou o parlamento. “Com respeito à presidente Dilma Rousseff e seus ministros e ao Judiciário, mas o poder que representa o povo legitimamente é o legislativo”, disse, emocionado. “Esse parlamento não foi feito para enrolar, nem empurrar com a barriga. Esse parlamento foi feito para discutir e votar, para que nós sintamos orgulho de sermos deputados”, frisou ele, ressaltando que se emprenhará na votação do pacto federativo, FPE e royalties.

Henrique Eduardo Alves está há 42 anos na casa, exercendo o 11º mandato consecutivo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), abriu a sessão de eleição da nova mesa diretora da Casa. A expectativa é de que o processo de votação e apuração dos votos dure cerca de duas horas.

Logo no início dos trabalhos, os deputados fizeram um minuto de silêncio em respeito às vítimas do incêndio numa boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A deputada Cida Borghetti (PP-PR) fez um breve discurso em homenagem às vítimas e aos familiares. Em seguida, foi exibido um vídeo institucional sobre o programa de modernização legislativa.

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Nesta segunda-feira (4), será eleita a nova mesa diretora, composta por um presidente, dois vices-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Antes da votação, os quatro candidatos à presidência da casa - Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Rose de Freitas (PMDB-ES), Júlio Delgado (PSN-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ) - farão um discurso de 15 minutos cada.

Os deputados usarão 19 urnas eletrônicas instaladas no plenário para votar. Inicialmente, serão apurados os votos para o cargo de presidente. O escolhido precisa receber, pelo menos, 257 votos, metade mais um dos 513 parlamentares. Se nenhum dos candidatos atingir esse número, haverá um segundo turno com os dois mais votados. Só depois dessa definição é que serão apurados os votos para os demais cargos.

Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito nesta sexta-feira (1º) novo presidente do Senado Federal. Ele recebeu 56 votos, contra 18 do adversário, senador Pedro Taques (PDT-MT). Houve ainda dois votos em branco e dois votos nulos. Ao todo, 78 dos 81 senadores estavam presentes para a votação.

Os três ausentes foram Humberto Costa (PT-PE), que está nos Estados Unidos fazendo um curso de inglês, e os senadores Luís Henrique (PMDB-SC) e João Ribeiro (PR-TO), por motivos de saúde.

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O resultado foi proclamado por José Sarney (PMDB-AP), que passou o cargo para o novo presidente.  Calheiros estará à frente do Senado durante o biênio 2013-2014. Como presidente do Senado, ele será também o presidente do Congresso Nacional e abrirá o ano legislativo na próxima segunda-feira (4). Calheiros é o quatro na linha de sucessão presidencial, assumindo o posto na ausência da presidente Dilma Rousseff, do vice Michel Temer e do presidente da Câmara, que será eleito na segunda.

No discurso, já na cadeira de presidente, Renan Calheiros agradeceu o apoio. “As palavras são escassas e a retórica insuficiente para agradecer a confiança aos senhores senadores. Confiança que só potencializa o ânimo, determinação e vontade de acertar”, disse. "Temos agora a oportunidade de continuar a mudança de costumes e prática, se abrindo ainda mais para a sociedade", defendeu.

Ele garantiu isenção, transparência e diálogo durante a gestão. "É necessário haver um equilíbrio entre os três poderes. Embora eu seja filiado ao partido da base do governo, quero dizer que o Senado e o Congresso Nacional jamais serão subalternos. Com equilíbrio, teremos poderes mais fortes", salientou.

Renan Calheiros foi eleito apesar dos protestos da oposição e da opinião pública. Durante a semana, manisfestantes fizeram várias mobilizaçoes em Brasília contra a candidatura dele, chegando a reunir mais de 300 mil assinaturas pela internet.

A polêmica é devido a denúcia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Calheiros que teria apresentado "notas frias" para justificar patrimônio pessoal. Nesta sexta, Gurgel confirmou que encaminhará o documento ao STF até segunda. O escândalo, de fato, ocorreu em 2007, quando o peemedebista era presidente da Casa. Mesmo absolvido em dois processos de quebra de decoro pelo plenário do Senado, Calheiros chegou a abdicar do cargo, para evitar a cassação.

Mesa diretora - Ainda nesta sexta, será realizada a segunda reunião preparatória quando serão eleitos dois vice-presidentes, quatro secretários e igual número de suplentes para a Comissão Diretora, além de presidentes e vice-presidentes de 11 comissões permanentes.

Os discursos dos senadores durante a primeira reunião preparatória, que irá eleger o novo presidente do Senado, nesta sexta-feira (1º), mostram a divisão entre governo e oposição. A mesa diretora eleita irá atuar durante o biênio 2013/2014.

Com o apoio do Palácio do Planalto, o nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) é defendido para seguir o princípio de proporcionalidade – o PMDB tem a maior representatividade do Senado. Já os oposicionistas defendem a candidatura de Pedro Taques (PDT-MT), a fim de haver uma renovação, através de uma política de transparência e ética.

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Com o maior número de senadores por partido, o PMDB defende o respeito à proporcionalidade. “PMDB é o partido com mais senadores. Essa foi a escolha do povo brasileiro. E o Renan Calheiros representa o respeito a essa opção da sociedade”, frisou Vital do Rêgo (PMDB-PB). “Temos grandes desafios no país de continuar a fazer os recursos chegarem para o desenvolvimento do Brasil. Manter a devida proporcionalidade para a composição da mesa e comissões dessa casa é a forma de apoiar o país”, considerou Eunício Oliveira PMDB/CE

Sobre a polêmica que envolve Calheiros, que foi denunciado há alguns dias pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, os senadores colocaram em dúvida a intenção do procurador. “Não é de surpreender que o procurador tenha esperado tanto tempo para fazer a denúncia e tenha escolhido exatamente dias antes dessa eleição para fazê-la”, questionou Lobão Filho (PMDB/MA). Apesar de ser do mesmo partido, Pedro Simon (PMDB/RS), sugeriu que Calheiros retirasse a candidatura. “Está ocorrendo o mesmo que em 2007. E pode acontecer de o Calheiros ser eleito hoje e denunciado pelo Supremo na próxima semana, o que levaria também a uma investigação na Comissão de Ética e uma possível discussão sobre a cassação do mandato, assim como em 2007. Para evitar isso, o melhor seria retirar o nome”, defendeu.

O senador Fernando Collor chegou a chamar o procurador Roberto Gurgel de chantagista. “Esse senhor não tem moral para denunciar um senador eleito pelo povo. A atuação dele até já é alvo de uma representação aqui no Senado. O procurador é um chantagista e prevaricador. Cabe ao Senado julgar a representação que já está tramitando”.

Apoiando Pedro Taques, vários senadores defendem a renovação a atuação independente do Senado. “A imagem do imagem não está melhor. Temos uma imagem de certa omissão de grandes problemas nacionais. O Senado precisa se renovar”, salientou Cristovam Buarque (PDT-DF). “Nós temos que recuperar a imagem do Senado, que está sendo achincalhada pela sociedade, porque nós temos dado motivo para isso. Temos também que trabalhar com independência e não ser o almoxarifado do Executivo”, criticou Álvaro Dias (PSDB/PR).

Os senadores também defenderam a eleição de um ficha-limpa. “A sociedade brasileira pede mais ética. Por isso, temos que seguir os princípios da Lei da Ficha Limpa”, destacou Rodrigo Rollemberg PSB/DF. “Nós temos que construir alternativas, através de uma política transparente, para não reduzir o debate a méritos pessoais. A sociedade brasileira tem avançado muito neste sentido e não podemos deixar que o Senado não avance”, disse a senadora Lídice da Mata (PSB/BA).

Integrantes de organizações não governamentais como Rio de Paz e Instituto de Fiscalização e Controle chegaram cedo ao Senado para entregar aos parlamentares mais de 290 mil assinaturas de uma petição, organizada pela internet, contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência da Casa. O grupo não pode entrar na Casa porque até o fim da sessão o acesso estará restrito a funcionários, pessoas credenciadas ou convidados que tenham um selo holográfico, distribuído pela Secretaria-Geral da Mesa.

A petição pede o compromisso dos senadores com a eleição de um presidente ficha limpa. Na última sexta-feira (25), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan Calheiros por suposto uso de notas fiscais frias para pagar pensão alimentícia. Segundo a denúncia, o pagamento era feito por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. O escândalo de corrupção fez com que o parlamentar alagoano renunciasse à presidência do Senado em 2007. No Supremo Tribunal Federal (STF), a denúncia vai ser avaliada pelo ministro Ricardo Lewandowski, sem prazo definido.

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“Esperamos que os senadores do bem se posicionem como porta-vozes do povo e protestem por um presidente ficha limpa. Vamos acompanhar de perto e, caso contrário, no minuto seguinte (a eleição) expressaremos nosso luto cobrindo a Esplanada [dos Ministérios] de preto. O Senado não pode ser surdo a esta justa reivindicação do povo, com uma petição que já foi assinada por 220 mil brasileiros”, disse Antônio Carlos Costa, fundador da Rio de Paz.

Além de Renan Calheiros o senador Pedro Taques (PDT-MT) também disputa o comando do Senado no biênio 2013/2014.

O atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), abriu a sessão que irá eleger a nova mesa diretora. O principal cargo, a de presidente, será disputado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Pedro Taques (PDT-MT).

De acordo com o regimento da casa, primeiramente, os senadores irão escolher o presidente. Em seguida, serão eleitos dois vice-presidentes, quatro secretários e igual número de suplentes para a Comissão Diretora.

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Logo na abertura da reunião preparatória, Sarney solicitou que fosse feito um minuto de silêncio em memória das vítimas do incêndio em Santa Maria. Neste momento, os senadores estão fazendo pronunciamentos. Ao todo, 20 senadores estão inscritos e cada um terá cinco minutos para os discursos.

A votação será secreta e o escolhido deve obter os votos de pelo menos 41 dos 81 senadores. Haverá apenas um turno. Só será realizada outra votação se houver empate entre os dois candidatos.

Após a eleição, o presidente eleito do Senado, que também é o presidente do Congresso Nacional, assumirá a mesa para fazer uso da palavra e promover uma segunda reunião preparatória, para a eleição dos demais dez membros da mesa. Serão eleitos ainda os presidentes e vice-presidentes das 11 comissões permanentes.

Favorito para voltar ao comando do Senado, o líder do PMDB, Renan Calheiros, disse nesta sexta-feira que não comentará o teor da denúncia criminal do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra ele, que foi divulgado nesta madrugada pela Revista Época. "Estou confiante. Eu não vi (a reportagem)". A ação da Procuradoria acusa Renan de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

Gurgel sustenta que Renan não tinha patrimônio suficiente para justificar os gastos com despesas pessoais decorrentes de um relacionamento extraconjugal. Na época do escândalo, em 2007, Renan foi acusado de ter esses gastos bancados por lobista de uma empreiteira.

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Renan Calheiros não quis comentar também se a divulgação do conteúdo da denúncia criminal poderia retirar apoio de última hora à sua eleição. Em 2007, o parlamentar apresentou notas fiscais para comprovar que o dinheiro obtido com venda de gado bancou os gastos extraconjugais do senador. A Procuradoria-Geral da República considerou, no entanto, que as notas eram "frias".

O senador também não fez prognóstico sobre sua eleição. "Voto secreto você não sabe", disse. Distribuindo sorrisos e poucas palavras, Renan visitou primeiro o gabinete do senador Ciro Nogueira (PT-PI) e agora segue para o gabinete da liderança do PMDB.

A eleição da Mesa Diretora do Senado está marcada para esta manhã.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) foi eleito pelos internautas como o melhor nome para assumir a presidência do Senado.

Em enquete no Facebook o jornal O Estado de S.Paulo perguntou aos leitores em quem votariam se fossem senadores. Taques ficou em 1º lugar (41%). Randolfe Rodrigues (PSOL), que retirou na quinta-feira a candidatura, em 2º (29%). Favorito na Casa, Renan ficou em último na internet (3% dos votos). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) saiu nesta quinta-feira em defesa das candidaturas do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a presidência do Senado e da Câmara dos deputados, respectivamente. "Não vejo nada no Estado de Direito que possa impedir tanto a eleição de Renan Calheiros como a de Henrique Eduardo Alves", disse o deputado, durante o lançamento do livro de poesias do vice-presidente da República, Michel Temer, em uma livraria de São Paulo.

Para o deputado, não há nada na legislação que impeça Renan e Henrique Eduardo a pleitearem o postos de comando do Congresso. "Ou estamos dentro do Estado de Direito ou estamos num 'Estado de Mídia'", disse Maluf, se referindo às denúncias publicadas pela imprensa contra os parlamentares nas últimas semanas.

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Além de Maluf, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (presidente nacional do PSD) também esteve no evento, mas preferiu não comentar a eleição no Congresso. "Foi delegada autonomia às bancadas para articulação. Não estou acompanhando", desconversou o dirigente.

O lançamento do livro "Anônima Intimidade" reúne nesta noite juristas, políticos e intelectuais de todo o País. Já passaram pela livraria a escritora Lygia Fagundes Teles, o economista Delfim Netto, o ex-ministro das relações exteriores Celso Lafer, o secretário Estadual de Energia, José Aníbal, além do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), entre outros correligionários de Temer. Estava prevista a presença do prefeito Fernando Haddad, que teve problemas de agenda e não apareceu, mas ainda é aguardada a passagem do governador Geraldo Alckmin no lançamento.

O vice-presidente esteve acompanhado da família na livraria durante a abertura do evento. Além da filha Luciana Temer, secretária de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo, a esposa Marcela e o filho Michel, de 4 anos, também compareceram mas ficaram pouco tempo devido ao desconforto da criança com o excesso de pessoas no local.

Numa estratégia para amplificar em plenário a discussão sobre o retorno do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ao comando do Senado, um grupo de parlamentares independentes decidiu que, por enquanto, vai manter as candidaturas de Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) contra o peemedebista. Com o lançamento de mais de um nome, o grupo quer garantir o máximo de tempo possível para questionar o favorito Renan Calheiros durante a eleição em votação secreta, marcada para a manhã da sexta-feira (1º).

Oito senadores encaminharam nesta manhã uma consulta ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para saber se qualquer parlamentar tem direito a falar durante a sessão para eleger a nova Mesa Diretora ou apenas aqueles que se inscreveram para concorrer. Ainda não houve uma resposta oficial. Segundo os presentes, um assessor da direção geral do Senado informou a eles que apenas os candidatos inscritos poderão falar na sessão.

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"É uma tentativa de nos calar. Nós não nos conformamos com isso", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), anfitrião do encontro que durou quase três horas. Jarbas chamou o colega de partido Renan Calheiros de "ficha suja" e questionou seu retorno ao comando do Senado após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tê-lo denunciado na semana passada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por acusações que o fizeram renunciar à presidência da Casa em 2007 para evitar ser cassado pelos pares.

Mesmo admitindo reservadamente que não têm votos para derrotar o líder do PMDB, os senadores querem ao menos constrangê-lo em plenário. "O importante é que tenhamos um debate", disse o senador Pedro Taques. Randolfe criticou: "o Senado está caminhando para um precipício". O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que se lançará também candidato à Presidência do Senado, caso somente os inscritos possam falar na eleição. "É tentativa de golpe e outras candidaturas podem surgir", destacou o pedetista.

Em eleições passadas, somente os candidatos se pronunciavam na tribuna do Senado. Em alguns casos, por acordo de líderes, senadores também se pronunciavam. Os independentes questionaram Sarney sobre o momento de inscrição das candidaturas - em disputas anteriores, ocorria pouco antes da eleição. A bancada do PMDB marcou reunião para as 17 horas desta quinta-feira a fim de oficializar a candidatura de Renan Calheiros.

Paranoico em relação às traições e centralizador, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, mantém o poder há 14 anos cuidando para que nenhum outro líder lhe faça sombra no comando de seu projeto bolivariano. Em meio aos expurgos e às condenações veladas ao ostracismo, o chavismo, que agrega diferentes grupos de militantes, busca uma figura que possa substituir o carismático líder enfermo.

Antes de partir para Cuba há mais de um mês, onde se submeteu à quarta cirurgia para combater um câncer na região pélvica, Chávez nomeou seu chanceler e vice-presidente, Nicolás Maduro, como herdeiro político. Mas membros da oposição asseguram que a escolha aprofundou divisões entre grupos antagônicos do movimento bolivariano - descontentando principalmente o grupo militar, controlado pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que também esperava esse papel.

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"As divergências no interior do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) explicam a ênfase do discurso de Chávez, em 8 de dezembro, pedindo a seus partidário 'unidade, unidade e unidade'", disse ao Estado Anibal Rodríguez, analista da Universidade Central.

"Até agora, esse pedido tem sido atendido, com todos os chavistas apresentando um discurso uniforme, seja em relação à saúde de Chávez, seja em relação à estratégia adotada na semana passada para o contorcionismo legal que permitiu a continuidade do governo, com todos os chavistas usando até as mesmas palavras em declarações públicas."

Ao longo dos anos, porém, Chávez mesmo se encarregou de dividir facções internas para evitar o fortalecimento de seus líderes. Quando se tornavam muito populares ou muito influentes internamente, acabavam amargando o ostracismo.

"O processo de expurgo de figuras da primeira geração do chavismo começou com a saída de José Vicente Rangel (então vice-presidente desde 2002), em 2007, quando Chávez decidiu aprofundar o caráter socialista da revolução bolivariana", disse Rodríguez.

"Ao contrário da velha-guarda, os líderes da chamada nova geração, como o ex-vice-presidente e ex-dirigente estudantil, Elías Jaua, eram muito menos resistentes às decisões do presidente e sempre se restringiram a cumprir as ordens. A mensagem era a de que Chávez nunca abriu mão de talhar a revolução à sua imagem e semelhança."

"A autonomia nos círculos chavistas é limitada e a hierarquia, militar. Não por acaso, militares ocupam os postos-chave do governo", afirma, por seu lado, a acadêmica María Abreu, da Universidade Andrés Bello. E, dos quartéis, Chávez exige lealdade absoluta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato do PSB à Prefeitura do Recife, Geraldo Júlio será apresentado, formalmente, na tarde desta quinta-feira (28), aos demais partidos da Frente Popular. Nome novo na disputa eleitoral da capital pernambucana, além do apoio do presidente estadual do seu partido, o governador Eduardo Campos o socialista contará com 16 partidos para enfrentar o pré-candidato petista, Humberto Costa. 

A apresentação de Geraldo Júlio aos aliados será feita no Recife Praia Hotel, no bairro de Boa Viagem, zona Sul da capital pernambucana. Na ocasião, o PSB também anunciará o nome do candidato à vice. O deputado Luciano Siqueira (PCdoB), que foi vice-prefeito da cidade na gestão de João Paulo, é o mais cotado para compor a chapa. 

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Perfil – A escolha de Geraldo Júlio para enfrentar o PT, que está à frente da prefeitura da cidade há 12 anos levou em conta o perfil “gerentão” de Geraldo Júlio. O socialista atuou no governo de Eduardo Campos, assumiu a secretaria de planejamento e gestão e até a convocação para disputar as eleições comandou a secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Joyce Banda tomou posse neste sábado como a primeira presidente mulher no Malavi, dois dias depois da morte do antecessor Bingu wa Mutharika. "Eu desempenharei verdadeiramente as funções do gabinete presidencial da República do Malavi", afirmou Joyce Banda, ao fazer o juramento para o novo cargo. Ela deve permanecer no cargo até início de 2014, quando acabaria o mandato de seu antecessor.

Mutharika morreu na quinta-feira, aos 78 anos. Em comunicado, o secretário-chefe do Malavi, Bright Msaka, disse que o presidente sofreu uma parada cardíaca em sua residência oficial, em Lilongwe, por volta das 11h15 (horário local) de 5 de abril, e teve a morte confirmada no mesmo dia, na chegada ao Hospital Militar de Pretoria, na África do Sul. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, informou nesta quinta-feira (26) por meio do seu perfil no Twitter que está deixando a pasta. Em seu lugar, segundo ela, assume César Callegari, atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em sua mensagem, Pilar deseja “sorte, energia e bom humor” ao novo secretário.

Sociólogo, César Callegari foi secretário municipal de educação de Taboão da Serra (SP) e duas vezes presidente da Câmara de Educação Básica do CNE. Atualmente, ele é diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi) em São Paulo e membro do conselho de governança do Movimento Todos pela Educação. A secretaria que ele irá assumir no MEC cuida dos programas ligados à educação básica – da creche até o ensino médio.

Pilar exerceu a função de secretária de educação básica desde 2007 e participou dos principais projetos da gestão do ex-ministro Fernando Haddad. Foi presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Belo Horizonte (MG).

A Coreia do Norte divulgou hoje imagens mostrando o tio e protetor do herdeiro Kim Jong Un usando um uniforme militar com a insígnia de general - um forte sinal de que ele terá um papel crucial para ajudar Jong Un a assumir o poder e manter a política de importância do Exército iniciada por seu falecido pai, Kim Jong Il. As imagens transmitidas pela televisão estatal mostram Jang Song Thaek usando o uniforme conforme ele observa o corpo de Kim Jong Il no Palácio Memorial de Kumsusan. O Ministério da Unificação afirma que esta é a primeira vez que Jang é visto usando um uniforme militar na TV estatal.

Aos poucos, a Coreia do Norte dá indicações dos detalhes da ascensão de Kim Jong Un e da futura composição de seu círculo mais próximo. O país também já começou a aclamar Kim Jong Un como "líder supremo" do Exército, conforme amplia sua campanha para estabelecê-lo como comandante.

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A inteligência da Coreia do Sul havia teria previsto que a tia de Kim Jong Un, Kim Kyong Hui, autoridade do Partido dos Trabalhadores, e seu marido, Jang, que é vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa, terão importantes papeis junto ao herdeiro.

Jang e sua esposa chegaram ao topo da elite política e militar da Coreia do Norte desde que a campanha de sucessão começou há dois anos. Ambos com 65 anos, eles também contam com o peso da idade, algo importante em uma sociedade que premia a idade e as alianças. Kim Jong Un visitou no sábado pela terceira vez o palácio onde está o corpo de seu pai, desta vez como "líder supremo das forças armadas revolucionárias", de acordo com a Agência de Notícias Central Coreana.

Kim Jong Un, que tem quase 30 anos e foi apresentado em setembro de 2010 como a escolha de seu pai para lhe suceder, será a terceira geração da família Kim a comandar o país de 24 milhões de habitantes. Kim Il Sung, que fundou a Coreia do Norte em 1948, detém o título de "presidente eterno" mesmo depois de sua morte em 1994. Seu filho, Kim Jong Il, comandou o país como presidente da Comissão Nacional de Defesa e como comandante supremo do Exército do Povo Coreano e secretário-geral do Partido dos Trabalhadores.

O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que não pretende fazer novos convênios com organizações não governamentais (ONGs). Em entrevista na Câmara dos Deputados hoje (27), ele afirmou que a intenção é firmar parcerias com órgãos públicos, como prefeituras. A decisão não se restringiria ao Programa Segundo Tempo. "Como ministro, no Ministério, não pretendo fazer convênios com ONGs", disse Aldo Rebelo.

Os convênios com esse tipo de entidade estão por trás da queda de Orlando Silva. Fraudes em contratos e denúncias de desvios de recursos tornaram a situação do ex-ministro insustentável e levaram à sua queda na noite de ontem (26). Antes de sair do governo, Orlando Silva já tinha anunciado o fim de convênios com entidades dentro do Programa Segundo Tempo, mas agora Rebelo fala em ampliar essa restrição para todas as áreas do Ministério.

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O novo ministro afirmou não saber se é possível suspender os convênios em vigência, mas reiterou que a intenção é daqui para frente firmar parcerias apenas com outros órgãos públicos.

Ele comentou ainda a questão da meia-entrada para estudantes na Copa do Mundo. Ressaltou ter iniciado sua carreira política no movimento estudantil e diz ser favorável ao benefício. Ressaltou, porém, que pretende defender a posição do governo em relação à Lei Geral da Copa. O governo federal tem defendido deixar esse tema para ser debatido diretamente entre Fifa e Estados e municípios que têm leis sobre o assunto.

O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (27) que pretende trocar o secretário executivo da Pasta e também outras pessoas do Ministério. A decisão foi tomada após reunião na tarde de hoje na casa do ex-ministro Orlando Silva. Questionado se o secretário executivo, Waldemar Souza, ficaria com sua nomeação, Aldo respondeu: "Não". Ele disse ainda que deverá levar pessoas de confiança e vai avaliar os nomes que hoje trabalham na Pasta. "É evidente que haverá mudança. Mas tenho que analisar o perfil de todos que estão lá", afirmou.

Aldo disse ainda que não definiu se tomará alguma medida drástica em relação aos convênios do Ministério com ONGs suspeitas. "Eu preciso ainda tomar pé da situação do Ministério", ressaltou. Participaram da reunião na casa de Orlando, além de Aldo, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo; o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros; e o líder do PCdoB na Câmara, Osmar Júnior (PI).

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Ao ser convidado para ocupar o Ministério do Esporte, o deputado Aldo Rebelo disse que agradeceu a confiança da presidente e que aceitará o desafio, procurando cumprir a tarefa da melhor maneira possível. A data da posse ainda não foi marcada, mas a nomeação será publicada amanhã, no Diário Oficial da União (DOU).

Rebelo contou que ele e Dilma conversaram sobre os desafios do Ministério, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas não quis antecipar as primeiras providências que serão tomadas, ao ocupar a pasta. Ele disse que ainda vai entrar em contato com a equipe, começar uma transição e só depois é que terá condições de avaliar as prioridades.

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O presidente do PC do B, Renato Rabelo, que acompanhou o encontro de Dilma com Rebelo disse que está satisfeito com a indicação. "É um grande quadro político e vai dar uma grande contribuição ao Ministério".

O deputado Aldo Rebelo(PC do B-SP) foi confirmado novo ministro do Esporte. Segundo informações da Assessoria do Planalto, Rebelo foi convidado há pouco pela presidente Dilma Rousseff e aceitou o cargo. Neste momento ele dá uma entrevista coletiva.

Nas reuniões com dirigentes estaduais e municipais do PMDB Brasil afora, o presidente interino do partido, senador Valdir Raupp (RO), insiste em dizer que todos devem estar preparados para a possibilidade de trabalhar por um candidato da legenda à sucessão da presidente Dilma Rousseff.

"Nós temos de construir nomes para a sucessão em 2014", disse Raupp. "Temos vários, mas outros podem surgir." Os peemedebistas, que já se movimentam para 2014, têm três nomes neste momento. Um deles é o do vice Michel Temer (SP). Os outros são os do ex-ministro Nelson Jobim (Defesa) e do governador do Rio, Sérgio Cabral.

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Por trás dessa defesa da candidatura própria há dois recados do PMDB. Um, dirigido aos peemedebistas descontentes com a forma como julgam estar sendo tratados pelo PT na aliança, com denúncias de corrupção nos ministérios em que atuam. O outro recado é destinado à presidenta Dilma Rousseff, uma esfinge que o partido não consegue decifrar.

De acordo com dirigentes do PMDB, o que o partido hoje pergunta é se Dilma é capaz de chefiar uma aliança como a que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduziu. Será Dilma uma parceira confiável para a manutenção da aliança? Ou será preciso construir alternativas? O PMDB tem queixas quanto ao peso do que seus dirigentes chamam de "chicote do PT". O partido sempre reivindicou um lugar no conselho político da presidente, para influenciar no dia a dia do governo. Mas não conseguiu. Quis a divisão do governo em partes iguais, mas o PT não aceitou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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