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A informação de que o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, substituirá Graça Foster na presidência da Petrobras foi mal recebida pelo mercado na manhã desta sexta-feira, 06, e fez as ações da estatal caírem ainda mais. Perto das 13h, os papéis recuavam 4,66% (ON) e 5,41% (PN). A empresa, cujo conselho está reunido em São Paulo, ainda não confirmou oficialmente a indicação.

"A reação do mercado após essa informação já diz tudo. A Dilma Rousseff escolheu um executivo que já é envolvido em problemas de gestão para controlar uma empresa cheia de escândalos originados de problema de gestão. Essa decisão é vista pelo mercado como a continuidade da interferência do governo na Petrobras", resumiu um operador de renda variável.

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Para ele, a decisão de tirar Bendine, que é funcionário de carreira do Banco do Brasil, da presidência da instituição financeira, para colocá-lo na Petrobras pode mostrar que nenhum dos outros profissionais cotados para o comando da estatal aceitaram o difícil desafio de reconstruir a companhia.

Para outro profissional, o trabalho feito por Bendine à frente do Banco do Brasil foi bom "mesmo com toda a interferência do governo", mas ele destaca alguns episódios que o desgastaram e que até hoje não foram esclarecidos. Ele lembra do depoimento do ex-motorista do executivo, que afirmou ao Ministério Público Federal em agosto do ano passado que fez diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do então presidente do Banco do Brasil. O motorista afirmou que viu o próprio Bendine carregando sacolas de dinheiro para encontro com empresários. Na época, o MPF chegou a instaurar um procedimento investigatório.

Outro episódio lembrado por operadores foi quando Bendine foi alvo de denúncias após conceder um financiamento em condições favorecidas à socialite Val Marchiori, em novembro do ano passado. Com o desgaste, a saída de Bendine do Banco do Brasil chegou a ser cogitada na época.

Antes de Bendine, os nomes cotados para a vaga de Graça Foster até esta manhã incluíram o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o presidentes da resseguradora IRB Brasil Re, Leonardo Paixão; e o do presidente da Vale, Murilo Ferreira. Outros nomes já citados são o do ex-presidente da Ford Antonio Maciel Neto, o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim e do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

O vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil, Alexandre Corrêa Abreu, vai assumir a presidência da instituição no lugar de Aldemir Bendine, que foi escolhido para comandar a Petrobras, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O nome de Abreu estava sendo cogitado para o cargo juntamente com o do ex-secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, que também já foi do BB.

Para o cargo de Ivan Monteiro, atual vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, ainda não foi escolhido um substituto, segundo fonte. Ele deve assumir a diretoria financeira da Petrobras, conforme apurou o Broadcast.

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O Banco do Brasil divulga seu resultado do quarto trimestre no dia 11 de fevereiro e encerra a temporada de balanços dos grandes bancos. Conforme a média de cinco casas consultadas pelo Broadcast (Goldman Sachs, BofA, Safra, UBS e uma casa que não quis ser citada), a instituição deve anunciar lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não-recorrentes, de R$ 2,884 bilhões no último trimestre do ano passado. Caso o montante seja atingido, será 19% maior ante R$ 2,424 bilhões registrados um ano antes. Procurado pela reportagem, o Banco do Brasil não quis comentar o resultado.

O atual presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, vai assumir o comando da Petrobras, no lugar de Graça Foster, que renunciou ao cargo em meio ao desgaste provocado pelas denúncias de corrupção investigada pela Operação Lava Jato. Segundo fontes do governo, esta foi a solução encontrada para tentar estancar a crise da empresa.

Após surgirem especulações sobre a indicação de Bendine, as ações da Petrobras voltaram a registra um novo dia de queda na manhã desta sexta-feira (6).O Conselho de Administração da empresa está reunido nesta manhã em São Paulo para definir a composição da nova diretoria da estatal. A expectativa é que a Petrobras anuncie oficialmente os nomes apenas no fim da tarde.

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Bendine é presidente do BB desde abril de 2009, antes mesmo do início do governo Dilma e é nome de confiança do ex-presidente Lula. No fim de outubro, reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou que o Banco do Brasil aprovou concessão de crédito no empréstimo de R$ 2,7 milhões feito para a apresentadora de TV e socialite Val Marchiori. De acordo com a publicação, a empresária é amiga de Aldemir Bendine. Por meio de nota, o banco informou não haver ilegalidade na operação.

O Planalto teve menos de 48 horas para escolher o novo presidente da estatal, depois de Graça Foster e outros cinco diretores formalizarem o pedido de renúncia dos cargos, na quarta-feira, 4. A presidente Dilma Rousseff já havia sinalizado a troca atual diretoria, mas a troca só ocorreria após a aprovação do valor perdido em razão dos desvios na estatal. A companhia divulgou o último balanço financeiro sem essa informação.

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve manter-se, nos próximos quatro anos, como nome natural da terceira via política, com discurso de alternativa a PT e PSDB. Mas a forma como ela foi derrotada na eleição presidencial do ano passado, após duros embates com a presidente Dilma Rousseff, poderá dificultar uma nova candidatura competitiva à Presidência em 2018.

"Se a gente olhar por um lado, a Marina teve mais votos agora do que em 2010, mas a maneira como ela foi derrotada desta vez compromete muito mais o futuro próximo dela", avalia o cientista político Cláudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

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Alçada a candidata favorita após a morte do cabeça da chapa do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em um acidente aéreo em agosto, Marina viu sua candidatura à Presidência desidratar-se após uma série de ataques do PT e de sucessivos erros cometidos durante a campanha. Ela, que havia chegado a dividir a liderança com Dilma, terminou o 1.º turno em terceiro lugar, com pouco mais de 21 milhões de votos.

Rede. Para continuar no páreo, Marina terá como primeiro desafio formalizar a criação do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A militância já voltou a recolher assinaturas para criar a sigla, depois da tentativa frustrada do ano passado.

Se tudo ocorrer como planejado, a ex-ministra desembarca do PSB nos próximos meses, após a Rede conseguir o registro na Justiça Eleitoral. O grupo sofreu baixas após as eleições, mas tenta se reorganizar e não abandonou o sonho de ser o representante da "nova política". Essa imagem, porém, foi arranhada depois de a ex-ministra decidir apoiar o tucano Aécio Neves no 2.º turno da eleição.

Partido. Diante da perda do seu grande líder e com a saída de Marina, o PSB também trabalha para não perder o protagonismo que teve no pleito passado. A ideia é transformar o partido em uma alternativa de terceira via. Apesar de a sigla também ter apoiado Aécio no 2.º turno, o PSB começou a se afastar do PSDB e promete fazer uma "oposição de esquerda" contra o governo Dilma, do qual fez parte durante quase todo o primeiro mandato.

No mês passado, o partido se juntou com o PPS, o PV e o Solidariedade para formar um bloco parlamentar que atuará na Câmara e que deverá ser a segunda maior força da Casa nesta nova legislatura. O grupo não descarta a possibilidade de uma fusão no futuro, para a criação de uma única legenda mais fortalecida.

Também faz parte da estratégia do PSB o lançamento da candidatura do deputado Júlio Delgado para a presidência da Câmara, em fevereiro, a fim de marcar a posição de independência. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e o deputado Arlindo Chinaglia (PT), são os candidatos lançados até o momento.

O PSB planeja ainda transformar o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi candidato a vice na chapa de Marina, em uma liderança nacional. Sem mandato, ele recusou um cargo no governo do Rio Grande do Sul para ficar em Brasília e ajudar a articular a atuação do PSB na oposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As especulações em torno do nome do senador Armando Monteiro (PTB) para assumir um dos Ministérios no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) foram descartadas pelo petebista. Armando teve o nome cogitado pela bancada federal de Pernambuco, como possível sucessor de Edison Lobão, que comanda o Ministério de Minas e Energia. "É evidente que todos se sentem honrados com um convite desses e eu me sentiria assim, mas não posso trabalhar em cima de uma coisa que não existe. Eu trabalho com a realidade e ela não aponta nessa direção. Nunca recebi nenhuma sondagem e meu foco está voltado para o trabalho no senado", declarou o senador.

Sobre como surgiu os rumores, o petebista arriscou um palpite: “Isso é uma especulação que talvez tenha sido levantada pela vontade de alguns companheiros da bancada federal, mas não existe nada nesse caminho", cogitou Armando Monteiro.

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O atual ministro de Minas e Energia está sendo investigado pela Polícia Federal, como um possível beneficiário do esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro do caso da Petrobras. O delator, o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa mencionou em depoimento, o nome de Edison Lobão, que passou a ser investigado pela operação Lava Jato e pode perder o ministério para evitar maiores escândalos envolvendo governo federal.

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), afirmou, nesta segunda-feira (15), acreditar na vitória do candidato à sucessão, Paulo Câmara (PSB), no primeiro turno. Ao comentar as últimas pesquisas de intenções de votos, o gestor frisou que o postulante deverá crescer ainda mais na preferência dos pernambucanos. 

“Nós chegamos, faltando 15 dias, com vários fatos importantes para a corrida eleitoral. A própria tragédia mudou o quadro eleitoral brasileiro”, reconheceu o socialista. “Aqui que alguns dias atrás estávamos em desvantagem, nós empatamos e, na minha projeção, a tendência é continuar avançando e Paulo Câmara ser o governador eleito”, observou, após participar de um ato em celebração aos 35 anos do retorno do ex-governador Miguel Arraes do exílio na Argélia.

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No cenário nacional, Lyra destacou o “desejo de mudança da população”. “Tenho convicção de que o nacional vai ter segundo turno, com as duas candidatas que lideram as pesquisas. E a tendência também é pela inquietação do povo brasileiro, que quer mudanças. Neste processo de 2014, (a mudança) significa eleger um perfil de avanços e acima de tudo de compromissos com a sociedade, que é Marina Silva”, ressaltou. “Conclui-se o primeiro turno aqui, com a vitória de Paulo Câmara, e no segundo turno com a escolha da mudança”, acrescentou o gestor.

Indagado sobre a influência de Arraes no discurso de “nova política” adotado pelos socialistas, Lyra afirmou que o ex-governador sempre foi “inovador”.  “Independentemente de ser velha, antiga, nova Miguel Arraes sempre foi um precursor dos avanços e um incentivador de novas políticas sociais. O desenvolvimento econômico sem a qualidade dos serviços sociais fica aquém da necessidade de um povo. E foi isso que Arraes plantou como inovador”, disse.  

Ana Patricia Botín, filha de Emilio Botín, morto na madrugada desta quarta-feira, aos 79 anos, após sofrer um ataque cardíaco, é citada como a possível substituta do pai no cargo máximo do Banco Santander. Nascida em 1960, a economista é atualmente presidente executiva do Santander Reino Unido e é encarada por muitos analistas como a sucessora natural de Botín na dinastia que comanda a casa que já tem mais de 150 anos. A executiva atualmente mora em Londres, mas já está na Espanha para acompanhar o velório.

Ana Patricia Botín-Sanz de Sautuola y O'Shea é uma das representantes da nova geração da família com atuação executiva mais forte nos últimos anos. Nascida na pequena cidade de Santander, balneário no norte da Espanha e berço do banco, se formou em economia e começou a carreira na concorrência. De 1981 a 1988, a filha do banqueiro ocupou cargos no JP Morgan.

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Depois da passagem pela instituição norte-americana, Ana Patricia voltou à instituição da família para ocupar o primeiro cargo de direção do Santander, em 1989. Em 1992, passou a vice-presidente-executiva do banco e, entre 2002 e 2010, foi presidente do Banesto, instituição local absorvida pelo Santander. Em seguida, foi alçada à presidência-executiva do Santander Reino Unido, unidade com os resultados financeiros que mais cresceram nos últimos trimestres.

A experiência executiva em várias áreas do grupo e a atuação próxima do pai explicam a aposta em seu nome como sucessora. A sucessão, porém, era um tema tabu para o patriarca. Sempre que questionado, respondia com bom humor que gozava de boa saúde e não era preciso debater o tema. A decisão sobre sua sucessão deverá ser tomada ainda nesta quarta-feira, 10, em reunião do conselho, em Madri.

Pelas regras de governança, o presidente do banco deverá ser escolhido entre os membros do conselho que, com a morte de Emilio Botín, passa a ter 14 nomes, inclusive Ana Patricia Botín. Entre os membros do grupo estão também o presidente-executivo Javier Marín e o primeiro-vice-presidente-executivo Fernando de Asúa Álvarez, além de outros membros independentes e representantes da família com menor atuação executiva.

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O Opinião Brasil desta segunda-feira (17) recebe o economista Maurício Romão e o cientista político André Régis para debater a conjuntura política para as eleições deste ano. O pleito está programado para o dia 5 de outubro e vai definir nomes para os governos federal e estadual, além dos representantes no Senado, Câmara de Deputados e Assembleia Legislativa.

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Recentemente, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), da base governista, lançou a chapa majoritária à sucessão estadual, encabeçada pelo Secretário da Fazenda de Pernambuco, Paulo Câmara. ''Pesquisas indicam que a população quer candidatos com perfis mais jovens e Eduardo Campos buscava isso. A formação do grupo político composto por Paulo Câmara, Raul Henry (vice) e Fernando Bezerra Coelho (candidato ao senado) é uma chapa majoritária bastante competitiva'', explica André Régis.

Sobre a possibilidade de uma chapa liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB) para a disputa estadual, Régis acredita que o Partido dos Trabalhadores (PT) será um dos aliados. "Acredito que apoio do PT vai acontecer, muito em função de uma pressão externa ao local, ou seja, uma pressão nacional", completou.

Na disputa nacional, Maurício Romão acredita que, caso se confirme o segundo turno, programado para o dia 26 de outubro, Dilma não deverá recebe apoio de nenhum dos principais concorrentes. ''Eduardo Campos compete com Aécio e Dilma. Caso Aécio vá para o segundo turno, Eduardo terá que apoiá-lo. Para mim, não tem como Eduardo ou Aécio apoiar Dilma, é suicído político''. finaliza Maurício.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

A filha do deputado Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu na última quinta-feira (06), vítima de um câncer no pulmão, foi a porta voz da família durante o velório e a missa do corpo presente do seu pai nesta sexta (07). Ela acreditava que o líder tucano venceria a luta contra a doença. 

“O sobrenome Guerra faz jus à figura do meu pai porque em todos os momentos a gente achava que ele ia conseguir”, disse Helena, que foi lembrada por líderes partidários como possível sucessora do seu pai.

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Segundo a filha do tucano, o pai sempre teve uma saúde frágil, mas conseguiu vencer vários momentos difíceis da doença.

“Ele estava lúcido até dois atrás quando a infecção voltou com bastante gravidade. Mas eu conversei com ele durante esse tempo, lia jornal para ele, e o que ele sempre quis foi que a gente mantivesse nossa família unida, que cuidasse do nosso irmão pequeno e que defendesse o legado dele”, contou.

Para Helena Guerra, “seu pai era uma referência, o norte que a gente já tinha”. “Ele lutou bravamente e a gente tem muito orgulho disso. Orgulho do pai, do avô, do político que ele é porque o legado dele permanece em Pernambuco. Hoje recebi tantas manifestações de pessoas que vieram de tão longe para falar com ele, não me refiro apenas aos políticos mas a gente do povo. Isso fica, permanece. É isso que fica para a gente, o legado dele de defesa da democracia e de Pernambuco”, disse.

Mais um perfil técnico é aposta do PSB para as eleições em Pernambuco. O secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, foi o escolhido pela legenda para comandar a chapa majoritária e postular a sucessão do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB). A decisão traz à tona a preferência de Campos em confiar o Palácio do Campo das Princesas para um quadro que tem proximidade a ele e circula, há mais de sete anos, no mesmo ambiente comandado pelo presidenciável. 

A confirmação do nome de Câmara deixou alguns aliados atônitos, muitos não esperavam a escolha. Procurados pelo Portal LeiaJá afirmaram que só se posicionariam sobre o assunto após o anúncio oficial. No entanto, nem todos ficaram em recluso com a divulgação do escolhido, já chegaram até a dizer que o candidato agrada a “gregos e troianos”. 

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“Ele conseguiu agradar a gregos e troianos, esteve ao lado de Eduardo Campos desde o começo da gestão, conhece o governo melhor do que ninguém. Sempre foi atencioso com os políticos”, afirmou o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), em conversa com o Portal. Labanca estava ao lado dos que torcia pela escolha do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), questionado se havia ficado algum ressentimento, o parlamentar colocou que Paulo Câmara foi a escolha que uniu a legenda socialista. “Ele conseguiu unir o PSB. Não havia veto em torno do nome dele. Todos os prefeitos, deputados e presidentes dos partidos aprovaram Câmara”, assegurou. 

Neófito nas urnas, Câmara é mestre em gestão pública e auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), já esteve à frente de três secretárias no governo de Campos – Administração, Turismo e Fazenda –, desde 2007.  Antes de integrar o governo foi também secretário de Administração do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em 2003, e supervisor Parlamentar da Câmara Municipal do Recife 2005. Câmara milita no PSB desde 1992, mas só recentemente se filiou ao partido, o que deve ter acontecido por insistência do governador, já pensando na possibilidade da sucessão.

O comunicado oficial da escolha socialista esta marcada para às 10h, desta sexta-feira (21), e provavelmente acontecerá no mesmo local onde foi anunciada a candidatura, em 2012, de Geraldo Julio (PSB) à Prefeitura do Recife. Ainda compõem a majoritária, o deputado federal Raul Henry (PMDB), como vice-governador; e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB). 

A campanha de Paulo Câmara deverá se assemelhar a postulação de Geraldo, só que em âmbito estadual. Estão sendo agendados cinco grandes eventos, por região, com a participação de Campos e uma intensa andança vai ser adotada pelo postulante, já que os pernambucanos não o conhecem tanto quanto a outras opções do PSB. Resta saber ainda se nos discursos também será adotado a temática de participação no governo, como foi com Geraldo, causando comentários irônicos e o jargão “Foi Geraldo que Fez”.

 

A sexta-feira que antecede o Carnaval. É esta a meta do PSB para divulgar quem será o candidato à sucessão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Após participar da abertura do Seminário Internacional de Gestão Pública, em um hotel na Zona Sul do Recife, nesta quarta-feira (19), o socialista afirmou que o nome do postulante será conhecido no fim da próxima semana, quando estiver concluído o processo de organização do programa de governo, antes do Galo da Madrugada, como já havia sido divulgado pela imprensa nesta semana.

“A menos que vocês viajem, se forem brincar o Carnaval aqui vocês vão encontrar o candidato a governador no carnaval”, garantiu. Campos assegurou também que ainda não conversou com ninguém sobre nomes e sabe que se falar ele (o candidato) será exposto à imprensa. “Não discuti nome com absolutamente ninguém, porque no dia que eu discutir alguém vai procurar vocês (a imprensa) e dizer que ouviram da minha boca, com a minha voz uma palavra sobre A ou B. Respeito o que eu pactuo”, soltou. 

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Segundo o pessebista, os partidos aliados devolveram, na última segunda (17), as sugestões para alterar o conteúdo programático da Frente Popular – baseado nas diretrizes nacionais lançadas no último dia 4 – e o programa de governo começou a ser sistematizado nessa terça (18).  Campos afirmou que vai apresentar uma “ampla aliança em torno de ideias”. E se mostrou convicto da vitória. “Vamos ter um nome que com certeza vai fazer um debate com a sociedade e eu tenho a absoluta confiança de que esse nome será vitorioso em 2014”, observou.

Até agora a legenda socialista tem seis pré-candidatos: o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar; o secretário da Fazenda, Paulo Câmara; o secretário das Cidades, Danilo Cabral; o vice-governador, João Lyra Neto; o ex-deputado Maurício Rands e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), vai anunciar nos próximos dias o nome do candidato à sucessão. Após a pressão dos partidos que compõem a base eleitoral comandada pelo PSB, Campos resolveu adiantar a agenda e divulgar a chapa até o dia 28 de fevereiro, há especulações de que o martelo será batido na próxima sexta-feira (21). 

“Ele (Eduardo Campos) não descartou ninguém (dos pré-candidatos), mas não tem dado pistas de quem será o escolhido. O projeto era anunciar dias antes da desincompatibilização, mas ele tem sofrido pressão dos partidos”, revelou o deputado Aluísio Lessa (PSB), um dos articuladores da legenda no processo sucessório, ao lado do presidente do partido, Sileno Guedes. Deixar para anunciar quem seria o candidato próximo ao dia 5 de abril, seria uma estratégia, segundo Lessa, para não prejudicar as ações de Campos ainda no comando do executivo pernambucano. 

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Todos os partidos, de acordo com Lessa, aguardam a decisão do presidenciável, principalmente os que hoje fazem oposição. “Os partidos estão esperando pelo PSB para definir as chapas. Até hoje eles não definiram se vão para o senado, se vão para vice, se serão candidatos. Nós não estamos esperando que eles decidam nada, só estávamos focado em outro projeto, o nacional”, frisou. Após a divulgação acontecerão cinco eventos estratégicos no estado, com Campos apresentando o candidato aos pernambucanos. Além disso, uma agenda intensa de intervenções municipais deverá ser efetivada. 

Até agora a legenda socialista tem seis pré-candidatos: o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar; o secretário da Fazenda, Paulo Câmara; o secretário das Cidades, Danilo Cabral; o vice-governador, João Lyra Neto; o ex-deputado Maurício Rands e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Alguns socialistas até palpitam que não será nenhum destes, no entanto ninguém diz efetivamente quem é. Resta-nos aguardar mais uns dias para descobrir que caminho vai ser adotado por Campos, o político ou o técnico. 

Ano eleitoral em Pernambuco é sempre marcado por impasses, indecisões e lentidão nas escolhas, principalmente para as chapas majoritárias. Em 2012, o dilema era no PT, de maneira mais intensa é claro. Este ano, o PSB configura o principal foco da indecisão: quem indicar para liderar a chapa e suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos? Uma avalanche de nomes já surgiu no cenário socialista, mas até agora nenhum martelo foi batido. O PSB deixou a escolha a cargo do governador, que garantiu ter iniciado a discussão na última segunda-feira (10). 

O círculo de socialistas, que aspiram ao cargo de governador, se divide em dois lados: os técnicos e os políticos. Além de outro, que une os dois já citados e separa quem de alguma forma possui algum laço familiar com Campos. O quadro técnico configuram os secretários da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), ambos também participam do “clã familiar”, o primeiro é casado com uma prima de Eduardo Campos, já o segundo é pai do namorado da filha do governador. No grupo intermediário aparece o neossocialista, Maurício Rands, ex-deputado federal e ex-secretário de Governo da gestão do presidenciável. 

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Os apenas políticos têm como protagonistas o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), e o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que assumirá o governo a partir do dia 5 de abril, quando Campos se desincompatibiliza para disputar o Palácio do Planalto. A expectativa é que a escolha de Campos seja baseada na continuidade. Aquele que continue a imprimir à marca do socialista e, sem dúvida, aceite a interferência dele na gestão. Há quem diga que o “silêncio” do governador com relação a tal escolha deve ser justamente este impasse. A caneta do governador deve começar a cortar os nomes a partir destes critérios. Na listagem já existem os que se destacam, ofuscando o nome dos outros. Alencar é um deles e tem em seu currículo o apoio dos prefeitos, a maioria deles, por ser a porta de entrada de muitos para articulações com o Executivo Estadual. No entanto, ser só mais um técnico pode não ser tão positivo. 

Outro é FBC que tem influência estadual, principalmente no Sertão, por ter sido ministro da Integração Nacional, mas aos olhos de Eduardo Campos pode ser o único a querer imprimir a própria marca. Afinal de contas, Bezerra já foi prefeito de Petrolina e tem o filho ocupando uma vaga na Câmara Federal, também postulando alguma vaga na majoritária. O foco para o ex-ministro segue agora direcionado para pleitear uma vaga no Senado Federal, apesar de já ter afirmado não querer nada além do Governo de Pernambuco. 

Lyra Neto também entra em desvantagem por já terá a chance de governar o estado a partir de abril. Nos bastidores, conta-se que a demora na divulgação do candidato também tem a intervenção de Lyra. Dizem que ele está chateado por não poder postular o cargo.

Ainda configura a listagem dos preferidos, Maurício Rands. Ele une as características políticas e técnicas, é apoiado por grande parte da cúpula socialista e segue na boca da imprensa como “o candidato”. Entretanto, pesa um passado petista, com marcas da última eleição a prefeito, que rachou o PT e faz com que ele passasse quase dois anos longe do estado. 

O PSB pretende até março divulgar quem será o escolhido. Todos eles estarão reunidos, nesta sexta-feira (14), no ato de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas – que pode ser a casa de algum a partir de 2014. 

Uma avalanche de nomes socialistas. É esse o cenário que o PSB tem deixado vir à tona nos últimos meses com a aproximação das eleições para a sucessão estadual. Desta vez circula nos bastidores a especulação de que o secretário das Cidades, Danilo Cabral (PSB), seria o sorteado do momento. Dizem até que ele e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, teriam entrado em consenso para Cabral ser o escolhido. 

Cabral, que está em Brasília captando recursos para o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, negou através de uma nota encaminhada ao jornalista Magno Martins qualquer conversa sobre a sucessão. "Não estou tratando do tema sucessão estadual. Encontro-me exclusivamente dedicado à tarefa que me cabe até 5 de abril de 2014, à frente da Secretaria das Cidades. Com relação às eleições, aguardo de forma disciplinada orientação do nosso presidente do PSB, governador Eduardo Campos", garantiu o secretário. 

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Já esteve entre os "quase" protagonistas Alencar, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador, João Lyra Neto, e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara. O último socialista a ter o foco das atenções para ocupar a possível vaga de líder na chapa majoritária foi o ex-deputado Maurício Rands. 

 

A morte do cinegrafista Santiago Andrade, que perdeu a vida no exercício da profissão, cobrindo uma manifestação no Rio, foi um atentado à liberdade de Imprensa. Toda vez que um jornalista é impedido de exercer sua atividade quem mais perde é a sociedade por deixar de ser informada.

Em outro plano, a democracia foi atingida com a morte do cinegrafista, porque o que, na realidade, foi alvejada foi à base democrática da informação. E a sociedade tem que reagir a isso.
As agressões revelam nitidamente comportamentos autoritários de pessoas ou grupos de pessoas que não conseguem conviver com o estado de direito e, principalmente, com a comunicação pública.

Ou ainda a ação equivocada do estado, por meio de suas polícias que, em vez de proteger os jornalistas e outros comunicadores, tentam impedir seu trabalho. É uma questão também de como o Estado se posiciona perante vandalismos contra emissoras de televisão e atentados violentos contra empregados das emissoras.

Toda agressão, seja na pessoa do jornalista, seja na empresa, no empregador, é uma via indireta de cerceamento de liberdade de expressão. É urgente que o governo também crie e adote políticas e procedimentos necessários para que garanta o trabalho dos profissionais e dos manifestantes que têm pacificamente demostrado a sua insatisfação e não desse grupo minoritário de baderneiros e arruaceiros.

Afinal, a liberdade é um bem inatacável e a sociedade, abatida e chocada, não pode abrir mão da luta no sentido da manifestação livre e pacífica de interesses coletivos. O assassinato de um jornalista impõe grave prejuízo ao conjunto da sociedade, no momento em que tem violado seu direito fundamental de acesso à informação.

SAI FEDERAL– Na conversa que teve ontem com o deputado Inocêncio Oliveira (PR), o governador Eduardo Campos o estimulou a disputar, mais uma vez, a reeleição de federal. Há seis meses, o velho cacique, que está no 10º mandato consecutivo, anunciou que estava abandonando a vida partidária e apoiando como sucessor o deputado estadual Sebastião Oliveira. Se isso se confirmar, será a sexta vez que Inocêncio terá recuado da renúncia.

Bico calado– O presidente estadual do PDT, José Queiroz, não quis falar sobre a conversa que teve, ontem, com Eduardo, mas seu o filho Wolney Queiroz, deputado federal, cuidou de espalhar a versão de que a sucessão estadual não esteve na agenda. Acredite se quiser!

PT com Armando– O senador Humberto Costa aproveitou a passagem, ontem, por São Paulo, para comunicar a presidente Dilma e ao presidente do PT, Rui Falcão, que o partido em Pernambuco caminha para apoiar o senador Armando Monteiro a governador. “Há uma tendência muito grande nessa direção”, antecipou Humberto, ontem, no Frente a Frente.

Euforia sem limite- Inocêncio Oliveira disse que ficou impressionado com a euforia de Eduardo em relação ao seu projeto presidencial. “Ele está convencido de que será o presidente”, afirmou. Inocêncio foi tratar da sucessão estadual com o governador, mas a conversa derivou praticamente para o campo nacional tamanho o entusiasmo de Eduardo.

Com esperança- Aliados de João Lyra Neto cuidaram de espalhar, ontem, a versão de que, durante a conversa com Eduardo, sexta-feira passada, em nenhum momento a pauta da sucessão estadual foi abordada. Por isso, Lyra continua achando que o jogo está zerado, com possibilidade de ser ele o escolhido. A esperança é a última que morre, diz um ditado popular.

CURTAS

NO ITAMARATY– O presidente da OAB-PE, Pedro Henrique, acompanha, hoje, em Brasília, o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coelho, em audiência com o ministro Luiz Alberto Machado (Relações Exteriores), para tratar do caso da pernambucana Karla Janine, presa nos Estados Unidos desde o dia 16 de janeiro.

EM GRAVATÁ– O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), lança, hoje, às 17 horas, no mercado público cultural a programação do Carnaval. Além de falar da superestrutura montada, o trabalhista também confirmará as principais atrações para animar o ciclo da folia.
Perguntar não ofende: Já queimaram Rands?

A primeira reunião da Executiva Estadual do PSB para discutir oficialmente o calendário pré-eleitoral da legenda em Pernambuco foi realizada nesta segunda-feira (10). No encontro, ficou acertado que a partir da próxima terça (11) o partido vai procurar outras siglas para fortalecer as alianças.

Segundo o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, a legenda tem até o dia 17 deste mês para ouvir as propostas de outros aliados que contribuam para as diretrizes do partido. O dia 21 de fevereiro é apontado como o prazo máximo para consolidar o documento.

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“O ponto principal da reunião foi garantir a unidade partidária. Além disso, vamos discutir os rumos do partido para depois discutir os nomes (...) Fechamos o calendário e já vamos procurar outros partidos para discutirmos as propostas das diretrizes”, relatou o líder pessebista.

Segundo Sileno, o documento que está sendo elaborado pela Executiva Estadual vem buscando consolidar o que tem sido discutido no âmbito nacional. “Temos alianças nacionais. As alianças que o PSB tem feito são obedecendo ao calendário (nacional). (...) Nesse nosso encontro da Executiva Estadual a gente renovou a formação das alianças e contribuições foram feitas pelos componentes de Executiva”, frisou.

 

O vice-governador João Lyra (PSB) já adotou a estratégica que vai implantar a partir de 4 de abril, quando assume o Governo de Pernambuco no lugar de Eduardo Campos (PSB). A ideia, segundo fonte próxima a Lyra, é inaugurar o maior número de obras possível e visitar vários de municípios em nove meses, tempo em que o vice ficará no comando do Estado.

A tática é similar à usada em 1990 pelo então vice-governador Carlos Wilson, quando assumiu o Estado também por nove meses no lugar de Miguel Arraes. A diferença é que Carlos Wilson rompeu com Arraes e partiu para um voo próprio.

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Lyra ainda espera ser confirmado como candidato por Eduardo, porém, independente de ser o escolhido, deve adotar alguns projetos bem sucedidos de Carlos Wilson, principalmente na comunicação, que deve ter o Jornalista Ivan Maurício como secretário, no lugar de Evaldo Costa, que sairá como candidato a deputado federal pela Paraíba. Pode vir por aí um informe publicitário nos moldes do Pernambuco 90, que rendeu a Wilson no final de seu governo um índice de aceitação de mais de 80% por parte da população pernambucana. 

Reforma Administrativa – Com a saída dos secretários Sérgio Xavier da pasta de Meio Ambiente e Tadeu Alencar da Casa Civil, confirmada para abril, outros nomes devem seguir o mesmo caminho, o que abre espaço para uma nova reforma no secretariado estadual. Segundo revelou a pessoa de confiança de João Lyra, a escolha dos nomes terá o aval do próximo governador, tendo como articulador político da nova gestão o atual chefe de gabinete do vice-governador, Rubens Júnior.

Ira por informação vazada – Ainda segundo a fonte confidencial, desde que foi vazada na imprensa a informação de que Tadeu Alencar era mesmo o escolhido por Campos, o clima na sede provisória do Palácio do Campo das Princesas é tenso. 

Até onde se sabe, o governador não gostou nada da atitude do “dedo-duro” e já descobriu quem foi o mentor de dissipar as informações. Outra notícia que circula nos bastidores da vice-governadoria é que Lyra não quer conversa com o grupo do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), principalmente por ser defendido um nome técnico para suceder o governador, no lugar de um quadro político. 

*Com informações de Álvaro Duarte

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O comando parece ser de silêncio total dentro do PSB e das alianças quando o assunto é sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). Mesmo sem ninguém falar se ouve ou não um “mando de cala a boca”, desde as últimas especulações de que o escolhido seria o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, os políticos mais próximos ao socialista têm evitado declarações sobre o nome do favorito dentro do partido.

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Questionado durante evento “Pernambuco de 2035” nesta terça-feira (28), o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, esquivou-se em fazer declarações sobre o futuro candidato. “A minha sugestão é que cada um se prepare para quando chegar à campanha cair em campo e defender o 40. O candidato do 40 é o que vai vencer”, garantiu Patriota. 

Evitando enaltecer um nome, mas acreditando que o postulante ficará entre os quatros mais cogitados: Fernando Bezerra Coelho, Tadeu Alencar, Paulo Câmara e João Lyra Neto, o prefeito de Belo Jardim, João Mendonça Bezerra (PSD) defendeu que o escolhido seja alguém próximo a Campos. “O maior cabo eleitoral do governador Eduardo Campos é o governo Eduardo Campos. Então, eu acredito que o candidato tem que sair deste governo. Os que são secretários, os que já foram secretários, o vice-governador, mas deve ser da equipe do governo para que a população enxergue realmente que é alguém que conhece a máquina administrativa a ponto de assumir e da conta do debate que não é fácil”, destacou reforçando em seguida que “dentro dos quatro nomes deve sair (o nome) e dará conta”. 

Seguindo a mesma linha dos anteriores, o prefeito de Salgueiro, Marcones de Sá (PSB) disse não ser a favor de nomes e sim de um conjunto. “Eu acho que o nome é menor (...). Se a gente volta para a visão personalística todos têm experiência, tem capacidade, são da vida pública. Então, eu acho que o povo pernambucano é mais importante e que a peça que for lançada que seja capaz de continuar esta força”, opinou, acrescentando ter “nomes até demais” para a escolha a sucessão. 

O ex-ministro da Integração Nacional e vice-presidente nacional do PSB, Fernando Bezerra Coelho (FBC), declarou sua preferência por um quadro político para a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). FBC é um dos nomes cotados para disputar o pleito, no entanto tem perdido forças para técnicos do governo, como o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB). Para o vice-presidente o PSB não deve disputar vagas para o senado e, muito menos, configurar uma chapa puro sangue para pleitear o Palácio do Campo das Princesas.

“Nós temos que ter um tempo certo para o anúncio deste candidato, me parece que o melhor tempo é até o final de fevereiro, para que o governador possa ter condições, independente de quem venha a ser o candidato, de circular no estado com este candidato porque a força política. Defendo que o PSB deva ter só a cabeça da chapa, no cargo de governador e os demais cargos de senado e de vice-governador devam ser preenchidos com os parceiros da Frente Popular”, afirmou. “Temos aí diversos nomes que variam entre técnicos e políticos. Defendo um nome político”, cravou Bezerra Coelho, já justificando a preferência pelo nome dele ao cargo.

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Em 2010, FBC disputaria o Senado Federal, no entanto por causa da força política do senador Jarbas Vasconcelos, principal adversário do PSB na época, a postulação foi preterida. Segundo o ex-ministro mesmo sentimento daquele ano, deve permanecer durante este. “A gente tem que se preparar para se apresentar da forma mais ampla na chapa... Agora, de novo, deve prevalecer este sentimento, nós não devemos subestimar os nossos adversários, nem os nossos aliados”, frisou o pessebista.

Os nomes ligados ao governador Eduardo Campos (PSB) querem, de fato, tornarem-se protagonista na sucessão eleitoral deste ano. Enquanto isso não ocorre, os bastidores políticos não param de movimentar-se e mesmo no silêncio, como é o caso do vice-governador João Lyra Neto (PSB), as especulações é que ele espera ser o escolhido e não defende um perfil técnico e jovem como vem sendo ventilado como aspecto favorito por Campos.

De acordo com fontes ligadas a Lyra, ele recebeu com naturalidade o apoio do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), nesta semana, porém, outros gestores já levantaram bandeira para o vice. “Ele já recebeu o apoio de outros prefeitos como o de Araripina (Lula Sampaio –PDT) e recentemente do deputado federal Inocêncio Oliveira (PR)”, contou uma fonte em reserva. 

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A pessoa próxima ao vice-governador também garantiu que emissários do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, tem enviado pessoas para sondar o político, mas ele prefere não tocar no assunto. “Ele só falará depois que conversar com Eduardo e isso deve acontecer em breve”, garantiu. 

A fonte também contou haver dois grupos políticos disputando a vaga. Um apoia a candidatura do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar e considera o perfil técnico e juvenil como melhor opção. Já o outro, formado por prefeitos de cidades de médio e grando porte saem em defesa de Lyra e se mantêm insatisfeitos com a primeira opção. 

Questionado sobre a situação futura, caso o vice não seja o escolhido para ser o candidato do PSB, a fonte deixou uma dúvida em tom de ameaça no ar. “Se Lyra não for governador, só o futuro dirá?”, disparou. 

 

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