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Um homem morreu após o carro que dirigia bater contra a defensa metálica da Rodovia Anhanguera, na Região Metropolitana de Campinas, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (21). O acidente aconteceu no quilômetro 107, entre Campinas e Sumaré. Segundo a concessionária que administra a SP-330, a vítima ficou presa nas ferragens e chegou a receber atendimento, mas não resistiu.  

Relatos citam que, antes do motorista colidir com a limitação da via, um caminhão havia provocado uma colisão traseira no veículo menor; o caminhoneiro teria saído sem prestar socorro. À EPTV, emissora local, o sargento Cléverson José Tavares de Paula, da Polícia Militar Rodoviária, reafirmou a hipótese. "Provavelmente com um caminhão envolvido, porém ele evadiu do local. Não temos imagens e não tem testemunhas, mas foi uma colisão traseira", explicou. 

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Por causa do acidente, que ocorreu na pista expressa, as faixas 1 e 2 da via precisaram ser fechadas, mas já foram liberadas. O acostamento foi interditado para a realização de perícia. Um segundo acidente envolvendo dois caminhões no quilômetro 138, em Limeira, também provocou lentidão no trânsito, após um dos veículos tombar. 

Um homem, identificado por Ozael Azevedo dos Santos Junior, morreu decapitado na manhã desta segunda-feira (20) devido a uma explosão durante a manutenção de um caminhão na empresa onde trabalhava. O acidente aconteceu por volta das 9h58 na empresa LDA, especializada em equipamentos agrícolas, às Estrada Municipal Valêncio Calegari, na região de Nova Veneza, em Sumaré (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima realizava a limpeza em uma válvula de cilindro da carga do caminhão. A explosão aconteceu no momento em que ele usou um maçarico para retirar a cola da válvula, mas ainda havia resquícios de gás de um equipamento de limpa fossa no local.

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Com a explosão, a tampa do cilindro que Ozael limpava arremessou seu corpo para cerca de 15 metros de distância. A parte mais atingida foi sua cabeça que, separada do corpo devido ao impacto, foi arremessada por cima do alambrado, e caiu a cerca de 300 metros do local do acidente.

Um boletim de morte suspeita foi registrado no 3º Distrito Policial de Sumaré, e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Americana. A Polícia Civil vai apurar e dar prosseguimento às investigações.

O município de Sumaré, no Interior de São Paulo, sofre uma onda de intolerância religiosa contra terreiros de Umbanda. Três casas foram vandalizadas desde setembro e fieis estão apreensivos pela falta de uma atuação mais contundente do Poder Público.

Imagens quebradas e roupas de santo rasgadas junto com peles de tambores utilizados nas giras (cultos) descrevem o rastro de destruição deixado nas casas pelos criminosos. As informações são da Folha de S. Paulo.

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"Sumaré está esperando um corpo de um pai ou uma mãe de santo estendido no meio do terreiro, com um tiro no peito, para selar a intolerância religiosa e o racismo religioso", afirmou Fabiana Cavalcanti, dirigente da Casa de Caridade Pai João de Oyó, que fala pela maioria dos pais e mães de santo da cidade. 

Em um intervalo de 90 dias, o primeiro ataque ocorreu na madrugada de 11 de setembro, no Terreiro Oxalá e Iemanjá, no Jardim Bela Vista, onde até o relógio de energia foi arrancado do poste. Menos de um mês depois, na manhã do dia 7 de outubro, o alvo foi a casa espiritual Pai João da Guiné, no Jardim Picerno. O terceiro local foi depredado no início de novembro, mas não chegou a ser invadido. Teve a fachada vandalizada e o toldo removido.

Os relatos convergem sobre a presença de um Chevrolet Corsa, que costuma rondar os terreiros antes dos ataques. A placa foi levantada e consta como um modelo Meriva. "Vários pais e mães reclamaram sobre isso. Disseram que ele passa bem devagar, tira várias fotografias e sai cantando pneu. Estamos bem apreensivos", comentou Fabiana.

Devido ao medo de novos ataques, religiosos começaram a vigiar as casas na tentativa de identificar os criminosos. "Cada casa coloca um dos filhos para vigiar a entrada. É perigoso, mas orientamos para apenas tentar tirar fotos e filmar", apontou a representante.

Os pais e mães de santo destacam que procuraram políticos locais desde a primeira invasão e acionaram o Ministério Público, mas nenhuma ação foi percebida na prática e eles ainda teme pela insegurança.

"É dever do Estado proteger o cidadão e a casa de oração, seja ela católica, evangélica, budista, kardecista, seja de matriz africana. Sentir esse racismo religioso, essa intolerância religiosa comendo a gente vivo, deixa a gente bastante chateado", critica Fabiana.

O Ministério Público comunicou que um inquérito foi instaurado, mas não sabe a quantidade de boletins relacionados à intolerância religiosa que foram registrados desde o ano passado. A justificativa é que o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo ainda não repassou as informações.

Na quinta (25), o presidente da Câmara Municipal, o vereador William Souza (PT), encaminhou ofícios à Secretaria Municipal de Segurança Pública, ao comandante do 48º Batalhão da Polícia Militar do Interior e ao delegado de Sumaré.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou a investigação no 2º Departamento de Polícia de Sumaré do caso ocorrido em outubro. "A unidade também investiga um fruto de fios em um centro espírita ocorrido em 11 de setembro. Diligência prosseguem visando a identificação dos autores de ambos os delitos. Quanto ao B.O registrado pela Delegacia Eletrônica, o mesmo foi indeferido por divergências nos dados", complementou.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou nesta segunda-feira, 15, a liminar que impedia a reintegração de posse da área da Vila Soma, uma das maiores ocupações habitacionais irregulares do Estado de São Paulo, no município de Sumaré, a 120 quilômetros da capital. Com mais de 30 ruas num terreno de cerca de 1 milhão de m², a área virou um bairro popular que abriga quase 10 mil pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). A ação cautelar (AC 4085) trata da ordem de reintegração de posse que foi suspensa por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, de janeiro de 2016.

A invasão da área ocorreu em junho de 2012. Os terrenos, avaliados em R$ 100 milhões, estavam destinados ao pagamento judicial de 200 credores com dívidas trabalhistas, tributárias e outros serviços da massa falida das empresas Melhoramentos Agrícolas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, que quebraram em 1990, com falência desde 2008.

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Com urbanização precária no local, a Vila Soma tem extensão semelhante à do bairro Heliópolis, na capital, e fica ao lado do centro de Sumaré. Fontes ligadas ao processo afirmam que a liminar casada dava efeito suspensivo a um recurso extraordinário. Como o recurso não foi admitido e não houve "agravo" no processo, a ação cautelar não existe mais. Sem a garantia da liminar no STF, a operação para a reintegração de posse da área não tem prazo e pode, em tese, ocorrer a qualquer momento.

No início da noite de domingo, a prefeitura de Sumaré informou que ainda não havia sido comunicada oficialmente da decisão do STF. Uma nota diz que há "tratativas" com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e Cohab de Campinas para tentar uma solução "consensual" do caso.

O secretário de Habitação de São Paulo, Flávio Amary, confirmou que há contatos avançados com o prefeito de Sumaré, Luiz Dalben, em busca de uma solução para a questão habitacional no município. Fontes do município temem que uma desocupação forçada da área possa provocar confronto com os moradores, a exemplo do conflito ocorrido no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em janeiro de 2012. Procurados, representantes do MTST não retornaram.

"Recebemos a informação nesta tarde com alguma surpresa porque estamos com as negociações avançadas, contando inclusive com muito empenho da Prefeitura de Sumare. Sendo assim, esclarecemos que as tratativas para a resolução consensual do caso em questão estão avançadas, conforme já foi amplamente noticiado pela imprensa nas últimas semanas, inclusive com a participação de órgãos especializados como a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e a Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab)", explicou o vereador Willian Souza.

O vice-prefeito de Sumaré, localizada na Região Metropolitana de Campinas, interior de São Paulo, aparece chutando e quebrando um radar móvel instalado na Avenida Fuad Assef Malu, em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, nessa quinta-feira (21). A preeitura entende que a fiscalização não é justa.

Aos gritos de "na minha cidade não!", Henrique do Paraíso declarou que após ouvir “bastante reclamação dos moradores”, agiu a mando do prefeito Luiz Dalben e deixou um ‘recado’ para o secretário de transportes para que retire as "porcarias móveis" do município. Após destruir o aparelho, nas imagens, é possível vê-lo levando até a caçamba de uma caminhonete, no momento que afirma: "retira dentro do meu gabinete, que eu quero ver quem vai retirar”.

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Ele também diz aos funcionários da empresa responsável pelo radar que o sistema de monitoramento "não é moral". E continuou, "a gente tem que fazer uma fiscalização justa, digna e com moralidade, não fazer isso aqui, não."

Confira a atitude do vice-prefeito

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Resposta da Prefeitura

"Ao término de sua agenda de comprimissos nesta quinta-feira (21) o prefeito Luiz Dalben tomou conhecimento do vídeo exibido nas rede sociais protagonizado pelo vice-prefeito, Henrique Stein. O chefe do Executivo, então, convocou o vice ao seu gabinete para prestar esclarecimentos.

Isso porque havia uma determinação anterior do prefeito Luiz Dalben, para que o vice fosse até os locais onde os aparelhos estavam instalados e retirasse os radares móveis das vias. Entretanto, o vice explicou ao prefeito que, ao ouvir as reclamações dos munícipes e a falta de transparência na colocação do aparelho – o que vai contra os princípios desta Administração - exaltou-se e acabou tomando a atitude registrada na gravação. 

O prefeito e o vice ressaltam ainda que o objetivo – que era retirar os radares móveis - foi cumprido. A Prefeitura preza por uma gestão clara e transparente e trabalha para oferecer serviços que não prejudiquem os moradores."

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O prefeito de Sumaré (SP), Luiz Dalben, decretou situação de emergência na cidade após as fortes chuvas registradas na região de Campinas na última sexta-feira (4) e sábado (5).

Segundo o decreto, os órgãos da prefeitura deverão trabalhar em conjunto para minimizar os riscos e solucionar os problemas provocados pelas chuvas, principalmente nos bairros Jardins Primavera, Dulce, Basilicata, São Domingos, Três Pontes e Vila Diva, os mais atingidos. O decreto autoriza servidores desses órgãos a entrar nas residências para prestar socorro, em caso de risco iminente, e para determinar a pronta evacuação.

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Na noite de sexta e madrugada de sábado, a cidade registrou 130 milímetros (mm) de chuva, volume três vezes maior que o esperado. Com a chuva o Ribeirão Quilombo transbordou, afetando principalmente famílias de áreas de ocupação e bairros que são mais próximos ao rio.

Segundo a prefeitura, 38 famílias tiveram que ser abrigadas em escolas e estão recebendo alimentação, doação de roupa e atendimento médico, entre outros.

“Nossas equipes estão monitorando a situação nas ruas da cidade desde o início da tarde de ontem [sábado], retirando as famílias de áreas de risco conforme foi havendo necessidade, porém, foram diversos pontos de alagamentos e inundações, que causaram danos nas vias públicas, pontes, adutoras e residências. Trabalhamos 24 horas por dia para minimizar os riscos à população e prestar assistência às famílias desabrigadas. Conforme as águas forem baixando, a Defesa Civil fará a vistoria das casas, liberando as famílias para o retorno ao lar”, disse o prefeito Luiz Dalben.

Um bairro com 32 ruas e cerca de 70 pontos de comércio, sem rede de água e esgoto nem coleta de lixo, abriga hoje 2,5 mil famílias (10 mil pessoas), em Sumaré, interior de São Paulo. Com urbanização precária, a "cidade" de cerca de 1 milhão de m² do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se chama Vila Soma, é do tamanho de Heliópolis (na capital) e cresce ao lado do centro da cidade.

Maior ocupação urbana dos sem-teto no Estado de São Paulo, após uma invasão em junho de 2012, a área avaliada R$ 100 milhões estava destinada ao pagamento judicial de 200 credores com dívidas trabalhistas, tributárias e outros serviços da massa falida das empresas Melhoramentos Agrícolas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, que quebraram em 1990, com falência desde 2008. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde há dois anos aguarda julgamento.

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Depois de ter vivido a tensão de estar na mira de uma reintegração de posse - em janeiro de 2016, suspensa por decisão do ex-presidente do STF Ricardo Levandowski -, o clima de incerteza na região ainda persiste. Vivendo no improviso, os moradores da Vila Soma criaram um sistema de vigilância próprio para os barracos e as casas de alvenaria que se multiplicam no local. Uma rede de informantes controla a entrada e o trânsito de estranhos desde o acesso da Avenida Soma, a principal ligação com o bairro vizinho Parque Manoel de Vasconcelos. A eventual presença de indesejáveis é imediatamente informada a líderes por celulares.

"A gente já sofreu muito preconceito aqui na Soma", explica uma moradora na entrada da vila, na quarta-feira da semana passada, enquanto falava ao celular com uma pessoa que chamava de "pastor". Ela avisava o homem sobre a presença reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na entrada. "Aqui, cada rua tem seu coordenador", diz Maria do Socorro Silva, uma das integrantes da direção. Sob sol forte do meio-dia, caminhões-pipa circulam e ônibus e vans escolares entregam e embarcam crianças nas ruas centrais do assentamento.

Na Barbearia Duzotus, na entrada da avenida principal, Fabrício Santos, de 24 anos, atende clientes de seu improvisado salão, cortando cabelos a R$ 10. E elogia a "ocupação", que é como o MTST caracteriza os imóveis invadidos para moradia popular com recursos de programas como o Minha Casa Minha Vida. "A gente faz também mutirão para atender de graça na comunidade", conta Fabrício, explicando ser seguidor de uma igreja evangélica.

Caminhão-pipa

Sem ligação regular de água e luz, os moradores se viram como podem para viver no isolamento da Soma. "A gente compra a água do caminhão-pipa", relata uma moradora. Ela diz que vive no local há dois anos com o marido e um filho de 5 anos. "Eu pago R$ 10 para o caminhão encher a caixa de 500 litros", explica a mulher, reclamando que também não há rede de esgoto no assentamento. Outra moradora, que caminha pela avenida de terra vermelha, se queixa da ausência de pavimentação e linhas de ônibus no bairro. "Quando a gente sai, tem de levar outro sapato para trocar por causa da poeira", comenta. Segundo ela, que mora na Vila Soma com o marido, a família paga R$ 60 por mês pelo abastecimento de água. "É de poço", diz. "E a luz é gato (irregular)", emenda. De acordo com a CPFL, a Vila Soma não recebe energia por não ser área regularizada no município.

Desconfiados nas entrevistas, os moradores negam que haja pagamento de aluguel ou compra e venda na vila. "Não há isso, não", protesta Edson Gordiano da Silva, um dos moradores, que há dois anos e meio é coordenador. Para Maria do Socorro Silva, moradora e também coordenadora do movimento, que tem uma pequena loja de roupas em um cômodo da casa onde mora, já houve denúncias de comércio "mas esse pessoal não vem mais aqui".

Venda de lotes

As denúncias de venda e aluguel de lotes e também de coação de moradores para que se filiem ao MTST, porém, constam em relatos feitos ao Ministério Público sobre casas sendo vendidas com preços que variam de R$ 15 mil a R$ 20 mil, dependendo da localização no terreno e da cobrança por ligações de luz e água.

"Isso ocorreu no passado; não acontece mais", rebate o advogado do MTST, Alexandre Mandl, que presta assistência jurídica aos moradores. "Esse processo já foi extinto", diz ele. Mandl refere-se à Ação Civil Pública 4003957-21.2013.8.26.0604, que correu na 1.ª Vara Cível de Sumaré, denunciando irregularidades na ocupação.

Responsável pelo processo da massa falida na 2.ª Vara de Sumaré, o juiz André Gonçalves Fernandes lembra que os moradores já foram alertados para a situação irregular das transações imobiliárias. "Avisei os desavisados para que não comprem", explica.

Ele critica a invasão das terras da Soma pelo MTST. Neste caso, disse o magistrado, havia direitos de trabalhadores anteriores ao direito à moradia e à função social da área.

"Eu acho lamentável. Esse argumento deles atropela um direito anterior: o dos trabalhadores das empresas de receber seus direitos trabalhistas", diz o juiz. "Minha intenção é encerrar esse processo até o fim do ano", afirma Fernandes.

Terreno

A empresa Fema4 Administradora de Bens, uma das credoras da massa falida, arrematou o terreno da Vila Soma em dezembro em um acordo promovido pelo juiz André Gonçalves Fernandes, da 2.ª Vara Cível de Sumaré, mediante o compromisso da empresa de depositar R$ 6 milhões, em seis parcelas de R$ 1 milhão, dinheiro para pagamento das dívidas trabalhistas da falência. Pelo plano, a operação com a Fema4 ajudaria a saldar as dívidas trabalhistas e também resolveria os débitos da massa falida com a própria Fema4.

"Tentei tudo o que foi possível para resolver essa questão", disse nesta segunda-feira, 14, o sócio da Fema4, Paulo Magalhães. Segundo ele, "a situação do caso é bem difícil". Magalhães afirmou que em 2015 houve um acordo judicial, assinado pelos movimentos sociais, para a desocupação. "Mas eles não saíram", disse.

A empresa tem até projeto para a construção de moradias sociais em área de 33% do terreno. O projeto prevê 1.380 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e mais 1.104 pelo sistema de Habitação de Interesse Social (HIS), em um total de 2.484 unidades. "Mas a decisão do STF cristalizou uma situação na área que está se consolidando", relatou Magalhães. "Nós queremos é uma solução. Não queremos a área para construir. Só queremos recuperar os nossos créditos", argumentou.

Em fevereiro, o ministro do STF, Dias Toffoli, voltou ao processo e quis saber das "tratativas com vistas à solução conciliatória". Segundo o advogado Eduardo Foz Mange, da Melhoramentos, a resposta foi enviada ao ministro. "O local está sendo favelizado. Esperamos pela reintegração de posse da área." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Corpo de Bombeiros trabalha desde por volta das 3h desta sexta-feira, dia 6, na tentativa de combater um incêndio de grandes proporções em uma empresa de logística no município de Sumaré, localizado no interior de São Paulo. A sede da Apoio Logística e Serviços também armazena um estoque de plásticos, do tipo polietileno, segundo os bombeiros.

O material inflamável alastra as chamas e causa risco de explosões no local. Não há registro de feridos no incêndio. O prédio da empresa fica na Avenida Fuad Assef Maluf, na região do Residencial Portal Bordon, próximo à Rodovia Anhanguera.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu na quarta-feira (13) a ordem de reintegração de posse da área conhecida como Vila Soma, em Sumaré (SP). O terreno de 100 hectares é privado e foi ocupado em 2012 por famílias sem teto, que construíram no local barracos de alvenaria e improvisaram abastecimento de água e energia.

Atualmente moram mais de 10 mil pessoas no local. A reintegração de posse estava marcada para o próximo domingo, dia 17, segundo uma determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na decisão, Lewandowski considerou que a ação poderia gerar conflitos como o ocorrido em 2012 na desocupação da área do Pinheirinho, em São José dos Campos.

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"Sem a apresentação dos meios para a efetivação da remoção (como caminhões e depósitos), sem qualquer indicação de como será realizado o reassentamento das famílias, e tendo em conta o risco considerável de conflitos sociais, entendo que o imediato cumprimento da decisão poderá catalisar conflitos latentes, ensejando violações aos fundamentais daqueles atingidos por ela", argumentou, ao conceder a suspensão como medida liminar (imediata).

A ação cautelar foi ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que apontou no pedido apresentado ao Supremo o risco de conflitos caso a medida de reintegração fosse mantida. "Não se pode deixar de considerar que, em casos de remoção forçada de pessoas, o Brasil coleciona uma série de situações envolvendo violação sistemática de direitos humanos."

O terreno ocupado pertence à massa falida da empresa Soma Equipamentos Industriais S/A e à Melhoramentos Agrícola Vifer Ltd. As famílias disputam na Justiça o direito de permanecer no local desde 2012. Ao longo de todo o ano passado, os moradores organizaram passeatas para tentar reverter a decisão do TJ-SP que obrigava sua saída do local. O último protesto aconteceu na semana passada.

A equipe Sub-20 do Leão da Ilha estreou com vitória no maior torneio de base do Brasil. No Estádio Vereador José Pereira, em Sumaré, o Sport enfrentou a equipe do Paulista/SP em jogo disputado às 15h do último domingo (4), pela Copa São Paulo de Futebol Júnior. O placar final marcou 2 a 1, dando a vitória ao time pernambucano.

O primeiro gol do Sport saiu dos pés do centroavante Ítalo, aos cinco minutos de partida. O jogo foi para o intervalo com o Leão vencendo por 1 a 0. Na volta para o segundo tempo, o time do Paulista de Jundiaí ensaiou uma reação e empatou a partida com Guti. O jogo seguiu disputado até que Sinho, de falta, ampliou o marcador do time rubro-negro e fechou a conta dos gols do jogo.

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Com a vitória, o Sport agora é líder do Grupo K, somando 3 pontos. O próximo desafio da base rubro-negra na competição é na próxima quarta-feira (7), quando os jovens leoninos enfrentam o Cearense, do Mato Grosso do Sul. A partida também será disputada no Estádio Vereador José Pereira, às 15h (horário de Recife). 

A prefeitura de Sumaré, no Estado de São Paulo, confirmou a morte de duas pessoas por causa da dengue. As vítimas são um bebê de 2 meses e uma mulher de 53 anos que morreram em março. Um terceiro caso está em investigação.

As confirmações de causa das mortes foram entregues nesta segunda-feira, 31, pelo Instituto Adolfo Lutz para a prefeitura. As mortes ocorreram nos dias 7 e 8 de março. O terceiro caso de suspeita de dengue hemorrágica foi a morte de uma mulher de 24 anos no dia 28.

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Sumaré já confirmou 337 casos de dengue na cidade desde o início do ano. Outros 934 estão em investigação. Desde 1997, quando foi registrado o primeiro caso de dengue na cidade, foram registradas 5 mortes.

Em 2007, a cidade registrou o maior número de casos de dengue da história, foram 3.699 casos confirmados pela Vigilância Epidemiológica. Em Campinas, um caso de morte está em investigação.

Até agora são 1.042 casos da doença confirmados na cidade.

O papa Francisco chegou às 19h50 à Residência Assunção, no bairro Sumaré, onde ficará hospedado na estadia no Rio, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Francisco chegou no mesmo Fiat Idea prata que foi usado no traslado desde a saída da Base Aérea do Galeão, onde pousou às 16h45.

O carro dele veio acompanhado por batedores da Polícia Federal (PF). De acordo com a PF, inicialmente Francisco se locomoveria até a residência de helicóptero, mas o aparelho não poderia pousar no local nesse horário. Quando chegou à Residência Assunção, o papa foi recebido por vários religiosos no portão e abençoou duas crianças, filhos de funcionários do local. O acesso à casa foi bloqueado - somente jornalistas e carros credenciados passam.

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"Foi muito rápido, mas realizei um sonho", disse o fiel Edvandro Celestino Pires, de 38 anos, pai do menino Artur, de 1 ano, uma das crianças abençoadas por Francisco. Pires é motorista da Assunção e já havia conhecido o papa João Paulo II. Francisco ficará hospedado num quarto simples, de 45 metros quadrados e com calma de solteiro. Nesta terça-feira, a agenda do papa prevê dia de descanso, se não houver mudanças de última hora.

A Honda South America (HSA) comunicou nesta terça-feira (28) a decisão de concentrar, na unidade de Sumaré (SP), onde já funciona desde 1997 sua fábrica de automóveis, todas as operações das áreas administrativa, recursos humanos, controladoria, tecnologia da informação, jurídica, regulamentação de produto, relações institucionais, pós-venda e auditoria, atualmente na capital paulista. Na unidade fabril no interior paulista, será construída uma sede administrativa entre este ano e o segundo semestre de 2014, quando a integração será finalizada.

Também ficarão no mesmo local as áreas de vendas, desenvolvimento, compras e administrativa dos negócios companhia. Segundo comunicado da Honda, "o projeto prevê maior proximidade das áreas administrativas com a operação industrial com objetivo de acelerar os processos de tomada de decisão e, com isso, ganhar em agilidade e competitividade, especialmente no segmento de automóveis".

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Motos

Já a Moto Honda da Amazônia, responsável pela operação de motos da Honda, inaugura no mês de agosto um prédio em Manaus (AM), que integrará as operações do braço de duas rodas da companhia. Permanecem na capital paulista, por questões comerciais, apenas a Honda Serviços Financeiros, que reúne o Banco Honda, o Consórcio Nacional Honda e a Seguros Honda, e as áreas relacionadas a vendas de duas rodas e produtos de força, como geradores.

A Honda anunciou ainda que serão criados escritórios regionais nas cidades de São Paulo, Sumaré, Recife e Ananindeua, aproveitando as estruturas já existentes, além de Brasília. Os escritórios atuarão com a rede de concessionárias e clientes.

O Reservatório da Sumaré, que abastece bairros da zona oeste e abriga um parque aberto ao público, passa por obras praticamente ininterruptas há mais de sete anos, afirmam frequentadores e funcionários. As intervenções incluem reformas no sistema de abastecimento de água e na infraestrutura da área de lazer. Funcionários do parque, que não quiseram se identificar, garantem que o local é afetado pelos procedimentos de obras, no mínimo, desde 2006. "Uma das obras durou quatro anos", conta um deles. A aposentada Elizabeth Rimoli diz que, quando comemorou o aniversário de 5 anos da neta, que hoje tem 14, no parque, as intervenções já tinham começado.

Os funcionários também reclamam da falta de manutenção. "Há apenas uma pessoa responsável pela limpeza. Jardineiro não tem mais. Deveriam cuidar mais das áreas de lazer, melhorar os brinquedos." Eles revelam que o incômodo com os problemas de infraestrutura do parque e com a lentidão das obras levou frequentadores a se mobilizarem para fazer uma reclamação, que deverá ser encaminhada à Sabesp. Patricia Camargo frequenta o parque há quase quatro anos e nunca viu a área livre dos caminhões e tratores. "O movimento desses veículos é intenso aqui dentro, acaba sendo perigoso." Ela também observa problemas de manutenção e afirma que a área usada para caminhadas passou por uma reforma, mas logo estava danificada de novo.

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Flávio Carvalho e Eliana Almeida, que há 11 anos costumavam ir ao parque e voltaram a frequentá-lo há dois anos, consideram que as obras são importantes, uma vez que a prioridade da área é o abastecimento de água. No entanto, observam riscos a quem está caminhando ou brincando na área de lazer: "Já vimos objetos caindo da torre bem perto de onde as pessoas andam. Além disso, áreas perigosas, com buracos abertos, ficam expostas sem interdição, com crianças correndo e brincando bem ao lado".

O jornal O Estado de S. Paulo pediu à Sabesp, responsável pelo reservatório, um levantamento das obras realizadas no local nos últimos dez anos. A empresa destacou quatro: a primeira durou de setembro de 2006 a outubro de 2007 e incluiu a recuperação estrutural do reservatório Sumaré Velho, com a impermeabilização da laje de cobertura e uma reforma na área de lazer. A segunda começou em janeiro de 2007 e terminou em julho de 2009, quando foram implantadas novas redes de distribuição de água e interligações às existentes em algumas ruas. A terceira durou de janeiro a agosto de 2009, sendo esta uma reforma nos pilares de sustentação da laje de cobertura.

A última obra teve início em fevereiro de 2012 e previu um reforço no abastecimento do Setor Sumaré, onde estão sendo implantadas novas redes e conexões com as tubulações existentes, sendo a maioria nas ruas adjacentes. Internamente, estão sendo feitas interligações entre as câmaras dos dois reservatórios com o objetivo de diminuir os riscos de desabastecimento - segundo a Sabesp, sem essa obra, a região ficaria sem abastecimento de água em mais ou menos cinco anos.

A Sabesp ressalta, no entanto, que não há registros das pequenas atividades de manutenção e que o conjunto de tubulações e válvulas sob a área "são objeto de permanentes inspeções e serviços de manutenção". Ao todo, os gastos com as obras destacadas pela empresa somam R$ 10,19 milhões.

Dezessete pessoas foram detidas na madrugada deste sábado em Sumaré, no interior de São Paulo, após a descoberta de um estoque de materiais explosivos em duas casas. Segundo a Polícia Militar, na primeira residência foram apreendidos explosivos em gel, duas espoletas, um pavio, um "pé de cabra" e um maçarico. Já na segunda casa foram encontrados armas e mais explosivos.

De acordo com a Secretaria de Segurança de São Paulo, os policiais foram recebidos com tiros ao descobrir que parte do grupo estava numa segunda residência. Os suspeitos também chegaram a detonar alguns explosivos contra os policiais. Um sargento foi atingido por estilhaços do artefato e três suspeitos ficaram feridos na troca de tiros.

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Além de mais explosivos, os policiais encontraram na segunda casa radiocomunicadores, quatro fuzis, uma metralhadora, duas espingardas calibre 12, três pistolas, munições, aparelhos celulares, coletes à prova de bala e capuzes.

Duas pessoas morreram na manhã de hoje, após a queda de um avião de pequeno porte no interior de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ultraleve caiu na altura do km 116 da Rodovia Anhanguera, por volta das 11h30.

As vítimas são dois homens que ainda não foram identificados. Três viaturas dos bombeiros da região e um helicóptero Águia da Polícia Militar foram atender a ocorrência entre as cidades de Nova Odessa e Sumaré. A área está isolada para perícia de agentes da Força Área Brasileira. As causas do acidente são investigadas.

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