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O vereador Samuel Salazar (MDB) denunciou, de forma contundente, na tribuna da Câmara Municipal do Recife nesta terça-feira (12), as sérias falhas da Tarifa Social da Compesa. Para o parlamentar, o programa, que deveria ser uma solução para a população de baixa renda que enfrenta dificuldades para pagar suas contas de água, está longe de cumprir seu propósito de maneira eficaz, se tornando uma verdadeira ilusão para a população. 

Em seu pronunciamento, Salazar enfatizou que, segundo estudos da Organização das Nações Unidas (ONU), o consumo mínimo de água mensal por pessoa é de 9,9m³. Ele levanta questões importantes, como o desafio que uma residência com duas pessoas enfrentaria ao tentar aderir à tarifa social. Por exemplo, o consumo mínimo mensal de água para essa casa seria de, pelo menos, 19,8 metros cúbicos.

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"No entanto, a Compesa estabelece uma exigência de 10 metros cúbicos por residência. Isso é absurdo, pois, de acordo com o estudo da ONU, o mínimo recomendado é 9,9 metros cúbicos por pessoa. Como a Compesa fixa 10 metros cúbicos por residência? As pessoas não conseguirão atender a essa exigência, ou seja, não poderão fazer uso desse bem essencial para a nossa vida, que é a água. Essa metodologia utilizada pela Compesa não é justa ,violando princípios fundamentais e constitucionais, tais como a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos", questionou o líder do Governo João Campos. 

O parlamentar ressaltou ainda a inviabilidade da exigência de 80kwh de energia elétrica nos últimos seis meses, somada à necessidade de apresentar comprovante de renda de até 1 salário mínimo, ser proprietário de um único imóvel e residir em uma habitação compatível com a renda familiar. Salazar destacou que a última exigência revela uma lacuna significativa na abordagem do programa, suscitando preocupações substanciais quanto à sua eficácia e alcance social. 

Diante desse cenário, o líder do Governo anunciou que irá encaminhar um pedido de informações ao órgão do Governo do Estado de Pernambuco, buscando dados que esclareçam quantas pessoas estão efetivamente sendo beneficiadas por esse programa.

"A Tarifa Social da Compesa precisa ser reavaliada para garantir que as condições impostas não excluam injustamente a população de baixa renda. A transparência é fundamental, e o pedido de informações visa esclarecer o impacto real desses critérios nas comunidades que deveriam ser beneficiadas", ressaltou o vereador. 

Samuel Salazar anunciou que entrará com ações judiciais contra a Compesa em defesa das pessoas que têm questionadas as condições do benefício social oferecido. A iniciativa tem como objetivo crucial reavaliar as condições impostas à população de baixa renda, que enfrentam obstáculos significativos para o acesso desse benefício vital. 'Estou tomando estas medidas legais para a Compesa reavaliar as condições que estão sendo impostas à população de baixa renda. Estou à disposição para atender especificamente aqueles que buscam ajuda nessa questão", concluiu o parlamentar.

A Prefeitura do Recife (PCR) e a Neoenergia organizam, de forma conjunta, um mutirão para instruir e realizar a inscrição dos munícipes na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), que concede até 65% de desconto na conta de energia. Uma unidade móvel da distribuidora estará disponível, até a próxima sexta-feira (18), na central do CAD Único do Recife, para promover o atendimento aos clientes. O serviço funciona no endereço Rua Doutor João Vieira Menezes, número 401, em Santo Amaro, das 8h às 15h. 

Os clientes que já estão com o Número de Inscrição Social (NIS) atualizado podem ir direto à agência móvel da distribuidora para realizar o cadastro. Quem está com o documento desatualizado ou não o possui ainda devem ir à Central do CAD Único, se inscrever ou atualizar, e só depois se dirigir ao atendimento da Neoenergia. 

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Apenas com a numeração em mãos, o cliente pode solicitar o benefício da TSEE à concessionária. Não existe limite de prazo para solicitação. O consumidor pode se cadastrar a qualquer momento para usufruir do benefício, desde que atenda aos pré-requisitos de classificação, apresente a documentação necessária e a concessão do benefício seja validada. O desconto não é cumulativo; caso duas pessoas possuam o NIS ou o NB, apenas uma poderá se inscrever na Tarifa Social. 

Além do serviço de TSEE, a agência móvel vai oferecer atendimento comercial, negociação de débitos, emissão de segunda via, pedido de nova ligação ou reativação e todos os demais serviços de uma loja de atendimento tradicional.

Os bairros de Dois Unidos, no Recife, e Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, estão recebendo mutirões para o cadastramento de clientes de baixa renda no Programa da Tarifa Social da Compesa. Em Dois Unidos, a Unidade Móvel da Compesa estará até o dia 22 de junho, de segunda a sexta-feira, na Rua Monsenhor Arruda Câmara, ao lado da Paróquia São Vicente de Paulo, no horário das 09h às 16h.

O atendimento em Marcos Freire será até o dia 22, na Rua do Colégio, próximo à Escola de Referência de Ensino Médio Adelaide Pessoa Câmara, também de segunda a sexta, de 09h às 16h.

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Além da campanha na mídia para estimular a adesão a Tarifa Social, a mais barata do Nordeste, que custa R$ 9, 44 por um consumo mensal de até 10 m³ de água, a Compesa vem prestando atendimento nos bairros. O benefício também é estendido nas localidades onde há operação de sistemas de esgotamento sanitário, quando o cliente é isento do pagamento por esse serviço.

Para se inscrever, o cliente precisa atender alguns critérios: ter uma média de consumo dos últimos seis meses de até 10m³ de água e até 80kwh de energia elétrica; possuir comprovante de renda (que pode ser contracheque, benefício social ou previdenciário) no valor de até 1 (um) salário mínimo vigente; ser proprietário de um único imóvel e residir em imóvel com padrão compatível com a renda familiar, e apresentar no ato de inscrição a documentação original e cópia (CPF, RG), conta Neoenergia e comprovante de renda. 

O cliente também poderá fazer o cadastro na Tarifa Social nos 164 pontos de atendimento da Compesa (lojas físicas e Expressos Cidadão) espalhados por todo o estado, pela Loja Virtual no site www.compesa.com.br, pelo aplicativo da empresa, disponível para Android e iOS, e pelo WhatsApp (81 9488-2336).

Nos Mutirões de Serviços da Compesa nos bairros, além da inscrição na Tarifa social, outros atendimentos  podem ser solicitados nos bairros, a exemplo de negociação de débito, emissão de segunda via de conta, mudança de titularidade, verificação de falta de água e solicitação para conserto de vazamentos.

A Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa está intensificando suas ações para estimular os clientes de baixa renda a realizar o cadastro no Programa da Tarifa Social, benefício que oferece a conta de água, com consumo de até 10m3 de água por mês, no valor de R$ 9,44, a menor do Nordeste. Além disso, o cliente da Tarifa Social é isento do pagamento da taxa de esgoto nas áreas onde há a operação de sistemas de esgotamento sanitário.

Até o dia 09 de junho, as Agências Móveis estarão em Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. No bairro de Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Rua Dois, Conjunto Muribeca, Muribeca - Jaboatão dos Guararapes, e no Vasco da Gama, no Recife, a unidade ficará na Rua Vila um Por Todos na Academia de Saúde. O atendimento será de segunda à sexta, no horário das 9h às 16h. 

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No interior, as agências de atendimento estarão nos municípios de Gravatá e Carpina, no Agreste do Estado até a próxima sexta-feira (02). Os locais para o recebimento dos clientes será Rua Manoel Tavares, 228 – Bairro Novo, Carpina e na Rua Praça Pedro Joaquim de Souza (Praça Dez), Centro, em Gravatá.  O foco da iniciativa será a inscrição da Tarifa Social, mas os clientes que necessitarem de outros serviços serão atendidos.  Para se inscrever, o cliente precisa atender alguns critérios:  ter uma média de consumo dos últimos seis meses de até 10m³ de água e até 80kwh de energia elétrica; possuir comprovante de renda (que pode ser contracheque, benefício social ou previdenciário) no valor de até (um) salário mínimo vigente; ser proprietário de um único imóvel e residir em imóvel com padrão compatível com a renda familiar e apresentar no ato de inscrição a documentação original e cópia (CPF, RG), conta Neoenergia e comprovante de renda. 

O cliente também poderá fazer o cadastro na Tarifa Social nos 164 pontos de atendimento da Compesa (lojas físicas e Expressos Cidadão) espalhados por todo o estado, pelo site ( www.compesa.com.br), na Loja Virtual, e aplicativo da empresa, disponível para Android e IOS e pelo  WhatsApp 81 9488-2336.  A Compesa possui 71.750 clientes cadastrados na modalidade da Tarifa Social e a expectativa é que esse contingente aumente para 170 mil.

*Da assessoria

A Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) autorizou, na última terça-feira (28), o reajuste anual ordinário da tarifa cobrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O índice aprovado foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (29), de 11,21%, e que entra em vigor a partir de 28 de abril. A Arpe informou ainda que a tarifa social, benefício cedido às famílias de baixa renda comprovada, não será afetada, permanecendo no valor de R$ 9,44.

O pedido de reajuste foi feito à Arpe em 29 de junho de 2022, mas o Governo de Pernambuco, em resposta à decisão do acionista majoritário, suspendeu a solicitação no dia 11 de julho. Essa não foi a primeira vez que um pedido de reajuste foi suspenso, tendo acontecido também em 2018 e em 2020, todas durante a gestão de Paulo Câmara.

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A Compesa justifica o pedido de reajuste na tarifa para arcar com custos de energia elétrica e produtos químicos utilizados no tratamento de água e no sistema de saneamento do estado. “Nos últimos anos, a Compesa vem enfrentando aumentos expressivos dos custos de energia elétrica e produtos químicos, sendo este último insumo ter sido majorado em 100% apenas nos últimos 12 meses”, informa a nota.

A companhia ainda declarou que investimentos foram realizados na estrutura, com a promessa de que os valores seriam ressarcidos pelo tesouro estadual, que não foi cumprida. “Essas circunstâncias provocaram um desequilíbrio no fluxo de caixa, situação que está afetando não apenas o cumprimento do programa de investimentos da empresa como também à prestação adequada dos serviços à população.”

Uma comissão de 11 pessoas participou de um encontro nesta sexta-feira (13), no gabinete da presidência do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) para criação do fórum para discutir sobre o metrô. 

O presidente do Crea, Adriano Lucena disse, no encontro que recebeu os representantes do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e o corpo técnico da CBTU, que a luta pela melhoria do metrô é possível. "O Crea defende a empresa pública de qualidade, a ampliação do metrô, a geração de emprego. Não é uma luta fácil, mas é possível. A gente tem que juntar pessoas. O Crea coloca-se à disposição para construir, caminhando com vocês nessa difícil missão. A gente consegue, de forma propositiva, construir um caminho para a solução possível neste momento", assegurou. 

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O encontro, que contou com a presença do presidente do (Sindmetro-PE), Luiz Soares, seu vice-presidente, Valmir Assis, acompanhado do vice-presidente do Crea-PE, Stênio Cuentro, do superintendente de gestão do Crea-PE, Marcos André Carvalho, do presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge-PE) e conselheiro do Crea, Mozart Bandeira, e da gerente de gestão de pessoas do Crea-PE, Lívia Estrela, já está com nova data marcada para o dia 18 de maio, às 17h, no auditório do Crea. Desta vez, outras entidades participarão da congregação. 

Luiz Soares, por sua vez, lamentou a falta de investimento. "Com base em estudos e relatórios, hoje o metrô para funcionar bem, o Governo Federal teria que disponibilizar US$ 1,5 bilhão, ao longo de quatro anos, e R$ 300 milhões, por ano, como verba de custeio. Eu tenho certeza absoluta que num período de 6 meses a um ano você já veria resultados importantíssimos para a população e ao final dos quatro anos a gente terá esse metrô praticamente recuperado, atendendo bem à população". 

Ele contou que o intervalo de circulação de trens, que hoje é de 10 a 15 minutos, reduziria para 4 a 5 minutos, o que garantiria mais gente circulando. 

"O metrô não é para dar lucro financeiro. Pode-se dar um lucro de outra forma: um sistema que não polui o ambiente, que não provoca trânsito, não provoca engarrafamento, que permite ao usuário chegar com mais rapidez. Em 30 minutos ele já está em casa, com a redução no estresse na vida do trabalhador que chega a passar duas horas no engarrafamento no trânsito. O metrô contribui para diminuir o custo na saúde e contribui com uma série de fatores para a economia do Estado", observou Soares, que defendeu a criação de uma tarifa social de R$ 2. 

Os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica terão bandeira verde em março. Com isso, não haverá acréscimo na conta de luz dos beneficiários. A decisão foi anunciada nessa sexta-feira (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para os demais usuários, no entanto, continua vigente a bandeira Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Segundo o governo, esse valor extra foi necessário para cobrir os custos de energia, que ficaram mais caros em decorrência do enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, em 2021, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica segue em vigor até abril de 2022.

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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acredita que a partir de abril a bandeira de Escassez Hídrica deixará de ser aplicada. “Acreditamos que [a bandeira Escassez Hídrica] não será necessária a partir de abril. [Ela] foi utilizada para pagar o custo adicional de geração de energia. Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás”.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regulamentou nesta semana a inclusão automática na Tarifa Social de Energia Elétrica para famílias de baixa renda. Atualmente, são 12,3 milhões de famílias beneficiadas pela tarifa e a expectativa do governo é que mais de 11 milhões tenham acesso ao benefício.

Conforme a Aneel, os critérios para a concessão de benefícios não mudaram. Podem receber a Tarifa Social de Energia famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC); ou família inscrita no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha membro portador de doença ou deficiência.

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A principal mudança é que, a partir de janeiro de 2022, as famílias que se enquadrem nos critérios para recebimento do benefício, mas que ainda não estejam cadastradas serão incorporadas por meio do cruzamento de dados dos sistemas do Ministério da Cidadania e das distribuidoras de energia. O cadastramento automático ocorrerá mensalmente.

A tarifa traz descontos no valor mensal do consumo das famílias beneficiadas. Para famílias que consomem até 30 quilowatts/hora, a redução é de 65%; de 31 a 100 kWh/mês, o valor fica 40% menor; de 101 kWh a 220 kWh, a redução é de 10%. Acima dos 220 kWh/mês o custo da energia é similar à dos consumidores que não recebem o benefício.

As famílias indígenas e quilombolas têm descontos maiores. As famílias inscritas no CadÚnico têm desconto de 100% até o limite de consumo de 50 kWh/mês, de 40% para consumo a partir de 51 kWh/mês, de 10% para consumo de 101 kWh a 220 kWh. Para indígenas e quilombolas que consomem acima dos 220 kWh/mês o custo é similar à dos consumidores sem o benefício.

Segundo a Aneel, ninguém será descadastrado com a nova regra. Só deixará de receber o benefício quem deixar de atender aos critérios previstos na lei ou não fizer as atualizações cadastrais do Ministério da Economia.

Problemas

Se a família estiver com o endereço desatualizado no CadÚnico também é preciso fazer a regularização. Para receber o benefício não pode haver ligação irregular de energia, também conhecido como “gato”.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 30, as regras para a inscrição automática de famílias de baixa renda na Tarifa Social, programa que garante descontos na conta de luz aos mais carentes. Hoje, 12,4 milhões são beneficiadas com a política social. Pelas estimativas da agência reguladora, esse número poderia quase dobrar a partir do próximo ano, pois há 11,3 milhões de famílias que têm potencial para participarem do programa com o novo formato de cadastro.

A nova lei facilita que novas famílias carentes passem a receber os benefícios. Segundo o relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, houve um aumento de 45% no número de beneficiados no programa nos últimos três anos, mas é possível contemplar mais cidadãos. "Essa política pública tem tanta justiça social, tanta cidadania envolvida, que ela enfrenta de frente um problema que nós podemos caracterizar como a pobreza energética. Uma parcela significativa da população, hoje 23,7 milhões fazem jus ao benefício, mas apenas 52% recebem efetivamente", disse.

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As inscrições automáticas serão feitas pelo cruzamento de dados do Ministério da Cidadania e das distribuidoras de energia, desde que a família atenda todos os critérios para participar do programa. A pasta é responsável por gerir os dados do Cadastro Único e do Benefício de Prestação Continuo de Assistência Social (BPC). Cerca de 23,7 milhões de famílias brasileiras estão cadastradas nessas bases de dados.

O relator do processo afirma que a alteração não criará um novo subsídio, nem altera as regras para as famílias já beneficiadas. "A lei nova não incluiu um único real de custo, elas apenas desburocratizou o acesso ao benefício, fazendo efetiva a política pública", disse. "O novo marco legal possibilitará a inclusão de famílias que já possuíam o direito à Tarifa Social a exercê-lo de fato. Além do impacto positivo para as finanças das famílias de baixa renda, a alteração legal traz consigo as seguintes externalidades positivas: combate à pobreza energética do Brasil, a redução da burocracia", diz em seu voto.

Com o aumento de beneficiários do programa, o valor a ser pago por todos possivelmente irá aumentar. Isso porque os custos para manter os subsídios aos mais carentes são bancados por todos os consumidores do País, incluindo grandes indústrias, por meio de encargos nas contas de luz. O custo para manter o programa este ano foi de R$ 3,6 bilhões. Os recursos são incluídos no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo financiado por meio de encargos nas contas de luz de todos, incluindo grandes indústrias, para garantir subsídios para alguns consumidores e segmentos.

Regras

As famílias ainda poderão solicitar por conta própria a inscrição ao programa para as distribuidoras, como acontece atualmente, mas a empresa ficará obrigada a identificar quais atendem os critérios para receber o benefício. As empresas deverão consultar, mensalmente, a base do governo utilizando o CPF ou outros dados fornecidos. Uma vez que seja identificado que o consumidor tem direito, o desconto já deve ser aplicado na fatura seguinte.

Como será difícil que empresas identifiquem todas essas famílias em um momento, a agência propôs um prazo de transição, que foi alterado a pedido das empresas. Para as distribuidoras que têm até 120 mil unidades consumidoras, fica mantido o prazo até 30 de junho. Para as demais, que possuem mais de 10 mil famílias potenciais para entrar no programa, o prazo para realização da busca será até 31 de dezembro de 2022.

As empresas também poderão fazer a busca por contato telefônico e visitas a domicílios. Durante análise na Aneel, elas foram dispensadas de informar sobre a medida por meio das faturas de energia, mas deverão divulgar em suas páginas na internet, redes sociais e por mensagens eletrônicas. As distribuidoras solicitaram ainda a exclusão da devolução em dobro de valores já pagos em casos de não realizar a inscrição automática, mas o pedido foi negado.

A inscrição automática está prevista em projeto de lei aprovado pelo Congresso em agosto e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro deste ano. O chefe do Executivo e os ministros Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e João Roma, da Cidadania, participam de evento para anunciar as novas regras do programa às 17h.

Tarifa Social

O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de acordo com consumo de cada família: 65% para os primeiros 30 kWh consumidos, 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; e zero a partir de 221 kWh. Indígenas e quilombolas têm 100% de desconto caso consumam até 50 kWh; 40% entre 51 kWh e 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; zero a partir de 221 kWh. Em média, cada família consome 126 kWh mensais e recebe um desconto de R$ 24,00.

A Neoenergia Pernambuco prorrogou até o dia 13 de janeiro de 2022 o Saldão Baixa Renda, uma ação que oferece condições especiais de negociação de dívidas para clientes cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). Durante este período, os consumidores poderão pagar os débitos sem a cobrança de juros, correção e multa das contas em atraso. O desconto pode chegar a até 36% no valor total da dívida. A concessionária ainda permitirá a quitação do débito à vista ou dividido em até 18 parcelas iguais. A intenção da companhia é contribuir com a recuperação financeira dos consumidores que tiveram dificuldade de liquidez durante a pandemia.

Para participar do Saldão, o cliente deve entrar no portal da empresa (www.neoenergiapernambuco.com.br) e clicar no link Negociação de Dívidas para realizar todo o processo de forma virtual. Além do site, as negociações podem ser realizadas via Whatsapp (3217-6990) e pelo teleatendimento, no número 116.

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“A ampliação do prazo se deve ao fato de a procura ainda estar muito grande em todo o Estado. Além disso, muitos desses clientes poderão utilizar o 13º salário para quitar totalmente ou mesmo dar uma entrada e dividir no cartão de crédito o que ainda permanecer em aberto. Nossa intenção é contribuir ao máximo para que todos tenham condições de negociar de uma forma que os pagamentos se encaixem no orçamento doméstico, com responsabilidade e sem sufocar as famílias”, afirmou o gerente comercial da Neoenergia Pernambuco, Rafael Motta.

A negociação para cliente baixa renda é mais uma iniciativa da Neoenergia Pernambuco, com a finalidade de contribuir com a saúde financeira dos pernambucanos, realizada durante a pandemia. Nos últimos meses, a concessionária ampliou suas formas de pagamento digital, com possibilidades de quitação via PicPay, Pix, RecargaPay e débito em conta, além dos agentes bancários tradicionais. Além disso, a fatura já pode ser entregue via e-mail, para evitar contato com o papel e contribuir com o isolamento social e meio ambiente. O atendimento ao público foi ampliado e passou a ser feito também pelo Whatsapp (32176990), Facebook, teleatendimento (116), site oficial (www.neoenergiapernambuco.com.br) e nas tradicionais lojas de atendimento, que estão seguindo todos os protocolos sanitários visando a segurança dos clientes e dos atendentes.

O que é Tarifa Social

A Tarifa Social de Energia Elétrica é um benefício que concede descontos de até 65% na conta de luz aos clientes classificados com baixa renda. Para ter direito, a unidade consumidora residencial precisa ter a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. É necessário possuir o Número de Identificação Social - NIS, e ter renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário-mínimo nacional, independentemente de possuir ou não o benefício do Bolsa Família.

Para aqueles que ainda não possuem o benefício, é possível fazer o cadastro tanto através do site (www.neoenergiapernambuco.com.br) quanto pelo Whatsapp (3217-6990). Os dados serão confirmados no banco de dados do Governo Federal e, depois, o prazo para o credenciamento no programa é de cinco dias úteis, com o início do benefício na fatura seguinte.

*Com informações da assessoria

Há iniciativas no Congresso para facilitar o cadastro dos beneficiários no programa Tarifa Social. Projeto de lei relatado pelo deputado Leo Moraes (Pode-RO) estabelece o cadastro automático das pessoas que possam fazer jus ao benefício. Hoje, após a inscrição no Cadastro Único, é preciso solicitar o benefício à distribuidora.

O deputado também apresentou proposta que amplia o desconto de 40% para a 70% (para quem consome de 31 a 100 kWh) e de 10% para 40% (101 a 220 kWh).

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As concessionárias, durante a pandemia, facilitaram o pedido do desconto, que pode ser feito online. Distribuidoras de Pernambuco, Maranhão, Bahia e Rio Grande do Norte, por exemplo, orientam como fazer a solicitação em suas páginas na internet - mais da metade das famílias beneficiadas mora no Nordeste. Hoje, as empresas estão proibidas de cortar a luz de clientes inadimplentes.

Moraes é relator da Medida Provisória 950, que trata do programa Tarifa Social. O texto recebeu 180 emendas, sendo que muitas ampliam o escopo de inclusão e os descontos.

Ele deve definir na próxima semana, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a tramitação da MP.

O texto já está em vigor, pois MPs têm força de lei na data da publicação, mas precisa ser aprovado em 120 dias. Caberá a Moraes elaborar o parecer sobre a matéria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo terá de aportar mais recursos para bancar a conta de luz da população de baixa renda se não quiser onerar as tarifas dos demais consumidores. As dificuldades econômicas decorrentes da pandemia do novo coronavírus levaram milhões de pessoas a atualizar seus dados no Cadastro Único do Ministério da Cidadania. Com essa corrida, a expectativa é que o número de famílias aptas ao programa Tarifa Social quase dobre, dos atuais 9,4 milhões para 17,6 milhões, segundo apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Considerado o padrão de consumo dos atuais beneficiários, isso exigiria um valor adicional entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões para o programa em 2020. Ao todo, o programa custaria R$ 7 bilhões neste ano e R$ 5,2 bilhões em 2021.

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O programa Tarifa Social concede descontos escalonados na conta de luz de consumidores de baixa renda - de 65% para os primeiros 30 kWh consumidos; 40% de 31 kWh a 100 kWh; 10% de 101 kWh a 220 kWh; zero a partir de 221 kWh.

Indígenas e quilombolas têm isenção até 50 kWh, com descontos de 10% a 40% para consumos superiores até 221 kWh. Para ter direito ao benefício, é preciso estar inscrito no Cadastro Único. A família precisa também comprovar renda per capita de até meio salário mínimo.

De onde vem o dinheiro. Até o início da pandemia, o programa era integralmente bancado pelos consumidores de todo o País. O custo para este ano, de acordo com orçamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), seria de R$ 2,66 bilhões. Esse dinheiro é arrecadado mensalmente nas tarifas de energia. Na prática, os consumidores residenciais, comerciais e industriais pagam um valor a mais para permitir os descontos concedidos aos mais pobres.

Para ajudar a combater os efeitos da covid-19 sobre a economia, o governo decidiu isentar, por três meses, a conta de luz dos consumidores cadastrados no programa Tarifa Social. Essa decisão exigiu aporte de R$ 900 milhões do Tesouro, autorizado pela Medida Provisória 950. Foi a primeira vez que a União contribuiu com o pagamento do benefício desde 2015, mas o valor já era insuficiente para cobrir todo o gasto para o período, estimado em R$ 1,2 bilhão. Os R$ 300 milhões que faltavam virão de sobras de um fundo setorial.

O problema é que esse aporte de R$ 900 milhões foi calculado considerando o universo de beneficiários já atendidos, de 9,4 milhões de famílias - cada residência receberá, em média, R$ 133 nesse período, ou R$ 44,44 por mês. O governo sabia que esse anúncio poderia gerar uma corrida de inscrições no programa, mas optou por esperar os números se concretizarem para poder avaliar o cenário.

Considerando o número de cadastros atualizados e aptos a obter o benefício, 8,6 milhões de novas famílias poderão entrar no programa, o que custaria mais R$ 3 bilhões neste ano. Com a isenção das contas de luz entre abril e junho, seria preciso encontrar R$ 1,8 bilhão extra para bancar as tarifas desses novos beneficiários por três meses.

Uma vez inscritos no programa, passariam a ter direito aos descontos de 65%, 40% ou 10%, conforme a faixa de consumo, a exemplo dos 9 milhões que já recebem o benefício. Isso exigiria R$ 1,266 bilhão a mais entre julho e dezembro.

Procurado, o MME informou que, confirmado o aumento de beneficiários, vai buscar, com a Aneel, outras fontes de recursos para custear o programa e reduzir o impacto ao consumidor. "A agenda do MME e da Aneel é trabalhar com ações para reduzir o custo da energia", informou.

Entre as fontes em estudo estão taxas do próprio setor hoje são usadas para outros fins. Nesse caso, seriam necessárias alterações legais para redirecionar os recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Sandoval Feitosa alertou, nesta segunda-feira, 27, que a inclusão de novas famílias que possuem cadastro social no programa Tarifa Social elevaria a conta de luz dos demais consumidores. Durante webinar promovida pelo CanalEnergia, o diretor afirmou que atualmente o programa atende cerca de 10 milhões de consumidores cadastradas no sistema do governo federal, mas que demais famílias podem ser elegíveis para o programa social.

"Fazendo uma conta rápida, se todo mundo que tiver cadastro social for baixa renda, porque há alguns critérios a serem atendidos, teríamos uma elevação de custo da CDE Conta de Desenvolvimento Energético da ordem de R$ 4 bilhões. Isso sem contar um eventual e indesejado empobrecimento da população no cenário atual ou pós covid-19", disse ele.

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O pagamento dos recursos usados para manter o programa social e subsídios do setor elétricos é rateado entre todos os consumidores via encargos na conta de luz. Em 2019, essa conta chegou a R$ 17,2 bilhões. "Temos de ficar atentos para mantermos as políticas públicas de auxílio a famílias carente, mas ter em mente que pode haver necessidade de mais recurso", afirmou.

P&D

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu a utilização de parte dos recursos destinados aos programas de Pesquisa e Desenvolvimento do setor elétrico para o custeio da tarifa social de energia para consumidores de baixa renda durante a crise do coronavírus.

Segundo ele, apesar de o Tesouro Nacional ter aportado parte dos recursos para o benefício, é necessário evitar que os demais brasileiros paguem por isso.

Sandoval afirmou que, historicamente, há uma sobra de recursos nessa conta. "Se nós considerarmos o ano de 2019, entre P&D e eficiência energética, nós efetivamente investimos apenas R$ 1,2 milhão em projetos. Por outro lado, tivemos arrecadação de R$ 2,5 milhões. Então já verifica que apenas 50% do recurso foi efetivamente investido", afirmou.

O diretor ressaltou a importância do programa de Pesquisa e Desenvolvimento para a modernização do sistema do setor elétrico e que não está em foco a paralisação dessas atividades. Sandoval afirmou ainda que há outras opções sendo analisadas, como encargos e fundos de reservas. "A agência vai explorar todas as possibilidades."

A partir desta segunda-feira (13), famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo, poderão solicitar a inclusão da Tarifa Social na conta da energia através do WhatsApp da Neoenergia, que é a distribuidora de energia elétrica da Celpe.

A solicitação da Tarifa Social na conta de luz deve ser feita através do número (81) 3217-6990. Ao entrar em contato, o cliente precisa informar o número do contrato da conta de luz e Número de Identificação Social (NIS). Diante disso, a concessionária de energia acessa o banco de dados do Governo Federal e confirma as informações. Além disso,  o prazo para a inclusão da tarifa é de cinco dias úteis para que o cliente passe a ter o benefício na próxima fatura.

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  Para o beneficiário que não é titular da conta contrato da Celpe, é necessário enviar para o mesmo número de telefone a fotografia dos documentos de RG e CPF do portador do NIS.

De acordo com medida provisória (MP) publicada pelo Governo Federal, a tarifa é um dos pré-requisitos ao benefício que isenta os consumidores de baixa renda do pagamento das contas de luz entre 1º de abril e 30 de junho.

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Os moradores paulistanos que se enquadram em condição de baixa renda podem solicitar a Tarifa Social. O benefício é oferecido tanto pela Sabesp quanto pela AES Eletropaulo e concede descontos na cobrança do uso de energia elétrica e água.

No caso da AES Eletropaulo, a Tarifa Social é um desconto progressivo aplicado aos primeiros 220 kWh, destinado às famílias inscritas no Cadastro Único com renda per capita de até meio salário mínimo por pessoa ou que possuam algum integrante que participe do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Para se enquadrar no benefício e obter o desconto proporcional à sua escala de consumo, o cidadão deve ser cliente residencial e, quanto menor for o consumo, maior será o desconto na sua fatura. Por exemplo: quem tem consumo mensal de até 30 kWh, recebe desconto de 65%; 31 kWh a 100 kWh, 40% de desconto.

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Para solicitar o benefício na AES Eletropaulo, a família pode entrar em contato pela Central de Atendimento no 0800 72 72 120 ou presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30. A aprovação ou negativa do cadastro na Tarifa Social será informada através de correspondência. Para outras informações, acesse o site oficial da AES Eletropaulo.

Já a Tarifa Social empregada pela Sabesp consiste na redução no preço da tarifa vigente, destinada às residências de uma única família ou habitações coletivas – como cortiços e favelas urbanizadas. Para ter direito ao benefício, é necessário que o consumidor esteja empregado e possua renda familiar de até três salários mínimos; seja usuário do sistema monofásico de energia elétrica; apresente consumo de energia de até 170kWh mensais; e more em habitação sem condições adequadas de segurança e salubridade com área útil de até 60m².

Se o consumidor estiver desempregado, é necessário comprovar que seu último pagamento foi de, no máximo, 3 salários mínimos. Neste critério, o benefício da tarifa social será concedido por até 12 meses, sem renovação. Para outras informações, acesse o site oficial da Sabesp.

Crianças portadoras de microcefalia podem ser incluídas como beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede até 65% de descontos na fatura mensal de energia elétrica. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) diz que está reforçando junto a instituições sociais do Estado esta inclusão, além de levar orientações aos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Secretarias de Assistência Social e nas ações sociais da empresa. A adesão ao benefício se enquadraria no critério de portadores de deficiência identificados como baixa renda.

O cadastro na Tarifa Social pode ser efetuado por meio dos canais de relacionamento com o cliente da Celpe, como no site, lojas de atendimento e pontos credenciados da companhia distribuídos em Pernambuco. No caso dos responsáveis pelos portadores de microcefalia, para solicitar a inclusão, é importante que a criança tenha sido inscrita previamente junto ao INSS e obtido o Benefício de Prestação Continuada (BPC) na categoria 87 – para portadores de deficiência. A Celpe concederá o benefício às crianças cadastradas nas agências do INSS existentes na área de concessão da empresa, que abrange todos os municípios pernambucanos, a Ilha de Fernando de Noronha e a cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba.

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De acordo com a concessionária, além de apresentar o BPC do beneficiário na categoria 87, o pai ou responsável deverá também ter em mãos o CPF e RG da criança e uma conta de energia onde mora a família, para efetivar a solicitação do desconto. Não é necessário ser o titular da conta, nem levar o bebê à loja da Celpe. 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) realizará um mutirão de atendimentos aos moradores de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta (11) e sexta-feira (12). Entre os serviços oferecidos estão a troca de geladeiras, doação de lâmpadas LED, negociação de débitos com condições diferenciadas, além de atendimento comercial e ações educativas sobre o uso seguro e eficiente da energia elétrica.

No primeiro dia, a Celpe promoverá a pré-inscrição para a troca de 80 refrigeradores econômicos. Estão aptos a participar do Projeto Nova Geladeira clientes classificados como baixa renda que são inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica. É preciso ter uma geladeira velha e funcionando para efetuar a troca e o cliente não pode ter participado de outra campanha de troca ou venda de geladeiras da concessionária nos últimos oito anos.

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De acordo com a companhia, os clientes que não puderem realizar a inscrição para a troca de refrigeradores poderão ser beneficiados com lâmpadas. Para ter direito às lâmpadas é preciso receber as orientações da Celpe e apresentar a conta de energia de baixa renda com vencimento em janeiro de 2016 paga e sem débitos anteriores, com documentos de identificação pessoal (CPF e RG) e comprovante de inscrição no Cadastro Único (Cartão Bolsa Família ou Folha Resumo ou Declaração da Prefeitura). Caso o consumidor já tenha recebido um total de seis lâmpadas da Celpe nos últimos três anos ele não poderá ser beneficiado novamente.

Durante o evento, também ocorrerá a negociação de débitos com parcelamentos em até 12 vezes. Para a negociação, o titular da conta deverá apresentar original e cópia do RG e do CPF. Se o interessado não for o titular, ele deverá levar o contrato de locação ou compra do imóvel, além dos documentos pessoais. A ação também efetuará o cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede descontos de até 65% na conta. O morador deverá apresentar sua conta e o Número de Inscrição Social (NIS) ou a numeração contida no cartão do Bolsa Família. 

A estrutura estará montada na Praça de Eventos da Vila da Fábrica, em Camaragibe. Os atendimentos comerciais serão das 9h às 16h.

Com informações da assessoria 

O governo excluiu 5,8 milhões de famílias do programa Tarifa Social da Baixa Renda neste ano, quase metade do total de beneficiados. O programa, que concede desconto na conta de luz de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, é uma das principais bandeiras dos governos Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O número de excluídos foi obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes do setor. Até o ano passado, 13,1 milhões de famílias tinham direito à Tarifa Social, programa que concede descontos escalonados de 10% a 65% na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alega que as famílias excluídas do programa não se enquadram mais nos critérios exigidos pelo governo.

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"Nossa preocupação foi garantir que todos que merecem o benefício continuem recebendo e assegurar que quem não faz jus ao programa não seja subsidiado", disse o diretor da Aneel Tiago de Barros Correia.

Todas as pessoas excluídas tiveram problemas com o cadastro único para programas sociais do governo, exigido para a concessão do benefício. Para ter direito ao desconto na conta de luz, é preciso estar em dia com o cadastro do Número de Identificação Social (NIS), feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

Quase 2,801 milhões de famílias perderam o benefício porque deixaram de atualizar o cadastro nos últimos dois anos. Para esse grupo, o desconto deixou de valer em 1º de março. A duplicidade de cadastro resultou na retirada de 909,6 mil famílias. Era o caso em que um mesmo NIS era usado em mais de uma residência. Somente o primeiro endereço cadastrado foi mantido. Esse grupo perdeu o desconto em 1º de janeiro. Outros 2,185 milhões de famílias perderam o direito ao benefício por não terem sido localizadas no cadastro ou por terem renda superior a 0,5 salário mínimo. Esse grupo perdeu o desconto em 1º de novembro.

Ao todo, foram 5,8 milhões famílias excluídas, ou 45% do total de beneficiários de 2014, que somava 13,1 milhões. Até o ano passado, cerca de 60% dos beneficiários eram do Nordeste e 20% do Sudeste. O restante se dividia de forma semelhante no Norte, Sul e Centro-Oeste. A Aneel informou que não fechou o número total de beneficiários excluídos. A agência reconheceu que o potencial de exclusão era de 5,8 milhões, mas, ao fazer o orçamento do programa neste ano, considerou que 5 milhões deixariam o programa.

Custo

O programa Tarifa Social consumirá R$ 2,166 bilhões neste ano, ante R$ 2,099 bilhões em 2014. Até o ano passado, o Tesouro bancava o custo. Neste ano, ele será pago por todos os consumidores, que tiveram um aumento extra na conta de luz. Por causa dos aumentos expressivos da conta de luz neste ano, o gasto foi praticamente mantido, apesar dos milhões de famílias excluídas. Se ninguém tivesse perdido o benefício, o gasto seria de R$ 2,78 bilhões em 2015.

O programa funciona de forma escalonada, como o recolhimento de Imposto de Renda. Uma família com consumo mensal de 250 kWh paga os primeiros 30 kWh com 65% de desconto; a faixa entre 31 kWh e 100 kWh com 40% de desconto; a parcela entre 101 kWh e 220 kWh com 10% de desconto; e a parte acima de 220 kWh sem desconto algum. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma determinação legal pede que todos os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica revalidem sua situação no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal para manter o desconto de 65% na conta de energia, até o dia 31 de dezembro. Em Pernambuco, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está lançando uma campanha para que seus clientes renovem os dados. 

Dependendo do caso, o grupo contemplado está sendo orientado a se dirigir a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), postos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ou a uma Agência de Atendimento da Celpe. O titular do Número de Identificação Social (NIS) ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC) deve apresentar documentação com foto, CPF e, ao menos, um documento de todos os integrantes da família. Comprovantes de residência e matrícula escolar das crianças também devem ser apresentados.

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Para difundir a validação do cadastro, a Celpe está enviando correspondência aos clientes e divulgando mensagens na conta de energia e nas agências de atendimento. A tarifa Social de Energia Elétrica é um benefício, instituído em Lei Federal, de desconto na conta de energia para famílias de baixa renda.

Tem direito à Tarifa Social toda unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda, com família que:

- Seja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, ou seja, ter NIS (Número de Identificação Social), com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo nacional;

- Seja inscrita no Cadastro Único, do Governo Federal, com renda familiar mensal de até três salários mínimos, que seja portador de doença ou deficiência que precise do uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos;

- Tenha Idoso ou Deficiente que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social);

- Indígenas que possuam o RANI (Registro Administrativo de Nascimento Indígena);

- Quilombolas inscritos no CadÚnico.

Cada família tem direito ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica em apenas uma unidade consumidora.

Com informações da assessoria

A partir da próxima segunda-feira (13), o município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, estará apto para participar do projeto Nova Geladeira da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). As famílias de baixa renda poderão efetuar o cadastro no projeto a partir das 8h, em frente à Prefeitura de Bezerros - ao lado da Praça Duque de Caxias, Centro e, caso sorteados, poderão trocar o equipamento antigo por um novo.

A Celpe informou que, após a troca da geladeira, a economia na conta de energia pode chegar a R$ 40, por mês. Para participar é necessário estar cadastro no sistema de Tarifa Social (baixa renda), ter consumo médico de 80 kWh/mês; não ter débitos com a Companhia – caso haja pode participar assim que a dívida seja quitada. Também é necessário morar em comunidades e ter uma geladeira velha, em funcionamento, que possa ser entregue à Celpe.

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Com informações da assessoria 

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