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O governo de Israel e o grupo de militantes palestinos Hamas aceitaram nesta segunda-feira (4) um novo cessar-fogo de 72 horas proposto pelo governo do Egito. Um agente israelense confirmou que o governo concordava com a trégua para tentar acabar com o conflito que já dura mais de um mês. Oficiais palestinos também já disseram que aceitam a proposta egípcia.

A trégua deve começar às 2h desta terça-feira (horário de Brasília). Em pronunciamento, autoridades egípcias afirmaram que o cessar-fogo seria acompanhado por negociações. Uma delegação israelense deve se dirigir ao Egito nos próximos três dias para negociar um cessar-fogo de longa duração.

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O oficial israelense disse que o país estará considerando a proposta "com um certo ceticismo", já que tentativas anteriores de trégua fracassaram. Um anúncio formal do governo israelense ainda não foi emitido.

Esse é o segundo cessar-fogo na região declarado pelo Egito. Antes mesmo do ataque do exército israelita por terra, os egípcios já haviam pedido um cessar-fogo incondicional que fosse seguido por um diálogo no Cairo e pela abertura das fronteiras. Israel aceitou o pedido, mas o Hamas o rejeitou, exigindo garantias internacionais de que o bloqueio israelense na Palestina seria, de fato, suspenso. Fonte: Dow Jones Newswire e Associated Press

Um cessar-fogo que deveria durar 72 horas foi rapidamente interrompido nesta sexta-feira com o aumento da violência na região sul da Faixa de Gaza e pelo menos 40 palestinos foram mortos após uma ataque israelense. O Exército de Israel informou que dois de seus soldados foram mortos e que um oficial de infantaria pode ter sido capturado em combate.

Israel e Hamas acusam-se mutuamente por interromper o cessar-fogo, que fora anunciado pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) e teve início às 8h (horário local, 2h em Brasília) desta sexta-feira. Os combates voltaram a acontecer menos de duas horas depois do início da trégua.

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A Casa Branca condenou a aparente captura do soldado israelense perto da cidade de Rafah, sul de Gaza, descrevendo o fato como uma ação "absolutamente ultrajante" do Hamas. O vice-conselheiro nacional de Segurança, Tony Blinken, declarou que o soldado deve ser libertado imediatamente.

Já Moussa Abu Marzouk, segundo na liderança do Hamas disse, do Cairo, à emissora de televisão Al-Arabiya que o braço militar do movimento não realizou operações militares após as 8h, quando a trégua entrou em vigor.

O porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum não confirmou nem negou a captura de Goldin e afirmou que esse tipo de relato tem sido usado, assim como a notícia de que dois soldados israelenses foram mortos na região de Rafah, para encobrir um "massacre" realizado na cidade após a suposta captura do militar.

A guerra já matou pelo menos 1.500 palestinos, a maioria civis, segundo autoridades palestinas. Israel diz ter perdido 63 de seus soldados e três civis.

Breves tréguas foram anunciadas desde o início do conflito, mas cada uma delas foi interrompida no prazo de horas. O Exército disse que militantes de Gaza haviam disparado oito foguetes e morteiros contra Israel desde as 8h, início do cessar-fogo desta sexta-feira e um deles foi interceptado.

O objetivo do cessar-fogo desta sexta-feira, anunciado pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry e pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, era ser o primeiro passo na direção de uma trégua mais duradoura. O Egito convidou delegações israelenses e palestinas para irem ao Cairo, onde realizariam conversações.

Apesar do fracasso da trégua, uma autoridade do governo egípcio disse que o país não cancelou seu convite. "As delegações já foram convidadas", disse a autoridade, que falou em condição de anonimato.

O Hamas prometeu manter os combates até que Israel e Egito levantem o bloqueio a Gaza, imposto depois de o grupo militante islâmico ter tomado o poder no território em 2007. Fonte: Associated Press.

O funcionário do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Kidra, afirmou que bombardeios israelenses mataram pelo menos 35 palestinos no sul do território, com o fim da trégua entre Hamas e Israel, que deveria durar 72 horas. O Exército de Israel disse que um de seus soldados pode ter sido sequestrado.

Al-Kidra disse à Associated Press que cerca de 200 palestinos ficaram feridos como resultado de um ataque israelense na sexta-feira na cidade de Rafah e nas proximidades. Segundo ele, o número de mortos pode aumentar, já que equipes de resgate continuam a procurar pessoas presas nos escombros de vários prédios de apartamentos atingidos por bombas. Al-Kidra não disse se as vítimas são civis ou militantes.

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Israel e Hamas acusam-se mutuamente por interromper o cessar-fogo. Os confrontos foram retomados menos de duas horas depois do início da trégua.

Os três dias de cessar-fogo, anunciados pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) horas antes, começou às 8h (horário local, 2h em Brasília) desta sexta-feira, após pesados confrontos que mataram 17 palestinos e cinco soldados israelenses.

O Exército de Israel disse que militantes de Gaza dispararam oito foguetes e morteiros contra o território israelense desde o início do cessar-fogo começou. Um deles foi interceptado.

O objetivo da trégua era levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e dar tempo aos palestinos para consertarem parte da infraestrutura danificada pelos confrontos.

O Exército israelense informou que um de seus soldados pode ter sido sequestrado, sem fornecer mais detalhes.

"Mais uma vez, o Hamas e as organizações terroristas em Gaza quebraram ostensivamente o cessar-fogo com o qual haviam se comprometido, desta vez perante o secretário de Estado norte-americano e o secretário-geral da ONU", disse o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em comunicado, pouco depois do reinício dos combates.

Pelo menos quatro breves tréguas humanitárias foram anunciadas desde o início do conflito, em 8 de julho, mas cada uma delas foi interrompida poucas horas depois. O cessar-fogo desde sexta-feira foi o mais longo a ser anunciado até agora.

Um oficial do governo disse que Israel "tende" a estender o cessar-fogo de 12 horas na Faixa de Gaza por pelo menos mais quatro horas. A trégua poderia ser encerrada às 20h no horário local (14h no horário de Brasília).

O oficial falou sob a condição de anonimato por conta da sensibilidade do tema. De acordo com a imprensa israelense, o Gabinete de Segurança de Israel deve se reunir na noite deste sábado. Fonte: Associated Press.

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Milhares de residentes da Faixa de Gaza que haviam fugido voltaram para áreas de fronteira devastadas durante um cessar-fogo humanitário neste sábado (26) e encontraram destruição em grande escala. Dezenas de casas viraram pó e as ruas estavam bloqueadas, com fios elétricos cortados pelo caminho.

Israel e o Hamas começaram um cessar-fogo humanitário de 12 horas em Gaza neste sábado depois que os esforços do Secretário de Estado norte-americano John Kerry falharam em produzir uma trégua mais longa, com a intenção de acabar com as quase três semanas de enfrentamento. Kerry e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas Ban Ki-moon passaram a última semana mediando conversas na região.

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Apesar das negociações, o ministro de Defesa de Israel, Moshe Yaalon, chegou a alertar que poderia expandir a incursão terrestre na Faixa de Gaza "significativamente". "Vocês precisam estar preparados", declarou a soldados na sexta-feira.

Na cidade de Beit Hanoun, na região nordeste de Gaza, residentes encontraram destruição por onde chegaram. Muitos haviam fugido dias antes, após alertas de Israel de que a cidade seria atacada. Siham Kafarneh, de 37 anos, se sentou nos degraus de uma pequena mercearia e começou a chorar. Mãe de oito crianças, disse que aquilo que ela tinha passado 10 anos para conquistar havia sido destruído. "Não restou nada, tudo o que eu tenho se foi", lamentou.

Israel lançou uma forte campanha aérea em Gaza em 8 de julho e depois mandou iniciou as incursões terrestres ao território comandado pelo Hamas, numa operação que os israelenses disseram ser direcionada para parar o poder de fogo do Hamas e destruir túneis usados por militantes para promover ataques.

Mais de 900 palestinos, a maioria civis, foram mortos, e mais de 6 mil feridos dos últimos 19 dias, de acordo com autoridades locais. Os ataques de Israel também destruíram centenas de casas e deixaram dezenas de milhares de desabrigados.

Israel diz que está fazendo o que pode para evitar o sofrimento de civis, incluindo o envio de alertas de evacuação para residentes em áreas alvo de ataques. O governo israelense culpa o Hamas por colocar os civis em perigo. Israel perdeu 37 soldados e dois civis e um trabalhador tailandês também foi morto.

Parece improvável que o cessar-fogo temporário desse sábado mude o curso das hostilidades. Enquanto o ministro da Defesa Israelense diz que espera que o Hamas não "afronte" os israelenses nunca mais, o Hamas afirma que não vai parar o fogo enquanto não receber a certeza da comunidade internacional de que o bloqueio de mais de sete anos a Faixa de Gaza será retirado. Fonte: Associated Press.

Moradores de Gaza lotaram bancos, mercados e lojas nesta quinta-feira para aproveitar o breve cessar-fogo que deu a eles a primeira trégua dos ataques israelenses em dez dias de pesados confrontos entre o Hamas e Israel.

Mas a trégua foi colocada em dúvida quando militantes de Gaza dispararam três morteiros na direção de Israel pouco depois do início da interrupção do conflito, às 10h (horário local, 4h00 em Brasília), mas o episódio parece ter sido um incidente isolado e Israel não respondeu.

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A Cidade de Gaza, que foi um local virtualmente fantasma nos últimos dez dias, voltou à normalidade minutos depois do início da trégua. As ruas estavam cheias, motoristas tocavam suas buzinas e a polícia do Hamas organizava o tráfego em cruzamentos movimentados.

Filas com centenas de pessoas se formavam do lado de fora dos bancos, com pessoas de acotovelando e gritando para chegar aos caixas eletrônicos. Numa feira livre, os consumidores enchiam sacolas plásticas com frutas, vegetais e frangos recém abatidos.

A corrida para comprar comida e pegar dinheiro nos bancos indica que os moradores do território costeiro não esperam que o conflito com Israel vá se encerrar logo. O Egito fez uma nova proposta para um cessar-fogo, depois do fracasso da primeira delas no início da semana, mas as exigências de Israel e do Hamas são chegam a um denominador comum.

"A situação deve piorar porque não há uma saída clara", disse Moussa Amran, de 43 anos, doleiro que trabalha no centro da Cidade de Gaza.

A trégua temporária desta quinta-feira, intermediada pela Organização das Nações Unidas (ONU), aconteceu depois de Israel ter realizado cerca de 2 mil ataques aéreos contra Gaza nos últimos 10 dias e de o Hamas ter disparado mais de 1.300 foguetes contra Israel. Os confrontos mataram, até agora, mais de 230 palestinos e um israelense.

Os confrontos continuavam na manhã desta quinta-feira pouco antes do cessar-fogo. O Exército israelense informou ter impedido um ataque de 13 militantes que entraram em Israel por meio de um túnel saindo de Gaza. Aviões israelenses atacaram os militantes na boca do túnel, cerca de 250 metros dentro do território de Israel, perto de um kibutz.

Segundo o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar, o Exército acredita ter matado pelo menos um militante e que os demais voltaram para Gaza pelo túnel.

Imagens divulgadas pelos militares mostram algumas pessoas rastejando lentamente por o que parece ser um buraco no chão. Outras imagens mostram a explosão provocada pelo ataque na entrada do túnel. Lerner disse que os militantes estavam armados com "armas pesadas", que incluíam granadas propelidas por foguete. Fonte: Associated Press.

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e o líder rebelde Riek Machar chegaram a um acordo de cessar-fogo para pôr fim ao ciclo de violência no país africano. O anúncio foi feito em Washington pela conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice.

Ao revelar o acordo, Susan Rice declarou que "o pacto traz consigo a promessa de levar esta crise a um fim". Em janeiro, uma trégua entre Kiir e Machar ruiu em poucos dias. A violência étnica na mais jovem nação do mundo já deixou milhares de mortos e forçou mais de 1,3 milhão de pessoas a abandonarem suas casas desde dezembro. Fonte: Associated Press.

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O Ministério da Defesa do Iraque anunciou neste sábado (22) uma trégua de 72 horas das operações militares em Falluja, após semanas de conflitos entre rebeldes e tropas do governo.

O anúncio levanta a possibilidade de uma solução negociadas para o fim da crise, que se intensificou após homens armados tomaram partes da capital da província Anbar, Ramadi, que fica a oeste de Falluja. "As operações militares contra alvos de organizações terroristas em Falluja foram interrompidos por 72 horas", informou o ministério em comunicado.

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Segundo o governo, a decisão foi tomada "em resposta à boa vontade e as comunicações frequentes com forças do bem e com as pessoas que pedem paz e, por isso, decidimos parar com o derramamento do sangue em Falluja", acrescentou.

Desde que as principais cidades de Anbar foram tomadas por rebeldes, mais de 370 mil pessoas tiveram de fugir da violência, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo levantamento da Agência France Press, somente no mês de fevereiro 580 pessoas morreram em conflitos na região. Fonte: Dow Jones Newswires.

Novos disparos de armas de fogo foram ouvidos no centro de Kiev, capital da Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (20), apenas algumas horas depois de o governo e os manifestantes anunciarem um acordo de trégua para acabar com a violência que deixou dezenas de mortos nos últimos dias.

Pelo menos dez corpos foram vistos próximos ao acampamento dos manifestantes nesta manhã. Segundo informações do porta-voz do Ministério do Interior, Serhiy Burlakov, um policial foi morto e 28 pessoas foram feridas por tiros.

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Testemunhas afirmaram que os manifestantes invadiram as linhas da polícia na Praça da Independência e tentavam seguir para o Parlamento. A agência de notícias russa Interfax relatou que o prédio do Parlamento estava sendo esvaziado e o site da Casa informou que as sessões marcadas para o restante desta semana foram canceladas.

Ambulâncias foram vistas indo em direção à praça e cafeterias do centro da cidade se transformaram em local para triagem dos feridos. Os corpos de pelo menos duas pessoas que pareciam mortas foram vistos sendo carregados de volta para a praça pelos manifestantes. Feridos transportados em macas também podiam ser vistos.

Os líderes dos manifestantes, falando em russo e em ucraniano, convocaram a população para reerguerem as barricadas em torno da praça. Pilhas de entulhos queimavam e soltavam fumaça, enquanto milhares de pessoas, armadas com coquetéis molotov e armas de fogo, permaneciam na praça.

O reinício dos conflitos ocorreu depois de uma breve trégua, anunciada pelo presidente Viktor Yanukovich, que disse que negociações com os opositores iriam começar a dar fim ao derramamento de sangue. Logo após os disparos voltarem a ser ouvidos em Kiev, o porta-voz do governo da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia vai continuar fornecendo ajuda econômica à Ucrânia, mas vai aguardar até que a situação se estabilize.

Os protestos contra o governo ucraniano começaram no fim de novembro, quando o presidente Yanukovich desistiu de negociar um acordo de parceria comercial com a União Europeia para se aproximar mais da Rússia. Manifestantes favoráveis a um laço maior com o Ocidente tomaram as ruas e desde então estão acampados na Praça da Independência, conhecida como Maidan. Fonte: Dow Jones Newswires e da Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, e os líderes da oposição a seu governo chegaram a um acordo de trégua, anunciou na noite desta quarta-feira (19) a assessoria de imprensa da presidência.

No breve comunicado, a presidência ucraniana não fornece detalhes sobre as condições da trégua nem explica como ela será implementada.

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O anúncio ocorre um dia depois de confrontos entre policiais e manifestantes terem deixado pelo menos 26 mortos e mais de 400 feridos. Fonte: Associated Press.

Representantes do governo e dos rebeldes do Sudão do Sul assinaram nesta quinta-feira um acordo de cessar-fogo com o objetivo de encerrar o conflito no país mais jovem do mundo, que já dura mais de um mês.

Representantes dos dois lados estavam reunidos há semanas em Adis-Abeba, na Etiópia. A trégua assinada hoje, que deve pelo menos deter por um tempo as hostilidades, foi o primeiro avanço real das negociações. Uma equipe técnica foi estabelecida para acompanhar a implementação do acordo de cessar-fogo.

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Os confrontos entre unidades rivais do exército tiveram início na capital, Juba, em 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusou o ex-vice-presidente Riek Machar de tentar aplicar um golpe.

O conflito rapidamente se transformou numa guerra entre o Exército regular, que é apoiado por tropas de Uganda, e desertores e uma milícia étnica, o que também colocou a tribo dinka, da qual Kiir faz parte, contra a etnia nuer, de Machar.

Estima-se que a onda de violência tenha deixado um saldo de pelo menos 10 mil mortos e forçado meio milhão de pessoas a deixarem suas casas.

José Barahona, diretor da organização não-governamental (ONG) Oxfam no Sudão do Sul, Dosse que o acordo "dá uma segunda chance ao país mais jovem do mundo". Fonte: Associated Press.

O Largo Coração de Jesus, na Cracolândia, no Centro de São Paulo, foi palco de uma celebração dupla na tarde dessa quarta-feira (25): católicos e batistas organizaram cerimônias para festejar o Natal e incentivar os moradores a largar as drogas.

Enquanto o padre Júlio Lancellotti rezava uma missa ao lado do padre João Pedro Carraro, da Missão Belém, voluntários da Missão Batista Cristolândia cantavam músicas religiosas e distribuíam panetones aos usuários de crack. Durante a celebração, o largo, que é considerado o centro da Cracolândia e principal local de uso de drogas da região, viveu uma trégua e cachimbos de crack não foram acesos.

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"A nossa ideia é aproveitar esse momento de corações abertos das pessoas para mostrar que ainda há esperança. Estamos de portas abertas para receber quem precisa de ajuda", disse Soraia Machado, coordenadora do Ministério Cristolândia.

Após a missa do padre Júlio, foi organizado um auto de Natal, com uma encenação e a montagem de um presépio vivo com a participação de dependentes químicos que circulavam no cruzamento da Alameda Dino Bueno com a Rua Helvétia.

"Não há soluções fáceis para problemas complexos. Não basta um caminhão jogar água na rua e um carro da polícia passar para permitir o fluxo", criticou o padre Júlio. Pouco antes, um caminhão havia jogado água nas ruas da região e viaturas da Polícia Militar circulavam pelas redondezas.

Missa

No fim da tarde, o cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, celebrou uma missa de Natal para moradores de rua do Arsenal da Esperança, uma casa de acolhida para adultos em situação de rua que atende atualmente 1,2 mil pessoas.

"Vim trazer alegria, palavras de esperança e encorajamento para essas pessoas que encontraram acolhimento aqui", disse ele na chegada ao local. "Temos de encarar essa situação dos moradores de rua com seriedade. Precisamos de políticas públicas", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), maior grupo rebelde do país, anunciou neste domingo um cessar-fogo de 30 dias a partir de 15 de dezembro. Líderes das Farc fizeram o anúncio há pouco em Havana, sede das conversas de paz entre os rebeldes e o governo colombiano. O comunicado foi lido pelo comandante rebelde Pablo Catatumbo.

O anúncio ocorreu um dia após um ataque rebelde matar nove pessoas em um posto policial. Além das mortes, 23 civis e 12 policiais ficaram feridos. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, descartou um cessar-fogo por parte do governo durante as negociações de paz que começaram este ano. Os rebeldes já haviam declarado um cessar-fogo anteriormente, mas o abandonaram dois meses depois. Fonte: Associated Press.

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Rebeldes do Exército Livre da Síria (FSA, na sigla em inglês) concordaram em uma trégua com jihadistas que tomaram o controle da cidade de Azaz, próxima a fronteira com a Turquia, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O grupo conhecido como Brigadas Tempestade do Norte, que é leal ao FSA e tem base em Azaz, e o Estado Islâmico no Iraque e na Síria (ISIS, na sigla em inglês), um braço da Al-Qaeda, se comprometeram a respeitar o cessar-fogo. O ISIS havia tomado o controle da cidade de Azaz na semana passada e confrontos entre os grupos haviam sido observados recentemente.

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O acordo foi mediado por Liwa al-Tawhid, um forte grupo rebelde leal a FSA, que enviou militantes para a cidade na quinta-feira.

Os grupos rivais também se comprometeram a libertar presos capturados em combate e devolver imediatamente todos os bens saqueados. Eles concordaram que possíveis problemas futuros sejam tratado por uma comissão de arbitragem, acrescentou o Observatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

As maiores e mais perigosas gangues de rua de Honduras declaram hoje uma trégua e propuseram paz ao governo do país em troca de reabilitação e trabalho.

Um porta-voz da gangue Mara Salvatrucha disse que seu grupo e a organização criminosa rival Rua 18 se comprometem a não cometerem crimes nem perpetrarem atos de violência nas ruas como gesto de boa vontade.

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Um líder da gangue que se identificou a jornalistas apenas como Mario pediu desculpas à sociedade pelos crimes que nos últimos anos transformaram Honduras em um dos países mais violentos do mundo.

Alguns minutos depois, um líder da gangue Rua 18 conversou com a imprensa e apresentou oferta similar à da Mara Salvatrucha, "se o governo estiver ouvindo". Ele estava com o rosto coberto por um lenço e não revelou seu nome.

O governo até o momento não se pronunciou sobre a oferta das gangues. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país seria "um parceiro de boa vontade" em uma eventual trégua com o grupo islâmico Hamas. Netanyahu fez o pronunciamento nesta terça-feira durante uma reunião com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

Ban está na região como parte de um esforço diplomático para pôr fim a uma ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza que há dura uma semana.

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Netanyahu disse que, "se uma solução de longo prazo puder ser implementada por meios diplomáticos, Israel será um parceiro de boa vontade".

Simultaneamente, fontes disseram que um cessar-fogo à violência deve ser anunciado em Cairo na noite desta terça-feira, segundo fontes do Hamas e da Jihad Islâmica.

Pouco antes, o presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse que a "agressão" de Israel contra Gaza vai se encerrar nesta terça-feira. Falando a jornalistas na cidade de Zagazig, Morsi não forneceu detalhes, mas assegurou que haverá "desdobramentos positivos" nas próximas horas.

Israel iniciou na semana passada uma ofensiva militar por causa dos persistentes disparos de foguetes contra seu território por parte de militantes palestinos radicados na Faixa de Gaza.

Ban criticou os disparos de foguetes, mas conclamou Israel e exercer "a máxima contenção" em sua resposta e se ofereceu para mediar um cessar-fogo.

A ofensiva israelense contra Gaza deixou cerca de 120 mortos em uma semana. Os disparos de foguetes do Hamas mataram três israelenses. A maior parte das vítimas do conflito é civil. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Israel ofereceu suspender a ofensiva militar na Faixa de Gaza para uma breve visita do primeiro-ministro do Egito, Hisham Kandil, nesta sexta-feira. Para a executar a proposta, a condição do país era de que os militantes palestinos também interrompessem os ataques com foguetes. No entanto, segundo uma autoridade israelense, explosivos continuaram a ser disparados de Gaza em direção ao sul de Israel.

Militantes palestinos aumentaram seus ataques de foguetes enquanto Hesham Kandil cruzava as fronteiras do Egito para Gaza, pouco antes do meio-dia. A única passagem entre as duas regiões estava sendo fortemente vigiada pela força de segurança egípcia, que portava coletes à prova de bala e rifles.

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Kandil foi recebido pelo líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, que se aventurou a sair em público pela primeira vez desde que Israel lançou a ofensiva na quarta-feira ao assassinar o comandante militar do grupo palestino.

"O Egito não vai hesitar em aumentar os esforços e fazer sacrifícios para acabar com a agressão e conseguir uma trégua duradoura", disse Kandil em uma coletiva de imprensa em um hospital da Cidade de Gaza, após visitar algumas vítimas dos últimos ataques.

Israel afirmou ao primeiro ministro que o Exército "realizaria um cessar-fogo sob a condição de que, durante a visita, não houvesse fogo hostil de Gaza contra Israel", disse o oficial israelense. "O primeiro-ministro Netanyahu está comprometido com o tratado de paz com o Egito, que é do interesse estratégico de ambos os países", acrescentou, sem se identificar.

Não houve relatos de retaliação israelense até o momento. O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, disse que os militantes estão deixando sua posição bem clara em relação à trégua. "Não há qualquer intenção de parar de disparar contra Israel", afirmou. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O enviado internacional para o conflito da Síria, Lakhdar Brahimi, pediu ao regime do presidente Bashar Assad que lidere uma proposta de cessar-fogo durante um feriado muçulmano, que acontecerá no final deste mês.

Em Beirute, no Líbano, Brahimi declarou nesta quarta-feira que se o governo der o primeiro passo todos os membros da oposição, com quem ele conversou, também vão aderir à trégua.

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Antes das declarações de Brahimi, um jornal estatal sírio publicou que a maior barreira para a proposta de trégua é a falta de uma liderança rebelde unificada, com a qual seja possível negociar.

Tanto o regime de Assad quanto os rebeldes ignoraram o acordo de trégua anterior. Brahimi reconheceu que um cessar-fogo, se respeitado, seria um passo "microscópico" na direção do fim dos 19 meses de violência na Síria. Ativistas afirmam que mais de 33 mil pessoas foram mortas nesse período.

França

O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou que a Força Aérea síria está usando as chamadas "bombas de barril", artefatos improvisados que consistem em barris cheios de dinamite, que causam sérios danos aos locais atingidos.

Fabius declarou nesta quarta-feira que o regime presidente Bashar Assad "entrou numa nova fase de violência com o uso de jatos MIG e o lançamento de barris de dinamite".

As declarações foram feitas durante uma reunião, realizada em Paris, que tem como objetivo estender a iniciativa francesa de enviar ajuda direta a conselhos locais nas chamadas zonas liberadas sírias. Cerca de 20 países participam do encontro. As informações são da Associated Press.

A Síria pediu garantias escritas de que seus oponentes irão baixar realmente suas armas, antes do governo retirar suas tropas das cidades, atrapalhando a proposta de trégua da Organização das Nações Unidas (ONU) que devia ter começado há dois dias.

Em um documento divulgado neste domingo, o porta voz do Ministério das Relações Exteriores, Jihad Makdessi, disse que as informações de que Damasco iria tirar suas tropas até terça-feira estavam erradas. Ele afirmou que o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, não deu, até o momento, ao governo sírio "garantias escritas de que os grupos armados terroristas irão acabar com todas as formas de violência e baixar armas". Sem essas garantias, o governo sírio não deve retirar as tropas das áreas urbanas.

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Annan disse, na semana passada, que o presidente sírio, Bashar Assad, havia aceitado um acordo que previa a retirada das tropas do governo de centros urbanos até terça-feira, o que seria seguido por um cessar-fogo conjunto dos dois lados. A trégua abriria caminho para negociações entre o governo e a oposição para por fim à crise que já dura um ano que, segundo a ONU, já matou mais de 9 mil pessoas. As informações são da Associated Press.

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