Tópicos | Verde e amarelo

A equipe de comunicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apostou nas cores da bandeira nacional no lançamento da pré-candidatura do petista, que acontece hoje em São Paulo. Até o losango amarelo com o círculo azul, símbolo da bandeira, foi incorporado à marca do "Movimento Vamos Juntos pelo Brasil", que reúne PT, PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede.

O vermelho, cor tradicional do PT, também consta na identidade visual. A campanha de Lula também apresentou, em totens distribuídos pelo evento, uma marca com o nome do ex-presidente no topo e o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) abaixo. A marca não faz menção aos cargos "presidente" e "vice-presidente", já que a largada da campanha eleitoral ainda não foi dada.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou em suas redes sociais que vai revogar a  Medida Provisória (MP) 905/19, que criou o Contrato Verde e Amarelo. Ela perderia a validade nesta segunda-feira (20), por não ter sido votada no prazo de 120 dias. A medida foi aprovada pela Câmara no último dia 15 e enviada ao Senado, onde não houve acordo para sua aprovação.

Bolsonaro disse ter feito um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), para reeditar uma MP específica sobre essa modalidade de contrato para o período da pandemia de Covid-19.

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O Contrato Verde e Amarelo era uma modalidade de contrato de trabalho com redução dos encargos trabalhistas pagos pelas empresas, destinado incentivar o primeiro emprego. A expectativa do governo era gerar cerca de 1,8 milhão de empregos de até 1,5 salário mínimo até 2022 para jovens entre 18 e 29 anos sem experiência formal de trabalho.

Entretanto, a MP fazia uma série de alterações na legislação trabalhista, sobre as quais não houve acordo com os partidos de oposição.

Entre essas mudanças, a MP estabelecia que acordos e convenções de trabalho prevaleciam sobre a legislação ordinária, sobre súmulas e jurisprudências do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e de tribunais regionais do Trabalho, exceto se contrariassem a Constituição Federal.

Reedição

No fim de semana, Davi Alcolumbre sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro que reeditasse a MP, para que os parlamentares tivessem mais tempo para discutir o tema.

Na sexta-feira (17), Alcolumbre retirou a medida provisória da pauta da sessão do Senado, a pedido dos líderes, para que fosse negociada no fim de semana, e nesta segunda-feira também não obteve acordo para votação.

 

Em resposta ao presidente Jair Bolsonaro, o Senado decidiu não votar, nesta sexta-feira (17), a medida provisória do contrato Verde Amarelo, que reduz impostos às empresas na contratação de jovens de 18 a 29 anos e pessoas acima de 55 anos. O texto perderá a validade se não for aprovado pelos senadores até segunda-feira (20). As bancadas ainda vão discutir se a medida será votada, mas a tendência é a MP caducar.

Na quinta-feira (16), Bolsonaro oficializou a demissão de Luiz Henrique Mandetta (DEM) do Ministério da Saúde. A saída desagradou congressistas e fez os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgarem uma nota conjunta pela primeira vez.

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Além disso, o chefe do Planalto atacou Maia e disse ser alvo uma suposta ação para tirá-lo da Presidência da República. O comportamento azedou ainda mais o clima no Congresso.

Tentando reverter o cenário, o governo fez um apelo para que a votação ocorra na segunda. "Não vou dar garantia que estará pautada na segunda", afirmou o presidente do Senado ao retirar a MP da sessão desta sexta.

O plenário deverá votar nesta sexta apenas o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do "Orçamento de Guerra".

Alcolumbre tentou fatiar a MP para encaminhar à sanção apenas o texto consensual entre Senado e Câmara, entregando a relatoria para o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), fazer alterações e devolver modificações aos deputados federais. A estratégia, porém, foi rejeitada pelo presidente da Câmara.

Se a MP caducar ou for rejeitada, o governo não poderá reeditar uma medida provisória sobre o mesma tema este ano. Uma alternativa para a equipe econômica, se ainda quiser insistir no programa, é reeditar uma medida provisória até segunda-feira.

Reação

O texto era uma aposta da equipe econômica para criar empregos entre os jovens e deixar o programa pronto para o período após a pandemia do novo coronavírus. "Talvez essa MP seja a de maior impacto neste mandato em que sua não aprovação vai direto na falta de emprego e microcrédito", afirmou o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO).

Após demitir Mandetta, Bolsonaro confrontou Maia. Disse, em entrevista à rede de TV CNN, que sua atuação é "péssima" e insinuou que o parlamentar trama contra o seu governo. Em resposta, o presidente da Câmara afirmou que lançaria "flores" ao Planalto.

"Uma acusação sem apresentação de provas acende um alerta laranja para a democracia brasileira. O Senado precisa estar atento e tomar providência para que se esclareça essas declarações", disse o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).

Na sessão desta sexta, a líder do Cidadania, Eliziane Gama (MA), propôs um voto de aplauso ao ex-ministro Mandetta, ato que deve ser encaminhado nos próximos dias.

As bancadas também cobraram de Alcolumbre um questionamento oficial ao presidente da República sobre suas declarações contra o Câmara e o Supremo Tribunal Federal (STF). "Esta democracia do presidente da República não é a nossa democracia", declarou o líder do PSD, Otto Alencar (BA).

Verde Amarelo é aposta do governo

Pela proposta original, as regras de contratação mais simples e com menor custo para as empresas serviriam para estimular o emprego de jovens de 18 a 29 anos. A Câmara estendeu as mesmas condições para trabalhadores acima de 55 anos, com mais de um ano sem emprego de carteira assinada. E as empresas podem ter até 25% dos funcionários nas novas regras.

O empregador fica dispensado de pagar a contribuição ao INSS e ao sistema S. O programa é para funcionários que recebem até um salário mínimo e meio, e os contratos podem durar, no máximo, dois anos.

A versão aprovada pelos deputados manteve o recolhimento das empresas ao FGTS em 8% - o governo tinha reduzido para 2%; em caso de demissão sem justa causa, a multa sobre o FGTS fica em 20% do saldo do trabalhado - para os demais trabalhadores, essa multa é de 40%; manteve a contribuição das empresas ao salário-educação - o governo queria retirar essa exigência.

Além de permitir a contratação diferenciada, a MP dá um reforço nesse contexto de crise, ampliando o acesso ao microcrédito. A estimativa do governo é que sejam liberados até R$ 40 bilhões nesses novos empréstimos.

Saiba o que prevê a proposta que já foi aprovada na Câmara:

- Os contratos se referem a vagas de até um salário-mínimo e meio (R$ 1.567,50, em 2020);

- A contratação total de trabalhadores nessa modalidade fica limitada a 25% do total de empregados da empresa;

- As empresas com até 10 empregados poderão contratar dois trabalhadores sob essas condições;

- A nova modalidade de contratação será realizada apenas para novos postos de trabalho, tendo como referência a média do total de empregados entre 1.º de janeiro e 31 de outubro de 2019 ou a média nos três últimos meses anteriores a contratação - prevalecendo a que for menor;

- Empregadores não precisarão pagar a contribuição patronal ao INSS (de 20% sobre a folha); também não serão cobradas alíquotas para o Sistema S;

- O contrato poderá ser celebrado por até dois anos. Se este período for superado, passam a incidir as regras do contrato por prazo indeterminado previsto na CLT;

- Os contratados poderão fazer até duas horas extras, com remuneração da hora extra de, no mínimo, 50% superior à remuneração da hora normal;

- A contribuição ao FGTS está mantida em 8% (e não em 2%, como previa o texto original).

Deputados aprovaram mais duas alterações ao texto da Medida Provisória do Emprego Verde e Amarelo e concluíram a votação da proposta que seguiu para o Senado, na madrugada desta quarta-feira (15). No total, foram três destaques aceitos.

Deputados aprovaram, ainda na noite da terça-feira (14), o texto-base da Medida Provisória 905/2019. Foram 322 votos a favor e 153 contra. Chamado pela equipe econômica de Emprego Verde e Amarelo, o plano tem o objetivo de gerar vagas para jovens que ainda não tiveram seu primeiro emprego e para pessoas acima de 55 anos e que estejam fora do mercado de trabalho formal há mais de 12 meses.

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Um dos destaques aprovados, de autoria do Podemos, tinha como objetivo evitar a judicialização com termos de ajustamento de conduta (TAC) do Ministério Público do Trabalho em relação aos firmados pelo Ministério da Economia. Os TACs firmados pela União terão prazo máximo de dois anos, renovável por igual período, desde que fundamentado por relatório técnico.

O segundo destaque aprovado, do DEM, retirou a cobrança do INSS e do FGTS de cobrança extras dos empregados, como por exemplo, da gorjeta recebida por garçons.

Antes, foi aprovado um pedido do PSL que prevê a antecipação de verbas trabalhistas, de forma proporcional, mês a mês, e 20% do FGTS para demissão sem justa causa.

A proposta precisa ser aprovada até o dia 20 deste mês pelo Senado para não perder a validade.

Lideranças da Câmara tentam chegar a um acordo sobre a Medida Provisória do Emprego Verde e Amarelo, nesta terça-feira (14), antes do início da sessão, que estava agendada para 10 horas, mas ainda não começou. A oposição está contra a proposta original do governo de Jair Bolsonaro e avisou que irá obstruir os trabalhos.

Segundo fontes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atua para tentar alterar alguns pontos do texto antes de ir ao plenário. A tentativa é acatar mudanças sugeridas pelo menos de parte da oposição, do PSB e PDT.

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O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), pediu ao relator a retirada de um trecho que prevê que acordos coletivos de trabalho prevalecem sobre a legislação ordinária e sobre decisões da Justiça.

"Em qualquer contexto, já seria inaceitável colocar acordos, mesmo que coletivos, acima da lei e das decisões judiciais. No meio de uma crise gravíssima como essa, então, é um absurdo completo. Os trabalhadores terminariam a crise sem direito algum", disse Molon ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A medida foi aprovada por comissão mista do Congresso no dia 17 de março. Chamado pela equipe econômica de "Emprego Verde e Amarelo", o plano tem o objetivo de gerar vagas para jovens que ainda não tiveram seu primeiro emprego.

O governo espera criar 1,8 milhão de empregos com a medida até o final de 2022. A proposta precisa ser aprovada até o dia 20 deste mês pela Câmara e pelo Senado para não perder a validade.

A proposta cria um novo regime de trabalho com salário limitado a 1,5 salário mínimo (R$ 1.567,50) por dois anos, com a redução da contribuição previdenciária patronal de 20% para zero, além do salário-educação e da contribuição social para as entidades do Sistema S.

O contrato Verde Amarelo reduz ainda a alíquota de contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) - paga pelo empregador sem desconto nos salários - de 8% para 2%.

A comissão mista que analisa a medida provisória do Contrato Verde Amarelo pode votar, nesta quarta-feira (4), o relatório do deputado Christino Aureo (PP-RJ). A medida cria um programa que estimula a contratação temporária de trabalhadores jovens, entre 18 e 29 anos de idade, no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022.

A contratação é limitada por até 24 meses e se restringiria, segundo o texto original da MP, a 20% do total de trabalhadores das empresas, que, em contrapartida, ficam isentas do recolhimento da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, do salário-educação e da contribuição social para integrantes do Sistema S e Incra.

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Entre as mudanças propostas, o texto do relator ampliou para 25% a porcentagem de contratados na modalidade verde amarelo e incluiu nas previsões do programa pessoas com mais de 55 anos, desde que estejam sem vínculo formal de trabalho há mais de 12 meses.

Christino Aureo também tornou optativa a contribuição previdenciária sobre o seguro-desemprego, que é um dos pontos polêmicos da medida.

O deputado Isaltino Nascimento (PSB) reagiu, no Plenário da Assembleia Legislativa (Alepe), à Medida Provisória (MP) nº 905/2019, que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, destinado a jovens de 18 a 29 anos sem emprego anterior com carteira assinada. Publicada, a norma do Governo Federal cria uma nova modalidade de contratação, com redução de tributos para empregadores e mudanças nos direitos trabalhistas. A extinção do serviço social do INSS recebeu as principais críticas feitas pelo parlamentar durante a Reunião Plenária.

No discurso, o socialista leu um abaixo-assinado eletrônico contra o término do serviço prestado aos segurados e dependentes do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O texto ressalta o papel do serviço social no INSS, para esclarecer os usuários sobre os seus direitos previdenciários e sociais e os meios de exercê-los. O documento indica, ainda, que esse é um dos únicos espaços de atendimento presencial para a população, em especial para idosos e pessoas com deficiência ou com dificuldade de acesso digital.

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“As pessoas com menos informação que buscam o Governo serão as mais atingidas. Esse é um caminho para privatizar a Previdência”, afirmou o deputado do PSB. Ele elencou, entre os prejudicados pelas mudanças, as pessoas pobres, trabalhadores rurais e mães de crianças com microcefalia.

Nascimento citou, ainda, outros pontos do projeto, como redução do FGTS recolhido mensalmente de 8% para 2% do salário, autorização para trabalho aos domingos e feriados e desconto da contribuição previdenciária do seguro-desemprego. Conforme detalhou, as empresas que adotarem a nova modalidade poderão aplicá-la às contratações feitas a partir de janeiro de 2020, para um percentual limitado a 20% de seus empregados. A duração do contrato não pode ser maior do que dois anos. Também foi imposto um limite salarial: 1,5 salário mínimo.

Outras alterações nas leis trabalhistas e em benefícios da Previdência Social destacadas pelo parlamentar foram: desregulamentação de normas de proteção ao trabalho; possibilidade de retenção de até 20% da arrecadação de gorjetas, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas; possibilidade, aos domingos, da regência de aulas e trabalho em exames aos professores; desregulamentação das atividades dos químicos, extinguindo todos os artigos da CLT que tratam dessa atividade; e desregulamentação do exercício das atividades jornalísticas, visando fins culturais, científicos ou religiosos.

*Da Alepe 

Um dia após ser apresentado, o programa do governo para criar empregos a jovens foi contestado no Senado. Dois pontos da medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro foram alvos de críticas por líderes da Casa: a proposta de taxar em 7,5% o seguro-desemprego e a exclusão de pessoas com mais de 55 anos da proposta.

Para bancar o custo da contratação de jovens entre 18 e 29 anos, o governo resolveu taxar em 7,5% o seguro-desemprego. Na prática, os desempregados vão bancar o novo programa do governo. "Para abrir o emprego para o jovem eles estão tributando o desempregado. É muito contraditório. Nós vamos ter de ajustar", disse ao Broadcast Político , sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que também apontou a exclusão daqueles com mais de 55 anos como outro item a ser ajustado.

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Líder da maior bancada no Senado, Braga pediu para presidir a comissão mista do Congresso Nacional que vai analisar a medida assinada por Bolsonaro. Uma sugestão citada por ele é discutir a participação do Sistema S no programa em vez de cobrar uma contribuição do seguro-desemprego.

No plenário do Senado, outros parlamentares atacaram a medida do governo. "Nós estamos cobrando imposto do desempregado, ou seja, do seguro-desemprego, o que é um verdadeiro absurdo, e eu considero, até para nós, e para mim inclusive, uma falta de respeito depois de toda essa luta, esse embate que nós tivemos aqui dentro", afirmou o relator da reforma da Previdência na Casa, Tasso Jereissati (PSDB-CE).

A oposição também criticou a proposta. "Se nós vamos estabelecer a tributação de imposto de renda sobre o seguro-desemprego, que tem caráter indenizatório para o trabalhador, temos que, de imediato também, ao mesmo tempo, estabelecer a taxação de imposto de renda sobre o auxílio-moradia", declarou o líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP).

A Medida Provisória (MP) que cria o programa Verde Amarelo também acaba com o adicional de 10% da multa rescisória sobre o FGTS pago pelas empresas em caso de demissão sem justa causa. O Broadcast/Estadão antecipou, no fim de agosto, que a equipe econômica queria enviar uma proposta para acabar com o mecanismo porque a medida dá alívio ao Orçamento em 2020.

O adicional foi criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com a finalidade de bancar o rombo deixado pelos planos econômicos Verão (1989) e Collor I (1990).

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Hoje, as empresas pagam 50% de multa nas demissões: 40% ficam com o trabalhador e os outros 10% vão para os cofres da União, que repassa os recursos para a administração do fundo.

Por ano, esses 10% correspondem a R$ 5,4 bilhões pagos pelas empresas. O fim do adicional da multa não diminui o quanto o trabalhador recebe. Representa um alívio para as empresas.

Ao acabar com a multa "extra", o governo consegue também abrir um espaço para aumentar as despesas e, mesmo assim, cumprir o teto de gastos, que é o limitador do crescimento de despesas atrelado à variação da inflação.

Isso porque a multa de 10% entra no Orçamento primeiro como receita e, depois, como gastos obrigatórios, já que a União é obrigada a pagar o FGTS.

O governo aproveitou a medida provisória que cria o programa Verde Amarelo para incluir pontos que chegaram a constar na tramitação da medida da Liberdade Econômica, mas acabaram caindo na tramitação no Congresso Nacional. Um dos pontos é a autorização para trabalhos aos domingos.

A MP inclui a possibilidade na CLT, com a ressalva de que para os estabelecimentos do comércio deverá ser observada a legislação local. A projeção é criar 500 mil empregos com a medida até 2022.

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Outro ponto retomado é a determinação que multas trabalhistas de gradação leve só serão aplicadas na segunda visita do fiscal. Na primeira, só será dado um alerta. Também será enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei para estimular a contratação de pessoas com deficiência, o que chegou a ser discutido, mas ficou fora da MP da Liberdade Econômica. Entre as medidas está a possibilidade de um mesmo trabalhador ser contabilizado para as cotas de aprendiz e pessoa com deficiência.

Outro projeto de lei será enviado para regulamentar o uso do seguro-garantia para substituição de depósitos recursais trabalhistas, o que foi previsto na reforma trabalhista.

Para dar mais segurança jurídica a empresas e trabalhadores, a MP do programa Verde Amarelo regulamenta a gorjeta, definido que não constitui receita dos empregadores, mas sim dos trabalhadores. Outro ponto diz respeito ao fornecimento de alimentação e determina que não possui natureza salarial nem é tributável.

O governo lança nesta segunda-feira, 11, sua maior ofensiva para a criação de empregos. Batizado de "Programa Verde Amarelo", será anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em evento no Palácio do Planalto, às 17 horas, do qual também participarão ministros.

Como mostraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o projeto terá foco em jovens de 18 a 29 anos e trabalhadores acima de 55 anos e prevê a redução de encargos trabalhistas para os empregadores.

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O governo espera criar 4 milhões de empregos nos próximos três anos com os benefícios e a estimativa é que o custo de contratação seja reduzido em 32%.

Veja abaixo os principais pontos do programa.

Qual o objetivo do Programa Verde Amarelo?

As empresas que contratarem jovens de 18 a 29 anos e trabalhadores acima de 55 anos pagarão menos impostos.

Será possível contratar com qualquer salário?

Não. O governo deve estipular remuneração máxima de 1,5 salário mínimo (R$ 1.497) para evitar que as empresas usem a desoneração para a contratação de funcionários qualificados, que têm menos dificuldade de achar emprego.

As empresas podem demitir os funcionários atuais para contratarem um 'verde amarelo'?

Não. O governo deve prever uma espécie de trava para as empresas, que só poderão contratar pelo programa pessoas acima do número de funcionários que havia em um dado momento a ser definido pelo texto. Ou seja, só poderá contratar para ampliar sua força de trabalho. Além disso, as empresas devem ter um limite de contratações pelo "Programa Verde Amarelo", de acordo com o porte da companhia.

Mas será possível substituir um trabalhador atual pelo novo modelo?

Não. Se um trabalhador com mais de 55 anos for demitido, por exemplo, a ideia é estipular um prazo de carência até que ele possa se recontratado sob as novas regras. No caso dos jovens, o programa foca no primeiro emprego.

Quanto mais barato vai ficar contratar esses trabalhadores?

A estimativa é de que o custo das contratações sob o programa ficará 32% menor do que é hoje. O programa vai livrar as empresas de pagar a contribuição patronal para o INSS (de 20% sobre a folha) e as alíquotas do Sistema S, do salário-educação e do Incra. A contribuição para o fundo de garantia, o FGTS, será de 2%, menos que os 8% que são descontados dos atuais contratos de trabalho. O valor da multa será de 20% sobre o saldo em caso de demissão sem justa causa - e não 40%, como é para os demais contratos.

O programa tem duração?

A desoneração total da folha terá duração de até dois anos. Caso a empresa deseje manter o profissional depois desse período, pode haver uma transição, com uma espécie de escada para que a companhia retome aos poucos o pagamento das contribuições sobre a folha. A avaliação é de que, se a empresa estiver disposta a manter o profissional em seus quadros, retomar a cobrança dos encargos toda de uma vez poderia desestimulá-la a tomar essa decisão.

Por que o governo escolheu essas faixas de idade?

Segundo o governo, são as idades em que há mais dificuldade para se conseguir emprego. De acordo com dados do IBGE, 7,966 milhões de pessoas acima de 60 anos estavam na força de trabalho no 2º trimestre, 450 mil a mais do que em igual período de 2018. O desemprego desse grupo, porém, passou de 4,4% entre abril e junho de 2018 para 4,8% no segundo trimestre. Entre 18 e 24 anos, o desemprego caiu de 26,6% para 25,8%.

Qual a expectativa de geração de empregos?

O governo espera incentivar a geração de cerca de 4 milhões de empregos ao longo de três anos.

Outros governos já tomaram medidas semelhantes?

Sim. Governos petistas também diminuíram os impostos sobre salários como forma de incentivar o emprego. Nos anos anteriores, foram "eleitos" setores para a chamada desoneração, mas estudos mostraram a ineficácia dado o custo para os cofres públicos.

O programa tem vigência imediata?

Sim. Deve ser criado por medida provisória, que passa a valer imediatamente. O texto, porém, precisa ser aprovado por deputados e senadores, que podem incluir mudanças, como a ampliação das faixas de idade.

Um dia para demonstrar força. É assim que deve ser o primeiro 7 de setembro de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República neste sábado. A data marca a Independência do Brasil e é festejada com pompas pelas Forças Armadas e Militares do país, das quais o presidente é oriundo. 

Capitão da reserva, o presidente vai acompanhar as comemorações em Brasília, onde pretendia saltar de paraquedas, mas foi impedido por recomendações médicas e fará um desfile em carro aberto. 

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Um dos parâmetros que deve aferir a força de Bolsonaro é o convite que ele fez aos brasileiros nos últimos dias, para que saiam de casa vestidos de verde e amarelo neste sábado. Alegando que o ato difundiria o chamado espírito de patriotismo, Bolsonaro justificou que o uso das cores serviriam para reforçar aos demais países, por exemplo, que a Amazônia pertence ao Brasil. 

Além disso, outra carta na manga do presidente - que ostenta a maior reprovação nos primeiros meses de governo, de acordo com pesquisa do Datafolha, dos últimos quatro governos - é a tentativa de reunir grandes empresários, donos de rede de televisão e líderes evangélicos ao seu lado na hora do desfile cívico. Bolsonaro convidou personalidades como Silvio Santos, Edir Macedo e Luciano Hang para subirem ao palanque presidencial.  

Na avaliação do cientista político Elton Gomes, “o presidente da República não tem uma grande máquina partidária, diferentemente do PT que tem ramificações, e não dispondo disso usa muito habilidosamente os símbolos nacionais ao seu favor”. E, por isso, “este 7 de setembro vai ser grande teste de força e um elemento simbólico para o governo”. 

“Agora o presidente, que deixou o Exército em uma condição desvantajosa, volta como chefe maior do país e das Forças Armadas, valendo-se muito do prestígio das Forças Armadas no Brasil para potencializar seus ganhos políticos”, salientou o estudioso. 

Segundo Gomes, como esta será a primeira vez “em muito tempo que os militares realizam uma parada neste dia e estando com um presidente alinhado aos parâmetros militares”, o evento terá “grandes dimensões”. Inclusive, o orçamento destinado para o desfile foi de R$ 971,5 mil, 15% a mais do que em 2018.

Sobre o pedido para os brasileiros vestirem verde e amarelo, se daria certo, o cientista político observou que parcela dos simpatizantes a Bolsonaro, cerca de 30% da população, deve atender ao pedido.

“Muitos fizeram uma comparação com o [Fernando Collor] que pediu para o povo vestir verde e amarelo em sua defesa e o resultado foi que as pessoas saíram de preto, mas agora acredito que a situação dele não é igual a de Collor. Ele já estava sem apoio político, sem apoio popular e o país vivia o colapso do confisco da poupança. Já com Bolsonaro a economia começa a reagir timidamente, ele goza ainda de muito apoio popular, tem a figura dos ministros [Sérgio] Moro e [Paulo]Guedes que são instrumentos positivos para o governo”, ressaltou. 

Em contrapartida a “demonstração de poder de Bolsonaro”, o cientista político também observou que o dia também “vai refletir a polarização que vive o país”, uma vez que lideranças de esquerda e movimentos estudantis já convocaram os militantes a saírem às ruas vestindo roupas pretas em protesto ao governo.

“Vai ser uma disputa para saber quem vai ter mais manifestações favoráveis e contra o governo. A oposição vai fazer manifestações importantes principalmente nas grandes capitais. Os dois lados vão clamar vitória para si, mas vivemos no contexto em que o que mais importa não é o que acontece, mas com o povo percebe aquele acontecimento”, ponderou.

Um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedir que a população vá às ruas no próximo sábado (7) vestidos de verde e amarelo para “mostrar ao mundo que aqui é o Brasil e que a Amazônia é nossa", a União Nacional dos Estudantes (UNE) iniciou uma campanha para incentivar os brasileiros saírem de suas casas vestidos de preto em protesto às ações do governo Bolsonaro. 

As solicitações rememoram 1992 quando o então presidente Fernando Collor convocou o povo para ir às ruas vestindo as cores da bandeira do Brasil visando mostrar que tinha apoio e se contrapor ao movimento de impeachment que sofria, contudo, diversas pessoas naquele ano usaram roupas pretas e com os rostos pintados impulsionando ainda mais os protestos a favor da saída de Collor da Presidência. 

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Nesta quarta-feira (4), acompanhada da hashtag ‘Dia7EuVouDePreto’, que é um dos assuntos mais citados no Twitter, a UNE e outros movimentos estudantis alegam que a solicitação para vestir preto é em protesto contra os cortes de verbas para a área da educação e em luto pela Amazônia. Os grupos também convidam as pessoas a pintar seus rostos como aconteceu em 1992. 

"Para nós, significa o luto pela situação da Amazônia e da Educação. É um grito de quase morte por causa dessas políticas", afirmou o presidente da UNE, Iago Montalvão.

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Os corações brasileiros vão bater muito mais forte às 17h desta terça-feira (8). No Mineirão, nossa seleção vai lutar por uma vaga na final da Copa do Mundo. O jogo contra a Alemanha promete render muita emoção. Nas ruas do Recife, torcedores colorem a Veneza Brasileira em verde e amarelo, já nesta manhã.

De crianças a adultos, o orgulho de torcer pela seleção cinco vezes campeã do mundo é estampado em roupas e adereços. A pé, de carro ou de bicicleta, o colorido canarinho enfeita a cidade e demonstra a confiança que os recifenses têm na vitória. Se depender do povo daqui, o Brasil vai ser campeão. Confira as imagens na galeria acima.

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O verde e amarelo tomou conta de Brasília. Os principais monumentos e prédios públicos da capital federal receberam iluminação especial para a Copa do Mundo. De acordo com o Governo do Distrito Federal, a ambientação deve ser mantida até o dia 14 de julho, um dia após o fim do Mundial.

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Vários prédios do Eixo Monumental ganharam as cores principais da seleção brasileira: Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Palácio do Buriti (sede do GDF), Memorial JK, Palácio do Planalto e Ponte JK. O prédio da sede do Banco do Brasil já estava iluminado e em destaque no centro da cidade. O Banco de Brasília se somará à ação, iluminando também a fachada do edifício-sede.

“A iluminação especial se agrega aos nossos preparativos para essa grande celebração”, destacou o secretário Extraordinário da Copa 2014, Claudio Monteiro.

Segundo ele, todas as obras serão concluídas até o início da Copa. As pistas de acesso ao aeroporto estão em pleno funcionamento. Alguns trechos do centro da capital ainda estão recebendo uma nova camada de asfalto. As obras na Torre de TV, um dos principais atrativos turísticos de Brasília, devem ser concluídas no dia 14 de junho.

 

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