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O disco de vinil com a gravação que convenceu George Martin a produzir os Beatles, peça única da história do grupo, será leiloado, informou a casa Omega Auctions.

"Este disco único de 78 revoluções, com 'Hello Little Girl' de um lado e 'Till There Was You', no outro, foi prensado na loja HMV de Oxford Street, em Londres, antes de ser apresentado pelo agente do grupo Brian Epstein a George Martin", explica o comunicado da Omega Auctions, que realizará o leilão em 22 de março, e Warrington (noroeste de Inglaterra).

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O nome do grupo no disco aparece como Paul McCartney and The Beatles, e, segundo uma estimativa prudente, deverá alcançar as 10.000 libras (14.000 dólares), apesar de, há pouco, fios do cabelo de John Lennon terem sido vendidos por mais de o dobro, 23.000 libras.

"É uma das gravações mais raras dos Beatles", explica o historiador Mark Lewisohn, especialista no grupo.

De criações, composições e produções musicais feitas no próprio home studio surgiu o projeto Efeito in casa, do músico pernambucano Caiçara. A ideia de fazer um CD com 12 faxas logo transformou-se numa trilogia em compacto vinil, com quatro músicas cada. Nesta terça (28), Caiçara realiza o pré-lançamento em Lo-Fi de duas faixas do primeiro título, Afrika, no bar Lisbela e o Prisioneiro.

O formato Lo-Fi, que ao pé da letra quer dizer 'de baixa fidelidade', dá às músicas uma sonoridade mono, com menos agudos e volume mais baixo, semelhante aos antigos gramofones, resultando num tom diferente e nostálgico das canções. Além da versão em vinil Lo-Fi, o disco também será lançado nos formatos de CD e virtual. 

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Caiçara está no mercado musical desde os anos 1990 e é conhecido por seu trabalho independente. Em quase 20 anos de carreira, o artista sempre buscou inovar nos projetos que liderou ou participou. Ele é o primeiro músico pernambucano a lançar um disco num formato criado nos anos 1950.

Serviço

Pré-lançamento Efeito in casa

Terça (28) | 19h

Lisbela e o Prisioneiro Bar (Pátio de Santa Cruz, Boa Vista)

Gratuito

"Eu estava em uma loja de vinis em São Paulo e durante os cinco minutos em que estive lá três vitrolas foram vendidas". Conta, em tom de surpresa, Rafael Cortes, fundador da Assustado Discos, empresa do Recife que trabalha com a produção e o resgate de gravações musicais em LP (long plays). De acordo com dados da empresa Conversion, a principal fábrica produtora de LPs da América Latina, a Polysom, localizada no Rio de Janeiro, registrou aumento de 126% nas vendas de discos entre março e abril de 2014. 

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Em pleno século 21, com o avanço tecnológico e a 'onda' dos downloads de CDs no formato de mp3 na internet, além da facilidade dos serviços de streaming (Spotify, Rdio e Deezer), comprar vinil já não é mais um hábito exclusivo dos colecionadores de bolachas, como são conhecidos os discos. Atualmente, o vinil deixou as estantes empoeiradas e voltou ao seu lugar de origem: as vitrolas.

Historicamente, o dia da vitrola é celebrado nesta sexta-feira (21) porque há 137 anos atrás, em 1877, Thomas Edison, inventor da vitrola, fez a primeira exibição pública do objeto musical que até os dias atuais faz sucesso. Por isso, o mês de novembro é chamado 'Mês da Vitrola'.

Os apreciadores do vinil não se restringem a ouvir apenas gravações antigas de grupos que não tiveram, de fato, opção por gravar em diferentes formatos. Pelo contrário, novos bandas do cenário musical, tanto brasileiro quanto internacional, tem lançado tiragens de seus projetos em vinil, com gravadoras que se especializaram apenas nesse formato. "Fundei a Assustado Discos em 2011 e o intuito inicial era trabalhar apenas com raridades musicais de alguns artistas. Entretanto, ao longo da minha caminhada, abri o selo a diversas possibilidades de gravações, que vão desde registros raros até lançamentos", explica Rafael, que é colecionador e possui mais de 3 mil discos. Nomes da música internacional como Daft Punk, David Bowie e Arctic Monkeys lançaram materiais inéditos que receberam tiragens em vinil e fizeram bastante sucesso entre os fãs: Random Access Memories, The Next Day e AM, respectivamente.

No cenário regional, a banda Mundo Livre S/A celebrou 20 anos do álbum Samba Esquema Noise e relançou a bolacha em vinil. O grupo decidiu relançar o disco no formato de vinil em uma parceria entre a banda, a produtora Zero Neutro e o selo Assustado Discos. "Eu acho que o vinil compartilha muito da minha opinião de que um material fonográfico tem que ser valorizado por inteiro, até porque foi gasto dinheiro, tempo e dedicação. Daí quando o grupo se deu conta dessa tendência de um retorno de interesse pela midia física, decidimos relançar nosso disco em vinil", conta Fred Zero Quatro, vocalista e compositor da Mundo Livre. 

Vendas de vinil desde 1997 até 2013 em dólares

Não só gravadoras e músicos têm tido resultados positivos com a volta do vinil. Vendedores têm notado o aumento da procura tanto pelas bolachas quanto pelas vitrolas. Ainda de acordo com dados da empresa Conversion, a Trapemix, empresa especializada na venda de produtos retrô, registra um crescimento de 57% na comercialização de vitrolas. No Recife, os comerciantes dos sebos localizados na avenida Dantas Barreto, no centro da cidade, têm notado o aumento das vendas dos LPs e das agulhas. Na barraca de Elvis do Nordeste, que trabalha com o comércio de vinis há mais de 30 anos, os LPs são constantemente procurados. "Acho isso ótimo como vendedor e como apreciador. Apesar de ser menos compacto, o vinil tem uma qualidade muito melhor", conta Elvis.

Nos sebos, os preços dos vinis variam de acordo com a raridade do produto e, de acordo com os comerciantes, os ícones da música brasileira e internacional são o que mais saem. Os reis do brega (Reginaldo Rossi), do rock (Elvis Presley) e do baião (Luiz Gonzaga) são os ícones que mais vendem. Os preços entre R$ 2 até R$ 150, com discos raros.

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O músico Edvande Fumanxú, de 23 anos, conta que faz compra de vinis mensalmente. "Sempre tive vontade de ter uma vitrola. Assim que ganhei, estabeleci uma meta de sempre comprar os LPs. Pra mim, ouvir música é um momento sagrado, além disso, o chiado do vinil faz com que pareça que você está presente na hora da gravação e isso é uma das coisas que mais me contagia", conta.

O retorno do vinil não é resultado de saudosistas que insistem em não utilizar novas tecnologias. Pelo contrário, os que consomem música neste formato afirmam que a qualidade do som e o contato com a mídia física são as principais causas. "Acho que as coisas acabam sendo meio cíclicas, do mesmo jeito que a mídia digital é prática, ela também é descartável, sem contar que com o LP você tem a possibilidade de ouvir um disco inteiro. Acredito que uma obra é pensada por inteira e não por faixas", explica Rafael Cortes.

No Recife é realizada anualmente a Feira do Vinil, que reúne colecionadores, admiradores e empresários do ramo da música. Durante o evento, é possível trocar, vender e  comprar LPs. Em 2013 foi realizada a 8ª edição do evento.

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As vendas de discos de vinil no Reino Unido estão prestes a atingir seu melhor nível em quase 20 anos, impulsionadas pelo Arctic Monkeys e por Jack White, segundo números do mercado apresentados pela Official Charts Company.

Cerca de 800.000 unidades foram vendidas desde o início de 2014, superando as 780.000 vendidas em 2013.

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Se esta tendência for mantida até dezembro, as vendas podem passar de um milhão de exemplares, o melhor resultado anual desde 1996, quando 1.083.206 vinis foram vendidos. O vinil mais vendido daquele ano foi "The Score", do trio de hip hop americano Fugees.

Em 2014, o álbum "AM" do Arctic Monkeys, que já tinha registrado as melhores vendas do ano passado, manteve o primeiro lugar. O grupo de rock também está na décima posição, com o álbum "Whatever People Say I Am That's What I'm Not".

O segundo lugar ficou com "Lazaretto", de Jack White, enquanto "Definitely Maybe", do Oasis, levou o bronze.

O Led Zeppelin ocupa três dos dez primeiros lugares do ranking com seus álbuns "Led Zeppelin" (5º), "Led Zeppelin III" (7º) e "Led Zeppelin II" (9º).

"Os discos de vinil podem ter sido considerados subprodutos de uma época superada, mas, na verdade, representam um formato em expansão que faz um verdadeiro retorno em plena era digital", declarou Lynne McDowell, a porta-voz do BPI, que representa a indústria musical britânica.

"Em um mundo cada vez mais digital, parece que os amantes da música ainda procuram um produto tangível com desenhos originais, de alta qualidade de áudio e um som puro", acrescentou.

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Desde que foi anunciada a morte de Reginaldo Rossi, na última sexta-feira (20), a saudade dos fãs do rei parece ter aumentado. Nas ruas da cidade, os clássicos de Reginaldo são quase uma unanimidade entre os carroceiros e vendedores ambulantes. De acordo com eles, a venda e procura pelos CDs do grande ícone da música brega cresceu consideravelmente nos últimos dias.

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O ambulante Rui Sebastião, que é fã de Reginaldo Rossi, explica que gravas seus CDs de LPs que tem em casa. “A morte do rei foi algo lastimável, fiquei muito triste, pois sou fã dele e pretendo manter suas músicas tocando enquanto eu viver. Tenho vários vinis em casa e fui passando isso para CD e agora vendo para que todo mundo possa ter, existem LPs que nunca viraram CD. Esta tendo muita saída, coisa de 40, 50 CDs por dia”, informou. O custo da unidade varia entre R$ 5 e R$ 7 reais. 

Já Moisés da Silva, de 60 anos, disse que estava preparado desde quando Reginaldo ficou doente. “Desde que ele entrou na UTI o povo já começou a procurar pelos CDs dele, depois que ele morreu, estou vendendo mais de 50 unidades por dia. Ainda bem que já estava preparado para isso. Praticamente todos os dias vou buscar no fornecedor de 40 à 50 CDs”, afirmou.

As vendas de discos de vinil atingiram o maior nível em uma década na Grã-Bretanha, graças em parte ao sucesso do último álbum da dupla de música eletrônica Daft Punk. Quase 550.000 LPs foram vendidos em 2013, o melhor resultado desde 2003, segundo o BPI, organismo que da indústria musical britânica. Se o ritmo de vendas persistir no restante do ano, o resultado pode chegar a 700.000 álbuns, o maior número desde 2001.

Nos últimos 12 meses as vendas dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado. Os vinis representam 0,8% de todos os discos vendidos na Grã-Bretanha (em 2007 eram 0,1%). "O LP retorna", disse Geoff Taylor, diretor do BPI e do Brit Awards, a premiação da indústria fonográfica britânica. "Estamos assistindo a um renascimento dos discos, já que não se trata de nostalgia, mas de um formato que os fãs preferem cada vez mais", completou.

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O LP mais vendido do ano é Random Access Memories, do Daft Punk, puxado pelo single Get Lucky. David Bowie - que em janeiro lançou o primeiro single depois de uma década -, Arctic Monkeys, Paul McCartney, Pearl Jam e Arcade Fire lançaram novos álbuns este ano em vinil.

Angelo Souza, também conhecido por Nego Graxa, acaba de lançar seu primeiro disco solo, Molho. O vinil apresenta 15 canções e o álbum foi gravado no estúdio da Pé de Cachimbo Records.

Graxa é figura atuante na cena lo-fi e independente do Recife, tocando na banda Canivetes e com D Mingus, entre outras. As letras das músicas presentes no vinil são sobre temas do cotidiano como bares, amores e problemas sociais. A variedade da sonoridade é o grande destaque do álbum.

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A partir desta segunda (12), o famoso ‘bolachão’, o Vinil, ganha exposição intitulada Atitude Rock in Roll em comemoração ao seu dia, 12 de agosto, no Shopping Difusora, em Caruaru, com mais de cem capas de LP - como de Azulão, Sepultura, Dr. Sin e Devotos, entre outros. A mostra, que faz parte do Festival Agreste in Rock, tem a curadoria do produtor do próprio evento de rock Danilo Lucio, do proprietário do selo de vinil Assuado Discos, Rafael Cortes, e da artista plástica Beth da Matta.

O projeto Terça Vinil está de volta a Olinda. Encabeçado pelo DJ 440, o evento traz nesta terça (2), às 19h, no Fábrica Bar, uma edição especial com repertório dedicado a Clara Nunes. A noite conta com os sucessos da cantora no set formado excusiva por vinis.

A musa inspiradora do repertório da noite foi a primeira cantora brasileira a vender 100 mil cópias. Além disso, Clara Nunes fez história por também ser pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore e também conhecer danças e tradições afro-brasileiras.

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A Terça do Vinil agita as terças dos pernambucanos há cinco anos e traz como proposta realizar um happy hour  com os clássicos da música brasileira em vinil. 

Serviço

Terça do Vinil especial Clara Nunes

Terça (2), às 19h

Fábrica Bar (Praça do Fortim - Olinda)

R$ 4 (couvert)

 

O cantor Wander Wildner sobe ao palco do Burburinho, no Recife Antigo, na quinta-feira (21), às 22h, para lançar seu primeiro disco em vinil de 12 polegadas. O longplay Rodando el Mundo, reúne doze faixas com gravações inéditas, demos e alguns registros ao vivo, produzido pelo selo Assustado Discos, do Recife.

A ideia do disco partiu de Rafael Cortes, que comanda o selo especializado em lançar somente vinis com gravações raras. Entre as faixas selecionadas no disco de Wander, estão uma versão de Bebendo Vinho com letra criada pela torcida do Grêmio, e que virou hino no Estádio Olímpico, a clássica Eu tenho uma camiseta escrita eu te amo, interpretada ao vivo pelo cantor na companhia da Orquestra de Câmara da Ulbra, o soneto Ensaístico do poeta Glauco Mattoso musicado por Wander, uma gravação da Sangue Sujo, a qual Wander foi integrante da banda, além de outras gravações, que foram remasterizadas por Iuri Freiberger.

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O cantor e compositor participou em dois períodos de uma das mais influentes bandas de punk-rock do Rio Grande do Sul, Os Replicantes. Iniciou sua carreira solo fazendo versões de músicas, posteriormente passou a compor suas próprias canções. Lançou seu primeiro disco solo em 1996, intitulado Baladas Sangrentas produzido por Tom Capone pela gravadora Velas. Teve algumas de suas canções regravadas por Ira! e Tequila Baby e participou  de uma edição do popular Acústico MTV, o Acústico MTV: Bandas Gaúchas, que reuniu também as bandas Bidê ou Balde, Cachorro Grande e Ultramen.

Especialmente para este show, Wander convidou os jovens músicos de Recife para acompanhá-lo. Matheus Torreão (A Caravana do Delírio) no baixo e os irmãos Marcelo Rangel na bateria e Daniel Rangel na guitarra, marcam presença na noite. O repertório do show terá músicas do vinil, antigos sucessos e novas canções. O disco tem capa do artista plástico Paulo do Amparo, e estará a venda no local do show.

Serviço

Wander Wildner – Rodando el Mundo

Quinta-feira (21) | 22h

Burburinho Bar e Comedoria (Rua Tomazina 106 – Recife Antigo)

R$15 antecipado

(81) 3224 5854

Conhecido coloquialmente como bolachão, o vinil virou protagonista de mais uma festa para os amantes do gênero no Recife. Rastonauta e Xandonauta foram abduzidos por uma nave chamada Bolacha Espacial, onde receberam a missão de divulgar a cultura do vinil para o mundo. Esta é a filosofia que permeia a festa As Aventuras de Rastonauta e Xandonauta em: As Bolachas Espaciais, que acontece neste sábado (27) no Casulo, na Boa Vista.

Nas picapes, Marcus Antonio (Rastonauta) e seu parceiro espacial Xandinho Lins (Xandonauta) comandam um setlist de clássicos da música brasileira somente em vinil, sem deixar pra trás sucessos internacionais eternizados no formato LP.

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No local, ainda haverá a venda e sorteio de vinis."Uma arvore não é nada sem a sua raíz", diz Xandinho, defendendo o resgate pela cultura do vinil. "Além de proporcionar um som peculiar, que até parece de outro planeta (por isso o nome Bolachas Espaciais), o vinil propõe a pesquisa pela origem e essência da música. E essa busca gera uma consciência", completa.

A ideia da festa é promover uma interação ainda maior com o público. Entre um vinil e outro, os rapazes batem um papo com a galera e declamam textos e poemas.

Para entrar no clima da atmosfera espacial, a preocupação com a estética é uma marca da festa. Inspirados no clipe Intergalactic do Beastie Boys, os parceiros vestem macacão e capacete. Segundo Marcus, a ideia não é apenas botar música para tocar, mas causar um impacto visual. "O capacete tem a ver com a proposta da festa de tocar músicas pesadas, consideradas pedradas, tanto nacionais como internacionais". Os ingressos custam R$ 5.

Serviço

As aventuras de Rastonauta e Xandonauta em: As Bolachas Espaciais

Sábado (27), 17h até 0h

Casulo (Rua do Sossego, 341, Boa Vista)

R$ 5

Informações: (81) 8825 1311 | 8600 8079

Embora o CD e o Mp3 - com toda sua tecnologia e praticidade - dominem atualmente o mercado fonográfico no que diz respeito à produção, distribuição e aquisição da obra, há quem diga que o formato analógico de áudio proporcionado pelo disco de vinil nunca será superado pela reprodução sonora das “novas” mídias digitais. 

Além da sonoridade, a nostalgia que os apaixonados pelo LP (abreviação de Long Play) sentem ao manusear o encarte (que muitos chegam a adjetivar como “obra de arte”) também é um dos fatores que influenciam o desejo de um artista lançar seu álbum também neste formato.

Talvez esta tenha sido a motivação da cantora paulistana Céu ao anunciar, por volta das 17h desta quinta-feira, em sua página oficial no facebook: “Em 48 horas, se passarmos de 2000 ‘curtir’ neste post, lançaremos o novo disco ‘Caravana Sereia Bloom’ em vinil! Curte e compartilhe”. Quatro horas após a postagem, cerca de 890 fãs já curtiram a proposta. Depois dos discos Céu (2005), Cangote EP e Vagarosa (ambos de 2009); Caravana Sereia Bloom seria o primeiro lançado em formato bolacha, apelido carinhoso para o saudoso LP.

A revolução digital - e toda a força que redes sociais como o Facebook possuem nos dias atuais - ironicamente está ajudando a resgatar, neste caso, um produto veterano. Os fãs de Céu, provavelmente antenados em internet e tecnologia em geral, foram recrutados para o resgate do vinil. E têm respondido positivamente ao apelo, que é provável que seja atendido.

Caravana Sereia Bloom - É ambíguo e, ao mesmo tempo, divertido dizer que o quarto álbum de Céu veio da terra e de todas as estradas que cruzam os lugares por onde a cantora passou. Ela buscou inspirações em suas viagens e já chegou a relacionar seu novo disco a “road movies” como Bye Bye Brasil, do diretor Cacá Diegues; e Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz.

Além da temática inspiradora de idas e vindas geográficas, as canções retomam idas e vindas cronológicas. No repertório, Céu resgata Palhaço, de Nelson do Cavaquinho, canção que canta desde a infância e agora grava acompanhada pelo pai (quem sugeriu a inclusão da música no repertório). Em seu álbum viajado (literalmente, e no melhor sentido) a mulher de voz sensualista visita influências Jamaicanas e Caribenhas.

No Brasil, dá um pulo no Norte e Nordeste, quando desembarca no Recife e encontra a composição de Jorge du Peixe (Nação Zumbi) - em “Chegar em Mim”, a cantora concretiza a vontade de gravar a composição do vocalista de Nação e em mais quatro faixas outros músicos do mangue-beat (Lúcio Maia, Dengue e Pupilo) também estão presentes firmando a tradição da participação dos mangueboys em todos os seus discos. A produção é assinada por Gui Amabis, marido de Céu e seu parceiro em Retrovisor - single de lançamento do disco que depois viria a "vazar" na íntegra, na mesma semana.

O clipe da música foi gravado nos arredores de Vila Velha, Ilha de Itamaracá, em Pernambuco e disponibilizado na internet esta semana. Confira:

 

Pode parecer antiga essa história de Vinil, mas a banda Voyeur resolveu abraçar a moda retrô e lançar, nesta terça-feira (02), o seu primeiro vinil, intitulado Little Mamma. A festa acontece a partir das 19h, na já tradicional Terça do Vinil, festa que acontece na Bodega de Véio, que fica na Rua do Amparo, em Olinda. O compacto será vendido no local por R$ 20.

A Voyeur é composta por Ju Orange no vocal, Paulista nas guitarras e vocais e Pauliño Nunes na programação. Sua composição criativa e diferenciada, que mistura rock com música eletrônica, garantiu a participação da banda em renomados festivais da cena musical, como a Feira da Música de Fortaleza (CE), Festival No Ar Coquetel Molotov (PE), Abril Pro Rock Club (PE), Feira Noise Festival (BA) e Feira Música Brasil (BH).

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Serviço

Lançamento do vinil Little Mamma, da Voyeur

Onde: Bodega do Véio (Rua do Amparo, 212, Olinda)

Quando: Terça-feira, 02/07, às 19h

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