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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ajuda à secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, no socorro à Argentina. Em reunião bilateral em Niigata, no Japão, na véspera do G-7 Financeiro, Haddad disse à contraparte americana que se trata de uma questão humanitária. Ele ainda destacou que a união entre Brasil e Estados Unidos nesse tema seria um facilitador para as negociações.

"Estamos muito preocupados com o que está acontecendo com a nossa vizinha Argentina. E uma das coisas que me traz ao G-7, por recomendação do presidente Lula, é sensibilizar o G-7 e o G-20 para as condições específicas da Argentina nesse momento. Nós trazemos essa preocupação por uma questão humanitária bastante evidente", declarou o ministro da Fazenda a Yellen, na parte da reunião que pôde ser acompanhada pela imprensa.

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Haddad relatou à secretária do Tesouro americano a falta de divisas na Argentina "por razões históricas que vinham se acumulando" e as secas recentes, que afetaram as exportações. Também destacou que é ano eleitoral no país vizinho. "Estamos preocupados com o destino político na Argentina", afirmou o ministro a Yellen, ao citar a postura violenta de grupos de extrema-direita na América do Sul.

Após o encontro, que durou das 15h47 às 16h23, pelo horário do Japão, Haddad afirmou a jornalistas que Yellen "se surpreendeu" com o tema abordado na bilateral, a Argentina, e se comprometeu a analisar as considerações.

A intercessão brasileira em nome da economia argentina acontece semanas após o presidente da Argentina, Alberto Fernández, visitar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o petista se comprometeu a trabalhar para convencer o Fundo Monetário Internacional (FMI) a "tirar a faca do pescoço" da Argentina. "A solução para Argentina passa pelo FMI", destacou Haddad.

Para além da identificação ideológica, o governo brasileiro quer ajudar a Argentina no campo da economia em ano eleitoral para evitar uma queda nas exportações ao país vizinho que leve ao enfraquecimento da atividade nacional. Os dois países estudam formas de financiar as exportações à Argentina, mas esbarram na garantia à política creditícia.

Citando preocupações com o exterior, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve inalterada a taxa básica de juros entre 0% e 0,25%. A decisão teve 9 votos a favor e 1 contra. Apesar de não deixar claro quando vai haver a primeira alta dos juros nos EUA, os dirigentes da instituição acreditam que ela vai ocorrer ainda este ano.

"Desenvolvimentos econômicos e financeiros globais recentes podem restringir um pouco a atividade econômica e são susceptíveis de colocar ainda mais pressão descendente sobre a inflação no curto prazo", diz o comunicado do Fed. O texto cita ainda que os dirigentes vão "acompanhar os acontecimentos no exterior", em um sinal de elevada preocupação de que o crescimento lento fora no exterior pode prejudicar a economia dos EUA.

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A decisão mostrou que 13 dos 17 dirigentes acreditam que vai haver uma elevação de juros em dezembro, embora sem citar quando isso vai ocorrer. Na reunião de junho, 15 apostavam em uma alta até o final do ano. As duas próximas reuniões da instituição são em outubro e dezembro.

Os juros estão na faixa entre 0% e 0,25% desde dezembro de 2008. A última vez que o BC norte-americano iniciou um período de aperto monetário foi em junho de 2004.

O único voto dissidente nesta reunião foi o do dirigente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker. Ele queria elevar a taxa de juros em um quarto de ponto porcentual, o que não é propriamente uma surpresa. No começo do mês, ele afirmou que havia forte motivos para elevar a taxa de juros agora. "Eu não estou argumentando que essa economia é perfeita, de jeito nenhum, mas também não está mal, fazendo com que a elevação dos juros necessite voltar à cena", disse Lacker em um discurso no dia 4 de setembro.

Em um tom ponderado, a presidente da instituição, Janet Yellen, afirmou que a queda dos preços do petróleo e a valorização do dólar colocaram pressão maior sobre a inflação. No entanto, "os efeitos da alta do dólar e da queda no petróleo sobre a inflação devem ser transitórios", sinalizando para que o aperto monetário comece até o final do ano.

Apesar disso, alguns analistas comentaram que o tom do comunicado do banco central dos EUA e da presidente da instituição, Janet Yellen, sugere que uma elevação pode não vir neste ano. "Eu acho que o sentimento suave nos comentários e o aumento no número de dirigentes que adiaram suas expectativas [para a elevação] sugerem que o primeiro trimestre [de 2016] também está em jogo", disse George Zivic, da Oppenheimer. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar abriu em alta ante o real nesta sexta-feira, 22, em linha com o movimento da divisa norte-americana no exterior. Renovadas tensões geopolíticas na Ucrânia levaram os investidores a abandonar moedas mais arriscadas e buscarem segurança no dólar, especialmente em meio às elevadas expectativas com o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, nesta manhã.

Por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão subia 0,49%, a R$ 2,2770. No mercado futuro, o dólar para setembro avançava 0,29%, a R$ 2,2820. A divisa norte-americana também ganhava terreno ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rublo russo (+0,63%), a lira turca (+0,31%) e o dólar canadense (+0,19%). O índice ICE Dollar, que pesa o dólar ante uma cesta de seis principais rivais, ganhava 0,08%, aos 82,217 pontos.

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Acusações de um porta-voz ucraniano de Defesa, de que o comboio russo, que supostamente estaria levando ajuda humanitária, cruzou a fronteira com a Ucrânia hoje sem permissão provocou uma piora discreta dos mercados internacionais. Além disso, há a tensão com o discurso de Yellen no tradicional simpósio de Jackson Hole, realizado em um bucólico resort de esqui no Meio-Oeste dos EUA. Após o Fed ter divulgado uma ata mais conservadora esta semana, citando a possibilidade de aperto antecipado na política monetária, a esperança é que Yellen use sua fala para temperar as expectativas do mercado.

A agenda diária de indicadores dos Estados Unidos está vazia, mas no Brasil os dados do setor externo serão monitorados pelo mercado de câmbio às 10h30. As projeções do mercado para o resultado das transações correntes do País variam de -US$ 6,6 bilhões a -US$ 5 bilhões, com mediana de -US$ 5,850 bilhões. Para o IED, as expectativas são de saldos positivos entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões, com mediana de +US$ 5,4 bilhões. Em junho, o saldo das transações correntes ficou em -US$ 3,345 bilhões e de IED, em +US$ 3,924 bilhões.

A disputa presidencial também segue no radar, com grande expectativa por novas pesquisas eleitorais. Ontem, a deputada federal Luiza Erundina (SP) foi indicada para coordenar a campanha presidencial do PSB, em substituição a Carlos Siqueira, que deixou a coordenação geral nessa quinta-feira, após desentendimentos com Marina Silva, um dia depois de a ex-senadora ser confirmada como cabeça de chapa, tendo o deputado Beto Albuquerque como candidato a vice.

Washington - A nomeação de Janet Yellen para a presidência da Federal Reserve (FED) – Banco Central americano - será votada no Senado na segunda-feira (6). Inicialmente, o voto de confirmação de Yellen estava previsto para a semana antes do Natal, mas foi adiado devido a uma série de outras votações e a um desentendimento processual entre democratas e republicanos, no Senado.

A nomeação já foi aprovada na Comissão de Assuntos Bancários em 21 de novembro e a confirmação, pelo Senado, é a última etapa do processo. O mandato tem duração de quatro anos. Atual vice-presidente da Fed foi nomeada em 9 de outubro, pelo presidente Barack Obama, para suceder Ben Bernanke, que deixa o cargo no dia 31 de janeiro.

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Em um discurso de balanço dos oito anos em que esteve à frente do Fed, Bernanke disse, ontem (3), que a recuperação econômica ainda está "incompleta". "Tomamos medidas extraordinárias para fazer face aos desafios econômicos extraordinários", disse, lembrando que o desemprego caiu para 7% depois de chegar a 10% em 2009, na sequência da greve crise que atingiu o país.

"Muitos progressos foram feitos, mas há ainda muito por fazer", apontou Bernanke, que confirmou a intenção do FED de manter as taxas de juros baixas até o desemprego diminuir para menos de 6,5%.

O dólar abriu nesta segunda-feira (18) em queda ante o real no mercado à vista, alinhado ao desempenho negativo da moeda norte-americana em relação a seus principais pares no exterior. Os agentes financeiros reduzem posições na moeda norte-americana amparados em indicadores ruins dos Estados Unidos divulgados na sexta-feira (15), que reforçaram os sinais dados por Janet Yellen, durante sabatina no Senado na quinta-feira (14) de que os estímulos à economia podem não ser retirados neste ano.

Yellen foi indicada por Barack Obama para ocupar a presidência do Fed em 2014 e a decisão dos senadores deve ser anunciada nesta semana. O dólar à vista abriu a R$ 2,3030 (-0,73%) no balcão e, em seguida, registrou mínima de R$ 2,2970 (-0,99%). No mercado futuro, o dólar para dezembro de 2013 recuava 0,67%, a R$ 2,3065. Esse vencimento abriu a R$ 2,310 (-0,52%) e já oscilou de R$ 2,3040 (-0,76%) a R$ 2,3115 (-0,45%).

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Janet Yellen, escolhida pelo presidente Barack Obama para comandar o Federal Reserve no lugar de Ben Bernanke, avaliou que a economia dos Estados Unidos já progrediu, mas que é preciso fazer mais para fortalecer a recuperação econômica.

"Os últimos anos foram tumultuados para a economia. Fizemos progresso, a economia está mais forte e o sistema financeiro, mais sólido, mas ainda há trabalho a fazer", disse a dirigente de 67 anos, que atualmente é a vice-presidente do banco central norte-americano, ao ser apresentada por Obama para assumir o Fed a partir de fevereiro de 2014.

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Em seu breve discurso, Yellen pareceu dar foco maior ao emprego que à inflação, confirmando seu perfil conhecidamente "dovish".

Ela afirmou que o Fed precisa promover o máximo emprego e preços estáveis, frisando que muitos norte-americanos ainda não conseguem encontrar trabalho e que o banco central pode ajudar a resolver esse problema. A dirigente também disse, porém, que o Fed pode garantir que a inflação continue sob controle.

"Estou honrada pela confiança que Obama depositou em mim", disse ela, visivelmente alegre. "Prometo fazer meu melhor para cumprir as responsabilidades que o Congresso concedeu ao Fed."

Quase simultaneamente à apresentação da Yellen como próxima presidente do Fed, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, elogiou a escolha de Obama para suceder Ben Bernanke no comando do Federal Reserve.

Em comunicado oficial, Lagarde diz que Yellen "é uma escolha excelente para essa posição muito importante". "Espero continuar trabalhando com ela", disse Lagarde.

O mandato de Ben Bernanke à frente do Fed terminará em 31 de janeiro do próximo ano.

A provável nomeação da vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) Janet Yellen para assumir a presidência do Fed no lugar de Ben Bernanke pode ser menos controversa que a indicação de Larry Summers, mas os primeiros indícios apontam que ela terá que enfrentar a oposição de alguns membros do Congresso que divergem de sua visão "pacifista" sobre a política monetária.

De acordo com informações da imprensa, o presidente norte-americano, Barack Obama, pretende nomear Yellen como sucessora de Bernanke nesta quarta-feira, mas um senador republicano sugeriu em uma declaração que votará contra a nomeação da vice-presidente do Fed.

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O senador Bob Corker, membro do Comitê Bancário do Senado - responsável por dar o primeiro aval à nomeação de Yellen antes da votação no Senado - expressou discordar do ponto de vista de Yellen sobre a política monetária.

"Eu votei contra a nomeação de Yellen como vice-presidente do Fed em 2010, por causa de suas opiniões pacifistas sobre a política monetária", explicou Corker. " Acompanharemos de perto e examinaremos os seus movimentos desde aquela época, mas não há nenhuma evidência que demonstra que suas opiniões mudaram", completou.

O presidente do Comitê Bancário do Senado, Tim Johnson, se comprometeu a realizar a votação da nomeação em um tempo oportuno. "Ela tem uma profunda experiência e eu não tenho nenhuma dúvida de que ela será uma excelente presidente do Fed", avaliou Johnson.

Yellen não deve se preocupar com a aprovação de seu nome pelo Senado, mas um senador sinalizou que espera que ela adote uma postura mais agressiva em relação à política monetária.

"A minha esperança é que ela adote uma política monetária mais transparente e baseada em regras que apontam para estabilidade dos preços e crescimento a longo prazo", opinou Jeb Hensarling, presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara."Nosso comitê está ansioso para trabalhar com ela para desenvolver novas ferramentas que ajudem o Fed a comunicar a direção de sua política monetária", acrescentou.Fonte: Market News International.

A Casa Branca sinalizou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pode estar perto de nomear a vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, como substituta de Ben Bernanke no comando do BC norte-americano. Bernanke deixará a presidência do Fed em janeiro de 2014.

Funcionários do governo já começaram a discutir o processo de nomeação do próximo presidente do banco central com membros do Senado, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Dois assessores democratas afirmaram que o nome de Yellen surgiu em pelo menos duas dessas conversas. Além disso, um funcionário da Casa Branca confirmou que a vice-presidente do Fed é a favorita para o cargo.

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A movimentação dos parlamentares ocorre três dias após o ex-secretário do Tesouro, Lawrence Summers, retirar sua candidatura à presidência do Fed. A expectativa de que Obama esteja perto de anunciar a sua decisão e o favoritismo de Yellen ganharam força depois que Summers anunciou que não concorreria ao cardo no domingo.

O mandato de quatro anos de Bernanke termina em 31 de janeiro de 2014, mas o processo da escolha para o seu substituto começa com antecedência porque a indicação precisa da aprovação do Senado.

No Senado, os democratas tem uma maioria por dois voto. Muitos deles já declararam apoio à Yellen. Os republicanos, porém, se abstiveram de indicar qual seria o candidato escolhido por eles.

Yellen, que é vice-presidente do Fed desde 2010, foi presidente do Comitê de Conselheiros Econômicos da Casa Branca na gestão de Bill Clinton e vice-presidente do Fed de São Francisco.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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