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O governo brasileiro vai apoiar a CCR e a Odebrecht na privatização da empresa Aeroportos de Portugal (ANA). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acenou ao consórcio com um financiamento no caso de vitória das duas empresas. O crédito poderia ser usado no pagamento da estatal que opera aeroportos como o de Lisboa. A imprensa portuguesa afirma que a linha de crédito do BNDES poderia somar cerca de 1,2 bilhão de euros (cerca de
R$ 3,2 bilhões).

A notícia sobre o apoio público ao consórcio brasileiro surgiu no fim da tarde desta quarta-feira na imprensa em Lisboa. O respaldo do BNDES foi entendido como "um forte sinal" do interesse do governo de Dilma Rousseff por Portugal e pela internacionalização das companhias de capital brasileiro.

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Questionado sobre a existência do crédito para a privatização, o BNDES informou que "não comenta operações não aprovadas". Apesar da resposta, o banco admite que tem mecanismos de financiamento à disposição para o caso de vitória nacional no leilão. "O BNDES possui instrumentos que podem ser utilizados caso o consórcio brasileiro vença a disputa e desde que a operação de apoio financeiro seja estruturada de acordo com a política operacional do BNDES e com as garantias usualmente exigidas pela instituição", informou o banco de fomento via assessoria de imprensa.

O apoio do banco público ao consórcio na privatização de aeroportos acontece em um período em que Brasília também realiza processo semelhante ao conceder terminais aéreos à iniciativa privada. CCR e Odebrecht, porém, não fazem parte dos grupos que ficaram com os três primeiros aeroportos repassados à iniciativa privada no Brasil: Brasília, Guarulhos e Viracopos.

Além das empresas nacionais, outra interessada pela ANA seria a alemã Fraport, que chegou a sondar o mercado brasileiro antes da concessão dos dois aeroportos paulistas e do terminal brasiliense. Nesta semana, executivo da operadora alemã fez parte da comitiva oficial de Angela Merkel em visita oficial de algumas horas a Lisboa.

Segundo a imprensa portuguesa, oito empresas estariam interessadas na privatização da ANA, entre elas o consórcio CCR/Odebrecht. A atual fase do processo - chamada de oferta não vinculativa - consiste na entrega de uma proposta preliminar pela operadora de aeroportos. Nesta fase, o governo português avalia as ofertas e três ou quatro consórcios devem ser classificados. Na etapa seguinte, serão feitas ofertas finais pela companhia. De acordo com o "Jornal de Negócios", a administradora de aeroportos seria avaliada entre 1,5 bilhão de euros e 2,5 bilhões de euros.

No processo de privatização de companhias portuguesas, outra empresa em evidência é aérea TAP. Nesse caso, apenas o Synergy Group foi selecionado para a fase final de venda. A única concorrente é controlada por German Efromovich, empresário nascido na Bolívia com cidadania brasileira e que controla a Avianca.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faissal Muqdad, disse nesta quarta-feira que o encontro da oposição síria no Catar e a posterior unificação dos opositores na Coalizão Nacional da Síria (CNS), equivale a uma "declaração de guerra" contra o país. "O encontro em Doha foi uma declaração de guerra. Esses pessoas (os opositores) não querem resolver o problema de uma maneira pacífica, através das Nações Unidas", disse Muqdad em Damasco. Muqdad disse que o reconhecimento feito pela França dos insurgentes como "legítimos representantes" do povo sírio é algo "imoral".

"Me deixe explicar: isso foi uma postura imoral, porque justifica a matança dos sírios", disse Muqdad. "A França está apoiando assassinos, terroristas e encoraja a destruição da Síria", afirmou.

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As informações são da Dow Jones.

A companhia americana de café Starbucks acertou a compra da varejista de chá Teavana Holdings por cerca de US$ 620 milhões em dinheiro, numa tentativa de ampliar sua participação no mercado crescente de chá. Na aquisição, cada ação da Teavana valerá US$ 15,50, um prêmio de 53% sobre o preço de fechamento de terça-feira (13.

A Starbucks disse que vê uma oportunidade significativa de entrar no mercado global de US$ 40 bilhões e planeja abrir lojas da Teavana em todo o mundo, aumentando a base de 300 lojas da empresa. A Teavana foi fundada em 1997 e vende chá a granel, chaleiras e outros produtos relacionados ao produto. As informações são da Dow Jones.

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Porto Alegre, uma das maiores cidades do Brasil, com 1,4 milhão de habitantes, é também o município que tem a segunda maior zona rural - atrás apenas de Palmas (TO) - e a maior produção de frutas entre todas as capitais estaduais do País.

Promoções típicas de comunidades interioranas, como a Festa do Pêssego, iniciada neste sábado, e a Festa da Uva, em janeiro, fazem parte do calendário de eventos da metrópole gaúcha. Mesmo que participe com menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), o setor primário é tido como indispensável ao município, por gerar ocupação e renda, preservar áreas naturais em meio ao concreto dos edifícios e ofertar alimentos à população a preços competitivos.

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"A atividade pode não representar muito no PIB, mas é essencial para a sustentabilidade da cidade, tanto pelos aspectos sociais quanto por regular o preço dos produtos", afirma o secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Omar Ferri Júnior.

Cálculos da prefeitura indicam que 30% dos 496 quilômetros quadrados do município são áreas de preservação ou usadas para atividades primárias. As 750 propriedades rurais estão em 11 bairros da zona sul, para onde também começa a se voltar a expansão imobiliária. Além de sustentar cerca de 5 mil pessoas, elas aumentam a renda de outras 20 mil na cadeia de transportes, suprimentos e vendas, calcula Ferri Júnior.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Porto Alegre tem cultivos permanentes de caqui, figo, laranja, noz, pera, pêssego, tangerina e uva, que rendem cerca de 2 mil toneladas por ano, além de plantações anuais de flores, arroz, feijão e milho.

O município também tem 22 mil cabeças de bovinos, equinos, suínos, caprinos, muares e asininos e, ainda, 10 mil galinhas, galos e codornas. "Em alguns municípios do interior isso seria insignificante, mas para uma capital é muito", compara o presidente do Sindicato Rural de Porto Alegre, Cleber Vieira, 55 anos, criador de ovinos de lã preta e cavalos crioulos.

Feiras

Parte desses produtos, especialmente frutas, hortaliças e flores, é vendida na Ceasa, mas a fatia maior é comercializada pelos próprios agricultores nas 52 feiras semanais do município e em bancas montadas no centro da cidade por ocasião das colheitas. "Em vez de R$ 0,50, o produtor pode ganhar R$ 3 pelo quilo de pêssego", calcula Vieira, referindo-se à diferença entre o valor obtido pela venda a distribuidores e pela venda direta.

Para Ferri Júnior, a redução de custos de transporte, pela proximidade, e a venda direta, nas feiras, acabam baixando o preço final das frutas e hortaliças e forçando também os supermercados a segurar preços, com benefícios também ao consumidor.

"Se as famílias deixarem de produzir no município, teríamos de buscar esses alimentos fora e não teríamos tantos espaços naturais preservados", observa Ferri Júnior. "É por isso que manter a atividade primária é essencial. Isso vale mais do que dinheiro", sustenta.

Ferri Júnior calcula que, em 20 anos, o número de produtores caiu pela metade. Vieira, no entanto, acredita que nos anos mais recentes houve um pequeno refluxo, de agropecuaristas que voltaram à atividade por vocação e também por incentivos de programas conjuntos do sindicato com a prefeitura, como distribuição de mudas, vacinação de animais e selo municipal de certificação para os produtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse que se propõe a realizar reformas rapidamente para evitar despejos pela falta de pagamento hipotecário depois que uma mulher se suicidou quando a polícia chegava para retirá-la de seu apartamento.

A morte de Amaia Egaña, de 53 anos, que se jogou da sacada no quarto andar na sexta-feira, causou indignação nacional.

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Rajoy disse que a legislação atual permite "situações desumanas" à medida que as pessoas que não podem pagar suas obrigações são despejadas quando estão sobrecarregas pela dívida.

O chefe de governo disse que quer "uma suspensão temporária dos despejo" enquanto introduz um código que permita renegociações da dívida ou um acordo com a possibilidade dos devedores permanecerem em suas casas durante mais tempo. AS informações são da Associated Press.

O diretor-geral da rede britânica de televisão BBC, George Entwistle, renunciou neste sábado após um dos principais programas de notícias da empresa acusar erroneamente um político britânico de abuso sexual infantil. "Eu decidi que a coisa mais honrada a se fazer é renunciar", disse Entwistle na televisão.

Mais cedo, ele havia dito que não deveria ter autorizado a exibição da reportagem e admitiu que o programa prejudicou a confiança na rede, que há enfrenta críticas por causa da decisão de não divulgar acusações similares contra um de seus apresentadores. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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A explosão de um carro-bomba nesta segunda-feira em um ataque suicida deixou pelo menos 50 mortos na província de Hama, na região central da Síria, informaram ativistas do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres. O atentado, ocorrido no vilarejo de Ziyara, tinha como alvo um posto de segurança do Exército sírio, de acordo com a TV estatal local. Um outro carro-bomba que tinha como alvo forças do governo explodiu em Damasco, matando mais 11 pessoas, confirmou a televisão estatal Sana. Também ocorreram confrontos nesta segunda-feira entre rebeldes sírios de facções diferentes pelo controle de um posto na fronteira com a Turquia, o que evidenciou mais uma vez a falta de união dos insurgentes que tentam derrubar o governo do presidente Bashar Assad.

Também nesta segunda-feira, prosseguiram as reuniões do Conselho Nacional da Síria (CNS) no Catar. Na semana passada, o governo dos Estados Unidos declarou que o CNS é "ineficaz" e precisa ser ampliado para ter uma participação efetiva nos eventos que ocorrem atualmente na Síria. Formado em grande parte por professores universitários e políticos exilados, o CNS funciona em grande parte na Turquia e no Catar. "O CNS está vivendo uma luta existencial no momento" disse o analista político Salman Shaihkh, no Catar. O CNS se reunirá novamente na terça-feira, quando deve votar a proposta de Riad Seif, um dissidente sírio que apoia o plano dos Estados Unidos para o CNS. Segundo esse plano, o CNS manterá apenas 15 das 50 cadeiras que detém atualmente e o restante será distribuído a dissidentes sírios que lutam contra Assad dentro da Síria.

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Ativistas também relataram nesta segunda-feira a ocorrência de pesadas batalhas entre rebeldes oposicionistas e forças do governo apoiadas por combatentes palestinos na capital síria, Damasco. Segundo Rami Abdul Rahman, presidente do Observatório Sírio, as lutas estão concentradas no bairro de Tadamon, na região sul da cidade, e nas cercanias do campo de refugiados palestinos de Yarmouk.

O ativista damasceno Abu al-Shami afirmou que os palestinos estão divididos na guerra civil síria. Enquanto uma parte, chefiada por Ahmed Jibril, da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) apoia Bashar Assad, outra parte aderiu aos insurgentes. Combates pesados entre grupos palestinos contra e a favor de Assad ocorreram nesta segunda-feira perto de Yarmouk, reportaram ativistas. O Observatório não tem informações sobre quantas pessoas foram vitimadas nesses combates, mas na noite de domingo morteiros foram disparados contra Yarmouk, matando oito pessoas.

A FPLP, que controla parcialmente Yarmouk, disse que o campo de refugiados foi atacado no domingo por "gangues de terroristas".

Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA, pela sigla em inglês) cerca de 486 mil refugiados palestinos e descendentes vivem na Síria em doze campos de refugiados. Na Síria, ao contrário de certos países árabes, os palestinos tinham acesso aos serviços sociais, escolas e geralmente recebiam um tratamento digno antes do começo da guerra civil. Os dados da UNRWA são de janeiro de 2012.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um jornalista grego, Costas Vaxevanis, um experiente repórter de 46 anos, foi declarado inocente na noite desta quinta-feira em Atenas, após ser acusado de violação de privacidade. Vaxevanis publicou uma lista com os nomes de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Se condenado, poderia pegar até três anos de prisão. O julgamento do jornalista ocorre em um momento de recessão e forte agitação social na Grécia. O desemprego atinge 25% da força de trabalho. Os sindicatos marcaram greve geral para os dias 6 e 7 de novembro, na próxima semana, quando o governo precisa aprovar no Parlamento as novas medidas de austeridade.

Nesta quinta-feira, mais de mil funcionários públicos protestaram em Atenas contra as medidas de austeridade. As manifestações incluíram policiais.

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O tribunal não deu nenhum motivo para o veredicto de inocência de Vaxevanis. O julgamento foi acompanhado de perto porque foi visto como um teste para a liberdade de imprensa na Grécia.

Vaxevanis afirmou, antes do veredicto, que o governo grego é hipócrita e que o Judiciário do país é conivente com um sistema político corrupto. A revista "Hot Doc", editada por Vaxevanis, publicou no sábado os nomes de mais de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Os dados são provenientes de uma lista obtida em 2010 pela então ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, e passada para autoridades gregas.

O governo alega que não pôde usar a lista para agir contra potenciais sonegadores de impostos porque os dados foram roubados por um funcionário do banco HSBC antes de serem entregues para Lagarde. Entre os nomes indicados estão o de proeminentes empresários, advogados, médicos, jornalistas, um ex-ministro e companhias.

No total, a lista tem dados de 24 mil clientes do HSBC em vários países, o que expõe vários clientes internacionais do banco a serem investigados por autoridades fiscais se eles não declararam os investimentos e ativos nos países de origem.

Após ser inocentado, Vaxevanis disse que a decisão "permite que os jornalistas na Grécia continuem a trabalhar".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a aquisição da Amil pela operadora norte-americana UnitedHealthcare. Por meio de nota, a ANS ressaltou que a aquisição não altera em nada para o consumidor do Grupo Amil. Ficam preservados os direitos do consumidor e os deveres das operadoras.

Segundo a ANS, a participação de capital estrangeiro nessa operação já ocorre desde 1997. "A Agência Nacional de Saúde Suplementar considera que este tipo de negociação - amparada pela legislação vigente - pode ser positiva para o beneficiário de planos de saúde no Brasil na medida em que aumentar o nível da concorrência no setor", afirmou a nota.

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A Amil Participações controla cinco operadoras de planos de saúde do Grupo: Amil Assistência Médica Internacional S/A, Amil Planos por Administração Ltda, Amico Saúde Ltda, Excelsior Med S/A e ASL - Assistência à Saúde Ltda.

A ANS acrescentou que a descrição detalhada dos serviços assistenciais próprios e de terceiros é uma das condições para que seja concedida a autorização de funcionamento.

O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, ligou o atentado em Beirute à crise na Síria. A explosão da sexta-feira ocorreu no coração da área cristã em Beirute. O governo declarou este sábado como dia nacional de luto pelas vítimas, mas manifestantes saíram às ruas, queimando pneus e bloqueando estradas no país em protesto contra as mortes.

Mikati afirmou, neste sábado, que a explosão está ligada às recentes investigações que expuseram um suposto plano na Síria para deflagrar uma campanha de atentados e assassinatos para estabelecer caos no Líbano.

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"Eu não quero prejudicar a investigação, mas o fato é que não podemos separar os crimes de ontem da revelação sobre explosões que poderiam ocorrer", citou Mikati, em uma entrevista coletiva, após reunião de emergência de seu gabinete.

Os dois países compartilham laços políticos e também sectários, o que, usualmente, faz com que os eventos em uma fronteira ecoem na outra. A oposição no Líbano é um bloco contrário à Síria, enquanto o primeiro-ministro e boa parte do governo são vistos como favoráveis ao país vizinho.

Mikati também citou que colocou seu cargo à disposição depois dos atentados da sexta-feira, mas o presidente Michel Suleiman pediu a ele para não gerar mais incerteza no país. Mikati está enfrentando pressões políticas profundas de seus oponentes depois do ataque. As informações são da Associated Press.

O Banco Central aprovou a incorporação da Unibanco Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio S.A. pelo Itaú Unibanco e a consequente extinção e cancelamento da autorização para funcionamento da corretora.

A União Europeia vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os EUA no caso envolvendo a concessão de subsídios para a Boeing, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pela Comissão Europeia.

De acordo com Karel De Gucht, o comissário europeu de comércio, os EUA não cumpriram determinações da OMC que "condenaram claramente os subsídios" concedidos pelo governo norte-americano à Boeing.

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O comissário disse ainda que não teve escolha e foi obrigado a levar o caso à OMC e que tem confiança de que o processo irá "finalmente gerar uma situação de equilíbrio no setor de aeronaves". As informações são da Dow Jones.

A montadora Fiat está com um pé na Itália e outro no Brasil, segundo reportagem do jornal espanhol El País. O jornal afirmou que Sergio Marchionne, executivo-chefe da empresa, aproveitou uma viagem que o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Corrado Passera, fez ao Brasil para lembrá-lo que, dos 2,3 milhões de euros que a Fiat investirá em sua nova fábrica em Pernambuco, 85% terá financiamento público.

"O governo brasileiro dá atenção especial aos problemas da indústria automobilística", teria dito Marchionne dois dias antes de se reunir com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, em Roma no sábado. Após uma semana de negociação, o governo de Monti tentou obter na reunião uma resposta sobre os planos da Fiat, que descartou os projetos de investimento de 20 bilhões de euros até 2014.

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Segundo o jornal, a reunião não teve grandes resultados. Marchionne chegou a um acordo com Monti para criação de um grupo de trabalho e juntos declararam que a Fiat continuará na Itália.

A notícia de que serão realizados leilões de áreas exploratórias de petróleo e gás em 2013 começa a animar os investidores. A Expro, especializada em gerenciamento do fluxo de poço de óleo e gás, vai inaugurar ainda em 2012 uma nova base operacional em Macaé (RJ), de 4 mil m², com investimento de US$ 3 milhões. Com o anúncio das novas rodadas, a intenção da empresa é investir ainda mais. A estrutura em construção em Macaé irá abrigar áreas de subsea, testes de poços, fluidos e aquisição de dados.

"O carro-chefe da Expro no Brasil é a avaliação de poços exploratórios e em desenvolvimento. A nova rodada vai gerar um aumento do mercado e, consequentemente, a expansão dos negócios da empresa. Visualizamos novas parcerias com a Petrobras e operadoras locais e internacionais", afirmou Gustavo Soares, gerente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina.

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Com sede no Reino Unido, a Expro já possui sede regional no Rio de Janeiro, além de bases operacionais em Macaé (RJ), Mossoró (RN) e São Mateus (ES).

O grupo que adquirir o controle das Centrais Elétricas do Pará (Celpa) poderá utilizar valores correspondentes a indenizações e compensações pela má qualidade do serviço na realização de novos investimentos para que a distribuidora consiga chegar mais perto das metas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A diretriz aprovada nesta terça-feira pelo órgão regulador - e que ainda irá a consulta pública - corresponde parcialmente à proposta de plano de transição elaborada pela Equatorial Energia, mas valerá para qualquer grupo que venha a assumir o comando da empresa paraense.

Atolada em dívidas superiores a R$ 2 bilhões e incapaz de cumprir as metas de qualidade impostas pela Aneel, a Celpa entrou em processo de recuperação judicial em fevereiro deste ano. Por esse motivo, a companhia é a única das nove distribuidoras controladas pelo grupo Rede Energia que não está sob a intervenção determinada pelo órgão regulador no fim do mês passado.

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O plano de transição avaliado pela Aneel corresponde ao período entre a aquisição do controle da Celpa por algum grupo e o 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica das Distribuidoras, marcado para 2015.

Em sua proposta, a Equatorial classificou a espiral de multas na qual a Celpa mergulhou como um "círculo vicioso e destrutivo", que drena a capacidade financeira da companhia. Apenas em 2012, a estimativa é de que essas multas somem R$ 88 milhões. Por isso, o grupo sugeriu que os valores correspondentes ao pagamento dessas indenizações durante a transição possam ser revertidos para novos investimentos.

"Considerando as dificuldades atuais da concessionária, essa alternativa é a que mais se aproxima do interesse do consumidor, que é a prestação de um serviço de qualidade", avaliou o diretor relator do processo na Aneel, Romeu Rufino. Segundo ele, esses investimentos poderão ser contabilizados como "obrigações especiais" que, portanto, não serão repassados em sua totalidade para as tarifas.

Ainda assim, o órgão estabeleceu um mecanismo para que parte desses investimentos possa ser remunerada, desde que o número de multas por frequência e duração das quedas de energia diminua até 2015. Nesse caso, a redução das indenizações e compensações devidas entre cada ano poderá ser remunerada. Mas, se os valores aumentarem, caberá à Celpa investir o dobro dessa diferença sem remuneração.

O instrumento já servirá para os processos administrativos em andamento no órgão, para os quais devem ser assinados Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Para os casos já julgados no âmbito na Aneel, a melhor saída para o grupo adquirente deve ser o parcelamento dos débitos em até 60 meses dentro da Dívida Ativa da União. A Aneel também acatou o pedido da Equatorial - que igualmente valerá para qualquer grupo que adquira o controle da Celpa - para flexibilizar os limites a perdas não-técnicas de eletricidade, os chamados "gatos" nas redes de energia. O órgão negou, no entanto, a solicitação de alteração nos limites dos indicadores de qualidade (frequência e duração de quedas no serviço) definidos para os próximos anos. Também foi negado o pedido de divisão desses indicadores entre áreas urbanas e não-urbanas.

A aprovação da proposta de plano de transição não significa o aval do órgão regulador para que a Equatorial ou outro grupo possa assumir de fato o controle da Celpa. Apesar dos credores da distribuidora paraense já terem aprovado a proposta da Equatorial, o grupo ainda negocia a operação com a Eletrobras e com o grupo Rede Energia. Após todo esse processo, a aquisição de controle ainda precisará a anuência da Aneel.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, está convencida de que a Grécia não deve deixar a zona do euro, temendo graves efeitos colaterais, se o endividado país abandonar a moeda, adiantou a revista semanal alemã Der Spiegel, sem identificar as fontes. "Temos que encontrar uma solução", disse Merkel a um número pequeno de pessoas em uma reunião na semana passada, de acordo com a publicação.

A revista informou que a chanceler alemã e seus conselheiros temem que uma saída da Grécia da zona do euro pode ter um "efeito dominó" similar ao observado com a falência do Lehman Brothers, em 2008. Somente a Alemanha teria que amortizar cerca de 62 bilhões de euros (US$ 78 bilhões), se os gregos deixarem a moeda, de acordo com o publicação.

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Além disso, Merkel também considera os "custos políticos" de uma saída da zona do euro por Atenas inaceitável, temendo que o governo alemão possa ter de ajudar a estabilizar outros países como Itália e Espanha por meio de uma "união de dívida", informou a Der Spiegel. As informações são da Dow Jones.

Milhares de policiais, bombeiros e funcionários da Guarda Costeira da Grécia se reuniram nesta quinta-feira no centro de Atenas, em protesto contra novas medidas de austeridade do governo, das quais fazem parte os € 13,5 bilhões (US$ 17 bilhões) exigidos em cortes pelos credores internacionais do país. Os manifestantes cantaram slogans e carregaram faixas com as frases: "piedade, parem os cortes" e "não podemos mais". A polícia estima que três mil participaram do protesto.

A manifestação faz parte de uma série de protestos do funcionalismo público contra a nova rodada de redução nos salários e nas pensões. Médicos do Estado e juízes fizeram uma greve na quarta-feira, enquanto funcionários das universidades e agentes fiscais preveem protestos nos próximos dias.

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Os protestos deverão chegar ao auge no sábado em Salonica, segunda maior cidade da Grécia e no norte do país, que deverá ser visitada então pelo primeiro-ministro grego Antonis Samaras.

O partido de Samaras, o conservador Nova Democracia, prometeu antes das eleições não reduzir os salários chamados "especiais", que são os de policiais, bombeiros, guarda costeiros, funcionários das universidades e do judiciário.

Mas à medida em que o governo grego luta para realizar cortes nos gastos que equivalem a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), os cortes nos salários especiais voltaram à pauta.

As informações são da Dow Jones.

O presidente da Mongólia, Tsakhia Elbegdorj, tornou-se nesta segunda-feira o primeiro líder estrangeiro a entrar em um usina nuclear iraniana, quando visitou a central de Natanz, a maior do país. A visita de Elbegdorf ocorre logo após o encontro do Movimento dos Países Não Alinhados, dos quais Irã e Mongólia fazem parte, que aconteceu na semana passada em Teerã. A Mongólia constrói sua primeira usina nuclear e começou a mineração de urânio com auxílio da Rússia.

Imagens da televisão estatal iraniana mostraram o presidente da Mongólia percorrendo trechos da usina e inspecionando as centrífugas usadas para enriquecer urânio. O Irã disse várias vezes que está pronto a transferir tecnologia nuclear a outros países.

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O Ocidente afirma que o programa nuclear iraniano tem como finalidade desenvolver armas nucleares, mas o Irã nega e afirma que sua tecnologia nuclear é para uso pacífico. O presidente mongol, após visitar hoje a usina, corroborou as afirmações iranianas. "O local é único. Talvez em outros países não seja possível visitar um local tão sensível", disse Elbegdorf. "Eu descobri como o urânio enriquecido está sendo usado para energia pacífica".

As informações são da Associated Press.

Insurgentes sírios lançaram uma ofensiva de alcance mais amplo no norte do país contra as tropas do presidente Bashar Assad, atacando bases e complexos de segurança do governo ao redor da maior cidade do país, Alepo. A ofensiva coordenada acontece dois dias após Assad ter admitido que as Forças Armadas do país não conseguiram esmagar a rebelião que já dura 17 meses. Também ocorreram ataques contra tropas do governo nos subúrbios de Damasco. O Observatório Sírios pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, disse que na quinta-feira 119 pessoas foram mortas ao redor do país, das quais 79 eram civis.

A ofensiva dos rebeldes sírios no norte, em uma operação chamada de "vulcão nortista" tem no alvo os bairros e prédios sob controle do governo na cidade de Alepo e na província ao redor da metrópole, disse Mohammed Saed, um ativista baseado em Alepo. O Observatório Sírio confirmou em Londres que ocorrem intensos confrontos nas províncias de Alepo e Idlib, na fronteira com a Turquia.

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Saed afirmou que a ofensiva é conduzida por desertores do exército, que têm conhecimento na operação de tanques de guerra e artilharia de campo.O Observatório Sírio disse que os rebeldes mataram um número de soldados em um complexo do governo no bairro de Zahraa, em Alepo, mas não deu números precisos. A agência estatal de notícias da Síria, SANA, disse que soldados do governo feriram e mataram vários insurgentes nos confrontos em Alepo.

Os insurgentes tomaram vários bairros de Alepo no começo de julho, mudando o conflito civil sírio porque Alepo até então estava fora do cenário de confrontos. Os insurgentes também tomaram uma grande parte da província de Alepo, até a fronteira com a Turquia, que fica a 50 quilômetros. O governo tenta retomar a cidade e o restante da província, mas em grande parte a situação permanece em impasse.

O Observatório Sírio e os Comitês de Coordenação Local, um outro grupo opositor, reportaram confrontos no subúrbio de Sayyida Zeinab, em Damasco, onde os rebeldes dizem ter emboscado e matado nove soldados e também na província sulista de Deraa. Na província de Idlib, no norte, ativistas dizem que o exército bombardeou a cidade de Ariha, onde matou 17 civis. Na região rural de Abu Zohur, na mesma província, onde os rebeldes afirmam ter derrubado um caça MiG do governo na quinta-feira, disparos da artilharia do exército mataram outros 20 civis, incluídas nove mulheres e oito crianças, disseram os ativistas.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Novos confrontos irromperam nesta sexta-feira na cidade libanesa de Tripoli, no norte do país, entre muçulmanos sunitas, majoritários na cidade, e alauitas, partidários do presidente sírio Bashar Assad. Os confrontos começaram nesta sexta-feira após a morte de um jovem xeque de 28 anos, importante na comunidade sunita, Khaled al-Baradei. O jovem xeque foi morto a tiros no bairro de Qobbeh e seu falecimento acabou com uma frágil trégua que havia sido negociada ontem pelo primeiro-ministro libanês Najib Mikati, que é natural de Tripoli. Pelo menos mais uma pessoa foi morta e outras 17 feridas em Tripoli nesta sexta-feira, disseram funcionários civis e militares libaneses.

A morte do jovem xeque eleva a 12 o total de mortos em Tripoli nos últimos cinco dias, informa a agência France Presse (AFP). No total 86 pessoas ficaram feridas, incluído um menino de seis anos que foi atingido por um franco-atirador e ficou paraplégico. O governo libanês despachou tropas de Beirute para o norte e alertou as forças de segurança a "trazerem a situação sob controle, proibirem qualquer presença armada e prenderem todos os que levarem armas", disse em comunicado.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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