Tópicos | 31 de março

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso usou ontem sua conta no Twitter para criticar a ditadura militar. As mensagens foram publicadas após o presidente Jair Bolsonaro elogiar o golpe de 1964, em cerimônia no Palácio do Planalto.

"Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política? Essa é a história. Você sabia que durante a ditadura todas as músicas, todos os filmes e todas as novelas tinham que ser previamente submetidos ao Departamento de Censura? Você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado? Essa é a história", escreveu o ministro. "Você sabia que durante a ditadura as eleições foram canceladas, o Congresso foi fechado, parlamentares e professores foram cassados e estudantes proibidos de se organizarem?"

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Por fim, Barroso falou sobre o período democrático. "Você sabia que desde 1988 temos o mais longo período de estabilidade institucional da vida brasileira? Que durante o período democrático o País conseguiu, finalmente, um mínimo de estabilidade monetária? E que todos os indicadores sociais do País melhoraram. Essa é a história", tuitou o ministro.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também usou as redes sociais para falar sobre os 58 anos do golpe militar. Diferentemente do que defendeu Bolsonaro e as Forças Armadas em suas manifestações, a Justiça Eleitoral se posicionou para "celebrar e reafirmar a importância e a fundamentalidade do patrimônio democrático, da liberdade das cidadãs e dos cidadãos e do estado democrático de direito".

Questionado por jornalistas no Supremo, o presidente do TSE, Edson Fachin, disse que a opinião dele sobre o caso já havia sido manifestada pelo perfil oficial da Corte no Twitter.

Radicalização

Na véspera do aniversário do golpe militar, Bolsonaro, em evento em Parnamirim (RN), já havia radicalizado o discurso. "Pode ter certeza, por ocasião das eleições, que os votos serão contados. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos", declarou o presidente, em referência indireta aos ministros Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes, do STF e do TSE.

O Ministério da Defesa publicou, nessa quarta-feira (30), uma ordem do dia celebrando o golpe de Estado de 31 de março de 1964, que culminou na ditadura militar, em que qualifica a ação como um "movimento" e um "marco histórico da evolução política brasileira". O documento também diz que o golpe agiu para "restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil", ainda que não haja nenhuma evidência histórica para sustentar tal afirmação.

A ordem do dia às vésperas do aniversário do golpe do dia 31 de março é uma tradição mantida desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, em 2019. O texto é assinado pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que vai deixar o cargo nesta quinta-feira (31) e deve ser o vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de outubro.

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O documento diz que sociedade brasileira "conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político" nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964.

A ditadura militar durou 21 anos no País e, durante o período, proibiu eleições diretas, perseguiu e torturou opositores e decretou censura à imprensa. Cidadãos contrários ao regime militar como o ex-deputado Rubens Paiva e o jornalista Vladimir Herzog foram assassinados.

No documento, Braga Netto defende que é preciso "isenção e honestidade" para se avaliar fatos históricos e que "a história não pode ser reescrita" sem contextualização. Também alega que o mobilização teria sido apoiada por famílias, igrejas, empresários, políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a "sociedade em geral".

O ministro ressalta ainda que civis e militares deixaram "um legado de paz, liberdade e democracia" no período, "cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular".

Em 31 de março de 1964, há exatos 56, era instaurado no Brasil a ditadura militar e, nesta terça-feira (31), a hashtag ‘Ditadura Nunca Mais’ chegou a ser o assunto mais comentado no Twitter, em memória aos terríveis acontecimentos durante os 21 anos que o regime dominou o país.

A tag também se deu em resposta ao Twitter do vice-presidente General Hamilton Mourão, que publicou um tuíte enaltecendo a data como “um marco para o desenvolvimento do Brasil”. Chegando a ser respondido pela jornalista Amanda Audi, repórter do The Intercept Brasil, que afirmou que Mourão estaria cometendo um crime, pelo ato de apologia à ditadura. 

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Diversos parlamentares também se manifestaram usando a hashtag.

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Manifestantes vestidos de preto estão reunidos na tarde deste domingo na Cinelândia, no centro do Rio, para o ato "Ditadura Nunca Mais". A concentração começou nas escadarias da Câmara dos Vereadores. O ato foi convocado pelas redes sociais, para as 15 horas. Por volta das 17 horas, 14.547 pessoas confirmaram presença no evento criado no Facebook.

Em um carro de som, políticos estão se revezando para fazer discursos, como o ex-deputado federal Chico Alencar (PSOL). Os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estão no local.

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"É de cuspir o que fez o presidente Jair Bolsonaro, chamar essa celebração. É canalha mesmo. A gente sabe que ainda há tortura do Brasil", disse Jandira, ao discursar de cima do carro de som, numa referência à recomendação feita pelo presidente Jair Bolsonaro, para que os militares fizessem atos em memória ao aniversário de 55 anos, completados neste domingo, do golpe de Estado de 1964, que instaurou o regime exceção que duraria até 1985.

No ato na Cinelândia, há pessoas vestidas com blusas de homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros em março de 2018. Manifestantes carregam bandeiras da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Há também bandeiras que pedem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em processo decorrente das investigações da Operação Lava Jato.

Conforme o evento criado no Facebook, o ato deste domingo foi convocado pelos movimentos Fora, Bolsonaro, Comitês de Luta contra o Golpe e pela União Nacional dos Estudantes (UNE), além dos partidos políticos PT, PCO e PCdoB.

O Palácio do Planalto distribuiu neste domingo, 31, um vídeo que faz uma defesa do golpe militar de 1964. O material descreve os acontecimentos do dia 31 de março de maneira semelhante à forma como o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros tratam do assunto. Para eles, a derrubada de João Goulart do poder, que marcou o início do período de 21 anos de ditadura militar no Brasil, foi um movimento para conter o avanço do comunismo no País.

"O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história", diz o apresentador do vídeo. Hoje, o golpe completa 55 anos.

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A peça, que tem pouco menos de dois minutos e não traz a indicação de quem seria seu autor, foi distribuída por um número oficial de WhatsApp do Planalto, usado pela Secretaria de Comunicação da Presidência para o envio de mensagens de utilidade pública, notícias e serviços do governo federal. Para receber os conteúdos, os jornalistas precisam ser cadastrados no sistema.

A assessoria de imprensa do Planalto foi procurada e, como resposta, disse que o Planalto não irá se pronunciar. A equipe também confirmou que o canal usado para disparar o vídeo é mesmo oficial. "Sobre o vídeo a respeito do dia 31 de março, ele foi divulgado por meio de nosso canal oficial do governo federal no WhatsApp. O Palácio do Planalto não irá se pronunciar".

O mesmo vídeo foi compartilhado hoje mais cedo no Twitter pelo deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). "Num dia como o de hoje o Brasil foi liberto. Obrigado militares de 64! Duvida? Pergunte aos seus pais ou avós que viveram aquela época como foi?", diz Eduardo no post que anuncia o vídeo.

Um dos trechos do material afirma que "era, sim, um tempo de medo e ameaças, ameaças daquilo que os comunistas faziam onde era imposto sem exceção, prendiam e matavam seus próprios compatriotas" e "que havia, sim, muito medo no ar, greve nas fábricas, insegurança em todos os lugares".

Diante disso, conta o apresentador, o Exército foi "conclamado" pelo povo e precisou agir. "Foi aí que, conclamado por jornais, rádios, TVs e, principalmente, pelo povo na rua, povo de verdade, pais, mães, igreja que o Brasil lembrou que possuía um Exército Nacional e apelou a ele. Foi só aí que a escuridão, graças a Deus, foi passando, passando, e fez-se a luz".

O apresentador convida as pessoas a conhecer essa verdade buscando mais detalhes e depoimentos nos jornais, revistas e filmes da época. Na parte final, o vídeo é concluído sob o Hino Nacional, e um outro narrador, agora apenas com voz e sem imagem, diz: "O Exército não quer palmas nem homenagens. O Exército apenas cumpriu o seu papel".

Celebrações

No sábado, a Justiça Federal cassou liminar que proibia o governo de promover os eventos alusivos ao golpe de 1964. A decisão foi da desembargadora de plantão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Maria do Carmo Cardoso. Apesar de "reconhecer a sensibilidade do tema em análise", ela decidiu que a recomendação do presidente Bolsonaro para comemorar a data se insere no âmbito do poder administrador.

"Não visualizo, de outra parte, violação ao princípio da legalidade, tampouco violação a direitos humanos, mormente se considerado o fato de que houve manifestações similares nas unidades militares nos anos anteriores, sem nenhum reflexo negativo na coletividade", escreveu a magistrada.

A liminar havia sido concedida na noite de sexta-feira, 29, pela juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ainda na sexta e, na manhã de sábado, saiu a sentença da desembargadora.

Antecipando-se à data, o Exército realizou na semana passada no Comando Militar do Planalto, em Brasília, cerimônia para relembrar o 31 de março. Na solenidade, em que esteve presente o comandante da Força, general Edson Leal Pujol, o episódio foi tratado como "movimento cívico-militar". Os oito comandos do Exército também já realizaram semana passada cerimônias alusivas ao 31 de março.

Conforme revelou o Estadão, Bolsonaro orientou os quartéis a celebrarem a data histórica, que havia sido retirada do calendário de comemorações das Forças Armadas desde 2011, no governo de Dilma Rousseff. A determinação de Bolsonaro foi para que na data as unidades militares fizessem "as comemorações devidas".

Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a criança precisa completar 6 anos até o dia 31 de março para ser matriculada no 1.º ano do ensino fundamental no País. O marco temporal já está previsto em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), mas era questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Pais vinham conseguindo decisões judiciais em todo o País para garantir a matrícula dos filhos fora da data de corte.

O Ministério da Educação não comentou o julgamento. Agora que o Supremo deu a palavra final sobre o tema, a controvérsia deve ser pacificada, e o limite será adotado de modo uniforme pelas escolas do Brasil. Os ministros também mantiveram a exigência de 4 anos completos até 31 de março para ingresso no 1.º ano da educação infantil (pré-escola) - o que também está previsto em regra do CNE.

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Além do processo da PGR, apresentado em 2013, a questão foi discutida em ação apresentada pelo governo de Mato Grosso do Sul em 2007. O Estado buscava firmar a constitucionalidade da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que define que o ingresso no ensino fundamental está limitado a crianças com 6 anos completos no início do ano letivo.

Um estudo feito sobre a judicialização da educação básica no Brasil, desenvolvido para o conselho nacional e para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), identificou que a maior parte das ações na área questionava a data de ingresso da criança no fundamental e na pré-escola.

Com diversas resoluções e leis sobre o tema, editadas pelos órgãos estaduais (e mais de uma data de limite), 12 Estados chegaram a ter o corte etário suspenso na Justiça. "A decisão do STF é importante porque é vinculante para todos os tribunais. Resolve o imbróglio jurídico que perdura há anos", afirma a especialista em direito constitucional Alessandra Gotti, responsável pelo estudo.

Para ela, além de criar um padrão para todo o território nacional, a decisão também reconhece a importância de se respeitar decisões de órgãos técnicos especializados, como o CNE. "A decisão dos tribunais somente pelo ponto de vista jurídico não consegue avaliar todos os possíveis impactos da ação. Diversos estudos comprovam o melhor desenvolvimento da criança ao entrar no fundamental apenas aos 6 anos."

Com placar apertado, o julgamento só foi decidido no último voto, com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que votou pela data-corte. Ficaram vencidos os ministros que defendiam a matrícula de crianças que completassem 6 anos em qualquer época do ano. O julgamento havia sido iniciado em setembro.

Em maio, a análise da questão havia sido interrompida após empate (com oito votos) e pedido de vista (mais tempo de análise) do ministro Marco Aurélio Mello. Nesta quarta-feira, dia 1º, ele formou o quinto voto favorável ao modelo atual. Depois dele, votaram o decano Celso de Mello, contra a resolução, e Cármen, que desempatou o julgamento.

Além de Cármen e Marco Aurélio, se posicionaram pela manutenção do modelo atual os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Já os ministros Celso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Dias Toffoli entenderam que a criança poderia ser matriculada se completasse 6 anos em qualquer período do ano.

Repercussão

Os ministros favoráveis ao modelo atual destacaram que poderia haver um problema de vagas no ensino fundamental, caso o STF viesse a mudar a regra. "A decisão que nós produzirmos aqui vai afetar um universo de 15,4 milhões de pessoas", comentou Barroso na ocasião.

A maioria dos ministros entendeu que o STF não deve interferir na questão, considerando que a resolução do CNE é baseada em entendimento técnico e específico do assunto. "Se mudarmos, haverá um ativismo judicial desnecessário do Supremo", disse Fux. Para o ministro Marco Aurélio, é necessário manter a organicidade do sistema educacional, não criando riscos.

Mobilização

Grupos e entidades educacionais se mobilizaram para manter a regra do CNE. O Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil, por exemplo, enviou ofício aos ministros do STF e produziu material informativo.

Rita Coelho, especialista em educação infantil, destaca que a decisão passa a valer para todos os sistemas de ensino do País - municipais, estaduais e particulares. "Agora, há um entendimento da instância máxima da Justiça sobre essa questão e todos vão se adaptar ao novo corte etário. O sistema educacional não trabalha com ano civil, mas letivo, que deve ser o mesmo em todo o território nacional", afirma.

Ela também acredita que a decisão deve pacificar ações judiciais individuais, na maioria dos casos contra escolas privadas. "O pai tem aquela ansiedade de o filho progredir, acha que é muito esperto, acredita que na educação infantil só fica brincando. Temos de respeitar o tempo das crianças."

São Paulo

Ana Paula Pereira, de 36 anos, conta que a filha Larissa, de 6, estudou metade do 1º ano do ensino fundamental com 5 anos. Ela só faz aniversário em junho, mas como o Conselho Estadual de Educação paulista define 30 de junho como corte etário, a menina estava dentro do previsto.

De acordo com Ana Paula, a direção do Colégio Santa Maria, na zona sul paulistana, chegou a conversar com a família e oferecer as duas alternativas. "Deram a opção de refazer um ano, mas disseram que ela estava em um bom ritmo, por isso achei melhor que fosse antes para o 1º ano", afirma Ana Paula, que diz não ter se arrependido da decisão.

Segundo Sueli Gomes, orientadora do Santa Maria, há vários fatores envolvidos. "Às vezes, o pai acha que, porque o filho já sabe ler e escrever, deve ir para o 1º ano sem ter idade. Mas às vezes o aluno não tem outras habilidades necessárias, como soltura no relacionamento, na linguagem oral. Se torna um desrespeito à criança."

Ela observa ainda que na educação infantil são desenvolvidas várias habilidades da criança por meio de brincadeiras e atividades lúdicas. Já no fundamental, o modelo é diferente, com grade curricular e avaliação.

Em nota, o conselho paulista informou que a decisão do Supremo Tribunal Federal - que unifica as datas no País - será pauta da próxima sessão plenária, "uma vez que o assunto requer ser discutido com cuidado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os eleitores das 35 cidades pernambucanas que estão participando do recadastramento biométrico poderão realizar o processo até 31 de março. Os prazos em cada município eram distintos, mas o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador José Fernandes Lemos, autorizou a prorrogação do prazo até o final do mês. 

No Recife, a data limite era dia 22 de março, mas agora, a atualização do título de eleitor também poderá ser feita até 31 de março. O novo prazo final do recadastramento biométrico é o mesmo para todo o país de acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Capital pernambucana - No Recife, cidade com índice mais baixo do Estado, até agora 892.579 eleitores fizeram o recadastramento, o que representa 76,31% dos cidadãos. Apesar da existência de pendências, o processo continuará sendo realizado através de agendamento por meio do site do TRE ou pelo telefone (81) 3194-9400, na opção 1. 

O TRE-PE alerta que os eleitores que forem aos postos de atendimento sem agendamento prévio serão atendidos, mas de acordo com a disponibilidade dos agendados faltosos, ou após o atendimento dos agendados.

Confira abaixo os postos de atendimento no Recife:

Prefeitura do Recife;

Fórum Joana Bezerra;

Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);

Câmara de Vereadores do Recife;

Antigo prédio do TRE-PE na avenida Rui Barbosa (Graças);

Expresso Cidadão do Shopping RioMar ;

Cartório Areias;

Cartório do Arruda, no Fundão;

Juizados Especiais da Imbiribeira;

QG do TRE na Caxangá – Rua dos Camarões;

Central de Atendimento ao Eleitor da Capital (Praça das Cinco Pontas).

A possibilidade do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) prorrogar o recadastramento biométrico para os eleitores do Recife só será confirmada no dia 10 de março. Caso seja aprovada, o prolongamento só pode ocorrer até o dia 31, nove dias após o período final, 22 de março.

"Estamos esperando o fim de fevereiro e a semana a pós o carnaval para vermos o comparecimento da população. Se for necessário prorrogaremos, só pode ser até o dia 31 de março", afirmou a coordenadora da biometria no Recife, Raquel Salazar. 

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A medida foi solicitada na última quarta-feira (26), durante uma audiência pública que discutiu o assunto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na ocasião o presidente do TRE, desembargador José Fernandes de Lemos prometeu avaliar o assunto. Aproximadamente 200 mil eleitores ainda não efetuaram a revisão eleitoral. A capital pernambucana tem 1.169.678 cidadãos e a expectativa do TRE é de que apenas 100 mil destes devem não comparecer a um dos 11 postos biométricos espalhados pela cidade, por terem se mudado ou o voto já ser facultativo.

Agendamento prévio - Após a audiência alguns jornais divulgaram que não é mais necessário agendar para fazer a revisão eleitoral. No entanto, a recomendação da coordenadora é que o procedimento continue sendo a regra. Apesar de que se o recifenses chegar a um posto do recadastramento sem agendar e desejar aguardar, será atendido por meio de um encaixe. 

"A vantagem do agendamento é proporcionar o conforto do atendimento naquela hora exata. Se for sem agendar ele vai ter que esperara um encaixe, nós agendamos para cada 15 minutos. Às vezes leva duas horas de espera", afirmou Salazar.

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