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Shane MacGowan, compositor e vocalista do grupo irlandês de folk-punk The Pogues, faleceu aos 65 anos, após uma batalha contra uma longa doença, anunciou sua esposa nesta quinta-feira (30).

"Shane, que sempre será a luz que me guiará... foi para ficar com Jesus e Maria e sua linda mãe, Therese", escreveu a esposa de MacGowan, Victoria Mary Clarke, no Instagram.

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Shane MacGowan, que foi hospitalizado diversas vezes desde julho, nasceu na Inglaterra, mas passou grande parte da infância na Irlanda com a família de sua mãe.

The Pogues, grupo de grande sucesso na década de 1980, era famoso por suas canções sobre a Irlanda e a diáspora irlandesa no mundo.

Seu grande sucesso foi 'Fairytale of New York', lançado em 1987, um clássico de Natal com elementos da música tradicional irlandesa.

"Shane será lembrado como um dos maiores letristas da música", afirmou o presidente da Irlanda, Michael Daniel Higgins, em um comunicado. Ele chamou muitas canções de MacGowan de "poemas perfeitamente elaborados".

MacGowan fundou o grupo The Pogues em 1982.

O grupo virou uma voz política para os jovens imigrantes irlandeses na Londres dos anos 1980, em um movimento contra a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e como elemento para enfrentar a censura.

Do amanhecer ao pôr do sol, a luz rebrilha. Um painel dourado, criado pelo artista plástico Athos Bulcão (1918 - 2008), está no salão de entrada do Palácio da Alvorada, o primeiro prédio público da capital brasileira. Há, no painel, sonhos inscritos com letras em relevo. 

“Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”. As palavras são do então presidente Juscelino Kubitschek. 

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Esse lugar, que é a casa de presidentes brasileiros e suas famílias há exatos 65 anos, é considerado por especialistas um “palácio diferente”, singular e plural ao mesmo tempo.  Fruto da genialidade do arquiteto Oscar Niemeyer e pronto dois anos antes de a capital ser inaugurada, o Alvorada é reconhecido por pesquisadores por características culturais da brasilidade. A construção começou em 1957.

“No meu entendimento, Niemeyer foi magistral ali. É o prédio mais importante que ele criou. Tem inovação e tudo o que não se encontrava na arquitetura brasileira até então”, afirma o  diretor-curador dos Palácios Presidenciais do Brasil, Rogério Carvalho.  Ele recorda que o escritor francês André Malraux (1901-1976) afirmou que as colunas do palácio formavam o elemento arquitetural mais importante desde as colunas gregas. 

Carvalho entende que se trata de uma construção que surpreende, tanto para quem vê de fora, como para quem visita o seu interior. “O arquiteto inglês Norman Foster (88 anos), por exemplo, considerado um dos principais profissionais do mundo na área, ficou muito impressionado com a qualidade da arquitetura e com o nível de acabamento”. O diretor contextualiza que foi a coragem de Juscelino que viabilizou a construção. “É uma obra que até hoje surpreende, é excelente representante da arquitetura moderna. É a síntese da casa brasileira”.

Reabertura

Surpreende diariamente até quem mora no local. “Todo dia que eu chego aqui é sempre muito impactante. Morar aqui é impressionante. É viver em um prédio histórico como esse, em que já moraram tantos presidentes e onde já aconteceram tantas decisões históricas”, ressaltou a primeira-dama brasileira, a socióloga Rosângela Lula da Silva, a Janja. 

Ela recebeu a equipe de reportagem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Palácio da Alvorada, nesta semana, e ratificou o desejo dela e do presidente Lula de que o prédio volte a receber visitantes, o que foi suspenso no governo anterior. 

A primeira-dama verificou e divulgou, no início do ano, que o mobiliário e equipamentos do Palácio da Alvorada estavam degradados e com problemas de manutenção. O casal se mudou para o Alvorada em fevereiro. Além do restauro necessário, há um cuidado especial de planejamento para abrir o palácio ao público também em função dos ataques ocorridos em 8 de janeiro contra os prédios públicos e contra a democracia. 

À Agência Brasil, Janja disse que espera que o Alvorada volte a ser aberto ao público ainda neste ano ou, no máximo, no início de 2024. Ela adiantou que gostaria de fazer a reabertura com exposição de artistas contemporâneos, particularmente mulheres. “Eu gosto muito de Djanira (1914 - 1979) e da Tarsila do Amaral (1886 - 1973). Meu sonho é reabrir o Alvorada quando a gente conseguir trazer de volta ao Brasil a principal tela de Tarsila do Amaral, que é o Abaporu”, disse. A tela está em um museu na Argentina.

Janja entende que esse seria um papel importante a ser desempenhado pelas exposições no Palácio da Alvorada, o de apresentar obras de arte brasileiras.  “A gente precisa renovar o conceito de cultura e mostrar como o Brasil é rico, como a cultura movimenta a economia do país, gera emprego. Isso é muito importante. Estar cuidando desse patrimônio aqui me dá orgulho”, disse.

Para o diretor-curador dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho, a ocupação dos espaços com arte brasileira geraria interesse não só da visitação pública, mas garantiria também visibilidade aos trabalhos nacionais em eventos ilustres com outros chefes de Estado e representantes estrangeiros no Palácio da Alvorada. “A nossa intenção é mostrar o que o Brasil tem de melhor. Existe um fluxo muito grande de pessoas que passam por ali, de representantes de outros países, inclusive, que fariam justamente com que essa arte seja vista por mais pessoas”. 

Carvalho explica que, durante o governo de Michel Temer, pelo menos 48 obras que estavam no Palácio da Alvorada acabaram encaminhadas para outros espaços, como o Museu Nacional de Belas Artes. Essas peças vão retornar ao Alvorada. Inclusive, existe a intenção de que parte do acervo se torne itinerante e seja exposto em regiões administrativas do Distrito Federal, de forma a garantir acesso às diferentes expressões culturais, que não vão ficar restritas aos palácios. Mostrar obras em outros espaços é uma forma de convidar os cidadãos brasileiros a conhecer mais sobre o patrimônio nacional, como é o caso do Palácio da Alvorada, avalia o arquiteto.

Plural

Quem já conhece ou vir a visitar o Palácio da Alvorada tem a oportunidade, segundo arquitetos entrevistados, de ter acesso a uma obra plural e muito diferente, que é atualíssima, mesmo após 65 anos de história. 

Para a professora Maria Fernanda Derntl, da Universidade de Brasília (UnB), o Palácio da Alvorada propõe um conceito muito diferente do tradicional. “Não é o palácio rebuscado ou que tem uma monumentalidade pesada, como a gente pensaria para um palácio barroco ou renascentista”. Para ela, essa “monumentalidade” vem da leveza da arquitetura, em uma expressão plástica do concreto armado, com proporções e continuidade entre espaços internos e externos.

“Eu acho interessante também como as colunas do Palácio da Alvorada são um dos elementos mais expressivos, que são reproduzidos e apropriados popularmente em outras formas de arquitetura, em anúncios publicitários e em imagens de toda a natureza”. Para ela, a coluna do Palácio da Alvorada se tornou assim o próprio símbolo de Brasília.

O professor Frederico Flósculo, também da UnB, lembraque o Palácio da Alvorada foi projetado e construído antes do resultado final do concurso de urbanismo para a nova capital. “Juscelino realmente queria que isso fosse adiantado. Ele queria uma imagem do que seria a nova capital. Esse projeto, por ter sido o número um de Brasília, deu um trabalhinho interessante porque Oscar Niemeyer sabia da importância de começar bem, começar com um palácio que fosse memorável”.

Não foi fácil, mas chegaram a um projeto. “A decisão sobre o Palácio da Alvorada foi a mais simples de todas. Um palácio horizontalizado com aquela colunata belíssima, uma reinvenção de uma coluna modernista, mas com o uso de curvas”.

O engenheiro que calculou a viabilidade do que Niemeyer colocava no papel foi Joaquim Cardoso. “Esse palácio realmente é extraordinário. Tem influências em palácio francês, que é longo e horizontal. Essa ideia de leveza e de transparência permeia o que o modernismo, nos seus melhores momentos, consegue prover”. 

O arquiteto Guilherme Essvein de Almeida, que fez pesquisa sobre o Palácio da Alvorada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), chama a atenção para uma história interessante sobre a edificação - é que o palácio governamental (o do Planalto) seria também no lugar que é o Alvorada. 

“Depois, mudaram de ideia por uma questão de estratégia de urbanismo. A cidade tinha toda uma carga cívica e o palácio do governo teria que ser mais central”. Por isso, Niemeyer teria mudado de ideia. “Sem dúvida, esses palácios têm influência um do outro”. 

Para ele, as colunas, que teriam formato de folhas, caules ou até de dançarinas, teriam sido inspiradas mesmo nas velas náuticas. A construção teria influência ainda em palácios governamentais da cidade de Chandigarh, na Índia. 

“As colunas do Palácio da Alvorada foram repetidas em outros países. O Palácio da Alvorada  nunca vai envelhecer de fato. É um patrimônio da humanidade e uma unanimidade entre os arquitetos”.

Na preservação desse patrimônio, a autarquia que atua é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Uma das missões do órgão é orientar as ações de conservação e manutenção do lugar. 

“Um papel também é esclarecer o que representa esse conjunto urbano moderno tombado, que é referência não só do ponto de vista arquitetônico, mas também do ponto de vista dos valores da democracia”, afirmou o presidente do Iphan, Leandro Grass. Ele defende que, quanto mais acessível à população for o palácio, mais participação e interesse a sociedade tem em participar e defender o patrimônio histórico. 

Restauro

A defesa do patrimônio no Palácio da Alvorada tem simbologia especial neste momento. Em uma sala anexa à capela do conjunto, 13 obras danificadas pelos ataques de 8 de janeiro estão sendo restauradas, explica o diretor-curador dos Palácios.

 “É um espaço absolutamente possível de ser utilizado para isso. Em outros momentos, houve recuperação dos livros da biblioteca e outras peças. Ali a gente pode ter um controle e acompanhar de perto”. Peças como de Di Cavalcanti, de Bruno Giorgi, de Victor Brecheret … estão em processo de restauração no Alvorada.

 

 

Nesta semana, a Rede Globo de Televisão completa 52 anos desde sua fundação. Líder de audiência e de faturamento no Brasil, é a segunda maior cadeia televisiva comercial do mundo (atrás somente da norte-americana ABC) e integra uma holding de comunicação composta também por emissoras de rádio, canais por assinatura, editoras, jornais, portais de notícia, canal de streaming etc. Por isso, o LeiaJá selecionou algumas curiosidades  sobre a empresa, confira:

• Pé direito com o Brasil: A Globo é conhecida por deter o direito dos principais eventos de futebol do Brasil. Com isso, a empresa detém o direito dos principais campeonatos nacionais e, por muito tempo, deteve o direito dos campeonatos internacionais que os brasileiros disputam. Porém, o primeiro grande evento esportivo transmitido pela emissora foi a Copa do Mundo do México, em 1970. Além de inaugurar o maior evento esportivo do mundo em sua emissora, a Globo transmitiu o tricampeonato da seleção.

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• Primeira novela em cores: em 1973, a emissora produziu e levou ao ar a primeira novela a cores "O Bem Amado", com texto do dramaturgo Dias Gomes.

• Jornal Nacional: a forma como as notícias de TV chegavam aos brasileiros se transformou totalmente após a chegada do Jornal Nacional, em 1969. O Jornal Nacional foi o primeiro noticiário em rede nacional, a ser transmitido por sinal de satélite, graças ao consórcio internacional Intelsat. O programa jornalístico se tornou referência no país e é considerado o ápice do prime time, o horário nobre da programação da emissora.

• O programa mais antigo da emissora: todos os domingos, desde 1968, às 6h da manhã, é exibida a "Santa Missa em Seu Lar", um espaço dedicado à celebração religiosa da Igreja Católica.

• Sinal da Emissora: segundo dados da própria emissora, seu sinal chega a mais de 5.800 cidades, ou 98% dos municípios, com uma média de 170 milhões de telespectadores brasileiros. Fora do Brasil, a emissora está presente em mais de 100 países.

A Prefeitura do Recife começa a aplicar, nesta sexta-feira (24), a dose de reforço nos idosos com 65 anos ou mais que completaram o esquema vacinal há pelo menos seis meses. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos através das redes sociais. As 1.735 pessoas de 65 a 69 anos que já estão aptas a receber a dose adicional podem realizar o agendamento a partir das 19h desta quinta (23), no Conecta Recife.

“A gente segue avançando com a vacinação aqui no Recife. Hoje a gente abre um novo grupo para a dose de reforço. As pessoas com 65 anos ou mais poderão fazer o agendamento a partir das 19h de hoje. Lembrando que para tomar a dose de reforço é necessário aguardar pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose”, anunciou João Campos.

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O público apto a tomar a dose de reforço deverá realizar o agendamento por meio do site ou aplicativo do Conecta Recife, assim como as doses anteriores, e levar no dia escolhido o documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Será válido tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. 

Conforme orientação do Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda doses. A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovarem que a resposta imunológica contra a Covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.

A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais de vacinação, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. Desse total, 12 funcionam com salas de vacinação e 14 no esquema drive-thru.

*Da assessoria de imprensa

O ator Mike Mitchell, que trabalhou em filmes como Gladiador e Coração Valente, morreu aos 65 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.

Segundo o site TMZ, um representante do ator afirmou que ele morreu no dia 23 de julho em uma barco na Turquia.

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"Foi muito difícil de acreditar. A morte repentina de um ator internacional que administramos, uma pessoa honesta, um ator de verdade, um amigo verdadeiro, meu querido amigo, nos entristeceu profundamente. Tenho a honra de ser seu gerente. Desejo paciência para sua esposa, querida Denise Mitchell, e seus filhos. Conhecer você e ganhar sua amizade é inestimável. Durma sob as luzes. Descanse em paz", disse.

Morreu a atriz Tanya Roberts, conhecida por interpretar a Bond girl Stacey em 007 - Na Mira dos Assassinos, de 1985, ao lado de Roger Moore, e a personagem Midge da série That '70s Show.

A informação foi confirmada pelo agente da atriz, Mike Pingel, ao The Hollywood Reporter. Roberts, que tinha 65 anos de idade, estava internada desde o dia 24 de dezembro, quando desmaiou enquanto passeava com seus cachorros em Los Angeles, nos Estados Unidos. A causa da morte, no entanto, não foi revelada pela publicação.

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Em Hollywood, a atriz ainda fez sucesso na última temporada de As Panteras, exibida entre 1980 e 1981, além de Sheena, a Rainha das Selvas, de 1984.

Seu último trabalho como atriz foi na série Barbershop, de 2005. Nas redes sociais, Roberts seguia ativa, realizando lives durante a pandemia do coronavírus e relembrando seus trabalhos atuando e como modelo.

Termina em 31 de dezembro o prazo para registro no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), obrigatório para idosos acima de 65 anos de idade e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Beneficiários que não renovarem seu registro até a data poderão ter o pagamento suspenso até regularização, que poderá ser feita conforme calendário estabelecido pelo governo federal, com regras que variam conforme o dia do aniversário do titular.

O benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 954), é concedido a idosos acima de 65 anos de idade e pessoas com deficiência com renda familiar de até R$ 238,50.

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Para se inscrever, os beneficiários do BPC devem procurar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou a Secretaria de Assistência Social do município onde residem, apresentando o Cadastro de Pessoa Física (CPF), Registro Geral (RG) e um comprovante de residência. A inscrição também pode ser feita pelo responsável familiar, contanto que leve os documentos de todas as pessoas que moram com o beneficiário.

Caso não se inscreva no CadÚnico até o final deste ano, para evitar a suspensão do pagamento, o beneficiário deverá colocar sua situação em dia até o final do prazo do lote ao qual está vinculado. Nascidos nos primeiros três meses do ano, por exemplo, têm até 31 de março de 2019 para regularizar sua situação. Caso contrário, o benefício poderá ser interrompido a partir de abril.

O benefício poderá ser reativado assim que a inscrição for identificada, quando receberá o valor referente ao período de suspensão, de modo retroativo. Segundo portaria do Ministério do Desenvolvimento Social, beneficiários não inscritos no CadÚnico serão notificados sobre os prazos que devem seguir, através de comunicado emitido pela rede bancária ou por carta encaminhada pelos Correios, com aviso de recebimento (AR).

Por meio dos canais de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como o telefone 135, o beneficiário poderá informar a realização de sua inscrição no CadÚnico ou o motivo pelo qual está impossibilitado de se inscrever.

Aqueles que não realizarem a inscrição no CadÚnico dentro do prazo estabelecido e não entrarem em contato com o INSS em até 30 dias após a data do bloqueio do benefício, terão que entrar com recurso nos canais de atendimento do INSS, para que o benefício não seja definitivamente cortado.

Além do valor em dinheiro viabilizado pelo BPC, outra vantagem trazida pelo CadÚnico é a possibilidade de adesão a outros programas sociais, como a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Minha Casa, Minha Vida.

O dublador e diretor de dublagens José Parisi Jr. morreu aos 65 anos de idade na última segunda-feira, dia 27.

Um de seus trabalhos mais famosos foi uma das vozes de Godinez, em Chaves.

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Fundou seu próprio estúdio de dublagem, a Parisi Vídeo, junto com seu pai José Parisi em 1991, e trabalhou com as versões brasileiras de animes famosos como Pokémon, Yu-Gi-Oh e Inuyasha.

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse que “é muito grande” a chance de reduzir, no texto da proposta, a idade mínima para a aposentadoria das mulheres. O tema vem sendo discutido há vários dias pelo governo e pela base aliada na Câmara e, apesar de considerar a idade mínima de 65 anos para os homens um ponto inegociável, a questão nunca ficou fechada em relação às mulheres.

“O relatório está pronto, existe [apenas] uma questão referente à idade da mulher. É uma reivindicação muito afirmativa das mulheres e estamos vendo como podemos conciliar a situação da Previdência com esse tipo de mudança. Acho que é muito grande a chance de mudar a idade da mulher”, disse Maia na saída de uma reunião com a equipe do governo e mulheres da base aliada, na noite de segunda-feira (17), no Palácio do Planalto.

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Maia acrescentou que existem opiniões divergentes sobre a redução para 62 ou 63 anos. Para ele, a idade das mulheres deve cair para uma dessas duas. Na opinião do relator, a questão deverá ser fechada no café da manhã desta terça-feira (18), que ocorrerá no Palácio da Alvorada com os deputados da base aliada.

Caso haja mesmo uma alteração na idade mínima de aposentadoria para mulheres, mudará também o cálculo da regra de transição para elas. “É óbvio que se for mudada a idade mínima da mulher, se muda toda uma estrutura. As regras de transição mudam, tem que criar uma tabela de transição diferente da dos homens”, disse o relator.

Antes de deixar o Planalto, Maia disse também que a reforma não permitirá pagamento de aposentadorias inferiores ao salário mínimo. “Nada nessa reforma pagará a uma família, pensionista ou aposentado [valor] menor que um salário mínimo. Isso é muito grandioso”.

A indefinição na idade mínima da aposentadoria das mulheres fez o relator cogitar um adiamento da apresentação do relatório de terça (18) para quarta-feira (19). O presidente da comissão especial criada para discutir o tema, Carlos Marun (PMDB-MS), negou conhecer a possibilidade, mas afirmou que atenderá a um pedido de Maia nesse sentido, caso ocorra. A mudança na programação da comissão, por ora, se limita ao horário da leitura do relatório, de meio-dia para 13h30.

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O cineasta francês François Dupeyron morreu nesta quinta-feira aos 65 anos em consequência de uma longa enfermidade, anunciou a família.

Diretor atípico, sempre trabalhou mantendo-se à margem das grandes produções. Sua obra é composta por filmes sensíveis e singulares, desde seu primeiro longa-metragem "Um estranho lugar para um encontro" (1988), que reuniu Catherine Deneuve e Gérard Depardieu, até último "Mon âme par toi guérie" (2013).

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Também dirigiu "O quarto dos oficiais" (2001) drama sobre os soldados que voltaram desfigurados da Primeira Guerra Mundial, talvez seu filme mais conhecido, "O senhor Ibrahim e as flores do Corão", com Omar Sharif.

A diretora de cinema belga Chantal Akerman morreu nesta segunda-feira, em Paris, aos 65 anos, anunciou seu produtor, sem revelar a causa da morte.

A cineasta, que sofria de transtornos maníaco-depressivos, iniciou a carreira no fim dos anos 1960.

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Entre seus principais filmes estão "Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles" (1975) e "La captive" (2000).

Seu filme mais recente, "No Home Movie", dedicado a sua mãe, uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas, foi exibido este ano no Festival de Locarno (Suíça).

"Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional", declarou o produtor Patrick Quinet.

Chantal Akerman, descendente de uma família judaica da Europa central, que se mudou para a Bélgica nos anos 1930, dirigiu quase 50 filmes, de documentários até comédias.

Em sua obra abordou como grandes temas o tempo e a memória.

Uma alemã de 65 anos, com 13 filhos e sete netos, deu à luz a quadrigêmeos neste sábado em Berlim, após múltiplas inseminações artificiais, um caso polêmico e muito acompanhado pela imprensa, que provocou um amplo debate sobre a gravidez tardia.

Annegret Raunigk, uma moradora de Berlim, professora de inglês e russo, próxima da aposentadoria, se submeteu a múltiplas inseminações na Ucrânia.

Raunigk, que não está casada, se tornou a a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo, segundo o canal de televisão RTL, que negociou direitos exclusivos de cobertura com a gestante.

Os bebês prematuros, três meninos e uma menina, nasceram na terça-feira por cesárea após 26 semanas de gestação, permanecem em incubadoras, mas têm "muitas chances de sobreviver", segundo um comunicado da RTL.

"No entanto, os bebês, por comparação com um nascimento normal na 40ª semana de gravidez, não estão ainda completamente desenvolvidos. Portanto, não é possível descartar totalmente eventuais complicações", completou a emissora.

Annegret Raunigk havia realizado múltiplas tentativas na Ucrânia com um doador e uma doadora anônimos. A última tentativa foi um sucesso, já que os quatro óvulos implantados foram fecundados.

Apesar das condições excepcionais, "a gravidez seguiu surpreendentemente sem problemas", afirma a RTL, com base nos médicos que atenderam Annegret.

A mulher elegante, de cabelo ruivo e que usa óculos de armação delicada, já havia passado por outra gravidez tardia. Em 2005, quando tinha "apenas" 55 anos, deu à luz a uma menina.

Justamente para atender um desejo da filha mais nova, Annegret Raunigk decidiu voltar a tentar uma inseminação artificial, como ela mesma explicou à imprensa.

Os demais filhos de Annegret, nascidos de cinco pais diferentes, não moram mais com a mãe.

- Direitos exclusivos -

Mesmo antes do nascimento, Neeta (655 g, 30 cm), Dries (960 g, 35 cm), Bence (680 g, 32 cm) e Fjonn (745 g, 32,5 cm) provocaram grandes interesses na imprensa da Alemanha. O canal privado RTL, famoso por exibir reality show e programas de competição, rapidamente adquiriu os direitos exclusivos da história.

A emissora revelou a gravidez ao país em abril.

Depois de acompanhar Annegret Raunigk nos últimos meses com um programa na forma "diário de uma grávida", a RTL prometeu dar prosseguimento ao caso, mas garantiu que não realizou filmagens no hospital onde nasceram os bebês.

Esta não é a primeira vez que a alemã assina um contrato com o grupo RTL. Há 10 anos, ela negociou um contrato de exclusividade com a emissora e com o jornal Bild após o nascimento da filha.

Entrevistada em abril, a sexagenária rebateu as críticas sobre a falta de responsabilidade, em particular pelo fato de que terá mais de 70 anos quando os filhos começarem a frequentar a escola.

"Nunca se sabe o que vai acontecer. Também podem acontecer coisas quando você tem 20 anos", disse, antes de afirmar que cabe a cada pessoa decidir se deseja ter filhos.

"As crianças me permitem continuar sendo jovem", completou Annegret.

Nos últimos anos, vários casos de gravidez tardia provocaram interesse e debate ao redor do mundo. Em 2010, a famosa cantora italiana Gianna Nannini teve uma filha aos 56 anos.

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