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O diretor americano Mel Brooks, de 97 anos, recebeu na terça-feira (9) um Oscar honorário pela sua carreira, mais de meio século depois de ter ganhado sua única estatueta por "Primavera para Hitler".

Durante a gala, Brooks brincou dizendo que se arrependia do ocorrido com seu Oscar anterior, de melhor roteiro original.

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"Sinto muita falta. Nunca deveria ter vendido", disse ele. "Não vou vender este, juro por Deus", afirmou.

Mestre da comédia em Hollywood, Brooks é um dos poucos cineastas a ganhar os maiores prêmios do cinema, entre eles o Oscar, o Emmy, o Tony e o Grammy.

Além de "Primavera para Hitler" (1967), alguns de seus filmes mais conhecidos são "Banzé no Oeste" (1974) ou "O Jovem Frankenstein" (1974).

Esta estatueta honorária foi apresentada durante o Governors Awards, organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que homenageia anualmente quatro veteranos da indústria.

A atriz Angela Bassett, de 64 anos, duas vezes indicada à cobiçada estatueta e conhecida por interpretar Tina Turner em "Tina - A Verdadeira História de Tina Turner" (1993), também recebeu um Oscar honorário.

Ao receber o prêmio, Bassett enfatizou que foi apenas a segunda atriz negra a receber esta estatueta honorária, depois de Cicely Tyson.

A intérprete também quis homenagear outras atrizes negras pioneiras de Hollywood, como Hattie McDaniel, que ganhou o Oscar por "E o Vento Levou", em 1940.

Meio século depois, outra atriz negra, Whoopi Goldberg, ganhou um Oscar.

"A minha esperança é que deixemos esta indústria mais rica, mais avançada e mais inclusiva do que a encontramos", disse Bassett.

O renomado diretor de cinema iraniano Jafar Panahi, preso por quase sete meses no Irã, foi solto sob fiança – anunciaram uma ONG e um jornal iraniano nesta sexta-feira (3).

Panahi, cujos filmes ganharam prêmios em vários festivais de cinema europeus, foi libertado "dois dias depois de iniciar uma greve de fome", tuitou a ONG Centro para os Direitos Humanos no Irã, com sede em Nova York, enquanto o jornal iraniano Shargh publicou uma foto do cineasta abraçando um de seus apoiadores, ao deixar a prisão de Evin, em Teerã.

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"Panahi foi libertado temporariamente da prisão de Evin graças aos esforços de sua família, advogados respeitados e representantes do cinema", informou a Casa de Cinema Iraniano, que reúne profissionais da indústria.

Na última quarta-feira (1º), a esposa do cineasta divulgou um comunicado informando sobre sua greve de fome.

"Vou continuar neste estado até que, talvez, meu corpo sem vida seja libertado da prisão", anunciou.

O diretor de 62 anos foi detido no dia 11 de julho e deveria cumprir uma pena de seis anos de prisão, anunciada em 2010, quando foi condenado por fazer "propaganda contra o sistema".

Um dos cineastas mais prestigiados de seu país, Panahi ganhou um Leão de Ouro na Mostra de Veneza pelo filme "O Círculo" (2000) e um Urso de Ouro em Berlim por "Taxi Teerã" (2015).

"É extraordinário, um alívio, uma total alegria", disse à AFP a produtora francesa Michèle Halberstadt, que trabalha na distribuição de seus filmes.

"Sua próxima luta é reconhecer oficialmente a anulação de sua pena. Está fora, está livre e isso é algo incrível", acrescentou.

Diversas personalidades da indústria cinematográfica e da cultura foram presas no Irã, um marco da repressão mediante os protestos desencadeados após a morte da jovem curda Mahsa Amini, em setembro de 2022.

O premiado diretor iraniano Jafar Panahi, detido em Teerã há seis meses, anunciou que começou uma greve de fome para protestar contra as condições de sua detenção, em um comunicado divulgado por sua esposa.

Panahi, 62 anos e um dos cineastas mais premiados do Irã, foi detido em julho, antes da onda de protestos que abalam o regime iraniano desde setembro.

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Apesar de acreditar que seria liberado no mês passado, o cineasta continua na penitenciária de Evin, na capital iraniana.

"Hoje, como muitas pessoas presas no Irã, não tenho outra escolha a não ser protestar contra este comportamento desumano com meu bem mais querido: minha vida", afirmou Panahi.

"Em protesto contra o comportamento ilegal e desumano do aparato judicial e de segurança e desta tomada de refém, iniciei uma greve de fome em 1º de fevereiro. Vou me recusar a comer e beber qualquer alimento e remédio até o momento da minha libertação".

"Permanecerei neste estado até que, talvez, meu corpo sem vida seja libertado da prisão", acrescentou.

Pahani cumpre pena de seis anos de prisão, pronunciada em 2010, por "propaganda contra o sistema".

O cineasta venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2000 por "O Círculo" e o Urso de Ouro do Festival de Berlim em 2015 por "Taxi Teerã".

Várias personalidades do mundo cultural estão entre os milhares de detidos no Irã como parte da repressão aos protestos iniciados após a morte, na prisão, da jovem curda Mahsa Amini, em meados de setembro.

O cineasta francês Jean-Luc Godard, um dos pais da Nouvelle Vague, morreu de "maneira tranquila" nesta terça-feira (13) aos 91 anos em sua residência na pequena cidade de Rolle na Suíça, anunciou a família em um comunicado.

"O cineasta Jean-Luc Godard faleceu em 13 de setembro de 2022, anunciam sua esposa Anne-Marie Miéville e seus produtores. Não haverá nenhuma cerimônia. Jean-Luc Godard faleceu de maneira tranquila em sua residência, ao lado de seus entes queridos. Será cremado", afirma o comunicado.

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A nota foi divulgada pelo conselheiro jurídico e fiscal da família, Patrick Jeanneret.

Procurado pela AFP, Jeanneret explicou que o anúncio deveria ser feito dentro de dois dias, mas que o comunicado precisou ser redigido às pressas após o vazamento para imprensa da informação sobre a morte de Godard.

Ele morreu em casa, ao lado da esposa, disse o conselheiro.

"A cremação acontecerá em até dois dias, talvez na quarta-feira", acrescentou, antes de informar que as "cinzas permanecerão com sua esposa".

Jean-Luc Godard deixou sua marca entre gerações de cinéfilos, como um dos pais da Nouvelle Vague, com clássicos como "Acossado" ou "O Desprezo".

Ele e François Truffaut lideraram a "Nouvelle Vague", que sacudiu o mundo do cinema nos anos 1960.

Em 1987 recebeu um César honorário pelo conjunto de sua carreira. Em 2010, recebeu um Oscar honorário por sua obra. E o Festival de Cannes também concedeu uma Palma de Ouro especial em 2018.

O diretor e roteirista de cinema canadense Paul Haggis, vencedor de vários Oscars, foi detido no sul da Itália por suspeita de agressão sexual qualificada, informaram agências de notícias italianas neste domingo, citando promotores locais.

O diretor e roteirista é "suspeito dos crimes de agressão sexual qualificada e lesão corporal, crimes cometidos sobre uma jovem estrangeira", segundo as agências ANSA e AGI, citando uma nota escrita pelos promotores de Brindisi.

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Haggis, de 69 anos, que escreveu e produziu o filme vencedor do Oscar "Crash", seria a atração principal do festival de cinema "Allora Fest", que começa na terça-feira na cidade de Ostuni, na província de Brindisi.

A vítima estava hospedada na casa de Haggis antes do festival, segundo os promotores.

"O suspeito supostamente forçou a jovem, que ele conhecia há algum tempo, a ter relações sexuais", escreveram.

Após um dos encontros, a mulher foi "forçada a procurar atendimento médico", escreveram.

A AFP enviou uma mensagem de voz e e-mail para um dos advogados de Haggis, mas ainda não houve resposta.

Depois que terminou o relacionamento com Caio Castro, Grazi Massafera até tentou engatar um novo romance, mas parece que ele também não foi para frente. Segundo informações do Metrópoles, a bonitona está novamente solteira.

Pois é, o romance que Grazi Massafera estava vivendo com o cineasta Alexandre Machafer não deu muito certo, segundo o Metrópoles e agora, novamente, a loira está na pista e vai poder aproveitar a vida de solteira.

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Para quem não sabe, os dois começaram a namorar em outubro de 2021 e chegaram até a passar o Natal e a vira de ano na companhia um do outro, mas o ciclo chegou ao fim. A assessoria de imprensa da artista foi contatada pelo ESTRELANDO, mas ainda não obtivemos respostas.

A Justiça francesa arquivou o caso aberto contra o cineasta Luc Besson, a quem a atriz Sand Van Roy acusou há três anos de estupro, informaram fontes próximas ao caso nesta quinta-feira (9).

Uma juíza de instrução de um tribunal de Paris seguiu a opinião do Ministério Público, que em 8 de outubro pediu o fim da investigação deste caso midiático.

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"Após um processo que durou três anos e meio (...), a juíza de instrução acaba de arquivar o caso, o que acaba por isentar Luc Besson das acusações", disse o advogado do diretor, Thierry Marembert.

A denunciante questiona há muito tempo o processo aberto pela Justiça francesa, ao considerar que é tendencioso. A atriz belga-holandesa disse também que sua vida está "destruída".

"Lamento ter denunciado. Este país não protege as vítimas de pessoas famosas", afirmou em um documentário no canal France 2 divulgado em novembro. Nesta quinta-feira, ela anunciou no Twitter uma denúncia contra a juíza.

Luc Besson, de 62 anos, nega as acusações. Em 25 de janeiro, após uma longa audiência, a Justiça o declarou testemunha assistida, um estado anterior ao indiciamento ou ao arquivamento.

A atriz apresentou uma denúncia por estupro em maio de 2018 contra o produtor e diretor francês, um dia depois de ter se encontrado com ele em um hotel de luxo da capital francesa.

Dois meses depois, Van Roy denunciou outros estupros e agressões sexuais cometidas pelo diretor de "O Quinto Elemento" durante dois anos.

O Ministério Público arquivou essas denúncias em 25 de fevereiro de 2019, considerando que não pôde "verificar a infração denunciada".

Depois, a atriz apresentou outra denúncia em âmbito civil que gerou a abertura de um processo por "estupro" meses depois.

Outras oito mulheres o acusaram mais tarde de gestos inadequados e, inclusive, de agressões sexuais, acusações que já estariam prescritas em sua maioria, segundo depoimentos coletados pelo portal Mediapart.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista a poeta e cineasta Maria Maia. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Na última terça-feira (19), em entrevista no Festival de Cinema de Roma que acontece até o próximo fim semana, o cineasta Quentin Tarantino cogitou a possibilidade de  “Kill Bill Vol. 3” ser seu próximo filme. Segundo ele, a trama apresentaria a filha da antagonista Vernita Green (Vivica A. Fox), em busca de vingança pela morte de sua mãe.

Ainda que existam os projetos para o cinema, Tarantino possui grande experiência com escrita e roteiro e, de acordo com o diretor, fora das telonas ele já pensa em outros planos para o futuro, como um livro sobre crítica de cinema, além de uma série para televisão, que vai mesclar os gêneros faroeste e comédia.

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Vale lembrar que o diretor já revelou em outras ocasiões que pretende encerrar sua carreira no cinema após lançar cerca de dez filmes, por isso, é possível que o próximo projeto seja o último de sua carreira. Desta forma, “Kill Bill” seria a única trilogia do diretor, fora outros sete filmes com histórias isoladas, lançados desde a década de 1990.

Sua história no cinema começou de forma independente, quando estava fora do circuito de Hollywood e lançou “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994) e “Jackie Brown” (1997). Já na virada do século, Tarantino continuou a lançar grandes obras, como “Kill Bill - Volume 1” (2003), e “Kill Bill - Volume 2” (2004).

Após ingressar de vez no mainstream, Tarantino continuou adaptando histórias fictícias e reais, como “Bastardos Inglórios” (2009), “Django Livre” (2012) e “Os Oito Odiados” (2015). Seu último projeto, “Era Uma Vez Em... Hollywood” (2019) contou com um trio de peso no elenco: Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie.

 

 

Morreu nesse sábado (29), aos 85 anos, o cineasta, ator, roteirista e produtor Maurice Capovilla. Segundo informações da família, ele faleceu em casa, no Rio de Janeiro. Capovilla, que sofria de Alzheimer há cinco anos e já não falava nem andava mais, estava acamado. O corpo de Capô, como era chamado, será cremado hoje (30) no Crematório da Penitência, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. O velório está marcado para as 15h, quando está prevista a chegada do corpo à Capela 5.

Capô nasceu em 1936, na cidade paulista de Valinhos e estreou como cineasta nos anos  1960, dirigindo o curta-metragem "União", em 1962. Ele também dirigiu o documentário "Subterrâneos do futebol", de 1964. O primeiro longa-metragem foi “Bebel, garota propaganda" em 1968, com roteiro escrito por ele mesmo. Capovilla se baseou no conto "Bebel que a cidade comeu", de Ignácio de Loyola Brandão.

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Nos anos 1970 dirigiu as séries Globo Shell e o programa Globo Repórter, da TV Globo. Nos anos 1980, foi diretor de núcleo da Rede Bandeirantes. Seu último filme de longa-metragem como diretor e roteirista foi "Harmada", em 2003 e em 2005 trabalhou pela última vez como ator no filme Donde comienza el camino".

O cineasta era casado há 39 anos com Marília Alvim, com quem não teve filhos. Do primeiro casamento ele deixa Lia, Matias e Adriana do primeiro casamento, e do segundo, Mayra.

Neste mês de maio faz 100 anos que o longa-metragem de Charles Chaplin (1889 – 1977) “O Garoto” (1921) estreou nos cinemas. Mesmo depois de um século, a obra ainda é lembrada por críticos de cinema e amantes da 7ª Arte como um clássico.  A trama conta a história de uma mãe que abandona seu bebê por não ter condições de oferecer os cuidados necessários. O garoto é encontrado pelo icônico personagem a quem Chaplin deu vida,  Carlitos -  um homem pobre, que veste smoking e chapéu-coco - que precisa proteger a criança a todo custo. 

De acordo com o crítico de cinema e autor do livro “História do Cinema Mundial” (2020), Franthiesco Ballerini, o filme “O Garoto” é sem dúvidas uma das obras mais memoráveis de Chaplin. “O mérito [do filme] é trabalhar com aquilo que vai ser muito explorado no audiovisual no mundo inteiro: a relação de um adulto com uma criança”. Ballerini completa dizendo que a partir desta relação, existe uma química entre os dois lados e, portanto, uma força na atuação conjunta. "Isso faz esse filme ser magnífico”, afirma. 

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 “O Garoto” é um dos exemplos de como Chaplin conseguiu com Carlitos criar um personagem com elementos únicos no cinena, de acordo com Ballerini. “Ele utiliza comédia pastelão. Então o riso vem das trapalhadas físicas, com uma leve dose de ironia nos roteiros. Seus filmes mudos têm uma força no visual da interpretação corporal e facial”. Já quando os filmes são falados, a dose de ironia aumenta consideravelmente. 

Este é o caso do filme “O Grande Ditador” (1940), história que funciona como uma sátira ao governo totalitário de Adolf Hitler (1889 – 1945) durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). O crítico de cinema afirma que este é um dos filmes mais corajosos daquela época, muito por conta do talento de Chaplin. “Ele era um excelente ator, diretor e roteirista. Ele tinha expressão, era inteligente e sempre estava antenado com as coisas que estavam à frente de seu tempo”, aponta.

Segundo Ballerini, o trunfo da carreira de Chaplin se deu por ele ter sido um dos primeiros cineastas do ocidente a trazer um conceito rudimentar de franquia no cinema. “Ele controlava a produção, edição e a atuação. E assim pôde criar um personagem inserido nessa franquia, ou seja, explorar o mesmo personagem em produtos diferentes. Isso deu profundidade ao protagonista e gerou um aumento de público. Chaplin foi genial”, exalta. 

Por conta do trabalho do cineasta, seu legado  permanece até os dias de hoje e inúmeros longas-metragens utilizam os recursos popularizados por Chaplin, como a saga de filmes nacionais de Renato Aragão “Os Trapalhões” e “Debi & Loide – Dois Idiotas em Apuros” (1994), comédia protagonizada por Jim Carrey e Jeff Daniels. O crítico de cinema ressalta que apesar do mundo inteiro utilizar esses elementos, eles já eram existentes no teatro e na literatura, mas a aplicação bem feita dessas ferramentas de comédia junto ao sistema de franquia com o mesmo personagem de Chaplin, foram os responsáveis por garantir seu legado.

O cineasta e produtor Cadu Barcellos, 34 anos, foi morto a facadas na madrugada desta quarta-feira (11), no Centro do Rio de Janeiro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

No momento do crime, Cadu voltava da Pedra do Sal, reduto da cidade do samba, quando foi abordado por criminosos. Segundo informações do G1, ele foi atacado na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, no Centro, por volta das 3h30 e chegou a gritar por socorro, mas morreu no local.

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Cadu ganhou reconhecimento quando dirigiu o episódio ‘Deixa Voar’, que compõe o longa '5X Favela - Agora por Nós Mesmos' (2010), produzido por Carlos Diegues e Renata Almeida Magalhães, e escolhido para seleção oficial do Festival de Cannes.

Atualmente, o cineasta trabalhava como assistente de produção do “Greg News”, apresentado por Gregório Duvivier e do canal Porta dos Fundos. O corpo de Cadu está no Instituto Médico Legal (IML) e deve ser liberado nesta quarta-feira (11) para sepultamento. O cineasta deixa a esposa e um filho de 2 anos.

O cineasta, produtor e roteirista Tim Burton é famoso pelos seus filmes de terror e fantasia gótica, que fazem muito sucesso. Antes de ser diretor de cinema, Tim Burton era desenhista e esse detalhe da vida do grande cineasta está bem destacado nas animações dirigidas por ele.

Nesta terça-feira (25), Burton comemora 62 anos e o LeiaJá listou alguns dos trabalhos dirigidos por ele, que estão disponíveis nas plataformas da Amazon Prime Vídeo e Netflix, para você conferir.

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O diretor de cinema britânico Alan Parker, autor de grandes sucessos de bilheteria e de crítica, como "O Expresso da Meia-Noite", morreu nesta sexta-feira, aos 76 anos, informou sua família.

Ganhador de dois Oscars de melhor diretor ao longo de uma carreira prolífica, Parker morreu "após uma longa doença", disse a família em comunicado.

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Um cineasta que rejeitou adjetivos, Parker fez seu nome na década de 1970, pulando de gênero em gênero sem hesitação, da comédia musical "Bugsy Malone", seu primeiro filme, ao cinema severo e comprometido de "O expresso da meia-noite" (1978), sobre a dura realidade das prisões turcas.

Em 1980, ele teve um enorme sucesso com "Fama", outro musical que se tornou uma série de televisão, e repetiu dois anos depois com "The wall", outro musical com grande impacto visual por sua dureza, baseado no álbum duplo do Pink Floyd.

Em 1996, foi a vez de "Evita", adaptação do famoso musical, para a qual contou com Madonna no papel principal e Antonio Banderas como Che Guevara.

Ele era "um camaleão com um talento extraordinário", reagiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. No total, suas obras somaram 19 prêmios Bafta, 10 Globos de Ouro, 10 Oscars e um Grande Prêmio do Júri de Cannes.

- Início como roteirista publicitário -

Nascido em 14 de fevereiro de 1944, Alan Parker deu seus primeiros passos na escrita e nos roteiros publicitários. "Bugsy Malone", seu primeiro filme, é uma paródia musical dos filmes de gângsters dos anos 1920 interpretada por crianças.

Após o sucesso de "O Expresso da Meia-Noite", ele retornou aos musicais, com "The Wall". Sete anos mais tarde, lançou "Mississipi em Chamas", que narra a investigação feita pelo FBI do desaparecimento de três figuras da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Parker trabalhou com alguns dos melhores atores da sua geração, como Robert de Niro, Gene Hackman e Nicholas Cage. O produtor britânico David Puttnam homenageou aquele que era seu "mais antigo e estimado amigo, alguém que sempre impressionou por seu talento".

Com o "coração partido", a produtora Barbara Broccoli ("James Bond") lamentou o que chamou de "perda enorme para o mundo do cinema. Seu trabalho destacava os elementos da sua personalidade que tanto adorávamos: integridade, humanidade, humor, irreverência, rebelião e, sobretudo, espetáculo."

O ex-presidente do Festival de Cannes Gilles Jacob saudou "um cineasta vivo, brilhante, prolífico e de espírito sarcástico".

Alan Parker deixa a mulher, Lisa Moran-Parker, cinco filhos e sete netos.

As paródias em vídeo criadas por um brasileiro estão movimentando as redes sociais. Baseadas em campeões de bilheteria como "O Rei Leão" (1994), "Titanic" (1997) e "O Diabo Veste Prada" (2006), a edição de imagens elaborada pelo mestre em cinema Henrique Acquaviva, 35 anos, apresentam sátira e reflexão sobre o momento conturbado da política nacional.

Com o apoio de dubladores que abraçaram a ideia e a criatividade do cineasta, as imitações dos clássicos ganharam os títulos de "O Mito Leão", "Pandemic" e "O Diabo Veste Farda" em diversos canais da Internet.

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A primeira criação de Acquaviva foi "Pandemic". Publicadas há uma semana, as versões dublada e legendada foram vistas cerca de 1,6 milhão de vezes só no Twitter. Segundo o cineasta, a ideia surgiu após assistir a outra sátira em vídeo, o "Já faz 84 anos", no canal da Ale Morais no YouTube, que usa a fala de uma personagem de Titanic para "trollar" a demora do pagamento do auxílio emergencial pelo Governo Federal.

De acordo com o criador, o fato de ser fã incondicional do filme dirigido pelo canadense James Cameron ajudou muito na inspiração, mas o insight surgiu de modo espontâneo. "Estava pronto para dormir, quando comecei a associar os personagens na cabeça, então levantei e passei a noite editando para não perder a ideia", conta. "Fiz uma versão de 5 minutos, postei no Facebook e 'viralizou' naturalmente, depois me sugeriram publicar  no Twitter e como lá teria que ser mais curto, reduzi e publiquei", acrescenta Acquaviva.

Dali em diante, a repercussão veio de diferentes personalidades dos cenários político e artístico brasileiros. "Em poucas horas, comecei a ver o vídeo repostado em canais como Sensacionalista, Mídia Ninja, a atriz Fernanda Paes Leme, a apresentadora Astrid Fontenelle, o cineasta Pablo Villaça, recebi até mensagem do deputado Tulio Gadelha (PDT-PE)", relata o criador.

Segundo ele, a participação do time de dubladores foi fundamental para o sucesso da paródia. "As dublagens foram feitas sem sair de casa, cada ator gravou do jeito que deu e funcionou porque são muito bons", ressalta.

Ainda de acordo com Acquaviva o elenco, que tem entre as dubladoras a atriz Ângela Dip, todo o trabalho é voluntário. "Todos fizeram de graça, não estamos ganhando nada com isso, é pela causa democrática", explica.

Ainda de acordo com Acquaviva, a repercussão negativa foi menor do que ele esperava e não preocuparam o cineasta. "Os poucos que criticaram foram bem agressivos, mas nada fora do esperado pois tenho uma paciência enorme de rebater com argumentos e fatos", comenta. Segundo o cineasta, um dos que poderiam ofendê-lo nas redes era um amigo que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o eleitor se arrependeu e virou inspiração para a segunda criação, "O Mito Leão".

"Foi uma atitude louvável pois errar todos erramos, o problema é não assumir e insistir no erro", realça. A paródia da animação "O Rei Leão" coloca o chefe do executivo como Scar, vilão do desenho da Disney, e relaciona o momento político do Brasil com cenários de um passado recente.

Já no terceiro vídeo do cineasta, o "Diabo Veste Farda", faz um compilado dos últimos desmandos do Governo Federal e aproveita trechos da famigerada reunião ministerial divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último fim de semana.

Com o número de seguidores triplicado nas redes, o cineasta acredita que a missão está sendo bem executada. Abastecido pela criatividade e apoiado pelo time de dubladores, Acquaviva garante que o objetivo será atingido. "Estou montando o 'Gabinete do Amor' em oposição ao Gabinete do Ódio que se dedica a espalhar difamação e prejudicar opositores", complementa.

Ronan Farrow, filho de Woody Allen, criticou duramente o anúncio da publicação em breve do livro de memórias do cineasta e afirmou que deixará de publicar suas obras pela Hachette, porque não deseja estar no mesmo grupo editorial do diretor.

"A Hachette não fez as verificações sobre o conteúdo deste livro", disse Farrow. O jornalista afirma que a editora não entrou em contato com sua irmã, Dylan Farrow, que acusa Woody Allen de abusos, o que constitui segundo ele uma "falta enorme de profissionalismo".

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Desde o início do movimento #MeToo, em outubro de 2017, Woody Allen foi acusado de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan Farrow quando ela tinha sete anos.

"Isto demonstra a falta de ética e de compaixão pelas vítimas de agressões sexuais", disse Farrow, antes de afirmar que não pode trabalhar com uma editora que se comporta assim.

A editora Grand Central Publishing, filial do grupo Hachette, anunciou na segunda-feira de modo surpreendente a compra dos direitos das memórias de Woody Allen. O livro será lançado em 7 de abril. De acordo com a editora, o livro "Apropos of Nothing" é "um relato exaustivo da vida de Woody Allen, pessoal e profissional", 

Após duas investigações distintas de vários meses nos anos 1990, o promotor Connecticut responsável pelo caso decidiu não indiciar o cineasta, mas declarou publicamente que suspeitava de Woody Allen. Dylan Farrow, que tem o apoio da mãe adotiva, Mia Farrow, e do irmão Ronan, voltou a acusar Allen em 2018. O cineasta negou mais uma vez as acusações.

Em outubro, Ronan Farrow publicou seu segundo livro, "Catch and Kill" (Operação Abafa: Predadores sexuais e a industria do silêncio, no Brasil), que fala de seu trabalho de investigação para revelar as acusações de assédio e agressão sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

O livro foi lançado pela editora Little, Brown and Company, outra filial do grupo Hachette.

As definições de melhor pedido de casamento foram atualizadas após o cineasta Lee Loechler pedir a mão da namorada, Sthuthi. Ele não só fechou uma sala de cinema, com direito à presença de amigos e familiares para acompanhar o momento, como editou o filme preferido da amada - A Bela Adormecida - para propor o casamento. A 'façanha' levou seis meses para ficar pronta e o resultado, registrado em vídeo, viralizou nas redes sociais. 

Para fazer um pedido de casamento memorável, Lee Loechler passou seis meses trabalhando no projeto. Ele editou o filme, um clássico do cinema,  e colocou seu rosto e o da namorada nos personagens do príncipe e da princesa. Como se não bastasse isso, a animação ainda interage com o próprio Lee que, após a deixa do príncipe encantado saca a caixinha da aliança do bolso e se ajoelha diante Sthuthi. As luzes se acendem e ela percebe os amigos e familiares em volta enquanto ri e chora ao mesmo tempo.  

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O pedido, claro, é aceito, e na telona pode-se ver fadas comemorando e fogos de artifício. Porém, Lee demonstrou sensatez e colocou no filme um trecho que seria exibido caso a namorada o negasse. O momento causou risos em todos os presentes. No seu Instagram pessoal, ele comentou sobre a reação dela: "A única coisa melhor do que ver a pessoa mais inteligente que eu conheço completamente 'boba', foi saber que a gente vai viver felizes para sempre juntos". 

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O cineasta Fábio Barreto morreu na noite dessa quarta-feira (20), aos 62 anos, no Hospital Samaritano, na zona sul do Rio de Janeiro, onde ele estava internado. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a família não autorizou a divulgação de detalhes sobre a morte.

Ele estava em coma desde que sofreu um acidente de carro em dezembro de 2009. Filho do cineasta Luiz Carlos Barreto e da produtora Lucy Barreto, Fábio dirigiu seu primeiro longa-metragem, Índia, a Filha do Sol, em 1984.

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Ele foi também diretor de O Quatrilho (1995), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1996. Também dirigiu Lula, O Filho do Brasil, em 2010.

O cineasta Jean-Pierre Mocky, um dos diretores mais irreverentes do cinema francês, morreu nesta quinta-feira, aos 90 anos, anunciou sua família à AFP. "Jean-Pierre Mocky morreu em casa esta tarde, às 15h", informou seu genro, Jerome Pierrat.

A morte do cineasta foi confirmada por seu filho, o comediante e diretor Stanislas Nordey.

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Entre seus filmes estão "Os libertinos" e "O ladrão de milagres".

aje/alu/jg/glr/cn

Le cinéaste Jean-Pierre Mocky, l'un des plus inclassables réalisateurs français, est mort jeudi à 90 ans, a annoncé sa famille à l'AFP.

"Jean-Pierre Mocky est mort chez lui cet après-midi à 15H00" (13H00 GMT), a indiqué son gendre Jerôme Pierrat à l'AFP. Le décès du cinéaste a été confirmé par son fils, le comédien et metteur en scène Stanislas Nordey.

O cineasta italiano Franco Zeffirelli, conhecido por filmes como "Romeu e Julieta" (1968), faleceu neste sábado (15) aos 96 anos em sua casa em Roma.

O artista faleceu em decorrência "de uma longa doença que se agravou nos últimos meses", anunciou a imprensa italiana, cintando fontes da família.

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"Jamais quis que esse dia chegasse. Franco Zeffirelli partiu esta manhã. Um dos maiores homens da cultura mundial. Nós nos unimos na dor de seus entes queridos. Adeus, querido Mestre, Florença nunca te esquecerá", escreveu no Twitter Dario Nardella, o prefeito de Florença, cidade natal do artista.

Diretor, roteirista e produtor, Franco Zeffirelli assinou vinte longas-metragens em sua carreira.

Ele foi o ícone de um cinema estético estudado com seu mestre Luchino Visconti e inspirado por obras-primas da literatura inglesa e grandes óperas.

Seu mais conhecido filme, "Romeu e Julieta" (1968), é uma adaptação de Shakespeare, a quem também emprestou "Hamlet" (1992, estrelado por Mel Gibson e Glenn Close) e "A Megera Domada" (1967, com Elizabeth Taylor e Richard Burton), uma lealdade que lhe valeu em 2004 o título de "Sir" na Inglaterra.

Além do cinema, ele também dirigiu mais de trinta peças de teatro e óperas.

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