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JOÃO PESSOA (PB) - Os postos de combustível de João Pessoa e região metropolitana sentiram, durante toda a manhã desta terça-feira (25), os prejuízos de um protesto dos moradores da cidade de Cabedelo. Os manifestantes fecharam o acesso ao Porto no último domingo (23) e nesta terça os estabelecimentos ficaram sem o produto nas bombas.

O protesto tem como principal solicitação o recapeamento das vias, que estão cheias de buraco, junto a Prefeitura. Fechando o acesso, os moradores impediram a chegada de gasolina na capital, já que cerca de 90% do combustível que abastece João Pessoa vem pelo Porto.

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Segundo a Polícia Militar, que acompanha o ato, cerca de 80 caminhões formaram uma fila. A Secretaria de Comunicação da Prefeitura informou que já foi firmado um acordo e que as vias já começaram a ser liberadas.

No início da tarde foi realizada uma reunião entre a Prefeitura, o Ministério Público, a Polícia Rodoviária Federal e representantes dos moradores. Na ocasião, o Município se responsabilizou em tomar providências para sanar os problemas.

Os trechos mais críticos, de acordo com o Secretário de Comunicação, Walmarques Júnior, já estão sendo reparados e limpezas periódicas começarão a ser realizadas. Ficou ainda firmado um prazo de 90 dias para ser feito um Estudo Técnico e, após este prazo, obras deverão começar.

Os bairros de São José, Santo Antônio, Coque e Cabanga, localizados na área central do Recife, vão ficar sem água. O abastecimento dessas localidades será interrompido das 8h desta quarta-feira (26) até às 0h da quinta-feira (27).

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a interrupção é necessária para que seja realizada a interligação da rede de distribuição antiga às novas tubulações recentemente implantadas. O procedimento vai permitir que os moradores do bairro do Coque recebam água com mais pressão.

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As intervenções serão realizadas na Avenida Central, no bairro do Coque, no cruzamento com a Rua Cabo Eutrópio e a comunidade do Papelão, próximo à Estação Joana Bezerra-Coque, sem prejuízo para o tráfego local. “A partir do projeto de setorização, que está sendo desenvolvido em todo o Recife, o bairro terá o abastecimento com pressões satisfatórias”, informa o superintendente Metropolitano Sul da Compesa, Ronaldo Castro.

O projeto de setorização significa o isolamento dos bairros em setores de abastecimento. Por meio de registros, válvulas e instalação de hidrômetros, a Compesa passa a controlar toda a água que é produzida e distribuída em determinada área e com isso oferecer uma distribuição mais regular. 

Com informações da assessoria

Mais de 21 toneladas de carne, como filé mignon, picanha, coxão mole, camarão grande, médio, sem cabeça, bacalhau do porto, pato, hambúrguer, badejo, atum, filhote em postas serão compradas este ano para abastecer as despensas do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Também serão comprados 360 caixas de ovos de codorna, cada uma com 30 unidades, 312 pacotes de canela em pau, tapioca, iogurte natural e cremoso e todo tipo de alimentos, num total de 464 itens, conforme pregão fechado na quinta-feira, 20, pela Casa Civil do governo de Brasília.

Ao todo, os gastos com a alimentação do governador e de seu staff serão de R$ 1,4 milhão. O valor a ser pago ao longo do ano é 18% maior que o previsto na licitação do ano passado.

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As exigências para os 840 pacotes de café são curiosas. De acordo com o edital, terá de ser café torrado e moído do tipo superior, de primeira qualidade, em pó homogêneo, constituídos de grãos tipo 6 COB, com no máximo 10% em peso de grãos com defeitos pretos, verdes e ou ardidos (PVA) e ausente de grãos preto-verdes e fermentados. Terá de ter gosto de café arábico e laudo de avaliação emitido por laboratório credenciado nos Ministérios da Saúde ou da Agricultura, realizado há no máximo 3 meses a contar da data de entrega do café.

O governo do Distrito Federal informou que a quantidade de comida é calculada com base no consumo do ano anterior. Porém, as compras só são feitas na medida em que surge a necessidade. Em nota, o governo explicou que, além do governador, da família dele e das autoridades que frequentam a residência, um staff de 70 funcionários se alimenta ali.

Segundo o governo de Brasília, em 2013 foram servidas 123,3 mil refeições na residência, média de 338 por dia, ao custo unitário de R$ 9,74. Este ano, mantida a mesma quantidade, o valor será de R$ 11,55.

O governo do Distrito Federal justificou que "as alterações de itens e quantitativos em relação ao processo licitatório do ano anterior encontram justificativa no fato de que Brasília será uma das sedes da Copa do Mundo este ano, o que levou o GDF a, preventivamente, adotar medidas para recepcionar autoridades e delegações estrangeiras na capital federal".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que o aumento da vazão de água do Sistema Cantareira para a Bacia do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), em um metro cúbico, de três para quatro metros cúbicos por segundo, foi possível graças à economia feita pelas pessoas.

"A população deu uma boa reposta de uso racional da água com o bônus (que foi oferecido pela Sabesp)", afirmou o governador em evento na capital paulista. "Estamos chegando a quase 2 metros cúbicos por segundo de redução de consumo, mesmo com o aumento de temperatura", disse.

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Segundo o governador, a região de Campinas tem pouca reserva de água. Por conta disso, Alckmin afirmou que foi assinado, há dois meses, um decreto para fazer duas grandes represas: uma no Rio Camanducaia e outra no Rio Jaguari. "Isso dará mais segurança para a região."

O governador participou, neste domingo, do início da construção de 804 moradias no bairro Jaraguá, na região Noroeste de São Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que não pretende utilizar a totalidade dos 400 milhões de metros cúbicos do Sistema Cantareira, que não são utilizados normalmente, o chamado "volume morto", para aumentar a vazão de água da região. Segundo Alckmin, uma primeira análise mostra que, com a técnica de ensacadura e novos canais, será possível usar cerca de 50 milhões de metros cúbicos.

Apesar de acreditar que não será preciso fazer uso desse potencial hídrico, o governador reforçou a importância de ter um sistema montado para, se necessário, poder aproveitá-lo. "Não adianta ter uma reserva se você não pode usá-la."

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Outra alternativa, que pressupõe o uso de bombas, poderia utilizar cerca de 150 milhões de metros cúbicos adicionais de água do total de 400 milhões do volume morto. "Estamos avaliando, em termos de engenharia, o tipo de bomba. Isso está sendo estudado pela Sabesp", comentou.

Ao falar sobre a grande dependência de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) por meio do Sistema Cantareira, o governador destacou a Parceria Público Privada (PPP), assinada há seis meses, para trazer água do rio São Lourenço. Segundo ele, o projeto, que deve ficar pronto em 45 meses, vai aumentar em 4,7 metros cúbicos de água por segundo a vazão de água, alta de 6% para a RMSP.

Além disso, Alckmin reforçou que já foram liberados recursos para a construção de duas novas barragens na região: a Pedreira, no rio Jaguari, e a de Duas Pontes, no rio Camanducaia.

As declarações foram dadas durante o início da construção de 804 moradias no bairro do Jaguará, na capital paulista.

Novas mortandades de peixes aconteceram entre a tarde deste sábado, 15, e a manhã deste domingo, 16, em três regiões do interior de São Paulo. Os fenômenos estão relacionados à baixa-vazão dos rios, ao calor excessivo e até à volta das chuvas. No Rio Tietê, em Arealva, região de Bauru, 20 toneladas de tilápias criadas em tanques-rede apareceram mortas no sábado. Uma pá carregadeira da prefeitura foi usada para enterrar os peixes retirados do rio. Os espécimes estavam próximos do período de despesca e criadores estimaram o prejuízo em R$ 50 mil. Foram colhidas amostras para análise que determinarão a causa da mortandade.

No Rio Mojiguaçu, em Porto Ferreira, milhares de peixes boiaram nas proximidades da ponte velha, próximo da sede da Associação dos Canoeiros. Pescadores contaram pelo menos 15 espécies, entre elas mandis, piavas, lambaris e até os resistentes cascudos. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e do Centro de Pesquisa e Treinamento em Aquicultura do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama), sediado na cidade, recolheram amostras para análises. Na manhã deste domingo, peixes mortos boiavam no Rio Paranapanema, entre Angatuba e Paranapanema, de acordo com relato de pescadores. Entre os espécimes, haviam tilápias que são criadas em tanques-redes na região.

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Durante a semana, aconteceram grande mortalidade de peixes nativos no Rio Piracicaba, em Piracicaba, e de espécies criadas em tanques-rede no Rio Araçuá, em São Manuel. Para técnicos da Cetesb, as mortandades estão relacionadas ao período de estiagem incomum nesta época do ano, quando ocorre a piracema - algumas espécies sobem os rios para desovar próximo das nascentes. O baixo nível dos mananciais, associado ao calor e ao lançamento de esgotos e outros poluentes, reduz o nível de oxigênio diluído na água. Quando cai chuva forte, além de conduzir sujeira e poluentes para o rio, a enxurrada revolve a matéria orgânica depositada no leito, elevando a turbidez da água e reduzindo a oxigenação.

As chuvas dos últimos dias ainda não tiveram efeito positivo sobre as reservas de água do Sistema Cantareira, em São Paulo. De acordo com dados disponíveis na página da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), neste domingo, 16, o índice que mede o volume armazenado do sistema que abastece quase metade da Grande São Paulo diminuiu de 18,6% da capacidade neste sábado, 15, para 18,5%.

A pluviometria do dia recuou de 18,9 milímetros para 3,1 mm. No mês até este domingo, o indicador avançou de 31,6 mm para 34,7 mm. A média histórica de chuvas para o mês é de 202,6 mm. O cálculo considera a manutenção das vazões de afluência dos rios e da captação de água da Sabesp e das cidades do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), que representa as demais empresas e municípios que também usam o Sistema Cantareira para abastecimento de água. O total do volume de chuvas necessário soma mil milímetros, praticamente o dobro do que costuma chover entre fevereiro e março.

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Já no sistema Alto Tietê, que abastece a zona leste da capital paulista e algumas cidades da Grande São Paulo, o nível de armazenamento se manteve em 40,2%, enquanto a pluviometria do dia recuou de 10,7 mm para 5,6 mm, acumulando no mês um total de 22,8 mm. A média histórica de chuvas para o mês nesse sistema é de 194,3 mm.

A perda de força da massa de ar quente, que atua desde a segunda quinzena de dezembro de 2013 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e a chegada de uma frente fria a partir deste sábado (15), não devem provocar chuvas fortes nas principais bacias hidrográficas do País. A nova revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), publicada no final da tarde desta sexta-feira (14) trabalha com a previsão de chuvas fracas na bacia do Rio Tietê e pancadas nas bacias dos Rios Grande, Paraíba do Sul e Paranaíba, as mais importantes do sistema.

Segundo o operador, as chuvas fracas também ocorrem neste fim de semana nas bacias dos Rios Uruguai e Jacuí, na região Sul. Por conta desse cenário, o ONS reviu para baixo as suas previsões para a energia natural afluente (ENA), que é a vazão dos rios transformada em energia. No PMO da sexta-feira da semana passada, as ENAs estimadas para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste para o mês de fevereiro eram de 42% e 27% da média histórica, respectivamente. No PMO publicado nesta sexta, os valores caíram para 37% e 26%, respectivamente.

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"Com relação às afluências médias mensais, cabe destacar que a previsão para fechamento do mês de fevereiro na revisão 2 do PMO indica que o subsistema SE/CO deve apresentar o 2º pior mês de fevereiro do histórico de 84 anos, e que no subsistema Nordeste deverá ser observado o pior mês de fevereiro desde 1931", informou o operador. Nesta quinta-feira (13), os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharam com um nível de armazenamento de 35,89%. No Norte, o volume armazenado era de 42,49%.

Pela primeira vez, o governo mudou o tom em relação aos recorrentes problemas de energia elétrica Dos últimos meses e admitiu o risco de desabastecimento. Em extensa nota divulgada nesta quinta-feira (13), pelo Ministério de Minas e Energia, no trecho final, em que o governo assegura a normalidade no fornecimento de eletricidade este ano, a garantia é condicionada a fatores climáticos e ao consequente comportamento dos reservatórios das hidrelétricas.

"Portanto, a não ser que ocorra uma série de vazões pior do que as já registradas, evento de baixíssima probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia no País em 2014", diz o comunicado.

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A nota foi divulgada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O secretário de Energia Elétrica do Ministério, Ildo Grüdtner, limitou-se a ler o comunicado, sem responder às perguntas dos jornalistas.

O teor da nota oficial contrasta com as recentes afirmações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Um dia antes do apagão de 4 de fevereiro, Lobão disse que o risco de desabastecimento era nulo. "Estamos com mais de 40% nos principais reservatórios. Não enxergamos nenhum risco de desabastecimento de energia. Risco zero", afirmou na ocasião.

O governo confirmou que as chuvas e o volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas do País foram inferiores ao esperado. Segundo o comitê, em janeiro e na primeira semana de fevereiro, as afluências ficaram em 54% da média histórica nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e de 42% no Nordeste.

Ainda assim, o ministério reiterou que há segurança e equilíbrio estrutural. Segundo o governo, há uma sobra de energia de 9% em relação às projeções feitas para o ano. A carga prevista é de 67 mil MW médios e há uma folga de 6,2 MW mil médios. A sobra considera um risco de 5% de que a oferta de energia seja inferior à demanda, considerando a série histórica das condições climáticas, iniciada em 1931.

Na tela do celular, há algumas alternativas para quem quer mudar os hábitos em relação ao consumo de água. De forma bem humorada, aplicativos gratuitos para smartphones conscientizam e propõem desafios sobre a abertura desnecessária do chuveiro e a duração do banho.

O aplicativo Fake shower, por exemplo, imita o som de um chuveiro aberto e mostra quanta água teria corrido caso a torneira fosse real. A ideia é propor uma alternativa para as pessoas que deixam o chuveiro ou a torneira abertos para que o som disfarce ruídos indesejados no banheiro. Criado pelo Instituto Akatu, que defende o consumo consciente, o aplicativo para iPhone tem mais de 150 mil downloads desde a sua criação em março de 2012.

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"Estima-se que, com esses downloads, se as pessoas não abriram a torneira, 11 milhões de litros de água, ou seja, o equivalente a quatro piscinas olímpicas cheias, não tenham sido desperdiçados", disse Helio Mattar presidente do Akatu.

Uma outra forma de utilizar o aplicativo é acioná-lo simultaneamente e nas mesmas condições da vazão do chuveiro para ver o gasto de água no final do banho. De autoria desconhecida, mas com as mesmas características, o aplicativo Fake a shower está disponível no Sistema Android e também é gratuito.

Já para diminuir a duração do banho tem o Sai desse Banho, que só pode ser usado por quem tem iPhone. O aplicativo estimula as pessoas a reduzirem o tempo do banho. Para castigar os gastadores de água, uma música irritante é tocada quando o usuário ultrapassa o tempo previamente selecionado. Criado pela Grupo Fischer, teve 10.724 dowloads desde 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Representantes de empresas de água de cidades do interior paulista cortadas pela Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí - de onde sai a maior parte da água do Sistema Cantareira, que abastece 47% da Grande São Paulo - decidiram nesta quinta-feira, 6, iniciar o cadastramento dos poços profundos, particulares e de indústrias, e dos caminhões-pipas existentes para que possam recorrer a eles, caso a seca atípica de verão comprometa ainda mais os níveis dos reservatórios.

O Cantareira, um sistema de seis reservatórios que represa água dos rios do interior para abastecer a Região Metropolitana, está com seu pior nível desde que começou a ser construído, em 1974, atingiu ontem 20,6% de sua capacidade. "Não estamos dizendo que vamos parar uma indústria e usar a água deles para abastecimento, mas há muitos poços que podem ser uma saída em uma situação mais crítica", afirmou o secretário-executivo do Consórcio do PCJ, Francisco Lahoz.

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O grupo defendeu que as prefeituras, por meio de decreto, podem usar água desses poços para garantir o abastecimento público, caso os reservatórios sequem. "Não estamos muito distantes disso, o Cantareira atingiu 20,6% de sua capacidade. Menos que isso, ele deixa de funcionar de forma integrada."

Oficialmente cadastrados no Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), órgão do Estado que dá outorga para retirada de água, existem 4.571 poços profundos na região da bacia do PCJ. Mesmo que o volume de águas obtido seja baixo, ele servirá para um cenário de emergência, defenderam os municípios.

Emergência

Na reunião do Grupo de Eventos Extremos do Consórcio da Bacia do PCJ, em Americana, os municípios e empresas de água do interior definiram ao todo 25 medidas que devem ser tomadas para amenizar o problema. Além do cadastro, outra medida foi a orientação para decretação de emergência ou calamidade, conforme o caso, devido à estiagem.

Nesta quinta-feira, Valinhos decretou estado de emergência e começa nesta sexta-feira um racionamento de 18 horas por dia, que vai atingir duas áreas da cidade, em esquema de rodízio. Foi anunciada também a aplicação de multa de R$ 336 para quem for flagrado desperdiçando água, com lavagem de calçada e carros. A mesma medida havia sido tomada em Campinas, onde a prefeitura teve que fazer obras emergenciais para evitar o desabastecimento.

As prefeituras de Campinas e Americana realizaram essa semana obras emergenciais de aprofundamento das calhas dos rios, nos pontos de captação, por conta do baixo nível dos afluentes, para tentar adiar a necessidade de racionamento no abastecimento.

A primeira etapa do Sistema Produtor do Siriji, que ampliará o abastecimento em oito cidades localizadas na Zona da Mata Norte, começará a operar em fase de testes no início do mês de março. Mais de 40 mil pessoas dos municípios de Buenos Aires, Vicência e Aliança, passarão receber o fornecimento d’água diariamente. 

Além dos três municípios contemplados na primeira etapa do projeto, serão atendidos, ainda, Condado e Itaquitinga, na segunda etapa, e São Vicente Férrer, Macaparana e Machados, na terceira. A previsão é que o segundo bloco do sistema comece a operar em abril e o terceiro, até setembro de 2014.

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Segundo o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) Roberto Tavares, as oito cidades que serão atendidas pelo Sistema Produtor do Siriji estão com o abastecimento comprometido. “A precariedade do abastecimento deve-se ao crescimento das populações e das limitações dos sistemas existentes, que não acompanharam o desenvolvimento urbano. Além disso, as barragens que atendem os municípios são de pequeno porte”.

O novo sistema vai complementar o abastecimento captando água na barragem do Siriji, que tem capacidade para acumular 17 milhões de metros cúbicos, e incrementando a oferta de água em 300 litros por segundo. Estão sendo implantados 114 quilômetros de tubulações, sendo 43 quilômetros na primeira etapa e 71 quilômetros nas segunda e terceira etapas. 

Do primeiro bloco, fazem parte estações elevatórias de água tratada e de água bruta (que ainda não foi tratada), uma estação de tratamento de água com capacidade para 300 litros por segundo e um reservatório com capacidade para 900 mil litros de água. Já nas duas etapas seguintes, serão construídas uma estação elevatória de água tratada para Machados e outra para atender São Vicente Férrer e Macaparana, além de um reservatório com capacidade para 650 mil litros.

Diante da estiagem histórica no Sistema Cantareira e em meio à crescente disputa por água entre cidades da região de Campinas e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), os governos estadual e federal decidiram instalar um comitê anticrise. A proposta é monitorar diariamente o nível dos reservatórios e a previsão de chuva a fim de evitar racionamento generalizado, nos dois lados, sem alterar o volume atual retirado das represas.

A medida, que deve ser anunciada nos próximos dias, foi a saída encontrada nesta quarta-feira (5), pela Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal, e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do Estado, para adiar a decisão sobre os pedidos do Comitê das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e da Sabesp por um volume maior do banco de águas (reserva virtual) do Cantareira no período de escassez.

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Ao todo, o manancial tem capacidade para produzir até 36 mil litros por segundo. Por contrato, a Sabesp tem direito a captar entre 24,8 mil litros (vazão primária) e 31 mil litros (secundária), quando há estoque de água. Já o PCJ retira entre 3 mil litros e 5 mil litros, respectivamente. Hoje, porém, mesmo com o sistema tendo apenas 20,9% da capacidade de armazenamento, a mais baixa em dez anos, a Sabesp continua captando água do banco, enquanto que o PCJ usa a cota mínima.

Com cidades como Valinhos e Vinhedo já enfrentando racionamento de água, o Comitê do PCJ pediu à ANA e ao DAEE que a Sabesp pare de usar os 6 mil litros da reserva agora para que não falte água no período de estiagem do meio do ano. Nesta quarta, o grupo ganhou apoio dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, que pediram aos dois órgãos a interrupção do uso do banco de águas pela Sabesp.

"Nesse cenário hidrológico crítico, baixo índice pluviométrico, escassez de água, e risco iminente de desabastecimento, não é possível que a Sabesp continue com as vazões atuais, sendo que o volume de entrada hoje é de apenas 5 mil litros por segundo. Por isso estamos pedindo a revisão dessa regra, porque é uma situação excepcional", disse a promotora Alexandra Facciolli.

Racionamento

Fontes ligadas ao governo paulista, porém, afirmam que a adoção da medida proposta pelo MPE resultaria no imediato racionamento de água na Grande São Paulo, onde 47% da água vem do Cantareira. Para evitar o rodízio de abastecimento, a Sabesp lançou programa que dará 30% de desconto na conta para quem economizar ao menos 20%. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a medida deve ser suficiente para superar a estiagem até o dia 15.

Mesmo assim, a companhia pediu à ANA e ao DAEE que os 3 mil litros de água destinados às cidades do PCJ sejam reduzidos pela metade para suprir uma possível escassez na Região Metropolitana de São Paulo. "Isso é inadmissível. É por isso que estamos aqui, para mostrar para a Agência Nacional de Águas que não existe a mínima possibilidade em diminuir essa vazão de 3 mil litros, que é uma vazão primária, ou seja, uma vazão para consumo humano", disse o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

Em análise

A Sabesp informou que "não comenta medidas em estudo e cumpre as determinações da ANA e do DAEE". As solicitações, contudo, serão avaliadas pelos dois órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos do Cantareira em conjunto com as prefeituras e a Sabesp dentro do comitê anticrise que será criado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma manutenção preventiva no Sistema Botafogo interromperá por 48 horas o abastecimento de água das cidades de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), a partir das 8h desta terça-feira (4). Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o objetivo é garantir o abastecimento no período de Carnaval .

Entre as tarefas que serão realizadas no sistema estão checagem dos circuitos elétricos dos sistemas de bombas, troca de válvulas e registros ao longo dos 42 km do sistema adutor, instalação de equipamentos que controlam vazão e pressão, e pesquisas de vazamentos ao longo da adutora. A manutenção também vai incrementar 100 litros de água por segundo na rede.

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Cerca de 900 mil pessoas serão atingidas com a paralisação. A previsão dos técnicos da companhia é que o sistema retorne à operação a partir das 8h da quinta-feira (6). Dúvidas podem ser tiradas no teleatendimento da Compesa: 0800 081 0195. 

Os bairros de Tabatinga, Vale das Pedreiras e Aldeia, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão com o abastecimento de água comprometido por causa da baixa pressão no reservatório de Tabatinga. O equipamento está funcionando com 50% de sua capacidade total por conta de danos no sistema de bombeamento da área.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os serviços de manutenção iniciaram na manhã desta quarta-feira (22) e a previsão é que até a próxima segunda-feira (27) a distribuição de água seja regularizada. 

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Com informações da assessoria

Dez bairros de em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, ficarão sem abastecimento de água desta segunda (20) até quarta-feira (22).  De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a paralisação do Sistema Gurjaú faz parte da obra de adequação da rede de distribuição nos bairros de Lagoa das Garças, Vila Sotave e Jardim Prazeres.

Apesar de receberem água todos os dias, esses bairros contam com distribuição deficiente, sem pressão e sem vazão. A obra terá investimento de R$ 5 milhões.

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Os dez bairros atingidos pela desativação do sistema são: Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, Vila Sotave, Jardim Prazeres, Comporta, Jardim Guararapes, Cajueiro Seco, Massangana, Vila João de Deus e Curcurana. A interrupção começará a partir das 19h de hoje, voltando às 8h da manhã da quarta-feira.

Com informações da assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou, no final da tarde desta sexta-feira (17,) que o sistema de abastecimento de Gurjaú será interrompido a partir das 19h da segunda-feira (20).  De acordo com o órgão, o motivo da interrupção é o início de uma obra que promete melhorar a distribuição de água nos bairros de Vila Sotave, Lagoa das Garças e Jardim Prazeres, todos localizados no município de Jaboatão dos Guararapes. A obra custará R$ 5 milhões.

Com a interrupção, os seguintes bairros ficarão sem água: Ponte dos Carvalhos e Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho; Vila Sotave, Jardim Prazeres, Comporta, Jardim Guararapes, Cajueiro Seco, Massangana, Vila João de Deus e Curcurana, situados em Jaboatão. O sistema deve ser normalizado na quarta-feira (22), às 8h.

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Atualmente os bairros de Lagoa das Garças, Vila Sotave e Jardim Prazeres recebem água 24 horas por dia, mas a água chega sem pressão e vazão suficiente para atender a todas as residências. “Essas ações vão garantir uma maior oferta de água, permitindo o abastecimento durante 24 horas, sem rodízios. Elas fazem parte do projeto de ampliação do abastecimento, a partir do Sistema Pirapama”, disse Daniel Genuíno Bezerra, superintendente de Manutenção e Produto da Compesa.

Os clientes que tiverem dúvidas poderão ligar para o telefone 0800 081 0195.

Com informações da assessoria 

A partir desta terça-feira (14), os bairros de Campo Grande, Encruzilhada, Hipódromo, Ponto de Parada e Torreão, na Zona Norte do Recife, voltam a adotar o esquema de racionamento de água. O fornecimento será interrompido todas as terças e quintas, com exceção dos feriados, entre as 6h e às 17h. 

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a medida está sendo realizada em virtude do retorno das obras que estão sendo realizadas desde março de 2013. A previsão é de que até o final de março deste ano mais de 27,5 quilômetros de tubulações sejam substituídos. 

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Abastecimento – Já a partir desta quarta-feira (15) será a vez dos bairros de Fundão, Campina do Barreto, Arruda, Água Fria, Porto da Madeira e Cajueiro, também localizados na Zona Norte do Recife, adotarem um calendário de abastecimento provisório. A previsão é de que o serviço também seja normalizado no final de março.

O fornecimento de água será suspenso entre as 6h e as 17h, todas as segundas, quartas e sextas-feiras. Porém, durante o período de Carnaval, o abastecimento será normalizado.

Entre os meses de janeiro e março, os bairros de Fundão, Campina do Barreto, Arruda, Água Fria, Porto da Madeira e Cajueiro, localizados na Zona Norte do Recife, passarão por serviços de interligação de novas tubulações à rede. O calendário de abastecimento provisório entra em vigor nesta quarta-feira (15) e vai até o dia 31 de março.

O fornecimento de água será suspenso entre as 6h e as 17h, todas as segundas, quartas e sextas-feiras. Contudo, durante o período de Carnaval, o abastecimento será normalizado. 

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Outros bairros com alteração no abastecimento - Campo Grande, Encruzilhada, Hipódromo, Ponto de Parada e Torreão, também da Zona Norte do Recife, ficaram sem água a partir desta segunda-feira (13), em todas as terças e quintas, com exceção dos feriados, entre às 6h e às 17h.

Confira a lista das vias que vão receber obras no mês de janeiro:

- Rua dos Craveiros (Campina do Barreto)

- Rua Doutor João Tavares de Melo

- Rua Iguatu (Campina do Barreto)

- Rua São João Batista (Água Fria)

- Rua Couto Soares (Cajueiro)

- Rua Maria Cristina Tasso de Souza (Cajueiro)

- Avenida Sebastião Salazar (Cajueiro)

 

Ao menos 150 mil pessoas ficaram sem água neste domingo (5) em Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte. O principal problema ocorreu após a queda de uma barreira nas duas pistas do km 81,5 da Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), que liga Taubaté a Ubatuba. A lama foi levada para o Rio Grande e atingiu o sistema de captação de água na região, que teve de ser paralisado. Só em Ubatuba, 39 bairros foram atingidos. O incidente também complicou o trânsito.

A barreira caiu sobre a pista próxima de uma curva acentuada e, com ela, desceram árvores e pedras. Em todo o trecho de serra havia neste domingo risco de novos deslizamentos. Uma retroescavadeira do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) realizou a desobstrução e limpeza da pista.

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O comerciante Fernando de Jesus Almeida, de 48 anos, resolveu antecipar a volta para São Bernardo do Campo, ontem, depois do que chamou de "férias frustradas" na Praia de Boiçucanga, em São Sebastião. "Inicialmente, prevíamos retornar somente no dia 12, mas não é possível ficar numa casa com mais oito pessoas, com louças sujas e o vaso sanitário sem descarga", disse.

Além do Rio Grande, os Rios Guaxinduba e Mococa, em Caraguatatuba, também registraram acúmulo de resíduos por causa das enxurradas trazidas pelas chuvas do fim de semana. Por isso, técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tiveram de interromper o tratamento de água e o abastecimento foi paralisado em 20% da cidade. A expectativa da empresa é de que o serviço esteja normalizado nesta segunda (6).

Em São Sebastião, o problema foi agravado pelo rompimento de uma adutora na Costa Sul, o que ocasionou o desabastecimento em Maresias, Barra do Una e Juqueí. Na região central, havia problemas pontuais de baixa pressão nos bairros de Porto Grande, Vila Amélia, Itatinga, Olaria, Varadouro e Topolândia.

O alto consumo de água desde o dia 26 de dezembro também foi responsável pelo desabastecimento em vários pontos do litoral, especialmente em bairros com terrenos mais altos. Pela estimativa da Sabesp, ao menos 3 mil pessoas ficaram nessa situação em Ilhabela.

Caminhões-pipa foram usados em Ubatuba, Caraguatatuba e em Ilhabela.

Litoral sul

A falta de água também prejudica quem passa o verão no litoral sul do Estado. A prefeitura do Guarujá intimou a Sabesp para que fossem tomadas providências. Caso contrário, o município ameaça entrar com uma ação na Justiça contra a companhia.

A empresa culpa a falta de chuvas e a alta demanda, com o feriado prolongado de fim de ano, pelo problema. "Neste Natal e ano-novo não houve dias chuvosos, como em temporadas anteriores, e foram poucas e rápidas as pancadas no final da tarde. As temperaturas chegaram a 44ºC.

Além disso, são 15 dias seguidos de lotação na Baixada, já que os feriados permitiram que os turistas emendassem as datas. Esse cenário fez com que o consumo de água per capita passasse de 300 litros por dia - três vezes o volume recomendado pela ONU", afirma a Sabesp, em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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