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Vítima de agressões de dois assaltantes, que o abordaram na saída de um camarote do Circuito Dodô (Barra-Ondina) do carnaval de Salvador, na noite de sábado (9), o médico Márcio Souza Espínola Ramos, de 45 anos, morreu na noite de domingo (17), no Hospital Santa Izabel, na capital baiana.

Segundo informações de familiares, da cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, Ramos havia deixado o camarote, localizado no bairro de Ondina, com um amigo e caminhado até o bairro vizinho do Rio Vermelho, para pegar um táxi. A dupla foi abordada por dois assaltantes, que levaram um cordão de ouro do amigo do médico. Ramos reagiu, mas foi agredido, bateu a cabeça no chão e, já desacordado, sofreu chutes dos assaltantes. Os criminosos ainda não foram identificados.

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Internado com traumatismo craniano, o médico, filho do ex-prefeito de Juazeiro Rivadávio Espínola, foi submetido a três cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo foi transladado para a cidade natal, onde será enterrado. O atual prefeito, Isaac Carvalho, decretou luto oficial de três dias no município.

Com a morte de Ramos, o total de homicídios nos circuitos do carnaval de Salvador este ano chegou a três durante os seis dias de festa - na folia de 2012, foi registrado um assassinato nos três circuitos oficiais.

José Angelo dos Santos, de 30 anos, deu entrada do Hospital da Restauração (HR) na manhã deste sábado (9) com diversos ferimentos pelo corpo. Segundo a polícia, o homem foi esfaqueado pela mulher, identificada apenas como Mônica, em Jardim Brasil II, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ainda não se sabe o que motivou as agressões.

Abreu e Lima – Um homem, de identidade desconhecida, foi encontrado gravemente ferido em um galpão, localizado no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. A vítima estava com o rosto desfigurado e provavelmente teria sido agredida a pedradas. O homem foi socorrido para o HR. 

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O diretor artístico do Teatro Bolshoi, Serguei Filin, gravemente ferido em 17 de janeiro ao ser agredido com ácido, saiu nesta segunda-feira (4) do hospital em Moscou no qual estava internado para viajar a Alemanha, onde receberá um novo tratamento. "Me sinto bem, diria inclusive muito bem. Se minha vista estivesse um pouco melhor", disse Filin, de gorro e óculos escuros.

Na Alemanha, Filin receberá tratamento pós-operatório em uma clínica na famosa cidade termal de Aachen. Filin, um ex-bailarino de 42 anos, nomeado em 2011 diretor artístico do Bolshoi, foi agredido com ácido em 17 de janeiro por um desconhecido na entrada de casa. O diretor artístico sofreu queimaduras de terceiro grau no rosto e nas córneas. Ele foi submetido a uma série de operações oculares e de reconstrução facial em um hospital de Moscou.

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Um partido de extrema direita começou a distribuir milhares de facas a mulheres de um Estado do oeste da Índia para ajudá-las a se defender, em caso de agressão, depois que o estupro coletivo de uma estudante de Nova Délhi em dezembro comoveu o país.

O partido de Shiv Sena, conhecido por declarações e ações violentas, começou a distribuição na quarta-feira à tarde, em Mumbai, dia em que se lembrava o aniversário do fundador do partido, falecido em novembro, Bal Thackeray.

"Da mesma maneira que vocês cortam as verduras, cortem a mão da pessoa que as toca", disse aos seus seguidores um líder local do partido, Ajay Chowdhary, que informou que as mulheres deverão guardar em seus bolsos esta faca com uma lâmina de 7 centímetros.

O Shiv Sena tem a intenção de distribuir 21 mil armas brancas no Estado de Maharastra, cuja capital é Mumbai. Este Estado é o principal bastião do partido.

No dia 16 de dezembro, uma estudante de 23 anos foi estuprada por seis homens em um ônibus quando voltava do cinema com seu namorado. Morreu treze dias depois em um hospital de Cingapura.

Uma comissão criada pelo governo recomendou na quarta-feira o endurecimento da legislação para crimes sexuais, embora tenha descartado a pena de morte.

Dois atendentes da casa noturna Lab Club, na Rua Augusta, no centro da capital paulista, são acusados de agredir um cliente com ofensas homofóbicas. A ocorrência, na madrugada de sábado (12), teria incluído socos e pontapés, levando a vítima, o maquiador Guilherme Nutti, de 28 anos, a ficar com ferimentos. O caso foi registrado no 4.º Distrito Policial (Consolação) como lesão corporal dolosa - ou seja, com intenção.

Segundo Nutti, os ataques começaram depois de uma reclamação sobre um copo de vodka recebido do bartender, que teria vindo com menos volume do que o da dose convencional.

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Frequentador do Lab Club, o maquiador diz que nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito no local. Também afirmou não conhecer os bartenders que o agrediram. Sobre o que pode ter motivado o funcionário a destratá-lo, Nutti suspeita de intolerância. "Era nítido que ele estava com ódio de atender o público gay", acredita

Em nota divulgada ontem, o estabelecimento informa ter prestado "imediatamente" os primeiros atendimentos à vítima. Depois, um dos sócios da casa noturna "que estava presente no local no momento do incidente levou" Nutti para o Hospital Beneficência Portuguesa, "prestando todo tipo de auxílio necessário". A administração do estabelecimento divulgou ainda que esta foi "a primeira vez que um incidente do tipo aconteceu no clube, que promove treinamentos periódico" a seus funcionários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O músico pernambucano, Israel França, que afirma ter sido espancado por policiais, na cidade espanhola de Granada, estava embriagado e com uma arma branca, segundo o embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Cámara Hermoso. De acordo com o diplomata, a polícia foi acionada após França, que estava "em estado de embriaguez", ter iniciado uma briga com um cliente num bar.

"A polícia solicitou ao sr. França sua identidade, mas ele se recusou a apresentá-la, insultando os agentes. Após sair do local, foi descoberto que ele possuía uma arma branca. A policia nega ter maltratado ao sr. França, mesmo ele tendo resistido à autoridade", disse o embaixador.

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O diplomata considera injusta a acusação de que o episódio tenha tido "motivações racistas". O músico é negro. "Há 22 anos o sr. França reside na Espanha sem problemas, estando perfeitamente integrado na sociedade espanhola e trabalhando como empregado municipal, sendo membro da Orquestra Ciudad de Granada", afirmou.

O embaixador disse que o músico tem recebido assistência consular e que a denúncia apresentada por ele será analisada pela Justiça. França é violinista e regente da Orquestra Ciudad de Granada. Ele afirma que na noite de 23 de dezembro estava com um amigo no bar e foi abordado por policiais. O músico diz ter sido levado para uma área deserta e espancado pelos oficiais.

Um gerente de tecnologia da informação de 35 anos foi agredido por volta das 3h de domingo (16) quando caminhava pela Lapa, na zona oeste da capital paulista, após sair de uma boate. Nesta quarta-feira (19), ele afirmou no 7.º Distrito Policial que foi agredido por ser homossexual. Ainda não há pistas dos responsáveis.

A vítima - que teve um osso da face fraturado e levou seis pontos - contou que foi perseguida por quatro homens, em dois carros, e agredida perto de um posto de gasolina da Rua Emilio Goeldi. Um amigo que estava com ele ainda tentou fugir.

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Para o gerente, não há dúvida de que foi ataque homofóbico. "Não estava fazendo nada demais. Um deles já desceu do carro gritando: ‘Corre, viado, a gente vai te matar’. Um deles me agrediu mais, com barra de ferro. Era alto, branco, forte, mas não aparentava ser skinhead."

O gerente mora há 10 anos em São Paulo e diz que nunca passou por situação parecida. "Me sinto inseguro. Nunca imaginei ser agredido assim, por nada, na rua." Ele afirmou que vai mudar seus hábitos. "Vou preferir ir a baladas com manobristas, para não ter de andar até o carro."

Segundo o delegado Rubens Barazal, a polícia investiga se o caso foi homofobia ou "um conflito que acabou em lesões corporais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Preso na última segunda-feira (03) por tentativa de homicídio contra o estudante de Direito da Universidade de São Paulo (USP) André Baliera, de 27 anos, o também estudante Bruno Portieri, de 25, foi expulso da academia que frequentava como aluno e vendedor, na Chácara Flora, na zona sul de São Paulo. Segundo a vítima, Portieri e o personal trainer Diego de Souza, de 29, o atacaram por ele ser homossexual. A agressão aconteceu quando Baliera voltava para casa, por volta das 19h daquele dia, pela Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, na zona oeste.

Em nota divulgada na quinta-feira (06), o diretor da Peralta Fitness, Marcelo Peralta, disse que a academia repudia qualquer tipo de ato violento, "seja por motivo de agressão por homofobia ou de qualquer outra natureza". "Por esse motivo, em relação à postura do senhor Bruno Portieri (que nunca tivera demonstrado qualquer sinal de descontrole ou falta de respeito, pelo contrário, sempre tratou a todos muito bem), nossa organização não dará continuidade a nenhum relacionamento com ele, que era nosso aluno e comercializava alguns produtos internamente."

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Baliera divulgou na quarta-feira (05) no YouTube um vídeo no qual reafirma que houve uma tentativa de homicídio e que ser gay nunca foi fácil. "Fato é que eles me agrediram por causa da minha orientação sexual e tudo acabou como acabou", diz.

"Eu não quero apanhar outra vez. Não quero ter que fingir que não sou quem eu sou para poder voltar para casa com segurança", afirma, em outro trecho. Até as 20h de quinta-feira (06), o vídeo tinha sido visto mais de 11 mil vezes. Baliera ajudou a criar o Grupo de Estudos sobre Direito e Sexualidade (Geds) e trabalhou no Centro de Combate à Homofobia da Prefeitura de São Paulo.

Resposta

Advogado de Portieri, Joel Cordaro afirmou que não tem conhecimento do comunicado da academia. "Com relação à situação processual, foi pedida a liberdade provisória dele e estou aguardando a decisão." O estudante está no Centro de Detenção Provisória de Osasco, na Grande São Paulo.

Sobre as acusações de Baliera, Cordaro diz que não houve uma tentativa de matá-lo. "Na verdade, quem agrediu foi o Diego, não o Bruno. E, mesmo assim, não houve tentativa de homicídio. Foi uma desinteligência, que levou a uma lesão corporal." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O rebaixamento do Palmeiras para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro foi o pivô de uma agressão dupla contra Fabrício Garcia de Lemos, de 31 anos, no Jardim Independência, em Sarandi (PR), na região metropolitana de Maringá (405 quilômetros de Curitiba). Ricardo Luiz da Silva agrediu Fabrício depois de ouvir algumas piadas sobre o rebaixamento da equipe paulista.

Além da briga corporal, Ricardo, que é pedreiro e estava com uma machita na mão (aparelho com serras circulares), arrancou um pedaço da orelha da vítima e o agrediu com a serra por várias vezes. A mulher do agressor, Edlen, também participou da briga e o casal foi levado para a delegacia local logo em seguida. Os dois devem responder pelo crime de lesão corporal. Já Fabrício, foi levado para o Hospital Metropolitano.

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Segundo a Polícia Militar, a confusão começou dentro de um bar, onde ambos bebiam. "Fomos avisados de que estava ocorrendo um problema e logo fomos para o local, onde tomamos as providências", disse o policial Conceição. Ao chegar na delegacia, coberto de sangue, o casal admitiu as agressões e somente a mulher, que pediu para rezar antes de entrar no prédio, parecia mostrar arrependimento. "Deixe eu orar, deixe eu orar!", gritava. Ricardo, por sua vez, preferiu pôr a culpa no Palmeiras e disse que não aceitava brincadeira de ninguém.

A Prefeitura do Recife (PCR) lançou, nesta segunda-feira (26), um novo serviço de prevenção e combate a violência contra as mulheres. A partir de hoje, as vítimas de agressões poderão recorrer aos Núcleos de Escuta, localizados em seis regionais, em busca de ajuda.

Os núcleos funcionarão nos seis Centros de Referência de Assistência (Cras) onde as vítimas serão ouvidas por profissionais, capacitadas para o acolhimento das usuárias. Posteriormente, as mulheres serão encaminhadas aos serviços de atendimentos do Centro de Referência Clarice Lispector e da Casa Abrigo Sempre Viva.

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Na próxima segunda-feira (3), 18 mulheres líderes comunitárias das seis regiões passarão por treinamentos para atuarem no trabalho de escuta. Cada núcleo funcionará com dois profissionais do Cras e três moradoras de cada área.

Na ocasião, que integra a programação municipal referente ao 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, foi lançada a cartilha “Orçamento Público e as Mulheres”, resultado de uma parceria entre a Secretaria Especial da Mulher e a Organização das Nações Unidas (ONU-Mulher).

 

 

Imagens obtidas pelo Ministério Público do Rio mostram que a dona do pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro (zona norte), também agredia cães durante o atendimento na loja. Gravação exibida pela TV Globo no último dia 18 mostrava o filho da dona, Daniel Barroso, de 20 anos, batendo em cachorros cães enquanto dava banho neles.

As imagens haviam sido gravadas cinco meses antes por um ex-funcionário da loja. O caso gerou revolta entre clientes e defensores de animais, que chegaram a tentar depredar o pet shop. A loja foi fechada, o alvará de funcionamento foi temporariamente suspenso pela Prefeitura do Rio e o dono do imóvel cancelou o contrato de aluguel com a proprietária da loja.

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Na ocasião, a mãe de Daniel, Solange Barroso, disse desconhecer as agressões e pediu desculpas aos clientes. Nesta quarta-feira (31), porém, o Ministério Público anunciou ter obtido imagens que mostram Solange agredindo cães. Ela já prestou depoimento, mas poderá ser chamada para uma nova oitiva. Assim como Daniel, Solange deve responder pelo crime de maus tratos a animais, que prevê pena de três meses a um ano de prisão. Donos de sete animais denunciaram as agressões à polícia, após assistir ao vídeo com os flagrantes de Daniel.

Por Valter Versailles

A participação dos surfistas paraibanos José Francisco (Fininho) e Raphael Seixas na Quarta Etapa do Circuito Pernambucano de Surf, na Praia de Maracaípe, no Litoral Sul de Pernambuco, acabou na delegacia. Os surfistas da Paraíba alegaram que foram agredidos por três homens ao saírem do mar após a disputa da semifinal da competição, no último domingo (28).

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Após o incidente, os dois surfistas registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Porto de Galinhas. Em depoimento registrado, os paraibanos afirmaram que o motivo das agressões teria sido a forte marcação feita pelos dois no surfista pernambucano Thiago Silva, durante a semifinal da etapa.

“A confusão começou quando saímos do mar depois da semifinal. Os caras não entenderam a marcação dura que fizemos no atleta pernambucano durante e bateria e vários caras partiram pra cima da gente. Eu levei um murro no ouvido que está doendo até agora e o Raphael (Seixas) machucou o cotovelo e levou vários chutes”, explicou Fininho.

O presidente da Associação Nordestina de Surf, Geraldo Cavalcanti confirmou que os três acusados de agredir os surfistas paraibanos já foram identificados. São eles: os irmãos Josafá e Joabson Barbosa e o baiano Sérgio Rocha. O dirigente aconselhou às vítimas a fazerem um exame de Corpo de Delito para comprovar a agressão.

Já em João Pessoa, Fininho confirmou que vão levar o caso adiante. Inclusive, os surfistas pretendem fazer o exame de Corpo de Delito. “Estamos entrando em contato com um delegado conhecido nosso para fazermos o exame. Acredito que entre hoje (ontem) e amanhã (hoje) vamos fazer o exame”, finalizou o surfista.

Apesar da confusão, Fininho e Raphael Seixas disputaram a final e conseguiram resultados importantes nesta etapa. Na categoria Profissional, Raphael ficou na segunda colocação e Fininho terminou em terceiro. A competição foi vencida por outro paraibano, o Elivelton Santos.

Punição

“O episódio de agressão não vai passar em branco”, foi o que garantiu o presidente da Associação Nordestina de Surf. Além do processo que deve seguir na justiça, segundo Geraldo Cavalcanti, os acusados Josafá Barbosa, Joabson Barbosa e Sérgio Rocha serão banidos do esporte para sempre.

“Nós já estamos mandando um comunicado para as federações de todas as regiões do país comunicando o fato ocorrido. Esses criminosos não podem continuar no esporte. Eles vão ser banidos do surf”, disse Geraldo Cavalcanti.

Um dos diretores da Federação Paraibana de Surf também se mostrou preocupado com a relação entre Paraíba e Pernambuco, após o incidente do último domingo. Segundo Chico Padilha, não seria interessante para o Estado um racha com os pernambucanos, já que as federações sempre tiveram uma relação harmoniosa e a participação nas competições no estado vizinho é importante para os paraibanos.

“Vamos esperar que este episódio não manche a relação entre as duas federações. Sempre tivemos uma relação muito boa com eles. Espero que continue como era porque será importante para o desenvolvimento do surf local”, disse Chico Padilha.

A norte-americana Renne Murdoch, de 44 anos, está internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro, com traumatismo craniano, após ter sido agredida na manhã desta sexta-feira na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Renne mora no Rio há 12 anos, onde faz trabalho missionário com o marido, o pastor Philip Murdoch, fundador da Igreja Luz às Nações (Ilan). O casal possui quatro filhos.

A assessora da Ilan, Hanna Martins, afirmou que Renne foi agredida com um pedaço de madeira quando caminhava próximo à orla. A Guarda Municipal disse à assessora que Renne ficou desacordada e foi encaminhada ao hospital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Renne passou por uma cirurgia e permanece no Centro de Terapia Intensiva.

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De acordo com informações da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), o morador de rua Alexandre Luís de Oliveira Francesco, de 38 anos, foi preso em flagrante e autuado pelo crime de tentativa de homicídio. Ele estava depredando um quiosque quando a vítima passou por ele e foi agredida. Ainda conforme informações da delegacia, não há confirmação de que o morador de rua seja usuário de crack, e ele aparentava sintomas de deficiência mental.

Um dia após a divulgação das imagens de cães sendo maltratados em um pet shop de Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, o estabelecimento amanheceu fechado nesta sexta-feira. A prefeitura cancelou provisoriamente o alvará de funcionamento da loja e o dono do prédio cancelou o contrato de aluguel. Uma placa anuncia que o imóvel está disponível para ser alugado. Vizinhos contaram que clientes tentaram invadir e pichar a loja durante a madrugada. Uma viatura da PM permaneceu nas imediações durante toda a manhã.

Segundo o filho do dono do imóvel, Fabiano da Costa, de 35 anos, o espaço era alugado há cerca de três anos pela dona do pet shop, Solange Barroso, e ela era solícita e carinhosa com os animais. "Rescindimos o contrato por conta da ação penal que eles vão responder. Não concordamos com maus tratos a animais." Ele permaneceu na loja durante a madrugada para impedir depredações ao imóvel.

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Um vídeo produzido por um ex-funcionário do pet shop e divulgado na quinta-feira pela TV Globo mostrou o filho da proprietária, Daniel Barroso, dando socos em quatro animais. Ele também batia nos cães com garrafas e amarrava o focinho dos animais durante o banho.

Na sexta-feira, mais uma cliente da loja prestou queixa na 26ª DP por maus tratos ao seu cachorro. Foi a quarta denúncia. Quem maltrata animais está sujeito a pena de três meses a um ano de prisão. A dona da loja, que é mãe do agressor e afirmou desconhecer a conduta do filho, também pode ser indiciada. Ela e o filho vão prestar depoimento, em data ainda indefinida.

A dona de um cão agredido está em estado de choque e toma calmantes. Vizinha do pet shop, a professora Priscila Santos, de 32 anos, diz que costumava levar sua poodle para tosar no estabelecimento. "Fiquei chocada com a notícia. Nunca percebi nada de estranho nela, mas não dá para confiar mais. Isso deve acontecer em todo pet shop. Só descobrimos porque o ex-funcionário denunciou".

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou aplicar, pela primeira vez, uma pena criada na Lei Maria da Penha para o caso de um homem vítima de violência doméstica cometida por outro homem. Na decisão, o STJ se recusou, por unanimidade, a libertar um filho que havia agredido o pai.

O réu tentava se livrar de uma pena mais grave para o crime de lesão corporal, conforme prevê a Lei Maria da Penha. Ministros do STJ entenderam que, embora a regra tenha surgido para proteger mulheres, o aumento da pena é possível sempre que houver algum tipo de agressão dentro da família, independentemente do sexo da vítima.

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Nesse caso, o tribunal deixou de usar a pena de lesão corporal original do Código Penal (de 3 meses a 1 ano de detenção), para usar a regra mais rigorosa incluída pela Maria da Penha (3 meses a 3 anos). "Embora tenha dado enfoque à mulher, na maioria das vezes em desvantagem física frente ao homem, (a lei) não se esqueceu dos demais agentes destas relações", disse o ministro relator do caso, Jorge Mussi.

O advogado do réu, Marcello Ramalho, explica que esse precedente do STJ só se aplica ao homem na duração da pena. "Todas as demais questões de proteção ainda valem somente à mulher," afirma.

Criada em 2006, a Lei Maria da Penha prevê, além de uma pena mais severa para lesão corporal, medidas adicionais que protegem as mulheres durante o processo criminal. Entre elas, está o afastamento do agressor do lar e a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessária a saída do local de trabalho, por até seis meses.

"Há outras vítimas que não são mulheres: pai, mãe, avô, avó, filhos, netos ou irmãos. Nesses casos, a pena é a mesma para o agressor", explica a promotora da área de Violência Doméstica do Rio de Janeiro, Lucia Iloizio Barros Bastos. "Mas a medida protetiva ainda não é para homens." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um adolescente de 17 anos foi agredido na madrugada do sábado (06) quando saía de uma festa de aniversário em um bar no Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Segundo a vítima, os suspeitos são skinheads que o confundiram, por causa do penteado, com um integrante do movimento punk. Os responsáveis pelo ataque conseguiram fugir rapidamente.

A agressão aconteceu por volta das 3h30 na Rua Serra do Japi. O adolescente caminhava com amigos até o estacionamento onde tinham deixado o carro quando foi abordado por cerca de dez homens de cabeça raspada.

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Segundo um cabeleireiro de 34 anos, colega de trabalho da vítima. os agressores abordaram o rapaz já perguntando se era punk (ele tem cabelo moicano, pintado de azul). Mesmo negando, o jovem foi agredido pelo grupo de skinheads. Por fim, ainda levou uma garrafada na cabeça, perdeu a consciência e desmaiou na calçada.

Um dos amigos do adolescente também foi agredido com socos e pontapés, quando tentava se proteger do bando.

A Polícia Militar foi chamada e encontrou o rapaz sendo socorrido por uma unidade de resgate. O adolescente foi levado até o Hospital Carmino Caricchio, também no Tatuapé, onde foi socorrido. O caso foi registrado no 30.º Distrito Policial (Tatuapé) como lesão corporal consumada.

O rapaz foi orientado a fazer uma representação criminal no prazo máximo de seis meses. Não foi informado se investigadores conseguiram imagens registradas por possíveis câmeras existentes nas proximidades do local da agressão. Os agressores conseguiram fugir em carros não identificados pelas vítimas e até as 20 horas do domingo (07) não tinham sido localizados pela polícia.

 

Histórico

Segundo a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), 17% dos boletins de ocorrência registrados no local, em 2011, foram por lesão corporal dolosa. Denúncias por injúria (53%), ameaça (20%), constrangimento ilegal (3%) e outros (7%) também foram recebidas pela Delegacia de Crimes Raciais.

Em toda a área do 30.º DP, foram registrados 214 casos de lesão corporal dolosa até agosto deste ano (dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Segurança Pública). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O dois únicos candidatos a prefeito de Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, (SP), Paulo Ronan (PSDB) e Marcelo Pato (PMDB) foram detidos na manhã deste domingo após trocarem socos e pontapés durante a votação. Eles se encontraram na Escola Municipal Angelo Franzine, no centro, e depois da briga foram levados pela Polícia Militar para a delegacia da cidade, onde foram ouvidos e liberados.

Segundo depoimento, a discussão teria começado por causa de um assessor que teria agredido verbalmente um dos candidatos. Os dois então acabaram trocando agressões.

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O vereador e candidato a reeleição Vicente André Gomes (PSB), foi agredido na noite de desta quarta-feira (5), na Avenida Norte, em Casa Amarela. O candidato estava passando pelo local, e presenciou o aposentado Maurílio Silva e seu filho Erick Souza, destruindo seu material de campanha.

Ao descer do carro, o socialista abordou Erick e Maurílio que estavam retirando e destruindo o material de campanha do socialista, na calçada. Houve uma discussão e no momento que Erick passou a agredir fisicamente Vicente, policiais militares passavam pelo local. Os policiais prenderam Eric em flagrante e o levaram para a Delegacia de Casa Amarela, onde o socialista prestou queixa.

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O candidato do PSB teve fratura no braço e comentou que lamenta o acontecido. "Sou médico e luto pela vida, acho um absurdo que em plena democracia, com a lei eleitoral em vigor, isso ainda aconteça".

Após prestar depoimento o agressor pagou fiança e vai responder o processo por danos e lesão corporal em liberdade.

O Ministério Público do Rio pede a prisão dos cinco acusados de agredir Vitor Suarez Cunha, de 21 anos durante a madrugada do dia 2 de fevereiro deste ano. O jovem foi espancado ao defender um morador de rua que apanhava dos rapazes na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

Em 27 de julho a Justiça do Rio determinou a desclassificação do crime de homicídio tentado e mudou a natureza da acusação para lesão corporal. O texto, assinado pelo juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio, argumenta que os rapazes, Tadeu Assad Farelli Ferreira, William Bonfim Nobre Freitas, Fellipe de Melo Santos, Edson Luis dos Santos Junior e Rafael Zanini Maiolino, não tiveram intenção de matar. Com a decisão, os réus, que tiveram a prisão preventiva revogada, não seriam julgados por um júri popular. Todos respondem em liberdade.

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A promotoria do Rio discordou da determinação e entrou com recurso. A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho afirma, no documento, que não há como descartar a possibilidade da intenção de matar. O MP-Rio ainda rebate a decisão dizendo que não cabe ao magistrado determinar a natureza do crime, mas sim aos jurados que devem, durante julgamento, apontar a sentença.

O MP-Rio pede a prisão preventiva de dois integrantes do grupo de réus, Ferreira e Freitas, por entender que a dupla agiu com maior violência durante o crime.

O universitário Suarez sofreu 20 fraturas no crânio, teve um braço quebrado e precisou colocar 63 parafusos, oito placas e duas telas de titânio na cabeça, além de ser submetido a um enxerto ósseo e uma cirurgia de reconstituição facial.

O Comando da Aeronáutica informou, na quinta-feira, ter afastado seis soldados da companhia acusados de terem agredido um recruta, no último dia 20 de julho, dentro do Hospital de Aeronáutica, no bairro de Souza, em Belém. As agressões foram gravadas por outro soldado, com um celular.

Por meio de uma nota, o comando da Aeronáutica informou que acompanha as investigações do caso e que os culpados serão punidos de acordo com a lei.

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Os soldados poderão ser expulsos da Aeronáutica após a conclusão do inquérito policial e o encaminhamento do caso à Justiça Militar. Também poderão responder criminalmente pelo ocorrido.

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