Tópicos | agropecuária

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (6), o Plano Nacional de Defesa Agropecuária, que visa aperfeiçoar a fiscalização e a defesa do setor no país. “Esse é um instrumento legítimo da sociedade para garantir a qualidade dos alimentos, a segurança alimentar”, frisou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo ela, o plano seguirá um cronograma rigoroso baseado em seis pilares: modernização e desburocratização; criação de um marco regulatório para o setor, em âmbito nacional; suporte estratégico para investigação, a avaliação e gestão de riscos, ampliando o alcance do conhecimento técnico e científico; sustentabilidade econômica, para projetar valores reais de custeio e investimento e toda a cadeia; metas de qualidade; e avaliação e monitoramento do plano.

##RECOMENDA##

“Hoje o Brasil é um gigante na produção de alimentos e temos que manter a competitividade”, ressaltou a ministra. Uma das medidas será diminuir a burocracia, reduzindo, por exemplo, de 24 meses para um período de quatro a oito meses a análise de processos. Mensurar os gastos também está na lista de prioridades.  “Todos os custos estão sendo calculados. Acredito que até junho saberemos, por exemplo, quanto custa cada cabeça de gado com febre aftosa", adiantou. A expectativa é de que a iniciativa diminua os custos de defesa agropecuária em até 30%.

Katia Abreu lembrou a necessidade de criar uma rede de colaboração entre os países da América para controlar e erradicar as pragas. "Na América do Sul, estamos fazendo cooperação com a Venezuela para que possamos colaborar. Essa cooperação será expandida Seremos o primeiro continente do mundo livre da aftosa", projetou.

"O que queremos é criar um sistema de defesa eficiente, transparente e inteligente, que conte com a confiança dos consumidores brasileiros e do mercado internacional, além da afirmação dos agricultores”, salientou a presidente Dilma Rousseff, em discurso.

Atos

Dentro do lançamento do PDA, o governo assinou uma série de atos para fortalecer o sistema de defesa agropecuária no Brasil. Um deles regulamenta o comércio dos medicamentos genéricos veterinários e outro cria o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa).

Também foi assinado um decreto que elimina a necessidade de um classificador ligado ao governo federal para dar o aval para compras públicas de alimentos. Dessa forma, o próprio agente público responsável pela compra será responsável por atestar a compra dos produtos agropecuários. Isso valerá, por exemplo, para a gestão de compras nas escolas e nos presídios públicos.

“Simplificar não quer dizer perder a fiscalização, mas quer dizer fiscalizar de forma inteligente. Aquilo que não for prática correta e adequada terá as consequências legais. Mas antes de supor que esteja errado, vamos supor que está certo”, justificou Dilma.

A presidente assinou ainda o decreto que cria a região do Matopiba, acrônimo referente às áreas de chapada que compreende o sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, leste do Tocantins e oeste da Bahia. Kátia Abreu assinou também acordos com o setor de frutas, para erradicação da mosca-da-fruta, e com governadores, para erradicação de febre aftosa.

 

O governo federal irá lançar, no dia 6 de maio, do Plano Nacional de Defesa Agropecuária. O objetivo é definir estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos.

“Esse plano é um avanço na defesa agropecuária no País”, sustentou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Segundo ela, será feita uma atualização de todo a legislação para setor, o que permitirá a qualificação na defesa agropecuária em um trabalho ativo, em parceria com estados e municípios. As normas não serão apenas para prevenção e combate a pragas e doenças, “mas também, no caso da ocorrência de um risco, [para definir] como todos nós devemos agir em todo o País”, explicou.

##RECOMENDA##

O plano prevê ainda a mensuração do custo envolvido na defesa agropecuária, o que permitirá ao governo calcular e alocar os recursos necessários para a tarefa. “Hoje não existe, milimetricamente medido, quanto custa por hectare a ferrugem na soja. Quanto custa, por cabeça de bovino, a prevenção e também em caso de risco”, disse a ministra. Também serão reestruturados os laboratórios de análises de doenças e pragas em todo o território nacional.

A ministra também adiantou que o Plano Safra 2015-2016 não terá redução no valor destinado ao custeio da produção em função do ajuste fiscal do governo.  Ela disse que o programa deve ser apresentado em 19 de maio. Os detalhes estão sendo finalizados pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda. “A presidenta aprimorou questões muito importantes, melhorou bastante a proposta que nós trouxemos”, disse ela, que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (20).

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,44% na segunda prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,47% na segunda prévia de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,38% na leitura divulgada nesta quarta-feira (19) contra redução de 0,13% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,41% na segunda prévia de novembro, em comparação ao avanço de 0,31% em igual prévia de outubro.

##RECOMENDA##

Os preços dos bens intermediários subiram 0,93% na leitura divulgada hoje, após caírem 0,12% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,56%, contra redução de 0,12% na mesma base de comparação.

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,12% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após queda de 0,23% na primeira prévia de outubro. Já a inflação industrial atacadista registrou alta de 0,11% na leitura divulgada nesta segunda-feira (10), contra recuo de 0,24%, na mesma base, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,03% na primeira prévia de novembro, em comparação com o avanço de 0,14% em igual prévia de outubro.

##RECOMENDA##

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,66% na leitura anunciada hoje, após caírem 0,24% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram avanço de 1,46%, em comparação com a redução de 0,69% na mesma base de comparação.

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 0,81% na primeira prévia do IGP-M de setembro, após queda de 1,03% na primeira prévia de agosto. Já a inflação industrial atacadista registrou alta de 0,13% na leitura divulgada hoje, contra redução de 0,39%, na mesma base. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 09, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,02% na primeira prévia de setembro, em comparação com o recuo de 0,18% em igual prévia de agosto.

##RECOMENDA##

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,51% na leitura anunciada hoje, após caírem 0,01% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram avanço de 0,48%, em comparação com a redução de 1,70% na mesma base de comparação.

Em debate realizado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, com os três candidatos à Presidência da República melhor colocados nas pesquisas de intenção de voto, a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu o governo e considerou que nos quatro anos de gestão conseguiu atender muitas demandas do setor agropecuário.  "A agropecuária pode contar comigo por mais quatro anos", salientou.

Para ela, a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) representou um avanço porque irá permitir que inovações "cheguem rapidamente a cada produtor". Nos próximos anos, a presidente explicou que pretende ampliar as ações sobre seguro agrícola. "Vamos avançar ainda mais e asseguro que o governo federal continuará fazendo sua parte para ampliar área coberta pelos seguros".

##RECOMENDA##

A petista também lembrou que os investimentos em infraestrutura logística feitos nos últimos anos, especialmente com a integração dos modais rodoviário, ferroviário e de hidrovias, trouxeram melhores condições para o setor. Segundo ela, a utilização dos rios da Amazônia pode resultar numa redução de ao menos US$ 30 por tonelada de grão transportado.

Etanol

Dilma defendeu também uma reformulação de financiamento para garantir mais competitividade do setor de etanol no Brasil. "Agora é fundamental perceber que o setor passou por uma crise, e que esse processo de crise está sendo absorvido sistematicamente. E obviamente acredito também que estruturas de financiamento mais favoráveis ao etanol vão garantir ampliação da lucratividade". Atualmente, o governo está estudando a possibilidade de se ampliar de 25% para 27,5% a mistura do etanol na gasolina. 

Código Florestal

Diante de uma plateia de representantes do agronegócio, a candidata frisou que o desafio é organizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que poderá ser feito pela internet. "Quero reafirmar meu compromisso com ambiente juridicamente seguro para o produtor", disse a presidente. Ela também disse que determinou que o Ministério da Justiça revise as normas e procedimentos que tratam das demarcações de terras indígenas.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "a estratégia de combate à inflação (do governo) é totalmente producente", referindo-se especialmente à ação do Banco Central com o ciclo de alta da Selic de 3,75 pontos porcentuais, iniciado em abril de 2013 e que foi encerrado em abril deste ano.

"Não estamos permitindo que a inflação fique alta. A inflação pode subir um mês, dois, por fatores sazonais e também com a seca", disse, referindo-se à elevação dos preços ocorrida especialmente em fevereiro e março. "A inflação está caindo significativamente. No segundo trimestre, a inflação será muito menor do que no primeiro trimestre", disse o ministro, que comentou nesta sexta-feira (30), em São Paulo, o desempenho do PIB no primeiro trimestre.

##RECOMENDA##

"A queda da inflação vai contribuir para a melhora da confiança (dos consumidores). E é muito cedo para ter uma projeção anual (para o PIB)", disse. "Os EUA cresceram 1,9% no ano passado e o Brasil cresceu mais", ressaltou.

Mantega destacou que "há um problema mundial", em relação à economia internacional, fato que diminui naturalmente o ritmo de expansão do nível de atividade de todos os países. "Há uma previsão de analistas de que os EUA vão crescer 3% neste ano. E, com essa recuperação, teremos injeção de ânimo da economia e melhora de confiança", em todo o planeta, fenômeno que também vai ser positivo para o Brasil.

Investimentos

Para o ministro, as concessões feitas no ano passado pelo governo federal vão se traduzir em investimentos. Ele disse confiar na recuperação dos investimentos a partir do segundo trimestre. No 1º trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimentos no Pais, caiu 2%.

O ministro disse ainda que a FBCF foi afetada pelos estoques e pela demanda da famílias no primeiro trimestre. O PIB cresceu 0,2% no primeiro trimestre, na margem, e a FBCF caiu 2%, enquanto o consumo das famílias recuou 0,1%. Ele afirmou ainda que à medida que houver uma melhoria do consumo, isso vai puxar o investimento.

Perguntado se o governo pretende adotar mais medidas para estimular os investimentos, Mantega disse que não. Segundo ele, o governo já adotou muitas medidas para estimular os investimentos. "Hoje é barato fazer investimentos no Brasil. Precisamos é de recuperar o consumo, que vai estimular investimento", afirmou o ministro.

Para ele, a Copa do Mundo vai aquecer o consumo de serviços. Segundo o ministro, os dados de abril já mostram retomada do consumo das famílias. "Em abril, as vendas subiram, como no caso de veículos e comércio varejista", destacou. "É claro que as vendas seriam maiores se houvesse mais crédito. Embora a inadimplência esteja no seu menor patamar, está ao redor de 3%", comentou. "A inadimplência menor cria condições para que o crédito possa voltar", ressaltou. O ministro destacou que "não vai ter fundo" para ajudar os financiamentos de carros.

Reportagem do jornalista Mauro Zanatta, publicada hoje no O Estado de S.Paulo, relata que o governo negocia com um grupo de instituições financeiras, incluindo grandes bancos de varejo, a estruturação de um fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC) no valor de R$ 5 bilhões. O objetivo é aumentar a liberação de crédito para dar mais velocidade ao mercado que tem diminuído nos últimos meses.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o segundo trimestre deverá registrar uma expansão do PIB melhor do que entre janeiro e março, especialmente porque alguns "fatores negativos" que prejudicaram o nível de atividade no começo do ano não estarão mais presentes. "A inflação está caindo e isso devolve poder aquisitivo às famílias", destacou. De janeiro a março, economia cresceu 0,2% na comparação com o quarto trimestre do ano passado.

Ele também disse que a volatilidade dos mercados internacionais diminuiu, porque no começo do ano investidores globais estavam se adaptando a uma nova fase do processo de normalização da política monetária americana. "Há uma clamaria no mercado de câmbio, que está estabilizado", comentou Mantega, sem mencionar qualquer cotação do real ante o dólar. "O cenário do fluxo de capitais é positivo e temos recebido forte investimento direto", ressaltou. "Vamos ter provavelmente um segundo trimestre melhor do que o primeiro", disse, referindo-se ao desempenho do PIB. Ele não fez nenhuma previsão para o crescimento do País entre abril e junho.

##RECOMENDA##

O ministro ressaltou que o desempenho do PIB no primeiro trimestre foi prejudicado por alguns fatores negativos. Entre os fatores citados por Mantega estava a demora além do esperado da recuperação da economia internacional. "Os EUA apresentaram queda de 0,25% no primeiro trimestre, o que dá 1% em anualidade", disse. Ainda de acordo com o ministro, a Europa cresceu abaixo das projeções.

Mantega citou que o desempenho da economia internacional não foi favorável no 1º trimestre. Ele lembrou que analistas dizem que os EUA passarão a mostrar desempenho melhor nos próximos meses e afirmou ainda que ocorreram volatilidades que contribuíram para o baixo crescimento do País no começo deste ano. Ele disse também que o desempenho do PIB poderia ter sido melhor se a seca não tivesse prejudicado algumas culturas na agricultura.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE) em Barreiros abre inscrições para 102 vagas em cursos técnicos nesta quarta-feira (22). São ofertadas vagas cursos técnicos nas áreas de Agropecuária e de Hospedagem, para Ensino Fundamental e Médio, respectivamente. O prazo de inscrição é até a sexta-feira (24), na secretaria de ensino do Campus Barreiros, das 8h às 11h ou das 13h30 às 16h30.

Os interessados em concorrer a uma vaga no curso técnico em Agropecuária deverão apresentar a Ficha 18, que comprova a conclusão do Ensino Fundamental. A seleção levará a conta o coeficiente de rendimento médio obtido pelo aluno, durante o Ensino Fundamental, nas seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Geografia.

##RECOMENDA##

Já os candidatos a vagas no curso técnico em Hospedagem precisam apresentar a Ficha 19 ou o Certificado de Conclusão do Ensino Médio. O critério de classificação, nesse caso, será o coeficiente de rendimento alcançado pelo candidato durante o Ensino Médio nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, Geografia, História e Língua Estrangeira. O coeficiente de rendimento será calculado através da média aritmética das notas.

A lista com o nome dos selecionados será divulgada no dia 29 de janeiro pelo site do IFPE – Campus Barreiros, a partir das 17h. As matriculas serão nos dias 3 e 4 de fevereiro, na instituição. O início das aulas será no dia 6 de fevereiro, para o curso de Agropecuária, e 10 de fevereiro, para o curso de Hospedagem. O edital está disponível no site.  

 

 

No processo de ressocialização de quem está privado de liberdade, ações educativas podem ser boas soluções. Nesse contexto, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está realizando, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão/PE), o curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em agropecuária, na unidade do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Petrolina.

Os socioeducandos passam por aulas teóricas e práticas, realizadas em vários setores do Campus Petrolina Zona Rural, do IF. De acordo com a Funase, a intenção é qualificar os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas para atuação no mercado agropecuário.

A previsão de finalização do curso é para o mês de dezembro deste ano. Os encontros ocorrem de forma modular, nas terças, quartas e quintas-feiras, no horário das 13h às 17h.



















A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta sexta-feira (3), que o governo federal pretende lançar em breve uma agência de assistência técnica e extensão rural para o setor agropecuário e mais uma edição do Plano Safra. As informações foram dadas durante pronunciamento na abertura oficial da 79ª Exposição Internacional de Gado Zebu (Expozebu), que está sendo realizada em Uberaba (MG).

Segundo a presidente, a ideia é que o Brasil possa produzir mais com menor custo e impacto ambiental. “Vamos criar a agência de assistência técnica e extensão rural. Porque iremos mudar a produtividade do Brasil se fizermos assistência técnica e extensa rural de forma obsessiva. Temos que fazer com que nós estejamos trabalhando no limite da nossa capacidade”, disse.

##RECOMENDA##

Dilma também adiantou que o Plano Safra deverá ser lançado neste mês de maio e que o governo pretende criar uma "linha de pesquisa ligada à melhoria genética dos rebanhos".

Na ocasião, Dilma defendeu a aprovação da medida provisória dos Portos para aumento da exportação. "A MP dos Portos é crucial para o Brasil manter a competitividade e assegurar a exportação", destacou. A matéria estava na pauta de votação da Câmara, mas a sessão foi suspensa por falta de quórum. A MP poderá ser votada na próxima semana.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário no terceiro trimestre de 2012 é o melhor desde 1995, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IGBE) modificou a metodologia do levantamento, disse à Agência Estado o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério de Agricultura, José Garcia Gasques. "Apesar de ter sido um ano de problemas de seca no Sul e perda de safra, o resultado foi bom", comentou.

Para o quarto trimestre, Gasques observa que, historicamente, o desempenho do setor tende a ser mais fraco, já que se trata de um período de menor atividade - apenas a colheita dos cereais de inverno ainda se desenrola. Por isso, ele avalia que será difícil reverter a queda de 1% no acumulado de janeiro a setembro deste ano. "Minha avaliação é de que o quarto trimestre não vai influenciar muito esse valor", afirma.

##RECOMENDA##

Para o terceiro trimestre de 2013, ele prevê um crescimento mais fraco do que no mesmo período de 2012 por causa do ciclo de baixa produção do café e da provável redução da colheita de milho safrinha. "Vamos trabalhar com números piores porque nesta época temos a concentração dessas atividades e os volumes devem ser menores. A não ser que os preços subam muito, a tendência é de que o crescimento seja menor", explica.

Para o acumulado do ano que vem, entretanto, Gasques é mais otimista, levando em conta uma safra de soja possivelmente recorde. "No balanço geral, vai ser melhor, sem dúvida", diz. Ele observa que boa parte da safra da oleaginosa já foi negociada a preços remuneradores e, mesmo que as cotações dos grãos recuem no próximo ano com a recomposição dos estoques, ainda devem ficar acima da média histórica.

Quanto aos gargalos logísticos esperados para 2013, Gasques afirma que o efeito sobre o PIB não deve ser imediato. "A questão logística é um entrave ao potencial produtivo de áreas em expansão. Minha impressão é de que poderíamos produzir mais, não fossem as condições muito precárias de infraestrutura", diz o coordenador, em referência ao oeste da Bahia, Maranhão e Piauí.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-MT), ao comentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre deste ano, destaca que o setor tem contribuído para o crescimento do País, num cenário de crise internacional que tem prejudicado o desempenho de outros segmentos da economia.

A senadora lembra que os produtores preparam-se para plantar uma safra recorde, que vai contribuir para o crescimento da economia brasileira, especialmente em 2013. "Grãos e carnes produzidos pelo Brasil vão suprir o consumo interno e abastecer o mercado externo, que demandará alimentos por conta da seca que tem prejudicado a produção nos Estados Unidos e nos países do Leste Europeu", disse ela, por meio de nota.

##RECOMENDA##

Ela observa que na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB do País cresceu 0,5% e o da agropecuária se destaca com o crescimento de 1,7%. "Estes resultados sinalizam a recuperação do setor agropecuário neste segundo trimestre, diante da queda de 7,5% no primeiro trimestre de 2012 quando comparado com o último trimestre de 2011". A expectativa é que o setor mantenha este desempenho no terceiro trimestre do ano, com o aumento dos preços praticados no mercado e ainda em função do final de colheita, diz a senadora.

A vigésima edição do Seminário Sobre a Modernização do Setor Primário da Economia Nordestina (Agrinordeste) será realizado do dia 22 a 24 deste mês, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O público estimado do evento é de cinco mil participantes e visitantes das principais áreas agropecuárias nordestinas. A programação contará com palestras, mostra de produtos e mostra de turismo rural.

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco – uma das instituições que apoia o seminário - 80 expositores estão confirmados para a edição deste ano.

A Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe) é quem realiza a atividade. O Agrinordeste também conta com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara), Senar, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco do Brasil.

##RECOMENDA##

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O engenheiro agrônomo e doutor em Economia, José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, avalia que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no próximo trimestre pode apresentar queda ainda mais acentuada, por causa do efeito da seca do Nordeste que será melhor contabilizado, principalmente em relação à produção de milho e feijão.

Nesta sexta-feira, o IBGE divulgou um recuo de 8,5% no PIB da agropecuária no primeiro trimestre do ano em relação a igual período de 2011. A forte baixa se deve principalmente à quebra da produtividade da safra brasileira de soja, provocada pela forte estiagem que castigou as lavouras na região Sul.

##RECOMENDA##

Gasques estima que a soja tem uma participação de 23% no Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) e observa ainda que na comparação deste ano está pesando o fato de a oleaginosa, em 2011, ter registrado bom desempenho, tanto em termos de produtividade quanto de preços.

Os estudos elaborados por Gasques sobre o VBP projetam atualmente uma queda de 2,3% para este ano, provocada basicamente pelo recuo de 13% no valor da soja. Segundo ele, o aumento de 50% da produção de milho de segunda safra na região Centro-Sul, plantado após a colheita da soja, deverá servir de amortecedor para a queda do VBP nos próximos meses.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando