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A Europa exige que todas as empresas envolvidas no escândalo da fraude da carne tenham seus produtos impedidos de entrar no mercado europeu e pede que membros do bloco adotem "uma vigilância extra" ao tratar de qualquer produto brasileiro no setor de carnes.

As informações foram anunciadas pelo porta-voz da Europa para assuntos de Saúde, Enrico Brivio, numa coletiva de imprensa em Bruxelas. "Estamos em um processo para garantir que todos aqueles envolvidos na fraude não possam exportar para a Europa", disse, lembrando que Bruxelas manteve "intensos contatos diplomáticos com o Brasil" nos últimos dias. "Pedimos ações e esclarecimentos", disse.

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Ao jornal O Estado de S. Paulo, Brivio explicou que os europeus pediram, no fim de semana, que as autoridades brasileiras retirassem da lista de exportadores todos aqueles citados no escândalo. "Agora, cabe ao Brasil seguir nosso pedido. Eles garantiram que fariam isso", disse à reportagem. "Depois veremos se isso de fato ocorreu e vamos continuar em contato com as autoridades brasileiras", indicou.

Segundo ele, a recomendação aos 28 governos europeus é de que sejam "extra vigilantes" com todo o carregamento de carnes do Brasil e que "aumentem os controles nas fronteiras".

Brivio, porém, insiste que até agora nenhuma irregularidade foi registrada na entrada de carnes nacionais. "Mas pedimos vigilância e um aumento de controles", disse.

Segundo ele, é provável que o setor mais afetado seja o de frangos. "Só uma pequena parte (do volume fraudado) parece ter sido exportado", afirmou. Mas estamos avaliando a situação com o Brasil e pedindo esclarecimentos para garantir que todos os lados envolvidos sejam suspensos de vender para a Europa", frisou.

Daniel Rosario, porta-voz de Comércio da Europa, insistiu que, apesar do escândalo, o caso não deve afetar as negociações que começam nesta segunda-feira, 20, com o Mercosul, em Buenos Aires.

Maior concorrente da carne brasileira no mercado europeu, os produtores irlandeses pedem oficialmente à Comissão Europeia o "embargo imediato de toda a importação de carne do Brasil". Em um comunicado emitido na manhã desta segunda, o presidente da Associação Irlandesa de Produtores de Carne (ICSA), Patrick Kent, disse que a UE tem alertado de forma repetida sobre os riscos da importação de carne da América do Sul. "É ultrajante que a UE continue dando uma segunda chance ao Brasil, mesmo depois que o Escritório de Veterinária tenha produzido informes continuamente mostrando deficiências das práticas no Brasil", emendou.

"O pior de tudo é a tentativa de sacrificar a qualidade da produção de carne na Europa ao negociar um acordo comercial bilateral com os países da América do Sul", atacou Kent. "O impacto disso seria minar totalmente os produtores europeus e irlandeses, inundando a Europa com carne brasileira, barata e abaixo do padrão", denunciou.

Na avaliação do produtor, os consumidores europeus não tem nada a temer, enquanto estiverem sendo abastecidos por produtos de "qualidade europeia". "Fizemos grandes saltos e temos um setor altamente regulado e o mínimo que podermos esperar é que não sejamos sabotados por importações baratas", disse.

"Carne de qualidade custa dinheiro. A maioria dos consumidores europeus quer alimentar suas famílias com o melhor e chegou a vez de a EU priorizar saúde e agricultura viável, e não acordos estranhos", afirmou Kent.

"Chegou a hora de parar de sacrificar os produtores europeus, em troca de alguns bilhões a mais para um pequeno número de multinacionais", denunciou.

Nesta semana, o caso chegará ainda à Organização Mundial do Comércio (OMC) . A entidade se reúne a partir de terça-feira (21) para debater temas fitossanitários.

Na agenda do encontro, fechada há dez dias, não constava nenhuma crítica à carne do Brasil. Mas a reportagem apurou que, desde a eclosão do novo caso, os principais parceiros comerciais se mobilizam para levantar o assunto durante a reunião. Diversos governos também indicaram que querem pedir reuniões bilaterais com o Brasil nesta semana para obter esclarecimentos sobre a fraude na carne.

O Ministério da Agricultura exonerou Gil Bueno de Magalhães e Júlio César Carneiro dos cargos de superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que ocupavam nos Estados do Paraná e de Goiás, respectivamente. Eles são acusados de participar do esquema criminoso descoberto pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que investiga o pagamento de propina por frigoríficos a fiscais públicos para obtenção irregular de licenças sanitárias.

As portarias de exoneração estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (20) e foram assinadas pelo secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ainda na última sexta-feira (17) quando a operação foi deflagrada.

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Também vieram publicadas no Diário Oficial desta segunda outras nove portarias com a dispensa de servidores que exerciam funções gratificadas no âmbito do Ministério da Agricultura no Paraná, Goiás e Minas Gerais, todos supostamente envolvidos nas irregularidades investigadas. Na sexta-feira, Novacki anunciou a destituição de 33 servidores citados na operação. A dispensa do restante dos servidores deve ser formalizada nos próximos dias.

O diretor de Relações Institucionais da BRF, Roney Nogueira, um dos acusados da operação Carne Fraca da Polícia Federal, foi preso na madrugada deste sábado, 18, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos (SP). Ele estava na Europa, quando teve o mandado de prisão expedido na sexta-feira, 17.

A informação foi confirmada pela BRF que disse, por meio de sua assessoria, que ele se apresentou espontaneamente e está no momento prestando esclarecimento às autoridades em São Paulo.

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Segundo o despacho da Justiça, divulgado na sexta, Nogueira teria negociado a liberação ilegal de carne de frango com salmonela juntamente com fiscais do Ministério da Agricultura. A denúncia traz reproduções de conversas telefônicas do executivo e aponta que ele estaria envolvido no esquema de fraude de documentos e adulteração de carne, como uma ponte entre empresa e governo federal.

Ainda de acordo com a investigação, Nogueira teria usado sua influência junto aos fiscais para habilitar uma das unidades da empresa a exportar carne de peru para Malásia - o Brasil conquistou a habilitação para exportar carne de peru para o país asiático em junho de 2011.

Enquanto o mundo político toma conhecimento dos detalhes do esquema revelado pela Operação Carne Fraca, cresce o coro na Câmara dos Deputados para criação de uma CPI que investigue irregularidades na fiscalização fitossanitária no País. Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Carlos Zarattini (PT-SP) anunciaram nesta sexta-feira, 17, que vão começar a coletar assinaturas para a criação de uma CPI na Câmara. "Mais esse escândalo precisa de apuração, talvez com a criação de uma CPI para a gente acompanhar isso", defendeu Delgado.

Valente também pretende entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), flagrado em conversa com o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves.

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O fiscal é apontado pela Operação Carne Fraca como "líder da organização criminosa". No diálogo interceptado, Serraglio se refere a Gonçalves como "o grande chefe". "Ele (Serraglio) intercedeu por uma pessoa que ele chamou de grande chefe", comentou Valente. Para o deputado, é grave o atual chefe da Polícia Federal ter demonstrado "intimidade" com o suposto líder da organização criminosa.

O parlamentar disse que iniciará a coleta das 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI na próxima semana e disse que a ação do grupo é "gravíssima" do ponto de vista da saúde pública. "Eles envenenaram a carne. Imagine o pânico na população", declarou.

Já Delgado - que foi o relator do processo de cassação dos ex-deputados José Dirceu (PT-SP) e André Vargas (sem partido-PR), ambos presos na Operação Lava Jato - lembrou que PMDB e PP são os partidos que integram o grupo que quer fazer a Reforma Política com financiamento público de campanha e lista fechada de candidatos. "Isso tudo foi desvendado hoje pela Polícia Federal com a Operação Carne Fraca", completou.

Na avaliação do parlamentar, o esquema vai comprometer as exportações de toda a cadeia produtiva. "O Brasil é um grande exportador de carne, um grande fomentador do comércio internacional de carne bovina e isso vai comprometer seriamente, haja vista a queda das ações das bolsas dos maiores exportadores do Brasil", comentou.

O líder do PPS da Câmara, Arnaldo Jordy (PA), também acredita que o assunto evoluirá para a abertura de uma CPI no Congresso Nacional. "O Brasil acompanha, com perplexidade, o desencadeamento de uma operação policial para combater a corrupção e desta vez com a gravidade de que o suborno servia para acobertar fraudes contra o consumidor. E uma empresa que é alvo da Polícia Federal, a JBS, novamente aparece no meio do esquema", disse.

Em nota, o ex-líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), disse que denunciou ao Ministério da Agricultura em 2012 o ex-superintendente no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, apontado pela Polícia Federal como líder da organização criminosa desbaratada hoje. Segundo Bueno, foi enviado um pedido de esclarecimento ao então ministro Mendes Ribeiro (PMDB-RS) sobre suposta ingerência do funcionário na liberação de produtos apreendidos. Ainda de acordo com Bueno, Gonçalves dava ordens para deixar de fiscalizar empresas no Estado, protegia grupos infratores, exonerava fiscais que não cumpriam suas ordens e teria montado um protocolo clandestino no Porto de Paranaguá.

"Fizemos o alerta sobre a atuação dessa quadrilha em 2012, três anos antes da PF iniciar a sua investigação. E pelo que estamos vendo, o ministério pouco ou nada fez em cinco anos para apurar o caso que hoje escandaliza todo o País", afirmou o deputado Rubens Bueno, que na ocasião repassou a denúncia do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical).

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse nesta sexta-feira, 17, que o governo determinou o afastamento de 33 servidores envolvidos em um esquema investigado pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal. As investigações mostram suspeitas de pagamento de propinas de frigoríficos a fiscais agropecuários federais. O afastamento foi determinado pelo ministro Blairo Maggi.

O governo vai instaurar procedimentos para apurar a conduta desses servidores. Segundo Novacki, alguns procedimentos já haviam sido abertos no passado, sobre o mesmo tema, mas ainda não foram concluídos. "Daremos todo suporte à Polícia Federal na busca de informações. Queremos acabar com qualquer situação de desvios no ministério", afirmou.

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Novacki disse ainda que os servidores afastados não representam a maioria do ministério, que conta com 11 mil funcionários, dos quais 2,3 mil trabalham na área de fiscalização. "Isso não representa de forma alguma a postura dos servidores de ministério, que, em sua grande maioria, são de boa índole."

Três empresas já tiveram suas atividades suspensas nos municípios: uma unidade da BRF em Mineiros (BRF) e duas da Peccin, em Jaraguá do Sul e Curitiba. O secretário-executivo disse ainda que as suspeitas recaem sobre 21 estabelecimentos e 4 grupos empresariais, enquanto o universo de empresas fiscalizadas pelo ministério chega perto de 5 mil. "Não é um fato cotidiano. São fatos isolados, que não representam de modo algum a postura do ministério", disse.

Novacki disse que a pasta está indignada e contrariada com as revelações da Operação Carne Fraca. "Situações como essa causam um dano à imagem", afirmou. "O ministério vem realizando um belíssimo trabalho, voltado aos interesses do País. Somos referência no mundo."

Novacki disse que as primeiras denúncias envolvendo a fiscalização do ministério ocorreram há quase 7 anos, dentro do próprio ministério. "As investigações começaram há dois anos e, hoje, culminaram em prisões e conduções coercitivas."

O secretário-executivo disse que o ministério já havia determinado mudanças em uma série de procedimentos. Na área de inspeção, ele mencionou a portaria 257, de novembro do ano passado, que proibiu a interferência de superintendentes regionais na remoção de fiscais de uma empresa para outra.

"Esse foi um dos fatos elencados na Operação", afirmou. "Para se mudar um fiscal de um estabelecimento para outro, o pedido deve vir até Brasília. A secretaria-executiva é que executa as mudanças."

Também segundo ele, o ministério criou um setor responsável por uma auditoria nos estabelecimentos para verificar se a fiscalização foi realizada de forma correta. "Não aceitamos esse tipo de conduta. Vamos tomar todas as providências para punir os que cometeram desvios de conduta e vamos trabalhar para não voltar a acontecer."

O secretário-executivo disse ainda que a pasta apresentou à Casa Civil um novo regulamento de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. "Fizemos uma atualização e trouxemos um capítulo com procedimentos e penalidades. Vamos dar cada vez mais transparência às ações."

Novacki reconheceu que novas operações e investigações podem vir no futuro. "Estamos tomando providências administrativas e encaminhando informações ao Ministério Público e à Polícia Federal. Essa parceria vai existir e vamos trabalhar firmemente para evitar que isso se repita no futuro."

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, divulgou nesta sexta-feira (17) nota oficial na qual avalia que as apurações da Polícia Federal (PF) na Operação Carne Fraca, contra fiscais agropecuários e empresas do setor de proteína animal, indicam "um crime contra a população brasileira, que merece ser punido com todo o rigor". "Neste momento, toda a atenção é necessária para separarmos o joio do trigo. Muitas ações já foram implementadas para corrigir distorções e combater a corrupção e os desvios de conduta, e novas medidas serão tomadas", completou.

Na nota, o ministro reafirmou que coordena as ações envolvendo sua Pasta e confirmou o afastamento imediato de todos os envolvidos, além da instauração de procedimentos administrativos. "Todo apoio será dado à PF nas apurações. Minha determinação é tolerância zero com atos irregulares no Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)", completou Maggi.

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O ministro confirmou ainda ter suspendido a licença de 10 dias prevista para começar na próxima semana para acompanhar o caso. O Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que Maggi, que participa de um evento em Mato Grosso, também conversou com presidente Michel Temer (PMDB) logo após a operação ser deflagrada.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) anunciou nesta sexta-feira (17) que vai começar a coletar assinaturas para a criação de uma CPI na Câmara para apurar irregularidades na fiscalização fitossanitária no País. O deputado também pretende entrar com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), flagrado em conversa com o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves.

O fiscal é apontado pela Operação Carne Fraca como "líder da organização criminosa". No diálogo interceptado, Serraglio se refere a Gonçalves como "o grande chefe". "Ele (Serraglio) intercedeu por uma pessoa que ele chamou de grande chefe", comentou Valente. Para o deputado, é grave o atual chefe da Polícia Federal ter demonstrado "intimidade" com o suposto líder da organização criminosa.

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O parlamentar disse que iniciará a coleta das 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI na próxima semana e disse que a ação do grupo é "gravíssima" do ponto de vista da saúde pública. "Eles envenenaram a carne. Imagine o pânico na população", declarou.

A bancada do PPS disse que vai acompanhar as investigações e que poderá apoiar a criação de uma CPI. O atual líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA), foi um dos parlamentares que, durante a CPI do BNDES, tentou convocar executivos dos grandes frigoríficos para explicar supostos privilégios na contratação de empréstimos do banco público.

Jordy lembrou que a blindagem dos grandes partidos impediu que os executivos viessem à Câmara dar explicações.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, cancelou uma licença que começaria na prática a partir da segunda-feira (20) para poder comandar a Pasta na crise aberta nesta sexta-feira (17) com a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. "Estou no comando", afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo. "Fora de Brasília, mas no comando", acrescentou o ministro, que está em um evento do setor em Mato Grosso.

De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (14), Maggi ficaria afastado do cargo durante 9 dias, a partir deste sábado, para "tratar de assuntos particulares".

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Citado pelo delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo como um dos partidos que teria sido abastecido, ao lado do PP, de parte da propina arrecadada pelo esquema de corrupção envolvendo fiscais, políticos, lobistas, funcionários públicos e os maiores frigoríficos do País, o PMDB informou que desconhece o teor da investigação e não autoriza ninguém a falar em nome do partido.

Em coletiva ocorrida nesta sexta-feira (17), para detalhar a Operação Carne Fraca, o delegado Maurício Grillo destacou: "Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político. E, ao longo das investigações, dois partidos ficavam claros: o PP e o PMDB."

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Uma das lideranças do PMDB, o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB/PR), foi citado pela Polícia Federal no âmbito dessa operação. Isso porque ele foi pego em um grampo conversando com um dos líderes e alvo do esquema criminoso que deflagrou a ação, o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho.

Na época, Serraglio era deputado federal. Apesar de ter sido mencionado pela PF, o ministro não está no foco dessas investigações, em razão de não ter se detectado nenhuma espécie de delito cometido por ele. Mas, por precaução, o seu nome e de outros políticos foram encaminhados ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O delegado federal Maurício Moscardi Grillo afirmou nesta sexta-feira (17) que parte do dinheiro arrecadado pelo esquema de corrupção envolvendo fiscais e maiores frigoríficos do País, descoberto pela Operação Carne Fraca, era abastecia o PMDB e o PP.

"Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era, sim, revertido para partido político. Caracteristicamente, já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claros: o PP e o PMDB", afirmou.

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Executivos do frigorífico JBS e da empresa BRF Brasil foram presos. O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás "atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público".

"Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva", diz PF.

Defesas

A JBS divulgou nota sobre o assunto: "Em relação a operação realizada pela Polícia Federal na manhã de hoje, a JBS esclarece que não há nenhuma medida judicial contra os seus executivos. A empresa informa ainda que sua sede não foi alvo dessa operação", diz o texto.

"A ação deflagrada hoje em diversas empresas localizadas em várias regiões do país, ocorreu também em três unidades produtivas da Companhia, sendo duas delas no Paraná e uma em Goiás. A JBS e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no país e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas".

"A JBS no Brasil e no mundo adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos (...) e se mantém à disposição das autoridades com o melhor interesse em contribuir com o esclarecimento dos fatos.

O espaço está aberto para manifestações dos partidos citados pelo delegado Maurício Moscardi Grillo.

A Receita Federal informou nesta sexta-feira (17) que trabalha em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal na Operação Carne Fraca, deflagrada pela manhã para desarticular organização criminosa no âmbito do Ministério da Agricultura a partir da Superintendência Federal da Agricultura no Paraná.

O esquema envolveria fiscais do Ministério na liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Grandes empresas do setor como BRF e JBS são alvo da ação. Executivos das duas empresas foram presos na operação.

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Segundo a Receita, além dos 309 mandados expedidos pelo Juízo Federal da 14ª Vara Federal de Curitiba, estão sendo cumpridos mais de 190 mandados de busca e apreensão em empresas e residências dos principais envolvidos nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Goiânia. Participam das ações cerca de 1.100 policiais federais, acompanhados de 30 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita.

De acordo com as investigações, o esquema criminoso seria liderado por servidores ocupantes de cargos de chefia e administração da Superintendência do Ministério da Agricultura no Paraná que, com apoio e participação de outros servidores a eles subordinados, estariam recebendo vantagens indevidas pagas por executivos ou diretores de empresas.

Fiscais agropecuários que não aceitavam compactuar com as irregularidades investigadas eram afastados de seus locais de trabalho, removidos ou exonerados de suas funções.

A Receita informou que vários dos servidores públicos investigados, além de ocultar ativos adquiridos, tiveram acréscimo patrimonial desproporcional em suas declarações de bens, incompatível com as rendas declaradas ou com as suas movimentações financeiras.

A Polícia Federal e Receita Federal concederão entrevista coletiva à imprensa ainda na manhã desta sexta-feira para detalhar a operação. A entrevista vai ocorrer na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Executivos do frigorífico JBS foram presos na manhã desta sexta-feira (17) durante a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal. A empresa BRF Brasil também é alvo da ação, que combate corrupção cometida por agentes públicos federais, empresários e crimes contra Saúde Pública.

O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás "atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público".

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"Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva", diz nota da Federal sobre a operação.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação Carne Fraca para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra Saúde Pública. O esquema seria liderado por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Segundo a PF, a operação detectou em quase dois anos de investigação que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás "atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público".

Em nota, a PF informou que aproximadamente 1.100 policiais federais estão cumprindo 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao esquema.

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"Os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

Dentre as ilegalidades praticadas no âmbito do setor público, denota-se a remoção de agentes públicos com desvio de finalidade para atender interesses dos grupos empresariais. Tal conduta permitia a continuidade delitiva de frigoríficos e empresas do ramo alimentício que operavam em total desrespeito à legislação vigente", diz a nota da PF.

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba/PR e estão sendo cumpridas em sete Estados federativos: São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás.

O nome da operação faz alusão à conhecida expressão popular em sintonia com a própria qualidade dos alimentos fornecidos ao consumidor por grandes grupos corporativos do ramo alimentício. A expressão popular demonstra uma fragilidade moral de agentes públicos federais que deveriam zelar e fiscalizar a qualidade dos alimentos fornecidos a sociedade.

O Brasil lançou nesta quinta-feira (8) a nova edição do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, pela primeira vez com uma avaliação sobre quase todas as espécies de vertebrados que habitam os biomas terrestres e marinhos do Brasil e sobre uma parcela inédita dos invertebrados. O trabalho analisou o status de conservação de 12.254 espécies, seu risco de extinção e os motivos para isso e concluiu que a perda de hábitat provocada pela atividade agropecuária ameaça pelo menos 5% delas.

Do total de espécies investigadas, 1.173 são enquadradas em algum nível de risco de extinção (vulnerável, em perigo ou criticamente em perigo). E a agropecuária é fator de pressão sobre quase 600, liderando como a principal ameaça. Na sequência, para os animais terrestres, vem a destruição de ecossistemas causada pela expansão urbana e por ações relacionadas à geração e à transmissão de energia - esta especialmente importante na Amazônia por causa das hidrelétricas. Para as espécies marinhas, a quase totalidade dos animais em risco sofre com a pesca desordenada.

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Extinção zero

O diagnóstico foi apresentado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) durante a 13.ª Conferência de Biodiversidade da ONU, que é realizada em Cancún (México), como uma estratégia do País para o cumprimento de metas internacionais de combate à perda da biodiversidade. Uma delas prevê que se zere a extinção no mundo a partir de 2020.

Na prática, explica Claudio Maretti, do ICMBio, que apresentou o trabalho em Cancún, a partir daquele ano "nenhuma espécie pode piorar seu nível de risco de extinção". O ministro do Ambiente, Sarney Filho, que esteve na conferência no fim de semana passado, também lançou um compromisso de que 10% da espécies brasileiras listadas como ameaçadas melhorem seu status até 2020.

Segundo Maretti, daí vem a necessidade de análises amplas como as feitas pelo Livro Vermelho, que aponta, para cada uma das 1.173 espécies, o grau de perigo e a principal ameaça a ela. A lista de espécies propriamente dita já era conhecida há quase dois anos, mas é com o livro que são fornecidas as informações para balizar políticas públicas de conservação.

"É a avaliação que permite entender o que está acontecendo e quais espécies têm de ter restrição de uso e de captura ou que precisam de nova áreas protegidas", afirma Maretti. Ele destaca, por exemplo, a situação do caranguejo guaiamum (Cardisoma guanhumi). "Ele está na lista como criticamente ameaçado e fomos checar a situação com as comunidades locais. Percebemos que a principal causa não era a captura excessiva, mas a perda de hábitat, a destruição do mangue provocada em parte pelas fazendas de camarão. Um processo extrativista controlado pode até ajudar a proteger a espécie e a repovoar esses locais. Então precisamos fazer essas adequações." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 24ª edição da Agrinordeste teve início nesta quarta-feira (24) e segue até o próximo dia 26, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento expõe oferta de mercadorias do campo, além do próprio mercado como um todo, com foco na troca de experiências entre produtores rurais.

O evento conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), responsável pela coordenação da amostra de itens agropecuários, como produtos derivados do leite, doces, frutas, geleias, sucos, hortaliças, entre outros. “Nosso objetivo é disseminar informações de caráter tecnológico e mercadológico para produtores rurais e potenciais empreendedores. Também vamos promover a divulgação e geração de negócios por meio da oferta de produtos agropecuários por parte dos clientes atendidos pelo Sebrae”, comenta o gerente da Unidade de Setores Econômicos do Sebrae em Pernambuco, Alexandre Alves, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A feira também contará com agricultores, empresários e fruticultores das cidades de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Itaíba e Garanhuns. “Realizamos um convênio de parceria com a Federação de Agricultura do Estado de Pernambuco, realizadora do evento, para, durante três dias, trazer produtores rurais para participar das atividades, como palestras, exposição de materiais do segmento e oficinas do Sabor Rural (sessões de degustação e aulas de gastronomia)”, complementa o gerente do Sebrae.

Os interessados em participar do evento devem entrar em contato com os telefones (87) 2101-8904 ou 2101-8918. Com entrada gratuita, a Agrinordeste abre as portas às 8h30. O Centro de Convenções fica na Avenida Professor Andrade Bezerra, sem número, no bairro de Salgadinho, em Olinda. Outras informações podem ser obtidas no site do evento

Estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que, no mês de junho, a agropecuária foi o único setor da economia que teve saldo positivo de contratações entre os pequenos negócios. Divulgada nesta terça-feira (2), com base no do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a pesquisa diz que das quase 39 mil vagas criadas, 53% foram geradas pelas micro e pequenas empresas.

Levando em consideração o ano todo, a agropecuária e o setor de serviços também apresentaram bons resultados. De janeiro a junho, foram gerados 157,8 mil empregos, sendo 79,9 mil para o meio agrícola/pecuarista.

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No lado ruim da pesquisa, o comércio, segundo o Sebrae, foi o que apresentou mais fechamento de vagas entre os pequenos negócios. De acordo com o estudo, o salgo negativo foi de 13,1 mil desempregados.

Ainda sobre a agropecuária, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destacou os produtos que ajudaram no bom resultado. “O bom desempenho da safra brasileira nos últimos meses tem proporcionado esse saldo positivo. Podemos dizer que o café e a laranja foram os produtos que mais impulsionaram esse resultado”, comentou o presidente, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias. 

O presidente interino, Michel Temer, receberá dos integrantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com quem está reunido, uma lista com dez sugestões de medidas para “garantir o crescimento e o fortalecimento da agropecuária brasileira”. A lista foi apresentada nesta quinta-feira (28) em um ato comemorativo pelo Dia do Agricultor, na Esplanada dos Ministérios, pouco antes do encontro com Temer.

Entre as medidas sugeridas na lista entregue pelo presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, há pedidos para que o governo assegure aos produtores o direito de propriedade, de forma a garantir a paz no campo; modernização da política agrícola brasileira; redução e simplificação de tributos; implementação do Código Florestal; licenciamento ambiental de atividades rurais; modernização da relação de trabalho rural.

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Também estão, entre as demandas apresentadas, medidas que favoreçam o acesso a mercados internacionais; a priorização dos investimentos em infraestrutura e logística para escoamento da produção; promoção da assistência técnica e gerencial no campo; e o estabelecimento de um novo marco regulatório para registros agro-químicos.

Além do presidente interino e de João Martins, participam da reunião cinco vice-presidentes da CNA; o secretário-executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Daniel Carrara; e representantes da confederação nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e Maranhão.

Será realizado em Belém, no Parque de Exposições do Entroncamento, no sábado (16) e domingo (17), das 6 às 14 horas, o Feirão do Produtor da 1ª Feira de Negócios Agropecuários de Belém (Fenabel), evento que começou na segunda-feira (11) e se encerra no domingo. No último dia, haverá também passeios a cavalo e atividades de lazer com ares do campo. A entrada é gratuita.

Gerar negócios e oportunidades ao setor agropecuário é um dos objetivos da feira, que também apresenta a origem dos produtos consumidos na região. Outra finalidade é promover a difusão do conhecimento e modernas técnicas de produção.

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Em entrevista ao portal da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Lucas Minssen, um dos coordenadores do evento, informou que a Fenabel tem como diferencial a promoção dos empreendedores e empreendimentos rurais. Reúne mais de 50 produtores e 30 empresas em sete dias de intensa programação, com torneio leiteiro, exposição de animais, leilões, palestras técnicas e acadêmicas sobre temas variados, como a bubalinocultura do Marajó, além do Feirão do Produtor, no qual a população terá acesso a diversos itens alimentícios, direto dos agricultores.

Minssen explicou ainda que será um espaço de negócios, mas também de lazer, mostrando um pouco da rotina do campo à população da cidade, com passeios a cavalo em vários dias durante a programação e o "Domingão Rural", com brincadeiras e praça de alimentação. A Embrapa Amazônia Oriental está entre os apoiadores da Fenabel.

 

 

Foi divulgada nesta quinta-feira (4), resultado do Produto Interno Bruto (PIB), realizado pelo IBGE do ano de 2014 e do primeiro trimestre de 2015. De acordo com os dados levantados, desde 2011 vem havendo uma desaceleração das economias pernambucana e brasileira. Entretanto, de uma maneira geral, Pernambuco ainda apresenta crescimento maior do que a média do país. Registrou-se que o PIB do Estado fechou o ano com um crescimento de 2,0%, refletido pelas elevações de 2,5% da agropecuária, 1,5% da indústria e 2,3% dos serviços. 

Entre 2011 e 2014 o quadro nacional teve uma forte desaceleração da economia, devido às condições climáticas adversas na região. Já em Pernambuco, esse crescimento se explica pelo processo de mudança que vem ocorrendo na sua estrutura produtiva, em especial na Indústria, que impactam, quantitativa e qualitativamente, os demais setores da economia estadual.

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Na agropecuária pernambucana, as fortes perdas da produção devido à seca, especialmente em 2012, foram recuperadas apenas parcialmente nos anos de 2013 e 2014. 

A indústria apresentou comportamento positivo, resultado da significativa expansão (13,9%) dos “serviços industriais de utilidade pública” (produção e distribuição de eletricidade, gás e água), em contraste com a retração (-4,5%) na construção civil e a estabilidade na indústria de transformação. O destaque foi para a atividade de produtos alimentícios (9,8%).

No setor de Serviços houve um expressivo desempenho no VAB dos transportes e armazenagem (8,7%), enquanto a administração pública registrou crescimento de 2,7% e o comércio 1,2%, impulsionado pelas magnitudes nos acréscimos nas vendas do varejo de artigos de saúde e higiene (16,7%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%%) e móveis e eletrodomésticos (4,7%).

Restringindo os dados para o primeiro semestre de 2015, os destaques positivos foram os crescimentos das atividades: Alojamento e alimentação e administração pública com crescimentos respectivos de 4,2% e 1,2%. Por outro lado, o comércio apresentou uma queda de 3,9% influenciada principalmente pelo desempenho negativo dos setores do de Hipermercados e Supermercados e Material de Construção, devido a influência da redução do consumo das famílias.

O Produto Interno Bruto (PIB) da atividade de serviços caiu 0,7% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira, 29, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB de serviços mostrou queda de 3%.

Já o PIB da agropecuária subiu 4,7% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014, de acordo com os dados do IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB da agropecuária mostrou alta de 4%.

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O IBGE anunciou hoje que o PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 1,6% no primeiro trimestre deste ano. Com o dado divulgado nesta sexta-feira, o PIB acumula queda de 0,9% em 12 meses até o primeiro trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,4 trilhão.

FBCF

De acordo com IBGE, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 1,3% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a FBCF mostrou queda de 7,8%. Ainda segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 19,7% no primeiro trimestre de 2015.

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