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O Ministério da Justiça prorrogou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Estado do Amazonas até janeiro. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) a tropa será usada para apoiar ações da Polícia Militar no controle do Sistema Prisional do Estado do Amazonas.

Na noite desta segunda-feira (6) chegou ao fim o concurso Miss Bumbum 2017. Com 100cm de bumbum e representando o Estado do Amazonas, Rosie Oliveira foi escolhida campeã, deixando o segundo e terceiro lugar para Raíssa Barbosa, do Acre, e Jane Ferreira, de Pernambuco. No total, 27 competidoras entraram nessa disputa, com 15 se classificando para a final realizada em São Paulo e apresentada pela musa fitness Gracyanne Barbosa.

Raíssa, a vencedora, tem 28 anos e é modelo e repórter. Engajada, ela diz que sonha com dias melhores para a política no país. "Quero viver para ver uma reforma política. Não tenho filhos e o país que vivemos me impede desse sonho. Desejo ter filhos e que eles vivam em um Brasil melhor do que o que vivemos hoje", afirmou em sua apresentação. Ao subir ao palco vestida de índia durante a noite da final, ela levou uma bandeira do Brasil com as palavras "fora Temer" escritas, reforçando sua insatisfação.

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Marido x Miss Bumbum

Antes de participar do concurso, a Miss teve que fazer uma escolha difícil e abriu mão do seu casamento. "Eu me separei para disputar o concurso. Ele me mandou escolher, mas eu já tinha feito a inscrição. Não me arrependo da escolha", contou em entervista ao UOL.

Mão boba e tapa na Cara

Segundo o mesmo site, Raíssa passou por uma situação constrangedora durante o evento, quando um homem, aparentemente embriagado, passou a mão no seu bumbum durante uma sessão de fotos, fazendo com que a modelo reagisse dando um tapa no rosto dele. "O que ele fez é machismo e é exatamente isso que eu quero combater. Não é porque eu sou Miss Bumbum que posso ser desrespeitada", reclamou ela.

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A Polícia Militar do Amazonas prendeu dois suspeitos do saque e incêndio ao prédio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em Humaitá, no sul do Amazonas, durante ato de garimpeiros na última sexta-feira (27).

Em retaliação à operação Ouro Fino, de combate ao garimpo ilegal de ouro no Rio Madeira, um grupo botou fogo nas sedes do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e em parte do prédio do Incra e tentou invadir a sede da Marinha.

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Wandenildo Magalhães de Azevedo, de 25 anos, e Matheus Eduardo Pereira Coutinho, de 21, foram encontrados com 31 motosserras, 100 correntões e outros equipamentos furtados do Ibama. Eles foram reconhecidos com a ajuda de vídeos do momento dos crimes que circulavam em grupos de redes sociais. Em coletiva anteontem, o secretário de segurança do Estado, Bosco Saraiva, anunciou o deslocamento de uma equipe do governo envolvendo Defesa Civil, Secretaria de Assistência Social e Casa Militar para dar amparo à população e reforço à segurança do município. De acordo com Saraiva, a cidade "retomou a calmaria" e uma investigação está em curso.

A Marinha também deslocou um pelotão de fuzileiros navais e um navio-patrulha para reforçar a segurança. Funcionários e servidores do Ibama e do ICMBio foram retirados da cidade. Três carros e duas embarcações foram levados a Porto Velho, com o objetivo evitar possíveis novos prejuízos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta sexta-feira (27), após a operação Ouro Fino, realizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), garimpeiros atearam fogo na sede do órgão, que fica em Humaitá, sul da Amazonas. Além do prédio do Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também teve seus espaços consumidos pelo fogo ateado pelos mineradores.

Segundo informações da Polícia Militar da região, a ação seria em represália aos funcionários do Ibama e ICMBio que teriam queimado mais de 70 balsas dos garimpeiros nas margens do Rio Madeira. De acordo com o portal J@aru Online, na manhã da sexta-feira (27), os exploradores teriam ancorado as balsas à margem do Rio Madeira e estariam sem exercer as atividades. Quando, por volta das 15h, agentes do Ibama e ICMBio chegaram e aproveitaram a ausência dos proprietários para atear fogo nas embarcações de garimpo.

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A notícia se espalhou rapidamente na região e os trabalhadores se reuniram para protestar pelo ocorrido; o que acabou no confronto. Além dos prédios das instituições, veículos também foram queimados. Segundo informações, o local não conta com uma sede do Corpo de Bombeiros.

A operação Ouro Fino foi instaurada para combater a exploração de ouro na localidade. Este é o segundo protesto de garimpeiros contra ações do Ibama. Em Ourilândia do Norte (PA), aconteceu um protesto contra a destruição de maquinário dentro da terra indígena Kayapó.

Veja o vídeo do confronto:

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Um protesto inusitado de um vereador da cidade de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, viralizou na internet e chamou a atenção de todo a imprensa do Amazonas. George Reis (PV) se acorrentou em frente a um hospital público do município, nessa terça (24), devido à falta de ambulâncias para o transporte dos pacientes.

Segundo o vereador, os hospital tem cinco ambulâncias, mas todas estão 'no prego' (quebradas) e uma kombi 'que pegava no empurrão' estava fazendo o serviço, mas também quebrou. "Há muito tempo que o povo de Iranduba vem sofrendo com o descaso na saúde pública. Muitas pessoas tem morrido por falta de transporte. É inadimissível", postou.

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Em um vídeo postado em sua página, George Reis dispara contra o prefeito da cidade, Francisco Silva Gomes (DEM), o "Chico Doido", e o governador Amazonino Mendes (PDT). "O prefeito não faz nada. Se cala. Um governante de pulso já teria ido batero pé com o governador. O governo tem que olhar por Iranduba. Iranduba exige a presença do governador", disse o vereador.

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A comunidade Nova Vitória, na Zona Leste de Manaus, foi cenário de um caso que tomou grande repercussão local e está sendo investigado pelos policiais da cidade. Rosilene da Costa Assunção, 32 anos, diz ter encontrado uma mulher bêbada com uma criança em situação de risco. A auxilia de serviços gerais retirou a criança da mãe e levou para sua própria residência. A menor ficou por mais de dois meses com Rosilene. 

Na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a profissional contou ter encontrado as duas na rua e perguntou se a mãe gostaria de dar a criança, então a menina foi entregue. Entretanto, outras testemunhas apontaram que a mãe teria trocado a bebê por uma garrafa de cachaça da região (corote).

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A auxiliar nega ter havido tal troca. A delegada Juliana Tuma esclarece que a mãe, Analice de Freitas, foi indiciada por prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante pagamento ou recompensa. Ela ainda aponta não descartar a possibilidade de prisão preventiva. O bebê agora está sob os cuidados do Conselho Tutelar. 

Drogas, celulares, fones de ouvido e até um cabo USB foram detectados nas partes íntimas de visitantes nas unidades prisionais do Amazonas nesse domingo (24). A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) registrou um total de sete ocorrências de materiais proibidos flagrados durante os procedimentos de revista. Para o governo, o número maior de apreensões do tipo se deu pelo reforço nos equipamentos de segurança.

Na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), a primeira pessoa flagrada foi Eliseu de Oliveira Viana, que estava com aproximadamente 300 gramas de material entorpecente escondido no ânus. Outras duas mulheres foram impedidas de entrar com 200g de maconha introduzidos em seus orgãos genitais. Já Manoela Thais da Silva e Silva tentou entrar na UPP com um aparelho celular, um chip e uma bateria, escondidos nas partes íntimas.

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"Estamos realizando um pente fino nas pessoas que atuam no sistema, permanecendo com aqueles que estão agindo pelo certo. Com isso conseguimos êxito também em efetuar flagrantes de visitantes que tentam burlar o sistema, pois contamos com o apoio e atuação daqueles que não vão compactuar com o errado, e nem facilitar que os objetos ilícitos cheguem às mãos dos detentos", explicou Cleitman Coelho, coronel da Polícia Militar.

Já no Centro de Detenção Provisória Masculino a visitante Gilvangela Santos de Souza foi flagrada durante os procedimentos de revista com um cabo USB e um fone de ouvido, também dentro de suas partes íntimas.

Cleitman Coelho explica que esse domingo registrou um número de ocorrências maior do que nos últimos dois meses. Para ele, os fatores determinantes para a inibição das ações dos visitantes foram os reforços nos equipamentos de segurança e fiscalização que foram adquiridos e também a ação efetuada no início do mês de setembro, com a identificação e prisão de agentes da UPP que participavam de um esquema para facilitar a entrada de materiais proibidos.

"Com aquisição de novos aparelhos o rigor dos procedimentos aumentou. Tanto é que no dia de hoje muitos dos objetos foram encontrados ou pela máquina de raio-x ou pelas banquetas, que são equipamentos onde os visitantes sentam para detectar se algum material está escondido com eles", explicou.

Com informações do site da Seap

Uma britânica que descia o Amazonas em um caiaque foi assassinada perto do município de Coari, informaram as autoridades nesta terça-feira. Três suspeitos pelo crime, entre eles um adolescente, foram detidos.

Emma Kelty, de 43 anos, era diretora de escola na Inglaterra e fazia turismo de aventura, que incluiu parte do Polo Sul e agora descer o curso superior do rio Solimões até chegar em sua foz.

Usuária ativa das redes sociais, Kelty havia enviado seu último tuíte no dia 13 de setembro, perto de Coari, em que disse ter encontrado a "três lugares adoráveis", em contraste com seu tuíte anterior, no qual descreve ter visto de 30 a 50 homens "armados de rifles e flechas" em barcos.

A polícia foi mobilizada depois que uma empresa sinalizou que o localizador de emergência de Kelty havia sido ativado. Pouco depois, a roupa e o sapatos da turista foram encontrados na ilha Boeiro, onde ela havia acampado, a cerca de 360 km de Manaus.

Segundo as autoridades, um jovem de 17 anos confessou fazer parte de um grupo de sete pessoas que matou a britânica, roubando seus equipamentos eletrônicos e seu dinheiro.

"O adolescente informou que a britânica foi atingida por dois tiros de espingarda calibre 20, com o cano serrado, e depois os infratores jogaram o corpo da mulher no Rio Solimões", informou um comunicado policial.

O adolescente foi detido em Codajás, a aproximadamente 100 km de Coari, onde os suspeitos teriam tentado vender dois celulares, um tablet e uma câmera GoPro que pertenciam a Kelty.

Segundo a polícia, todos os suspeitos "já foram identificados". Os outros quatro suspeitos estão sendo procurados.

O Ministério Público Federal do Amazonas está investigando o suposto massacre de mais de dez indígenas de uma tribo isolada no extremo oeste do estado do Amazonas (norte) por garimpeiros ilegais que agem na região, informou nesta sexta-feira a ONG Survival em um comunicado.

Adelson Kora Kanamari, líder da tribo Warikama Djapar, que ocupa o território indígena Vale do Javari, na fronteira com o Peru, disse à agência de notícias Amazônia Real que entre 18 e 21 indígenas "teriam sido atacados e assassinados".

Segundo o comunicado da Survival, dois garimpeiros foram detidos.

"Caso tais relatos sejam confirmados, o Presidente (Michel) Temer e seu governo possuem uma grande responsabilidade por este ataque genocida", aponta o texto, que critica, além disso, os cortes no orçamento da Fundação Nacional do Índio (Funai).

"Todas estas tribos deveriam ter tido suas terras devidamente reconhecidas e protegidas há anos – o apoio aberto do governo àqueles que querem violar territórios indígenas é extremamente vergonhoso", acrescenta.

Em declarações à Amazônia Real, o líder Adelson Kora Kanamari explicou que a situação na região está "muito crítica". Os invasores "são fazendeiros, caçadores, garimpeiros. Muitos isolados estão sendo mortos, mas não sabemos ao certo as datas e nem o número exato de mortos", afirmou.

O território indígena Vale do Javari tem 8,5 milhões de hectares e foi regularizado em 2001, segundo dados da Funai. Situado a quase 1.200 km de Manaus, tem uma população de cerca de 7.000 habitantes.

Também de acordo com a Funai, há ao menos 14 referências de indígenas isolados na área, e cinco etnias contatadas.

A crítica da ONG Survival se soma às críticas que o governo de Michel Temer recebeu no Brasil e no exterior por "retroceder" em termos ambientalistas e de direitos dos indígenas.

A eleição suplementar para governador do Amazonas, domingo passado, traz um dado estarrecedor que pode ser um aviso do eleitorado para se repetir nas eleições do próximo ano em todo o País: o número de eleitores que não compareceram às urnas, somados aos votos brancos e nulos, foi de mais de um milhão de pessoas, o que significa quase 50% das pessoas aptas para votar no Estado.

A soma do total de abstenções, brancos e nulos é superior às votações do governador eleito, Amazonino Mendes (PDT), e do candidato derrotado, Eduardo Braga (PMDB). No total, foram 70.441 (4,06%) votos brancos, 342.280 (19,73%) nulos e 603.914 (25,82%) abstenções, somando 1.016.635 (49,61%). Amazonino teve 782.933 votos (59,21%) e Braga, 539.318 (40,79%).

Nas eleições de 2016, o número de eleitores que não compareceram às urnas no segundo turno das eleições municipais, somado aos votos brancos e nulos, foi de aproximadamente 10,7 milhões de pessoas - ou 32,5% do eleitorado. À época, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, disse que não se deve supervalorizar o número de ausentes, já que “impropriedades” podem ser encontradas na contagem dos eleitores.

“Onde tem biometria, temos índice menor de abstenção. Pessoas que mudam de cidade sem mudar o domicílio eleitoral, isso acaba contaminando os dados”, afirmou. De acordo com o ministro, o cadastro da Justiça Eleitoral não excluía eleitores que faleceram desde maio daquele ano. “Não está atualizado”, explicou Mendes. Para ele, é equivocada a avaliação de que o elevado índice de abstenções se deve ao fato de o voto ser obrigatório. “Não há dificuldade para fazer justificativa. A multa que se aplica é quase simbólica, está em R$ 3”, afirmou.

Gilmar, na verdade, não quer enxergar uma dura realidade: o desencanto do eleitorado com o processo politico brasileiro. O que ocorreu no Amazonas, fruto da apatia, do desapontamento e da enorme frustração do eleitorado daquele Estado com a classe política, tende a ser repetir com igual intensidade nas eleições para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual em 2018.

O povo cansou de ser enganado, não tem mais paciência de ligar a televisão e só se deparar com escândalos, com verdadeiros assaltos aos cofres públicos. Raros são os políticos, hoje, que ainda merecem crédito neste País. Estes, infelizmente, acabam pagando um preço caro, porque o nojo se generaliza. O Amazonas pode ser apenas um pingo de água no oceano de insatisfação que deve brotar das eleições 2018. O brasileiro perdeu não apenas a crença nos políticos, mas, sobretudo, o respeito, o que é muito mais grave.

DE CABO A RABO – O governador eleito do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), venceu em todas as 13 das zonas eleitorais de Manaus. Ele retorna ao poder após cinco anos longe da vida pública - seu último cargo havia sido o de prefeito de Manaus (2009-2012). Amazonino não tentou a reeleição ao fim do mandato. Já ocupou outras três vezes o cargo de governador (foi eleito em 1986 e em 1994, sendo reeleito em 1998). Também foi prefeito de Manaus em outras três oportunidades, além de ter conquistado o mandato de senador da República.

Avanço na educação - Na gestão Paulo Câmara, Pernambuco obteve, mais uma vez, a maior média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do País, saindo de 3,9 no ano de 2015 para 4,1 neste ano. Isso supera a média nacional, de 3,5. “Nós não poderemos resolver a agenda do presente sem pensar e desenvolver a educação. É com a educação que vamos transformar o futuro das próximas gerações”, disse, ontem, o governador, ao entregar prêmios aos gestores, professores e estudantes que mais se destacaram no Idepe, o índice estadual da educação básica.

Piora social – A Grande Recife ganhou mais um título negativo: o de região metropolitana que mais piorou sua qualidade de vida entre os anos de 2011 e 2015. De dez locais pesquisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) para a construção do novo Atlas da Vulnerabilidade Social, quatro apresentaram aumento do índice. A capital pernambucana e seu entorno dispararam e estavam 16,3% mais vulneráveis em 2015 do que em 2011. A piora no índice foi bem maior do que outras capitais que também tiveram índices de vulnerabilidade pior em 2015, como São Paulo (2,4%), Fortaleza (3,9%) e Porto Alegre (0,4%). O índice demonstra uma reversão na tendência observada na primeira série histórica do Atlas. Entre 2000 e 2010, o Grande Recife reduziu a vulnerabilidade social em 23,9%, época em que todas as outras regiões metropolitanas também reduziram.

Privatizando São Paulo – Um dos nomes do PSDB lembrados para entrar na disputa presidencial em 2018, o prefeito de São Paulo, João Doria, é privatista. Encaminhou à Câmara Municipal, ontem, o projeto de privatização do complexo do Anhembi, na Zona Norte da cidade, e da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa oficial de turismo e eventos da capital). A medida faz parte do pacote de privatizações e concessões de Doria, que prevê a desestatização do Estádio do Pacaembu, além de mercados, parques e sacolões municipais.

A caminho do novo DEM - O senador Fernando Bezerra Coelho tem encontro agendado com o governador Paulo Câmara. Na pauta, seu desconforto no PSB. FBC não foi ao encontro estadual da legenda que reconduziu Sileno Guedes à presidência da executiva, domingo passado. Ele aguarda apenas o desfecho da votação da reforma política para decidir seu futuro partidário. Sua tendência, hoje, é fazer a travessia para o novo DEM, mas não está descartado o seu ingresso no PMDB, alternativa mais complicada, tendo em vista que envolve o controle da legenda no Estado, hoje nas mãos do deputado Jarbas Vasconcelos, recentemente punido pela direção nacional por ter votado pela abertura da investigação do presidente Temer. O senador não aterrissa sozinho na nova legenda. Leva todo o seu grupo e mais os deputados João Fernando Coutinho e Marinaldo Rosendo.

CURTAS

EM AFRÂNIO – A comunidade de Afrânio deve ficar atenta para a realização das plenárias do Plano Plurianual (PPA), que estabelece as diretrizes para nortear as ações do governo no período de 2018 a 2021, para distritos da zona rural e para a cidade de Afrânio. As plenárias acontecem a partir de hoje em Arizona, amanhã em Extrema e quinta em Poção. A primeira, no distrito de Arizona, acontece na escola municipal Rui Barbosa. Toda a comunidade das localidades Coração de Maria, Vila Maria, Canafístula e Volta Grande deve participar.

EM RIBEIRÃO – O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco realiza, hoje, audiência pública em Ribeirão, às 10 horas, na Câmara de Vereadores, localizado na Praça Elizeu Lins de Andrade, Centro. O evento conta com a presença do juiz da 28ª Zona Eleitoral de Ribeirão, Antônio Carlos dos Santos, e também com o chefe de cartório Bráulio Gomes da Silva. A audiência pública tem o objetivo de divulgar e tirar dúvidas da comunidade em geral sobre o recadastramento biométrico.

Perguntar não ofende: Temer deveria ficar de vez lá na China?

O Ministério Público Federal do Amazonas entrou com uma ação pedindo indenização de R$ 50 milhões e um pedido de desculpas formal da União por conta das mortes de índios no período da Ditadura Militar. As chacinas aconteceram durante a construção da rodovia Manaus-Boa Vista, que termina na fronteira do Brasil com a Venezuela, que dizimou a tribo Waimiri-Atroari, que não concordava com a construção da estrada dentro de suas terras.

A Comissão Nacional da Verdade entregou documentos que mostram a queda da população indígena entre os anos de 1970 e 1980, de mais de 3 mil pessoas para 332. Segundo o MP, “o conjunto de provas apresentadas à Justiça demonstra que o Estado brasileiro promoveu ações baseadas nas políticas de contato e de ataques diretos aos indígenas que causaram a redução demográfica do povo Waimiri-Atroari em larga escala”.

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Além da indenização e do pedido de desculpas, os procuradores querem que a situação vivida pelos índios na Ditadura seja contada nos livros de história dos ensinos fundamental e médio. Os documentos anexados pelo MP mostram que o governo tentou argumentar e buscar soluções para o término das obras dentro da área que pertencia aos índios mas, diante das negativas, passou a “adotar a política de extermínio do povo Waimiri-Atroari.

Com 95,95% das urnas apuradas, Amazonino Mendes (PDT) está matematicamente eleito para governar o Estado do Amazonas pela quarta vez. O pedetista venceu Eduardo Braga (PMDB) no segundo turno da eleição suplementar realizada neste domingo (27).

O Amazonas realizou uma nova eleição porque no dia 4 de maio o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou os mandatos do então governador, José Melo (PROS), e de seu vice, José Henrique de Oliveira (SD), por compra de votos na eleição de 2014. Amazonino Mendes vai comandar o Estado em 'mandato tampão' de 14 meses.

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Tanto no primeiro quanto no segundo turno, as votações foram marcadas pelas altas taxas de abstenção, em torno dos 25% nos dois pleitos. Neste domingo, as abstenções (25,46%) e os votos em branco (4,16%) e nulos (20,46%) somaram 50%.

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-AM) definiu que a diplomação dos eleitos será realizada no próximo dia 2 de outubro.

O candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes, votou, na manhã deste domingo, às 9h05, no segundo turno das eleições suplementares do Estado, e disse que se eleito nos 90 primeiros dias de seu governo promete trabalho e suor.

Amazonino Mendes aparece em primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto, e disse que em três meses dá pra fazer muita coisa. "Não posso precisar (o que dá para fazer) porque não sou adivinho, mas a gente promete trabalho e suor", afirmou. O candidato disse ainda que acompanhará a apuração do resultado na casa dele com amigos.

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Sobre o adversário, o ex-ministro Eduardo Braga, Amazonino disse que não tem raiva do político. "Não tenho raiva, nem ira (do Braga), fui eu quem o ajudou a ser governador, prefeito, organizei a vida dele, todos os insultos que ele me faz é a fraqueza dele", pontuou.

O candidato ainda denominou a campanha como "suja" e disse que faltou a um debate em um canal de TV por conta disso. "Adoraria ter ido ao debate falar de proposta. É uma campanha suja. Em sinal de protesto, eu não fui. E deixei o adversário falando sozinho", comentou.

Amazonino Mendes disse também que quer contribuir no processo político do Amazonas não como governador, mas como organizador político. "Quero primar pela restauração da dignidade política do Estado. O governo não será um colcha de retalhos formada por indicações políticas o que a gente quer fazer é valorizar o espírito público, em consequência, a política vem a reboque. A política e a arte mais nobre do ser humano", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Considerada uma das maiores promessas do futebol feminino brasileiro, Micaelly Brasil, 16, é o mais novo reforço do Sport. Natural de Autazes-AM, a jovem atleta assinou contrato até 2018 com o Leão e fala da mudança de endereço, que é um dos maiores desafios em sua carreira.

"Estou muito feliz aqui no Sport. Claro que sinto saudade de casa, mas eu escolhi isso. Eu falei para os meus pais que um dia eu ia sair de casa. Teria que deixá-los para ir atrás dos meus sonhos, ir atrás do melhor para eles porque é o que eu quero desde pequena", contou.

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Micaelly destaca a importância de ter o clube investindo no futebol feminino. "É difícil encontrar uma estrutura deste porte, mas hoje o esporte está tendo mais visibilidade. O Sport tem uma estrutura muito boa e não tenho do que reclamar aqui", afirmou.

A camisa 10 da seleção brasileira sub-17 promete retribuir a recepção que teve em Recife. "Cheguei há menos de uma semana, mas já estou gostando bastante. Quero aproveitar tudo que o Sport estão dando para mim e agradecer essa oportunidade que estou tendo. Vou fazer de tudo que puder para ajudar o time, assim como eles estão me ajudando", disse a meio-campista.

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O traficante Wellington Cardoso dos Santos, de 26 anos, considerado o traficante mais procurado do estados do Amazonas, foi preso na manhã desta sexta-feira (18), na cidade de Rio das Ostras, a 169 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.

Também conhecido como “Mano Kaio” ou “Kaio da 40 “, Wellington é apontado como um dos líderes da facção FDN (Família do Norte) e responsável pela rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no Amazonas, em janeiro de 2017, motim que durou mais de 17 horas e foi considerado o maior massacre do sistema prisional do estado com 56 detentos mortos.

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Wellington também é acusado como um dos responsáveis pelo início de uma violenta guerra entre facções na zona sul de Manaus, que deixou um saldo de mais de 60 mortes apenas no primeiro semestre desse ano.

Após fugir de penitenciárias do Amazonas e do Ceará, Mano Kaio veio para o estado do Rio de Janeiro para negociar armas, munições e drogas com membros do “Comando Vermelho” na favela do Jacarezinho na capital do Rio. Em depoimento, Kaio afirma que fugiu para o estrado do Rio de Janeiro com medo de ser morto por outras facções no Amazonas.

Mesmo estando no Rio, Kaio ordenava execuções no Amazonas.

Kaio ainda é procurado por pelo menos 25 homicídios, roubo de carga e ligações com o traficante Gélson Carnaúba, conhecido como “Mano G”, que também é apontado como líder da FDN.

A prisão de Wellington só foi possível graças a um trabalho de inteligência entre a DESARME (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos do Rio de Janeiro) e da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros do Amazonas), com o apoio da Força Nacional. A operação durou cerca de dois meses e contou com 10 policiais em ação.

Durante a ação, um homem e uma mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas. O casal ainda não foi identificado. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode julgar nesta quinta-feira, 10, os embargos de declaração da defesa do ex-governador do Amazonas José Melo (Pros) pela sua cassação. O TSE sinaliza dessa forma que o processo eleitoral no Amazonas não corre risco de ser anulado, apesar da defesa do governador afastado ainda poder apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente do TSE e ministro do STF, Gilmar Mendes, queria que a Corte julgasse os embargos na quarta-feira, 9. Mas como o ministro Luís Roberto Barroso não estará em Brasília, o julgamento acontecerá na quinta-feira.

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O agora ex-governador foi cassado em maio deste ano devido à acusação de compra de votos na eleição de 2014. O TSE afastou Melo do cargo e determinou a realização de novas eleições, cujo primeiro turno aconteceu neste domingo.

Para demonstrar segurança jurídica no processo eleitoral, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, esteve ontem em Manaus acompanhando a votação em primeiro turno. O segundo turno está marcado para o dia 27 de agosto, mas ainda não há consenso quanto à data da posse. A previsão é que o governador eleito assuma no dia 6 de outubro, mas políticos locais pressionam para que o evento seja antecipado.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), disse em entrevista à Rede Diário de Comunicação (RDC) que não há necessidade de esperar até o dia 6 para a posse do novo governador. "Cada minuto após a eleição deve ser aproveitado para resgatar a credibilidade e a economia. Ouvi o desembargador Yedo, [presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas] dizendo que a posse seria em outubro, mas eu rogo a ele que seja em dez dias, no máximo. A prorrogação da interinidade não é boa para a saúde econômica do nosso Estado", afirmou o prefeito.

Os ex-governadores Amazonino Mendes (PDT) e Eduardo Braga (PMDB) disputarão o segundo turno. Amazonino obteve 38,7% dos votos válidos, o que equivale a 577.397 eleitores. Já Braga, obteve 25,36% que somam 377.680. Em terceiro lugar ficou a ex-deputada Rebecca Garcia (PP) com 18,06% (268.922 votos).

Com 99% das urnas apuradas, o ex-governador Amazonino Mendes (PDT) venceu o primeiro turno da eleição suplementar para o governo do Amazonas com 38,3% dos votos, o que equivale a 574.395 votos. Em segundo lugar ficou o também ex-governador Eduardo Braga (PMDB), com 27,4% dos votos (372.941 votos). Os dois vão disputar o segundo turno, que está marcado para o dia 27 de agosto. A ex-deputada Rebecca Garcia (PP) ficou em terceiro, com 17,6%, seguida por José Ricardo (PT), 11,9% dos votos.

Fora de época, o pleito foi convocado após a cassação do governador José Melo (PROS) por compra de votos nas eleições de 2014. O vencedor só será diplomado após o julgamento, pelo TSE, dos últimos recursos da defesa de Melo, que ainda não foi marcado.

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O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esteve neste domingo, 6, em Manaus para visitar o quartel-general da eleição suplementar para o governo do Amazonas na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O magistrado garantiu que o processo não corre mais risco de ser suspenso ou anulado. "Essa questão está praticamente resolvida. Me parece que essa decisão é definitiva. Claro que pode haver recursos ao STF, mas a reclamação (embargos de declaração) é mais de índole formal, o fato de ter se mandado cumprir o julgado sem a publicação do acórdão. O eleitor amazonense pode ir às urnas com segurança."

A eleição complementar para o governo do Amazonas, que acontece neste domingo (6), mobilizou um contingente de 35 mil pessoas, segundo o Tribunal Regional Eleitoral. As Forças Armadas enviaram um contingente de 4 mil militares. Parte deles teve que viajar até 30 horas de barco para chegar às comunidades mais afastadas.

Entre as 46 localidades de mais difícil acesso estão São José de Meneoá e Vale das Benções, no município Juruá, e comunidade do Roque, em Carauari. A viagem para muitos servidores começou na segunda-feira, quando saíram os primeiros barcos com baterias, bobinas e laptops.

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As características geográficas do Amazonas dificultam a fiscalização e facilitam a prática de compra de votos e abuso da máquina pública.

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) estima que por volta das 20 horas local (21 horas no horário de Brasília) já será conhecido o governador eleito do Estado. No horário previsto, o desembargador e presidente do TRE-AM, Yedo Simões, fará um balanço das eleições no Estado.

O desembargador informou há pouco, durante entrevista coletiva, que os locais de votação serão fechados às 17 horas, com exceção de 7 municípios onde, por causa do fuso horário, as urnas serão fechadas às 18 horas. De acordo com as autoridades eleitorais e de segurança do Amazonas, até o momento as eleições transcorrem dentro de um clima de bastante ordem e tranquilidade.

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O Superintendente em exercício da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Richard Murad, destacou durante a coletiva de imprensa a integração entre as Forças Armadas e as polícias Federal, Civil, Militar e Judiciária Eleitoral como elemento crucial para o sucesso das eleições até agora. A expectativa do TRE-AM é a de que a maior movimentação de eleitores rumo aos locais de votação se dará no período da tarde.

Yedo Simões atualizou os custos para a eleição suplementar no Amazonas. De acordo com ele, para o primeiro turno foram gastos R$ 23,5 milhões, valor que inclui deslocamentos das tropas das Forças Armadas para o Estado, deslocamentos e diárias de policiais militares e civis para interior do Estado.

"Estamos em todos os municípios, reforçando com equipes da Polícia Judiciária Eleitoral onde a PF não está presente. Todos os municípios foram reforçados com apoio da Polícia Militar. Tudo que fizemos é para obter controle de todo o interior do Amazonas", explicou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, está hoje em Manaus, de onde acompanhará todo o processo da eleição suplementar para governador e vice-governador daquele Estado. Mendes deverá conceder entrevista coletiva durante este domingo para dar seus pareceres a respeito do pleito. A expectativa é de que 2,3 milhões de amazonenses compareçam diante das urnas neste domingo (6).

No dia 26 de julho, o ministro Gilmar Mendes já esteve em Manaus e verificou os preparativos da eleição. A previsão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) é de que a eleição custará algo em torno de R$ 32 milhões, incluindo o deslocamento de tropas das Forças Armadas para assegurar a ordem em diversos municípios do Amazonas.

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A eleição direta no Amazonas foi determinada pelo TSE depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) cassou em 2016 os mandatos dos governador José Melo (PROS) e do vice-governador Henrique Oliveira (SD), acusados de compra de votos na eleição de 2014.

A ação de cassação foi proposta pela coligação adversária "Renovação e Experiência", que tinha como cabeça de chapa o senador Eduardo Braga (PMDB), que figura hoje entre os três candidatos mais bem avaliados no pleito de hoje.

Braga foi derrotado em 2014 pela chapa Melo e Oliveira no segundo turno. Depois de ser confirmada a cassação do governador e do vice, a coligação "Renovação e Experiência" pediu a posse imediata de Eduardo Braga como governador e de Rebecca Garcia como vice, mas por decisão do próprio TRE-AM, os dois cassados permaneceram no cargo.

A decisão do TRE-AM foi endossada em julgamento de recurso da chapa cassada pelo TSE com votos pela cassação dos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Herman Benjamin, Admar Gonzaga e Rosa Weber. Pela absolvição votaram o relator do caso, Napoleão Nunes Maia Filho e Luciana Lóssio. A maioria dos ministros entendeu que houve compra de votos por uma assessora de confiança do governador, Nair Blair, flagrada dentro do comitê de campanha com R$ 7.700, além de recibos e planilha que mostravam a destinação de dinheiro para eleitores.

Além de Eduardo Braga (PMDB), aparecem como bem posicionados nas pesquisas de opinião o ex-governador Amazonino Mendes (PDT-AM) e Rebecca Garcia (PP-AM), que no pleito de 2014 foi vice de Eduardo Braga.

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