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Começa nesta segunda-feira (2) a viagem da comitiva ministerial que vai se reunir com os governadores da Região Amazônica. Os encontros devem ocorrer em duas etapas: em Belém, na segunda-feira (2), e em Manaus, na terça-feira (3).

Na última terça-feira (27), os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) entregaram ao presidente Jair Bolsonaro propostas para um planejamento estratégico que leve ao desenvolvimento sustentável da região, entre as quais a regularização fundiária e a retomada da cooperação internacional, especialmente o Fundo Amazônia. Bolsonaro reuniu os chefes de Executivo estaduais, no Palácio do Planalto, para discutir as ações de combate às queimadas na região.

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Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que coordenará a comitiva, destacou a importância do diálogo com as autoridades locais na busca de soluções para a região. “O presidente, depois de receber aqui no Planalto os governadores da Amazônia Legal, determinou que fôssemos até lá para ouvir as demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada estado”.

Onyx afirmou que, além da preservação da Floresta Amazônica, o governo quer também estimular o desenvolvimento econômico da região. “Queremos equilibrar preservação com produção”.

Participam da comitiva, além do chefe da Casa Civil, os titulares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Governo, dos ministérios da Defesa, Agricultura, do Meio Ambiente, da Mulher, Família e dos Direitos Humanos e de Minas e Energia.

Líderes sul-americanos

Na sexta-feira (6), líderes de países sul-americanos vão se reunir para discutir uma política única de preservação da Amazônia e de exploração sustentável da região. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o encontro deve ocorrer em Leticia, cidade colombiana que faz fronteira com o Brasil em Tabatinga, no Amazonas.

A informação foi divulgada depois que Bolsonaro se reuniu com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, na última quarta-feira (28), para tratar de questões ambientais e conversar sobre a participação do chileno, como convidado, na reunião do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) na segunda-feira (26), em Biarritz, na França.

"Eu havia solicitado por ele alguns dias antes, assim como outros chefes de Estado, que levasse a palavra do Brasil sobre o momento que estávamos vivendo [de queimadas na Amazônia]. E ele, com muita maestria, muito companheirismo, levou nossa posição de forma individual a todos os integrantes do G7. O que nós mais queremos é restabelecer a verdade sobre o que está acontecendo na Amazônia”, disse Bolsonaro após o encontro.

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reúne, na manhã nesta terça-feira (27), com os governadores dos Estados que formam a Amazônia Legal - Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins. O debate gira em torno de um plano do governo para conter as queimadas que atingem a floresta amazônica. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também participa da reunião. 

Após uma pressão de diversos setores da sociedade na última semana, e até internacional, na sexta-feira (23) o presidente iniciou uma série de discussões sobre as queimadas e o desmatamento da Amazônia. 

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Também na sexta, o governo autorizou uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO) para tentar apagar os focos de incêndio e liberou, nessa segunda, R$ 38 milhões do Ministério da Defesa para as ações.

Ajuda do G7

Nesta terça, antes da reunião com os governadores, Bolsonaro também fez questão de adiantar que apenas conversará sobre a ajuda de US$ 20 milhões anunciada pelo G7 (grupo composto pelos países que formam as maiores economias do mundo) para a Amazônia se o presidente da França, Emmanuel Macron, retirar os “insultos” feitos contra ele.

“Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que ele fez à minha pessoa. Primeiro me chamou de mentiroso e depois, as informações que eu tive, de que a nossa soberania está aberta na Amazônia. Então para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar”, disse. Presidente do G7, Macron e Bolsonaro trocaram alfinetadas pelas redes sociais.

Um vigilante de 53 anos foi preso por estupro de vulnerável, na segunda-feira (19), no Amazonas. O preso é acusado de estuprar a própria filha, uma mulher de 30 anos com deficiência intelectual.

Os abusos começaram ainda em 2017, após a vítima e o irmão de 17 anos se mudarem para a casa do vigilante após a morte da mãe deles, diz a polícia. O caso chegou até a polícia através de denúncias apontando que uma mulher estaria sendo abusada pelo próprio pai em Manaus.

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De acordo com a Polícia Civil, o vigilante nega o crime. "Ele nega ter cometido os abusos, mas os laudos médicos comprovaram que, de fato, aconteceu o delito”, explicou o delegado Torquato Mozer. O acusado foi indiciado por estupro de vulnerável e será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino.

 

A Agência Nacional de Mineração (ANM) deverá indeferir todos os requerimentos de pesquisa mineral ou lavra que atinjam territórios indígenas no Estado do Amazonas. A determinação da Justiça Federal atende a um pedido de liminar apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas.

O pedido do MP é para que a agência mantenha suspensos os pedidos de acesso à mineração em terras indígenas no Estado. Isso evitaria que, hipoteticamente, esses pedidos sejam atendidos em um momento em que a mineração nestas áreas seja autorizada em lei.

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Na decisão liminar, informou o MPF, "a Justiça reconheceu a ilegalidade praticada pela ANM em manter os processos administrativos em espera e concedeu um prazo de 45 dias para que a agência cumpra a determinação". A Justiça determinou também a proibição de sobrestamento de novos requerimentos incidentes sobre as terras indígenas, inclusive os de permissão de lavra garimpeira. O sobrestamento é a suspensão temporária de um processo até que uma outra questão que o afete seja definida e a análise do processo seja retomada.

No início de agosto, a ANM indeferiu mais de 50 processos que estavam sobrestados há anos, alguns desde 1984, por incidirem em terras indígenas do Médio Rio Negro, em municípios como Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus) e São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros da capital).

Levantamento feito pela organização WWF-Brasil, com informações da própria ANM, apontam que há 4.073 requerimentos de títulos minerários em trâmite incidentes sobre terras indígenas na Amazônia Legal. Desses, 3.114 encontravam-se bloqueados até a definição do marco regulatório sobre mineração em terras indígenas.

Por lei, é proibida a mineração em terra indígena. O artigo 231 da Constituição Federal prevê que a pesquisa e a lavra de recursos minerais nessas áreas "só podem ser efetivadas com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei". Isso significa que não cabe ao presidente Jair Bolsonaro liberar ou não esse tipo de exploração.

Criação de gado

Na semana passada, uma ação realizada no Mato Grosso pelo Ibama e Funai autuou duas propriedades rurais com áreas que invadiam os limites da terra indígena Pequizal do Naruvotu, localizada no município de Canarana, em Mato Grosso.

Segundo informações dos órgãos, foram embargados 6.310 hectares de terra, uma área regularmente desmatada para a criação de gado, impedindo a regeneração de vegetação nativa da Amazônia.

Uma das propriedades mantinha um rebanho de aproximadamente 4 mil bovinos dentro da terra indígena, causando dano ambiental a uma área de 2.181 hectares. Na outra, cerca de 1.400 hectares de vegetação secundária foram transformados em alimento para cerca de 990 cabeças de gado. As multas aplicadas aos dois casos somam R$ 17,9 milhões.

A exploração de terras indígenas para produção também é proibida por lei. Se os índios querem produzir em suas terras, podem fazê-lo em áreas definidas, mas não podem arrendar essas áreas a terceiros. As infrações foram comunicadas por ofício ao Ministério Público Federal, que vai apurar as responsabilidades em âmbito criminal. O Ibama não divulgou a identidade dos produtores que invadiram as terras.

Esse tipo de autuação é o que mais tem incomodado o presidente Jair Bolsonaro, que diz reiteradamente que vai abrir as terras indígenas para exploração pelo agronegócio e mineração. Bolsonaro também diz que não vai demarcar mais nenhuma terra indígena no País, embora haja mais de 120 áreas em processo avançado de demarcação na Funai.

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas manteve condenação de um hospital maternidade responsabilizado pela troca de bebês de duas mulheres.

O Hospital da Sociedade Portuguesa Beneficente do Amazonas pedia prescrição da pena, e alegava que o conhecimento do dano teria sido no momento do nascimento, ao passo que uma das mães e autora da ação, só procurou a Justiça 18 anos depois.

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O relator do caso na 2ª Câmara Cível, no entanto, entendeu que o conhecimento do ano contaria a partir do teste de DNA, em 2008. Como a ação foi protocolada menos de um ano depois, estaria dentro do prazo prescricional.

O Hospital da Sociedade Portuguesa Beneficente do Amazonas foi condenado a pagar R$ 240 mil para Maria e sua filha por danos morais.

Confusão foi revelada por um exame de DNA

Em 1990, a mulher deu à luz sua primeira filha. Contudo, poucos dias depois do nascimento, ela notou que a criança não se parecia fisicamente com ela ou com seu marido.

Familiares e amigos questionavam a fidelidade de Maria. Desconfiado que teria sido traído, o marido a deixou um mês depois e pediu o divórcio.

Quase dezoito anos depois, a mulher entrou na Justiça para exigir pensão alimentícia do ex-marido, que só aceitaria após ela concordar em realizar um exame de DNA.

Feito o exame, foi constatado que nem ela, nem o ex-marido eram os pais da criança.

Com a palavra, o Hospital da Beneficência Portuguesa do Amazonas

"Os fatos narrados, objeto da ação judicial teriam ocorrido há 29 anos, na antiga maternidade. Independente de ter sido em outra época, com responsabilidade direta de outra diretoria, essa direção entende que é responsável pela instituição, independente de quanto tempo o fato ocorreu.

A área da maternidade da Beneficente Portuguesa, foi desativada há mais de uma década depois de realizar milhares de partos.

Sobre a decisão judicial, estamos no aguardo da notificação por oficial de justiça para análise do nosso setor jurídico.

A nossa centenária instituição está à disposição da sociedade e da imprensa, a qualquer tempo."

Um avião que transportava o corpo de um homem, morto em outro acidente aéreo, caiu na Amazonas, enquanto levava o cadáver para o estado do Pará. O piloto e uma passageira ficaram feridos. O acidente foi confirmado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A aeronave, de modelo Baron B-58, havia partido do aeroclube de Manaus e seguia com destino ao município de Itaituba, Pará. De acordo com o G1, a aeronave sofreu uma pane e o piloto teve que fazer um pouso forçado. As pessoas feridas foram levadas para o Pronto Socorro João Lúcio, em Manaus. Não se sabe o estado de saúde deles. 

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O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, lançou esta semana o edital que contempla 160 vagas para o cadastro reserva de cargos de níveis médio e superior. Os selecionados poderão ganhar salários que variam entre R$ 4.558,34 e R$ 8.936,96.

Os cargos de nível superior são: analista de sistemas, bibliotecário, atquivista, contador, advogado, engenheiro civil, médico do trabalho, oficial de justiça avaliador, psicólogo e assistente social. Os cargos de nível médio: assistente judiciário, programador, técnico de informática e técnico em segurança do trabalho. 

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Além do salário oferecido, o profissional receberá auxílio-alimentação no valor de R$ 1.761,20 e auxílio-saúde de R$ 412,34. As inscrições poderão ser feitas de 23 de julho a 21 de agosto, diretamente na página do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). A taxa de inscrição custa de R$ 90 a R$ 150.

A data prevista para a realização das provas está marcada para 13 de outubro, conforme o edital. O exame objetivo abordará conhecimentos específivos e conhecimentos básicos. 

Outros detalhes do certame podem ser conferidos no edital.

Quinze vereadores da cidade de Coari, no Amazonas, estão sendo investigados pelo Ministério Público do estado pela suspeita de recebimento de propina em troca de favores ao prefeito Adail Filho (PP). O município fica a 363 quilômetros da capital Manaus.

O caso, batizado de ‘mensalinho’, aponta que os vereadores recebiam dinheiro para permitir que o prefeito aprovasse todas as suas propostas junto aos parlamentares. Os dados apresentados pelo Ministério Público dizem que cada vereador recebia cerca de R$ 10 mil por mês.

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A quantia era desviada de verbas da Prefeitura. O vereador cassado Samuel Castro admitiu que os parlamentares se reuniam para "sortear" o dinheiro todo o mês. Segundo ele, a prática era comum para que não houvesse boicote a nenhum dos políticos.

O atual presidente da Câmara de Coari, Keitton Pinheiro (PTB), nega as acusações do ‘mensalinho’.

A principal hipótese para explicar a nova onda de mortes que atingiu as cadeias de Manaus nesta semana é um racha entre lideranças da facção Família do Norte (FDN), a mais poderosa da região Norte. Parte dessa suspeita surgiu por meio de informações fornecidas pelos próprios criminosos em mensagens enviadas aos "filiados".

O chamado "salve geral", obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, explica em 1,6 mil palavras as razões para a divisão e como um dos grupos prepara a continuidade das atividades criminosas no Estado. O salve data de 27 de maio, segundo dia de ataques nas cadeias, que terminou com 55 mortos. "Esse salve é para expor a todos a maior conspiração de todos os tempos, toda sujeira que vamos apresentar aqui foi orquestrada pelo JB e passada através da mulher dele, a Sheila, para seus subordinados", diz a mensagem.

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JB é João Pinto Carioca, o João Branco, um dos expoentes da FDN, detido em uma unidade prisional federal, e a mulher citada é Sheila Maria Faustino Peres. O texto é escrito por quem supostamente João Branco pretendia atacar: aliados de José Roberto Fernandes, o Zé Roberto da Compensa, outro fundador da facção, também detido em presídio federal e chamado pelo Ministério Público Estadual de "o capo de tutti capi" (chefe de todos os chefes).

Investigação da polícia e do MP mostrou que Branco, Zé Roberto e um terceiro cabeça, Gelson Lima Carnaúba, o Mano G, articularam as ordens para a eliminação de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), no massacre que ocorreu em 2017, com 56 mortes.

Depois da eliminação dos rivais, a FDN passou a enfrentar divergências internas. "Tudo começou há muito tempo atrás quando o JB decidiu que queria ser o dono de tudo. Ele sabia que para ter sucesso teria que tirar nosso número 1 de cena", continua o salve, referindo-se a Zé Roberto. Os investigadores têm delineado que João Branco pretendia criar uma dissidência maior que a facção original, que seria denominada FDN Pura.

Relatório de inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) do Amazonas, de 22 de maio, também mostrou que o sistema poderia sofrer uma nova instabilidade diante da tentativa do grupo de João Branco de tomar o poder.

Isso se deveria principalmente por uma suspeita de que o grupo de Zé Roberto estava perdendo espaço na venda de drogas e no interior dos presídios

Reviravolta

A inteligência mostrou, segundo o secretário da Administração Penitenciária, Marcus Vinícius Almeida, que o grupo dissidente pretendia atacar na madrugada de segunda para terça e o principal foco seria o Centro de Detenção Provisória Masculino. Mas o plano foi descoberto, e quem seria vítima agiu primeiro.

"O plano era matar de forma covarde, à base de trairagem, os principais cabeças da FDN-AM", relata o salve do grupo de Zé Roberto. "Porém o plano não saiu como JB desejava e graças a Deus eles não conseguiram dar sequência na conspiração porque nós descobrimos."

"Poucas pessoas na organização poderiam desafiar o Zé Roberto. João Branco é uma delas", diz o procurador da República Edmilson Barreiros, que participou da Operação La Muralla, a primeira a investigar a organização da FDN em 2015.

Os investigadores acreditam que o grupo de Zé Roberto tenha deflagrado o ataque e assassinado 15 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). No dia seguinte, morreram 5 no CDPM e outros 25 no Instituto Penal Antônio Trindade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que a situação no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, voltou à normalidade, após uma briga entre os presos. Uma equipe de peritos do Instituto Médico Legal (IML) foi deslocada para o local.

Informação apurada pela reportagem junto ao IML, mas não confirmada pelo Seap, indica que dez pessoas morreram. Não há informações sobre fuga de presos, nem agentes penitenciários feridos ou feito reféns.

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Conforme nota da Seap encaminhada à Agência Brasil, o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado para atuar no Compaj “onde estava acontecendo uma briga entre presos”. O batalhão entrou no complexo por volta do meio-dia deste domingo (26).

O secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, determinou reforço em outras unidades do sistema.

Em janeiro de 2017, uma rebelião de 17 horas resultou na morte de 56 pessoas no Compaj. Em dezembro de 2018, um agente penitenciário foi assassinado dentro do complexo.

Começa nesta quarta-feira (20) no Amazonas a campanha de vacinação contra a gripe. A mobilização no estado ocorre 21 dias antes do restante do país. Segundo nota do Ministério da Saúde, foram notificados 666 casos suspeitos, sendo confirmados 107 casos de Influenza A (H1N1). No total, 28 pessoas morreram.

De acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha de vacinação tem como alvo grávidas, puérperas (até 45 dias após o parto), crianças de um ano a 5 anos.

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Também são alvo da vacinação, trabalhadores de saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas que sofrem com duas ou mais doenças simultâneas ou em estado clínico especial, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além de funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

Pelo Twitter, o Ministério da Saúde informou que a campanha em todo o país será antecipada em 15 dias. Começa ainda na primeira quinzena de abril. O Ministério da Saúde distribuirá 64 milhões de doses este ano.

Diante dos casos do surto de H1N1, o Ministério da Saúde antecipou para a próxima segunda-feira (18) o início da campanha de vacinação contra gripe no Amazonas. Os lotes deverão chegar neste fim de semana. Na primeira etapa deverão ser imunizados grupos prioritários, como crianças e gestantes.

Boletim divulgado nesta segunda mostra que o Estado contabilizou 91 casos da infecção, com 24 mortes. Há ainda outros 475 casos de síndrome gripal em investigação.

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O início da vacinação no Amazonas foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), em um vídeo divulgado nesta tarde. A antecipação já havia sido definida em fevereiro, como informou o Estado, justamente por causa do aumento atípico de casos na região. A campanha para todo o País deverá começar no fim de abril.

O pedido de antecipação da vacinação foi feita por governadores do Norte no fim de fevereiro. Para atender ao pedido, no entanto, era preciso que a vacina, produzida pelo Instituto Butantã, fosse concluída. O imunizante é preparado a partir da combinação de cepas do vírus que mais circularam no Hemisfério Norte. Justamente por isso, não há como preparar com muita antecedência a produção.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo havia antecipado, a expectativa era de que os primeiros lotes ficassem prontos em meados de março, uma previsão agora confirmada.

Pela sexta vez, em pouco mais de dois anos, o Ministério da Justiça e Segurança Pública atendeu ao pedido do governo do Amazonas e autorizou a prorrogação do prazo de atuação da Força Nacional no estado por mais 60 dias. Os militares da tropa federativa estão reforçando a segurança local desde janeiro de 2017.

Conforme a portaria nº 232, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (11), o novo prazo para emprego do efetivo nas ações de policiamento ostensivo e no reforço à segurança externa das unidades do sistema penitenciário amazonense começou a vigorar no último dia 3, quando encerrou-se o período concedido em janeiro deste ano.

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No estado, os policiais da Força Nacional atuam segundo as orientações dos órgãos de segurança pública estaduais, apoiando, principalmente, as ações no sistema penitenciário local. O novo prazo de mais dois meses poderá ser prorrogado a pedido do governo do Amazonas. Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, 35 agentes foram deslocados para o estado.

Parte dos militares da Força Nacional chegaram ao Amazonas em janeiro de 2017, após rebeliões de presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, que resultaram na morte de mais de 60 detentos.

Na mesma ocasião, o governo federal enviou efetivos da tropa federativa para outros seis estados, que também enfrentavam problemas em suas unidades prisionais: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os policiais da tropa já deixaram as seis unidades, tendo voltado a atuar apenas em Porto Velho (RO), em fevereiro deste ano

Em junho de 2017, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, atendeu a pedido do governador à época, José Melo, e autorizou o emprego de reforços da Força Nacional em apoio às ações da Polícia Militar no controle do sistema prisional. Desde então, a operação foi estendida por, pelo menos, cinco vezes.

Em nota, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que a presença dos policiais da Força Nacional nas imediações dos presídios “contribui para a manutenção da segurança e estabilidade do sistema prisional local, em função das ações preventivas e ostensivas desenvolvidas nos últimos dois anos”. De acordo com a pasta, não houve , no período, registros de rebeliões e fugas. E ainda “foi constatada redução de ocorrências vultosas”.

Força Nacional

Criada em 2004, a Força Nacional de Segurança Pública é formada por policiais militares, civis, bombeiros militares e peritos cedidos pelos governos dos estados e do Distrito Federal. Subordinada diretamente à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, a tropa federativa atua a pedido dos governos estaduais em ações de preservação da ordem pública, segurança da população e patrimonial, além de situações de emergência e calamidades públicas. Sua atuação é sempre dirigida pelos gestores estaduais da área de segurança pública. Os agentes cedidos pelos estados e pelo Distrito Federal permanecem integrados à força por até dois anos, salvo as exceções preestabelecidas.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) iniciou nesta semana uma expedição de Proteção e Monitoramento de Indígenas Isolados Korubo, que vivem na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Formadas por cinco servidores, as equipes vão atuar em sistema de revezamento nos próximos meses em ações às margens do Rio Coari. Cada equipe trabalhará durante 40 dias. Os servidores contam com apoio da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, do Exército e de líderes indígenas. A Secretaria Especial de Saúde Indígena também disponibilizou profissionais de saúde para a expedição.

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Segundo Marco Aurélio Tosta, da Coordenação de Política de Proteção e Localização de Índios Isolados, o objetivo da missão é possibilitar a reaproximação entre cerca de 21 indígenas Korubo de recente contato e 31 indígenas isolados da mesma etnia. A Funai também pretende evitar disputas por território entre os povos Korubo e Matis.

“Tanto os Matis quanto os Korubo vêm pedindo, há algum tempo, que a Funai entre em campo e promova essa expedição para evitar situações que possam gerar conflitos futuros. Não podemos falar de uma situação conflituosa, mas poderia evoluir, no futuro, para uma situação mais conflituosa mesmo”, disse Tosta.

A Terra Indígena Vale do Javari fica no extremo oeste do estado do Amazonas. É uma das maiores terras indígenas demarcadas do país, com mais de 8 milhões de hectares. A área concentra o maior número de registros de povos indígenas isolados, com 10 referências confirmadas.

Desde 2015, existem registros de contatos entre os povos Korubo e Matis.

Além dos conflitos, uma das principais preocupações da Funai é com a sobrevivência dos Korubo, que não têm proteção imunológica para doenças decorrentes do contato com indivíduos que não são indígenas.

Cinco concursos públicos foram suspensos nesta terça-feira (29) no Norte do Brasil. Do total, quatro dos cancelados foram da Prefeitura de Manacapuru, no Amazonas, e um na Câmara de Buritis, em Rondônia.  Ao total, os certames iriam oferecer 1.077 oportunidades de ingresso no setor públicos para níveis fundamental, médio e superior.

Com alegação de certificação de garantir a transparência e clareza do processo seletivo, a Câmara Municipal de Buritis divulgou edital para anunciar a suspensão temporária do certame. O concurso público previa a contratação de um contador e um procurador jurídico, com salários de R$ 3.850 e R$ 4 mil, respectivamente, em jornada de 40 horas semanais.

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Já a Prefeitura de Manacapuru tinha quatro certames abertos e todos foram temporariamente suspensos "para regularizar algumas situações concernentes às leis que originaram os certames", segundo documento disponibilizado pela banca organizadora. O primeiro era destinado ao preenchimento de 22 vagas em diversas áreas do Instituto Municipal de Transportes  (Imtrans). Os salários chegavam a R$ 1,4 mil. Já o segundo, tinha objetivo de preencher 983 cargos vagos na Prefeitura, em funções de ensino fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 6 mil.

Já o terceiro certame, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) municipal, para profissionais de níveis fundamental e médio, buscava preencher 64 vacâncias. As remunerações chegavam a R$ 1,4 mil. Já o certame do Fundo de Previdência Social (Funprevim), tinha oportunidades para auxiliar de serviços gerais, vigilante, assistente administrativo e técnico em contabilidade, com remuneração de até R$ 1,4 mil mensais. 

A Polícia Civil do Amazonas apresentou, na última segunda-feira (14), a prisão do casal Ítalo Amaral Pinho, de 34 anos, e Silvane Ribeiro da Silva, 26, por um homicídio ocorrido no dia 23 de março de 2018. Durante a coletiva de imprensa na delegacia, os presos sorriram e trocaram beijos.

De acordo com o delegado Paulo Martins, o crime ocorreu em uma área de mata fechada por motivação passional. Em maio de 2018, outros dois suspeitos, Daniel Mariano da Silva, 30, e Jéssica Anaquiri Azevedo, 24,  haviam sido presos por participação no mesmo crime.

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A vítima, Wallace Souza Batista, 32, estaria se relacionando sexualmente tanto com Jéssica quanto Silvane, que são cunhadas, uma vez que Daniel e Silvane são irmãos. Ítalo e Daniel teriam descoberto o caso extraconjugal e tramaram o crime. Todos eram evangélicos e frequentavam a mesma igreja. Daniel se apresentava como pastor evangélico e Jéssica como missionária, segundo o delegado.

No dia do delito, Jéssica e Silvane atraíram Wallace para a área de mata. Quando ele chegou ao local, foi atacado por Daniel e Ítalo. A vítima ainda teria tentado fugir, mas sem sucesso.

Em depoimento, Daniel e Ítalo relataram que a intenção era apenas machucar a vítima, por conta do envolvimento com as mulheres. “Ítalo e Silvane alegaram, ainda, que queriam dar uma lição em Wallace após desconfiarem que o homem estaria aliciando a filha de Silvane, porém, não foi registrado Boletim de Ocorrência (BO) sobre o caso na época e acreditamos que isso seja uma desculpa para justificar o crime”, declarou Charles Araújo, o segundo delegado envolvido nas investigações.

Apesar da troca de beijos na delegacia, a informação é de que Ítalo e Silvane não estavam mais juntos. Eles foram indiciados por homicídio qualificado.

Após defender sua amiga de um assédio, ser chamada de travesti e "escória da humanidade", a empresária Sandy Salum, de 36 anos, foi agredida por um homem na saída de uma festa na Zona Oeste de Manaus, Amazonas. Em um vídeo que circula na internet, é possível ver o momento em que a mulher chama o homem para a briga e acaba apanhando do rapaz, que não foi identificado.

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A agressão aconteceu na última sexta-feira (12) e vem ganhando repercussão no Facebook por conta do flagra compartilhado na rede. Em entrevista à Rede Amazônica, a empresária disse que o indivíduo começou a passar a mão no cabelo da sua amiga e puxou. "Eu disse deixa ela", lembra Sandy.

Pelo fato de ter a voz grossa, a mulher conta que foi chamada de travesti "escória da humanidade" e "p***". "Ele veio pra cima e me empurrou (depois) ele saiu correndo a ladeira e entrou no táxi. Eu fui atrás dele, entrei no táxi e falei 'agora tu me chama de travesti de novo", disse a empresária. Nesse momento começa a agressão.

O vídeo, que não tem o flagra de toda a discussão, mostra o que seria o desfecho da briga. Pessoas se aglomeram e, depois de alguns segundos da luta corporal travada pelo homem e pela mulher, apartam a briga.

Sandy Salum registrou um Boletim de Ocorrência e fez exame de corpo e delito. A Polícia Civil deve investigar os fatos. O caso foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

A amazona da Federação Equestre de Pernambuco (FEP), Maria Eduarda Nepomuceno, conquistou, neste domingo (2), o título do Campeonato Brasileiro, de Amazona realizado na Sociedade Hípica de Brasília. Saltando com No Nonsens, a pernambucana zerou o percurso nos três dias de competição e ao finalizar com o tempo 36,19s tornou-se a campeã na categoria Amazonas A (1,10m).

“Duda monta há oito anos e conquistou um grande resultado. Tinham 55 conjuntos e, após três dias de competição, 11 foram para o desempate. Ela foi a terceira a saltar, zerou com o tempo de 36,19s e sustentou o resultado até o fim. Foi um título emocionante demais para todos nós da FEP”, afirmou Maria Luíza Dourado, diretora técnica da Federação Equestre de Pernambuco e instrutora de Maria Eduarda Nepomuceno. 

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A FEP também foi representada por Maria Eduarda Kami/Luciene JMen, que ficou na 29ª colocação no Amazonas A (1,10m). Já na categoria Amazonas B (1,00m), Karla Avelar/Imperador CHZS terminou em 16º. Melissa Brensa/Sacha CHZS não se classificou para a final.

Da assessoria

A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou imagens evidenciando a presença de índios isolados no Estado do Amazonas. O registro foi feito sem contato direto, com a utilização de um drone que sobrevoou a região dos afluentes dos rios Jutaí e Juruazinho.

As regiões são consideradas de difícil aceso. A equipe percorreu mais de 180 quilômetros em embarcações, caminhonetes, motos e a pé. A atividade faz parte da expedição "Monitoramento da Presença de Índios Isolados no Rio Juruazinho", realizada entre os dias 16 de julho e 1º de agosto.

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Entre as evidências de etnia isolada encontradas estão: uma maloca, que é um tipo de moradia indígena; machado desgastado amarrado com fibra vegetal; buzina feita com casca de árvore; e canoas escavadas em palmeira.

Proteção

A equipe encontrou provas e registrou também a presença assídua de caçadores em diversos igarapés afluentes do Rio Juruazinho. Duas equipes de caça que se encontravam próximas aos limites da terra indígena Vale do Javari foram flagradas com animais vivos. 

Um proprietário de terras da região, que pretendia ocupar ilegalmente parte da Terra Indígena Mawetek, foi advertido pela equipe da Funai, assim como outros dois proprietários de fazendas de gado foram notificados formalmente com prazo para retirada de seus bens e correção de suas cercas. 

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) divulgou a abertura de dois editais de concurso público que somam 42 vagas para profissionais com diploma de conclusão de nível técnico ou de curso superior. Os salários são de até R$ 4.180. 

Para o nível técnico, os cargos são de técnico em agropecuária, técnico em eletromecânica e técnico em enfermagem. No nível superior, as oportunidades são para jornalista, economista, arquivista, fisioterapeuta, programador visual, contador, auditor, administrador, produtor cultural e médico, entre outros.

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Para se inscrever, os interessados que cumprirem os requisitos de candidatura no concurso devem acessar o site da Comissão Permanente de Concursos da UFAM do dia 6 de agosto até o dia 21 do mesmo mês.  Os candidatos a cargos de nível médio serão selecionados através da realização de prova objetiva e prova prática.

Os inscritos na disputa por vagas em cargos de nível superior farão prova objetiva língua portuguesa, legislação e conhecimentos específicos. Para mais detalhes, acesse o edital para os cargos de nível médio e de nível superior.

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